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Quinta-feira, 9 de Julho de 2015 I SÉRIE — Número 54

BOLETIM DA REPÚBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

SUPLEMENTO
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P. 2. As despesas com valor superior ao previsto no n.º 1, deverão
ser realizadas com autorização prévia de Sua Excelência, Joaquim
Veríssimo, Vice Ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais
AVISO e Religiosos.
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser remetida 3. Esta medida surge em virtude da cessação de funções
em cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde da actual Secretária Permanente/ordenadora de despesas –
conste, além das indicações necessárias para esse efeito, o averbamento senhora Sheila de Lemos Santana Afonso, no âmbito da extinção
seguinte, assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim da do Ministério da Justiça.
República». Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos,
em Maputo, 25 de Maio de 2015. – O Ministros, Abdurremane
Lino de Almeida.

SUMÁRIO
Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais
COMISSÃO INTERMINISTERIAL
e Religiosos:
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Despacho:
Resolução n.º 15/2015
Delega o Senhor Nelson Celestino Sitoe, Director Nacional
de 9 de Julho
de Administração e Finanças deste Ministério, competên-
cias para proceder a autorização de despesas até ao limite Havendo necessidade de aprovar o Estatuto Orgânico
de 200.000,00Mt. do Ministério da Cultura e Turismo, criado pelo Decreto
Presidencial n.º 1/2015, de 16 de Janeiro, ao abrigo do disposto
Comissão Interministerial da Administração Pública: na alínea g) do n.º 1 do artigo 4 do Decreto Presidencial
n.º 3/2015, de 20 de Fevereiro, e no uso das competências
Resolução n.º 15/2015: delegadas pelo Conselho de Ministros nos termos do artigo 1
Aprova o Estatuto Orgânico do Ministério da Cultura e Turismo.
da Resolução n.º 7/2015, de 20 de Abril, a Comissão Interministerial
da Administração Pública delibera:
Resolução n.º 16/2015: Artigo 1. É aprovado o Estatuto Orgânico do Ministério
da Cultura e Turismo, que faz parte integrante da presente
Aprova o Estatuto Orgânico do Ministério da Ciência e Tecnolo- Resolução.
!"#$%&'!&($)*+,-!(-$,$./0&!0($1-(2''!(&"34 Art. 2. Compete ao Ministro da Cultura e Turismo aprovar
o Regulamento Interno do Ministério, no prazo de sessenta dias
a partir da data da publicação do presente Estatuto Orgânico,
(*5!6('$('$7!&!'8-('$9*,$'*+,-!&8,&6,:$"'$;-,"'$6"'$2&"&<"'$$
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, ASSUNTOS e da administração estatal e função pública.
CONSTITUCIONAIS E RELIGIOSOS Art. 3. Compete ao Ministro da Cultura e Turismo submeter
o Quadro do Pessoal do Ministério ao órgão competente,
no prazo de noventa dias a partir da data da publicação do presente
Despacho
Estatuto Orgânico.
1. No uso das competências que me são conferidas Art. 4. São revogadas as Resoluções n.º 27/2010, de13
pelo artigo 42 da Lei n.º 14/2011, de 10 de Agosto, conjugado de Outubro, e 22/2012, de 28 de Dezembro, da Comissão
com o artigo 22 do Decreto n.º 30/2001, de 15 de Outubro, Interministerial da Função Pública.
delego o senhor Nelson Celestino Sitoe, Director Nacional Artigo 5. A presente Resolução entra em vigor na data da sua
de Administração e Finanças deste Ministério, competências para publicação.
proceder a autorização de despesas até ao limite de 200.000,00MT Aprovada pela Comissão Interministerial da Administração
(duzentos mil meticais) e todas relativas as despesas fixas Pública, aos 13 de Maio de 2015.
no período de 11 de Maio até a tomada de posse do(a) Publique se.
Secretário(a) Permanente. A Presidente, Carmelita Rita Namashulua.
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Estatuto Orgânico do Ministério da Cultura ii. Propor os critérios de classificação de bens do patri-
e Turismo mónio cultural; e
iii. Promover o desenvolvimento de instituições
CAPÍTULO I especializadas na investigação e protecção
Disposições gerais do património sócio-cultural, definir as normas
ARTIGO 1 do seu funcionamento e controlar a sua actividade.
b) Na área da promoção e desenvolvimento artístico:
(Natureza)
i) Apoiar e estimular a criação e a criatividade artística;
O Ministério da Cultura e Turismo é o órgão central do aparelho
ii) Promover a criação de instituições culturais e de
do Estado que, de acordo com os princípios, objectivos e tarefas
ensino artístico;
6,2&!6('$+,3($=(5,-&(#$0((-6,&"#$6!-! ,$,$+3"&!20"$"$,>,0*<?($
iii) Incentivar a promoção de iniciativas que enriqueçam
das políticas e estratégias nas áreas da cultura e turismo.
o movimento cultural e valorizem a promoção
ARTIGO 2 artística através de concursos e festivais.
(Atribuições)
c) Na área da promoção do desenvolvimento das indústrias
culturais e criativas:
São atribuições do Ministério da Cultura e Turismo:
i. Propor políticas de protecção, divulgação e distri-
a) Promoção da cultura e turismo como instrumentos
buição do livro, fonogramas e videogramas;
6($6,',&5(35!:,&8($'(0!"3$,$,0(&@:!0(#$6"$"2-:"<?($
da personalidade, da consciência patriótica, de conso- ii. Facilitar o acesso dos bens e serviços culturais locais
lidação da identidade e unidade nacional e de educação a novos mercados;
cívica e artística dos cidadãos; iii. Impulsionar a formação de públicos e o desenvol-
b) Inventariação, preservação, valorização e conservação vimento de mercados culturais aos níveis local,
do património cultural do povo moçambicano regional, continental e internacional; e
,$+-(8,0<?($6('$A,&'$03"''!20"6('$0(:($+"8-!:@&!($ iv. Propor em coordenação com outras instituições
cultural; do Estado as políticas de importação e exportação
c) Incentivo às actividades que contribuam para o desen-
de obras de arte e outros produtos culturais.
volvimento e fortalecimento do movimento associativo
cultural e turístico, aperfeiçoando o seu quadro legal d) Na área das actividades turísticas:
e outros mecanismos de articulação; i. Orientar, licenciar, disciplinar e apoiar o desen-
d) Incentivo à participação de individualidades e instituições volvimento das actividades turísticas e propor
públicas e privadas no apoio à promoção de iniciativas a sua regulamentação;
de natureza cultural e turística; ii. Promover o planeamento e ordenamento turístico; e
e) Promoção do desenvolvimento sustentável da cultura iii. Promover o País como destino turístico e de inves-
e do turismo com vista a contribuir para o desenvol-
timento.
vimento económico e social do País;
f) Contribuição para o aumento das receitas do Estado e) Na área dos empreendimentos turísticos, restauração
através da promoção e desenvolvimento das indústrias e bebidas e salas de dança:
culturais e criativas, bem como do turismo doméstico i. Orientar, disciplinar e apoiar o desenvolvimento
e internacional; dos empreendimentos turísticos, restauração
g) Normação e fiscalização da aplicação de políticas e bebidas e salas de dança;
públicas nas áreas da cultura e do turismo;
ii. Propor políticas e planos estratégicos de desenvol-
h) Incentivo do desenvolvimento do turismo com vista a
contribuir para melhor conhecimento do País pelos vimento do turismo; e
cidadãos e para o intercâmbio cultural com outros iii. Propor a regulamentação, licenciar e acompanhar
povos; a classificação dos empreendimentos turísticos,
i) Promoção da actividade de jogos de fortuna ou azar tendo estabelecimentos de restauração e bebidas e salas
em vista o aumento da qualidade da oferta turística de dança.
nacional; f) Na área de jogos de fortuna ou azar:
jB$ 1-(:(<?($ 6"$ C(-:"<?($ 6,$ +-(2''!(&"!'$ +"-"$ "'$ ;-,"'$$ i. Orientar e apoiar o desenvolvimento das actividades
da cultura e do turismo; de jogos de fortuna ou azar;
kB$1-(:(<?($6,$:,0"&!':('$6,$2&"&0!":,&8($D'$"08!5!6"6,'$ ii. Propor a regulamentação, licenciar e acompanhar
culturais e turísticas; e a exploração das actividades de jogos de fortuna
l) Promoção do País como destino turístico. ou azar; e
ARTIGO 3 iii. Propor políticas e planos de desenvolvimento
de jogos de fortuna ou azar e garantir a sua
(Competências) efectiva implementação.
Para a concretização das suas atribuições, o Ministério g) Na área da propriedade intelectual:
da Cultura e Turismo tem as seguintes competências:
i. Propor políticas relativas à pesquisa, registo,
a) Na área da preservação, valorização e gestão do patri- protecção e divulgação do conhecimento
mónio cultural: tradicional;
i. Propor as políticas de protecção e preservação ii. Promover a defesa dos direitos de autor e direitos
do património cultural material e imaterial conexos; e
em colaboração com outras instituições públicas iii. Promover o combate à contrafacção e usurpação
e privadas; na área da cultura.
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CAPÍTULO II cB$ J&'+,00!(&"-$ ,$ 2'0"3!L"-$ "'$ "08!5!6"6,'$ 6,',&5(35!6"'$


pelas instituições culturais e turísticas públicas;
Sistema Orgânico
d) Realizar inspecções e auditorias aos órgãos do ministério
ARTIGO 4 e às instituições subordinadas e tuteladas para garantir
(Estrutura) o cumprimento das normas jurídicas vigentes;
e) Articular com outros órgãos do Estado em tudo o que diz
O Ministério da Cultura e Turismo tem a seguinte estrutura: respeito às actividades de inspecção;
a) Inspecção da Cultura e Turismo; f) Realizar processos de inquérito, sindicância e de revisão
b) Direcção Nacional do Património Cultural; que lhe forem determinados;
c) Direcção Nacional do Turismo; g) Propor aos órgãos competentes, medidas conducentes
d) Direcção Nacional das Indústrias Culturais e Criativas; ao melhoramento dos procedimentos;
eB$E!-,0<?($6,$13"&!20"<?($,$F((+,-"<?(G h) Participar no processo de implementação do subsistema
fB$="A!&,8,$H*-I6!0(G do controlo interno no âmbito do Sistema de Admi-
gB$="A!&,8,$6($7!&!'8-(G nistração Financeira do Estado;
h) Departamento de Promoção do Desenvolvimento i) Auscultar de forma sistemática as relações entre
do Destino Turístico; o Ministério da Cultura e Turismo, outros serviços
i) Departamento de Coordenação do Ensino Artístico e o público, recolhendo as reclamações e sugestões que
e Vocacional; sejam apresentadas, e tomando ou propondo medidas
j) Departamento de Administração e Finanças; correctivas;
k) Departamento de Recursos Humanos; j) Emitir pareceres à conta de gerência do Ministério
l) Departamento de Comunicação e Imagem; da Cultura e Turismo e suas unidades orgânicas;
m) Departamento de Aquisições; e k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
n) Departamento de Tecnologias e Sistemas de Informação. determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
legislação aplicável.
ARTIGO 5 2. A Inspecção da Cultura e Turismo é dirigida por um
(Instituições Subordinadas) J&'+,08(-M=,-"3$ ',08(-!"3#$ 0("6N*5"6($ +(-$ *:$ J&'+,08(-M=,-"3$
São instituições subordinadas ao Ministério da Cultura sectorial Adjunto.
e Turismo: ARTIGO 8
aB$="A!&,8,$6,$F(&',-5"<?($6"$J3K"$6,$7(<":A!9*,G
(Direcção Nacional do Património Cultural
b) Museu de Chai (MUCHAI);
c) Museus da Ilha de Moçambique (MUSIM); 1. São funções da Direcção Nacional do Patrimonial Cultural:
d) Outras instituições como tal definidas nos termos a) Promover o estudo, a preservação, a valorização
da legislação aplicável. e a gestão do património cultural material e imaterial,
em conformidade com as normas nacionais e inter-
ARTIGO 6 nacionais;
(Instituições Tuteladas) b) Propor, actualizar e velar pela observância do quadro
São instituições tuteladas pelo Ministro da Cultura e Turismo legislativo e normativo, para a protecção do patri-
as seguintes: mónio cultural e o funcionamento das instituições
intervenientes;
a) Companhia Nacional de Canto e Dança (CNCD); c) Definir as normas para conservação e restauro
b) Fundo para o Desenvolvimento Artístico e Cultural de monumentos, e de declaração de novos monumentos,
(FUNDAC); e manter actualizado o cadastro de monumentos
c) Instituto de Investigação Sócio-Cultural (ARPAC); nacionais;
d) Instituto Nacional de Audiovisual e Cinema (INAC); d) Elaborar propostas de classificação dos bens
e) Instituto Nacional do Livro e do Disco (INLD); do património cultural bem como a organização
f) Instituto Nacional do Turismo (INATUR); e actualização do seu inventário;
g) Museu Nacional de Arte (MUSART); e) Proceder ao licenciamento de instituições da área
h) Museu Nacional de Etnologia (MUSET); do património cultural, em coordenação com as
i) Centro de Conhecimento e Desenvolvimento Samora entidades relevantes, e monitorar as suas actividades;
Moisés Machel; f) Propor a implementação das políticas dos museus, bem
j) Outras instituições como tal definidas nos termos como de um sistema nacional de museus e estimular a
da legislação aplicável. criação de instituições museológicas à escala nacional;
CAPÍTULO III g) Propor a criação de monumentos comemorativos
ou memoriais no país, e o desenvolvimento dos
Funções das Unidades Orgânicas respectivos centros de interpretação;
ARTIGO 7 h) Promover a pesquisa e a valorização do património
cultural, enquanto factor de identidade cultural
(Inspecção da Cultura e Turismo)
e do desenvolvimento económico e social;
1. São funções da Inspecção da Cultura e Turismo: i) Promover o uso das artes e cultura como factor de identidade
a) Realizar a inspecção e fiscalização da aplicação cultural, de auto-estima e do desenvolvimento socio-
das políticas da cultura e de turismo em todo o território económico;
nacional; j) Promover o estudo, o conhecimento, a divulgação e o uso
b) Assegurar a observância, a todos os níveis das instituições das línguas moçambicanas;
da cultura e do turismo, das disposições referentes k) Propor políticas relativas à pesquisa, ao registo, à pro-
"($"+"-,3K($6,$%'8"6($,:$ ,-"3$,$,'+,0I20"$6($',08(-G tecção e à divulgação do conhecimento tradicional; e
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l) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente vi4$ ="-"&8!-$ ($ -, !'8($ ,$ 0(&8-(3($ 6('$ +-(C!''!(&"!'$$
determinadas nos termos do presente Estatuto e demais de jogo incluindo a emissão de carteiras;
legislação aplicável. vii. Fomentar o desenvolvimento socio-económico
2. A Direcção Nacional do Património Cultural é dirigida por e em particular nas zonas de concessão ou local
um Director Nacional, coadjuvado por um Director Nacional da exploração do jogo;
Adjunto. viii. Promover o desenvolvimento da oferta de locais
lícitos para a prática do jogo de fortuna ou azar;
ARTIGO 9 ix. Fomentar a criação de postos de emprego bem como
(Direcção Nacional do Turismo) a captação e geração de receitas fiscais e cambiais
para a economia nacional;
1. São funções da Direcção Nacional do Turismo:
x. Realizar outras actividades que lhe sejam
a) Na área do turismo: superiormente determinadas nos termos
i. Orientar, disciplinar e apoiar o desenvolvimento do presente Estatuto e demais legislação aplicável.
da actividade turística, alojamento turístico, 2. A Direcção Nacional do Turismo é dirigida por um Director
restauração e bebidas e salas de dança; Nacional, coadjuvado por um Director Nacional Adjunto.
ii. Apresentar propostas da formulação e melhoramento
de políticas, legislação, bem como de planos ARTIGO 10
de desenvolvimento do sector de turismo;
(Direcção Nacional das Indústrias Culturais e Criativas)
iii. Definir tipos de equipamentos hoteleiros
e de turismo para cada zona; 1. São funções da Direcção Nacional das Indústrias Culturais
iv. Propor o ordenamento e zoneamento de áreas para e Criativas:
o desenvolvimento sustentável de turismo; a) Promover o fomento e desenvolvimento de cooperativas
v. Definir políticas e estratégias de informação e indústrias culturais e criativas para o bem-estar social
e promoção turística; e criação de renda;
vi. Propor medidas visando a melhoria da oferta b) Licenciar as empresas que trabalhem na indústria cultural
de serviços, adequando-os aos níveis e exigências e criativa nos termos da legislação aplicável;
do turismo internacional; c) Emitir parecer, nos termos da lei, sobre a conformidade
vii. Analisar e propor a aprovação de estudos dos projectos de construção, reconstrução, adaptação
e projectos referentes às actividades turísticas e alteração de recintos de espectáculos de natureza
e alojamento turístico bem como controlar artística;
a respectiva implementação; d) Promover a protecção e registo do direito de autor
viii. Licenciar estabelecimentos de alojamento e direitos conexos e monitorar as actividades
e actividades turísticas nos termos da legislação das entidades de gestão colectiva de direitos de autor
aplicável; e conexos;
ix. Visar as tabelas de preços a praticar pelos eB$ E,2&!-$ "'$ &(-:"'$ +"-"$ "$ -,"3!L"<?($ 6,$ ,'+,08;0*3('$
estabelecimentos de alojamento, restauração públicos e velar pelo seu cumprimento;
e bebidas e salas de dança nos termos f) Realizar acções para o desenvolvimento do mercado
da legislação aplicável; local de produtos culturais, mediante mecanismos
x. Certificar os gestores dos estabelecimentos de distribuição, preços e taxas;
de alojamento, operadores turísticos, agências g) Promover os benefícios das novas tecnologias
de viagens e agentes de turismo e manter na economia criativa, introduzindo modelos de negócio
actualizado o inventário e cadastro da oferta e de organização de inovadores para apoiar o sector
de estabelecimentos de alojamento, operadores empresarial;
turísticos, agências de viagens e agentes h) Incentivar actividades culturais que contribuam para
de turismo; o crescimento económico, através da inovação,
xi. Realizar outras actividades que lhe sejam iniciativa empreendedora e criação de emprego;
superiormente determinadas nos termos i) Desenvolver programas de incentivo empresarial para
do presente Estatuto e demais legislação aplicável. a construção de infra-estruturas, bairros e ou vilas
culturais, suportando o desenvolvimento, produção,
b) Na área dos jogos de fortuna ou azar:
divulgação e sustentabilidade de uma economia local
i. Instruir o processo do licenciamento do exercício diversa;
da actividade da exploração de jogos de fortuna j) Organizar e fomentar a realização de feiras dos produtos
ou azar; culturais e assegurar a participação moçambicana
ii. Propor a política de jogos de fortuna ou azar em feiras internacionais;
e estratégia para a sua implementação; k) Estudar e adoptar medidas visando o aumento, a melhoria
iii. Promover e impulsionar a actividade do jogo e colocação no mercado nacional e internacional
associado ao desenvolvimento diversificado de edições artístico-culturais moçambicanos;
do turismo e centros de entretenimento e ani- l) Propor normas reguladoras do comércio de obras de arte
mação; e artesanato;
iv. Realizar estudos e análises da actividade de jogo m) Encorajar e apoiar indivíduos, grupos, associações
de fortuna ou azar e do controlo de matérias e organizações que desenvolvam actividades no campo
de desenvolvimento da actividade; artístico e promoção cultural;
v. Assegurar a formação e o treinamento técnico- n) Promover o desenvolvimento artístico amador
profissional do pessoal de jogo de fortuna ,$ +-(2''!(&"3$ ,$ 0((-6,&"-$ "'$ "0<O,'$ 6,$ C(-:"<?($
ou azar; artística com os demais sectores;
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o) Assegurar a aplicação a todos os níveis, de metodologia ix. Realizar estudos sobre as tendências do mercado
de articulação e coordenação entre os organismos nacional e internacional do turismo;
estatais da cultura, associação de interesse cultural, x. Realizar outras actividades que lhe sejam
empresas públicas e privadas e outros sectores superiormente determinadas nos termos do pre-
intervenientes na acção cultural; sente Estatuto e demais legislação aplicável.
p) Incentivar a organização de concursos, festivais, b) No domínio da cooperação:
exposições, conferências, estágios, premiações e outras i. Elaborar, implementar, coordenar, orientar,
iniciativas que enriqueçam o movimento cultural as políticas e estratégias de cooperação
e valorizem a produção artística moçambicana; no domínio da cultura e turismo a nível bilateral,
q) Realizar acções de reconhecimento aos artistas que se regional e multilateral;
destaquem na sociedade pela sua contribuição nas artes ii4$="-"&8!-$($0*:+-!:,&8($6"'$0(&5,&<O,'$,$8-"8"6('$
e valorização do património cultural; internacionais inerentes aos sectores de cultura
r) Promover o intercâmbio artístico nacional e internacional; e turismo de que o País é parte;
s) Promover a valorização do artesanato, através do estí- iii. Identificar as potencialidades do país para
mulo à organização de produtores em associações, beneficiar das oportunidades no âmbito da inte-
e da preservação e do desenvolvimento das técnicas gração regional da cultura e turismo;
tradicionais do fabrico; iv. Recolher e actualizar as informações relativas aos
t) Estimular o associativismo cultural e a promoção projectos com assistência técnica e financiamento
6($,'8"8*8($'(0!"3$,$+-(2''!(&"3$6($"-8!'8"G externo em curso em coordenação com as unidades
orgânicas, e acompanhar sua implantação;
u) Promover o uso das artes e cultura como factor de identidade
v. Mobilizar parcerias, junto da comunidade
cultural, de auto-estima e do desenvolvimento socio-
internacional, para assistência técnica e financeira
económico;
à implementação de projectos e programas
v) Promover o conhecimento e a valorização social do sector da cultura e turismo;
das tradições populares e da literatura oral, enquanto vi. Coordenar e apoiar metodologicamente a preparação
elementos da identidade cultural moçambicana; e da saída de delegações do Ministério da Cultura
w) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente e Turismo para o exterior, bem como a recepção
determinadas nos termos do presente Estatuto e demais de delegações oficiais estrangeiras que visitem
legislação aplicável. o País;
2. A Direcção Nacional das Indústrias Culturais e Criativas vii. Realizar outras actividades que lhe sejam
é dirigida por um Director Nacional, coadjuvado por um Director superiormente determinadas nos termos
Nacional Adjunto. do presente Estatuto e demais legislação aplicável.
S4$T$E!-,0<?($6,$13"&!20"<?($,$F((+,-"<?($/$6!-! !6"$+(-$*:$
ARTIGO 11 Director Nacional.
!"#$%&'()*$)+,-."/%-&'()$)0((1$#-&'(2
ARTIGO 12
P4$)?($C*&<O,'$6"$E!-,0<?($6,$13"&!20"<?($,$F((+,-"<?(Q
(Gabinete Jurídico)
aB$R($6(:I&!($6"$+3"&!20"<?(:
i. Elaborar e sistematizar as propostas do Plano P4$)?($C*&<O,'$6($="A!&,8,$H*-I6!0(Q
Económico e Social e planos de actividades a) Emitir pareceres e prestar assessoria jurídica ao Ministro,
periódicas do Ministério; Vice-Ministro e unidades orgânicas do ministério
ii. Elaborar as propostas de políticas e estratégias no exercício das suas funções e competências;
de desenvolvimento do sector a curto, médio b) Elaborar e propor projectos de diplomas e outros
e longo prazo; instrumentos normativos legais a serem apreciados
iii. Monitorar e avaliar programas e projectos pelo Ministro ou Vice-Ministro;
estratégicos do sector; c) Proceder à divulgação e velar pela correcta interpretação
iv. Realizar estudos, diagnósticos e elaborar projectos e aplicação da legislação atinente ao sector da cultura
sobre o enquadramento das políticas sectoriais na ,$8*-!':($,$"2:G
estratégia global do desenvolvimento nacional; d) Elaborar pareceres sobre acordos, protocolos, contratos,
v. Realizar a avaliação do cumprimento dos planos memorandos e outros compromissos a celebrar com
e programas de actividades do Ministério entidades nacionais e estrangeiras;
e globalizar os balanços e relatórios e) assessorar o dirigente quando em processo contencioso
de cumprimento, de acordo com a metodologia administrativo;
e periodicidade estabelecida; f) Emitir pareceres sobre projectos de políticas e de legis-
vi. Promover o planeamento e acompanhamento lação;
da implementação das acções de desenvolvimento g) Organizar, compilar e manter actualizado o arquivo
e organização da reforma institucional; de legislação nacional e estrangeira, incluindo
vii. Assegurar a recolha, o tratamento e a análise tratados, acordos, protocolos e outros documentos que
da informação estatística do sector da cultura impliquem direitos ou obrigações relacionadas com
e turismo, de acordo com a metodologia estatística a actividade do ministério;
aprovada; h) Emitir pareceres sobre as petições e reportar aos órgãos
viii. Elaborar indicadores estatísticos adequados competentes sobre os respectivos resultados;
e necessários à formulação das políticas i) Emitir pareceres sobre processos de inquérito e sindi-
e planeamento sectoriais e promover a sua 0U&0!"$,$'(A-,$"6,9*"<?($6,$-,3"8@-!($2&"3$D$:"8/-!"$
divulgação; investigada;
370 — (6) I SÉRIE — NÚMERO 54

i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente g) Dar assistência metodológica a nível provincial, distrital
determinadas nos termos do presente Estatuto e demais e local no desenvolvimento de politicas de ordenamento
legislação aplicável. dos espaços destinados ao turismo em particular
S4$V$="A!&,8,$H*-I6!0($/$6!-! !6($+(-$*:$E!-,08(-4 "'$W(&"'$6,$J&8,-,'',$.*-I'8!0($,$(*8-"'$;-,"'$"$6,2&!-G$
h) Orientar e acompanhar as acções e projectos de marketing
ARTIGO 13
turístico e artístico-cultural, das potencialidades
(Gabinete do Ministro) de Moçambique no mercado doméstico e estrangeiro;
P4$)?($C*&<O,'$6($="A!&,8,$6($7!&!'8-(Q i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
a) organizar e programar as actividades do Ministro, determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
Vice-Ministro e Secretário Permanente; legislação aplicável.
b) prestar assessoria ao Ministro e Vice-Ministro; 2. O Departamento de Promoção do Desenvolvimento
c) prestar assistência logística, técnica e administrativa do Destino Turístico e Competitividade é dirigido por um chefe
ao Ministro,Vice-Ministro e Secretário Permanente; de Departamento Central Autónomo.
d) Proceder ao registo de entrada e saída da correspondência,
organizar a comunicação dos despachos aos interes- ARTIGO 15
sados e o arquivamento dos documentos de expediente
do Ministro e Vice-Ministro; (Departamento de Coordenação do Ensino Artístico e Vocacional)
e) Proceder a transmissão e o controlo da execução 1. São funções do Departamento de Coordenação do Ensino
das decisões e instruções do Ministro e Vice-Ministro; Artístico e Vocacional:
f) assegurar a triagem e dar celeridade ao expediente dirigido
"($="A!&,8,$6($7!&!'8-(G a) Promover a expansão e o desenvolvimento da rede
g) Coordenar o apoio protocolar do Ministro de instituições de ensino artístico, turístico e de Casas
e Vice-Ministro; de Cultura à escala nacional;
h) Apoiar e secretariar as audiências do Ministro, as reuniões bB$1-(+(-$($+,-23$,$&(-:"'$+"-"$($C*&0!(&":,&8($6,$,'0(3"'$
dos Conselhos Consultivos e Coordenador, bem como artísticas, de turismo e das Casas de Cultura no País;
todas as reuniões nacionais e sectoriais dirigidos pelo c) Formular propostas de políticas e normas para
Ministro; o funcionamento e desenvolvimento das Casas
i) Participar em estudos e emitir pareceres sobre o desen- de Cultura e das instituições do ensino e educação
volvimento e aperfeiçoamento do sector da cultura
artística e vocacional;
e turismo elaborado pelas unidades orgânicas;
d) Promover, em coordenação com as instituições voca-
j) Assegurar a recepção, expedição, reprodução, circulação,
arquivo e segurança dos documentos despachados pelo cionadas, o desenvolvimento curricular e a produção
Ministro e Vice-Ministro; de materiais didácticos para o processo de ensino-
k) Assegurar a comunicação do Ministro e do Vice-Ministro aprendizagem na educação e ensino artístico e cultural;
com os particulares e as relações com outras entidades e) Estimular a formação e o aperfeiçoamento técnico-
no país e no exterior; pedagógico de formadores e professores para o ensino
l) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente artístico e vocacional;
determinadas nos termos do presente Estatuto e demais f) Elaborar pareceres sobre pedidos de licenciamento
legislação aplicável. de instituições de ensino artístico e vocacional,
S4$V$="A!&,8,$6($7!&!'8-($/$6!-! !6($+(-$*:$FK,C,$6($="A!&,8,4 exceptuando as de ensino superior;
g) Articular com as instituições relevantes do sector
ARTIGO 14 9*,$'*+,-!&8,&6,$"$;-,"$6($,&'!&($8/0&!0(M+-(2''!(&"3#$
(Departamento de Promoção do Desenvolvimento do Destino a gestão, avaliação e melhoria da qualidade do ensino
Turístico) artístico e vocacional;
1. São funções do Departamento de Promoção h) Estabelecer e operacionalizar um sistema nacional
do Desenvolvimento do Destino Turístico: de ensino artístico e das Casas de Cultura;
a) Coordenar políticas, planos, programas, turísticos i) Formular propostas de políticas e normas para o funcio-
e culturais para a estruturação e diversificação namento e desenvolvimento do ensino e da educação
do produto e da oferta turísticas; artística e vocacional;
b) Incentivar a realização de manifestações artístico- j) Promover o desenvolvimento curricular e a elaboração
culturais, entretenimento nos empreendimentos de materiais de apoio ao processo de ensino-
turísticos, estabelecimentos de restauração e bebidas, aprendizagem nas instituições de ensino artístico
salas de dança; e cultural;
c) Propor a formulação de políticas para ordenamento k) Estimular a formação de formadores para o ensino
,$9*"3!20"<?($6('$',-5!<('$8*-I'8!0('G artístico e vocacional;
d) Propor acções que concorram para a melhoria l) Elaborar pareceres sobre pedidos de licenciamento
dos indicadores de competitividade do País como de ensino artístico e cultural, com excepção
destino turístico na região e no mundo; das de ensino superior;
e) Conceber programas e projectos que contribuam para m) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
o desenvolvimento sustentável do turismo e sua determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
competitividade; legislação aplicável.
f) Estimular o desenvolvimento do turismo cultural, turismo 2. O Departamento de Coordenação do Ensino Artístico
baseado nas práticas dos saberes das comunidades e Vocacional é dirigido por um Chefe de Departamento Central
rurais, suburbanas e urbanas; Autónomo.
9 DE JULHO DE 2015 370 — (7)

ARTIGO 16 b) Contribuir para o esclarecimento da opinião pública,


assegurando a execução das actividades da Comu-
(Departamento de Administração e Finanças)
&!0"<?($)(0!"3$&"$;-,"$6"$!&C(-:"<?($(20!"3G
1. São funções do Departamento da Administração e Finanças: c) Promover, no seu âmbito ou em colaboração com
a) Propor, executar e controlar o orçamento do Ministério, os demais sectores, a divulgação dos factos mais
de acordo com as metodologias e normas estabelecidas; relevantes da vida do Ministério e de tudo quanto possa
bB$ ="-"&8!-$ ($ 0(&8-(3($ 6"$ ,>,0*<?($ 6('$ +-(N,08('$$ contribuir para o melhor conhecimento da instituição
de investimentos financiados pelo Orçamento pela sociedade moçambicana;
do Estado e por orçamentos externos; d) Apoiar tecnicamente o Ministro na sua relação com
c) Participar na elaboração do plano de actividades os órgãos e agentes da Comunicação Social;
e do orçamento; ,B$=,-!-$"08!5!6"6,'$6,$6!5*3 "<?(#$+*A3!0!6"6,$,$marketing
d) Zelar pela boa gestão do património do Estado alocado do Ministério;
ao Ministério; f) Assegurar os contactos do Ministério com os órgãos
e) Elaborar o balanço anual sobre a execução do orçamento de comunicação social;
g) Promover a interação entre os públicos internos;
e submetê-lo ao Ministério da Economia e Finanças
h) Promover bom atendimento do público interno e externo;
e ao Tribunal Administrativo;
i) Coordenar a criação de símbolos e materiais de identidade
f) Assegurar a implementação do Sistema Nacional
visual do Ministério; e
de Arquivos do Estado; e j) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
determinadas nos termos do presente Estatuto e demais legislação aplicável.
legislação aplicável. 2. O Departamento de Comunicação e Imagem é dirigido por
2. O Departamento de Administração e Finanças é dirigido por um Chefe de Departamento Central Autónomo.
um Chefe de Departamento Central Autónomo.
ARTIGO 19
ARTIGO 17
(Departamento de Aquisições)
(Departamento de Recursos Humanos)
1. São funções do Departamento de Aquisições:
1. São funções do Departamento de Recursos Humanos: a) Efectuar o levantamento das necessidades de contratação;
aB$ T'', *-"-$ ($ 0*:+-!:,&8($ 6($ %'8"8*8($ =,-"3$$ b) Preparar e manter actualizado o plano de contratações
dos Funcionários e Agentes do Estado e demais de cada exercício;
legislação aplicável aos funcionários e agentes cB$Z,"3!L"-$"$+3"&!20"<?($',08(-!"3$"&*"3$6"'$0(&8-"8"<O,'G
do Estado; d) Elaborar os documentos de concurso;
b) Elaborar e gerir o quadro de pessoal; e) Observar os procedimentos de contratação previstos
c) Implementar a Estratégia de Desenvolvimento &($-, *3":,&8($,'+,0I20(G
dos Recursos Humanos do Ministério de acordo com f) Apoiar e orientar as demais unidades orgânicas na elabo-
-"<?($6($0"8;3( ($0(&8,&6($"'$,'+,0!20"<O,'$8/0&!0"'$
"'$6!-,08-!L,'#$&(-:"'$,$+3"&('$6($=(5,-&(G
e de outros documentos pertinentes a contratação;
dB$ ="-"&8!-$ "$ -,"3!L"<?($ 6"$ "5"3!"<?($ 6,$ 6,',:+,&K($$
g) Prestar assistência ao júri e velar pelo cumprimento
dos funcionários e agentes do Estado; de todos procedimentos pertinentes;
e) Organizar, controlar e manter actualizado o e-CAF h) Submeter a documentação de contratação ao Tribunal
e o e-SIP do Ministério de acordo com orientações Administrativo;
,$&(-:"'$6,2&!6"'$+,3('$@- ?('$0(:+,8,&8,'G$ i) Prestar a necessária colaboração aos órgãos de controlo
f) Propor a política de formação para o sector e elaborar interno e externo, na realização de inspecções e audi-
planos de formação de acordo com as necessidades torias;
e prioridades estabelecidas, compatibilizando com os j) Administrar os contratos e zelar pelo cumprimento
recursos humanos existentes; de todos os procedimentos, incluindo os inerentes
g) Coordenar actividades no âmbito da implementação à recepção do objecto contratual; e
das estratégias do HIV/SIDA, género e pessoa com k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
6,20!X&0!"$&"$C*&<?($+YA3!0"G$ determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
h) assistir o Ministro nas acções de Diálogo Social e consulta legislação aplicável.
no domínio das relações laborais e da sindicalização; 2. O Departamento de Aquisições é dirigido por um chefe
i) Implementar as normas de previdência social dos funcio- de Departamento Central Autónomo.
nários e agentes do Estado; e
j) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente ARTIGO 20
determinadas nos termos do presente Estatuto e demais (Departamento de Tecnologias e Sistemas de Informação)
legislação aplicável.
1. São funções do Departamento de Tecnologias e Sistemas
2. O Departamento de Recursos Humanos é dirigido por um de Informação:
chefe de Departamento Central Autónomo.
a) Propor e executar a política e estratégia de informática
ARTIGO 18 do Ministério;
b) Coordenar a informatização dos sistemas de informação
(Departamento de Comunicação e Imagem)
do Ministério;
1. São funções do Departamento de Comunicação e Imagem: cB$="-"&8!-$"$(+,-"0!(&"3!6"6,$6('$'!'8,:"'$6,$!&C(-:"<?(G
a) Planificar e desenvolver uma estratégia integrada d) Propor a aquisição, expansão e substituição do equi-
de comunicação e imagem do Ministério; pamento informático;
370 — (8) I SÉRIE — NÚMERO 54

e) Coordenar a instalação e expansão de um ambiente 4. O Conselho Coordenador reúne, ordinariamente, uma vez
de rede, que suporte os sistemas de informação locais, por ano e, extraordinariamente, quando autorizado pelo Presidente
estabelecendo as normas técnicas e uso dos respectivos da República.
equipamentos;
fB$ ="-"&8!-$ "$ :"&*8,&<?($ -, *3"-$ ,$ +-,5,&8!5"$ 6($ ,9*!M ARTIGO 23
pamento de informática do Ministério;
(Conselho Consultivo)
g) Promover a formação dos recursos humanos na área
de tecnologias de informação e comunicação no sector; 1. O Conselho Consultivo é um órgão de consulta dirigido
h) Assistir aos utentes de informática do sector, no uso pelo Ministro da Cultura e Turismo e tem as seguintes funções:
do hardware e software localmente instalados; a) Pronunciar-se sobre planos, políticas e estratégias
i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente relativas às atribuições e competências do Ministério
determinadas nos termos do presente Estatuto e demais e controlar a sua execução;
legislação aplicável. b) Pronunciar-se sobre o orçamento anual do Ministério
2. O Departamento de Tecnologias e Sistemas de Informação e respectivo balanço de execução;
é dirigido por um Chefe de Departamento Central Autónomo. c) Analisar e emitir parecer sobre questões fundamentais
do Ministério da Cultura e Turismo relacionadas com
CAPÍTULO IV
as suas áreas de actividades ou dos sectores a ele
ARTIGO 21 subordinados e tutelados;
dB$%'8*6"-$"'$6,0!'O,'$6($%'8"6($,$6($=(5,-&($-,3"8!5"'$D'$
(Colectivos)
actividades do ministério, visando a sua implementação
No Ministério da Cultura e Turismo funcionam os seguintes +3"&!20"6"G
colectivos: e) Preparar, executar e controlar os planos e programas;
a) Conselho Coordenador; f) Realizar balanços periódicos e avaliação dos resultados
b) Conselho Consultivo; das actividades do ministério e dos sectores a ele
c) Conselho Técnico; subordinados;
d) Conselho Nacional do Património Cultural; e g) Promover a troca de experiências e de informações úteis
e) Conselho do Turismo. e pertinentes entre dirigentes e quadros do ministério.
2. O Conselho Consultivo tem a seguinte composição:
ARTIGO 22 a) Ministro;
b) Vice-Ministro;
(Conselho Coordenador)
c) Secretário Permanente;
1. O Conselho Coordenador é um órgão de consulta dirigido dB$J&'+,08(-M=,-"3$),08(-!"3G
pelo Ministro e tem as seguintes funções: e) Directores Nacionais;
a) Coordenar e avaliar as actividades das unidades f) Assessores do Ministro;
orgânicas centrais e locais e das instituições tuteladas gB$J&'+,08(-M=,-"3$),08(-!"3$T6N*&8(G
e subordinadas, tendentes à realização das atribuições h) Directores Nacionais-Adjuntos;
e competências do Ministério; iB$FK,C,$6($="A!&,8,$6($7!&!'8-(G
b) Pronunciar-se sobre planos, políticas e estratégias j) Chefes de Departamento Central Autónomos;
relativas às atribuições e competências do Ministério k) Titulares das instituições subordinadas e tuteladas
e fazer as necessárias recomendações; e respectivos adjuntos.
c) Fazer o balanço dos programas, plano e orçamento anual 3. O Ministro pode, em função da matéria agendada, dispensar
das actividades do Ministério; das sessões do Conselho Consultivo os membros referidos
d) Promover a aplicação uniforme de estratégias, métodos nas alíneas g), h), j) e k).
e técnicas com vista à realização das políticas do sector; 4. Podem participar nas sessões do Conselho Consultivo, na
eB$1-(+(-$,$+3"&!20"-$"$,>,0*<?($6"'$6,0!'O,'$6('$@- ?('$ qualidade de convidados outros especialistas, técnicos e parceiros
centrais do Estado em relação aos objectivos principais a serem designados pelo Ministro, em função das matérias
do desenvolvimento do Ministério; a serem tratadas.
f) Avaliar o grau de execução das actividades do Ministério 5. O Conselho Consultivo reúne ordinariamente de quinze
da Cultura e Turismo. em quinze dias e extraordinariamente sempre que o Ministro
2. O Conselho Coordenador tem a seguinte composição: o convocar.
a) Ministro;
ARTIGO 24
b) Vice-Ministro;
c) Secretário Permanente; (Conselho Técnico)
dB$J&'+,08(-M=,-"3$),08(-!"3G 1. O Conselho Técnico é o órgão de carácter consultivo
e) Directores Nacionais; convocado e dirigido pelo Secretário Permanente, resguardada
f) Assessores do Ministro; a prerrogativa do Ministro, sempre que entender dirigi-lo
gB$J&'+,08(-M=,-"3$),08(-!"3$T6N*&8(G pessoalmente;
h) Directores Nacionais-Adjuntos;
2. São funções do Conselho Técnico:
iB$FK,C,$6($="A!&,8,$6($7!&!'8-(G
j) Chefes de Departamento Central; a) Coordenar as actividades das Unidades orgânicas
k) Dirigentes provinciais que superintendem as áreas do Ministério;
do Ministério; b) Analisar e emitir pareceres sobre a organização
l) Titulares das instituições subordinadas e tuteladas e programação da realização das atribuições e compe-
e respectivos adjuntos. tências do Ministério;
3. Podem ser convidados a participar no Conselho Coordenador, c) Analisar e emitir pareceres sobre programas, planos,
em função da matéria, técnicos e especialistas com tarefas a nível projectos de desenvolvimento e orçamento das acti-
Central e Local do Estado, bem como parceiros do sector. vidades do Ministério;
9 DE JULHO DE 2015 370 — (9)

d) Apreciar e emitir pareceres sobre projectos de relatório 2 Compete ainda ao Conselho Nacional do Património
e balanço de execução do plano e orçamento Cultural:
do Ministério; a) Pronunciar-se sobre o estágio do desenvolvimento
e) Harmonizar as propostas dos relatórios do balanço das artes e cultura no país;
periódico do Plano Económico e Social; b) Assistir tecnicamente o Ministro em matérias ligadas
fB$="-"&8!-$"$!:+3,:,&8"<?($6('$+-( -":"'$6($7!&!'8/-!($ ao desenvolvimento do sector das artes, cultura;
e deliberações do Conselho Consultivo; c) Apreciar o grau de implementação e propor o melho-
g) Promover estudos, pesquisa e divulgação das acções ramento de políticas e estratégias do sector das artes
de carácter técnico relativas ao sector; e e cultura;
h) Preparar a agenda do Conselho Consultivo. d) Propor medidas estratégicas para o desenvolvimento
3. O Conselho Técnico tem a seguinte composição: das artes e cultura;
a) Secretário Permanente; e) Propor acções referentes às questões transversais
bB$J&'+,08(-M=,-"3$),08(-!"3G que contribuem para o ambiente do desenvolvimento
c) Directores Nacionais; das artes e cultura no país;
d) Assessores do Ministro; f) Pronunciar-se sobre os projectos de investimento,
eB$J&'+,08(-M=,-"3$),08(-!"3$T6N*&8(G investigação e outras matérias relacionadas com
f) Directores Nacionais-Adjuntos; o desenvolvimento das artes e cultura.
gB$FK,C,$6($="A!&,8,$6($7!&!'8-(G$,# 3. O Conselho Nacional do Património Cultural é presidido pelo
h) Chefes de Departamento Central Autónomos. Ministro da Cultura e Turismo e é composto por representantes
4. Podem participar nas sessões do Conselho Técnico, de órgãos do Estado, associações culturais nacionais, instituições
na qualidade de convidados, os titulares das instituições tuteladas que exercem funções no âmbito da investigação, tratamento
e subordinadas e respectivos adjuntos, bem como outros técnicos, e protecção do património cultural e por personalidades
especialistas e entidades a serem designadas pelo Secretário de reconhecido mérito nas áreas das artes e cultura.
Permanente, em função das matérias a serem tratadas. 4. O Conselho Nacional do Património Cultural reúne
5. O Conselho Técnico reúne uma vez por semana e extraor- ordinariamente duas vezes por ano e, extraordinariamente, sempre
dinariamente sempre que necessário. que o Ministro o convoque.

ARTIGO 25 ARTIGO 26
(Conselho Nacional do Património Cultural) (Conselho do Turismo)
1. O Conselho Nacional do Património Cultural é um órgão 1. O Conselho do Turismo é um colectivo de aconselhamento
intersectorial e multidisciplinar de consulta que aconselha e apoio ao Ministro na área do turismo e tem as seguintes funções:
o Ministro na tomada de decisões no domínio do património a) Pronunciar-se sobre o estágio do desenvolvimento
cultural em geral e tem as seguintes competências: do turismo no país;
a) Pronunciar-se sobre questões das políticas do sector b) Assistir tecnicamente o Ministro em matérias ligadas
da Cultura; ao desenvolvimento do sector do turismo;
bB$ %'8*6"-$ ,$ +-(+(-$ :,6!6"'$ ,20"L,'$ 6,$ 0(&',-5"<?(#$ c) Apreciar o grau de implementação e propor o melho-
valorização, uso e divulgação do património cultural ramento de políticas e estratégias do sector do turismo;
e natural nacional; d) Propor medidas estratégicas para o desenvolvimento
c) Pronunciar-se sobre as propostas de declaração de zonas do turismo;
de protecção e sobre projectos de lei de intervenção e) Propor acções referentes às questões transversais que
em zonas de protecção do património cultural;
contribuem para o ambiente do desenvolvimento
d) Propor medidas concretas para travar a degradação
do turismo no país;
e o desaparecimento de bens do património cultural;
eB$%:!8!-$+"-,0,-$'(A-,$"'$+-(+('8"'$6,$03"''!20"<?($6,$A,&'$ f) Pronunciar-se sobre os projectos de investimento,
do património cultural e sua anulação; investigação e outras matérias relacionadas com
fB$$Z,0(:,&6"-$'(A-,$"$"C,08"<?($6,$-,0*-'('$2&"&0,!-('$ o desenvolvimento do turismo.
e materiais para a protecção do património cultural; 2. O Conselho do Turismo é presidido pelo Ministro da Cultura
g) Pronunciar-se sobre a utilização, exploração comercial e Turismo e tem a seguinte composição:
ou industrial de bens classificados do património a) Representantes de associações de operadores e orga-
cultural; nizações não-governamentais nacionais, ligadas
h) Contribuir para a materialização de convenções,
ao sector de turismo;
recomendações e resoluções de organizações
internacionais relativas ao tratamento do património b) Representantes do Ministério que superintende o sector
cultural; da indústria e comércio;
i) Aconselhar sobre aspectos do Regulamento Interno c) Representantes dos sindicatos dos trabalhadores do sector
do Conselho Nacional do Património Cultural, do turismo.
incluindo examinar as propostas de alteração 3. Podem ser convidados a tomar parte do Conselho
e actualização do seu conteúdo; do Turismo, os membros do Conselho Consultivo, quadros
j) Promover o conhecimento e valorização do património de reconhecida competência indicados de entre o pessoal
cultural enquanto elemento da identidade Cultural
do Ministério e instituições tuteladas e subordinadas, e outras
Moçambicana; e
k) Promover, coordenar e apoiar iniciativas de intercâmbio pessoas quando designadas pelo Ministro.
institucional nas áreas de gestão, promoção e preser- 4. O Conselho do Turismo reúne ordinariamente uma vez
vação do património cultural no âmbito nacional por semestre e, extraordinariamente, sempre que o Ministro
e internacional. o convoque.

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