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Helena Macandza

Instituições políticas nos Estados Africanos no pós independência

Licenciatura em História Política e Gestão Pública

Universidade Pedagógica de Maputo


Maputo
2023
Helena Macandza

Instituições políticas nos Estados Africanos no pós independência

O presente trabalho de pesquisa será entregue e


apresentado na cadeira de Estudos
Contemporâneos para efeitos de avaliação, sob
orientação do docente:

Hermenegildo Lange

Universidade Pedagógica de Maputo


Maputo
2023

Índice

0 INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
0.1 Objectivos.......................................................................................................................4
0.1.1 Objectivo geral........................................................................................................4
0.1.2 Objectivos específicos.............................................................................................4
0.2 Metodologia....................................................................................................................4
1 INSTITUIÇÕES POLÍTICAS NOS ESTADOS AFRICANOS NO PÓS INDEPENDÊNCIA
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1.1 Conceitos básicos............................................................................................................5
1.1.1 Instituições Políticas................................................................................................5
1.1.2 Estado......................................................................................................................5
1.2 O “sonho” de uma Democracia em África: África sobre domínio colonial.....................5
1.3 Estados africanos no pós independência e a tentativa de construção da democracia.......6
1.4 Transição democrática nos Estados africanos.................................................................8
1.4.1 Breve histórico das instituições políticas em Moçambique.....................................9
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................................12
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0 INTRODUÇÃO

O presente trabalho é intitulado Instituições políticas nos Estados Africanos no


pós independência. Para se entender as Instituições políticas nos Estados africanos, deve-
se entender, portanto, a esfera que as orienta “ Democracia em África”. Durante os finais
dos anos oitenta e no decorrer dos anos noventa, um movimento forte de democratização
sacode os países africanos. Não obstante a importância do contexto político internacional,
não se pode menosprezar as condicionantes internas à democratização.

0.1 Objectivos

0.1.1 Objectivo geral


 Compreender a evolução das Instituições políticas nos Estados Africanos no pós
independência no aparato da Democracia.

0.1.2 Objectivos específicos


 Definir os conceitos operacionais (Instituições Políticas e Estado);
 Analisar o contexto do “sonho” da democracia em África no período colonial;
 Explicar o processo de construção da Democracia nos Estados africanos no pós
independência
 Contextualizar as Instituições políticas no Moçambique pós independência

0.2 Metodologia

Segundo Gerhardt e Silveira (2009), metodologia é o estudo da organização, dos


caminhos a serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se
fazer ciência (p.12). Desta forma, para a concretização desta pesquisa, recorreu-se ao
método de pesquisa bibliográfico, que consistiu na consulta de diversos artigos científicos
relacionados com o tema em estudo “Instituições políticas nos Estados Africanos no pós
independência”.
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1 INSTITUIÇÕES POLÍTICAS NOS ESTADOS AFRICANOS NO PÓS


INDEPENDÊNCIA

1.1 Conceitos básicos

1.1.1 Instituições Políticas


Instituições políticas constituem o conjunto de leis, regras, políticas públicas e até
mesmo normas informais que influenciam de alguma maneira o comportamento dos
indivíduos. Uma instituição é um mecanismo social que restringe ou incentiva alguma
acção. Um exemplo de instituição restritiva é qualquer lei que defina um certo acto como
sendo criminoso. Outro exemplo de instituição é a regra eleitoral. Trata-se de uma forma
de agregação de votos para decidir-se quem será eleito. Por último, o outro exemplo de
instituição política é os próprios partidos políticos. Nosso sistema eleitoral obriga os
candidatos a qualquer cargo electivo a serem filiados a um partido (Bernabel, 2016, p. 2-
3). As instituições não se fazem valer por si mesmas, mas precisam de alguém que as
execute.

Para sustentar, Lassance (2015, p. 12), explica que as instituições são estruturas
socialmente construídas, perenes, que condicionam a acção de indivíduos e de grupos.
Em um grau crescente de solidez, consideramos como instituições: práticas interactivas
reiteradas, as regras sociais de conduta, as normas formais e as organizações (espíritos
das leis).

1.1.2 Estado
Estado é aquela comunidade humana que, dentro de determinado território,
reclama para si (com êxito) o monopólio da coação física legítima. É uma relação de
dominação, apoiada no meio da coação - considerada legítima (Weber apud Lassance,
2015, p. 16). Estado é uma instituição social que desempenha várias funções para as quais
uma delas é ser o principal elemento de coerção de uma sociedade politicamente
organizada.

1.2 O “sonho” de uma Democracia em África: África sobre domínio colonial

No continente africano, particularmente quando se analisa a história colonial,


constata-se que, devido à própria situação colonial, não havia espaço para um governo do
povo, directamente ou por delegação, uma vez que a situação colonial constituía de per si
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uma negação à democracia enquanto conceito e concretude histórica (Furtado, 1998, p.


201).

Para se justificar a colonização e ofuscar a democracia em África, assinala-se a


incapacidade dos africanos, não apenas em assegurar o seu próprio desenvolvimento
económico como também, no quadro do Estado moderno criar e vivenciar instituições
democráticas. Mais ainda, uma vez que o continente africano era visto como uma
amálgama de tribos ou etnias, não tinha uma história social e, por conseguinte, a sua
existência no tempo “era apenas de natureza quantitativa e não qualitativa”. A introdução
da civilização constituía uma pré-condição à realização histórica da democracia em
África (Furtado, 1998, p. 202). Contudo, pode-se afirmar que:

“…o processo de luta contra a colonização em África foi difícil, por um


lado, por causa do despovoamento demográfico, cultural e económico a
que o continente foi sujeito durante séculos, debilitando a força vital tão
necessária para a vivificação de um povo, da sua história e de sua
perenidade, e, por outro, porque, diferentemente de outros povos em
outros continentes, pouca coincidência pode ser assinalada entre o
processo de formação da nação e a do Estado, enfim entre a história
social e a política. Por conseguinte, é com as independências nacionais
que estão, do ponto de vista institucional e político, pelo menos, criadas
as condições para a busca de uma vivência democrática, entendida esta
como uma permanência na vida política” (Furtado, 1998, p. 203).

1.3 Estados africanos no pós independência e a tentativa de construção da


democracia

Segundo Furtado (1998, p. 205) a luta pela independência visava a possibilidade


de, autonomamente, os africanos dirigirem os seus próprios destinos. Este era o slogan
muito difundido pelos líderes políticos africanos. Subjacente ao slogan está o princípio
de, finalmente, e apenas com a independência, o ‘povo’ poderia auto-governar-se. Ou
seja, apenas com a independência a democracia poderia realizar-se.

De facto, no momento das independências nacionais ou no período que


imediatamente se lhes seguiu, foi salvaguardada, em muitos países a possibilidade do
pluralismo político e do multipartidarismo. Em muitos casos, as constituições dispunham
sobre os direitos dos cidadãos, nomeadamente os direitos políticos, e não apenas os
direitos sociais (Furtado, 1998, p. 205). Isto é verdade tanto para os países de natureza
socialista ou liberal.
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Em todo o caso, não muito tempo depois das independências para alguns países e
para outros com a independência a centralização e o monolitismo apoderaram-se dos
regimes e sistemas políticos que se endureciam ou se flexibilizavam com os golpes
militares que, amiúde, aconteciam (Furtado, 1998, p. 205). Como assinala Matsinhe
(2017):

“Todos os Estados independentes apresentam uma forte herança institucional


colonial, incluindo a sua estrutura governamental. Praticamente, a nova liderança
dos Estados independentes reproduziu as instituições, políticas e modus operandi
coloniais, o que levou a que muito rapidamente os novos Estados se
assemelhassem ao antigo regime colonial contra o qual os libertadores lutaram”
(Matsinhe, 2017, p. 2).

Furtado, cita Peter Anyang Nyong para explicar o a propósito das democracias no
momento das independências, embora não pode generalizar:

“ (...) a democracia não consiste apenas em ter administrados que escolhem os


seus governantes. Eles devem sobretudo controlá-los e é neste ponto que os
princípios da democracia se tornam universais. Esta universalidade estava
presente nas constituições dos Estados africanos no momento das independências.
Mas ela foi rapidamente rejeitada pelos nacionalistas, ávidos de consolidar o seu
poder político” (Furtado, 1998, p. 205-206).

Com as independências, os regimes monoportidários alastraram-se um pouco por


todo o continente e, mais do que isso, a expressão da pluralidade social e política que se
traduz na dinâmica dos movimentos sociais ou na efervescência da sociedade civil,
conhece limites à sua manifestação e exercício. Tanto os regimes de características
liberais como os de tipo revolucionário produzem uma série de reflexões justificando as
escolhas políticas entretanto feitas. Por vezes, os mesmos argumentos anteriormente
utilizados pelos colonizadores e, contestados pelos nacionalistas africanos, são agora
retomados por estes para legitimar o seu poder político e/ou para a extensão deste
(Furtado, 1998, p. 206).

Outras reflexões e posicionamentos políticos justificam a necessidade de Estados


fortes e regimes políticos assentes no monopartidarismo afirmando que o
desenvolvimento económico não era compatível com a denominada intranquilidade do
jogo político. Segundo esta perspectiva, a unidade nacional e a reconstrução nacional
exigiam o envolvimento de todos, sem contendas político-partidárias (Furtado, 1998, p.
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206). São várias abordagens usadas, contrapondo à democracia liberal representativa o


conceito de democracia social, nuns casos, ou socialista/directa.

Houve assim em África pós independência a construção de um Estado forte, de


tendência totalitária, “Leviathã”, parece ter constituído, com as independências, um
objectivo de regimes políticos classificados como sendo de ‘direita’ ou de ‘esquerda’. Na
África pós independência, havia choque a tal sonhada democracia. Segundo Mafeje
citado por Furtado (1998), a democracia trás ideais tais como: “a liberdade de expressão,
a liberdade de associação, a liberdade de imprensa, o Estado de direito, e o respeito dos
direitos individuais são irrecusáveis. Mesmo os fascistas da pior espécie da Europa e de
outros lugares, juraram respeitá-los, mesmo para justificar suas atrocidades sociais”(p.
208).

Efectivamente, o processo de centralização do poder do Estado não se dá de forma


pacífica, assim também como não o foi a implementação do poder colonial. As
contestações aos desvios totalitários à direita e à esquerda foram corporizadas por
diversos movimentos sociais e sindicais e por alguns intelectuais, não obstante a forte
repressão de que, no mais das vezes, os participantes dessas movimentações foram
vítimas (Furtado, 1998, p. 208). No entanto, na década de oitenta e durante os anos
noventa, a degradação social e económica em confluência com a repressão política e o
desmoronamento dos países do leste vão possibilitar um novo reviver dos movimentos
socais, políticos, sindicais e estudantes, reclamando ao mesmo tempo pela
implementação da democracia e pela melhoria das condições de vida (p. 209).

“Nos finais dos anos oitenta e durante a década de noventa, a crise económico-
financeira conhecida pela quase totalidade dos países africanos por um lado, e o
desmoronamento do bloco de leste e do socialismo real, por outro, não apenas
tornaram visíveis as lutas sociais e políticas em África como conduziram a
levantes populares com consequências, por vezes, dramáticas seja para a
população seja para as então nomenclaturas. O caso da guerra civil em
Moçambique” (Furtado, 1998, p. 209).

1.4 Transição democrática nos Estados africanos

Os processos de transição em África, trouxeram um clima de distensão, de diálogo


e de terem proporcionado maior espaço de participação política e cívica. Um pouco por
todo o lado, medidas legais e institucionais foram tomadas no sentido de salvaguardar
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espaços para o exercício dos direitos sociais e políticos (Furtado, 1998, p. 209). Portanto,
não obstante a existência de mecanismos legais, por vezes, constitucionalmente
consagrados, estes não constituem o garante da transparência e da igualdade de
oportunidades nas lutas e embates político-eleitoriais, caso de Moçambique.

Do ponto de vista económico, os Programas de Ajustamento Estrutural (PAE)


tidos como uma quase ‘tábua de salvação’ para as economias debilitadas mostraram-se,
mais de uma década depois do inicio de sua implementação, os seus aspectos perversos.
Efectivamente, embora alguns indicadores macro-económicos tenham melhorado, a
situação sócio-económica das populações conheceu e vem conhecendo uma degradação
significativa. Investimentos em sectores socais, como a educação, a saúde e o saneamento
conheceram uma acentuada regressão. Enfim a pobreza aumentou (Furtado, 1998, p.
210).

“O lado trágico do PAE reside no facto da sua implementação ser concomitante


ao processo de transição democrática. Mais ainda, ele acaba por incorporar, na
dimensão económica, a ideologia liberal que, entretanto, se tornou largamente
hegemónica. A liberdade individual e o mercado são os credos do neo-
liberalismo. Ora, acontece que a degradação das condições de vida das
populações, pelo efeito da implementação do PAE num momento de transição
democrática pode ser imputável ao novo regime político. A desilusão pode ser o
resultado amargo do processo” (Furtado, 1998, p. 210).

1.4.1 Breve histórico das instituições políticas em Moçambique


Segundo Sicoche (2014, p. 95), a Revolução dos Cravos (Revolução de 25 de
Abril de 1974) derrubou a ditadura de Oliveira Salazar e de Marcelo Caetano durante o
período do Estado Novo em Portugal. Este fato teve como consequências imediatas o fim
das guerras coloniais nas então províncias ultramarinas portuguesas em África (Angola,
São Tomé Príncipe, Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo Verde) e, foi anunciada a
independência das então províncias ultramarinas.

No caso de Moçambique, a assinatura dos Acordos de Lusaka (capital da Zâmbia)


entre o Estado português e a FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique), foi em
sete de Setembro de 1974, e pôs fim à guerra colonial em Moçambique. Em vinte e cinco
de Junho de 1975, ao fim de uma década de Guerra Colonial de Libertação Nacional
(1964 – 1974), Moçambique é proclamado: República Popular de Moçambique, pelo
então segundo Presidente da FRELIMO Marechal Samora Moisés Machel. Samora
Machel foi o primeiro presidente de Moçambique independente e, escolheu para a jovem
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República, a via Socialista, fundada na doutrina marxista-leninista. Esta escolha teve a


ver com os laços de amizade e de solidariedade que a FRELIMO desenvolveu com o
bloco socialista durante a Luta Armada de Libertação Nacional (1964 – 1974) (Sicoche,
2014, p. 95).

Em 1976 eclode em Moçambique uma guerra civil entre o Governo da FRELIMO


e um grupo de desertores da FRELIMO, liderados por André Matchangaisse. O conflito
durou dezesseis anos, sendo que na maior parte deste período vivia-se a Guerra Fria entre
a antiga URSS e o bloco Ocidental, encabeçado pelos EUA (Sicoche, 2014, p. 96).

Em 1984, O Governo da FRELIMO e o Governo do apartheid racista, minoritário


branco da África do Sul assinaram o Acordo de Nkòmati, dentro da África do Sul, este
acordo ficou conhecido pela designação de “Acordo de Boa Vizinhança”, numa tentativa
de apaziguamento (Sicoche, 2014, p. 96).

Em 1990, a FRELIMO (partido no poder em Moçambique desde 1975), em


resultado da queda do Muro de Berlim (1989) e das crises do Leste Europeu, que levaram
à desintegração da antiga URSS, abandona a ideologia marxista-leninista e faz uma
Revisão da Constituição da República. O novo texto constitucional de 1990 (CRM de
1990), pela primeira vez na história do país, prevê um sistema político multipartidário.
Na mesma década, o país abre-se para uma economia de mercado. Estes fatos trouxeram
em Moçambique, uma série de mudanças políticas, económicas e sociais, sendo que o
Governo e os rebeldes reiniciam negociações no sentido de chegar a um “cessar-fogo”
(Sicoche, 2014, p. 97). Em 1994, a FRELIMO vence as primeiras eleições
multipartidárias com 44% de votos contra 38% da RENAMO. Joaquim Chissano, que
tinha assumido o cargo, depois da morte de Samora Machel num acidente de aviação em
dezenove de Outubro de 1986 (em circunstâncias ainda hoje não esclarecidas), é reeleito
Presidente da República de Moçambique (Sicoche, 2014, p. 97).

Nas eleições de 1999, Chissano tinha sido, mais uma vez, reeleito contra o seu
adversário da RENAMO, Afonso Dhlakama Nos dias 1 e 2 de Dezembro de 2004,
realizaram-se as terceiras eleições gerais em Moçambique, através das quais Armando
Emílio Guebuza, candidato da FRELIMO, vence com maioria absoluta, tendo obtido
75% dos votos e, em 2005 é eleito chefe do Estado (Sicoche, 2014, p. 98). Facto é que o
partido no poder desde a realização das primeiras eleições em 1994, nunca sair do poder
até então e o seu actual presidente é Filipe Jacinto Nyusi.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A democracia é antes de tudo uma vivência e uma aprendizagem. Não obstante as


lutas democráticas vividas no continente africano, a nossa experiência é
fundamentalmente de regimes autocráticos, seja no período colonial seja nas primeiras
décadas da independência (Furtado, 1998, p. 214). Assim sendo a geração que de, alguma
forma, participa, mais activamente na vida política e mesmo os que ela são chamadas a
participar, não têm interiorizado os valores democráticos. Falta ainda a transformação dos
valores democráticos numa permanência na vida política. Para tal um processo de
aprendizagem permanente e a todos os níveis é requerido. É preciso que os movimentos
sociais e a sociedade civil tenham espaço de intervenção na vida pública. Que o cidadão
não apenas delegue o seu poder, por ocasião das eleições, aos homens da política, mas
que no exercício dos mandatos possa controlá-los de forma permanente.

Em suma, as instituições políticas nos Estados africanos sofrem uma serie de


reformas, desde a opressão das massas até a democracia liberal. Importa salientar que as
instituições políticas visam a promoção e garantia da execução das leis. Embora no
processo de construção, as instituições políticas em África estão colapsando, devido o
incumprimento da lei que as tutela e abuso de poderes.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BERNABEL, Rodolpho. Instituições Políticas: o que são e para que servem? In: Estudo
da arte. Brasil. 2016

FURTADO, Cláudio. Democracia em África: possibilidades e limites. Revista do Centro


de Estudos Africanos. USP, S. Paulo, 1998.

GERHARDT, T, E & SILVEIRA, D, T. Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da


UFRGS. 2009.

LASSANCE, António. Estado, instituições, democracia e políticas públicas: conceitos


básicos e seus usos práticos. In: Instituto de Pesquisa Económica Aplicada Doutor
em Ciência Política (UnB). 2015

SICOCHE, Bernardo Fernando. Reforma das instituições políticas em Moçambique. rev.


Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte: 2014.

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