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ÍNDICE
0. INTRODUÇÃO...................................................................................................................4
0.1. Objectivos....................................................................................................................4
0.1.1. Objectivo geral.....................................................................................................4
0.1.2. Objectivos específicos..........................................................................................4
0.2. Metodologia.................................................................................................................4
1. FISIOCRATISMO COMO UMA DOUTRINA OPOSTA AO MERCANTILISMO..........6
1.1. Mercantilismo...............................................................................................................6
1.1.1. Conceito...............................................................................................................6
1.1.2. Contextualização..................................................................................................6
1.1.3. Características Mercantilismo...............................................................................7
1.2. Fisiocratismo................................................................................................................8
1.2.1. Conceito...............................................................................................................8
1.2.2. Contextualização..................................................................................................8
1.2.3. Características do Fisiocratismo...........................................................................9
CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................12
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0. INTRODUÇÃO
0.1. Objectivos
0.2. Metodologia
Para realização deste trabalho, recorreu-se ao método histórico. Partindo do
princípio de que, as actuais formas de vida social, as instituições e os costumes têm
origem no passado, é importante pesquisar suas raízes, para compreender sua natureza e
função. Assim, o método histórico consiste em investigar acontecimentos, processos e
instituições do passado para verificar a sua influência na sociedade de hoje, pois, as
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1.1. Mercantilismo
1.1.1. Conceito
Mercantilismo é uma doutrina predominante nos séculos XV ao XVIII, que
enfatizava a acumulação de riqueza através do comércio e do controle estatal das
actividades económicas (Sousa, 2021, p. 4). Esta doutrina visava fortalecer o Estado e
enriquecer a burguesia, ampliando a economia para dar mais lucros (Mendes et al.,
2015, p. 40).
1.1.2. Contextualização
Segundo Lima (1976, p. 17), o mercantilismo surge de um dos períodos mais
decisivos da história, marcando um tournant na vida da humanidade. Os factores
principais que caracterizam o seu surgimento são: os descobrimentos marítimos
Colombo, desvendando um continente até então desconhecido; Vasco da Gama,
abrindo novo caminho para as Índias (Sousa, 2021, p. 4). Estes êxitos causaram duas
consequências de transcendental relevo: por um lado, deslocaram-se os principais
negócios internacionais do Mediterrâneo para o Atlântico; por outro, com o ouro e a
prata extraídos principalmente do Peru e do México, a quantidade de metais preciosos
disponível passou a ser oito vezes maior (Lima, 1976; Sousa, 2021). Surge assim, um
novo tipo de homem: o mercador audacioso ou aventureiro (Sousa, 2021, p. 4).
“Para os países que não exploravam directamente minas de ouro ou prata, não
se punha o problema de conservar os metais preciosos, mas o de os atrair. Por
oposição ao mercantilismo espanhol ou bulionismo, designa-se o mercantilismo
francês por industrialista ou estatista. A finalidade mantinha-se: aumentar os
stocks monetários. Mas o meio era a exportação da produção manufacturada, e a
limitação do consumo interno e do salário dos trabalhadores. É também
conhecida por colbertismo. A política mercantilista de Jean-Baptiste Colbert
(1619-1683) baseia-se na teoria da balança comercial e no pacto colonial. O
pacto colonial obrigava as colónias a ter relações comerciais apenas com a
metrópole. A intervenção do Estado era muito forte, limitando a iniciativa
privada, sendo aqui patente o carácter político da economia” (Sousa, 2021, p. 4-
5).
comercial devia ser sempre favorável, por isso aumentavam impostos para os produtos
importados, tornando-se o Estado o único com poder de ditar e manipular as relações
económicas. Tal situação foi verificada em Mendes et al., (2015) ao afirmar que os
mercantilistas pretendiam disciplinar a indústria e o comércio, de forma a favorecer as
exportações em detrimento das importações, ou seja, procuravam manter a balança
comercial favorável (p. 41).
1.2. Fisiocratismo
1.2.1. Conceito
Segundo Sousa (2021), fisiocracia é o nome dado a primeira Escola de
Economia Científica que surgiu no século XVIII. “Fisiocrata” vem de “fisiocracia”, que
significa “poder da natureza”. Os fisiocratas não acreditavam que uma nação pudesse se
desenvolver mediante, apenas, o acúmulo de metais preciosos e estímulos directos ao
comércio; acreditavam ser necessário também o investimento em produção. Não na
produção industrial (ou comercial), mas na produção agrícola, pois somente nessa eram
possíveis a geração e a ampliação de excedentes (Mendes et al., 2015, p. 41-42).
1.2.2. Contextualização
A Renascença, e sua imensa repercussão em todas as actividades humanas e
científicas, assinala uma ruptura histórica de transcendental importância. O seu fim
marca o período de transição do capitalismo comercial ao industrial e se caracteriza pelo
aparecimento de três correntes: no campo filosófico, pelo evolver do pensamento
político, desde sua origem canónica ao radicalismo; no económico, pelo progresso do
pensamento económico inglês, e pelo aparecimento da economia política francesa, com
o sistema fisiocrático (Lima, 1976, p.21).
1
François Quesnay (1694–1774), médico da corte de Luís XV e de Madame de Pompadour, foi o
fundador da corrente fisiocrata, com a publicação na França, em 1758, do livro Tableau Economique, em
que apresenta a primeira análise sistêmica da formação de uma economia no formato macro (Mendes et
al., 2015, p. 42).
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Parte das reivindicações dos fisiocratas foram atendidas por Turgot quando
ministro, embora isso lhe tivesse custado o lugar, por serem dirigidas contra a nobreza
feudal, ainda predominante na França. Outras foram adoptadas pela grande Revolução
de 1789 (Lima, 1976, p. 25).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS