Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
3.3 Funções..................................................................................... 11
2
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 40
3
1 CONCEITOS E TIPOS DE CONTABILIDADE
Fonte: intelectacursos.com.br
4
Com a formação de grandes empresas a contabilidade passou a
interessar a grupos cada vez maiores de indivíduos: acionistas, financiadores,
banqueiros, fornecedores, órgãos públicos, empregados, além da sociedade em
geral, pois a vitalidade das empresas tornou-se assunto de relevante interesse
social.
Pode-se dizer que surgiu ou foi criada em função de sua característica
utilitária, de sua capacidade de responder a dúvidas e de atender as
necessidades de seus usuários. Conjunto este de características que não só foi
eficiente para seu surgimento como também para sua própria evolução.
A contabilidade formatou-se em concordância com o ambiente no qual
opera. Como as nações têm histórias, valores e sistemas políticos diferentes elas
também têm padrões diferentes de desenvolvimento financeiro-contábil. No
Brasil não é como a de outros países, de fato o que se observa é a diversidade,
pois os sistemas e métodos contábeis diferem muito em cada um devido
principalmente à sua cultura e ao seu desenvolvimento econômico (o
desenvolvimento de cada ciência está intimamente ligado ao desenvolvimento
econômico de uma nação).
Esta diversidade é uma pequena parte da variedade de ambientes
empresariais ao redor do mundo e a contabilidade tem se mostrado sensitiva ao
ambiente no qual opera. É interessante notar que quando o ambiente
empresarial dos países é similar, seus sistemas financeiro-contábeis também
tendem a ser similares.
Em alguns países, tais como os Estados Unidos, a informação financeira
é dirigida principalmente às necessidades dos investidores e credores e a
“utilidade da decisão” é o critério para julgar sua qualidade. Entretanto, em outros
países, a contabilidade tem um enfoque diferente e desempenha papéis
diferentes. Por exemplo, em alguns países, esta é designada primeiramente para
assegurar que o montante apropriado do imposto de renda seja arrecadado pelo
governo, este é o caso de muitos países sul americanos. No Brasil este enfoque
ainda permanece, a Lei nº 6.404/76 contempla o tratamento tributário, porém
está mais voltada à proteção dos credores da entidade. Em outros países
(Europa continental e Japão), é designada para auxiliar no cumprimento das
5
políticas macroeconômicas, tais como o alcance de uma taxa pré-determinada
de crescimento na economia nacional.
Dentre os vários modelos existentes, cada um com suas particularidades
atendendo a interesses específicos, percebe-se que a contabilidade tem uma
dinâmica e uma maleabilidade muito grande e se adapta perfeitamente em
qualquer contexto em que esteja inserida.
2 EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE
Fonte: apejesp.com.br
6
Idade Contemporânea: do século XVIII, é o período científico da
Contabilidade, quando esta deixa de ser mera “arte” para tornar-se
“ciência”. A partir daí surgiram várias doutrinas contábeis, como:
Contista, Controlista, Personalista, Aziendalista e Patrimonialista.
7
3 A CONTABILIDADE NO BRASIL
Fonte: pronatec.coltec.ufmg.br
Até 1940
Necessidades de Mudanças
8
Ampliação da quantidade e maior confiabilidade nas informações.
Mudanças Significativas
9
3.1 Abordagens utilizadas para o estudo da teoria contábil
Fonte: contabilrh.com.br
10
Abordagem Pragmática: enfoca a praticidade, a utilidade e a
relação custo x benefício da informação.
3.2 Conceitos
3.3 Funções
Fonte: csmsoft.com.br
11
As principais funções da contabilidade são: registrar, organizar,
demonstrar, analisar e acompanhar as modificações do patrimônio em virtude da
atividade econômica ou social que a empresa exerce no contexto econômico.
Registrar: todos os fatos que ocorrem e podem ser representados
em valor monetário;
Organizar: um sistema de controle adequado à empresa;
Demonstrar: com base nos registros realizados, expor
periodicamente por meio de demonstrativos, a situação econômica,
patrimonial e financeira da empresa;
Analisar: os demonstrativos podem ser analisados com a finalidade
de apuração dos resultados obtidos pela empresa;
Acompanhar: a execução dos planos econômicos da empresa,
prevendo os pagamentos a serem realizados, as quantias a serem
recebidas de terceiros, e alertando para eventuais problemas.
3.4 Finalidades
Fonte: pmr.pt
12
precípua de produção e comparação dos resultados obtidos entre períodos
estabelecidos.
Ela faz o registro metódico e ordenado dos negócios realizados e a
verificação sistemática dos resultados obtidos. Deve identificar, classificar e
anotar as operações da entidade e de todos os fatos que de alguma forma
afetam sua situação econômica, financeira e patrimonial. Com esta acumulação
de dados convenientemente classificados, procura apresentar de forma
ordenada o histórico das atividades da empresa a interpretação dos resultados
e através de relatórios produzir as informações que se fizerem precisas para o
atendimento das diferentes necessidades.
As finalidades fundamentais da contabilidade referem-se à orientação da
administração das empresas no exercício de suas funções. Portanto é o controle
e o planejamento de toda e qualquer entidade socioeconômica.
Controle: a administração através das informações contábeis, via
relatórios, pode certificar-se na medida do possível de que a
organização está agindo em conformidade com os planos e
políticas determinados.
Planejamento: a informação contábil, principalmente no que se
refere ao estabelecimento de padrões e ao inter-relacionamento da
contabilidade e os planos orçamentários, é de grande utilidade no
planejamento empresarial, ou seja, no processo de decisão sobre
que curso de ação deverá ser tomado para o futuro.
13
4 A CONTABILIDADE APLICADA
Fonte: encrypted-tbn1.gstatic.com
14
são depreciados e corrigidos monetariamente, no setor privado estes bens têm
objetivos de gerar resultados, ou seja, são realizados através da depreciação e
são corrigidos monetariamente para manter o seu valor atualizado.
Muitos outros exemplos poderiam ser expostos para demonstrar que a
contabilidade é igual em qualquer entidade tendo como diferença entre elas as
especificidades de cada entidade. Assim, concluímos que independentemente
do tipo de atividade, do setor, da entidade, etc., a contabilidade tem a mesma
finalidade, o mesmo objetivo e utiliza-se das mesmas técnicas e métodos para
registrar e controlar os patrimônios das entidades.
A entidade econômico-administrativa é o patrimônio de propriedade
pública ou privada que tem como elementos indispensáveis: o trabalho, a
administração e o patrimônio, e tem finalidades: sociais, econômicas e
socioeconômicas.
Sociais: que possuem a riqueza como meio para atingir seus fins.
Ex: associações beneficentes, educacionais, esportivas, culturais e
religiosas
Econômicas: são as que têm a riqueza como meio e fim e têm como
objetivo aumentar seu patrimônio, obtendo lucro. Ex: empresas
mercantis.
Socioeconômicas: que possuem a riqueza como meio e fim, porém
o aumento do patrimônio que possuem serve para beneficiar toda
a comunidade. Ex: instituto de aposentadorias e pensões e
fundações.
15
Contabilidade Privada: ocupa-se do estudo e registro dos fatos administrativos
das pessoas de direito privado, tanto as físicas quanto as jurídicas, além da
representação gráfica de seus patrimônios, dividindo-se em civil e comercial.
16
Pública: é o principal instrumento de controle e fiscalização que o
governo possui sobre todos os seus órgãos. Estes estão obrigados
à preparação de orçamentos que são aprovados oficialmente,
devendo a contabilidade pública registrar as transações em função
deles, atuando como instrumento de acompanhamento dos
mesmos. A Lei nº 4.320/64, constituindo-se na carta magna da
legislação financeira do País, estatui normas gerais para a
elaboração e controle dos orçamentos e balanços públicos.
Gerencial: auxilia a administração na otimização dos recursos
disponíveis na entidade, através de um controle adequado do
patrimônio.
Financeira: elabora e consolida as demonstrações contábeis para
disponibilizar informações aos usuários externos.
Auditoria: compreende o exame de documentos, livros e registros,
inspeções e obtenção de informações, internas e externas,
relacionadas com o controle do patrimônio, objetivando mensurar
a exatidão destes registros e das demonstrações contábeis deles
decorrentes.
Perícia Contábil: elabora laudos em processos judiciais ou
extrajudiciais sobre organizações com problemas financeiros
causados por erros administrativos.
17
Social: informa sobre a influência do funcionamento da entidade na
sociedade, sua contribuição na agregação de valores e riquezas,
além dos custos sociais.
Agribusiness: atua em empresas com atividade agrícola de
beneficiamento in-loco dos produtos naturais.
5 USUÁRIOS DA CONTABILIDADE
Fonte: vemprariobranco.com.br
18
O usuário interno principal da informação contábil na entidade moderna e
a alta-administração que pela proximidade à contabilidade pode solicitar a
elaboração de relatórios específicos para auxiliar lhe na gestão do negócio.
Os relatórios específicos podem, além de abranger quaisquer áreas de
informação (fluxo financeiro, disponibilidades, contas a pagar, contas a receber,
aplicações financeiras, compra e vendas no dia ou no período e os gastos gerais
de funcionamento), ser elaborados diariamente ou em curtos períodos de tempo
(semana, quinzena, mês, etc.), de acordo com as necessidades administrativas.
19
6 OS FUNDAMENTOS CIENTÍFICOS DA CONTABILIDADE
Fonte: microbytejoinville.com.br
20
Observa-se que este postulado é importante na medida em que ele
identifica o campo de atuação, pois onde existir patrimônio administrável existirá
certamente a contabilidade.
21
confrontação da despesa, o princípio do denominador comum monetário e o
princípio da competência.
22
receitas futuras, e na medida em que a entidade vai incorrendo em despesas,
dá-se a realização gradativa das receitas.
Este procedimento evita que a entidade tenha em um exercício excesso
de receitas e não tenha ainda incorrido em despesas correspondentes à
realização daquelas receitas.
Este princípio impede que as entidades registrem suas receitas em regime
de caixa, devendo obedecer ao de competência dos exercícios, no qual as
receitas e as despesas, realizadas e incorridas em cada exercício social, devem
ser levadas à apuração do resultado daquele exercício social independente de
terem sido recebidas, ou pagas.
23
contabilidade. São: convenção da objetividade, da materialidade, da
consistência e do conservadorismo.
24
7 ALTERAÇÕES NA LEI 6.404/1976 – ESTRUTURA DO BALANÇO
PATRIMONIAL
Fonte: rozekcontabilidade.com.br
25
advento de multinacionais exigiu que se desenvolvesse de forma a melhor
auxiliar os investidores, padronizando os procedimentos contábeis. No Brasil se
dá com a criação da Lei 11.638/07 e Lei 11.941/09 que altera a lei das
Sociedades por Ações, alinhando-se as IFRS (International Financial Reporting
Standards -relatório padrão internacional de contabilidade financeira) de forma a
garantir maior transparência e confiabilidade às operações de investimento.
Em 2008 começou a vigorar os dispositivos propostos pela Lei
11.638/2007. São alterações que visam padronizar as normas contábeis
brasileiras com as do mercado internacional, procurando também atualizar a
legislação, vista que ela foi elaborada em 1976, e assim trazer benefícios aos
usuários da contabilidade como, por exemplo, mais transparência. Em entrevista
a Robson Bezerra para a Revista Contábil e Empresarial Fiscolegis (2008) Lopes
de Sá alerta para fraudes e maquiagens que poderão acontecer devido aos
ajustes apresentados pelas normas, as quais segundo ele violentaram conceitos
e princípios importantes. Na mesma entrevista ele pronuncia não ser contra
“Normas, nem convergências, desde que fundamentadas na ciência, ou seja,
que não cometam deslize”.
Eliseu Martins, contabilista renomado, em entrevista ao Jornal Valor
Econômico (2008) nos diz que o país está preparado para tais mudanças e que
a discussão toda seria por causa do impacto tributário, onde segundo ele o fisco
sempre teve grande interferência na contabilidade o que desviava a aproximação
das normas internacionais. Para Eliseu Martins o país está mais propício a estas
alterações, sendo decorrente do contexto histórico.
Em relevância às modificações introduzidas pela lei descreveremos as
principais modificações nela ocorrida, para tanto nos orientaremos pelos
pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) que
surgiu através da idealização de algumas entidades de grande importância, são
elas: ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas); APIMEC
NACIONAL (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do
Mercado de Capitais); BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo); CFC
(Conselho Federal de Contabilidade); FIPECAFI (Fundação Instituto de
26
Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) e IBRACON (Instituto dos
Auditores Independentes do Brasil).
Segundo a Resolução CFC n° 1.055/05:
8 AS SOCIEDADES ANÔNIMAS
27
posição financeira da entidade, que sejam úteis a um grande número
de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão econômica.
(CPC - CONCEITUAL, 2008)
Com a lei 11.638/07 retira-se o ativo realizável a longo prazo como grupo
e altera a classificação do ativo permanente, dividido em investimento,
imobilizado, intangível e diferido.
E com a mais recente Lei 11.941/09 altera-se para:
Ativo circulante;
Ativo não circulante:
Ativo realizável a longo prazo;
Investimentos;
Imobilizado;
Intangível. (BRASIL, 2009)
No passivo se reúnem os deveres e obrigações da entidade, segundo a
lei 6.404/76 ele assim se divide:
Passivo circulante;
Passivo exigível a longo prazo;
Resultados de exercícios futuros;
Patrimônio líquido, divido em:
Capital social;
28
Reservas de reavaliação;
Reservas de lucros;
Lucros ou prejuízos acumulados. (BRASIL, 1976)
29
Conforme as novas regras, alguns ativos das sociedades anônimas
“serão registrados não mais pelos seus custos de aquisição, mas, pelo valor a
eles atribuídos pelo mercado, o que garante mais realismo na análise das
condições de solvência das companhias”. (AZEVEDO, 2008, p. 151)
Dias e Caldarelli (2008) destacam que para os ativos aplicados em
instrumentos financeiros, a nova legislação propõe a avaliação por valor de
mercado ou equivalente. Esta nova regra vale também para os derivativos.
Conforme Azevedo (2008, p.151) os derivativos “representam os
mercados futuros, a termo, de opções e de swaps, pois têm seus preços
derivados do mercado à vista”.
A Lei 11.638 de 2007 incluiu no § 1º do art. 183 a alínea “d” onde é exposto
que é considerado valor de mercado:
d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado
ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes
independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado
instrumento financeiro:
1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de
outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares;
2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos
financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou
3) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de
precificação de instrumentos financeiros. (BRASIL, 2007)
O art. 248 trata da Avaliação do Investimento em Sociedades Coligadas
e Controladas. A redação apresentada para este artigo pela Lei 6.404/76 foi
alterada pela 11.638/07 no que diz respeito à relevância dos investimentos em
coligadas ou controladas para serem avaliados pelo Método de Equivalência
Patrimonial.
Conforme a primeira redação do § 1º do art. 243 da Lei 6.404/76 “são
coligadas as sociedades quando uma participa, com 10% (dez por cento) ou
mais, do capital da outra, sem controlá-la”. A nova redação dada pela Lei 11.941
de 2009 altera o predisposto acima e afirma que são consideradas coligadas as
sociedades em que existe influência significativa da investidora sobre a investida.
30
O § 2º do mesmo art. 243 mencionado anteriormente dispõe que:
Para Azevedo (2008) a avaliação pelo MEP teve sua aplicação ampliada
a partir da nova redação do art. 248, dada pela Lei 11.638, onde se retirou o
termo “relevante” para que a participação societária se sujeite ao Método de
Equivalência Patrimonial.
Além disso, a nova redação proposta pela 11.638/07 incluiu o termo
“significativa” à influência que os investimentos em coligadas devem possuir
sobre a sua administração.
31
Conforme Azevedo (2008), com a Lei 11.638/2007, os juros eram
embutidos de acordo com o preço de venda, anteriormente era contabilizado de
imediato na DRE como Receitas de Vendas, com a vigência da nova lei, serão
extraídos da DRE e reconhecidos como Receita Financeira conforme o tempo e
não como Receita Bruta de Vendas. Nas prestações, antes também levadas de
imediatos para DRE como Despesas/Custo Operacionais, serão extraídos da
DRE e reconhecidos como Despesas Financeiras conforme o tempo e não mais
como Despesa/Custo Operacional.
32
10.3 Ativo Imobilizado
33
a vida útil, taxas de depreciação, critério de mensuração de forma a fornecer a
seus usuários informações que os ajudem a revisar as políticas adotadas na
administração, assim ressalta o CPC 27 (2009).
Outra regra contábil imposta pela Lei 11.638/07 foi a criação da conta
Intangível. “Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem
substância física”. (CPC 04, 2008)
Segundo Dias e Caldarelli (2008, p.14) no ativo intangível “serão
registrados os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à
manutenção da companhia inclusive o fundo de comércio adquirido”.
Seu reconhecimento, igualmente ao ativo imobilizado, se dá quando o
custo pode ser mensurável e forem prováveis aos benefícios econômicos
gerados pelo ativo em benefício da entidade. Quando um ativo adquirido pela
combinação de negócios for separável, resultando de direitos legais ou
contratuais, o seu valor justo pode ser mensurado com segurança é o que diz o
CPC 04 (2008). Pode a entidade optar em dadas circunstâncias pelo método de
reavaliação ou de custos, escolhido um critério para a contabilização, ele terá
que ser mantido e aplicado a todos os itens do grupo, respeitando o princípio da
conformidade.
Segundo o CPC 01 (2008) o método de custo consiste na apresentação
do custo deduzido a amortização e perdas acumuladas. Já o método de
reavaliação “corresponde ao seu valor justo à data da reavaliação” CPC 04
(2008) é necessário efetuar a reavaliação constantemente tendo como base um
mercado ativo. A amortização deve ser atualizada quando ocorrida reavaliação.
A contabilização desse ativo baseia na sua vida útil que para alguns itens pode
ser definida ou indefinida, essa avaliação usa como base o período em que o
bem deverá gerar fluxos de caixa positivos para a organização, a amortização é
aplicada somente à ativos com vida útil definida.
Esses são alguns procedimentos de reconhecimento e contabilização de
ativos intangíveis estabelecidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis 04
34
de 2008, de acordo com as normas em vigor devendo as empresas ajustar suas
demonstrações aos critérios expostos de forma a corrigir erros.
35
A DFC é composta de três divisões de atividades, conforme o CPC 03
(2008):
Atividades Operacionais: são movimentações derivadas das
principais atividades geradoras de receita da entidade;
Atividades de Investimento: são os resultados das compras ou
vendas de ativos de longo prazo;
Atividades de Financiamento: são as captações de empréstimo e
outros recursos referentes aos proprietários, sendo subtraído do
grupo a amortização de empréstimo e a distribuição de dividendos.
36
Primeiramente a DVA deverá apresentar as riquezas da entidade que será
apurada basicamente pela “diferença entre o valor das vendas e os insumos
adquiridos de terceiros”, incluindo o “valor adicionado recebido em transferência,
ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade”, como apresenta o CPC
09 (2008).
De acordo com Ariovaldo dos Santos em palestra ao CFC e FIPECAFI
(2008), na DVA riqueza criada não significa faturamento, por exemplo, se uma
empresa tem faturamento de R$ 10.000.000,00 mais compra insumos de terceiro
no valor de R$ 5.000.000,00 estará criando riqueza de R$ 5.000.000,00, riqueza
esta que será a participação da entidade na criação do PIB.
No segundo passo a DVA apresentará a distribuição da riqueza criada
pela entidade da seguinte forma:
Para os empregados pessoal e encargos;
Para o Governo impostos, taxas e contribuições;
Para financiadores de capital externo juros e aluguéis;
Financiadores internos juros sobre o capital próprio (JCP),
dividendos, lucros retidos/prejuízos do exercício. (CPC, 2008).
37
Sinistro: valores das indenizações que são de competência do
exercício.
Variação da provisão de sinistros ocorridos, mas não avisados:
valor do ajuste da provisão de sinistros ocorridos, mas não
avisados.
Despesa com benefícios e resgates; valor dos benefícios
concedidos e dos resgates efetuados de competência daquele
período.
Variação da provisão de eventos ocorridos, mas não aviados; valor
do ajuste da provisão de eventos ocorridos, mas não avisados à
empresa. (CPC 09, 2008)
38
Riscos Provenientes do Ambiente Externo:
Riscos Político-Legais;
Riscos Econômicos;
Riscos Demográficos;
Riscos de Fornecedores;
Riscos de Concorrentes;
Riscos de Produtos Alternativos. (SANTOS, 2002, p.25)
39
BIBLIOGRAFIA
40