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INTRODUÇÃO

A evolução do homem e da sociedade como um todo é resultado,


principalmente, de estudos, pesquisas, descobertas e revoluções. Com a contabilidade
não é diferente, pois ela está presente tanto na vida pessoal como nos negócios
empresariais e, nesse sentido, configura-se como uma ciência de vital importância para
o desenvolvimento da sociedade. Com a característica de uma ciência social aplicada,
a contabilidade deve evoluir de acordo com as necessidades de informações
demandadas pelos seus usuários. Para cumprir esta missão, ela deve buscar
continuadamente ser um sistema de informações que atenda as mais variadas
necessidades e interesses de seus usuários. Para isso, a contabilidade, em sua forma
mais atual.
A ORIGEM E A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE

A contabilidade busca com apoio de embasamento teórico, criar, aprimorar e


desenvolver métodos e modelos de gestão. A história da contabilidade revela que esta
ciência era utilizada desde os primórdios pelos mais diversos povos para fins de se
controlar o estoque (inventário) de uma pessoa ou um grupo de pessoas de uma mesma
região. Esses povos contavam por meio de pedrinhas, cada uma representava um
rebanho. Nesta época a contabilidade também era representada por meio de desenhos
rupestres pintados nas paredes das cavernas.

Com o enriquecimento da civilização, a contabilidade avançou de acordo com


cada povo e sua cultura. É interessante saber que alguns povos do período antigo, como
os da Mesopotâmia, registravam seus bens em papiros enquanto outros efetuavam seus
registros em argila (babilônicos).

A história nos releva que o povo egípcio era o mais desenvolvido em inúmeras
áreas do conhecimento. Lá também floresceu um pouco da Contabilidade. Os egípcios
realizavam inventários físicos e anotavam sua produção para reportar o patrimônio aos
faraós

O período medieval foi uma era de amplas mudanças para as sociedades antigas,
houve o surgimento dos feudos e da ascensão da religião Católica. Devido a
isso, aumentou-se a necessidade de aperfeiçoar as técnicas para controlar a riqueza,
principalmente os valores empregados nas cruzadas e também os bens da Igreja (poder
dominante na época). Assim, na era medieval houve sistematização dos registros –
conhecimento formalizado pela obra “Leibe Abaci”, de Leonardo Fibonacci.

Já no período moderno temos a transição dos feudos para as cidades,


intensificando a mercancia com a troca de itens e comércio de produtos. As relações
comerciais se expandiram, surgiu à relação de pagamentos de impostos para os
governantes e consequentemente o volume de patrimônio desses governantes
aumentou. Foi nesse período que o Frei Luca Paciole Nascido em 1445 (Século XV) na
Itália, nos arredores da comunidade de Sansepolcro, região da cidade de Arezzo
(Toscana), Luca Bartolomeu de Pacioli teve uma vida bastante simples.

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Escola Italiana

A partir do século XII até o inicio do XVII, a Europa e, mais particularmente, a


Itália “explodiram” em desenvolvimento econômico e cultural, trazido pela grande
expansão comercial. Concomitantemente, verificou-se nesse período soberbo
desenvolvimento da contabilidade na Europa.

Juntamente com a grande expansão comercial, sentiu-se a necessidade da criação


de um meio de troca mais flexível que o escambo (troca direta de mercadorias). Surgiu a
moeda e a contabilidade passa a ter avaliações monetárias onde apenas existiam
inventários físicos.
Após o surgimento do método das partidas dobradas (séc. XIV) e sua
divulgação, em 1494, através da obra de Luca Pacioli – Summa de Arithmetica,
Geometria, Proportioni et Proportionalita – a chamada “escola italiana” teve impulso e
se espalhou pela Europa. A escrituração contábil ganhou relevância, fazendo com que
os registros patrimoniais e os métodos de avaliação se desenvolvessem enormemente.

O método das partidas dobradas, ao registrar as operações de uma entidade,


evidencia a causa e o efeito dos fatos ocorridos em relação ao controle e a mensuração
das variações ocorridas com riqueza dessa mesma entidade.
.
A partir da Revolução Industrial (século XVIII) na Inglaterra, as técnicas
contábeis tomaram novo impulso. O enorme desenvolvimento econômico verificado no
período gerou as grandes corporações e o surgimento do mercado de capitais.
Aumentou-se a necessidade de confirmação dos registros contábeis com forma de
garantir a seguranças dos investimentos – desenvolvimento dos procedimentos de
auditoria.

Portanto, com a Revolução Industrial, a atividade econômica evolui de artesanal


para empresarial, forçando também a ciência contábil a um novo progresso e a uma
readaptação das técnicas elaboradas a partir da obra de Luca Pacioli.

Escola Norte-Americana

A Itália exportou para o mundo a sua descoberta de como registrar as variações


ocorridas na riqueza de uma entidade. Porém, por meio de pesquisas desenvolvidas por
outros países, principalmente pelos Estados Unidos, observou-se que a contabilidade,
por agregar todas as informações econômicas de um período, ou ainda de diversos,
poderia ter um papel mais intenso e relevante na gestão das empresas, e assim foram
desenvolvidos diversos estudos sobre: a contabilidade como base para tomada de

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decisões empresariais e as necessidades dos vários usuários da contabilidade. Diversas
organizações norte-americanas ligadas à pesquisa e ao desenvolvimento de normas e
procedimentos de contabilidade, como a American Accounting Association (AAA), o
American Institute of Certified Public Accountants (AICPA) e o Financial Accounting
Standards Boards (FASB), muito contribuíram para busca de princípios de
contabilidade e amadurecimento da ciência contábil naquele país.

A escola norte-americana, além de aperfeiçoar as técnicas de registro advindas


da escola italiana, também aprimorou as técnicas de auditoria desenvolvidas pelos
ingleses. A escola italiana curvou-se ao desenvolvimento dessa nova visão contábil. As
técnicas desenvolvidas na esfera contábil por pesquisadores, órgãos governamentais,
entidades de classe e outras associações não só se preocuparam com essa nova visão do
papel da contabilidade no mundo empresarial (contabilidade para tomada de decisões),
como também na formação do contador no meio universitário.

A metodologia de ensino da contabilidade, no caso norte-americano, parte de


uma visão geral para, então, chegar ao particular, ou seja, parte primeira do
entendimento dos relatórios contábeis para, a partir daí, estudar a maneira como se
chegou aos mesmos.

As obras de autores italianos tinham uma preocupação demasiada com o método


das partidas dobradas: já os autores norte-americanos preferiam tratar o método como
uma técnica convencionada, sem a preocupação de se discutir teoria sobre isso .

Conceito de Contabilidade

Contabilidade é a ciência que tem por objetivo o estudo das variações


quantitativas e qualitativas ocorridas no patrimônio (conjunto de bens, direitos e
obrigações) das entidades (qualquer pessoa física ou jurídica que possui um
patrimônio).

Através dela é fornecido o máximo de informações utéis para as tomadas de


decisões, tanto dentro quanto fora da empresa, estudando, registrando e controlando o
patrimônio.

Em resumo, a Contabilidade abrange um conjunto de técnicas para controlar o


patrimônio das organizações mediante a aplicação do seu grupo de princípios, técnicas,
normas e procedimentos próprios, medindo, interpretando e informando os fatos
contábeis aos donos das empresas.

Todas as movimentações existentes no patrimônio de uma entidade são


registradas pela Contabilidade, que resume os fatos em forma de relatórios e entrega-os
aos interessados em saber como está indo a situação da empresa.

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Através destes relatórios são analisados os resultados alcançados e a partir daí
são tomadas decisões em relação aos acontecimentos futuros. Sendo assim, a
Contabilidade é a responsável pela escrituração (registro em livros próprios) e apuração
destes resultados e é só através dela que há condições para se apurar o lucro ou prejuízo
em determinado período.

Objeto de Estudo da Contabilidade

O objeto de estudo da Contabilidade é o patrimônio das entidades, ou seja, o


patrimônio de pessoas jurídicas (empresas) e físicas (pessoas “naturais”). O patrimônio
não é uma condição estável: está em constante movimento e requer técnicas para sua
apuração.

Na Contabilidade, cada entidade é uma pessoa distinta e terá o seu patrimônio.


Nesse sentido, o patrimônio da empresa não se confunde com o patrimônio de seus
sócios, que são outras entidades.

O patrimônio, objeto da contabilidade, não se resume ao das pessoas jurídicas


com fins lucrativos. Pessoas jurídicas de direito público (como União, Estados e
Municípios) e pessoas físicas também têm seus patrimônios, que são estudados pela
ciência contábil.

Objetivo da Contabilidade

O objetivo da contabilidade é contribuir para o controle do patrimônio e para o


planejamento na tomada de decisões. Controle e planejamento são duas das mais
importantes funções administrativas. Neste sentido, a Contabilidade é uma ciência
relevante do ponto de vista gerencial, ao revelar informações quantitativas e
qualitativas sobre a saúde econômica e financeira de uma entidade.

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A evolução dos objetivos da
contabilidade

Primeiramente, a contabilidade preocupava-se basicamente com as informações


financeiras, visando o atendimento das obrigações fiscais e legais. Com a evolução
tecnológica e a ampliação das necessidades sociais, como um todo, houve também a
ampliação do leque de usuários potenciais d a contabilidade, criando-se a necessidade
da empresa evidenciar suas realizações para a sociedade, contrariamente ao que
acontecia antigamente, quando a contabilidade tinha por objetivo informar apenas ao
dono qual o lucro obtido pela empresa em determinado período. Com o surgimento do
mercado globalizado que acirrou a concorrência, a informação contábil tornou-se
imprescindível e estratégica para a subsistência e criação de vantagem competitiva para
possibilitar que as empresas locais competissem com as grandes corporações
transnacionais, e para que estas dispusessem das informações necessárias para poder
avançar e expandir mundialmente.

Neste ambiente competitivo, A contabilidade, sendo um instrumento de


informação gerencial, deverá informar ao seu usuário principal os dados que retratem,
além do lucro e da rentabilidade, o valor econômico gerado por suas atividades. Esse
novo objetivo da contabilidade também é destacado por Padoveze (1999), que a
contabilidade gerencial moderna deve estar inclusa no processo de gestão para
investigar de forma continua a efetividade da utilização dos recursos organizacionais
para a criação de valor para os acionistas, clientes e credores. Nesta nova realidade
concorrencial, a contabilidade precisa evoluir e fornecer instrumentos decisivos para o
crescimento econômico da organização como, por exemplo, a contabilidade estratégica
de custos que criou métodos capazes de apurar o custo do concorrente, dos elos de uma
cadeia de valor, da qualidade etc. Portanto, o modelo contábil antigo não atende mais as
necessidades dos gestores, que agora demandam informações gerenciais dinâmicas e
ágeis, tanto dos aspectos relativos à própria empresa, como do ambiente em que ela está
inserida.

Campo de aplicação da Contabilidade

O campo de aplicação da Contabilidade é uma azienda.

Azienda é uma entidade, com ou sem fim lucrativo, com objetivo social ou
econômico, de ordem econômico-administrativa, isto é, possui patrimônio a controlar.
Denota-se que o conceito de azienda é mais amplo do que o conceito de empresa, pois a
azienda engloba todos os tipos de entidades, comerciais ou filantrópicas (sem fins
lucrativos), públicas ou privadas, de pessoas físicas ou jurídicas, legalmente constituídas

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ou não, isto é, aziendas sãoas instituições e as empresas, enquanto que o conceito de
empresa envolve apenas a atividadelucrativa.

Funções da Contabilidade

As principais funções da Contabilidade são: registrar, organizar, demonstrar,


analisar e acompanhar as modificações do patrimônio em virtude da atividade
econômica ou social que a empresa exerce no contexto econômico:

a) Registrar todos os fatos que ocorrem e podem ser representados em valor monetário;

b) Organizar um sistema de controle adequado à empresa;

c) Demonstrar com base nos registros realizados, expor periodicamente por meio de
demonstrativos, a situação econômica, patrimonial e financeira da empresa;

d) Analisar os demonstrativos com a finalidade de apuração dos resultados obtidos;

e) Acompanhar a execução dos planos econômicos da empresa, prevendo os


pagamentos a serem realizadas, as quantias a serem recebidas de terceiros, e alertando
para eventuais problemas.

A contabilidade é indispensável para que todas as categorias de empresários


possam saber com precisão a sua lucratividade por segmento de operação e até por
produto fabricado ou revendido, além de ter a rentabilidade do capital que ele investiu e
a produtividade da mão-de-obra e dos equipamentos que utiliza. A contabilidade
possibilita ainda o perfeito conhecimento do montante dos ativos (bens) e dos passivos
(obrigações).

Através da análise das Demonstrações Financeiras é obtida a situação líquida


patrimonial da empresa nas diversas etapas do negócio e ainda diversa índices de
liquidez e de risco de crédito, por isso iremos estudar quais os cuidados e como elaborar
informes contábeis que são cada vez mais importantes na completa gestão empresarial.

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Finalidade da Contabilidade

A Contabilidade tem como finalidade FORNECER INFORMAÇÕES aos seus


usuários, por meio do registro, controle e interpretação dos eventos que alteram,
qualitativa e quantitativamente, o patrimônio das entidades. As informações fornecidas
pela Contabilidade permitem a realização de CONTROLE e PLANEJAMENTO.
O controle é o processo pelo qual a alta administração verifica se as diretrizes e políticas
por ela definidas e ou pelos sócios da entidade estão sendo seguidas.
O planejamento é o processo pelo qual a alta administração e os sócios da
entidade decidem quais ações serão tomadas para o futuro, considerando um segmento
ou toda a empresa.

Usuários da Contabilidade

As informações geradas pela Contabilidade podem ser objeto de análise de


grande variedade de USUÁRIOS, internos ou externos às entidades, com interesses,
conhecimentos e objetivos diversos. Os usuários podem apresentar interesses variados,
razão pela qual as informações contábeis devem ser suficientes para a adequada
avaliação da situação patrimonial e financeira, e das mutações sofridas pelo patrimônio.
Os principais usuários da Contabilidade são:

 Sócios ou proprietários (usuários internos) – avaliam o desempenho da


administração e a rentabilidade de seus investimentos;
 Investidores (usuários externos) – avaliam os riscos e oportunidades de
negócios; Fornecedores (usuários externos) – avaliam as condições financeiras
da empresa e, assim, podem decidir se irão fornecer mercadorias e serviços;
 Clientes (usuários externos) – avaliam se os fornecedores poderão ser os
parceiros ideais;
 Empregados (usuários internos) – avaliam a continuidade da empresa, a
capacidade de pagar salários, oportunidades e condições de negociar salários, se
a participação nos lucros foi devidamente calculada etc;
 Governo (usuário externo) – importante usuário das informações contábeis,
pois, principalmente, verifica se a empresa está em dia com suas obrigações
tributárias;
 Instituições financeiras (usuários externos) – avaliam se a entidade tem
capacidade financeira e patrimonial para realizar operações de crédito;
 Concorrentes (usuários externos) – avaliam a capacidade financeira e de
negócios de uma entidade concorrente;
 Administradores (usuários internos) – são os que demandam por informações
contábeis com maior frequência e profundidade. As informações contábeis
subsidiam a tomada de decisões e permitem avaliar as atividades da entidade.

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TÉCNICAS CONTÁBEIS

A Contabilidade estuda e controla o patrimônio das entidades por meio das


TÉCNICAS CONTÁBEIS, que podem ser assim apresentadas:

Escrituração

Os eventos que alteram o patrimônio das entidades e que, consequentemente, são


captados, estudados e avaliados pela Contabilidade devem ser registrados. A
escrituração é o registro desses eventos em livros (impressos ou eletrônicos)
apropriados, revestidos de formalidades intrínsecas e extrínsecas que assegurem a
confiabilidade e tempestividade dos fatos contábeis. Estudaremos mais detalhadamente
a escrituração contábil em capítulo específico.

Demonstrações financeiras (Demonstrações contábeis)

Conjunto de demonstrativos e quadros técnicos padronizados por normas


contábeis, com informações extraídas dos livros e documentos que compõem o sistema
contábil de uma entidade. As demonstrações financeiras têm como objetivo evidenciar a
situação patrimonial e financeira de uma entidade. Também estudaremos mais
detalhadamente as demonstrações financeiras em capítulo específico.

Auditoria

Constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão


de parecer sobre a adequação das demonstrações financeiras, consoante os Princípios de
Contabilidade e a legislação societária.

Os procedimentos de auditoria são o conjunto de técnicas que permitem um


auditor a obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua
opinião sobre as demonstrações financeiras.

Pandemia do covid-19

No momento em que o país vive o desafio de superar os desequilíbrios fiscais


em todos os níveis de governo, vem a crise do Coronavírus. Uma das primeiras tarefas
será reavaliar as previsões receitas e despesas de todos os orçamentos governamentais.
Vale ressaltar que se junta à pandemia do Covid-19 a queda no preço do barril do
petróleo da principal fonte de receitas do país.

Do lado das receitas, a drástica redução da atividade econômica levará os


governos a um cenário de queda de arrecadação, pois a quarentena afetará o turismo,

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eventos culturais, o comércio, os serviços, as exportações, a atividade produtiva em
geral.

Esta crise de saúde terá consequências econômicas significativas, refletindo


choques na oferta e na demanda diferentes dos ocorridos em crises anteriores. São
necessárias políticas substanciais e direcionadas para apoiar a atividade econômica
durante essa epidemia, mantendo intacta a rede de relações econômicas e financeiras
entre trabalhadores e empresas, credores e devedores, e fornecedores e usuários finais
para que a atividade se recupere tão logo o surto chegue ao fim. O objetivo é evitar que
uma crise temporária cause danos permanentes às pessoas e às empresas em decorrência
da perda de emprego e de falências

Recomendações:

Obviamente, a prioridade máxima é preservar tanto quanto possível a saúde e a


segurança das pessoas. Os países podem ajudar se gastarem mais para reforçar seus
sistemas de saúde – investindo em equipamentos de proteção pessoal, triagem, testes
diagnósticos e mais leitos hospitalares.

Para minimizar a diminuição da atividade econômica, medidas como: parcelar


impostos, não cobrar multas por atraso no pagamento de tributos e redução de
alíquotas de determinados tributos e contribuições já estão sendo consideradas ou
adotadas pelos governos e impactam as receitas do exercício, e diferem (jogam para
frente) a arrecadação dos próximos meses.

Na falta de uma vacina para conter o vírus, os países vêm tomando medidas para
limitar sua propagação, como restrições de viagens, fechamento temporário de escolas e
quarentenas. Assim, se ganha também um tempo valioso para evitar uma sobrecarga dos
sistemas de saúde.

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Conclusão

Através deste estudo verificou-se que a origem da contabilidade é tão antiga


quanto o homem primitivo, e sua evolução está diretamente relacionada com o
progresso econômico da sociedade. Inicialmente, na escola italiana que foi considerada
por muitos como o berço da contabilidade, e depois passou a adotar conceitos e
procedimentos da escola norte-americana, a qual, vendo sendo utilizada até os dias
atuais.
Ao se tratar de pesquisas, torna-se imprescindível conhecer as origens e a
evolução da teoria da contabilidade, pois para proliferar avanços, faz-se necessário um
estudo ou uma pesquisa relacionada com uma ideologia que precisa ser interpretada
para poder criar e desenvolver novos estudos científicos, com base na metodologia e nos
enfoques da ciência contábil.

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