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Introdução……………………………………………………………….……………………3
Definição da contabilidade……………………………………………………………….…..4
Conclusão……………………………………………………………………………………..9
Referências bibliográficas…………………………………………………………………...10
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Introdução
Com a característica de uma ciência social aplicada, a contabilidade deve evoluir de acordo
com as necessidades de informações demandadas pelos seus usuários. Para cumprir esta
missão, ela deve buscar continuadamente ser um sistema de informações que atenda as mais
variadas necessidades e interesses de seus usuários. Para isso, a contabilidade, em sua forma
mais actual, subdivide-se nas seguintes áreas: financeira, gerêncial, de custos, social e
ambiental.
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão e por fim,
As referências bibliográficas.
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1. Definição de contabilidade
A Contabilidade é uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um controle
permanente do Património da empresa. (Ribeiro, 2003).
Ou por outra, é a ciência que estuda e pratica, controla e interpreta os fatos ocorridos no
património das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a revelação desses
fatos, com o fim de oferecer informações sobre a composição do património, suas variações e
o resultado económico decorrente da gestão da riqueza económica. (Franco, 2000).
De acordo com Costa et al (2008), a Contabilidade é uma ciência de natureza económica, cujo
objecto é a realidade económica de qualquer entidade pública ou privada, analisada em termos
quantitativos e por método específico, com o fim de obter informações indispensáveis à gestão
dessa entidade, nomeadamente o conhecimento da situação patrimonial e dos resultados.
De acordo com Ávila (2006), a contabilidade constitui um dos conhecimentos mais antigos da
humanidade e surgiu em função da necessidade que o ser humano tem de controlar suas posses
e riquezas, ou seja, seu património. É tão antiga quanto à própria humanidade. Há inclusive,
hipóteses de que a contabilidade tenha surgido antes mesmo da escrita e até que tenha sido
base para o surgimento desta.
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Iudícibus (2000), descreve que a contabilidade é tão antiga quanto a origem do homem
pensante. Historiadores remontam os primeiros sinais da existência de contas
aproximadamente a 4000 anos a.C. Entretanto, talvez antes disto o homem primitivo, ao
inventariar o número de instrumentos de caça e pesca disponíveis, ao contar seus rebanhos, ao
contar suas ânforas de bebidas, já estava praticando uma forma rudimentar de contabilidade.
Percebe-se que desde as épocas mais antigas os homens buscam se organizar para controlar
seus pertences. Nesse sentido, praticavam actos de comércio através da troca de bens
mercadorias, onde até hoje existe a preocupação em controlar o património das pessoas e das
empresas.
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Neste ambiente competitivo, Araújo e Neto (2003), também apresentam uma nova finalidade
para a contabilidade: além da divulgação das informações financeiras usuais, a divulgação de
informações económicas destinadas a diversos níveis de usuários (tanto internos como
externos).
Esse novo objectivo da contabilidade também é destacado por Padoveze (1999), que a
contabilidade gerêncial moderna deve estar inclusa no processo de gestão para investigar de
forma continua a efectividade da utilização dos recursos organizacionais para a criação de
valor para os accionistas, clientes e credores.
Portanto, o modelo contábil antigo não atende mais as necessidades dos gestores, que agora
demandam informações gerenciais dinâmicas e ágeis, tanto dos aspectos relativos à própria
empresa, como do ambiente em que ela está inserida.
Araújo e Neto (2003), afirmam que os métodos utilizados pelos gestores para a sua gestão
financeira da empresa mudaram, pois está sendo adoptado como objectivo organizacional a
maximização da riqueza dos accionistas. Assim, os gestores necessitam de informações que
permitam aos accionistas verificar se os seus fins estão sendo alcançados e, para isso, cabe à
contabilidade apresentar tais subsídios.
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determinação dos objectivos organizacionais, bem como para a análise de alternativas e
projecção das ações futuras. Com base nos padrões estabelecidos nos planos operacionais, a
contabilidade pode acompanhar o andamento do processo de execução das ações e decisões
que envolvem a utilização de recursos económicos e, finalmente, avaliar e analisar o resultado
das decisões tomadas.
Além disso, a evolução das necessidades sociais e as novas exigências da sociedade criaram
para a contabilidade a missão de também divulgar informações sobre a execução de ações
sociais e ambientais das empresas como, por exemplo: Balanço Social, Demonstração do
Valor Adicionado e a contribuição da empresa para a preservação ambiental.
Contabilidade Pública é tão importante quanto a contabilidade que é aplicada nas empresas
privadas. Ela não deve limitar-se tão-somente a prestar contas aos cofres públicos, através de
dispositivos legais e constitucionais, mas buscar transparência nos demonstrativos financeiros.
Isso permitiria que todos os cidadãos pudessem compreender as ações dos governantes e fazer
uma análise crítica verificando, assim a atuação dos vários órgãos no que diz respeito à
subtracção de parte do património público por meio de tributos.
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A Contabilidade é um instrumento que proporciona à Administração Pública as informações
e controles necessários à melhor condução dos negócios públicos. Ela deve abastecer de
informações todo o processo de planeamento, orçamento (elaboração, estudo e aprovação,
execução e avaliação dos resultados), controle e o processo de divulgação da gestão realizada.
Para não se limitar apenas aos dois conceitos sobre a contabilidade acima citados, no entender
de Angélico (1994), a Contabilidade pública é a disciplina que aplica, na administração
pública, as técnicas de registos e apuramentos contabilísticos em harmonia com as normas
gerais do direito financeiro.
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Conclusão
Através deste trabalho verificou-se que a origem da contabilidade é tão antiga quanto o
homem primitivo, e sua evolução está directamente relacionada com o progresso económico
da sociedade.
Nestes termos conclui-se que, é importante ressaltar que todo o processo evolutivo do
conhecimento contábil fundamenta-se na relação tempo evolução. À medida que o tempo foi
passando, o conhecimento contábil foi progredindo, acumulando os conhecimentos
anteriormente adquiridos para a elaboração e fixação de novas correntes, ganhando força,
sofrendo influências, inovando. Desenvolveu-se assim, de forma continua, do empirismo à
revolução da tecnologia da informação e com certeza continuará neste processo ao serviço da
sociedade.
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Referências bibliográficas
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