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Universidade Politécnica

A Politécnica
Instituto Superior de Gestão, Ciências e Tecnologias (ISGCT)
Curso: Contabilidade e Auditoria
Turno: Diurno
Disciplina: Contabilidade Internacional
Tema: A Evolução do Plano Geral de Contas em Moçambique
As Grandes Correntes Contabilísticas Actuais
Instrumentos Financeiros

Elementos:
Camila Carrajola Walia
Marcelo Da Salma Fernando Rafael
Nazly Adam
Pablo Cruz
Vanessa Maria Pedro Matandalasse
Zaid Amade Daúde Ditia

Docente: Baptista Bota

Maputo, 30 de Novembro de 2022


Índice
1.Introdução ............................................................................................................................. 1
2.Evolução dos conceitos de contabilidade ............................................................................... 2
2.1.Contabilidade Financeira ................................................................................................. 2
2.2.Contabilidade de Custos .................................................................................................. 2
2.3.Contabilidade Pública ...................................................................................................... 3
2.4.Contabilidade Privada ..................................................................................................... 4
2.5Contabilidade Nacional .................................................................................................... 4
2.6Contabilidade Orçamental ................................................................................................ 4
3.A corrente Eurpeia Continental .............................................................................................. 4
4.Evolução do Sistema de Contabilidade Empresarial de Moçambique ...................................... 5
5.O Justo Valor .......................................................................................................................... 7
6.Abertura da Sucursal na Alemanha....................................................................................... 12
7.Comparação dos Planos de contas ....................................................................................... 13
8.Critérios de Reconhecimeto dos Derivados e Instrumento Financeiro .................................. 16
9.Mapa de Fluxos gerados pelo SWAPS ................................................................................... 17
10.Conclusão .......................................................................................................................... 19
11.Bibliografia......................................................................................................................... 20
1.Introdução

Primeiramente, a contabilidade preocupava-se basicamente com as informações


financeiras, visando o atendimento das obrigações fiscais e legais. Com a evolução
tecnológica e a ampliação das necessidades sociais, como um todo, houve também a
ampliação do leque de usuários potenciais da contabilidade, criando-se a necessidade da
empresa evidenciar suas realizações para a sociedade, contrariamente ao que acontecia
antigamente, quando a contabilidade tinha por objetivo informar apenas ao dono qual o
lucro obtido pela empresa em determinado período. Com o surgimento do mercado
globalizado que acirrou a concorrência, a informação contábil tornou-se imprescindível e
estratégica para a subsistência e criação de vantagem competitiva para possibilitar que as
empresas locais competissem com as grandes corporações transnacionais, e para que estas
dispusessem das informações necessárias para poder avançar e expandir mundialmente.
Neste ambiente competitivo, também apresentam uma nova finalidade para a
contabilidade: além da divulgação das informações financeiras usuais, a divulgação de
informações econômicas destinadas a diversos níveis de usuários (tanto internos como
externos). Os autores constatam que tais informações devem caracterizar-se pela utilidade
e confiabilidade, e atender a diversificados interesses dos seus usuários, não apenas a
financeira, mas sim, as várias abordagens, inclusive a econômica, que não são
excludentes, mas complementares em termos informacionais. A contabilidade, sendo um
instrumento de informação gerencial, deverá informar ao seu usuário principal os dados
que retratem, além do lucro e da rentabilidade, o valor econômico gerado por suas
atividades. Esse novo objetivo da contabilidade também é destacado por, que a
contabilidade gerencial moderna deve estar inclusa no processo de gestão para investigar
de forma continua a efetividade da utilização dos recursos organizacionais para a criação
de valor para os acionistas, clientes e credores. Nesta nova realidade concorrencial, a
contabilidade precisa evoluir e fornecer instrumentos decisivos para o crescimento
econômico da organização como, por exemplo, a contabilidade estratégica de custos que
criou métodos capazes de apurar o custo do concorrente, dos elos de uma cadeia de valor,
da qualidade etc. Portanto, o modelo contábil antigo não atende mais as necessidades dos
gestores, que agora demandam informações gerenciais dinâmicas e ágeis, tanto dos
aspectos relativos à própria empresa, como do ambiente em que ela está inserida.

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2.Evolução dos conceitos de contabilidade

2.1.Contabilidade Financeira

Esta é a área de origem da contabilidade desde os primórdios da sua criação, e constitui


sua base de desenvolvimento e a fonte principal dos seus dados. Mallo e Jiménez (1997)
afirmam que a contabilidade financeira foi a primeira a aparecer, tendo como atribuição
registrar, classificar e analisar os fatos contábeis oriundos das transações que se produzem
entre o ambiente externo e a empresa. Expressa a situação periódica do patrimônio e os
resultados obtidos pela empresa em sua atividade econômica. Apresenta a situação
patrimonial e de caráter histórico para os diversos usuários externos que a desejam
conhecer e ter garantia da capacidade empresarial em gerar resultados futuros. Assim,
verifica-se como sua principal função, gerar informações que possibilitem aos seus
usuários, tanto internos quanto externos à entidade, conhecer a realidade financeira dessa
unidade econômica e, com essa base, estarem capacitados a tomar decisões. Para o autor,
a contabilidade financeira é elaborada com base nos Princípios Fundamentais de
Contabilidade, na legislação vigente e cumprindo normas emitidas pelos órgãos de
controle como, por exemplo, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), tendo como
objetivo gerar informações dirigidas principalmente aos interessados externos. Segundo
Marion (1998, p. 29), “é a contabilidade geral, necessária a todas as empresas. Fornece
informações básicas aos seus usuários e é obrigatória para fins fiscais”. A contabilidade
financeira representa a contabilidade geral e tradicionalmente utilizada pelas
organizações de forma obrigatória, que tem como principal e praticamente único objetivo
o atendimento das exigências fiscais, legais, normativas e demonstrar a situação
financeira da entidade para os usuários internos e também externos, para que possam
decidir sobre a possibilidade de se relacionar ou comercializar com a mesma. Como as
informações geradas não possuem um enfoque gerencial e são limitadas para o fim de
fundamentar o processo decisório houve a necessidade da contabilidade evoluir, criando-
se a contabilidade gerencial para amparar as decisões no nível tático e operacional.

2.2.Contabilidade de Custos

A Contabilidade de Custos teve sua origem na Era Mercantilista, no século XVIII, e


utiliza como principal fonte de dados a Contabilidade Geral ou Financeira. No início, teve
como objetivo primário apenas a mensuração dos estoques e do resultado e não a gestão
empresarial (SILVA e MOTA 2003). Para tais autores, a Contabilidade de Custos inclui

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a Contabilidade Gerencial, mas focaliza também certos elementos da Contabilidade
Financeira que estão intimamente relacionados com “a medição e o registro de custos”,
que precisam ser encaminhados a entidades externas reguladoras. Antes da Revolução
Industrial (século XVIII), a ciência contábil limitava-se a considerar como custo apenas
o valor de aquisição das mercadorias a serem revendidas, considerando os gastos
administrativos e comerciais como despesas periódicas. Quando a empresa tinha um
único produto fabricado bastava dividir o montante destes custos pela quantidade total
produzida, porém sabe-se que são raras as empresas que trabalham com apenas um tipo
de produto, e isso de fato complicou bastante a mensuração do custo unitário, fazendo-se
necessário desenvolver novos conceitos para a contabilidade de custos (PADOVEZE,
2003). Kam (1990) expõe que a contabilidade de custos começou a ser usada em diversos
empreendimentos no século XVIII, principalmente, na agricultura e em fábricas de
calçados. Com o tempo, passou a se desenvolver por causa das mudanças no sistema de
manufatura da indústria têxtil com o crescimento das empresas e com o acirramento da
competição no mercado, quando passou a ser requisitada também no âmbito gerencial,
onde é vista como um importante instrumento para a melhoria e controle do desempenho
das organizações. Esse desenvolvimento ocorreu entre 1880 e 1910, nas metalúrgicas
americanas, através de uma gama de novas técnicas de mensuração de custos, para
analisar a produtividade das tarefas e associar lucros a produtos. Tais técnicas
representaram um profundo impacto sobre a prática contábil do século XX, ainda que os
engenheiros e administradores que as desenvolveram não demonstrassem um interesse
intrínseco na contabilidade como tal. Na seqüência, os autores ressaltam que os
engenheiros e administradores de empresas desenvolveram uma nova meta para a
contabilidade de custos: avaliar a rentabilidade global da empresa que teve como
precursor Alexander Hamilton Church que defendeu o uso de informações de custos de
produtos para demonstrar a sua rentabilidade global e os lucros individuais de cada
produto ou departamento. Durante o século XIX, os industriais praticamente ignoravam
a necessidade da distribuição das despesas gerais (gastos indiretos) aos produtos, o que
foi pela primeira vez considerado por engenheiros mecânicos da década de 1880.

2.3.Contabilidade Pública

“É o ramo da contabilidade que coleta, regista e controla os actos e factos da fazenda


Pública, mostra o patrimonio público e suasvariações, bem como acompanha e demonstra
a exexcução do orçamento”(PIRES, JOÃO).

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Objecto da contabilidadde Pública

O objecto da contabilidade pública é o patrimonio público.

Objectivo da Contabilidade Pública

Fornecer informações, actualidades e exatas, a administração para subsisdiar as tomadas


de decisões, aos orgãos de controle interno e externo para o comprimento da legislação e
as instituições governamentais e particulares para fins estatisticos ou de interesse dessas
instituiões.

2.4.Contabilidade Privada

Ocupa-se do estudo e registo dos factos administrativos das pessoas de direito privado,
tanto as fisicas quanto as juridicas alem da representação grafica de seus patrimonios,
dividindo-se em civil e comercial

2.5.Contabilidade Nacional

É tambem chamada de contabilidade social, pois permite inferir o grau de


desenvolvimento social de um país e os beneficios advindos para toda a população por
meio de desenvolvimento economico.

A contabilidade nacional vem fornecer as principais medidas da economia- os agregados


macroeconomicos: quanto foi produzido, consumido, investido e quanto de renda foi
gerada e como foi aprovada.

2.6.Contabilidade Orçamental

Corresponde a uma otica de caixa, em que são considerados os recebimentos e


pagamentos ocorridos em dado periodo. Trata-se de um sistema mais vocacionado para
os aspecos ligados a gestão.

3.A corrente Eurpeia Continental: França, Alemanha, Italia, Espanha, e Portugal.

Nesta corronte as leis fiscais exercem uma influencia significativa e as empresas devem
adoptar o PGC, Codigo Comercial e as Leis Ficais (Legal Compliance)

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Demonstrações Financeiras são relatórios contabilísticos que apresentam uma estrutura
sobre a posição financeira de uma entidade apoiando e influenciando na tomada de
decisões nas entidades.

Importancia das DF’s

É através das demonstrações financeiras de uma empresa que a equipe de finanças, um


investidor em potencial e os sócios podem tomar decisões mais seguras, é por meio de
uma análise das informações contidas nas demonstrações financeiras que as organizações
conseguem aprovar financiamentos, pois ali estão discriminados os recursos disponíveis
em caixa e sua capacidade de pagamento.

Elaborar e analisar demonstrações financeiras é a melhor forma de fazer um diagnóstico


sobre a real situação económico-financeira da empresa.

As demonstrações financeiras são capazes de discriminar todos os gastos, o retorno sobre


investimentos e o facturamento previsto

DF’s Obrigatorias França Alemanha


Balanço  
Demonstração de Resultados  
Anexos  
Relatorio de Administração  
Relatorio de Auditor  
Demonstração do fluxo de Caixa  x

4.Evolução do Sistema de Contabilidade Empresarial de Moçambique

A evolução da contabilidade em Moçambique conheceu três fases diferentes. Sendo


assim, verifica-se que a primeira surgiu nove anos após a declaração da independência
nacional em 1975. Isto é, após a independência, o País viveu uma era de reestruturação
económica e administrativa, caracterizada pela nacionalização de infraestruturas fisicas e
económicas. E, existindo empresas privadas, em 1984, ainda República Popular de

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Moçambique, foi aprovada a Resolução nº 13/ 84 de 14 Dezembro, cujo objectivo era de
introduzir um Sistema de Contabilidade para Sector Empresarial de Moçambique.

Com está resolução, Moçambique passou a apoiar-se para regulamentar as actividades do

sector privado, permitindo deste modo dar maior informe ao governo de modo a regular
a actividade económica bem como definir as políticas fiscais e tributárias. Desta forma,
importa referir que as políticas fiscais constituem o processo de administração das receitas
e despesas públicas e as tributárias são mecanismos usados por este orgão que permitem
obter as receitas necessárias para fazer face as despesas públicas.

A segunda era, inicia em 2006, quando Moçambique aprova o Decreto n 36/ 2006, de 25
de Julho. Este novo normativo, é antecedido de evolução tecnológica mundial e da
crescente utilização das novas tecnologias de informa ção e comunicação nas empresas
e, pela incapacidade da contabilidade em registar determinados bens, ou seja os
imoblários incorpóreos (marcas, patentes, software). Assim, o Decreto n 36/ 2006, veio
solucionar os problemas em torno das dificuldades do tratamento conta bilístico das
imobilizações incorpóreas, pois através deste as empresas passaram de modo uniforme a
contabilizar estes elementos do património.

Durante os anos 2006 à 2009, o mundo já estava em processo de harmonização


contabilística, devido a unificação das fronteiras internacionais, a globalização, a
necessidade da expansão de negócios internacionais e de financiamentes através do
Mercado de capital. Esta harmonização, consistiu em integração das normas
internacionais de relato financeiro nos sistemas de contabilidades dos Países Europeus e
Americanos. Coincidentemente, Moçambique ao longo da mesma época iniciou com as
descobertas de recursos minerais e entradas de investimentos estrangeiros. E, mais uma
vez o sistema de contabilidade utilizado nesta altura (2006 -2009) começa a mostrar
fragilidades no registo de determinadas operações realizadas por estas grandes empresas
e ainda pelas dificuldades apresentadas na comparação com as operações dos
empreendimentos do grupo localizados fora das fronteiras nacionais. Pois, estas
multinacionais eram obrigadas a elaborarem duas DF's, os primeiros para fins locais e o
segundo para fins de gestão interna da empresa, comparação e submissão ao Mercado de
Capital Internacional.

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5.O Justo Valor

O justo valor é um critério valorimétrico que tem vindo a ganhar relevância no contexto
da harmonização contabilística internacional, representando uma realidade muito distinta
do custo histórico. São significativas as mudanças que acarreta e as consequências que a
sua adoção pode representar. Nesse sentido, tem vindo a ser sobejamente analisado
quanto à qualidade da informação produzida.

O justo valor, enmbora seja um conceito bastante anterior, ganhou maior relevância nos
anos oitenta, em consequência do grande desenvolvimento que se verificou nos
instrumentos financeiros derivados, quer para cobertura de risco cambial, quer para
especulação. Houve a necessidade de proceder a alterações no relato financeiro em
consequência da grande importância que estes instrumentos assumiram. Também o
recurso crescente ao mercado de capitais para investimento e financiamento das empresas
originou a necesidade de informação mais relevante para Os seus 1ntervenientes, uma
vez que o custo histórico se mostrava insuficiente.

O registo de ativos e passivos ao custo histórico demonstrou-se desadequado para este


tipo de instrumentos financeiros derivados, dada a sua complexidade, e porque em muitos
casos não existe um custo inicial no momento em que são negociados. Os organismos
emissores de normas internacionais direcionaram-se, portanto, para o justo valor como o
método de valorimetria que melhor respondia a essas transformações, e, em
consequência, orientaram a sua ação normativa nesse sentido (Power, 2010).

Com a emissāo do SFAS 107, em 1992, os EUA foram pioneiros na emissāo de normas
para a aplicação do justo valor. Essa norma do FASB determinava a publicação do justo
valor para todos os instrumentos financeiros (Pita & Gutiérrez, 2006). Seguiram-se a
partir dessa data, ao longo dos anos, outras normas emanadas pelo FASB e pelo IASB
relativas à incorporação do justo valor, tendo este vindo a assumir uma importância
crescente.

Para Cunha et. al (2010), assistimos a uma mudança no "paradigma contabilistico com o
objetivo de obter informação mais úil, sendo que, em parte, essa mudança se caracteriza
pela utilização crescente de estimativas de valor na contabilidade, em rutura com
requisitos de Justo valor Ou revalorização como custo considerado

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As vantagens do Justo Valor
São vários os defensores do justo valor que o consideram superior ao custo histórico.
Referem que este critério permite a obtenção de informação atualizada e oportuna,
refletindo as condições do mercado e levando a uma maior transparência, permitindo
tomar decisões em conformidade (Laux & Leuz, 2009).

Base de comparação
As vantagens inerentes ao justo valor passam pela maior relevância, em oposição ao custo
histórico, pela comparabilidade, assim como pelo facto de os valores expressos
assentarem, por norma, em valores correntes de mercado, logo fornecendo uma
informação mais atualizada. O justo valor, nos períodos positivos, ajuda as entidades a
refletirem o impacto imediato do crescimento das receitas e da criação de valor; e, em
situações de crise, é o melhor modo de fornecer aos investidores as informações
necessárias.

Consistência de gestão de risco

O justo valor contribui para a tomada de decisões económicas e para a previsão de ganhos
futuros, uma vez que permite obter informação mais relevante, resultante do contexto
económico em cada momento, refletindo alterações de valor que vão acontecendo ao
longo do tempo. Esta característica faz com que seja mais apreciado pelos mercados de
capitais, pelos investidores e analistas, permitindo diminuir a assimetria de informação.

Segundo Barth (2006), o justo valor obedece a várias das características qualitativas
necessárias à utilidade da informação financeira: a releváncia, a comparabilidade, a
consistência e a tempestividade.

Duque (2008) defende a superioridade do justo valor, em sua opiniāo, em tempos de crise,

este permite dar visibilidade às alterações de valor de ativos e passivos, que seriam
encobertas com a utilização do custo histórico, assim afirma: “ (.)ojusto valor é a forma
mais lúcidade.

Não obstante, por exemplo o FASB, em fevereiro de 2007, através do Financial


Accounting Standard ("FAS") 159, deu a opção de as empresas escolherem mensurar
deteminados instrumentos financeiros a justo valor que não eram à data obrigados a serem
mensurados pelo justo valor, alegando que a adoção teria a vantagem de poder mitigar a

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volatilidade nos lucros (ao eliminar o desbalanceamento que decorre de o método de
mensuração dos instrumentos financeiros ser misto) e simplificar a aplicação das regras
de contabilidade de cobertura. Neste contexto, parece pertinente avaliar a posição dos
organismos a este respeito, bem como dos oponentes do justo valor, no sentido de
perceber, se o justo valor, efetivamente, introduz maior volatilidade nos resultados, no
que respeita aos instrumentos financeiros derivados.

sugerem que o justo valor conduz a informação financeira de maior qualidade porque os
seus valores são mais oportunos e mais relevantes enquanto mecanismo de decisão.
Consequentemente, os investidores deverão beneficiar da introdução da contabilidade a
justo valor, pois permite-Ihes tomar decisões melhores e mais informadas (Linsmeier,
2010).

Adicionalmente, ao refletir as condições de mercado, e no pressuposto de que os


mercados funcionam de forma eficiente, o justo valor, em especial aplicado aos
instrumentos financeiros, revela-se uma medida superior na medida em que incorpora

mais informação para suportar as decisões dos investidores

Base previsão

Neste sentido, a aplicação do justo valor às grandezas contabilísticas da empresa permite,


a cada momento, melhor aferir da capacidade da entidade fazer face aos seus
compromissos e de obter recursos financeiros, recorrendo à alienação dos seus ativos,
atribuindo valores mais ajustados à realidade de cada empresa. Não obstante, pode
também ser contra-argumentando que o registo de imparidades, que são avaliadas a cada
data de relato, são uma forma de mitigar esta lacuna do custo histórico.

No caso particular dos instrumentos financeiros, um método de mensuração adequado


exige a sua classificação ao justo valor, na medida em que este proporciona um aviso
antecipado para investidores e reguladores sobre mudanças nas expectativas dos
mercados em momentos em que os preços caem e o risco aumenta. A técnica do custo
histórico e os testes de imparidade não proporcionam esta informação.

No entanto, existem alguns problemas práticos associados ao justo valor. Por um lado, a
sua mensuração pode ser muito complexa, especialmente na ausência de preços de
mercado cotados em mercados ativos, obrigando a que mensuração do justo valor por
vezes seja baseada em suposições subjetivas podendo, portanto, ser objeto de

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manipulações oportunistas por parte dos gestores que aproveitam a discricionariedade
que a determinação do justo valor em alguns casos permite. Não obstante, nem todos Os
estudos empíricos corroboram. Por outro lado, uma das maiores críticas ao justo valor,
em especial nos instrumentos financeiros, é que este introduz uma volatilidade acrescida
nos resultados das empresas,

o qual não refletirá apenas as variações económicas e o risco subjacente ao negócio e


atividade, e que se revela uma medida pró-cíclica que exacerba a volatilidade subjacente

da empresa, introduzindo um fator de volatilidade estritamente relacionado com as

normas contabilísticas. Face ao referido, tem-se argumentado que o justo valor poderá
introduzir volatilidade nos resultados das empresas pelo reconhecimento de
ganhos/perdas não realizados. Na verdade, o efeito adverso do justo valor poderá resultar
por um lado na volatilidade fictícia dos resultados derivada das normas contabilísticas,
como é o caso dos

instrumentos de cobertura não designados como tal, e, por outro, na prociclicidade dos

mesmos.

A este respeito, Barth et al. (1995) investigaram as críticas dos profissionais de


contabilidade ao justo valor, tendo concluído que os resultados baseados no critério do
justo valor são mais voláteis do que no custo histórico, mas os valores das ações não
refletem a volatilidade incremental. Noutro estudo, Barth (2004) conclui que existe um
crescimento da adoção do justo valor no setor financeiro mas que este implica um
aumento da volatilidade. Nesse sentido identifica três fontes de volatilidade: a de erro de
estimativa (que é comum em mercados ilíquidos e cujas cotações não são conhecidas),
volatilidade decorrente do uso de critérios de mensuração diferentes para ativos diferentes
e por fim a volatilidade inerente, que respeita às naturais oscilações económicas.

Não obstante, por exemplo o FASB, em fevereiro de 2007, através do Financial


Accounting Standard ("FAS") 159, deu a opção de as empresas escolherem mensurar
deteminados instrumentos financeiros a justo valor que não eram à data obrigados a serem
mensurados pelo justo valor, alegando que a adoção teria a vantagem de poder mitigar a
volatilidade nos lucros (ao eliminar o desbalanceamento que decorre de o método de
mensuração dos instrumentos financeiros ser misto) e simplificar a aplicação das regras
de contabilidade de cobertura.

10
Desvantagem

base de previsão

Ainda assim, a evidência não é conclusiva, na medida em que os testes de imparidade


podem não revestir relevância para a tomada de informação e não corresponder ao justo
valor (Linsmeier, 2010).

No entanto, existem alguns problemas práticos associados ao justo valor. Por um lado, a
sua mensuração pode ser muito complexa, especialmente na ausência de preços de
mercado cotados em mercados ativos, obrigando a que mensuração do justo valor por
vezes seja baseada em suposições subjetivas podendo, portanto, ser objeto de
manipulações oportunistas por parte dos gestores que aproveitam a discricionariedade
que a determinação do justo valor em alguns casos permite .

Volatilidade

Por outro lado, uma das maiores críticas ao justo valor, em especial nos instrumentos
financeiros, é que este introduz uma volatilidade acrescida nos resultados das empresas,
o qual não refletirá apenas as variações económicas e o risco subjacente ao negócio e
atividade, e que se revela uma medida pró-cíclica que exacerba a volatilidade subjacente
da empresa, introduzindo um fator de volatilidade estritamente relacionado com as
normas contabilísticas (Fiechter, 2011, Plantin et al., 2004, Plantin et al., 2007).

Face ao referido, tem-se argumentado que o justo valor poderá introduzir volatilidade nos
resultados das empresas pelo reconhecimento de ganhos/perdas não realizados. Na
verdade, o efeito adverso do justo valor poderá resultar por um lado na volatilidade fictícia
dos resultados derivada das normas contabilísticas, como é o caso dos instrumentos de
cobertura não designados como tal, e, por outro, na prociclicidade dos mesmos (Allen e
Carletti, 2008, Plantin et al., 2007).

Noutro estudo, Barth (2004) conclui que existe um crescimento da adoção do justo valor
no setor financeiro mas que este implica um aumento da volatilidade. Nesse sentido
identifica três fontes de volatilidade: a de erro de estimativa (que é comum em mercados
ilíquidos e cujas cotações não são conhecidas), volatilidade decorrente do uso de critérios
de mensuração diferentes para ativos diferentes e por fim a volatilidade inerente, que
respeita às naturais oscilações económicas.

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Inconsistência entre activo e passivo e custo de determinação

Contudo, muitos são os que apontam a falta de fiabilidade a este método, contrariamente
ao custo histórico, devido à subjetividade intrínseca à determinação do justo valor , que
pode transmitir insegurança aos investidores . A inexistência de mercados de referência,
que implica a determinação de valores estimados através de técnicas e regras de
valorização, gera também uma maior subjetividade, fator que é considerado uma grande
desvantagem e que também é associado a uma maior propensão para ocorrência de
conflitos de interesses . Os custos elevados intrínsecos à determinação do justo valor
influenciam as entidades a não optarem por este modelo de mensuração, o método do
justo valor pode ser adulterado, resultando na perda de credibilidade contabilística, pelo
que defendem a imposição de restrições austeras neste modelo.

Estruturas de taxas de juros

Pode haver o problema de oscilação desfavoravel das taxas de juros. Esta situação
acontece, nas situações onde é aplicada taxas de juros variáveis. A subida de uma taxa de
juro num emprestimento agravaria a prestação a pagare ao banco, acarretando mais
dificuldades na gestão da tesouraria, levando a problemas liquidez nas empresas. Uma
descida nas taxas de juro resultaria numa situação mais favorável de tesouraria.

6.Abertura da Sucursal na Alemanha

Descrição Valores milhares de Euros


Vendas 580.000
Custos de produção 232.000
Amortização de Goodwill 175
Estudos e Projectos 200
Amortização de exercicio 64
Resultados de Exercicios 347.561

A multinacional Norte Americana deve seguir as normas ou critérios de valorização da


Alemanha, Goodwill (Activo-Passivo) pode ser amortizado durante a sua vida útil, 4
anos, os activos intangiveis não são amortizados por isso na demostração de resultados

12
foi necessario retirar as amortizaões de sofware de gestão para se adequar aos criterios
de valorimetria, por este motivo o resultado do exercicio vai aumentar para 347. 561.

7.Comparação dos Planos de contas

Descrição 13/84 36/2006 70/2009


Caixa 1.1 1.1 1.1
Bancos 1.2 1.2 1.2
Outros instrumentos financeiros _ _ 1.3
Compras _ 2.1 2.1
Mercadorias 2.1 2.2 2.2
Produtos acabados e intermédios 2.2 2.3 2.3
Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos _ 2.4 2.4
Produtos ou serviços em curso 2.3 2.5 2.5
Matérias-primas, auxiliares e matérias 2.5 2.6 2.6
Activos biológicos _ _ 2.7
Regularização dos inventários _ 2.8 2.8
Ajustamento para o valor realizável líquido _ 2.9 2.9
Investimentos Financeiros 3.7 3.1 3.1
Activos Tangíveis 3 3.2 3.2
Activos Intangíveis 3.5 3.3 3.3
Investimentos Em Curso 3.8 3.4 3.4
Activos não correntes detidos para venda _ _ 3.5
Activos tangíveis de investimento _ _ 3.6
Amortizações acumuladas 3.9 3.8 3.8
Descrição 13/84 36/2006 70/2009
Imparidade acumulada de investimentos de _ _ 3.9
capital
Clientes 1.3 1.3 4.1
Fornecedores 4.3 4.1 4.2
Empréstimos obtidos 4.1 4.2 4.3
Estado 4.4 4.4 4.4
Outros devedores 4.5 4.5 4.5

13
Outros credores 4.8 4.6 4.6
Perdas por imparidade acumuladas de contas _ _ 4.7
a receber
Provisões _ 4.8 4.8
Acréscimos e diferimentos 4.9 4.9 4.9
Capital 5.6 5.1 5.1
Acções ou quotas próprias _ 5.2 5.2
Prestações suplementares _ 5.3 5.3
Prémios de emissão de acções ou quotas _ 5.4 5.4
Reservas 5.7 5.5 5.5
Excedentes de revalorização de activos _ _ 5.6
tangíveis e intangíveis
Perdas por imparidade do período _ _ 5.8
Resultados transitados 5.9 5.9 5.9
Custos dos inventários 6.1 6.1 6.1
Descrição 13/84 36/2006 70/2009
Gastos com pessoal 6.2 6.2 6.2
Fornecimentos e serviços de terceiros 6.3 6.3 6.3
Perdas por imparidade do período _ _ 6.4
Amortização do período 6.7 6.5 6.5
Provisões do período _ 6.6 6.6
Perdas por redução do justo valor _ _ 6.7
Outros gastos e perdas operacionais 6.8 6.7 6.8
Gastos e perdas financeiras _ 6.8 6.9
Vendas 7.1 7.1 7.1
Prestação de serviço 7.2 7.2 7.2
Investimentos realizados pela própria empresa 7.4 7.3 7.3
Reversões do período _ _ 7.4
Rendimentos suplementares _ 7.5 7.5
Outros rendimentos e ganhos operacionais 7.6 7.6 7.6
Rendimentos e ganhos financeiros 7.5 7.8 7.8
Ganhos por aumento do justo valor _ _ 7.9
Resultados operacionais 8.1 8.1 8.1

14
Resultados financeiros _ 8.2 8.2
Resultados correntes 8.6 8.3 8.3
Imposto sobre rendimento 8.8 8.5 8.5
Resultado líquido do período _ 8.8 8.8
Dividendos antecipados 8.9 8.9 8.9

Existindo empresas privadas em 1984, ainda República Popular de Moçambique, foi


aprovada a resolução n 13/84 de 14 de dezembro, cujo objectivo era introduzir um sistema
de contabilidade para sector empresarial de Moçambique.

A segunda era inicia em 2006, quando Moçambique aprova o decreto n 36/2006 de 25 de


julho. Este novo normativo, e antecedido de evolução tecnológica mundial e da crescente
utilização das novas tecnologias de informação e comunicação nas empresas e, pela
incapacidade da contabilidade em registar determinados bens ou seja imobiliários
incorpóreos (Marcas, patentes, software).

 Com essa transição o decreto n 36/2006 adoptou uma nova classificação dos
imobilizados, passou a se designar por imobilizados corpóreos e imobilizados
incorpóreos;
 Também foram introduzidas as seguintes contas: (Regularização dos
inventários, Ajustamento para o valor realizável líquido, Acções ou quotas
próprias, Prestações suplementares, Prémios de emissão de Acções ou quotas,
Provisões do período, Gastos e perdas financeiras, Rendimentos suplementares)

Durante os anos 2006 a 2009, o mundo já estava em processo de harmonização


contabilística, devido a unificação das fronteiras internacionais e de financiamentos
através do Mercado de capital.

Com a introdução do decreto 70/2009 foram adicionadas as seguintes contas:

 Outros instrumentos financeiros;


 Activos biológicos;
 Activos não correntes detidos para venda;
 Activos tangíveis de investimento;
 Imparidade acumulada de investimentos de capital;
 Perdas por imparidades a pagar e a receber;

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 Excedentes de revalorização de activos tangíveis e intangíveis;
 Perdas por imparidade do período;
 Perdas por imparidade do período;
 Perdas por redução do justo valor;
 Reversões do período;
 Ganhos por aumento do justo valor.

8.Critérios de Reconhecimeto dos Derivados e Instrumento Financeiro

Moçambique

A NCRF 25- Instrumentos financeiros permite que um activo finaceiro seja designado no
momento do reconhecimento inicial como disponivel para venda ou que um instrumento
financeiro ou passivo financeiro pelo justo valor atraves dos resultados. Não obstante este
requisito, aplicam-se as seguintes:

a) Qualquer entidade pode fazer uma designação como disponivel para venda na data
de transição para o PGC-NIRF:
b) Uma entidade pode designar, na data de transição para o PGC-NIRF, qualquer
activo financeiro ou passivo financeiro pelo justo valor atraves dos resultados
desde que o activo ou passivo satisfaça os critérios de designação da NCRF 25 –
Instrumentos financeiros nessa data

França

A IFRS 9 mantém sem mudanças significativas as orientações da lAS 39 sobre a


contabilização de compras e vendas regulares de ativos financeiros na data de negociação
ou na data de liquidação. De acordo com a contabilização na data de liquidação:

 um ativo é reconhecido na data em que é recebido pela entidade; e


 qualquer mudança no valor justo do ativo a ser recebido durante o período entre a
data de negociação e a data de liquidação é contabilizada da mesma maneira que
o ativo adquirido, ou

seja, uma mudança no valor justo:

- não é reconhecida para ativos mensurados ao custo amortizado;

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- é reconhecida no resultado para ativos mensurados ao VJR ( activos financeiros
mensurados a valor justo por meio do resultado); e

é reconhecida em ORA( outros resultados abragentes) para ativos mensurados ao


VJORA( activos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros resultados
abragentes).

No entanto, não há orientações na lFRS 9 declarando que perdas de crédito esperadas


devem ser reconhecidas em relação a um ativo durante o período entre a data de
negociação e a data de liquidação se for adotada a contabilização pela data de liquidação.

A diferença que existe entre Moçambique e França é a seguinte:

Em Moçambique os resultados são reconhecidos no exercicios quando são operações que


ocorrem na bolsa e valorizados com o valor de mercado verificado no ultimo dia do
mesmo exercicio. E no mercado em que a operações não ocorrem na Bolsa, os resultados
serão imputaveis ao exercicio da liquidação da correspondente operação, excepto quanto
a resultados já realizados e suportados em exercicios anterios. Enquanto a França
considera-se rendimentos provinientes duma receita.

A Citigroup pretende adquirir o Grupo Financeiro Uno, o melhor instrumento para


realização dessa operação o Contrato Swaps é um acordo estabelecido entre duas
partes que se obrigam a trocar uma determinada importancia, associada a um capital em
divida, numa data futura pré-estabelecidade.

O contrato swaps é um concrato de medio/longo prazo, não ultrapassando normalmente


os 10-15 anos. E a duração do concrato entre a Citigroup e a GFU é de 5 anos logo
enquadra-se no contrato swaps.

9.Mapa de Fluxos gerados pelo SWAPS

Descrição Jun/2006 Jun/2007 Dez/2007 Jun/2008


Fluxos gerados
Taxa de juros média 6% 8% 9% 10%
GFU=18.000.000.000 6%
(18.000.000.000*6%)/2 540.000.000 540.000.000 540.000.000
Recebimento a taxa 540.000.000 540.000.000 540.000.000
média

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Pagamento a taxa 540.000.000 540.000.000 540.000.000
variavel -720.000.000 -810.000.000 -900.000.000
(18.000.000.000*%)/2 -180.000.000 -270.000.000 -360.000.000

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10.Conclusão

Através deste estudo verificou-se que a origem da contabilidade é tão antiga quanto o
homem primitivo, e sua evolução está diretamente relacionada com o progresso
econômico da sociedade.

A contabilidade é uma ciencia que alcançou relevancia ao longo de sua evolução, dada a
sua natureza de disponibilizar informações aos usuarios.

A hostoria demostra que a contabilidade vinha se tornando cada vez mais importante,
conforme o desenvolvimento economico, mediante as necessidades da sociedade em
obter controle sobre o patrimonio.

Observou-se que ao longo do tempo começou a surgir a necessidade de novos conceitos


de contabilidade com a contabilidade Industrial, nacional, orçanental, etc.

Com a introdução dos instrumento financeiros foi possovel fazer contratos mais seguros
seguros entre as empresas porque os intrumentos financeiros ajudam na gestão dos riscos.

Em Moçambique não existe uma escola propriamente moçambicana de contabilidade,


entre alguns dos motivos, como em vários outros países, destaca-se o baixo investimento
em pesquisas, poucas associações contábeis específicas para este fim e falta de parcerias
com universidades e governo. Pelo fato de que não existiu e ainda não existe uma escola
tipicamente moçambicana, o país apoiou-se, inicialmente, na escola portuguesa. Para
eliminar os problemas da diferenças das normas entre os varios paises surgiu a
contabilidade internacional com a missão de unificar a linguagem contabilistica para que
paises diferentes sejam capazes de firmar negocios entre si. Antes de ela existir, cada pais
possuia seus proprios processos, o que dificultava as relacões, para que a troca de
informações entre diferentes mercados fosee possivel, foi criado o Internalcional
Financial Reporting Standard (IFRS), que “e o conjunto de normas internacionais de
contabilidade.

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11.Bibliografia

MALLO, Carlos; JIMÉNEZ, María Ângela. Contabilidad de Costes. Madrid : Ediciones


Pirámide, 1997.

MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

PADOVEZE, Clóvis Luis. Controladoria Estratégica e Operacional. São Paulo.


Thomson, 2003.

Plano Geral de Contas. Decreto 70/2009 de 22 de Dezembro

SILVA, Ewerson M.; MOTA, Myriam Becho. Evolução Histórica da Contabilidade e dos
Sistemas de Gestão de Custos. VIII Congreso del Instituto Internacional de Costos, Punta
Del Este, Uruguai, 2003.

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