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CONTROLADORIA
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contabilidade foi bastante lenta, sendo só com a invenção da moeda que os
primeiros balanços rudimentares foram desenvolvidos (Crepaldi; Crepaldi, 2019).
Em termos de registros históricos, é importante destacar a obra Summa de
arithmetica, geometria, proportioni et proportionalita, de Frei Lucca Pacioli,
considerado o criador da contabilidade, publicada em Veneza, em 1494. Em um
dos capítulos, é descrito o método empregado no controle das operações por
alguns mercadores de Veneza, o método das partidas dobradas (Crepaldi;
Crepaldi, 2019).
Após a publicação do livro de Pacioli, a contabilidade expandiu-se.
Instituições como a Igreja e o Estado passaram a utilizar os métodos daquela
ciência. Naquela época, as informações e técnicas contábeis se limitavam às
empresas nas quais elas eram realizadas, ou seja, tais informações eram
consideradas sigilosas, o que dificultou o desenvolvimento da área (Crepaldi;
Crepaldi, 2019).
Mais recentemente, com o desenvolvimento das grandes empresas, tanto
as privadas quanto as públicas, a contabilidade passou a ser considerada uma
importante ferramenta para a sociedade. Os interessados nas informações dos
relatórios contábeis já não eram apenas os donos das empresas, os governos, os
colaboradores, os investidores, mas também outros usuários.
Atualmente, as informações contábeis devem possuir relevância e
representação fidedigna. No que diz respeito a essas características, Crepaldi e
Crepaldi (2019) afirmam que: a informação contábil-financeira é relevante quando
capaz de fazer diferença, com valor preditivo e/ou confirmatório, nas decisões; a
informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão ainda que alguns
usuários decidam não a levar em consideração; para ser representação fidedigna,
a realidade retratada deve ser completa e neutra e estar livre de erro.
As informações contábeis atualmente são disseminadas por um sistema de
informações operado por profissionais que tenham domínio sobre informática e
contabilidade e que é de extrema importância para o ambiente organizacional,
pois a geração de informações por intermédio do uso dos sistemas
computadorizados se torna muito mais segura, em um menor intervalo de tempo.
Segundo Oliveira (1999), os sistemas de informações voltados para a área
gerencial proporcionam os seguintes benefícios para as empresas: melhoria no
acesso às informações, propiciando relatórios mais precisos e rápidos, com menor
esforço; melhoria nos serviços prestados e oferecidos; melhoria na tomada de
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decisões, mediante fornecimento de informações mais rápidas e precisas;
estímulo a uma maior interação entre os tomadores de decisão; fornecimento de
melhores projeções dos efeitos das suas decisões; otimização na prestação dos
seus serviços aos clientes; melhor interação com os seus fornecedores; redução
de sua mão de obra burocrática.
Pode-se ainda citar a importância dos sistemas informatizados como uma
ferramenta de controle, dentro da empresa. Conforme Laudon e Laudon (2006),
atualmente, conhecer os sistemas de informação é essencial para os
administradores, porque a maioria das organizações precisa deles para sobreviver
e prosperar. Esses sistemas podem auxiliar as empresas a estender seu alcance
a locais distantes, oferecer novos produtos e serviços, reorganizar fluxos de
tarefas e trabalho e, talvez, transformar radicalmente o modo como conduzem os
negócios.
Dessa forma, pode-se conceituar o sistema de informações contábil-
gerencial como um conjunto de subsistemas interligados, visando à coleta,
armazenamento, processamento, transformação e distribuição de informações
para o planejamento, controle e tomada de decisão, atividades essas que fazem
parte da controladoria.
Com intuito de compreender melhor a área gerencial, no próximo tema
trataremos da contabilidade gerencial.
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contabilidade gerencial usa muitos dos mesmos processos, mas utiliza
informações de maneiras diferentes. Ou seja, na contabilidade gerencial, um
contador gera relatórios mensais ou trimestrais que a equipe de gestão de uma
empresa pode usar para tomar decisões sobre como a empresa opera. Assim,
embora algumas das informações sejam provenientes de transações registradas,
muitas das análises e relatórios incluem valores estimados e projetados com base
em várias suposições. Geralmente, essas informações não são distribuídas para
pessoas de fora da administração da empresa. Alguns exemplos dessas
informações são orçamentos, padrões de controle de operações e estimativa de
preços de venda ao se cotar preços para novos trabalhos.
Segundo o Institute of Management Accountants (IMA, citado por Marion;
Ribeiro, 2018, p. 3-4), dos Estados Unidos, a contabilidade gerencial é o processo
de identificação, mensuração, acumulação, análise, preparação, interpretação e
comunicação das informações financeiras usadas pela administração para
planejar, avaliar e controlar uma organização e assegurar o uso adequado e a
responsabilização por seus recursos. No Quadro 1 são apresentados os principais
elementos da contabilidade gerencial.
Item Descrição
Identificação Reconhecimento e avaliação das transações empresariais e outros eventos
econômicos por ação contábil correta
Mensuração Quantificação, incluindo estimação das transações empresariais ou de outros
eventos econômicos ocorridos ou as previsões sobre o que possa ocorrer
Acumulação Sistematização de abordagens disciplinadas e consistentes para registrar e
classificar as transações empresariais convenientes e outros eventos
econômicos
Análise Determinação das razões para a atividade relatada e seu relacionamento com
outros eventos e circunstâncias econômicas
Preparação e Coordenação da contabilidade e/ou planejamento dos dados para fornecer
Interpretação informações apresentadas de forma lógica, que incluem, se apropriadas, as
conclusões extraídas desses dados
Comunicação Preparação de relatórios pertinentes à administração e a outros usuários,
internos e externos
Planejamento Quantificação e interpretação dos efeitos das transações planejadas e de outros
eventos econômicos sobre a organização; o planejamento, que abrange
aspectos estratégicos, táticos e operacionais, requer que o contador forneça
informações históricas quantitativas e prospectivas para facilitá-lo. Isso inclui
participação no desenvolvimento do sistema de planejamento, no
estabelecimento de metas alcançáveis e na escolha de meios adequados para
monitorar o cumprimento dessas metas
Avaliação Julgamento das implicações dos eventos históricos e esperados, além de ajuda
na escolha do curso de ação ótimo; a avaliação inclui transformar dados em
tendências e relacionamentos e comunicar, pontual e efetivamente, as
conclusões extraídas das análises
(continua)
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(continuação do Quadro 1)
Controle Garantia da integridade das informações financeiras concernentes às atividades
e aos recursos de uma organização; monitoramento e mensuração do
desempenho e indução a quaisquer ações corretivas exigidas para fazer
retornar a atividade a seu curso planejado; e fornecimento de informações aos
executivos, em suas áreas operacionais e funcionais, que possam ser usadas
para atingir o desempenho desejável
Recursos de Implementação de um sistema de relatórios que esteja alinhado às
responsabilização responsabilidades organizacionais e que contribua com o uso efetivo dos
recursos e mensure o desempenho da administração; transmissão das metas e
dos objetivos da administração para toda a organização, na forma de atribuição
de responsabilidades, base para identificar a responsabilização; e fornecimento
de um sistema contábil e de relatórios que acumule as receitas, as despesas,
os ativos, as obrigações e que relacione as informações quantitativas aos
gerentes, que, assim, terão melhor controle sobre esses elementos
Relatórios Preparação de relatórios financeiros baseados em princípios contábeis
externos geralmente aceitos ou em outras bases apropriadas a grupos não
administrativos, como acionistas, credores, órgãos regulatórios e autoridades
tributárias; e participação no processo de desenvolvimento das normas
contábeis que formam a base dos relatórios externos
Fonte: Adaptado de Marion; Ribeiro, 2018, p. 4.
1. Planejamento;
2. Controle;
3. Tomada de decisão.
1. Operacional;
2. Gerencial;
3. Estratégica.
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Quadro 2 – Funções da contabilidade gerencial
Função Descrição
Tem por fim orientar o pessoal que trabalha na linha de frente, seja na área de
produção, seja na área comercial, aqueles que fabricam ou vendem bens e prestam
ou vendem serviços. Nesse nível de responsabilidade, as decisões precisam ser
tomadas em curtíssimo prazo, quase diariamente, no momento em que os
obstáculos surgem. Assim, os relatórios elaborados para orientar as tomadas de
decisões nesse nível, normalmente, contêm informações operacionais quantitativas,
Operacional
ou seja, não financeiras. São exemplos de informações destinadas ao pessoal
operacional:
• a quantidade de materiais, suprimentos, mão de obra e tempo de máquina usados
para realizar um serviço;
• o volume de serviços executados pelo empregado ou por um grupo de
empregados
Tem por fim orientar os gerentes responsáveis pelo comando de uma ou mais áreas;
de um ou mais departamentos; ou mesmo de um simples grupo de trabalhadores.
Normalmente, os gerentes precisam tomar decisões de curto ou de médio prazos,
as quais não envolvem a entidade como um todo, embora toda a entidade sofra o
reflexo dessas decisões. Os gerentes têm necessidade de informações que lhes
assegurem acompanhar em tempo real o processo operacional de produção ou de
prestação de serviços, bem como o resultado positivo ou negativo das respectivas
vendas. As informações que a contabilidade gerencial oferece a esses gestores
destinam-se a:
• proporcionar redução de custos, com melhor aproveitamento dos recursos físicos
(evitando desperdícios), humanos (reduzindo tempo ocioso) e tecnológicos
(modernizando equipamentos para melhorar a eficiência da produção, treinando
pessoal etc.);
• essas decisões resultam também em melhorias na qualidade do trabalho, para
proporcionar segurança e bem-estar aos trabalhadores, além de satisfação ao
Gerencial cliente, com apoio inclusive nas relações pós-venda.
Os relatórios dessa natureza devem conter não só́ informações não financeiras
(operacionais, quantitativas) como também financeiras e econômicas, envolvendo
comparações de custos reais com padrões (de materiais, de mão de obra e de
gastos gerais de fabricação), rentabilidade por produto ou serviço etc.
Nesse estágio, as informações não financeiras são em maior número que as
financeiras e econômicas. São exemplos de informações destinadas aos gerentes:
• a utilização de recursos humanos, físicos e financeiros dos departamentos ou
áreas que estejam sob seus comandos;
• o detalhamento acerca das horas trabalhadas e da quantidade produzida pelos
empregados, para conhecer o tempo ocioso de cada empregado, seção ou
departamento. Essas informações revelarão se há́ mão de obra ociosa ou se o
setor ou departamento está trabalhando com sua capacidade máxima;
• as informações financeiras acerca dos salários de todos os trabalhadores, para
avaliar possíveis injustiças que possam provocar descontentamentos, por parte de
alguns deles
(continua)
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(continuação do Quadro 2)
Tem por fim orientar executivos nas suas tomadas de decisões. A principal
preocupação dos executivos (presidente, diretores, proprietários) é com a
rentabilidade global do negócio. As decisões dos executivos normalmente são de
longo prazo e envolvem o destino da organização. Referem-se à rentabilidade de
produtos e serviços, ao perfil, a necessidades e satisfação de clientes, a ameaças
de concorrentes, a inovações tecnológicas, à expansão ou descontinuidade de parte
ou do total dos negócios etc.
Aos executivos, interessa conhecer principalmente a lucratividade do negócio, para
saber o tempo de retorno do capital investido, a composição dos custos, bem como
a rentabilidade de cada produto, para incentivar o aumento da produção dos mais
Estratégica rentáveis e a descontinuidade daqueles que não atingem os propósitos previamente
estabelecidos. São exemplos de informações destinadas aos executivos da
organização:
• os relatórios contábeis, englobando as demonstrações financeiras oficiais dos
últimos exercícios;
• os relatórios contábeis extraoficiais, como balancetes parciais e relatórios de
custos, utilizando sistemas de custeio não obrigatórios, como o custeio direto, o
custeio ABC e outros;
• os relatórios contendo análise de balanços e de outros documentos e comparação
com padrões
Fonte: Adaptado de Marion; Ribeiro, 2018, p. 6-8.
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um ambiente robusto de contabilidade gerencial auxilia na tomada de decisões
informadas.
E a contabilidade financeira? No próximo tema trataremos dessa área da
contabilidade.
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em ações passadas, enquanto a contabilidade gerencial está voltada para o futuro
da entidade. Outra diferença importante é que, enquanto a contabilidade
financeira é obrigatória, a contabilidade gerencial é facultativa (Garrison; Noreen;
Brewer, 2013).
Com base nesse exposto, pode-se tentar distinguir como historicamente a
contabilidade gerencial passou a ser mais útil para a controladoria do que a
contabilidade financeira. Isso porque, embora as dificuldades operacionais sejam
de conhecimento dos membros da empresa, nos relatórios contábeis de um
período tais problemas nunca aparecem. Dessa forma, como se guiar por tais
demonstrativos para a tomada de decisão, se eles não refletem a real situação de
uma empresa?
Não é difícil concluir que tais informações acabam tendo impacto negativo
nas decisões internas. Além disso, com a harmonização das normas contábeis,
houve a uniformização dos procedimentos contábeis, o que ajudou a revelar a
trajetória histórica de cada organização, porém sem foco nos problemas do dia a
dia da entidade. Já as informações tributárias que interessam somente ao fisco
não demonstram a real situação financeira da organização, prejudicando a
tomada de decisão (Marion; Ribeiro, 2018).
Assim, segundo Marion e Ribeiro (2018), como as demonstrações
contábeis oficiais não abordam aspectos operacionais que precisam ser
analisados em cada empresa e nem mesmo abordam situações de instabilidade
do mercado – num cenário em que, a partir da globalização iniciada no final do
século XX, gerou-se para todas as entidades econômicas um novo ambiente de
competitividade –, para orientar adequadamente a organização nas suas tomadas
de decisões é imprescindível a manutenção de um sistema de informações
internas que possibilite o pleno conhecimento dos pontos positivos e negativos
que envolvem a gestão do patrimônio empresarial.
Diante da necessidade de informações que reflitam a real situação da
empresa, que possam realmente ajudá-la a tomar decisões sobre os seus rumos,
as organizações e a área de controladoria passaram a utilizar a contabilidade
gerencial, ao invés da contabilidade financeira. Posteriormente, trataremos da
relação da controladoria com a contabilidade, o fisco e as legislações específicas.
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TEMA 4 – CONTABILIDADE, FISCO E LEGISLAÇÕES ESPECÍFICAS
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de uma empresa ou até prejudicar suas decisões de investimento (Nascimento;
Reginato, 2013).
No atual momento, em que a concorrência está mais acirrada e as
mudanças ocorrem com mais frequência, é preciso buscar o aprimoramento
contínuo no que tange a operações da empresa. Mas, não é só isso; também é
preciso analisar os aspectos tributários envolvidos, que podem afetar a situação
concorrencial da entidade. A ação da controladoria é de suma importância, nesse
caso.
A controladoria engloba conceitos que realçam que a competitividade é
resultado de uma série de fatores que intervêm nas atividades organizacionais,
podendo ser eles:
• Conjunturais;
• Estruturais;
• Internos.
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Figura 1 – Fatores determinantes da gestão tributária
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Figura 2 – Fluxo do papel da contabilidade, controladoria e fisco em atividades de
compra e venda
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juros e o principal sejam pagos nos títulos de dívida das organizações, quando
devidos.
Cada demonstração fornece vários anos de dados, que são usados em
conjunto pelos analistas, que acompanham as medidas de desempenho utilizando
diversos métodos para a análise de demonstrações financeiras, incluindo: análise
horizontal e vertical, por índices financeiros e análise DuPont. Informações
históricas combinadas com uma série de premissas e ajustes nas informações
financeiras podem ser usadas para projetar o desempenho futuro de uma
organização.
Índice Descrição
Análise Compara as informações financeiras ao longo do tempo, normalmente dos
horizontal últimos trimestres ou anos. É realizada comparando-se dados financeiros de
uma demonstração do ano atual com o ano anterior. Ao comparar essas
informações passadas, é preciso procurar variações, como ganhos maiores ou
menores
Análise É uma análise percentual das demonstrações financeiras (Balanço Patrimonial
vertical – BP e Demonstração do Resultado do Exercício – DRE). Cada item de linha
listado na demonstração é listado como a porcentagem de outro item de
linha. Por exemplo, em uma DRE, cada item de linha será listado como uma
porcentagem das vendas brutas
Índices de São usados para determinar a rapidez com que uma empresa pode
liquidez transformar seus ativos em dinheiro se enfrentar dificuldades financeiras ou
falência. Entre os índices de liquidez citam-se:
• liquidez corrente: calculada com base na razão entre os direitos a curto prazo
da empresa (caixas, bancos, estoques, clientes) e as suas dívidas a curto
prazo (empréstimos, financiamentos, impostos, fornecedores);
• liquidez seca: para seu cálculo, excluem-se os estoques, por não
apresentarem liquidez compatível com o grupo patrimonial onde estão
inseridos;
• liquidez imediata: considera apenas caixa, saldos bancários e aplicações
financeiras de liquidez imediata para quitar obrigações, excluindo-se, além
dos estoques, as contas e valores a receber;
• liquidez geral: leva em consideração a situação a longo prazo da empresa,
incluindo no cálculo os seus direitos e obrigações a longo prazo
Índices de São índices que demonstram o quão lucrativa é uma empresa. Alguns índices
rentabilidade de rentabilidade são:
• retorno sobre o ativo: identifica o lucro que a empresa tem em relação aos
investimentos totais, dividindo-se o lucro líquido pelo total do ativo;
• retorno sobre o Patrimônio Líquido: significa dizer quanto de lucro os
investidores estão tendo com o negócio, considerado de grande importância
para os analistas;
• margem líquida ou retorno sobre as vendas: é calculada usando os lucros
líquidos divididos pela venda líquida; dessa forma, identifica-se quanto de
lucro a empresa obteve em relação à venda líquida do período
• giro do ativo: permite que se avalie a relação entre as vendas e os
investimentos efetuados. Calcula-se o giro dos ativos dividindo-se as vendas
líquidas pelo ativo total
(continua)
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(continuação do Quadro 3)
Índices de Servem para mostrar o quão bem a equipe de gestão está gerenciando os
atividade recursos da empresa. Entre os indicadores de atividade estão: prazo médio de
renovação de estoques (PMRE), prazo médio de recebimento de vendas
(PMRV) e prazo médio de pagamento de compras (PMPC)
Índices de Mencionam a relação entre recursos próprios e de terceiros, mostrando a
estrutura e dependência da empresa aos capitais de terceiros e o prazo para pagamento
endividamento desses capitais.
• Participação de capitais de terceiros: destaca-se qual a dependência da
empresa em relação a capitais externos e é calculada somando-se o Passivo
Circulante mais o Exigível a Longo Prazo, dividindo-se pelo Patrimônio Líquido
da empresa.
• Composição do endividamento: consideram-se as dívidas e obrigações da
empresa, de curto prazo e de longo prazo; depois, divide-se o Passivo
Circulante pela soma daquelas, mais o Exigível a Longo Prazo.
• Imobilização do Patrimônio Líquido: mostra quanto do Patrimônio Líquido
está investido no Ativo Permanente; é obtida por meio da divisão do Ativo
Permanente pelo Patrimônio Líquido.
• Imobilização dos recursos não correntes: calcula-se o percentual de recursos
não correntes aplicados ao ativo da empresa, considera-se o Exigível a Longo
Prazo, dividindo-se o Ativo Permanente pela soma do Patrimônio Líquido mais
o Exigível a Longo Prazo
Análise de Usa vários índices financeiros que multiplicam o retorno igual sobre o
DuPont Patrimônio Líquido, uma medida de quanta renda a empresa ganha dividida
pelo montante de fundos investidos (Patrimônio Líquido)
Fonte: Adaptado de Assaf Neto, 2010.
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REFERÊNCIAS
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