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CONTABILIDADE GERENCIAL COMO FERRAMENTA PARA GESTÃO DE
MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
1 In
trodução
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Concluinte do curso de Ciências Contábeis na UNIVERSO – Universidade Salgado de Oliveira –
Campus Goiânia.
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Concluinte do curso de Ciências Contábeis na UNIVERSO – Universidade Salgado de Oliveira –
Campus Goiânia.
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MBA Executivo em Administração de Negócios pelo IBMEC-RJ (1999), especialização em Gestão
Competitiva pela FIA - USP (1999) e especialização em Docência Universitária pela Universidade
Salgado de Oliveira (2005). Atualmente é consultora de empresas prestando serviços na área
organizacional e professora especialista da Universidade Salgado de Oliveira. Foi gestora do curso de
especialização em Docência Universitária na mesma instituição de fevereiro de 2008 a agosto de
2010.
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Mas, para além do seu ofício de praxe, os profissionais da área contábil são
essenciais para propiciar às empresas um resultado econômico mais robusto, uma
vez que a utilização estratégica das informações contábeis pode garantir uma
melhor tomada de decisão nos negócios. Isso ocorre quando os gestores baseiam
decisões corporativas em dados úteis dos demonstrativos e relatórios contábeis da
empresa (VENTURA; LEAL, 2009).
2 Br
eve evolução da Contabilidade
Basso, por sua vez, define que “a principal finalidade da contabilidade é gerar
informações de ordem física, econômica e financeira sobre o patrimônio, com ênfase
para o controle do planejamento” (2011, p. 24).
2.1
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1.3 Tipos de Regimes Contábeis
.....
....
2 Contabilidade Gerencial
5
Conforme Eldenburg e Wolcott (2007), a contabilidade gerencial "é o processo de
coletar, resumir e fornecer as informações financeiras que serão utilizadas
internamente pelos gerentes nas tomadas de decisões". ....
Contabilidade financeira
Sant'Anna (2012):
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De acordo com Padoveze (2012), a contabilidade financeira "fornece informações
objetivas, precisas e direcionadas por regras e princípios fundamentais da
contabilidade e autoridades governamentais, em contraste com a gerencial que não
é regulamentada, onde as informações sofrem apenas as restrições determinadas
pela administração, sendo subjetivas e menos precisas".
- estágio 3 - depois de 1985: tem seu foco na redução dos desperdícios dos
recursos no processo de negócios, com a utilização de análises de processos e
gestão estratégica de custos;
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2.3 Importância da Contabilidade Gerencial
Para Sant'Anna (2012), "a contabilidade gerencial, por meio de informações mais
precisas e atualizadas, permite a elaboração de relatórios gerenciais, tornando-os
uma ferramenta útil que auxiliará o gestor em suas funções de análise e controle".
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diretorias, acionistas e outros. 4. Fluxos de Caixa e Orçamentos de caixa da
empresa ou de suas unidades; 5. Avaliação financeira e de resultados, geral da
organização e segmentada por tipo de gerências (SELL, 2004).
g). Evitar desembolsos vultosos pela empresa, em época de pouco caixa; 10 h).
Desenvolver o controle dos saldos de caixa e dos créditos a receber pela empresa;
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Fluxo de Caixa Direto
Mesmo sendo um método difícil para a empresa desenvolver, tem como benefício
o fato das informações serem, diariamente, atualizadas, sendo um dos métodos
mais utilizados. Ele mostra detalhadamente os recursos da empresa referente aos
seus pagamentos ou recebimentos, tendo como princípio esclarecer e destacar os
resultados brutos.
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especulativos e sem critérios, dentre outros. (TÓFOLI, 2012, p. 82). Implantando o
Fluxo de Caixa na Micro e Pequena Empresa se consegue obter um maior controle
sobre a área financeira, sabendo se a empresa irá necessitar de alguma ajuda
financeira. Segundo Tófoli (2012) com o Fluxo de Caixa sendo feito
antecipadamente, é possível antever situações de falta ou excesso de dinheiro,
tendo a previsão de ingressos de numerários provenientes das vendas que
compraram a prazo.
Conceito
Função
As empresas são obrigadas pela Lei nº. 2.627 de 1940 a apurar os resultados
operacionais de suas atividades a cada ano civil e tal apuração é feita por meio do
Balanço Patrimonial. Nestes termos, o Balanço é classificado como uma
Demonstração Financeira Obrigatória, utilizada tanto para medir o desempenho
organizacional como para auditorias externas de órgãos públicos. Devido a esse
caráter obrigatório, o BP é visto por muitos empresários como um relatório que deve
ser elaborado anualmente somente para satisfazer necessidades burocráticas do
fisco. Assim, a atividade contábil, muitas vezes, é delegada à contadores externos,
que normalmente executam somente as obrigações legais da atividade. Mesmo que
a atividade contábil seja terceirizada, é necessário que o empresário busque
interagir com o contador a fim utilizar os dados contábeis em seu planejamento
financeiro. Assim, o BP é colocado à luz de todas as outras demonstrações, pois ele
possui todas as informações necessárias à discussão da atividade contábil. Perez e
Begalli (2002) consideram que o objetivo básico do Balanço é apresentar o
patrimônio da empresa, isto é, seus ativos e passivos em determinado momento.
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Para tanto, adota-se as definições de Iudícibus e Marion (2000) para os mesmos:
Ativo: são todos os bens e direitos de propriedade da empresa, avaliáveis em
dinheiro, que representam benefícios presentes ou futuros para a empresa. Passivo:
é toda obrigação (dívida) que a empresa tem com terceiros: contas a pagar,
impostos, empréstimos, etc... Ainda dentro do conceito de BP, temos o Patrimônio
Líquido (PL) que evidencia os recursos dos proprietários aplicados na empresa e
que juntamente com o Ativo e o Passivo proporciona a base da análise financeira da
empresa. Assim, parti-se do pressuposto que o Balanço Patrimonial é, dentro do
conjunto das Demonstrações Financeiras, o relatório de maior relevância para as
empresas aqui estudadas, pois o mesmo pode condensar as informações
financeiras básicas e primárias (Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido) que sustentam
as atividades das pequenas empresas. Baseado nos conceitos e modelos
estruturais de BP definidos pelos autores estudados, concluise que pode existir
vários modelos de apresentação e apuração do relatório, porém todos obedecem a
hierarquia das três contas máster citadas. Pode-se afirmar que não existe um
padrão fechado e único para execução do BP, mas sim regras que devem ser
respeitas e demonstradas de forma clara e coerente. Desse modo, foi identificado
que para as empresas foco deste estudo não há grande complexidade na
elaboração de tal relatório, pois, como já dito, as atividades financeiras são
primárias, sem grandes complexidades e impactos econômicos. A seguir apresenta-
se um modelo de BP elaborado de acordo com suas características.
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uma mesma direção, de forma sinérgica, dentro da idéia de congruência dos
objetivos.
3.5 Custos
Conceito
Tipos de Custeio
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Os custos fixos são aqueles que não possuem o seu valor alterado quando há
alteração na produção. Imagine que o local de uma fábrica seja alugado. O valor
desse aluguel é um custo indireto. Caso haja redução ou aumento na produção de
algum bem, o custo do aluguel será alterado? Não, ele permanecerá o mesmo,
independentemente do nível de produção, por isso ele é um custo fixo.
Sendo assim, para evitar gastar mais do que os lucros gerados, é preciso sempre
manter o controle de custos e se certificar de que eles estão sendo bem
administrados.
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A importância da gestão de custos em micro e pequenas empresas é uma
necessidade tanto contábil quanto administrativa, pois é através do controle dos
custos que se parte para as tomadas de decisões, por exemplo, qual será o preço
do bem ou serviço, terceirização das atividades, aquisição de novos equipamentos,
qual o nível de desconto que poderá ser oferecido ao consumidor, são tomadas de
forma intuitiva pelos gestores, relacionando-se com o que foi dito na introdução
sobre a importância das microempresas e empresas de pequeno porte, elas tem
dificuldades em se manter ativas devido também a tomada de decisão feita de forma
intuitiva. De acordo com Iudicíbus et al. (2006) as empresas necessitam de
informações mais precisas para saberem da lucratividade e do retorno dos
investimentos, uma vez que visam disponibilizá-las aos seus acionistas, investidores
e usuários, ampliando assim o campo de atuação da gestão empresarial. Esse
detalhamento das informações leva a uma melhor tomada de decisão, conforme
Dantas e Ferreira (2008, p.1) as tomadas de decisões fundamentam-se na avaliação
dos aspectos quantitativos e qualitativos dos fatos ocorridos e dos fatos ocorrentes,
bem como em cenários projetados e os impactos que possam causar às pessoas
naturais ou às organizações no contexto socioeconômico.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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CUSTOS EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS.
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O critério faturamento está previsto na Lei Complementar nº 123/2006, além do
critério do faturamento o Estatuto das micro e pequenas empresas prevê que o tipos
societários que podem ser adotados e as atividades que são vedadas para MPES.
Micro empresa: empresa que têm faturamento anual de até R$ 360 mil ou
emprega até 9 pessoas no comércio e serviços ou 19 pessoas no setor industrial.
Pequena empresa: empresa que têm faturamento anual de até R$ 4,8 milhões
por ano ou emprega de 10 a 49 pessoas no comércio e serviços ou de 20 a 99
pessoas na indústria.
A Lei nº. 123/2006 ou Lei Geral da Micro e Pequena Empresa completa 15 anos
no dia 14 de dezembro de 2021. Criada em 2006, a referida lei garante benefícios ao
empresário e promove o desenvolvimento econômico e incentivo às micro e
pequenas empresas.
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a) Função Operacional – tem por fim orientar o pessoal que trabalha de linha de
frente, seja na área de produção ou na área comercial, fabrica ou vendem bens e
prestam ou vendem serviços. Nesse nível de responsabilidade, as decisões precisão
ser tomadas em curtíssimo prazo, quase diariamente, no momento em que os
obstáculos surgem. Assim os relatórios elaborados para orientar as tomadas de
decisões nesta área normalmente contêm informações operacionais quantitativas,
ou seja, não financeiras.
(Referencial teórico – é uma síntese das teorias que foram estudadas para
desenvolver a pesquisa e apresentar os resultados). Ver a forma como as citações
devem ser apresentadas no Meta-Manual de Elaboração de trabalhos acadêmicos.
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2.2. Metodologia de Pesquisa
3 C
onsiderações Finais
4 R
eferências Bibliográficas
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https://ead05.proj.ufsm.br/pluginfile.php/15625/mod_resource/content/1/A
%20Evolu%C3%A7%C3%A3o%20de%20uma%20Ci%C3%AAncia.pdf
Contabilidade e Controle gerencial: Construção de Significados a partir da
Percepção de Especialistas , Contabilidade e Controladoria do século XXI – São
Paulo de 19 a31 de julho de 2015. Acesso: 04/10/2022
https://congressousp.fipecafi.org/anais/artigos152015/91.pdf
https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos07/1401_Artigo%20Seget.pdf
https://www.intercostos.org/documentos/congreso-14/3.pdf
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Henio Fontão2 , Eloísa de Moura Lopes4 1 Centro Universitário Salesiano de Lorena
/ Graduação em Administração de Empresas, Rua Dom Bosco 184 – Centro,
12.600-000 – Lorena, SP, clariana.sales@hotmail.com 2 e 4 Universidade de
Taubaté /Mestrado em Gestão e Desenvolvimento Regional, Pró-Reitoria de
Pesquisa e Pós-Graduação, Rua Visconde do Rio Branco 210 – Centro, 12.200-000
– Taubaté, SP, , prof.henio@yahoo.com.br, elolopes@yahoo.com.
http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2007/trabalhos/sociais/inic/
INICG00218_01O.pdf.
REFERÊNCIAS
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BRASIL. Ministério da Economia. Boletim do Mapa de Empresas 2º quadrimestre,
27/09/2022. Brasília, DF. Disponível em:
https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/mapa-de-empresas/boletins/mapa-de-
empresas-boletim-do-2o-quadrimestre-de-2022.pdf. Acesso em: 15 nov. 2022.
BASSO, Irani Paulo. Contabilidade geral básica. 4. ed. Ijuí: Unijuí, 2011.
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