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AMBIENTE GLOBAL
Bibliografia
ANDRADE, Arnaldo Rosa de. Planejamento Estratégico - Formulação, Implementação e Controle. 2ª. • Profa. Dra. Claudia Bock
edição. São Paulo: Atlas, 2016.
COSTA, Eliezer Arantes da. Gestão Estratégica - Da Empresa que Temos para a Empresa que
• 1ª. Aula:26/05/2023 (6ª. Noite)
Queremos. 2ª. edição. São Paulo: Saraiva Uni, 2012.
• 2ª. Aula:27/05/2023 (sábado manhã)
McKEOWN, Max. Estratégia: Do planejamento à execução. Rio de Janeiro: Alta Books, 2020.
Para que os objetivos do planejamento estratégico aconteçam da melhor maneira, existem ferramentas
específicas, são elas:
1 – Análise de SWOT (FOFA)
Entre as técnicas mais comuns, nós podemos nos lembrar da Análise
FOFA ou Análise SWOT. Ela permite a construção do estudo feito à base
de avaliações internas da empresa com referência no mercado externo.
Ou seja, identifica os pontos fortes e os fracos da empresa.
A sigla vem de Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças. Desse
modo, Forças e Fraquezas possuem relação com o ambiente interno da
empresa enquanto que avaliam vantagens e desvantagens da empresa
sobre os concorrentes.
Já as Oportunidades e as Ameaças são fatores externos, nos quais
estão a confiança de dados e a redução dos erros, também pensando
nas vantagens competitivas para o negócio. Esse plano de redução de
riscos aumenta muito as chances de sucesso da empresa.
2 – Mapa Estratégico
Um dos modelos de planejamento estratégico mais comuns é o
mapa estratégico. Ele parte do conceito de ser uma ferramenta
visual que tem a função de comunicar o plano estratégico aos
membros da empresa e dos setores envolvidos.
Um dos fatos curiosos é que ele pode ser combinado com outros
métodos, isso porque tem a função de comunicar o plano de ação
a partir de estruturas e segmentos, integrando as informações em
vários níveis.
Muito próximo ao mapa estratégico, é possível encontrar a Análise
360º de Oportunidades de Negócios. Nesse método, a ferramenta
visa verificar se as ideias são viáveis para o crescimento do
negócio e isso é feito através de uma visão geral, de todos os
ângulos.
3 – Análise Porter
Esse tipo de análise ajuda na identificação de
ameaças e oportunidades para a empresa. Logo, é
um fator bem importante para tomar decisões mais
inteligentes e vencer a concorrência.
Ela também é conhecida como as 5 forças de
Porter, sendo que mede a rivalidade e a
concorrência do mercado, os novos concorrentes,
o poder de negociação dos fornecedores, o poder
de negociação dos clientes e a ameaça de novos
produtos ou serviços.
Nesse tipo de análise, todos os fatores devem ser
considerados porque podem impactar a atividade
de modo direto ou indireto. Esse raio-x completo
do negócio avalia a posição financeira, o
desempenho de processos e a qualidade dos
serviços ofertados.
4 – Matriz BCG
A Matriz BCG também está entre os métodos de planejamento
estratégico mais usados hoje em dia. O diferencial dela é que
se relaciona com o ciclo de vida de um produto e as vendas
dele. Então, torna-se possível comprar a produção conforme a
participação no mercado.
O mais natural é que a análise seja feita a partir de gráficos e
isso pode permitir as melhores decisões no futuro. Para os
pequenos empresários que visam uma maior participação no
mercado, a Matriz BCG é uma excelente ideia.
O nome da matriz vem da sua empresa de criação, a Boston
Consulting Group.
5 – Método OKR
OKR é a sigla para "Objective Key Results", uma metodologia para orientar os esforços das empresas em direção a objetivos cruciais mensuráveis.
O modelo de gestão por OKRs busca estabelecer direções claras para alcançar os números que indicam o crescimento de um negócio.
Os objetivos apresentam uma direção clara do que a empresa pretende conquistar.
Cada objetivo pode ser formulado não apenas para tornar claro o que se deve buscar, mas também para manter todos engajados na missão em
questão.
Alguns exemplos simples de objetivos que deixariam todos na equipe informados e engajados são:
- tornar-se autoridade no mercado;
- oferecer um suporte espetacular ao cliente;
- escalar consideravelmente as vendas.
Todos esses alvos são claros e específicos e não deixam dúvidas de qual deve ser o foco.
Mas ainda dependem de algo para ser cumpridos: os key results…
Key Results
Sem essa parte do planejamento, ficaria muito difícil alcançar os objetivos propostos inicialmente.
Afinal, seria muito difícil mensurar de forma objetiva e precisa o quanto o suporte é espetacular, por exemplo.
Os key results servem de parâmetro para se determinar o quanto a empresa está perto de alcançar um objetivo.
Em outras palavras, são metas menores que ajudam diretamente na conquista do alvo principal.
6 – Time Bound
O Time Bound ou Estudo do Tempo é uma técnica de planejamento que tem
o grande foco na otimização do tempo de trabalho. Para isso acontecer, se
cria um cronograma de trabalho que é a linha central da análise.
Nessa metodologia, a pessoa pode criar um cronograma para reforçar
prazos, oficializar os passos da empresa, esclarecer processos, engajar a
organização, os colaboradores, etc.
Para alguns especialistas, esse tipo de estratégia tem o nome de métrica de
desempenho e pode ser usada como parâmetro para aumentar a base de
clientes, a lucratividade, a produtividade, o volume e outras atividades
internas.
7 – Análise Ambiental
Talvez, essa seja a metodologia mais tendenciosa para os próximos meses ou anos justamente por conta da
importância do tema. Ela indica o mercado em um nível macro ambiente, o que pode ser importante antes
ou depois da entrada da empresa nele.
O uso dessa estratégia é comum até mesmo
para precificar produtos porque os cuidados
com os fatores ambientais, culturais, sociais,
demográficos, econômicos, psicológicos, entre
outros, têm um peso muito acentuado na atual
comunidade de consumidores.
.
- Melhoria da qualidade do produto, pois a empresa poderá ser forçada a adaptar a qualidade às
exigências diferentes do mercado externo;
- Possível diminuição da carga tributária por meio da utilização de incentivos fiscais.
A maior vantagem da exportação é possibilitar o confronto com outras realidades, outros concorrentes,
outras exigências. Tudo isso leva necessariamente a uma maior competitividade.
Uma empresa brasileira produtora de móveis foi descoberta por um importador norte-americano quando ele, em um
voo de São Paulo para Porto Alegre, viu um encarte publicitário em um jornal de produtos eletrônicos. O empresário
foi bater na porta do produtor pedindo amostras de três peças e hoje a empresa exporta regularmente para os
Estados Unidos. Muita sorte? Pode ser, mas muitas vezes o que chamamos de sorte é talento, preparação, intuição.
Um grupo de empresárias do setor de roupa de praia foi à Itália para fazer um curso de design e essa experiência
proporcionou um aprendizado muito grande. Após visitarem uma feira especializada e algumas empresas italianas,
perceberam que havia um nicho de mercado na moda praia, mas que era preciso, porém, investir em qualidade,
adequação da modelagem e informação comercial. Hoje, as empresárias estão trabalhando juntas em um consórcio
de promoção de exportação, e exportam para mais de dez países, até mesmo para a Itália! Elas não estão
exportando capacidade de produção, mas capacidade exportadora.
Deve-se ter por base três parâmetros: criar uma empresa em condições de competir,
preocupar-se em transferir o produto da forma mais competitiva possível (cuidando da
logística, da embalagem, dos aspectos legislativos etc.) e gerenciar os mercados
(selecionar os mercados, os parceiros, a modalidade de entrada, a comunicação, a
política de distribuição etc.).
Vejamos a lista das principais etapas de exportação:
Há bilhões de compradores potenciais no mundo e nós, no Brasil, ainda não alcançamos nem dois por
cento do comércio mundial, na verdade nossa participação costuma orbitar a caso de 1% de participação
no cenário internacional. Sendo assim, há muito espaço para conquistar no exterior particularmente por
parte das pequenas e médias empresas
É oportuno selecionar o parceiro antes de iniciar um processo de exportação, e essa seleção é fator
determinante para o êxito da internacionalização. Contado, na pratica, ás vezes começamos a vender
ao primeiro que nos solicita uma oferta, sem nos assegurarmos da continuidade das exportações
Uma vez definido o perfil ideal para nosso parceiro ou comprador, buscaremos possíveis clientes por
meio de várias fontes de informação, tais como:
Empresas de consultoria.
Revistas especializadas.
Bancos.
Feiras internacionais.
Uma das primeiras avaliações a serem feitas sobre a possibilidade de exportar ou não, deve enfocar os
tipos de mudanças que devemos efetuar em nosso produto para que ele seja exportável. Até uma
simples mudança na embalagem pode fazer a diferença. Veja, a seguir, alguns fatores que podem
acarretar mudanças em seus produtos:
- Fatores culturais. Um exportador brasileiro de manequins para lojas de vestuário envia peças para
países árabes sem cabeça, pois pela religião local não é de 'bom tom mostrar a expressão do rosto
humano. O mesmo exportador de manequins envia modelos grandes para a Holanda e pequenos para o
Japão.
- Clima. Se você, do hemisfério sul, exporta móveis para países do hemisfério norte, deve tratar a
madeira antes de fabricá-las, por causa da temperatura e dos níveis de umidade dos países que os
receberão.
- Normas. Há países nos quais, visando a proteção do meio ambiente, se exige que a embalagem do
produto seja reciclável, portanto, pode ser que você tenha de mudar o tipo de embalagem se quiser
exportar.
ADAPTAÇÃO DO PRODUTO
Simplificação do produto.
Mudanças na qualidade e no preço.
Mudanças na qualidade e no preço (investimentos na qualidade podem não ser
convenientes financeiramente).
Mudanças nas margens de tolerância (para bens de capitais).
Mudanças estruturais no produto.
SEQUENCIA DAS ATIVIDADES EM UM PROCESSO DE EXPORTAÇÃO
A) Gerência de exportação
Seleção do parceiro.
Redação de um plano de ação em conjunto com o parceiro selecionado. Redação de um contrato de distribuição.
Pagamento de impostos;