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10 passos para montar um bom

planejamento estratégico
Marcelo Furtado
Liderança
 8 min. de leitura

Fundamental para atingir grandes resultados e diferenciar a companhia no


mercado, o planejamento estratégico é cada vez mais comum e bem elaborado
nas corporações de todo o mundo, possibilitando uma comunicação mais clara
e, com isso, um maior entendimento e sinergia entre empresas, clientes,
público-alvo e funcionários.

Um bom plano deve considerar aspectos como: análise do ambiente interno,


externo, definição de metas e indicadores de resultados. Desse modo, poderá
ser formulado com consistência. Além disso, é crucial que haja uma execução
adequada e um controle contínuo dos resultados.

Pensando em tudo isso, criamos um conteúdo especialmente para você.


Confira a seguir dez passos imprescindíveis para formular um planejamento
estratégico de alta eficiência em sua empresa. Continue a leitura e fique por
dentro do assunto!

 1. Determine a missão, visão e valores da corporação


 2. Estabeleça as metas e os objetivos desejados
 3. Analise o ambiente interno da organização
 4. Monitore o ambiente externo da companhia
 5. Dê atenção especial ao público-alvo
 6. Dê importância à imprensa
 7. Defina as estratégias que serão usadas
 8. Desenvolva um plano de ação
 9. Monitore os resultados conquistados
 10. Avalie os resultados finais atingidos

1. Determine a missão, visão e valores da corporação

A definição de missão, visão e valores (MVV) da empresa deve ser totalmente


conhecida, permitindo que o planejamento siga de acordo com tais políticas.
Isso é crucial para que o plano tenha alinhamento com o longo prazo, bem
como respeite as crenças da organização.

Se ainda não possui essa declaração de MVV, faz-se necessário desenvolvê-la.


Entenda melhor cada um dos elementos:

 missão: é a razão pela qual a empresa existe;


 visão: é onde a empresa deseja chegar no longo prazo (10 anos, por
exemplo);
 valores: são os princípios inegociáveis, de que não se abre mão.

É possível buscar exemplos de empresas de sucesso para se inspirar. A Tesla


Motors, por exemplo, tem como missão “acelerar a transição do mundo para a
energia sustentável”. Crie declarações pequenas, que façam sentido e
impactem positivamente a empresa.

2. Estabeleça as metas e os objetivos desejados

O caminho pelo qual se deseja seguir é o segundo passo do planejamento, e os


objetivos que se deseja alcançar devem ser bem estabelecidos. Por essa razão,
é indispensável que estabeleça objetivos e metas inteligentes. Mas como fazer
isso?

Primeiro, deve-se entender que há uma diferença entre os objetivos e as metas.


Os objetivos são resultados maiores, onde realmente se deseja chegar. As
metas são conquistas de curto prazo, servindo como uma espécie de passo a
passo para atingir os objetivos.

As metas, em especial, devem seguir um padrão conhecido como SMART,


criado pelo professor norte-americano George Doran. Elas devem ser:
específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com tempo bem definido.

3. Analise o ambiente interno da organização


É necessário conhecer bem os recursos da empresa, afinal, grande parte do
sucesso do plano depende deles. Questões como pessoas motivadas, processos
claros, produtos de qualidade e instalações adequadas são de grande valor,
então não deixe de analisá-las.

Faça uma lista dos principais recursos que serão necessários para alcançar as
metas e os objetivos, avaliando se eles se encaixam como pontos fortes ou
fracos da corporação.

Para ficar claro, um ponto forte (ou força) é tudo aquilo que beneficia a
empresa, como pessoas motivadas, tecnologias de ponta e processos eficazes.
Um ponto fraco (ou fraqueza), por sua vez, consiste em tudo que pode
prejudicar o negócio, como máquinas ultrapassadas, profissionais
desqualificados e excesso de burocracia.

4. Monitore o ambiente externo da companhia

Outro ambiente que deve ser levado em consideração é o externo, afinal, ele
influencia de forma dinâmica e contínua as ações empresariais. Questões
como crises financeiras, surgimento de novas leis e mudanças de hábitos de
consumo devem ser pensadas com antecedência.

Uma dica é dividir o ambiente externo em dois principais blocos: o


macroambiente e o ambiente de tarefa. O primeiro é tudo o que é mais
abstrato e distante da companhia, como os aspectos legais, economia geral ou
tendências de mercado. O segundo é representado pelo que está próximo,
como: clientes, concorrentes, fornecedores e órgãos reguladores.

Analise cada bloco no intuito de encontrar oportunidades e ameaças que


devem ser consideradas no plano e que podem potencializar seu alcance. Se
possível, faça isso em equipe, pois muitas cabeças pensam melhor do que
apenas uma.
5. Dê atenção especial ao público-alvo

Na grande maioria das vezes, o público-alvo do planejamento são os


consumidores finais, objetivando engajá-los em novas decisões de compra e
fidelizá-los. Por causa disso, é preciso dar atenção especial aos clientes,
segmentá-los e entender seus hábitos de compra.

É possível segmentar os clientes em quatro principais aspectos:

 geográficos: cidade, estado, país, etc.;


 demográficos: idade, sexo, raça, classe social, etc.;
 psicográfico: estilo de vida, valores sociais, visão de mundo;
 comportamental: atitudes, benefícios buscados, etc.

Ao entender seu público-alvo, você poderá traçar uma estratégia mais eficaz
de engajamento. Essas informações poderão ser vistas como um ponto forte
no aspecto mercadológico, além de poderem representar uma ótima vantagem
em relação aos concorrentes.

6. Dê importância à imprensa

A construção de um bom relacionamento com os profissionais da imprensa é


essencial para o sucesso de qualquer planejamento estratégico que tenha foco
na comunicação. Isto é, não adianta apenas diferenciar sua empresa da
concorrência, é preciso comunicar isso ao mercado.

7. Defina as estratégias que serão usadas

A estratégia refere-se a como os resultados serão alcançados ou, ainda, de que


forma o caminho definido será percorrido. Boas estratégias contribuem para
criar um diferencial competitivo, destacando a empresa entre seus
concorrentes mercadológicos.
De acordo com Michael Porter, guru da administração, há três estratégias
genéricas:

 diferenciação: busca fazer com que a empresa se destaque das demais


pela qualidade dos produtos/serviços;
 liderança de baixo custo: objetiva ganhar o mercado pelo preço
competitivo;
 foco: busca ganhar um pequeno segmento do mercado, agindo com
foco.

Use a estratégia que mais se adéqua ao seu público-alvo, bem como a


declaração de MVV definida no início do plano.

Se o público-alvo for da classe econômica A, por exemplo, dê preferência a


uma estratégia de diferenciação, com investimentos em qualidade e inovação.

8. Desenvolva um plano de ação

O plano de ação simboliza as tarefas que devem ser feitas para se chegar às
metas e aos objetivos inicialmente definidos. Geralmente, esse plano é
desenvolvido com base em uma ferramenta chamada de 5w2h, que representa
7 palavras do inglês:

 5 W: What (o que será feito?) – Why (por que será feito?) – Where
(onde será feito?) – When (quando?) – Who (por quem será feito?);
 2 H: How (como será feito?) – How much (quanto vai custar?).

Monte uma tabela com as respostas para essas questões-chave. Desse modo,
você terá um documento auxiliar para a implementação de cada etapa do
plano e poderá definir com clareza o que deve ser feito e como deve ser feito.
No final, as chances de sucesso na execução serão ainda maiores.

9. Monitore os resultados conquistados


Monitorar os resultados é uma forma de observar se tudo está saindo de
acordo com o planejado — ou se precisa de ajustes. Por isso, é importante
estabelecer as ferramentas que serão usadas para esse monitoramento, bem
como alinhar os profissionais nesse sentido.

Cronogramas podem ser uma boa opção para avaliar o andamento dos planos
que estão sendo postos em prática. Também é possível usar os KPIs —
também chamados de indicadores-chave de desempenho. Veja agora alguns
dos mais importantes:

 nível de satisfação dos clientes (NPS);


 índice de absenteísmo;
 evasão de clientes (Churn);
 índice de lucratividade;
 retorno sobre o investimento (ROI).

A escolha do indicador ideal vai variar de acordo com o objetivo final de cada
plano. Se o intuito é atrair e fidelizar clientes, por exemplo, é quase uma
obrigação acompanhar o nível de NPS e Churn. Por outro lado, se o interesse
final é obter a liderança de mercado, faz mais sentido acompanhar o índice de
lucratividade.

10. Avalie os resultados finais atingidos

A partir do controle do planejamento, é possível avaliar os resultados da sua


estratégia e a partir disso modificar ou manter as ações com base nos
resultados que atingiram. Assim, é possível entrar em um processo de
aprendizagem, garantindo melhores resultados no futuro.

É importante anotar e arquivar os resultados obtidos, garantindo que possam


ser vistos no futuro e que subsidiem novas estratégias corporativas. Caso o
plano seja de longo prazo, é preciso dividi-lo em pequenos blocos e fazer essa
análise em períodos menores.
Ao aplicar essas dicas, você terá um planejamento estratégico completo em
mãos. No final, será possível diferenciar sua empresa da concorrência,
garantindo a obtenção de resultados fora da curva.

Gostou do conteúdo? Está pronto para criar seu planejamento estratégico?


Agora que você está por dentro do assunto, aproveite para compartilhar este
artigo com seus amigos nas redes sociais. Vamos lá!
As 12 melhores
ferramentas de
planejamento estratégico
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 agosto 12, 2020


 Marcos Kayser

Todas as empresas que querem chegar mais rápido ao sucesso e alcançar seus
objetivos precisam de um planejamento estratégico bem elaborado. Mas se
você pensa que é complicado desenvolver um, engana-se, pois existem
muitas ferramentas de planejamento estratégico que facilitam o trabalho
de forma prática. Saiba mais neste artigo.
A importância do planejamento estratégico

O planejamento estratégico é muito importante para o sucesso de uma


empresa. De acordo com um estudo feito pela revista The Economist e o
Project Managemente Institute, dos 587 executivos globais seniores
entrevistados, 88% alegaram a importância da entrega de resultados baseados
no plano estratégico. Entretanto, 44% dos planos feitos por eles falharam.

Não é a toa que falhas acontecem com bastante frequência, pois muitos
processos deixam de ser alinhados com os envolvidos na execução. Por isso,
a importância de um plano bem elaborado, com todas as ações orientadas
e com comprometimento da equipe envolvida.

Além disso, o planejamento estratégico é uma processo muito importante para


uma empresa, pois funciona como um mapa para nortear os caminhos que
um negócio deve seguir para obter os resultados esperados. 

Muitas empresas estão há anos no mercado e não possuem um plano traçado.


Entretanto, ele é muito importante para que a organização se mantenha firme.

Pensa em melhorar seu planejamento estratégico? Clique no banner e baixe


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O que deve ter um plano estratégico?

Para funcionar de forma eficiente, um plano deve conter os seguintes itens:

 Estudo de mercado
 Público-alvo
 Missão, visão e valores
 Análise SWOT da marca
 Objetivos macros
 Estratégias para alcançar os objetivos macros
 Planos de ação
 Indicadores para medir os resultados

Principais vantagens de ter um plano estratégico

Sem dúvida, o planejamento estratégico é um processo importante e simples


de ser elaborado. Aliás, seu uso pode ser aplicado em momentos diversos,
inclusive para sanar possíveis crises financeiras. Confira a seguir algumas
vantagens de ter um planejamento estratégico na sua empresa:

Ajuda a identificar oportunidades e ameaças


Identificar oportunidades e ameaças é uma das grandes vantagens de um
planejamento estratégico. Aliás, entender o mercado e prever um cenário
que pode ser uma ameaça para algum objetivo da empresa é muito
vantajoso.

Sua construção vai ajudar a identificar essas oportunidades e deixar a empresa


preparada para enfrentar esses problemas sem dificuldades. Sem isso, fica
mais difícil identificar o que é perigoso e o que pode ser uma oportunidade
para que as coisas aconteçam com facilidade.

Melhora a comunicação
Um bom plano permite que todos na empresa possam falar a mesma língua e
que todos os discursos estejam bem alinhados sempre. Também faz com
que todos tenham domínio sobre os objetivos da empresa e quais serão as
estratégias adotadas.

Do mesmo modo, cria um engajamento e melhora a comunicação interna,


para que todos sigam juntos ao mesmo objetivo. Sem isso, as metas,
decisões e estratégias ficam limitadas somente aos executivos, impedindo a
participação de outros colaboradores que possam ter participação fundamental
na execução do projeto.
Otimiza a tomada de decisões
Quando o planejamento é bem definido e passa a ser executado, todas as
ações são tomadas levando em consideração o foco estratégico
definido. Ou seja, ideias que não estejam alinhadas com as estratégias e com
o plano de ação são descartadas. Do mesmo modo, evita o desperdício de
tempo e dinheiro em ações que possam não gerar resultados.

Melhora a relação entre a empresa e o ambiente


Durante o estudo da organização e do ambiente em que ela atua, os executivos
conseguem conhecer melhor o mercado e a concorrência. Do mesmo
modo, facilita na hora de superar os desafios e cria uma vantagem
competitiva, sendo saudável para quem tem um negócio. Além disso, garante
o crescimento constante e o amadurecimento da empresa como um todo.

Auxilia nas novas contratações


Aliás, o plano estratégico auxilia na hora de fazer novas contratações na
equipe. O alinhamento de valores pessoais passa a ser um critério de
eliminação, se não condizer com os mesmos praticados pela empresa. Não
importa qual o cargo seja, mas eles devem ser levados em consideração
sempre, caso contrário, foge do que a empresa pratica.

Como elaborar um plano estratégico?

Um planejamento estratégico exige um esforço organizacional contínuo e


a responsabilidade por ele deve ser de todas as pessoas da
organização. Líderes e gerentes devem ser os condutores dessa jornada, mas
o trabalho deve ser em conjunto, com muita colaboração e compartilhamento.

Entretanto, o engajamento coletivo se faz necessário e o esforço deve ser


contínuo e permanente. Ou seja, o planejamento deve ser ajustado de
tempos em tempos e todos devem ter acesso às informações. Isso é
determinante para chegar a consensos e tomar decisões rápidas e assertivas.
Seu processo de elaboração exige o envolvimento de várias pessoas, que
possuem vivências, desejos e opiniões diferentes, ou seja, duas cabeças
pensam melhor do que uma. O segredo está em encontrar pontos de conexão
entre pensamentos distintos, criando concordância entre eles.

→ Confira o Guia Completo do Planejamento Estrat égico e acerte em cheio


ao elaborar o da sua organização.

Melhores ferramentas de planejamento estratégico

Existem muitas ferramentas de planejamento estratégico que servem de apoio


para elaborar o plano e ajudar e deixar o processo muito mais fácil e
simples. Certamente, elas vão te auxiliar a traçar de maneira mais adequada e
certeira os objetivos de seus negócios e fazer com que seja mais fácil atingi-
los. Confira!

1. Canvas Modelo de Negócio


Muitas vezes você tem uma ideia de negócio mas não sabe se ela é realmente
viável e surgem milhares de dúvidas e incertezas sobre quais cuidados são
necessários ao abrir uma empresa.

Popularmente conhecimento apenas como Canvas, o Canvas Modelo de


Negócio é uma das ferramentas de planejamento estratégico que permite
esboçar e desenvolver modelos de negócio novos ou já existentes.

Qualquer um consegue compreender e utilizá-lo ao elaborar ideias, projetos


ou negócios. Aliás, trata-se de uma das ferramentas de planejamento
estratégico mais simples e prática. O canvas possui um mapa visual pré-
formatado, contendo nove tópicos:

1. Proposta de valor
2. Segmento de clientes
3. Canais
4. Relacionamento com clientes
5. Atividade-chave
6. Recursos principais
7. Parcerias principais
8. Fontes de receita
9. Estrutura de custos
2. Mapa da Empatia
É uma ferramenta que ajuda a compreender o seu público e desenhar o
perfil do seu cliente ideal com base nos sentimentos dele: 

 O que deseja;
 Quais suas dores;
 Como se comporta.
Ela permite ver situações sobre perspectivas diferentes e ajuda a entender as
razões pelas quais os indivíduos agem, evitando embates desnecessários. Deve
ser dividido com seis perguntas sobre o seu cliente:

1. O que pensa e sente?


2. O que escuta?
3. O que fala e faz?
4. O que vê?
5. Quais são as dores dele?
6. Quais são seus ganhos?
Ter empatia é compreender os sentimentos dos outros, colocando-se em seu
lugar, tentando entender as razões de seu comportamento. Portanto, isso vai te
ajudar a entregar o que ele deseja e obter mais sucesso na hora de fechar
negócio.

3. Matriz Swot
Também conhecida como Análise SWOT, consiste em uma análise
aprofundada e detalhada de um cenário macro que te ajudará a tomar
decisões. De antemão, a sigla é um termo em inglês, que se refere a um
conjunto de quatro palavras: Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats.

Portanto, traduzidas para o português, elas significam: Forças, Fraquezas,


Oportunidades e Ameaças. Entretanto, tem como objetivo dar um diagnóstico
estratégico para prever e prevenir situações negativas ou positivas,
combinando fatores externos e internos, como forças e fraquezas que ajudam
na tomada de decisões.

4. Análise Pestal
Consiste em estudar possíveis mudanças políticas, econômicas,
sociológicas e tecnológicas, que podem influenciar o ambiente
empresarial de forma negativa ou positiva. Em resumo, tem como objetivo
trazer uma visão mais aprofundada a respeito das oportunidades e ameaças em
relação ao negócio.

Entre as ferramentas de planejamento estratégico, esta tem o mesmo princípio


da Análise SWOT, e serve também para auxiliar no processo de estruturação
de um novo negócio. Entretanto, ela dá um direcionamento na avaliação de
estratégias e dos melhores caminhos a serem seguidos.

5. Missão, Visão e Valores


Missão, Visão e Valores são três fatores fundamentais para a elaboração de
um Planejamento Estratégico e, mais do que isso: estas definições são
importantes pois, servem como direcionadores para todas as decisões a
serem tomadas pelos gestores no dia a dia. 

O motivo pelo qual a empresa existe é a missão. Por outro lado a visão é onde
a empresa quer chegar até o final do prazo do planejamento e os valores são as
crenças e atitudes que definem a identidade do negócio.

6. Matriz BCG
A Matriz BCG é uma metodologia desenvolvida para análise de carteiras
de produtos e serviços de uma empresa e de unidades de negócios de
grandes companhias. A sigla vem da empresa em que a ferramenta foi criada
na década de 70, a consultoria Boston Consulting Group.

Seu objetivo é determinar quais ações tomar em relação a cada um dos


produtos ou unidades de negócios, conforme os resultados da análise
gráfica. As decisões a serem tomadas podem ser as quatros principais:
1. Construir: aumentar a participação de mercado;
2. Manter: preservar a participação no mercado;
3. Colher: conseguir o máximo do negócio e aos poucos descontinuá-lo;
4. Abandonar: vender ou encerrar o negócio.
7. Forças de Porter
Criada por Michael Porter, essa ferramenta tem como objetivo avaliar e
analisar o ambiente externo no qual a organização está inserida. Em
síntese, podemos garantir que, quanto maiores as forças analisadas, maiores as
chances de o mercado ser lucrativo.

Tem como objetivo guiar o caminho pela qual a empresa deseja percorrer até
chegar ao sucesso do negócio. Conheças quais são as 5 Forças de Porter.

1. Poder de negociação: existem fatores que podem aumentar ou


diminuir o poder de negociação dos fornecedores, bem como o grau de
diferenciação entre eles, o custo e até a possibilidade de ser um
concorrente.
2. Ameaça de produtos substitutos: produtos substitutos atendem às
mesmas necessidades de seus clientes, só que de outra forma e às vezes
até melhor.
3. Rivalidade entre os concorrentes: quanto maior a rivalidade, mais
difícil será entregar nesse mercado.
4. Ameaça de entrada de novos concorrentes: é de suma importância
conhecer e analisar os pontos fortes do concorrente direto, aquele que
vende um produto similar no mesmo segmento de mercado.
5. Poder de negociação dos clientes: os compradores possuem variadas
opções, sendo assim o poder se encontra nas mãos dos clientes, cabe à
tarefa da empresa conquistá-lo e retê-lo.
8. Matriz de Ansoff
Trata-se de um método criado por Igor Ansoff que tem como objetivo
avaliar a situação de mercado do negócio. Contudo, com essa ferramenta,
as variáveis estudadas são referentes ao portfólio de produtos e serviços
de um negócio. Em suma, o que se leva em consideração é se o mercado que
está sendo atendido é novo ou já existe.

Deve ser utilizadas em dois eixos: produtos vs mercados. Sendo duas colunas
separadas por “novo ou já existente”. Entretanto, esse cruzamento vai apontar
a estratégia a ser seguida pelos produtos que estão em cada quadrante.

9. SMART
Idealizada por Peter Drucker, essa ferramenta é considerada uma técnica
poderosa utilizada para validar um objetivo e auxiliar no plano de
maneira eficiente.  Portanto, visa auxiliar na definição de metas –
independentemente se estas metas servirão para uma determinada pessoa ou
para uma empresa.

10. Análise 360º


De simples utilização, tem o objetivo de ajudar a verificar se a sua ideia é
viável ou não, identificando o público e o quanto ela pode gerar de
faturamento.

Por outro lado, serve para guiar o empreendedor em suas reflexões pessoais e
análises dos aspectos internos e externos do negócio. Afinal, de nada adianta
ter uma boa ideia de negócio, mas não querer trabalhar exatamente com
aquele mercado.

11. OKR
Essa é a sigla para Objectives and Key Results, termo em inglês que
significa Objetivos e Resultados-Chave. A ferramenta de planejamento
estratégico consiste num sistema de metas coletivas e individuais, o que
facilita a gestão de cada equipe.

Basicamente, os departamentos da empresa adotam prioridades de trabalho.


Com foco no que realmente importa, os colaboradores perdem menos tempo
com distrações. Isso também aumenta o engajamento nas tarefas, já que cada
indivíduo conhece seu papel dentro da organização e sabe o que precisa
realizar para levar o grupo ao sucesso.

Os OKR são facilmente mensuráveis. Dessa forma, os gestores podem


acompanhar o progresso dos planos de ação e realizar ajustes ao longo do
caminho.

12. BSC
O Balanced Scorecard, ou BSC, revela os Indicadores Equilibrados de
Desempenho. Aqui, a ideia é enxergar além dos demonstrativos financeiros
para conquistar uma visão geral e sistêmica do empreendimento.

Segundo essa abordagem, a performance de todas as áreas deve estar em


equilíbrio – o que inclui não só um caixa no azul, mas também um clima
organizacional favorável e até a satisfação da clientela. O método BSC se
desenvolve em seis etapas, a saber:

 Desenvolvimento da estratégia;
 Elaboração de um mapa de execução;
 Alinhamento dos funcionários;
 Melhorias operacionais;
 Reuniões de revisão para monitoramento;
 Testes e adaptações para melhorar a estratégia.

5 motivos para ter um software de planejamento


estratégico

Como você percebeu, há muitas ferramentas de planejamento estratégico


possíveis de serem aplicadas num negócio. Quando somadas, elas podem
contribuir bastante para o crescimento das vendas, a consolidação da marca no
mercado, entre outros objetivos.

Porém, existe um grande desafio para qualquer metodologia


funcionar: usabilidade e integração. As equipes devem ter a oportunidade de
trocar informações rapidamente para que os relatórios não fiquem defasados e
todos os departamentos da companhia sigam a versão mais atualizada de seu
plano de ação. Além disso, é importante que todos possam acompanhar as
metas e indicadores ao mesmo tempo para garantir a adesão ao planejamento
estratégico. 

O Scopi existe justamente para resolver os ruídos no planejamento


estratégico e integrar todas as metas, indicadores, projetos, ferramentas e
processos num único ambiente. Com ele, os gestores e colaboradores podem
acompanhar todos os processos de uma maneira prática e conseguem ter uma
visão do todo e de todos. Veja alguns motivos para adotar essa solução:

1. Compartilhamento de informações
O sistema permite acessar todos os dados referentes ao planejamento
estratégico. Não importa onde você esteja nem quando queira acompanhar
essas informações: basta fazer login para ter uma visão atualizada dos planos
de ação, das metas e dos objetivos organizacionais.

O software também envia lembretes por e-mail quando alguma tarefa está


atrasada ou incompleta. Desse modo, todos os membros da equipe sabem
exatamente em que pé está o andamento das atividades. 

2. Integração das ferramentas


Diagnóstico estratégico, mapa estratégico, metas, indicadores, projetos e
processos… Todos esses elementos precisam funcionar de maneira integrada,
senão pouco contribuem para o avanço das equipes.

Já imaginou definir um plano de ação, mas depois guardá-lo numa planilha


que ninguém vai ler? As chances de que a informação se perca serão altas.

Para resolver esse ponto, o software se integra aos demais sistemas da


organização. Ele proporciona alimentação automática dos dados, gerando
ganho de tempo e segurança para os envolvidos.
3. Atualização das informações
Aliás, isso nos leva ao terceiro motivo para investir num software de
planejamento estratégico. Com essa solução, é muito mais simples
acompanhar eventuais atrasos ou falhas na execução de tarefas.

Imagine uma empresa que ainda utilize planilhas para gerir os processos
internos. Nesse método, o colaborador tem que acessar o arquivo
individualmente para verificar se algo ficou desatualizado. Além disso, ele
próprio precisa redigir um e-mail para alertar aos colegas que tal projeto está
atrasado. Quanta perda de tempo!

O Scopi automatiza essa parte, garantindo menos esforço para as equipes.


Logo, os colaboradores podem investir energia em ações mais produtivas.

4. Facilidade de uso
Empreendimentos que ainda utilizam planilhas dependem de um expert para o
sistema funcionar. É necessário gerar interdependência entre documentos,
habilitar macros, criar fórmulas, enfim, determinar uma série de
procedimentos difíceis.

Apesar de toda essa trabalheira, o resultado pode ser ruim, pois não há uma
interface amigável. Em outras palavras, haverá dificuldade para que os
usuários consigam interpretar os dados e compreender como está o
planejamento estratégico.

Mais um ponto para o Scopi. O software é fácil de usar. Ninguém precisa de


cursinho específico nem de conhecimentos avançados em informática para
aproveitar as funcionalidades ao máximo.

5. Segurança dos dados


Por fim, esqueça as rotinas de backup (que são necessárias, mas tomam um
tempo precioso dos funcionários). O software de planejamento estratégico
funciona na nuvem, de modo que todos os dados ficam armazenados em
segurança.
Ainda, esse sistema grava logs que registram quem acessou o conteúdo, quais
foram as modificações feitas e em que horário elas ocorreram. Se você
preferir, dá para restringir o acesso a determinadas seções, fazendo com que
apenas o pessoal autorizado consiga encontrar as informações estratégicas da
organização. Bem mais seguro assim, né?

Em resumo, o planejamento estratégico é importante para que os gestores


saibam onde devem chegar e o que fazer para atingir a meta. Muitos deixam
de elaborar um por achar que é muito complexo e difícil de traçar as metas e,
sobretudo executar.

Não basta apenas saber o que minha empresa vende, mas também saber
por que está vendendo, quais as metas a serem cumpridas, quais
benefícios, riscos e oportunidades do mercado.

Contudo, ferramentas de planejamento estratégico facilitam na hora de criar as


ações a serem executadas e a entender o ambiente em que a empresa está
inserida. Mas como controlar todos esses processos e ações de forma prática e
simples? 

Com o Scopi, sua empresa terá um software de planejamento estratégico que


ajuda gestores e colaboradores na criação e execução do planejamento
estratégico. Integrando num só lugar análise de cenários, objetivos
estratégicos, desdobramento de metas, gestão de projetos, processos e tarefas.
Dessa forma, ficará ainda mais fácil acompanhar o crescimento do seu
negócio.
Por que as empresas fracassam na
execução da estratégia?
É frequente vermos as empresas fracassando na execução da
estratégia. Mas, por que isso acontece? Veja nesse artigo!
2 nov2016- 11h04
Ver comentários

É frequente vermos as empresas fracassando na execução da


estratégia. Segundo estudo realizado pelo Project Management
Institute (PMI) em parceria com a unidade de inteligência da revista
The Economist, em 2013, 587 executivos globais seniores foram
entrevistados e desses, 88% disseram que é importante entregar
resultados baseados no plano estratégico. No entanto, os mesmos
executivos reconheceram que nos três anos anteriores à pesquisa, 44%
dos planos estratégicos delineados por eles não foram bem-sucedidos.
Por que isso acontece? Veja algumas razões ao longo desse artigo!

Processos de gestão fragmentados

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ganha"
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As organizações bem-sucedidas na execução da estratégia tem como


prática comum o alinhamento de seus processos de gestão. De nada
adianta manter os processos fragmentados em suas áreas sem o
comprometimento geral. Frequentemente, vemos que as estratégias
globais não são comunicadas pela direção corporativa para o restante
da empresa e, portanto, as unidades não compreendem como trabalhar
juntas para alcançar integração e sinergia. Além disso, sem
comunicação, as áreas criam suas estratégias individuais que não são
necessariamente congruentes entre si.

Para garantir a unidade da gestão estratégica, é importante criar um


Escritório de Gestão Estratégica , que tem como função levar a
empresa a alcançar seu objetivo principal. Você já percebeu que quase
toda empresa tem um departamento de finanças, marketing, recursos
humanos, tecnologia da informação, mas, pouquíssimas possuem uma
área para gerir a estratégia? Ainda que todos os colaboradores e
gerentes de linha sejam responsáveis por executar o planejamento, é
preciso ter uma orientação central, coordenando todos os movimentos.

Uso equivocado do BSC

Muitas empresas vêem o Balanced Scorecard como um projeto a ser


conduzido por um time multifuncional e, no final da criação de
indicadores de desempenho, o líder do projeto se torna o "guardião
dos indicadores", com se fosse o Vice-presidente do Balanced
Scorecard na empresa. Ele passa a monitorar os indicadores, gerar
relatórios e serve como consultor de BSC na organização. E para a
maioria das empresas, o projeto de BSC termina nesse ponto, não
passa disso. Cria-se um novo sistema de monitoramento, mas não
existe a iniciativa para mudar os processos, implementar melhorias.
Dessa maneira, não se utiliza todo o potencial de melhoria contínua do
BSC.

A diferença das empresas bem-sucedidas é que elas se preocupam em


modificar os processos chave de gestão com o objetivo de executar de
fato a estratégia.
Segundo os executivos ouvidos na pesquisa do PMI, a principal
barreira para a implementação das estratégias é a falta de habilidades
para gerenciamento de mudanças (45%).

A desorganização das informações

Quando a empresa possui muitos indicadores de desempenho para


gerenciar e diversas unidades de negócio, acaba tendo dificuldades de
monitorar a execução das metas e projetos devido a burocratização e a
falta de confiabilidade dos dados. São muitas fontes de informação
para serem processadas em diversas planilhas que acabam dificultando
o processo. Assim sendo, investir em um software para sistematizar a
alimentação dos dados e automatizar a geração de relatórios, permite
que a equipe do Escritório de Estratégia possa focar seus esforços em
melhorias contínuas, identificação de desvios, proposição de
inovações e ajustes no planejamento para orientar a empresa rumo ao
sucesso.

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A falta de uma equipe dedicada

Para se implementar as mudanças internas necessárias para uma


execução eficaz da estratégia é importante ter uma equipe dedicada ao
tema na empresa. Isso porque é fundamental ter nomes que se
responsabilizam pela adequação dos processos internos, pelo
monitoramento dos indicadores e, principalmente, que motivem o
restante da empresa a contribuir para o alcance do objetivo global.
Essa equipe pode, inclusive, ser responsável por implementar o
sistema de gestão e garantir o entendimento de todos, bem como o seu
uso de forma eficiente. Ter uma área totalmente dedicada ao tema
contribui, e muito, para a realização do plano e alcance dos objetivos
estratégicos.

Veja também: "5 motivos para evitar o uso de planilhas na gestão"

Referências Bibliográficas:

KAPLAN, Robert S e NORTON, David P. "Creating the Office of


Strategy Management". HAVARD BUSINESS SCHOOL. Abril 2015
Disponível em: http://www.hbs.edu/faculty/Publication%20Files/05-
071.pdf
As 7 etapas do
Planejamento
Estratégico para
implementar na sua
empresa
Por Vera Maria Stuart Secaf16 de julho de 2018

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Já pensou onde você quer chegar com a sua empresa? Seja qual for o seu
objetivo, um Planejamento Estratégico bem estruturado pode te ajudar a
alcançá-lo.
O PE é uma importante ferramenta de gestão que servirá como um guia
para a empresa na busca pelo sucesso; é ele que dará os devidos
direcionamentos para as ações de todas as equipes.
Se você reconhece a importância do PE mas ainda não sabe como
elaborar um para o seu negócio, saiba que temos a solução.
Confira agora quais as etapas do processo de Planejamento Estratégico e
não tenha mais dúvidas na hora de criar o seu!

7 etapas do Planejamento Estratégico


1 – Defina a identidade organizacional
A identidade organizacional apoia-se em três pilares: Missão, Visão e
Valores. Ela será a base para todas as outras etapas do Planejamento
Estratégico.
 A missão é a razão que justifica a existência da sua
empresa;
 a Visão diz respeito a onde a empresa quer chegar a longo
prazo;
 os Valores são aqueles princípios inegociáveis.
A declaração de MVV deve ser objetiva e estar ao alcance do
conhecimento de todos os membros da empresa, desde os cargos
operacionais até a diretoria.
Assim, as ações previstas no PE e as decisões tomadas por todos os
níveis hierárquicos estarão de acordo com as políticas e crenças
organizacionais.

2 – Conheça o seu público-alvo


Você sabe quem é o público que a sua empresa deseja atingir, bem como
suas características e especificidades?
Geralmente, o público-alvo são os consumidores finais de determinado
produto ou serviço. Conhecê-los é fundamental para que a empresa saiba
com quem ela está lidando e, assim, possa oferecer as melhores soluções.
Por isso, procure identificar o perfil, as necessidades e as expectativas do
seu público-alvo. Fazer uma boa pesquisa de mercado pode ajudar
bastante.
Durante essa análise, considere aspectos geográficos, demográficos
(idade, gênero, classe social), psicográficos (estilo de vida, valores) e
comportamentais (atitudes, hábitos de consumo).
Os objetivos deste segundo item da nossa lista de etapas do
Planejamento Estratégico são ter as informações necessárias para criar
ações para:
 Despertar mais engajamento;
 Estimular novas decisões de compra;
 Fidelizar os clientes.

3 – Analise os ambientes internos e externos


Toda empresa é influenciada por fatores internos e externos à
organização. Por isso, para que o Planejamento Estratégico seja eficaz, é
importante que se faça uma análise desses dois ambientes.
Nessa terceira etapa, a análise SWOT é uma ferramenta muito utilizada
pelos gestores. Seu objetivo é descobrir as Forças, as Fraquezas, as
Oportunidades e as Ameaças que circulam e permeiam o seu negócio.
As Forças e as Fraquezas estão relacionadas ao ambiente interno da
empresa. A primeira representa os pontos fortes, tudo o que é benéfico à
organização; já a segunda é tudo aquilo que pode prejudicar a empresa.
As Oportunidades e as Ameaças, por sua vez, estão ligadas ao ambiente
externo. A primeira são fatores externos que impactam o negócio de
maneira positiva, enquanto os fatores da segunda impactam
negativamente.
Veja um exemplo com o significado das letras da sigla em inglês:
 S – Strengths – Forças: engajamento das equipes,
colaboradores qualificados, processos internos ágeis e
eficientes, produtos exclusivos, pós-venda, etc.
 W – Weaknesses – Fraquezas: profissionais desmotivados,
tecnologia ultrapassada, burocracia excessiva, etc.
 O – Opportunities – Oportunidades: queda nos juros,
aumento do poder de compra das famílias, nichos de
mercado que ainda não foram atendidos, etc.
 T – Threats – Ameaças: crises política e econômica,
mudanças na legislação, tributação, aumento do dólar,
entrada de novos concorrentes, etc.

4 – Estabeleça metas e objetivos


Esta é uma das mais importantes etapas do Planejamento Estratégico.
Isso porque é aqui que se define onde a sua empresa quer chegar.
Mas não basta simplesmente dizer onde o seu empreendimento pretende
chegar. É interessante que as metas e os objetivos sigam o padrão
SMART. Ou seja: Específicas (Specific), Mensuráveis (Measurable),
Alcançáveis (Achievable), Relevantes (Relevant)e com Tempo bem
definido (Time-based).
Exemplo:
“Aumentar o NPS para 75% ou mais em 12 meses”
 S – Específico: Aumentar o NPS.
 M – Mensurável: > 75%.
 A – Alcançável: No ano passado, o NPS da empresa ficou
em 60%. Investir em treinamentos para a equipe de
Atendimento e melhorar o pós-venda pode fazer com que
esse percentual suba para > 75%.
 R – Relevante: NPS acima de 75% é considerado como zona
de excelência.
 T – Prazo: 12 meses

5 – Defina as estratégias
Após estabelecer as metas e objetivos do seu Planejamento Estratégico,
chegou a hora de definir as estratégias de fato.
Para Michael Porter, professor da Harvard Business School e um dos
gurus da gestão, existem três estratégias básicas. São elas:
 Diferenciação: busca-se fazer com que o seu negócio seja
destaque entre os concorrentes ao oferecer produtos ou
serviços diferenciados, exclusivos, de qualidade única.
 Liderança de Baixo Custo: aqui o objetivo é ganhar o
mercado oferecendo preço mais baixo que o da
concorrência.
 Foco: busca-se conquistar um segmento específico do
mercado, atendendo demandas que ainda não foram
plenamente atendidas.
Uma boa estratégia pode representar um forte diferencial competitivo.
Mas lembre-se: a estratégia adotada deve estar em consonância com a
sua declaração de MVV e com o perfil do seu público-alvo.

6 – Elabore planos Plano de Ação


Pode-se dizer que os Planos de Ação são a parte prática do Planejamento
Estratégico. Neles deve constar todas as ações a serem tomadas para
alcançar os objetivos já definidos.
Mas não é só isso. é preciso também definir onde, quando, como,  por
que e por quem as atividades serão feitas, além de quanto ($) custará
fazê-las.
Para isso, utiliza-se muito a ferramenta 5W2H, que significa:
 What – O que fazer?
 Why – Por que fazer?
 Where – Onde fazer?
 When – Quando fazer?
 Who – Quem vai fazer?
 How – Como fazer?
 How much – Quanto custa fazer?
Você pode montar uma tabela para responder a essas 7 perguntas-chave.
Assim, fica mais fácil mapear e executar as atividades, o que fará com
que as chances de sucesso do seu Plano de Ação aumentem.
7 – Monitore e avalie os resultados
Por último na nossa lista de etapas do Planejamento Estratégico, mas
definitivamente não menos importante, estão o monitoramento e a
avaliação dos resultados.
É de extrema importância estabelecer no PE quais serão os mecanismo
utilizados para monitorar, mensurar e avaliar o resultados das estratégias
e das ações adotadas. Só assim será possível descobrir se as coisas estão
saindo de acordo com o planejado ou se há necessidade de ajustes.
O uso de KPIs, ou indicadores-chave de desempenho, pode ser bastante
útil. Veja alguns exemplos:
 Taxa de Conversão
 Net Promoter Score (NPS)
 Índice de Lucratividade
 Retorno Sobre o Investimento (ROI)
 Customer Lifetime Value (CLV)
 Custo de Aquisição de Cliente (CAC)
 Churn Rate
O KPI escolhido vai depender, claro, dos objetivos estabelecidos no seu
Planejamento Estratégico.
Quando bem estruturado e feito de maneira consistente, o Planejamento
Estratégico pode trazer muitos benefícios para a sua empresa, seja ela de
pequeno, médio ou grande porte.
Agora que você já sabe quais as etapas do processo de Planejamento
Estratégico, inicie esse projeto em seu negócio.
É Setting é um a consultoria de gestão empresarial que usa as melhores
práticas na concepção de soluções e, conjunto com seus clientes.
Na hora de criar seu planejamento estratégico, pode ser um bom
momento de conhecer nosso trabalho, baixe este infográfico e saiba
mais: Como a Setting atua em sua empresa

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