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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ESTRATÉGICA –
PLANEJAMENTO,
FERRAMENTAS E
IMPLANTAÇÃO
Nesta aula veremos algumas ferramentas que podem ser aplicadas para
implantar ou auxiliar a execução do planejamento estratégico. Já vimos algumas
delas anteriormente, como a Matriz SWOT, os 5W2H e as Cinco Forças de Porter.
Essas ferramentas são utilizadas por organizações públicas ou privadas que
buscam otimizar suas ações no direcionamento de seu planejamento estratégico.
Mas para que servem essas ferramentas? Qual é o seu propósito?
Diversas ferramentas e técnicas foram desenvolvidas com o objetivo de
auxiliar os gestores a identificar oportunidades e dificuldades da organização e do
ambiente em que está inserida e tomar decisões referentes ao planejamento
estratégico, considerando os aspectos envolvidos interna e externamente.
Essas ferramentas procuram coordenar os esforços e organizar os
recursos de maneira adequada para direcionar as atividades na execução daquilo
que é previsto no planejamento. Podemos elencar como alguns dos benefícios
advindos da utilização de ferramentas:
Ainda neste primeiro tema, apresentaremos uma ferramenta que não é tão
recente, mas que tem se popularizado devido à sua utilização em empresas de
tecnologia, principalmente as grandes do Vale do Silício. Na sequência, nos
demais temas, falaremos sobre ferramentas tradicionais utilizadas largamente por
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todos os tipos de companhias, públicas e privadas, e de todos os portes para
auxiliar na elaboração, na implantação e no acompanhamento do planejamento
estratégico.
De acordo com Felipe Castro em The beginner’s guide to OKR (S.d.), não
existe uma única maneira de usar o OKR, e cada organização deve adaptá-lo à
sua realidade. Mas existem alguns pontos em comum, que são os chamados
conceitos fundamentais da metodologia.
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Em vez de fazer um planejamento estático anual, o OKR adota uma
abordagem ágil por meio de ciclos de objetivos mais curtos (bimestrais, mensais
ou até diários, dependendo da agilidade da organização), que facilitam a
adaptação a mudanças. O uso de OKR é simples e os objetivos e resultados
devem ser fáceis de entender.
No modelo original da Intel, segundo os autores, as metas eram definidas
mensalmente, o que exigia um processo rápido para a época. Atualmente, as
empresas que adotam o OKR reduzem o tempo gasto na definição de metas de
meses para dias e assim, com esse tempo extra, podem dedicar seu tempo a
atingir seus objetivos e não para defini-los.
Analisaremos a seguir algumas características dos OKRs:
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TEMA 2 – MATRIZ BCG
Mudanças de cenários;
Mudanças no perfil do consumidor;
Novos produtos ou novos concorrentes;
Outras variações não previstas que possam ocorrer no ambiente externo.
Assim como ocorre com outras ferramentas, existem muitos sites que
disponibilizam modelos on-line da Matriz BCG. Por sua simplicidade, ela pode ser
desenhada em um quadro ou no computador.
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Figura 1 – Matriz BGC
Créditos: mindroom14/Shutterstock.
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2.1 Estrelas
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A situação ideal é aquela em que a empresa tenha produtos em todos os
quadrantes para manter o equilíbrio entre investimento e retorno. Embora seja
uma ótima ferramenta, a Matriz do BCG não é para todos os negócios. Algumas
empresas acham que não têm produtos em todos os quadrantes, nem movimento
constante de produtos entre os quadrantes à medida que progridem em seus
ciclos de vida.
Alguns consultores defendem o uso da Matriz GE/McKinsey, que veremos
mais adiante, que oferece mais opções de categorização e mede os produtos de
acordo com a força da unidade de negócios e a atratividade do setor em vez de
participação de mercado, cuja complexidade pode estar fora do controle de uma
empresa individual. Comparar os dois modelos pode revelar insights ocultos que
estimulam o aumento do crescimento de sua empresa.
Tamanho;
Taxas de crescimento;
Diversidade e estrutura competitivas;
Rentabilidade;
Impactos tecnológicos;
Impactos sociais;
Impactos ambientais;
Impactos legais;
Impactos humanos.
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E, para avaliar a força dos negócios, essa matriz utiliza dez fatores:
1. Tamanho;
2. Taxa de crescimento;
3. Quota de mercado;
4. Rentabilidade;
5. Margens;
6. Posição tecnológica;
7. Forças e fraquezas;
8. Imagem;
9. Impacto ambiental;
10. Gestão.
A GE acredita que esses são os fatores chave para seus negócios, que
juntos influenciam o retorno sobre o investimento. Essa lista de fatores da GE
pode ser modificada para cada empresa de acordo com suas próprias
necessidades e particularidades. O importante é que sejam analisados os fatores
que realmente causarão impacto na gestão e no planejamento da empresa.
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Figura 2 – GE/McKinsey matrix investment implications
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serviços são os mais atrativos e merecem mais atenção, além dos fatores que
realmente pesam nessa decisão.
A utilização de ferramentas como essa sempre colabora para a gestão das
organizações, pois trazem maior confiabilidade e segurança para os negócios.
Saiba mais
Descubra algumas informações interessantes sobre a Matriz GE/McKinsey
no artigo de Periard (2018), disponível em:
<http://www.sobreadministracao.com/matriz-ge-mckinsey/>.
TEMA 4 – CANVAS
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Crédito: emojoez/Shutterstock.
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Crédito: Fluke Cha/Shutterstock.
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a organização investe em diferentes clientes. Um bom serviço garante
relacionamentos bons e estáveis que serão assegurados no futuro.
4.1.2 Canais
1. Consciência do produto;
2. Compra;
3. Entrega;
4. Avaliação;
5. Satisfação e pós-venda.
A fim de fazer bom uso dos canais e atingir o maior número possível de
clientes, é aconselhável combinar canais offline (lojas) e on-line (lojas virtuais).
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entrega, por um lado, e por outro lado também se concentra na qualidade,
incluindo design, status da marca e experiência e satisfação do cliente.
Recursos são meios que uma empresa precisa executar. Eles podem ser
categorizados como físicos, intelectuais, financeiros ou humanos. Recursos
físicos podem incluir ativos, como equipamentos comerciais; recursos intelectuais
incluem, entre outras coisas, conhecimento, marcas e patentes. Os recursos
financeiros estão relacionados ao fluxo de recursos e as fontes de renda e os
recursos humanos abrangem o aspecto pessoal.
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4.4 Quarto bloco do Canvas: quanto?
Saiba mais
Leia o artigo de Lopes (2016) e saiba como o Canvas pode ser aplicado a
modelos de negócios bancários. Disponível em:
<https://www.pucminas.br/PucVirtual/pesquisa/administracao/Documents/Aplica
%C3%A7%C3%A3o%20do%20modelo%20canvas%20para%20o%20modelo%2
0de.pdf>.
Saiba mais
Visite o site do Balanced Scorecard Institute (BSI) e saiba tudo sobre o
balaced scorecard (BSC). Disponível em: <https://www.balancedscorecard.org/>.
1. Financeira;
2. Dos processos internos;
3. De aprendizado e crescimento;
4. Do cliente.
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Crédito: Luna2631/Shutterstock.
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Essa perspectiva também pode gerar novas ideias sobre produtos e
serviços que atendam novos desejos e necessidades de clientes que ainda não
tinham sido pensadas pela empresa para agora ou para o futuro.
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REFERÊNCIAS
CASTRO, F. The beginners’s guide to OKR: objectives and key results. S.d.
Disponível em: <https://felipecastro.com/resource/The-Beginners-Guide-to-
OKR.pdf>. Acesso em: 24 abr. 2019.
MELLO, F. S. H. Tudo o que você precisa saber sobre OKRs – Objectives and
Key-Results. 2006. Disponível em:
<http://static1.squarespace.com/static/55267b52e4b0410f3276af04/t/5745e41f86
db431e6d9981df/1464198180886/aprenda-okrs-preview+%282%29.pdf>.
Acesso em: 25 abr. 2019.
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