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1. NOÇÕES GERAIS
A Escrituração Contábil Fiscal (ECF) foi instituída pela Instrução Normativa RFB nº
1.422/2013, posteriormente revogada pela Instrução Normativa RFB nº 2.004/2021, que
passou a disciplinar o assunto a contar de 1º.02.2021. Essa obrigação acessória faz parte do
Sistema Público de Escrituração Digital (Sped).
Para as pessoas jurídicas que apuram o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) pela
sistemática do lucro real, a ECF é o Livro de Apuração do Lucro Real (e-Lalur) de que trata o
inciso I do art. 8º do Decreto Lei nº 1.598/1977.
2. OBRIGATORIEDADE
a) as firmas individuais;
Para as pessoas jurídicas que apuram o IRPJ pela sistemática do lucro real, a ECF é o
Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-Lalur).
(RIR/2018, art. 162; Instrução Normativa RFB nº 2.004/2021, art. 1º caput e § 2º)
a) as pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar
nº 123/2006;
Muitos gestores entendem que a inatividade de uma pessoa jurídica está relacionada
apenas com seu faturamento. No entanto, a definição de empresa inativa é um pouco mais
abrangente.
Considera-se inativa a pessoa jurídica que não tenha efetuado qualquer atividade
operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado
financeiro ou de capitais, durante todo o ano-calendário, as quais deverão cumprir as
obrigações acessórias previstas na legislação específica (Instrução Normativa RFB nº
2.004/2021, art. 1º, § 2º, III).
Assim, mesmo sem apresentar faturamento, a pessoa jurídica pode ser descaracterizada
como inativa ao negociar um item do seu ativo imobilizado, por exemplo, ou apresentar uma
aplicação financeira em seu nome, por inconveniência do seu banco.
Ao contrário das inativas (pessoa jurídica que não realizar qualquer atividade operacional,
não operacional, financeira ou patrimonial no curso do ano-calendário), as sem movimento são
as pessoas jurídicas em atividade, porém sem auferir receitas.
Essas pessoas jurídicas devem entregar todas as demais obrigações acessórias exigidas
para as demais empresas, inclusive a ECF.
Caso a pessoa jurídica tenha Sociedade em Conta de Participação (SCP), cada uma
delas deverá preencher e transmitir sua própria ECF, utilizando o CNPJ da pessoa jurídica que
é sócia ostensiva e um código criado pela própria pessoa jurídica para identificação de cada
SCP de forma unívoca.
Assim, por exemplo, se a sócia ostensiva tiver 3 SCP, deverá entregar 4 ECF, uma para
si e outras para cada uma das SCP das quais participa.
3. PRAZO DE ENTREGA
A entrega é anual. A ECF deve ser transmitida até o último dia útil do mês de julho do
ano seguinte ao ano-calendário a que se refira.
Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a ECF deverá
ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e
incorporadoras, observados os seguintes prazos:
a) se o evento ocorrer no período compreendido entre janeiro a abril, a ECF deve ser
entregue até o último dia útil do mês de julho do mesmo ano; e
b) se o evento ocorrer no período compreendido entre maio a dezembro, a ECF deve ser
entregue até o último dia útil do 3º mês subsequente ao do evento.
A obrigatoriedade de entrega da ECF nas hipóteses tratadas neste subitem não se aplica
à incorporadora, nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estejam
sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento.
Para as empresas tributadas com base no lucro real, aplicam-se as multas previstas no
art. 8º-A do Decreto-lei nº 1.598/1977, quais sejam:
Nota
Quando não houver lucro líquido, antes do IRPJ e da CSL, no período de apuração a que se
refere a escrituração, deverá ser utilizado o último lucro líquido informado, antes do IRPJ e da
CSL, atualizado pela taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic)
até o termo final de encerramento do período a que se refere a escrituração.
(Instrução Normativa RFB nº 2.004/2021, art. 6º, caput, inciso I e parágrafo único)
Para as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido ou arbitrado, assim
como para as entidades imunes ou isentas, aplicam-se as multas previstas no art. 12 da Lei nº
8.218/1991,quais sejam:
a) entrega em atraso: multa equivalente a 0,02% por dia de atraso, calculada sobre a
receita bruta da pessoa jurídica no período a que se refere a escrituração, limitada a
1% desta;
5. RETIFICAÇÃO DA ECF
b) não é admitida retificação de ECF que tenha por objetivo mudança do regime de
tributação, salvo para fins de adoção do lucro arbitrado, nos casos determinados pela
legislação;
d.2) a alteração os valores apurados do IRPJ ou da CSL em relação aos quais a pessoa
jurídica tenha sido intimada do início de procedimento fiscal desses tributos.
Entretanto, a pessoa jurídica poderá apresentar ECF retificadora para atender à
intimação fiscal e, nos termos desta, para sanar erro de fato;
e) a jurídica deverá entregar a ECF retificadora sempre que apresentar ECD substituta
que altere contas ou saldos contábeis recuperados na ECF ativa na base de dados do
Sped;
f) a pessoa jurídica que entregar ECF retificadora que altere valores de apuração do IRPJ
ou da CSL que haviam sido informados na Declaração de Débitos e Créditos de
Tributos Federais (DCTF) deverá apresentar DCTF retificadora elaborada com
observância das normas específicas relativas a esta declaração.
6. ASSINATURA DIGITAL
A ECF deve ser assinada digitalmente mediante certificado emitido por entidade
credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), a fim de garantir a
autoria, a autenticidade, a integridade e a validade jurídica do documento digital.
8. GUARDA DE DOCUMENTOS
Assim, temos, em princípio, nos atentar a 3 dispositivos legais que tratam do assunto,
quais sejam:
O art. 195 do CTN determina que os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal
e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados sigam o prazo de prescrição dos tributos.
Diz o art. 173 que o direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se
após 5 anos. Já o art. 174 diz que a ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 5
anos contados da sua constituição definitiva. Assim, depreende-se que o prazo de guarda da
ECF é de 5 anos.
9. BLOCOS DA ECF
A ECF é composta de blocos e registros. Eles são selecionados de acordo com formão
regime de tributação da empresa (lucro real, presumido, arbitrado ou imune e isenta).
0 Abertura e identificação x x x x
P Lucro Presumido x
T Lucro Arbitrado x
U Imunes e Isentas x
W Relatório País-a-País x x x
X Informações Econômicas x x x x
Y Informações Gerais x x x x
(*) As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido não estão obrigadas à
adoção da Escrituração Contábil Digital (ECD), exceto se:
a) distribuírem, a título de lucros, sem a incidência do Imposto de Renda Retido na Fonte
(IRRF), valores superiores ao da base de cálculo do IRPJ, diminuída de todos os impostos e
contribuições a que estiver sujeita a que estiver sujeita (Instrução Normativa RFB nº
1.774/2017, art. 3º, § 1º, V);
b) tiver recebido aporte de capital na forma prevista nos arts. 61-A a 61-D da Lei
Complementar nº 123/2006)(Instrução Normativa RFB nº 1.774/2017, art. 3º, § 2º).
O arquivo da ECD não é importado para a ECF e sim recuperado. Primeiramente, deve
ser criada uma ECF no próprio programa ou deve ser importado um arquivo da ECF, para, aí
sim, recuperar o arquivo da ECD (recuperação de contas, saldos e mapeamento, caso tenha
sido realizado na ECD).
Para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido, imunes ou isentas obrigadas a
entregar a ECD, a recuperação da ECD na ECF é obrigatória. Nesse caso, o Registro
0010.TIP_ESC_PRE deve ser preenchido com “C”.
Para que não seja necessário digitar todo o mapeamento para o plano referencial na
ECF, no caso de recuperação de dados da ECD sem o respectivo mapeamento, pode ser
seguido o procedimento a seguir
1) Importar a ECF.
a DRE, pois não existe mapeamento. Os dados dos registros K155 e K355 estarão de
acordo com a ECD.
Caso a ECD recuperada tenha encerramento diferente (por exemplo, a ECD recuperada
tenha apenas um encerramento anual), no momento da validação no programa da ECF, poderá
aparecer uma mensagem de advertência, com o valor da diferença entre os saldos finais
credores e os saldos iniciais credores. Nesse caso, a pessoa jurídica poderá ajustar os saldos
por meio de alteração nos registros K155 e K355 (alteração de saldo de uma ou mais contas).
Também há a opção de criar uma nova conta do plano de contas da pessoa jurídica
(J050) para fazer o ajuste. Contudo, neste caso, também será necessário fazer o mapeamento
dessa conta para o plano de contas referencial (J051).
- Criar uma conta de Base de Cálculo Negativa de Períodos Anteriores no registro M010.
A ECF deve ser transmitida em arquivo único, a menos que ocorra alguma das situações
especiais previstas no Registro 0000.
Caso a entidade tenha que recuperar os dados da ECD, devem ser recuperados os dois
arquivos da ECD transmitidos (um para cada contador). Contudo, para que a ECF recupere os
dados corretamente é necessário que os saldos finais das contas que aparecem no primeiro
arquivo (primeiro contador) sejam iguais aos saldos iniciais dessas mesmas contas que
aparecem no segundo arquivo (segundo contador). Se isso não ocorrer, a ECF recuperará
somente os dados do segundo arquivo e os ajustes necessários deverão ser realizados na
própria ECF ou na ECD, por meio de substituição.
O fato de uma conta não possuir saldos ou movimentação em um período não implica
que a conta não deve ser informada no plano de contas.
10.9 Registros de Planos de Contas Referenciais (L100, L300, P100, P150, U100 e U150)
Para as pessoas jurídicas que possuem ECD a recuperar e geram o arquivo da ECF para
importação, os registros L100 e L300, no caso de pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real;
P100 e P150, no caso de pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido; U100 e U150, no
caso de imunes ou isentas, não devem constar no arquivo da ECF para importação, pois, caso
sejam importados, os valores não serão calculados pelo programa da ECF.
11. LEGISLAÇÃO
(Instrução Normativa RFB nº 2.004/2021, art. 5º; Instrução Normativa RFB nº 2.003/2021, art. 3º,
caput)
No caso de empresa tributada pelo lucro real, devem ser preenchidos os blocos e
registros pertinentes a esse regime tributário, conforme o quadro a seguir:
[Tabela]
Blocos obrigatórios para empresas tributadas pelo lucro real
Bloco Nome do Bloco Descrição do Bloco
C Informações recuperadas da ECD (bloco Armazena as informações do plano de contas e dos saldos
recuperado pelo sistema - não é importado mensais das ECD recuperadas.
e não é editado no programa) (*) As ECD recuperadas devem corresponder ao período da ECF.
K Saldo das contas contábeis e referenciais Apresenta os saldos das contas contábeis patrimoniais e de
resultado por período de apuração e o seu mapeamento para as
contas referenciais. Caso haja recuperação da ECD, o bloco K
pode ser construído automaticamente e é permitida a sua edição.
O bloco K também pode ser importado, independentemente da
recuperação da ECD.
N Cálculo do IRPJ e da CSLL Calcula o IRPJ e a CSLL com base no lucro real (estimativas
mensais e ajuste anual ou valores trimestrais).
[/Tabela]
(Instrução Normativa RFB nº 2.003/2021, art. 3º; Ato Declaratório Executivo Cofis nº 86/2020)
Observa-se que:
b) caso a pessoa jurídica utilize subcontas auxiliares conforme previsão dos arts. 295,
296, 298 e 299 da Instrução Normativa RFB nº 1.700/2017, as subcontas auxiliares
devem ser mapeadas para a conta referencial “pai” da respectiva subconta.
Exemplo:
Plano de Contas da Empresa (J050) Mapeamento para o Plano de Contas Referencial (J051)
1020019001 - Subconta AVP (Ajuste a Valor Presente) 1.02.03.01.75 - Subconta - Ajuste Valor Presente – Imobilizado
De acordo com o Manual de Orientação do Leiaute da ECF, para que não seja
necessário digitar todo o mapeamento para o plano referencial na ECF, no caso de
recuperação de dados da ECD sem o respectivo mapeamento, pode ser adotado o
procedimento a seguir:
a) importar a ECF;
poderá ajustar os saldos por meio de alteração nos Registros K155 e K355 (alteração de saldo
de uma ou mais contas).
Também há a opção de criar uma nova conta do Plano de contas da pessoa jurídica
(Registro J050) para fazer o ajuste. Contudo, nesse caso, também será necessário fazer o
mapeamento dessa conta para o Plano de contas referencial (Registro J051).
b) aos Planos de Contas Referenciais: no caso de pessoas jurídicas tributadas pelo Lucro
Real que possuem ECD a recuperar e geram o arquivo da ECF para importação os
Registros L100 e L300, não devem constar no arquivo da ECF para importação, pois,
caso sejam importados, os valores não serão calculados pelo programa da ECF.
12.3 Bloco L
b) o Balanço Patrimonial;
A pessoa jurídica tributada com base no lucro real pode elaborar o Balanço Patrimonial e
a Demonstração do Resultado Líquido no Período Fiscal de acordo com o Plano de Contas
Referencial, específico para cada segmento de atuação e consoante o Anexo ao Manual de
Orientação do Leiaute da ECF:
Balanço Patrimonial DRE Plano de Contas Referencial - Segmento
[Tabela]
Registros do Bloco L - Lucro Líquido - Lucro Real
Registro Descrição
[/Tabela]
Nota
O campo 04 do Registro L030 refere-se ao período de apuração do IRPJ e da CSLL:
a) se anual [para o Registro 0010.FORMA_APUR = “A”]; ou
b) se trimestral [para o Registro 0010.FORMA_APUR = “T” OU (Registro 0010.FORMA_APUR
a) o registro do balanço patrimonial(*) com base nas contas referenciais para o período de
apuração;
(*) Observa-se que não se trata do balanço patrimonial societário, mas, sim, do balanço
patrimonial referencial fiscal, gerado com base nas contas referenciais para o período de
apuração.
b) o saldo inicial pode ser replicado dos Registros E010 (Saldos finais recuperados da
ECF anterior) e E015 (Contas contábeis mapeadas com informações provenientes dos
Registros K155/K156 da ECF do período imediatamente anterior) ou preenchido;
c) o saldo final será recuperado dos Registros K155 (Detalhes dos saldos contábeis
depois do encerramento do resultado do período) e K156 (Mapeamento referencial do
saldo final de todas as contas patrimoniais da escrituração societária da pessoa
jurídica).
Nota
Os saldos finais do Registro L100 (Balanço Patrimonial) não são editáveis.
Este registro identifica o método de avaliação do estoque final adotado pela empresa:
4 - Custo específico;
6 - Inventário periódico;
7 - Outros;
Este registro apresenta a composição dos custos dos produtos de fabricação própria
vendidos e os custos dos serviços prestados no período para as empresas que utilizam o
inventário permanente. Observa-se que, no caso de Lucro Real estimativa (anual), o
preenchimento do Registro L210 será:
Nota
Checar se os resultados totais do Registro L210 (Custo total) estão apresentados no Registro
L300.
Nota
Os saldos finais do Registro L300 (Demonstração do Resultado Líquido no Período Fiscal)
não são editáveis.
Nota
No plano de contas referencial, a conta “Resultado do Exercício” é sintética, pois apresenta o
resultado da diferença entre receitas e despesas do período. Caso a entidade utilize uma
conta transitória “Resultado do Exercício” ou “Apuração do Resultado Exercício” para realizar
os lançamentos de transferência dos saldos das receitas e despesas do período, essa conta
deverá ter J050.COD_NAT = “09” (Outras) e não deverá ser mapeada. O sistema não permite
mapeamento de contas com código de natureza “09”.
12.4 Bloco M
[Tabela]
Registros do Bloco M - e-Lalur e e-Lacs
Registro Descrição
M030 Identificação dos períodos e formas de apuração do IRPJ e da CSLL das empresas tributadas pelo
Lucro Real
[/Tabela]
De acordo com a legislação do Imposto de Renda, o Lucro Real deve ser apurado a partir
do resultado obtido pela empresa (lucro ou prejuízo contábil). Na ECF, a apuração do Lucro
Real será demonstrada no Bloco M, o qual será gerado a partir dos dados informados no Bloco
L (Lucro Líquido - Lucro Real) - veja o subtópico 4.3.
[Tabela]
Bloco M - Registros no e-Lalur e e-Lacs
Descrição e-Lalur e-Lacs
Lançamento na conta da Parte B do e-Lalur e do e-Lacs sem reflexo na Parte A 410 410
Controle de Saldos das Contas Padrão da Parte B do e-Lalur e do e-Lacs 510 510
[/Tabela]
Neste registro, são cadastrados os saldos iniciais no período da escrituração das contas
da Parte B utilizadas no e-Lalur e no e-Lacs. O registro pode ser replicado da ECF anterior,
importado e/ou editado.
[Tabela]
REGISTRO M300
Livro da Parte A M300 Indicador no Indicador no M310 Indicador no M310
M305 Conta de Conta Patrimonial
Resultado
[/Tabela]
[Tabela]
REGISTRO M350
Livro da Parte A M350 Indicador no Indicador no M360 Indicador no M360
M355 Conta de Conta Patrimonial
Resultado
[/Tabela]
[Tabela]
Registros M010 e M410
Prejuízo fiscal Base de cálculo negativa da CSLL
a) criar uma conta de Prejuízos Fiscais de períodos anteriores a) criar uma conta de Base de Cálculo Negativa de períodos
no Registro M010 (Identificação da Conta na Parte B do e- anteriores no Registro M010 (Identificação da Conta na Parte
Lalur); B do e-Lacs); e
b) registrar o saldo do prejuízo fiscal no Registro M410 b) registrar o saldo da base de cálculo negativa do período no
(Lançamento na Conta da Parte B do e-Lalur sem Reflexo na Registro M410 (Lançamento na Conta da Parte B do e-Lacs
Parte A) e colocar o indicador de lançamento como “PF” - sem Reflexo na Parte A) e colocar o indicador de lançamento
Prejuízo do Período. como “BC” - Base de Cálculo Negativa da CSLL.
[/Tabela]
[ImportanteIOB]
Importante (*)
Na Tabela Padrão RFB - Parte B, que integra as Tabelas Dinâmicas e Planos de Contas
Referenciais, disponíveis no site da RFB na Internet (http://sped.rfb.gov.br/), constam em
códigos distintos o prejuízo fiscal operacional do prejuízo fiscal não operacional, da seguinte
forma:
- código 1.000: Prejuízo Fiscal Operacional - Atividade Geral;
- código 1.001: Prejuízo Fiscal - Não Operacional;
- código 1.002: Prejuízo Fiscal - Atividade Rural.
[/ImportanteIOB]
Nota
Caso a pessoa jurídica realize balanço de suspensão ou redução e apure prejuízo fiscal ou
base de cálculo negativa da CSLL, não devem ser criados os Registros M010 e M410;
somente no período de apuração previsto para o Lucro Real, ou seja, anual ou trimestral.
O prejuízo fiscal e a base de cálculo negativa da CSLL devem ser informados no Registro
M010 (Identificação da Conta na Parte B do e-Lalur e do e-Lacs), e o controle de saldos é
contabilizado no Registro M500 (Controle de Saldos das Contas da Parte B do e-Lalur e do e-
Lacs). O registro de prejuízos fiscais e da base de cálculo negativa da CSLL acumulados de
períodos anteriores deve ser informado no Registro M010 (Identificação da Conta na Parte B
do e-Lalur e do e-Lacs), os quais serão feitos da seguinte forma:
[Tabela]
Registro M010
Identificação da Conta na Parte B do e-Lalur Identificação da Conta na Parte B do e-Lacs
- Código da Conta: Código da conta de prejuízos - Código da Conta: Código da conta de bases de
fiscais acumulados de períodos anteriores, definido pela cálculo negativas de períodos anteriores, definido pela
própria pessoa jurídica; própria pessoa jurídica;
- Descrição: Descrição da conta, definida pela própria - Descrição: Descrição da conta, definida pela própria
pessoa jurídica; pessoa jurídica;
- Data da Criação: Como a ECF inicia em 1º.01.2014, - Data da Criação: Como a ECF inicia em 1º.01.2014,
pode ser utilizada 31.12.2013 como data da criação de pode ser utilizada 31.12.2013 como data da criação de
contas da parte B com saldos antes do ano-calendário contas da parte B com saldos antes do ano-calendário
2014; 2014;
- Data-limite para Uso do Saldo da Conta: Data limite - Data-limite para Uso do Saldo da Conta: Data limite
para a exclusão, adição ou compensação do valor para a exclusão, adição ou compensação do valor
controlado, se houver; controlado, se houver;
- Tipo de Tributo: I (Imposto de Renda Pessoa - Tipo de Tributo: C (Contribuição Social Sobre o
Jurídica); Lucro Líquido);
- Saldo Inicial: Informar o saldo dos prejuízos - Saldo Inicial: Informar o saldo de base de cálculo
acumulados de períodos anteriores; negativa de períodos anteriores;
- Indicador do Saldo Inicial: D (Para prejuízos ou - Indicado do Saldo Inicial: D (Para prejuízos ou
valores que reduzam o lucro real ou a base de cálculo valores que reduzam o Lucro Real ou a base de cálculo
da contribuição social em períodos subsequentes); ou C da contribuição social em períodos subsequentes); ou C
(Para valores que aumentem o lucro real ou a base de (Para valores que aumentem o lucro real ou a base de
cálculo da contribuição social em períodos cálculo da contribuição social em períodos
subsequentes); subsequentes);
- CNPJ: Preencher somente no caso de a conta - CNPJ: Preencher no caso de a conta Base de Cálculo
Prejuízos Fiscais Acumulados de Períodos Anteriores Negativa Acumulada de Períodos Anteriores estar
estar relacionada a outra pessoa jurídica. relacionada a outra pessoa jurídica.
Informe o CNPJ da outra pessoa jurídica relacionada Informe o CNPJ da outra pessoa jurídica relacionada
com evento originário da conta. com evento originário da conta.
[/Tabela]
O Registro M500 apresenta a visão sintética do controle de saldos das contas da parte B
do e-Lalur e do e-Lacs. Esse registro é gerado pelo sistema a partir do saldo inicial e das
movimentações, onde:
b) quando a escrituração for trimestral, o saldo final do período será transportado para o
saldo inicial do período seguinte;
b) Registro M350, nos campos 173 (Compensação de base de cálculo negativa da CSLL
de períodos anteriores - Atividades em Geral) e 174 (Compensação de base de
[Tabela]
Registro, controle de saldos e compensação de prejuízo fiscal
Ocorrência Registros Descrição
Prejuízo fiscal • criar uma conta de Prejuízos Fiscais de • M010 (Identificação da Conta
Períodos Anteriores no Registro M010; na Parte B do e-Lalur)
[/Tabela]
[Tabela]
Registro, controle de saldos e compensação de base de cálculo negativa da CSLL
Ocorrência Registros Descrição
BC negativa CSLL • criar uma conta de Base de Cálculo Negativa • M010 (Identificação da Conta
de Períodos Anteriores no Registro M010; e na Parte B do e-Lacs)
[/Tabela]
(Ato Declaratório Executivo Cofis nº 86/2020; Nota Técnica ECF nº 1/2015; Nota Técnica ECF nº
3/2015)
12.4.4 Registro M305: conta da Parte B do e-Lalur e Registro M355: conta da Parte B
do e-Lacs
O registro apresenta o número dos lançamentos contábeis que foram informados na ECD
relacionados ao lançamento da conta da Parte A, quando não for utilizado, no caso de conta
patrimonial especificada:
b) quando a escrituração for trimestral, o saldo final do período será transportado para o
saldo inicial do período seguinte;
12.4.11 Registro M510: Controle de Saldos das Contas Padrão da Parte B do e-Lalur e
do e-Lacs
Esse registro será gerado pelo sistema a partir do saldo inicial e das movimentações:
b) quando a escrituração for trimestral, o saldo final do período será transportado para o
saldo inicial do período seguinte; e
12.5 Bloco N
[Tabela]
N030 Identificação dos períodos e formas de apuração do IRPJ e da CSLL das empresas tributadas pelo
lucro real
N500 Base de cálculo do IRPJ sobre o lucro real após as compensações de prejuízos
[/Tabela]
Os registros que compõem o Bloco N estão divididos em 2 partes, a saber: IRPJ e CSLL,
em que são demonstrados a base de cálculo e o cálculo do imposto e da CSLL devidos pela
pessoa jurídica tributada pelo Lucro Real.
[Tabela]
Cálculo do IRPJ
Registro Descrição
N500 Base de cálculo do IRPJ sobre o lucro real após as compensações de prejuízos
[/Tabela]
[Tabela]
Cálculo da CSLL
Registro Descrição
[/Tabela]
12.5.2 Registro N500: Base de cálculo do IRPJ sobre o lucro real após as
compensações de prejuízos
Este registro deve ser preenchido pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração
trimestral ou anual do IRPJ com base no lucro real que gozem de benefícios fiscais calculados
com base no lucro da exploração, tais como (Parecer Normativo CST nº 49/1979):
h) O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 - RIO 2016, em relação aos
fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à
organização ou realização dos Eventos (Jogos e as atividades a eles relacionadas,
oficialmente organizadas, chanceladas, patrocinadas, ou apoiadas pelo CIO, APO ou
RIO 2016, de que trata o art. 10 da Lei nº 12.780/2013.
Observa-se que:
a) no caso de empresas que explorem a atividade rural (Lei nº 8.023/1990, art. 2º, com a
redação dada pelo art. 17 da Lei nº 9.250/1995), conjuntamente ou não com atividades
em geral, a atividade rural não será segregada para fins de cálculo do lucro da
exploração, sendo a receita auferida informada na linha correspondente à atividade
incentivada a que fizer jus ou, caso não se enquadre nas linhas N600/2 a N600/17,
incluída na linha N600/17;
c) os valores das linhas N600/50 a N600/66 serão calculados automaticamente pela ECF.
Caso o sistema de contabilidade da empresa ofereça condições para apurar o lucro da
exploração resultante de cada atividade incentivada, as informações prestadas nas
linhas N600/2 a N600/48 terão caráter apenas informativo, podendo a pessoa jurídica
alterar os valores das linhas N600/50 a N600/66, informando os efetivamente
apurados (PN CST nº 49/1979);
12.5.4 Registro N610: Cálculo da isenção e redução do imposto sobre o lucro real
Este registro é preenchido pelas pessoas jurídicas sujeitas à apuração do IRPJ trimestral
ou anual, que gozem dos benefícios fiscais de redução ou isenção desse imposto com base no
lucro da exploração. Atente-se que deve ser informado, nesse registro, o valor do imposto
passível de redução por reinvestimento caso a pessoa jurídica seja beneficiada com essa
redução, em conformidade com as instruções contidas na linha N610/77.
Essas linhas somente devem ser preenchidas se a pessoa jurídica apurar Lucro Real
sujeito à incidência do adicional de que trata a linha N630/4. O rateio toma como base a
proporção entre o lucro da exploração de cada atividade e o lucro real da empresa aplicado
sobre o montante do adicional. Se o lucro real for menor que o lucro da exploração, o rateio do
adicional deverá ser efetuado com base na proporção da receita líquida de cada atividade em
relação à receita líquida total, indicada nas linhas N600/2 a N600/18.
Este registro deve ser preenchido pelas pessoas jurídicas ou grupos de empresas
coligadas de que trata o art. 9º da Lei nº 8.167/1991, alterado pela Medida Provisória nº 2.199-
14/2001, titulares de empreendimento de setor da economia considerado, em ato do Poder
Executivo, prioritário para o desenvolvimento regional, aprovado ou protocolizado até
02.05.2001 nas áreas da Sudam e da Sudene ou do Grupo Executivo para Recuperação
Econômica do Estado do Espírito Santo - Geres (Medida Provisória nº 2.199-14/2001, art. 4º, e
Medida Provisória nº 2.145/2001, art. 50, XX, atuais Medidas Provisórias nº 2.156-5/2001, art.
32, XVIII, nº 2.157-5/2001, art. 32, IV, e Lei nº 12.995/2014, art. 2º), observando-se que:
a) as aplicações somente podem ser efetuadas até o final do prazo previsto para a
implantação do projeto, desde que o projeto esteja em situação de regularidade,
cumpridos todos os requisitos previstos e os cronogramas aprovados;
b) após 02.05.2001, é vedada a aplicação nos Fundos Finor, Finam e Funres pelas
pessoas jurídicas que não se enquadram nas condições mencionadas.
12.5.6 Registro N620: Apuração do IRPJ Mensal por Estimativa e Registro N660:
Apuração da CSLL Mensal por Estimativa
12.5.7 Registros N630: Apuração do IRPJ Com Base no Lucro Real e Registro N670:
Apuração da CSLL Com Base no Lucro Real
O Registro N630 apresenta o cálculo do IRPJ e o Registro N670 da CSLL com base no
Lucro Real, trimestral ou anual, de forma definitiva, a ser efetuado com base nas orientações
contidas na Tabela Dinâmica disposta no site da RFB (http://sped.rfb.gov.br/).
Nota
Este registro será excluído e incluído automaticamente pelo PGE da ECF durante o processo
de verificação de pendência. Os campos de valores são calculados automaticamente
Nota
Este registro será excluído e incluído automaticamente pelo PGE da ECF durante o processo
de verificação de pendência. Os campos de valores são calculados automaticamente.
[Modelo]
Registro L300
[/Modelo]
[Modelo]
Registro M300
[/Modelo]
a) distribuiu aos sócios lucros isentos do Imposto de Renda nos seguintes valores:
Sócio Pedro Silva R$ 30.000,00
Total R$ 60.000,00
Pró-labore R$ 72.000,00
IRRF R$ 11.844,72
Pró-labore R$ 72.000,00
IRRF R$ 11.844,72
[Modelo]
Registro Y600 - Identificação de Sócios ou Titular (LR, LP e LA)
[/Modelo]
[Modelo]
Registro Y600
[/Modelo]
[Modelo]
Registro Y600
[/Modelo]
As empresas que optaram pela escrituração do Livro Caixa preenchem somente os blocos 0, E,
P, Q, X e Y do leiaute. Já as empresas que entregaram a ECD preenchem os demais registros,
inclusive os blocos C, J e K além dos citados anteriormente, exceto o Bloco Q – Livro Caixa.
No caso de empresa tributada pelo lucro presumido, devem ser preenchidos os blocos e
registros pertinentes a esse regime tributário, conforme o quadro a seguir:
[Tabela]
Blocos obrigatórios para empresas tributadas pelo Lucro Presumido
Bloco Nome do Bloco Descrição do Bloco
C Informações recuperadas das ECD (*) Armazena as informações do plano de contas e dos saldos
mensais das ECD recuperadas. As ECD recuperadas devem
corresponder ao período da ECF.
K Saldos das contas contábeis e referenciais Apresenta os saldos das contas contábeis patrimoniais e de
resultado por período de apuração e o seu mapeamento para as
contas referenciais. Caso haja recuperação da ECD, o Bloco K
pode ser construído automaticamente e é permitida a sua edição.
O Bloco K também pode ser importado, independentemente da
recuperação da ECD.
Q Demonstrativo do Livro Caixa (***) Apresenta o demonstrativo do livro caixa para os casos previstos
na legislação - A partir do leiaute 2.
[/Tabela]
ser criada uma ECF no próprio programa ou deve ser importado um arquivo da ECF para,
posteriormente, recuperar o arquivo da ECD (recuperação de contas, saldos e mapeamento
caso tenha sido realizado na ECD).
A recuperação de dados pela ECF é obrigatória para empresas que são obrigadas a
entregar a ECD. No caso de a pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido ser
obrigada à adoção da ECD, a recuperação de dados da ECD pela ECF é obrigatória.
A ECD a ser recuperada na ECF deve ter sido transmitida ao Sped (ECD ativa na base).
Para a pessoa jurídica tributada pelo lucro presumido recuperar a ECD, deverá indicar na ECF:
a) no Registro 0010.TIP_ESC_PRE:
a.1) para as pessoas jurídicas obrigadas a entregar a ECD, deve ser preenchido com
“C”. Caso a pessoa jurídica entregue a ECD facultativamente e queira recuperar os
dados da ECD, deve utilizar a opção “C”;
a.2) para as pessoas jurídicas não obrigadas a entregar a ECD Livro Caixa (Opção do
Lucro Presumido - parágrafo único do art. 45 da Lei nº 8.981/1995), deve ser
preenchido com “L”. Caso a pessoa jurídica entregue a ECD facultativamente e não
queira recuperar os dados da ECD, deve utilizar a opção “L”. Nessa situação, os
Blocos C, E, J e K não serão preenchidos. As informações são recuperadas da ECD
(o bloco é recuperado pelo sistema, não é importado nem editado no programa);
a) verifica, quando a forma de tributação for lucro real (0010.FORMA_TRIB = 1), se existe
ECF transmitida para a base do Sped de período imediatamente anterior e com o
HASHCODE igual ao que foi informado no campo 0010.HASH_ECF_ANTERIOR
(hashcode da ECF do período imediatamente anterior a ser recuperado);
(***) A apresentação do Demonstrativo do Livro Caixa (Bloco Q) foi facultativa para o ano-
calendário de 2015 e passou a ser obrigatória aos fatos ocorridos desde o ano-calendário de
2016 para as empresas que não optarem pela escrituração contábil.
13.2.1 Bloco P
Na ECF, o Bloco P é exclusivo para preenchimento das pessoas jurídicas tributadas pelo
lucro presumido, destacando-se os seguintes registros:
[Tabela]
Bloco P
Registro Descrição
P030 Identificação dos Períodos e Formas de Apuração do IRPJ e da CSLL das Empresas Tributadas
pelo Lucro Presumido
[/Tabela]
13.2.2 Bloco Q
O Bloco Q deverá estar preenchido para as pessoas jurídicas optantes pela sistemática
do lucro presumido que:
[Tabela]
Bloco Q
Registro Descrição
[/Tabela]
[Modelo]
Leiaute do Registro Q100 - Demonstrativo do Livro Caixa
[/Modelo]
13.2.2.1 Exemplo
[Modelo]
REGISTRO Q100
[/Modelo]
O lucro arbitrado não é uma forma muito usual para fins de apuração do IRPJ e da CSL,
mas é fato que o arbitramento do lucro constitui-se como uma importante forma de apuração da
base de cálculo do imposto e da contribuição, e poderá ser imposto pelo Fisco ou por opção do
próprio contribuinte.
Será arbitrado o lucro por imposição da autoridade tributária quando a pessoa jurídica
deixar de cumprir as obrigações acessórias vinculadas à determinação do lucro real ou
presumido, conforme o caso.
A pessoa jurídica tributada com base no lucro arbitrado está impedida de utilizar qualquer
dedução a título de incentivo fiscal (art. 10 da Lei nº 9.532/1997).
No caso de empresa tributada pelo lucro arbitrado, devem ser preenchidos os blocos e
registros pertinentes a esse regime tributário, conforme o quadro a seguir:
[Tabela]
Blocos obrigatórios para empresas tributadas pelo Lucro Arbitrado (LA)
Bloco Nome do Bloco Descrição do Bloco
C Informações Recuperadas das ECD (Bloco Armazena as informações do plano de contas e dos saldos
recuperado pelo sistema - não é importado mensais das ECD recuperadas. As ECD recuperadas devem
e não é editado no programa) corresponder ao período da ECF. Os seguintes registros da ECD
são recuperados na ECF:
K Saldos das Contas Contábeis e Apresenta os saldos das contas contábeis patrimoniais e de
Referenciais resultado por período de apuração e o seu mapeamento para as
contas referenciais(*)
[/Tabela]
Para as pessoas jurídicas não obrigadas a entregar a ECD, como é o caso das tributadas
pelo lucro arbitrado, devem preencher com “L” (Livro Caixa ou não obrigadas a entregar a ECD
ou entrega facultativa da ECD sem recuperação de dados) no Registro 0010.TIP_ESC_PRE
(Parâmetros de Tributação). Nessa hipótese, os Blocos C, E, J e K não serão preenchidos.
Todos os blocos e registros descritos no subtópico 3.1 devem ser preenchidos na ECF.
[Tabela]
Registros exclusivos para Lucro Arbitrado
Registro Descrição
T030 Identificação dos Períodos e Formas de Apuração do IRPJ e da CSLL das Empresas Tributadas
pelo Lucro Arbitrado
[/Tabela]
14.2.2 Registro T120: Apuração da base de cálculo do IRPJ com base no lucro
arbitrado
Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurídica que apurou o IRPJ pelo lucro
arbitrado em um ou mais trimestres do ano-calendário.
a) a identificação do registro;
c) o valor.
Nota
Na descrição, serão informados:
a) a receita bruta (separadamente, por percentuais aplicáveis a cada tipo de receita);
b) o resultado da aplicação dos percentuais sobre a receita bruta; e
c) demais receitas ou ganhos de capital.
Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurídica que apurou IRPJ pelo lucro
arbitrado em um ou mais trimestres do ano-calendário.
a) a identificação do registro;
c) o valor.
Nota
Na descrição, serão informados:
a) a base de cálculo;
14.2.4 Registro T170: Apuração da base de cálculo da CSL com base no lucro
arbitrado
Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurídica que apurou a CSL com base no
lucro arbitrado, em um ou mais trimestres do ano-calendário, inclusive se optante pelo Refis.
a) a identificação do registro;
c) o valor.
Nota
Na descrição, serão informados:
a) a receita bruta (separadamente, por percentuais aplicáveis a cada tipo de receita);
b) o resultado da aplicação dos percentuais sobre a receita bruta;
c) as demais receitas ou ganhos de capital; e
d) a base de cálculo.
Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurídica que apurou a CSL com base no
lucro arbitrado, em um ou mais trimestres do ano-calendário, inclusive se optante pelo Refis.
a) a identificação do registro;
c) o valor.
Nota
Na descrição, serão informados:
a) a base de cálculo;
b) o resultado da aplicação da alíquota vigente sobre a soma o valor do campo 5 do registro
T181;
c) o valor da CSL;
d) as deduções;
e) a CSL a pagar.
Este registro encerra o bloco T, em que será informada a identificação do registro, bem
como a quantidade total de registros existentes neste bloco.
Nesse caso, admitindo-se que o percentual aplicável sobre a receita para o cálculo do
lucro arbitrado seja 9,6%, temos:
Soma R$ 184.900,00
Soma R$ 922.000,00
[Modelo]
Registro T120
[/Modelo]
[Modelo]
Registro T150
[/Modelo]
[Modelo]
Registro T170
[/Modelo]
[Modelo]
Registro T181
[/Modelo]
O arquivo digital é composto por blocos de informação e cada bloco terá um registro de
abertura, registros de dados e um registro de encerramento. Após o bloco inicial (Bloco 0), a
ordem de apresentação dos demais blocos é a sequência constante na tabela de blocos
ilustrada anteriormente. Se houver especificação em contrário, todos os blocos serão
obrigatórios e o respectivo registro de abertura indicará a presença ou a ausência de dados
informados.
[Tabela]
Blocos e registros obrigatórios para imunes ou isentas que NÃO OBRIGADAS A ENTREGAR A
ECD
Bloco Registro Nome do Registro/Bloco Descrição do Registro
0 0000 Abertura do Arquivo Digital e Abre o arquivo, identifica a pessoa jurídica e referencia
Identificação da Pessoa Jurídica o período da ECF.
0 0930 Identificação dos Signatários da ECF Informa os dados dos signatários da escrituração. São
obrigatórias duas assinaturas: uma do contabilista e
uma da pessoa jurídica.
X X390 Origem e Aplicações de Recursos - Nesse registro, a pessoa jurídica discrimina a origem
Y Y612 Identificação e Rendimentos de Esse registro deve ser preenchido pelas imunes ou
Dirigentes, Conselheiros, Sócios ou isentas com dados dos 999 maiores dirigentes e
Titular. conselheiros, no período de apuração, inclusive os
dirigentes e conselheiros que tenham saído das imunes
ou isentas no período de apuração e não fazem parte
das imunes ou isentas na data final do período de
apuração. Os dirigentes e conselheiros devem ser
informados, ainda não tenham recebido rendimento no
período (nessa situação, o valor a ser informado será
zero).
[/Tabela]
Esse registro apresenta os parâmetros fiscais que identificam quais blocos e registros
serão preenchidos na ECF pela entidade imune e isenta.
Para as pessoas jurídicas imunes ou isentas não obrigadas a entregar a ECD, o campo
escrituração - “TIP_ESC_PRE” - do Registro 0010 deve ser preenchido com “L” (Não obrigada
a entregar a ECD). Nessa situação, os blocos C, E, J e K não serão preenchidos. O programa
da ECF exige a recuperação de tantos arquivos ECD, quantos forem os arquivos necessários
para abranger todo o período de ECF.
Neste registro, são informados os dados dos signatários da escrituração. São obrigatórias
duas assinaturas: uma do contabilista e uma da pessoa jurídica. Para a assinatura do
contabilista, só podem ser utilizados certificados digitais de pessoa física (e-CPF) do tipo A1 ou
A3.
Para a assinatura da pessoa jurídica, poderá ser utilizado certificado digital válido do tipo
A1 ou A3. Para as entidades imunes/isentas que não estejam obrigadas a entregar a ECD, só
será exigida a assinatura do representante legal, ou seja, não será obrigatória a assinatura do
contador.
Para as pessoas jurídicas que têm ECD a recuperar e geram o arquivo da ECF para
importação, os Registros U100 e U150, no caso de imunes ou isentas, não devem constar no
arquivo da ECF para importação, pois, caso sejam importados, os valores não serão calculados
pelo programa da ECF.
15.1.5 Bloco E
15.1.6 Bloco U
[Tabela]
Registros exclusivos das imunes ou isentas
Registro Descrição
U030 Identificação dos Períodos e Formas de Apuração do IRPJ e da CSL das Empresas Imunes e
Isentas
U182 Cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro das Empresas Imunes e Isentas
[/Tabela]
Esse registro indica a abertura do Bloco U, identificando o tipo do registro, bem como se
o bloco possui ou não dados a serem informados na ECF.
Esse registro indica a abertura do Bloco U, identificando o tipo do registro, bem como se
o bloco possui ou não dados a serem informados na ECF.
Esse registro apresenta o balanço patrimonial com base nas contas referenciais para o
período de apuração, sendo que:
a) o saldo inicial pode ser replicado dos Registros E010 (Saldos Finais Recuperados da
ECF Anterior) e E015 (Contas Contábeis Mapeadas) ou preenchido;
b) o saldo final será recuperado dos Registros K155 (Detalhes dos Saldos Contábeis -
Depois do Encerramento do Resultado do Período) e K156 (Mapeamento Referencial
do Saldo Final).
Nota
Os planos referenciais correspondentes ao Registro U100 estão disponíveis no site da RFB
(http://sped.rfb.gov.br/).
Nota
Os planos referenciais correspondentes ao Registro U150 estão disponíveis no site da RFB
(http://sped.rfb.gov.br/).
[Tabela]
Tabela dinâmica
Código Descrição
3 À Alíquota de 15%
4 Adicional
5 DEDUÇÕES
8 (-) Imposto de Renda Retido na Fonte por Órgãos, Autarquias e Fundações Federais (Lei nº 9.430/1996, art. 64)
9 (-) Imposto de Renda Retido na Fonte pelas Demais Entidades da Administração Pública Federal (Lei nº
10.833/2003, art. 34)
[/Tabela]
Esse registro apresenta o cálculo da CSLL das empresas imunes ou isentas e deve ser
preenchido:
a) pelas entidades sem fins lucrativos de que trata o inciso I do art. 12 do Decreto nº
3.048/1999 que não se enquadrem na imunidade ou isenção da Lei nº 9.532/1997;
Esse registro deve ser preenchido pelas imunes ou isentas com dados dos 999 maiores
dirigentes e conselheiros, no período de apuração, inclusive os dirigentes e conselheiros que
tenham saído das imunes ou isentas no período de apuração e não fazem parte das imunes ou
isentas na data final do período de apuração. Os dirigentes e conselheiros devem ser
informados, ainda não tenham recebido rendimento no período (nessa situação, o valor a ser
informado será zero).
O Projeto BEPS prevê que o documento seja compartilhado entre os países nos quais as
entidades do grupo multinacional estão presentes, por meio de acordos que prevejam a troca
automática de informações em matéria tributária, assegurando-se a confidencialidade e a
segurança das informações transmitidas.
[Modelo]
TELA 01 - CRIAR NOVA ESCRITURAÇÃO
[/Modelo]
[Nota]
Nota
Na ECF para habilitar o Bloco W - Declaração País-a-País indique SIM na opção Entidade
Integrante de Grupo Multinacional.
[/Nota]
[Modelo]
TELA 02 - REGISTRO W100
[/Modelo]
[Modelo]
TELA 03 - REGISTRO W200
[/Modelo]
[Modelo]
TELA 04 - REGISTRO W300
[/Modelo]
sobre rendimentos auferidos no exterior decorrentes da utilização dos recursos mantidos fora
do País devem ser transmitidas à RFB:
No Registro V030 - Derex - Período - Mês, deve ser informado o mês em que houve
aplicações financeiras, investimentos e pagamento de obrigações próprias do exportador.
Considerando, por hipótese, que em janeiro/20X1 a empresa ABC S/A exportou produtos
por ela industrializados e manteve os recursos relativos aos respectivos recebimentos em
moeda estrangeira no valor de USD 10.000.000,00 (dólar dos EUA, conforme tabela de
moedas: SPEDECF_CBC_MOEDA).
O total desses recursos foi mantido no exterior, nas Ilhas Cayman. Dessa forma, temos o
seguinte:
Data Origem/Destinação dos recursos Valor (USD)
Nota
Por medida de simplificação, reproduzimos apenas o saldo final existente em 31.12.20X1, já
computadas as movimentações demonstradas no quadro supramencionado.
[Modelo]
TELA 01 - REGISTGROS DO BLOCO X
[/Modelo]
Este bloco é responsável pelas Informações Gerais: dados cadastrais da empresa, dados
dos sócios e dirigentes, etc. Alguns registros serão preenchidos após o preenchimento dos
demais blocos, pois depende deles.
Registros do Bloco Y:
Modelo]
TELA 02 - REGISTROS DO BLOCO Y
[/Modelo]