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DIRF/EFD-Reinf//EFD-Contribuições/DCTF/DCTF-

Web/ECD/ECF e PERDCOMP
(Preechimento e Obrigações Acessórias)

Expositor: Alberto Gonçalves


contato@agmcontadores.com.br

2023
DIRF/EFD-Reinf/EFD-Contribuições/DCTF/ECD/ECF/PERDCOMP 2
(Preenchimento e Obrigações Acessórias)
DIRF - DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE
(Instrução Normativa RFB nº 1.990 de 18 de novembro de 2020)

Finalidade
Informar a Secretaria da Receita Federal, na qualidade de agente arrecador, sobre as
retenções de IRRF e das CSRF (*) efetuadas pelo contribuinte no ano-calendário
anterior.
(Lei nº 10.833/2003, artigos 30 a 34)

Obrigatoriedade
Devem apresentar a Dirf, as pessoas físicas ou jurídicas caso tenham efetuado ou
creditado rendimentos que tenham sofrido retenção do imposto de renda na fonte,
ainda que em um único mês do ano-calendário a que se referir à declaração, por si ou
como representantes de terceiros:
(art.2º da Instrução Normativa RFB nº 1.990 de 18 de novembro de 2020)

As imunidades, isenções e não incidências de que trata este Capítulo não eximem as
pessoas jurídicas das demais obrigações previstas neste Decreto, especialmente as
relativas à retenção e recolhimento de impostos sobre rendimentos pagos ou
creditados e à prestação de informações.
Parágrafo único. A imunidade, isenção ou não incidência concedida às pessoas
jurídicas não aproveita aos que delas percebam rendimentos sob qualquer título e
forma.

Rendimentos que devem constar da Dirf.


Nota: Os rendimentos com valores iguais ou inferiores a R$ 10,00 (dez reais) estão
isentos de serem informados na Dirf.

Prazo de Entrega
As declarações deverão ser enviadas pela Internet até as 23:59 horas (horário de
Brasília) do último dia útil do mês de fevereiro do ano seguinte a aquele que se
referem as informações.

Prazo de entrega da Dirf de Encerramento de Atividades: último dia útil do mês


subsequente ao da ocorrência do evento.

Anotações
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)
Dados informados

1. Os valores devem ser informados em reais e com centavos;

2. Os pagamentos a pessoas físicas por mês de pagamento e por código de


retenção;

3. Os pagamentos a pessoas jurídicas por mês de pagamento ou crédito e por


código de retenção.

Observações:

Fato gerador da DIRF


IRF → Nota Fiscal
CSRF → Pagamento

Nas DCTF(s) do responsável pelo pagamento deverá conter todas as informações


prestadas na DIRF.

Momento da Lucro Lucro Real


compensação Presumido Trimestral Lucro Real Anual
IRF e CSLL Trimestre Trimestre Mensal
PIS e COFINS Apuração mensal Apuração mensal Apuração mensal

§ 1º Fica dispensada a apresentação da Declaração do Imposto sobre a Renda


Retido na Fonte (Dirf), de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.990, de 2020, em
relação aos fatos ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2024.

(§ 1º, item VIII, art.3º da instrução Normativa RFB nº 2096 de 18 de julho de 2022)

Anotações
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)

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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)

EFD-REINF.
(Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais)

A EFD-Reinf é um dos módulos do Sistema Público de Escrituração Digital - SPED, a


ser utilizado pelas pessoas jurídicas e físicas, em complemento ao Sistema de
Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas – eSocial.

Tem por objeto a escrituração de rendimentos pagos e retenções de Imposto de


Renda, Contribuição Social do contribuinte exceto aquelas relacionadas ao trabalho e
informações sobre a receita bruta para a apuração das contribuições previdenciárias
substituídas. Substituirá, portanto, o módulo da EFD-Contribuições que apura a
Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB).

A EFD-Reinf junto ao eSocial, após o início de sua obrigatoriedade, abre espaço para
substituição de informações solicitadas em outras obrigações acessórias, tais como a
GFIP, a DIRF e obrigações acessórias instituídas por outros órgãos de governo como
a RAIS e o CAGED.

Esta escrituração está modularizada por eventos de informações, contemplando a


possibilidade de múltiplas transmissões em períodos distintos, de acordo com a
obrigatoriedade legal.

Dentre as informações prestadas através da EFD-Reinf, destacam-se aquelas


associadas:

- aos serviços tomados/prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada;

- às retenções na fonte (IR, CSLL, COFINS, PIS/PASEP) incidentes sobre os


pagamentos diversos efetuados a pessoas físicas e jurídicas;

- aos recursos recebidos por / repassados para associação desportiva que mantenha
equipe de futebol profissional;

- à comercialização da produção e à apuração da contribuição previdenciária


substituída pelas agroindústrias e demais produtores rurais pessoa jurídica;

- às empresas que se sujeitam à CPRB (cf. Lei 12.546/2011);

- às entidades promotoras de evento que envolva associação desportiva que


mantenha clube de futebol profissional.

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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)

A partir da EFD-Reinf, o contribuinte terá nova forma de cumprimento de suas


obrigações tributárias acessórias afetas aos tributos e contribuições sociais
previdenciárias que não incidem sobre a remuneração ou folha de salários, mediante
a utilização da Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais
(EFDReinf), que é um dos módulos do Sistema Público de Escrituração Digital
(SPED) e um complemento ao Sistema de Escrituração Digital das Obrigações
Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (e-Social).

As informações constantes nessa nova escrituração, a ser implementada


progressivamente a partir de maio de 2018, conforme prevê a Instrução Normativa
RFB nº 2043 de 12 de agosto de 2021, substituirão as informações contidas em
outras obrigações acessórias, como a DIRF, parte da GFIP e o módulo da EFD
Contribuições que apura a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB).

Anotações:
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)
Estão obrigados a prestar informações por meio da EFD-Reinf:

DA OBRIGATORIEDADE
Art. 3º Ficam obrigados a apresentar a EFD-Reinf os seguintes sujeitos passivos,
ainda que imunes ou isentos:

I - as empresas que prestam e contratam serviços realizados mediante cessão de mão de obra ou
empreitada, nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991;

II - as pessoas jurídicas optantes pelo recolhimento da Contribuição Previdenciária sobre a Receita


Bruta (CPRB) de que tratam os arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011;

III - o produtor rural pessoa jurídica e a agroindústria quando sujeitos à contribuição previdenciária
substitutiva sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural.

IV - o adquirente de produto rural, nos termos dos incisos III e IV do caput do art. 30 da Lei nº 8.212, de
1991, e do art. 11 da Lei nº 11.718, de 20 de junho de 2008;

V - as associações desportivas que mantenham equipes de futebol profissional e que tenham recebido
valores a título de patrocínio, de licenciamento de uso de marcas e símbolos, de publicidade, de
propaganda ou de transmissão de espetáculos desportivos;

VI - a empresa ou entidade patrocinadora que tenha destinado recursos à associação desportiva a que
se refere o inciso V;

VII - as entidades promotoras de espetáculos desportivos realizados em território nacional, em


qualquer modalidade desportiva, dos quais participe ao menos 1 (uma) associação desportiva que
mantenha equipe de futebol profissional; e

VIII - as pessoas físicas e jurídicas relacionadas no art. 2º da Instrução Normativa RFB nº 1.990, de 18
de novembro de 2020.

§ 1º Fica dispensada a apresentação da Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf),
de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.990, de 2020, em relação aos fatos ocorridos a partir de 1º
de janeiro de 2024.

§ 2º Para a apresentação da EFD-Reinf deverão ser observadas as regras estabelecidas no Manual de


Orientação do Usuário da EFD-Reinf, disponível no portal do Sistema Público de Escrituração Digital
(Sped).

Anotações:
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)

CAPÍTULO III
DA DISPENSA DE APRESENTAÇÃO

Art. 4º Na ausência de fatos a serem informados no período de apuração, os sujeitos


passivos a que se refere o art. 3º ficam dispensados de apresentar a EFD-Reinf
relativa ao respectivo período.

Anotações:
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)
Prazo de envio dos eventos periódicos
Até o dia 15 do mês seguinte, antecipando-se o vencimento para o dia útil
imediatamente anterior, em caso de não haver expediente bancário.

Envio de Eventos

Todas as informações prestadas relativas a tributos e contribuições em um


determinado período de apuração são consideradas como um “movimento”, que,
portanto, pode conter um ou mais eventos.

Para o encerramento da transmissão dos eventos periódicos de determinado


movimento, em certo período de apuração, deve ser enviado o evento R-2099 –
Fechamento dos Eventos Periódicos.

A aceitação do evento de fechamento, após processadas as devidas validações,


conclui a totalização das bases de cálculo contempladas naquele movimento,
possibilita a constituição do crédito tributário e a geração do DARF para o
recolhimento dos tributos e contribuições devidos.

Caso seja necessário o envio de retificações ou novos eventos referentes a um


movimento já encerrado, este deverá ser reaberto com o envio do evento R-2098 -
Reabertura dos Eventos Periódicos. Se for efetivada tal reabertura para o movimento,
torna-se necessário o envio de um novo evento de fechamento.

Anotações:
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)
Situação “Sem Movimento”
A situação “Sem Movimento” para o contribuinte só ocorrerá quando não houver
informação a ser enviada para o grupo de eventos periódicos R-2010 a R-2070.

Neste caso, deve ser enviado o evento “R-2099 – Fechamento dos Eventos
Periódicos”, com as informações de fechamento, declarando a não ocorrência de
fatos geradores, na primeira competência do ano em que esta situação ocorrer.

Caso a situação sem movimento persista nos anos seguintes, o contribuinte deverá
repetir este procedimento na competência janeiro de cada ano.

No caso da necessidade de informar a ausência de movimento de forma


extemporânea, o contribuinte deve enviar o evento “R-2099 – Fechamento dos
Eventos Periódicos”, declarando no campo competência sem movimento, a primeira
competência a partir da qual não houve movimento, cuja situação perdura até a
competência atual.

Anotações:
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)
Relação dos Eventos e requisitos
Os eventos de tabelas, não periódicos e periódicos necessitam ser transmitidos por
meio de arquivos preparados de acordo com os leiautes estabelecidos para cada um.
O quadro abaixo relaciona os eventos, sua obrigatoriedade e os requisitos
necessários ao seu envio.

Anotações:
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)

Descrição Simplificada do modelo Operacional da EFD-Reinf


O contribuinte gera um arquivo eletrônico contendo as informações previstas nos
leiautes, assina-o digitalmente, transformando-o em um documento eletrônico nos
termos da legislação, objetivando garantir a integridade dos dados e a autoria do
emissor. Este arquivo eletrônico deve ser gerado pelo sistema do próprio contribuinte
e, após assinado digitalmente, transmitido via webservice por meio de arquivo no
formato XML, o qual será validado e armazenado em ambiente nacional.

Essa validação se dá em dois momentos sucessivos. O primeiro, logo após a


transmissão, é concluído com a emissão de um protocolo de entrega (Comprovante).
O segundo, que atesta a integridade formal dos dados que integram o “movimento”, é
finalizado pela emissão do protocolo de recebimento ao contribuinte ou mensagem de
erro.

A EFD-Reinf terá o Portal Web na internet, cujo preenchimento e salvamento dos


campos e telas já operam a geração e transmissão do evento. Nessa hipótese, pode
ser utilizado certificado digital ou, para os dispensados de ter esse certificado, o
código de acesso.

A EFD-Reinf não funciona por meio de um Programa offline Gerador de Declaração


(PGD) ou Validador e Assinador (PVA), ou seja, não possui um aplicativo para
download no ambiente do contribuinte que importe o arquivo e faça as validações
antes de transmitir.

Anotações:
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)
Transmissão dos arquivos

Sequência lógica

O contribuinte, ao transmitir suas informações à EFD-Reinf, deve observar a


sequência lógica de envio dos eventos, conforme a figura abaixo, pois as informações
constantes dos eventos “R-1000 – Informações do Contribuinte” e “R-1070 – Tabelas
de Processos Administrativos/Judiciais” (quando for o caso), são necessárias ao
processamento das informações dos eventos periódicos e do evento não periódico
“R-3010 – Receitas de Espetáculo Desportivo”.

Comprovante de entrega

Cada evento transmitido e validado pela EFD-Reinf retornará um Recibo de Entrega


que atesta o registro oficial do evento e precisará ser informado no caso de solicitação
de cópia, retificação ou exclusão do evento.

Caso um evento transmitido não seja validado, o sistema não retornará um Recibo de
Entrega, mas sim, uma mensagem de erro, comunicando a necessidade de revisão e
retransmissão do evento.

Os Recibos de Entrega serão mantidos no sistema por tempo indeterminado, porém,


é importante que a empresa os guarde para eventual comprovação de entrega e de
cumprimento da obrigação tributária acessória perante terceiros.

Vale ressaltar que o protocolo de envio é uma informação transitória, atestando que o
evento foi transmitido e que serão processadas as respectivas validações, o que não
comprova o cumprimento da obrigação acessória.

Anotações:
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Retificações e Alterações

O procedimento de alteração das informações transmitidas à EFD-Reinf ocorre


somente nos eventos “R-1000 – Informações do Contribuinte” e “R-1070 – Tabela de
Processos Administrativos/Judiciais”, uma vez que essas opções, bem como a de
exclusão, constam no próprio leiaute desses eventos, atrelados à respectiva vigência
ou período de validade.

Todos os demais casos de alteração nas informações transmitidas serão tratados


pela EFDReinf como procedimentos de retificação ou mesmo de exclusão. Esta
questão será tratada com detalhes nos próximos itens deste manual.

Alteração de Informações

Os eventos tabelas - “R-1000 – Informações do Contribuinte” e “R-1070 – Tabela de


Processos Administrativos/Judiciais” -, possuem um atributo de vigência ou “Período
de validade das informações” representado nos campos {iniValid} e {fimValid}, com
um grupo específico para as informações de alteração.

No procedimento de alteração desses eventos o contribuinte transmitirá as


informações preenchendo o grupo de campos relativos a alteração.

No caso da alteração a ser informada se referir apenas ao período de vigência


(Validade), as datas {iniValid} e {fimValid} objeto de alteração devem ser informadas
apenas no grupo de campos relativos à “Nova Validade”.

Anotações:
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)
Retificações

Com relação aos eventos periódicos, enquanto o movimento estiver "aberto", o envio
de um segundo evento, do mesmo tipo, para o mesmo período de apuração, poderá
ser efetuado encaminhando um novo evento com o indicativo de retificação.

Por não existir a necessidade de fechamento de movimento (R-2099) para o evento


de receita de espetáculo desportivo (R-3010), as retificações neste evento podem
ocorrer a qualquer momento.

Exclusões

Para exclusão de qualquer evento transmitido indevidamente, faz-se necessário o


envio do evento “R-9000- Exclusão de Eventos”, identificando o evento a ser excluído
pelo preenchimento dos campos “tipo do evento” e “número do recibo do evento”, que
é o número do recibo do arquivo enviado a ser excluído. Os eventos periódicos - R-
2010 a R-2070 -, após encerrados, ou seja, após o envio do evento “R-2099 –
Fechamento dos Eventos Periódicos”, somente podem ser excluídos quando
transmitido previamente o evento de reabertura “R-2098 - Reabertura dos Eventos
Periódicos” para o mesmo período de apuração.

Anotações:
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)

EFD CONTRIBUIÇÕES – (PIS-PASEP / COFINS)


(Instrução Normativa RFB nº 1.252 de 01 de março de 2012)

Conceito.
A Escrituração Fiscal Digital das contribuições é parte integrante do projeto SPED a
que se refere o Decreto n° 6.022, de 22 de janeiro de 2007, que busca promover a
integração dos fiscos federal, estaduais, Distrito Federal e, futuramente, municipais, e
dos Órgãos de Controle.

Quem está obrigado a entrega.


- Empresas enquadradas ou optantes pelo Lucro Real;
- Empresas enquadradas no Lucro Presumido.
- Entidades Imunes e isentas.
(artigo 4º)

Demais pessoas jurídicas obrigadas


as pessoas jurídicas imunes e isentas do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica
(IRPJ), cuja soma dos valores mensais das contribuições apuradas, objeto de
escrituração nos termos desta Instrução Normativa, seja igual ou inferior a R$
10.000,00 (dez mil reais), observado o disposto no § 5º;

(artigo 5º)

Anotações:
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)

Periodicidade, forma e Prazo de Entrega.


Mensal – mês civil ou proporcional;

Prazo de entrega:
10° (décimo) dia útil do 2º (segundo) mês subseqüente ao mês de referência.
(Instrução normativa RFB nº 1.305/2012)

Atraso na entrega:
O sujeito passivo que deixar de cumprir as obrigações acessórias exigidas ou que as
cumprir com incorreções ou omissões será intimado para cumpri-las ou para prestar
esclarecimentos relativos a elas nos prazos estipulados pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil e sujeitar-se as seguintes multas:
(Lei nº 12.873/2013, art.16 da Lei n° 9.779/1999)

Pelo atraso:
• Empresas do Lucro Presumido e Simples Nacional - R$ 500,00
• Demais pessoas jurídicas – 1.500,00

Pelas informações incorretas, incompletas ou omitidas;


• 3% (três por cento), não inferior a R$ 100,00 (cem reais) do valor das
transações comerciais ou das operações financeiras próprias;

Declarações Retificadoras:
Poderão ser transmitidas Declarações Retificadoras pelo prazo prescricional de 5
(cinco) anos contados do 1º dia útil do exercício seguinte a aquele a que se refere a a
escrituração substituída.
(Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012, art.11 e 1.387/2013)

Nota: As Declarações Retificadoras serão aceitas desde que não tenham sido
iniciados os procedimentos de ofício os débitos encaminhados a PGFN.

Anotações
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)

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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)

Anotações
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)
DCTF - DECLARAÇÃO DE DÉBITOS E CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS
FEDERAIS

Instrução Normativa nº 2005 de 29 de janeiro de 2021.

Dispõe sobre a apresentação da Declaração de Débitos e Créditos Tributários


Federais (DCTF) e da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais
Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb).

Objetivo
Informar a Receita Federal do Brasil, os débitos e créditos tributários apurados e ou
retidos pelo contribuinte em determinado espaço de tempo conforme determinação da
RFB.

Art. 1º A Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) e a


Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras
Entidades e Fundos (DCTFWeb) devem ser apresentadas em conformidade com o
disposto nesta Instrução Normativa.

Art. 2º A DCTF e a DCTFWeb apresentadas na forma estabelecida por esta Instrução Normativa
constituem confissão de dívida e instrumentos hábeis e suficientes para a exigência dos créditos
tributários nelas consignados.

§ 1º A apresentação da DCTF e da DCTFWeb pelas pessoas jurídicas de direito privado em geral deve
ser feita de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz.

§ 1º-A. As unidades gestoras de orçamento devem apresentar a DCTF e a DCTFWeb de forma


centralizada, pelo estabelecimento matriz, ressalvadas as unidades gestoras dos órgãos públicos da
administração direta de quaisquer dos poderes da União inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica (CNPJ) como filiais.

§ 2º As informações relativas às sociedades em conta de participação (SCP) devem ser apresentadas


pelo sócio ostensivo, na DCTF ou DCTFWeb a que estiver obrigado em razão da atividade que
desenvolve.

§ 3º Para fins do disposto nesta Instrução Normativa considera-se unidade gestora de orçamento a que
tenha autorização para executar parcela do orçamento do respectivo ente federativo
.
§ 4º A DCTFWeb Aferição de Obras será emitida de acordo com o disposto no art. 6º da Instrução
Normativa RFB nº 2.021, de 16 de abril de 2021.

Anotações
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)

Quem está obrigado a entregar:

Art. 3º São obrigados a apresentar a DCTF mensalmente:


I - as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as equiparadas, as
imunes e as isentas;

II - as unidades gestoras de orçamento dos órgãos públicos, das autarquias e das


fundações de quaisquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios, observado o disposto no § 1º-A do art. 2º;

III - os consórcios que realizam negócios jurídicos em nome próprio, inclusive na


contratação de pessoas jurídicas e físicas, com ou sem vínculo empregatício;

IV - os fundos de investimento imobiliário a que se refere o art. 2º da Lei nº 9.779, de


19 de janeiro de 1999;

V - SCP, observado o disposto no § 2º do art. 2º; e

VI - as entidades federais e regionais de fiscalização do exercício profissional,


inclusive a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Parágrafo único. A aplicação do disposto no inciso II do caput fica sobrestada até


ulterior deliberação em relação às autarquias e fundações instituídas e mantidas pela
Administração Pública da União. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2007, de 18 de fevereiro de 2021)

Anotações
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)

Da Dispensa de Apresentação da DCTF


Art. 5º Ficam dispensados da obrigação de apresentar a DCTF:
I - as microempresas e as empresas de pequeno porte enquadradas no Regime
Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei
Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, relativamente ao período
abrangido pelo regime, observado o disposto no inciso I do § 1º;

II - os órgãos públicos da administração direta da União;

III - as pessoas jurídicas e demais entidades em início de atividade, relativamente ao período


compreendido entre o mês em que forem registrados seus atos constitutivos e o mês anterior àquele
em que for efetivada sua inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ);

IV - as pessoas jurídicas e demais entidades em situação inativa ou que não tenham débitos a
declarar, a partir do 2º (segundo) mês em que permanecerem nessa condição, observado o disposto
no inciso III do § 1º;

V - os condomínios edilícios;

VI - os grupos de sociedades constituídos na forma prevista no art. 265 da Lei nº 6.404, de 15 de


dezembro de 1976;

VII - os clubes de investimento registrados em bolsa de valores segundo as normas fixadas pela
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou pelo Banco Central do Brasil (Bacen);

VIII - os fundos mútuos de investimento imobiliário sujeitos às normas do Bacen ou da CVM;

IX - as embaixadas, as missões, as delegações permanentes, os consulados gerais, os consulados, os


vice-consulados, os consulados honorários e as unidades específicas do governo brasileiro no exterior;

X - as representações permanentes de organizações internacionais;

XI - os serviços notariais e registrais de que trata a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973,


observado o disposto no inciso I do § 2º do art. 4º;

XII - os fundos especiais de natureza contábil ou financeira não dotados de personalidade jurídica,
criados no âmbito de quaisquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal ou dos
municípios ou dos ministérios públicos ou tribunais de contas;

XIII - os candidatos a cargos políticos eletivos, nos termos da legislação específica;

XIV - as incorporações imobiliárias objeto de opção pelo Regime Especial de Tributação (RET) de que
trata a Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004;

XV - as empresas, fundações ou associações domiciliadas no exterior que possuam bens e direitos no


Brasil sujeitos a registro de propriedade ou posse perante órgãos públicos, localizados ou utilizados no
Brasil;

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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)

XVI - as comissões, sem personalidade jurídica, criadas por ato internacional celebrado pela República
Federativa do Brasil e 1 (um) ou mais países, para fins diversos;

XVII - as comissões de conciliação prévia a que se refere o art. 625-A do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de
maio de 1943 - Consolidação das Leis do Trabalho (CLT); e

XVIII - os representantes comerciais, corretores, leiloeiros, despachantes e demais pessoas físicas que
exercem exclusivamente a representação comercial autônoma, sem relação de emprego, e que
desempenham, em caráter não eventual por conta de 1 (uma) ou mais pessoas, a mediação para a
realização de negócios mercantis, nos termos do art. 1º da Lei nº 4.886, de 9 de dezembro de 1965,
quando praticada por conta de terceiros.

Anotações
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)

§ 1º A dispensa a que se refere o caput não se aplica:

I - às microempresas ou empresas de pequeno porte enquadradas no Simples


Nacional sujeitas ao pagamento da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta
(CPRB), nos termos dos incisos IV e VII do caput do art. 7º da Lei nº 12.546, de 14 de
dezembro de 2011, hipótese em que estas, enquanto não obrigadas à entrega da
DCTFWeb), deverão informar na DCTF os valores relativos:

a) à CPRB; e

b) aos impostos e às contribuições a que se referem os incisos I, V, VI, XI e XII do §


1º do art. 13 da Lei Complementar nº 123, de 2006, pelos quais a microempresa ou
empresa de pequeno porte responde na qualidade de contribuinte ou responsável;

II - às pessoas jurídicas excluídas do Simples Nacional quanto às DCTF relativas aos


fatos geradores ocorridos a partir da data em que a exclusão produzir efeitos;

III - às pessoas jurídicas e demais entidades que não tenham débitos a declarar
ou estejam em situação inativa:
a) em relação ao mês de ocorrência do evento, nos casos de extinção, incorporação,
fusão e cisão parcial ou total;

b) em relação ao último mês de cada trimestre do ano-calendário, quando no trimestre


anterior tenha sido informado que o pagamento do Imposto sobre a Renda da Pessoa
Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) seria efetuado
em quotas;

c) em relação ao mês de janeiro de cada ano-calendário; e

d) em relação ao mês subsequente àquele em que se verificar elevada oscilação da


taxa de câmbio, na hipótese de alteração da opção pelo regime de competência para
o regime de caixa prevista no art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.079, de 3 de
novembro de 2010.

§ 2º Nas hipóteses previstas nos incisos I e II do § 1º não devem ser informados na DCTF os valores
apurados na forma do Simples Nacional.

§ 3º O enquadramento da pessoa jurídica no Simples Nacional não dispensa a apresentação das


DCTF referentes aos períodos anteriores a sua inclusão no regime.

§ 4º As microempresas e as empresas de pequeno porte a que se refere o inciso I do § 1º deverão


apresentar a DCTF somente em relação aos meses em que houver valores de CPRB a declarar.

§ 5º Na DCTF decorrente da situação a que se refere a alínea "c" do inciso III do § 1º as pessoas
jurídicas e demais entidades a que se refere o art. 3º poderão comunicar, se for o caso, a opção pelo
regime de caixa ou de competência segundo o qual as variações monetárias dos direitos de crédito e
das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio, serão consideradas para efeito de

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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)
determinação da base de cálculo do IRPJ, da CSLL, da Contribuição para o Programa de Integração
Social e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Contribuição para o
PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

§ 6º A dispensa prevista no inciso XII do caput não se aplica ao fundo criado no âmbito dos Poderes da
União, dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios, ou pelos ministérios públicos ou tribunais de
contas, ao qual tenha sido atribuída personalidade jurídica própria de entidade sujeita ao cumprimento
de obrigações tributárias, inclusive acessórias.

§ 7º Verificada a hipótese a que se refere o § 6º, o ente público responsável pela criação do fundo
responderá, perante a Fazenda Nacional, pelas operações realizadas em nome deste e ficará
responsável pela prestação das informações correspondentes, na própria DCTF.

Anotações
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)
Da DCTFWeb

Art. 4º São obrigados a apresentar a DCTFWeb:

I - as pessoas jurídicas de direito privado em geral e as equiparadas a empresa nos


termos do § 1º;

II - as unidades gestoras de orçamento a que se refere o inciso II do caput do art. 3º,


observado o disposto no § 1º-A do art. 2º;

III - os consórcios de que tratam os arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 15 de


dezembro de 1976, quando realizarem, em nome próprio:
a) a contratação de trabalhador segurado do Regime Geral de Previdência Social
(RGPS);
b) a aquisição de produção rural de produtor rural pessoa física;
c) o patrocínio de equipe de futebol profissional; ou
d) a contratação de empresa para prestação de serviço sujeito à retenção de que trata
o art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991;

IV - as SCP, observado o disposto no § 2º do art. 2º;

V - as entidades a que se refere o inciso VI do caput do art. 3º;

VI - os organismos oficiais internacionais ou estrangeiros em funcionamento no Brasil,


quando contratarem trabalhador segurado do RGPS;

Anotações
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)

VII - os microempreendedores individuais, quando:

a) contratarem trabalhador segurado do RGPS;

b) adquirirem produção rural de produtor rural pessoa física;

c) patrocinarem equipe de futebol profissional; ou

d) contratarem empresa para prestação de serviço sujeito à retenção de que trata o


art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991;

VIII - os produtores rurais pessoas físicas, quando:


a) contratarem trabalhador segurado do RGPS; ou
b) venderem sua produção a adquirente domiciliado no exterior, a outro produtor rural
pessoa física, a segurado especial ou a consumidor pessoa física, no varejo;

IX - as pessoas físicas que adquirirem produtos rurais de produtor rural pessoa física
ou de segurado especial para venda, no varejo, a consumidor pessoa física; e

X - as demais pessoas jurídicas que estejam obrigadas pela legislação ao


recolhimento das contribuições previdenciárias a que se refere o art. 13.

§ 1º Equiparam-se a empresa, para efeitos do disposto nesta Instrução Normativa, o


contribuinte individual e a pessoa física na condição de proprietário ou dono de obra
de construção civil, em relação a trabalhador segurado do RGPS que lhes presta
serviço, bem como a cooperativa, a associação ou a entidade de qualquer natureza
ou finalidade, a missão diplomática e a repartição consular de carreira estrangeiras.

§ 2º Deverão apresentar a DCTFWeb identificada com o número de inscrição no


Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do titular ou responsável:
I - o contribuinte individual, inclusive o titular de serviço notarial ou registral, e a
pessoa física na condição de proprietário ou dono de obra de construção civil, na
hipótese prevista no § 1º;

II - os produtores rurais pessoas físicas nas hipóteses previstas no inciso VIII do


caput; e

III - as pessoas físicas a que se refere o inciso IX do caput.

Anotações
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)
Prazo de Entrega.
As pessoas jurídicas devem apresentar a DCTF até o 15º (décimo quinto) dia útil do
2º (segundo) mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores.
(art. 5º)
Declaração Retificadora
A DCTF pode ser retificada mediante apresentação de DCTF retificadora, que deve
ser elaborada com observância das normas estabelecidas para a DCTF original
(retificada), devendo dela constar não somente as informações retificadas, mas todas
as informações que a compõe.

Procedimentos na Retificação
A pessoa jurídica que apresentar DCTF retificadora, alterando valores que
tenham sido informados deverá promover alterações nas demais Declarações
envolvidas.

A retificação da DCTF não será admitida quando resultar em alteração da


periodicidade, mensal ou semestral, de declaração anteriormente apresentada.

ATRASO NA ENTREGA DA DCTF


Penalidades

• 2% (dois por cento) sobre o montante dos impostos e contribuições informados

• R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de dez informações incorretas ou


omitidas.

As multas serão reduzidas:


a) em 50% (cinqüenta por cento), quando a declaração for apresentada após o prazo,
mas antes de qualquer procedimento de ofício;
b) em 25% (vinte e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração no
prazo fixado em intimação.

Multa mínima
A multa mínima a ser aplicada na hipótese de atraso na entrega da declaração será
de R$ 500,00 (quinhentos reais) e tratando-se de PJ inativa R$ 200,00 (duzentos
reais).

Lançamento de Ofício
Serão objeto de lançamento de ofício as diferenças apuradas, em declaração
prestada pelo sujeito passivo, decorrentes de pagamento, parcelamento,
compensação ou suspensão de exigibilidade, indevidos ou não comprovados,
relativamente aos impostos e às contribuições administrados pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil.
(art. 90 da MP nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001).
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)
Acréscimos Legais
Os débitos não pagos nos prazos previstos na legislação específica serão acrescidos:

a) de multa de mora calculada à taxa de 0,33% (trinta e três centésimos por cento),
por dia de atraso, a partir do primeiro dia útil subseqüente ao do vencimento do prazo
previsto para o pagamento do tributo ou da contribuição até o dia em que ocorrer o
seu pagamento, limitada a 20% (vinte por cento) do valor do imposto ou contribuição
não recolhidos;

b) juros de mora equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e


de Custódia (Selic) para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir
do primeiro dia do mês subseqüente ao vencimento do prazo até o mês anterior ao do
pagamento e de 1% (um por cento) no mês do pagamento.

Anotações
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)

ECD - ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL (Sped Contábil)

Introdução.

O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) foi instituído pelo Decreto no 6.022,
de 22 de janeiro de 2007,com alterações pelo Decreto no 7.979, de 8 de abril de
2013, que o definiu da seguinte maneira:

“O Sped é instrumento que unifica as atividades de recepção, validação,


armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração
contábil e fiscal dos empresários e das pessoas jurídicas, inclusive imunes ou isentas,
mediante fluxo único, computadorizado, de informações. (Redação dada pelo Decreto
no 7.979, de 8 de abril de 2013)”

Dispensa dos Livros em papel:

A Escrituração Contábil Digital (ECD) é parte integrante do projeto SPED e tem por
objetivo a substituição da escrituração em papel pela escrituração transmitida via
arquivo, ou seja, corresponde à obrigação de transmitir, em versão digital, os
seguintes livros:

I - Livro Diário e seus auxiliares, se houver;


II - Livro Razão e seus auxiliares, se houver;
III - Livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos
assentamentos neles transcritos.
Anotações:

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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)
PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS

Ficam obrigadas a adotar a ECD, nos termos do art. 2º do Decreto nº 6.022, de 2007,
em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014:

(IN. 1594 de 01.12.2015, art.1º e IN. 1515/2014, art.141 § 2º, inciso I)

I - as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no


lucro real;

II - as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, que distribuírem, a


título de lucros, sem incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF),
parcela dos lucros ou dividendos superior ao valor da base de cálculo do Imposto,
diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita; e

III - As pessoas jurídicas imunes e isentas que, em relação aos fatos ocorridos no ano
calendário, tenham sido obrigadas à apresentação da Escrituração Fiscal Digital das
Contribuições, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.252, de 1º de março de
2012.

IV – As Sociedades em Conta de Participação (SCP), como livros auxiliares do sócio


ostensivo.

§ 1º Fica facultada a entrega da ECD às demais pessoas jurídicas.

§ 2º As declarações relativas a tributos administrados pela Secretaria da Receita


Federal do Brasil (RFB) exigidas das pessoas jurídicas que tenham apresentado a
ECD, em relação ao mesmo período, serão simplificadas, com vistas a eliminar
eventuais redundâncias de informação.
Anotações:

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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)
PESSOAS JURÍDICAS DESOBRIGADAS

I - às pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de


Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
(Simples Nacional), de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de
2006;

II - aos órgãos públicos, às autarquias e às fundações públicas; e

III - às pessoas jurídicas inativas de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.536, de
22 de dezembro de 2014. (Instrução Normativa nº 1.420 art.3º /2013 e 1.594/20150
art.1º)

§ 4º Em relação aos fatos contábeis ocorridos no ano de 2013, ficam obrigadas a


adotar a ECD as sociedades empresárias sujeitas à tributação do Imposto de Renda
com base no Lucro Real.

§ 5º As pessoas jurídicas do segmento de construção civil dispensadas de apresentar


a Escrituração Fiscal Digital (EFD) e obrigadas a escriturar o livro Registro de
Inventário, devem apresentá-lo na ECD, como um livro auxiliar.

§ 6º A obrigatoriedade prevista nos incisos III e IV do caput aplica-se em relação aos


fatos contábeis ocorridos até 31 de dezembro de 2015.
Anotações:

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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)
Prazo para Apresentação dos Livros Digitais

(art. 5°da IN n° 1.420/2013, alterada pela IN.1594/2015, art.1º)


A ECD será transmitida anualmente ao Sped até o último dia útil do mês de maio do
ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração.

§ 1º Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a ECD
deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas,
incorporadas e incorporadoras até o último dia útil do mês subsequente ao do evento.

§ 2º O prazo para entrega da ECD será encerrado às 23h59min59s (vinte e três


horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília,
do dia fixado para entrega da escrituração.

§ 3º A obrigatoriedade de entrega da ECD, na forma prevista no § 1º, não se aplica à


incorporadora, nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada,
estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do
evento.

§ 4º Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, ocorridos
de janeiro a abril do ano da entrega da ECD para situações normais, o prazo de que
trata o § 1º será até o último dia útil do mês de maio do referido ano.

§ 5º Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, ocorridos
de janeiro a dezembro de 2014, o prazo de que trata o § 1º será até o último dia útil
do mês de junho de 2015.
Anotações:

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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)
Multas pelo atraso na entrega

I - por apresentação extemporânea:

a) R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às


pessoas jurídicas que estiverem em início de atividade ou que sejam imunes ou
isentas ou que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido
ou pelo Simples Nacional;

b) R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente


às demais pessoas jurídicas;

c) R$ 100,00 (cem reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas


físicas;

I - por não cumprimento à intimação da Secretaria da Receita Federal do Brasil para


cumprir obrigação acessória ou para prestar esclarecimentos nos prazos estipulados
pela autoridade fiscal: R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário;

III - por cumprimento de obrigação acessória com informações inexatas, incompletas


ou omitidas:

a) 3% (três por cento), não inferior a R$ 100,00 (cem reais), do valor das transações comerciais ou das
operações financeiras, próprias da pessoa jurídica ou de terceiros em relação aos quais seja
responsável tributário, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta);

b) 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento), não inferior a R$ 50,00 (cinquenta reais), do valor das
transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa física ou de terceiros em
relação aos quais seja responsável tributário, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta.
§ 1 o Na hipótese de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional, os valores e o percentual referidos
nos incisos II e III deste artigo serão reduzidos em 70% (setenta por cento).

§ 2o Para fins do disposto no inciso I, em relação às pessoas jurídicas que, na última declaração,
tenham utilizado mais de uma forma de apuração do lucro, ou tenham realizado algum evento de
reorganização societária, deverá ser aplicada a multa de que trata a alínea b do inciso I do caput.
§ 3o A multa prevista no inciso I do caput será reduzida à metade, quando a obrigação acessória for
cumprida antes de qualquer procedimento de ofício.

§ 4o Na hipótese de pessoa jurídica de direito público, serão aplicadas as multas previstas na alínea a
do inciso I, no inciso II e na alínea b do inciso III.

Anotações:
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Expositor: Alberto Gonçalves
DIRF/EFD-Reinf/EFD-Contribuições/DCTF/ECD/ECF/PERDCOMP 37
(Preenchimento e Obrigações Acessórias)
Livros Abrangidos pelo Sped Contábil
Todos os livros da escrituração contábil podem ser incluídos no Sped Contábil, em
suas diversas formas.
São previstas as seguintes formas de escrituração:

• G - Diário Geral;
• R - Diário com Escrituração Resumida (vinculado a livro auxiliar);
• A - Diário Auxiliar;
• Z - Razão Auxiliar;
• B - Livro de Balancetes Diários e Balanços;
• S - Livro da SCP Mantida pelo Sócio Ostensivo;
• M - ECD em Moeda Funcional (somente a partir da ECD 2016); e
• P - Razão Auxiliar das Subcontas (somente a partir da ECD 2016).
Anotações:
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)

INFORMAÇÕES CONTÁBEIS NA ECD

J100 – Balanço Patrimonial

O código de aglutinação de contas deve ser informado no registro I052 (Conta


Analítica ou Sintética).

J150 – Demonstração do Resultado do Exercício

J210 – Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)

J310 – Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)

J410 – Demonstração do Valor Adicionado (DVA) – Não obrigatório.

J800 – Outras Informações - Nota: 14 – Sócio ou Acionista Pessoa Jurídica e


Empresas que tenham sócios em comum

Anotações:

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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)
ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL - ECF
PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS
Instrução Normativa nº.1422 DE 19/12/2013

Art. 1º A partir do ano-calendário de 2014, todas as pessoas jurídicas, inclusive as


equiparadas, deverão apresentar a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) de forma
centralizada pela matriz.
§ 1º No caso de pessoas jurídicas que foram sócias ostensivas de Sociedades em
Conta de Participação (SCP), a ECF deverá ser transmitida separadamente, para
cada SCP, além da transmissão da ECF da sócia ostensiva.

PESSOAS JURÍDICAS DESOBRIGADAS A ECF

§ 2º A obrigatoriedade a que se refere este artigo não se aplica:

I - às pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de


Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
(Simples Nacional), de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de
2006;
II - aos órgãos públicos, às autarquias e às fundações públicas; (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1524, de 08 de dezembro de 2014)
III - às pessoas jurídicas inativas de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.306, de
27 de dezembro de 2012; e

Anotações:

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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)
DAS INFORMAÇÕES CONSTANTES DA ECF

O sujeito passivo deverá informar, na ECF, todas as operações que influenciem a


composição da base de cálculo e o valor devido do Imposto sobre a Renda da Pessoa
Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), especialmente
quanto:

(Artigo 2º)

I - à recuperação do plano de contas contábil e saldos das contas, para pessoas


jurídicas obrigadas a entregar a Escrituração Contábil Digital (ECD) relativa ao
mesmo período da ECF;

Nota: A recuperação é obrigatória

II - à recuperação de saldos finais da ECF do período imediatamente anterior, quando


aplicável;

III - à associação das contas do plano de contas contábil recuperado da ECD com
plano de contas referencial, definido pela Coordenação-Geral de Fiscalização (Cofis),
por meio de Ato Declaratório Executivo (ADE);

IV - ao detalhamento dos ajustes do lucro líquido na apuração do Lucro Real,


mediante tabela de adições e exclusões definida pela Cofis, por meio de Ato
Declaratório Executivo;

V - ao detalhamento dos ajustes da base de cálculo da CSLL, mediante tabela de


adições e exclusões definida pela Cofis, por meio de Ato Declaratório Executivo;

VI - aos registros de controle de todos os valores a excluir, adicionar ou compensar


em exercícios subsequentes, inclusive prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da
CSLL; e

VII - aos registros, lançamentos e ajustes que forem necessários para a observância
de preceitos da lei tributária relativos à determinação do lucro real e da base de
cálculo da CSLL, quando não devam, por sua natureza exclusivamente fiscal, constar
da escrituração comercial, ou sejam diferentes dos lançamentos dessa escrituração.
Anotações:
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)

Instrução Normativa RFB nº 1.717 de 17 de julho de 2017

Art. 14. Os saldos negativos do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e
da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) poderão ser objeto de
restituição, nas seguintes hipóteses:

I - de apuração anual, a partir do mês de janeiro do ano-calendário subsequente ao


do encerramento do período de apuração;

II - de apuração trimestral, a partir do mês subsequente ao do trimestre de apuração;


e

III - de apuração especial decorrente de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou
incorporação, a partir do 1º (primeiro) dia útil subsequente ao do encerramento do
período de apuração.

Anotações:
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Expositor: Alberto Gonçalves
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)

Instrução normativa RFB nº 2.055 de 06 de dezembro de 2021

Da Restituição e da Compensação do Saldo Negativo do IRPJ e da CSLL


Art. 27. Os saldos negativos do IRPJ e da CSLL poderão ser objeto de restituição no
caso de:

I - apuração anual, a partir do mês de janeiro do ano-calendário subsequente ao do


encerramento do período de apuração;

II - apuração trimestral, a partir do mês subsequente ao do trimestre de apuração; e

III - apuração especial decorrente de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou
incorporação, a partir do 1º (primeiro) dia útil subsequente ao do encerramento do
período de apuração.

Art. 28. O pedido de restituição e a declaração de compensação relativos ao saldo


negativo de IRPJ ou de CSLL serão recepcionados pela RFB somente depois da
confirmação da transmissão da ECF, na qual esteja demonstrado o direito creditório,
de acordo com o período de apuração.

§ 1º O disposto no caput aplica-se, inclusive, aos casos de apuração especial


decorrente de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação.

§ 2º No caso de saldo negativo de IRPJ ou de CSLL apurado trimestralmente, a


restrição de que trata o caput será aplicada somente depois do encerramento do
respectivo ano-calendário.

Anotações:
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)

PER/DCOMP - PEDIDO ELETRÔNICO DE RESSARCIMENTO OU RESTITUIÇÃO E


DECLARAÇÃO DE COMPENSAÇÃO
Instrução Normativa nº 2055 de 06 de dezembro de 2017

DA RESTITUIÇÃO
Art. 3º A RFB poderá restituir as quantias recolhidas a título de tributo sob sua
administração e outras receitas da União arrecadadas mediante Darf ou GPS, nas
seguintes hipóteses:

Anotações:
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DIRF/EFD-Reinf/EFD-Contribuições/DCTF/ECD/ECF/PERDCOMP 44
(Preenchimento e Obrigações Acessórias)

Do Ressarcimento e da Compensação de Créditos do IPI

Art. 40. Os créditos do IPI, escriturados na forma da legislação específica, serão


utilizados pelo estabelecimento que os escriturou na dedução, em sua escrita fiscal,
dos débitos do IPI decorrentes das saídas de produtos tributados.

Anotações:
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)
DO REEMBOLSO
Art. 59. O reembolso à empresa ou equiparada, de valores de quotas de salário-
família e salário-maternidade pagos a segurados a seu serviço, poderá ser efetuado
mediante dedução no ato do pagamento das contribuições devidas à Previdência
Social, correspondentes ao mês de competência do pagamento do benefício ao
segurado, caso em que deverá ser declarado em GFIP, ressalvado o disposto no art.
60.

Anotações:
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)

DA COMPENSAÇÃO
Das Disposições Gerais sobre a Compensação Efetuada Mediante Declaração
de Compensação
Art. 64. O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive o crédito decorrente de decisão
judicial transitada em julgado, relativo a tributo administrado pela RFB, passível de
restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na compensação de débitos
próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos administrados pela RFB,
ressalvada a compensação de que trata a Seção VII deste Capítulo.

Anotações:
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)

DA COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS DECORRENTES DE DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM


JULGADO

Art. 100. A compensação de créditos decorrentes de decisão judicial transitada em


julgado será realizada na forma prevista nesta Instrução Normativa, exceto se a
decisão dispuser de forma diversa.

Art. 101. É vedada a compensação do crédito do sujeito passivo para com a Fazenda
Nacional, objeto de discussão judicial, antes do trânsito em julgado da respectiva
decisão judicial.

Parágrafo único. Não poderão ser objeto de compensação os créditos relativos a


títulos judiciais já executados perante o Poder Judiciário, com ou sem emissão de
precatório.

Anotações:
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(Preenchimento e Obrigações Acessórias)

Art. 102. Na hipótese de crédito decorrente de decisão judicial transitada em julgado,


a declaração de compensação será recepcionada pela RFB somente depois de prévia
habilitação do crédito pela Delegacia da Receita Federal do Brasil (DRF) ou pela
Delegacia Especializada da RFB com jurisdição sobre o domicílio tributário do sujeito
passivo.

§ 1º A habilitação a que se refere o caput será obtida mediante pedido do sujeito passivo, formalizado
em processo administrativo instruído com:

I - o formulário Pedido de Habilitação de Crédito Decorrente de Decisão Judicial Transitada em


Julgado, constante do Anexo V;

II - certidão de inteiro teor do processo, expedida pela Justiça Federal;

III - caso o crédito esteja amparado em título judicial passível de execução, cópia da decisão que
homologou a desistência da execução do título judicial, pelo Poder Judiciário, e a assunção de todas as
custas e honorários advocatícios referentes ao processo de execução, ou cópia da declaração pessoal
de inexecução do título judicial protocolada na Justiça Federal e certidão judicial que a ateste;

IV - cópia do contrato social ou do estatuto da pessoa jurídica acompanhada, conforme o caso, da


última alteração contratual em que houve mudança da administração ou da ata da assembleia que
elegeu a diretoria;

V - cópia dos atos correspondentes aos eventos de cisão, incorporação ou fusão, se for o caso;

VI - no caso de pedido de habilitação do crédito formulado por representante legal do sujeito passivo,
cópia do documento comprobatório da representação legal e do documento de identidade do
representante; e

VII - no caso de pedido de habilitação formulado por mandatário do sujeito passivo, procuração
conferida por instrumento público ou particular e cópia do documento de identidade do outorgado.

§ 2º Se for constatada irregularidade ou insuficiência de informações necessárias à habilitação, o


requerente será intimado a regularizar as pendências no prazo de até 30 (trinta) dias, contado da data
da ciência da intimação.

§ 3º O despacho decisório sobre o pedido de habilitação será proferido no prazo de até 30 (trinta) dias,
contado da data da protocolização do pedido ou da regularização das pendências a que se refere o §
2º.

Anotações:
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Expositor: Alberto Gonçalves

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