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4.

DeSTDA

A Instrução Normativa 68/2015 regulamentou no estado do Rio Grande


do Sul a Declaração de substituição tributária, diferencial de alíquota e
antecipação chamada DeSTDA.

A DeSTDA deverá obedecer ao disposto nesta Seção e:


a) em Resoluções do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN);
b) no Ajuste SINIEF 12/2015;
c) no Ato COTEPE ICMS 47/2015;
d) em outras orientações baixadas pela Receita Estadual.

A RECEITA ESTADUAL informa que, conforme o art. 174-A, II do Decreto


37.699/97 (RICMS), os contribuintes optantes pelo Simples Nacional estão
obrigados à entrega da DeSTDA – Declaração de Substituição Tributária,
Diferencial de Alíquota e Antecipação, instituída pelo Ajuste SINIEF nº 12/15,
relativamente a fatos geradores ocorridos a partir de 01/01/2016.

Será informado na DeSTDA o ICMS devido relativo à Substituição


Tributária Interna e Interestadual, Antecipação Tributária sem encerramento e
Diferencial de Alíquotas. A declaração é nacional e deverá ser entregue
mensalmente, ainda que o estabelecimento não tenha realizado qualquer
operação sujeita ao imposto.

A DeSTDA será apresentada relativamente a fatos geradores ocorridos a


partir de 1° de janeiro de 2016, pelos contribuintes optantes pelo Simples
Nacional, exceto os Microempreendedores Individuais - MEI, para informar o
valor do imposto apurado referente a:

a) ICMS retido como Substituto Tributário (operações antecedentes,


concomitantes e subsequentes);
b) ICMS devido em operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de
antecipação do recolhimento do imposto, nas aquisições em outros Estados e
Distrito Federal;
c) ICMS devido em aquisições em outros Estados e no Distrito Federal de bens

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ou mercadorias, não sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do
imposto, relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;

4.1 Aplicativo para envio

O aplicativo para geração e transmissão da DeSTDA estará disponível para


download, gratuitamente, em sistema específico, na página da SEFAZ/RS.

 www.fazenda.rs.gov.br;
 Serviços e Informações;
 D – DeSTDA;
 DeSTDA - Informações Gerais;
 Formas de Prestação do Serviço - Para geração via
programa SEDIF/DeSTDA, faça o download (clique aqui).
 Para transmissão via TED, (clique aqui).

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Para que uma declaração seja preenchida é necessário que os dados
cadastrais do contribuinte estejam disponíveis na base de dados do aplicativo.

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O aplicativo pode ser utilizado para atender a um único contribuinte, mas
também está preparado para ser utilizado por um escritório de contabilidade que
atende vários contribuintes. É a partir do cadastramento de contribuintes que o
aplicativo estará apto a registrar declarações para contribuintes distintos.

Relativamente aos dados de identificação os campos denominados CNPJ


ou CPF; Inscrição Estadual; Nome Empresarial; País; Unidade da Federação e
Município são de preenchimento obrigatório.

Em se tratando de dados destinado ao endereço, os campos denominados


CEP; Endereço (logradouro); Número; Bairro e Telefone são de preenchimento
obrigatório.

Se algum campo obrigatório não for informado, no momento da


confirmação da edição dos dados do contribuinte uma aba denominada “Erros
validação” será apresentada com a relação de obrigatoriedades não cumpridas.

• Na aba “ST – Substituto Tributário”, o contribuinte Gaúcho informará o


valor devido a título de substituição tributária interna na linha referente
ao “RS”.

• Na aba denominada “ICMS Entrada” são declarados os valores de ICMS


devidos por aquisições interestaduais, tanto por antecipação quanto por
diferencial de alíquota, conforme estabelece o Art. 13, §1º, alínea “a”, “g” e
“h” da Lei Complementar 123/2006.

1) com encerramento da tributação, observado o disposto no inciso IV do


§ 4º do art. 18 desta Lei Complementar; (Exemplo ST Interna)

2) sem encerramento da tributação, hipótese em que será cobrada a


diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sendo vedada a

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agregação de qualquer valor. (Antecipação Tributária do ICMS
– Livro I, art. 46, § 4º do RICMS/RS).

• Na aba denominada “DA – Venda” são declarados os valores de ICMS


devidos por diferencial de alíquota por estado de destino (venda
interestadual, no comércio eletrônico, destinada a não contribuinte de
outra Unidade da Federação).

Diferencial de Alíquotas (ICMS devido nas operações de aquisição de


mercadorias de outra Unidade da Federação para uso/consumo ou ativo
imobilizado) – Livro I, art. 4º, IX do RICMS/RS.

Nas aquisições interestaduais onde há a incidência do diferencial de


alíquotas, o valor relativo a esse imposto, deve ser informado na “aba” –
ICMS Entrada / Diferencial de Alíquotas / Ativo Fixo e/ou Uso e Consumo,
conforme o caso.

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4.2 Prazo de envio

O arquivo digital da DeSTDA deverá ser enviado até o dia 28 (vinte) do


mês subsequente ao encerramento do período de apuração, ou quando for o caso,
até o primeiro dia útil imediatamente seguinte.

4.3 Pagamento do Imposto

O pagamento do imposto declarado na DeSTDA deverá ser efetuado por


meio de GA, preenchida conforme instruções contidas no Título III, Capítulo I,
ou de GNRE, preenchida conforme instruções contidas no Título III, Capítulo III,
nos prazos previstos no RICMS, Apêndice III, Seção II.

4.4 GIA-SN

A GIA-SN continuará disponível para fatos geradores iguais ou anteriores


a 31/12/2015, e para eventuais retificações a serem feitas.

MÓDULO V

I. SPED FISCAL

O projeto do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED)


constitui-se em mais um avanço na informatização da relação entre o fisco e os
contribuintes.

De modo geral, consiste na modernização da sistemática atual do


cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às
administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se da
certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos,
garantindo assim a validade jurídica dos arquivos digitais.

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1. Definição

A Escrituração Fiscal Digital – EFD, em arquivo digital, constitui-se em


um conjunto de escrituração de documentos fiscais e de outras informações de
interesse da Receita Estadual e da Secretaria da Receita Federal, bem como no
registro de apuração de impostos referentes às operações e prestações praticadas
pelo contribuinte. Em 22 de janeiro de 2007 foi divulgado o Decreto 6.022,
implantando o SPED.

2. Universo de atuação

Os principais projetos do SPED na área fiscal são:

 Sped – Contábil
 FCONT (regra de transição – alterações da contabilidade)
 Sped – Fiscal
 EFD-Contribuições
 NF-e – Ambiente Nacional
 NFS-e (nota fiscal de serviço eletrônica)
 CT-e
 Central de balanços (demonstrativos contábeis voltados para gerar
estatísticas, análises nacionais e internacionais)
 EFD-IRPJ
 EFD-Social

Todos estes projetos representam uma iniciativa integrada das


administrações tributárias nas três esferas governamentais: federal, estadual e
municipal.

3. Certificação Digital

A certificação digital é a assinatura que deverá ser feita no documento


eletrônico.

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O Comitê Gestor da ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas)
desenvolveu um conjunto de técnicas, práticas e procedimentos, implementado
pelas organizações governamentais e privadas brasileiras, com o objetivo de
garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica de documentos
digitais, bem como, das aplicações de suporte e das aplicações habilitadas que
utilizem certificados digitais, bem como a realização de transações eletrônicas
seguras.

A assinatura digital, além de obrigatória, se faz necessária para conferir


validade jurídica à Escrituração Fiscal Digital, nos termos da Medida Provisória
nº 2.200-2, de 24.08.2001.

Abaixo algumas informações acerca dos certificados.

DESCRIÇÃO SPED Fiscal (EFD)


Tipo do e-CNPJ, e-CPF (com procuração
Certificado eletrônica), e-PJ
Forma de A1 (computador) ou A3 (token
armazenamento ou cartão)
Quem assina Representante legal ou
procuradores

3.1 Tipos de certificados: e-CPF, e-CNPJ, e-PJ, e-NFe.

Ainda no quadro acima percebemos também que o certificado digital pode


ser emitido em nome de uma pessoa física (e-CPF) ou de uma pessoa jurídica (e-
CNPJ).

Já o e-PJ (ou e-NFe) é um certificado emitido para uma pessoa jurídica,


isto é, no CNPJ da empresa, com os dados de uma pessoa física que será a sua
representante na assinatura dos documentos eletrônicos.

Importante: para a entrega da Escrituração Fiscal Digital, há


necessidade de que a pessoa jurídica, o representante legal da

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empresa e o contabilista possuam o Certificado Digital, sendo que a
entrega se dará através de procuração eletrônica da pessoa jurídica
(através do seu representante perante à Receita Federal) para o e-CPF
do representante legal ou do contabilista que fará a entrega do
arquivo digital.

3.2 Certificado A1 e A3

No quadro acima podemos perceber a existência de dois tipos de


certificados o A1 e o A3.

O que os difere é que no certificado A1 o par de chaves pública/privada é


gerado no disco rígido do computador, enquanto que no certificado A3 o par de
chaves é gerado e armazenado em um cartão inteligente ou em um token
criptográfico inviolável.

Os dois dispositivos são protegidos por senha e se bloqueiam quando a


senha errada é digitada.

3.3 Legislação do certificado digital nos projetos do SPED

EFD: CONVÊNIO ICMS 143/06

“O arquivo deverá ser assinado digitalmente de acordo com as Normas da


Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil pelo contribuinte, por
seu representante legal ou por quem a legislação indicar.”

3.4 Algumas entidades certificadoras

A seguir, algumas autoridades Certificadoras subordinadas à


Infraestrutura de Chaves Públicas brasileira e que comercializam os Certificados
Digitais:

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, CERTISIGN, SERASA, SERPRO

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Todas as Autoridades Certificadoras constam no site: Instituto
Nacional de Tecnologia da Informação – ITI, referido anteriormente:
http://www.iti.gov.br/

4. EFD - ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL / SPED FISCAL

4.1 Conceito

A EFD - Escrituração Fiscal Digital é a escrituração dos livros fiscais


na forma digital, ou seja, num arquivo de existência apenas digital.

Trata-se de arquivo digital, que se constitui em um conjunto de


escrituração de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos
dos Estados e da Secretaria da Receita Federal bem como no registro de apuração
de impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte.

Inicialmente de uso obrigatório para os contribuintes do ICMS ou do IPI


selecionados pela Receita Estadual, a obrigatoriedade foi minorada pela
legislação do SPED.

A principal legislação do EFD: O Convênio 143/06 instituiu o SPED fiscal,


juntamente com o Decreto 6.022 de 2007. O layout do arquivo está definido no
Ato Cotepe 09/08, sendo que o preenchimento vem publicado no ‘Guia Prático
da Escrituração Fiscal Digital’, versão 2.0.18, à disposição para download no site
do SPED.

A base legal do SPED fiscal no Estado do Rio Grande do Sul é a


Instrução Normativa DRP n.º 45/1998, Título I, Capítulo LI.

4.2 Livros abrangidos

A EFD substitui a escrituração e impressão dos seguintes livros:

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a) Registro de Entradas;
b) Registro de Saídas;
c) Registro de Inventário;
d) Registro de Apuração do IPI;
e) Registro de Apuração do ICMS
f) Controle de crédito do ativo permanente.
g) Livro Registro de Controle da Produção e do Estoque, a partir de 1° de janeiro
de 2017, para os contribuintes com atividade econômica industrial ou equiparada
a industrial.

A ideia é que os livros deixarão de existir. Mas não se trata de uma simples
substituição do livro em papel por um livro eletrônico, pois o sistema é muito
mais completo e complexo, e vai exigir uma série de informações do contribuinte,
além daquelas que já constavam dos livros.

De acordo com a Cláusula Segunda do Ajuste Sinief 25/16, somente a


escrituração completa do Bloco K na EFD desobriga a escrituração do Livro
modelo 3, conforme previsto no Convênio S/Nº, de 15 de dezembro de 1970.”.
O arquivo digital da EFD deverá conter:
I - a totalidade das informações econômico-fiscais e contábeis, e outras de
interesse do Fisco, correspondentes às operações e às prestações ocorridas no
período compreendido entre o primeiro e o último dia do mês civil, inclusive;
II - a apuração do valor do imposto a recolher ou do saldo credor a transportar
para o período seguinte;
III - a assinatura digital do contribuinte, ou de seu representante legal, certificada
por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-
Brasil), de forma a garantir a autenticidade e a validade jurídica das informações
nele contidas;
IV - a informação sobre qualquer situação de exceção na tributação do ICMS, tais
como isenção, imunidade, não-incidência, diferimento ou suspensão do
lançamento do imposto, com a indicação do respectivo dispositivo legal.
V - as informações que estiverem sujeitas a escrituração no “Controle de Crédito
de ICMS do Ativo Permanente - CIAP” (CIAP eletrônico).

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4.3 Obrigatoriedade

A Escrituração Fiscal Digital passou a ser obrigatória em 1º de janeiro de


2009, conforme previsão do Convênio 143/06.

Essa obrigação da EFD, que atingia inicialmente todos os contribuintes,


com exceção daqueles expressamente dispensados pelas respectivas unidades
federadas e pela SRFB, foi abrandada restando obrigada para os contribuintes
selecionados pela SEFAZ.

Em 18/09/08 foi publicado o Protocolo ICMS nº 77/2008, que trouxe a


obrigatoriedade da EFD a partir de 1º.01.2009, aos contribuintes especificados
nos anexos no sitio na "Lista_Obrigados_EFD_2009.pdf", publicada no
portal do CONFAZ e no portal da SEFAZ.

A referida Lista de Obrigados não existe mais, sendo que os contribuintes


obrigados pelo Protocolo ICMS n. 77/2008 continuam obrigados.

O referido Protocolo facultou aos demais contribuintes não mencionados


nos seus anexos o direito de optar pela EFD e produz efeitos a partir de
01/01/2009.

No Rio Grande do Sul a partir da Instrução Normativa n. 48 de 2011,


depois alterada pela IN 51/12 a obrigatoriedade é determinada por um
determinado critério, que segue abaixo:

Estão obrigados à utilização da EFD:


a) os contribuintes relacionados no Protocolo ICMS 77/08;
b) a partir de 1º de janeiro de 2012, os contribuintes enquadrados na categoria
geral cuja soma do faturamento de todos os estabelecimentos inscritos no Estado,
no ano de 2010, tenha sido superior a R$ 10.800.000,00, excluídas as prestações
de serviço compreendidas na competência tributária dos Municípios;

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c) a partir de 1º de janeiro de 2013, os contribuintes enquadrados na categoria
geral cuja soma do faturamento de todos os estabelecimentos inscritos no Estado,
no ano de 2010, tenha sido superior a R$ 7.200.000,00;
d) a partir de 1º de janeiro de 2013, observado o disposto na alínea "b" do subitem
3.4.2, os contribuintes enquadrados na categoria geral cuja soma do faturamento
de todos os estabelecimentos inscritos no Estado, no ano de 2010, tenha sido
superior a R$ 3.600.000,00;
e) a partir de 1º de janeiro de 2014, todos os contribuintes enquadrados na
categoria geral.

A obrigatoriedade prevista não se aplica:


a) na alínea "b":
1 - aos contribuintes cuja totalidade dos estabelecimentos possua exclusivamente
CAEs iniciados por 9 (não se aplica às empresas prestadoras de serviços de
comunicação;
2 - aos estabelecimentos que possuam apenas CAEs listados no Apêndice XXIX;
3 - aos estabelecimentos que possuam exclusivamente CAE 328332200 ou
422019000;
b) nas alíneas "c", "d" e "e" não se aplica aos estabelecimentos que possuam
apenas CAEs listados no Apêndice XXIX, exceto na hipótese dos CAEs
939000000 (armazéns frigoríficos), 940000000 (silos) e 942000000 (depósitos
fechados) que ficam obrigados à utilização da EFD.

Fica facultado aos demais estabelecimentos e contribuintes optar pela


EFD, em caráter irretratável, formalizando esta opção mediante envio de e-mail
para efd@sefaz.rs.gov.br

4.3.1 Perfil

Todos os contribuintes já obrigados à EFD enquadrado no perfil "B"


passam a ser enquadrados no perfil "A" a partir de 1º de janeiro de 2012, os
contribuintes obrigados a partir de janeiro de 2012 estão enquadrados no perfil
“A”.

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4.4 Recepção / Validação

A recepção e validação da escrituração fiscal se dará através do Programa


Validador elaborado pela Receita Federal e colocado à disposição dos
contribuintes pela internet.

A entrega da EFD se dá através do Programa Validador disponível no site


da Receita Federal, nas seguintes versões:

EXEMPLO: Versão 2.8.4

A) Para Windows: PVA_EFD_w32-2.8.4.exe


B) Para Linux (64 bits): PVA_EFD_linux-2.8.4.bin
C) Para Linux (32 bits): PVA_EFD_linux-2.8.4.bin

A EFD somente terá validade para efeitos fiscais após a confirmação de


recebimento do arquivo que a contenha. Antes de ser recebido, o arquivo digital
passará por validações que analisarão o seu conteúdo.

O contribuinte deve imprimir o recibo fornecido pelo programa validador


do SPED que servirá como a comprovação da entrega dos arquivos.

O programa validador está disponível também no Portal do SPED na


internet, no endereço www.receita.fazenda.gov.br/sped.

O processamento da recepção do arquivo digital da EFD pela Secretaria da


Fazenda compreenderá, no mínimo, a verificação:

I - dos dados cadastrais do contribuinte declarante da EFD;


II - da validade e autenticidade da assinatura digital;
III - da integridade das informações contidas no arquivo;

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IV - da existência de arquivo já recepcionado anteriormente, relativo ao mesmo
período de referência, para o qual tenha sido regularmente gerado um número de
protocolo;
V - do enquadramento do contribuinte quanto à obrigatoriedade da EFD;
VI - da versão do PVA-EFD;
VII - da versão das tabelas e códigos da EFD.

Imediatamente após a regular recepção do arquivo digital da EFD pela


Secretaria da Fazenda, será gerado eletronicamente um número único e
insubstituível que servirá como protocolo do seu recebimento.

As operações, prestações e informações sujeitas à EFD consideram-se


escrituradas nos livros fiscais e no “Controle de Crédito de ICMS do Ativo
Permanente – CIAP”, a partir do momento em que for gerado o número do
protocolo de recebimento, exceto quanto à retificação da escrituração de
operações, prestações e informações, a qual será considerada como escriturada
nos livros fiscais e no “Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente – CIAP”
a partir do momento em que ela tenha sido formalmente autorizada pela
Secretaria da Fazenda.

A regular recepção do arquivo digital da EFD pela Secretaria da Fazenda


não implicará reconhecimento da veracidade e legitimidade das informações nele
contidas, nem homologação da apuração do imposto informada pelo
contribuinte.

A recepção do arquivo não impedirá a impugnação da EFD pelo fisco


relativamente:

1 - à inexistência, devidamente comprovada, de operações, prestações e


informações constantes no arquivo digital da EFD regularmente recepcionado
pela Secretaria da Fazenda;

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2 - à omissão de operações, prestações e informações que, estando sujeitas à EFD,
não constarem no arquivo digital da EFD regularmente recepcionado pela
Secretaria da Fazenda;

3 - a qualquer outra informação cuja escrituração, ou falta dela, resultar


cumulativamente ou não, em relação ao correspondente período de apuração:
3a) na diminuição do imposto a pagar;
3b) no aumento de saldo credor de imposto a ser transportado para o período
seguinte;
3c) na simulação da ocorrência de operações ou prestações não praticadas pelo
contribuinte;
3d) na omissão de operações ou prestações efetivamente praticadas pelo
contribuinte.

Antes de efetuar a primeira transmissão de arquivo de EFD o


contribuinte deverá confirmar no "site" da Secretaria da Fazenda na
Internet http://www.sefaz.rs.gov.br se está autorizada esta
transmissão.

Caso a empresa não esteja autorizada, deverá seguir as instruções que


constam no próprio "site" para poder efetuar a transmissão.

Se, ao efetuar a primeira transmissão de arquivo de EFD, o contribuinte


constatar que, apesar de obrigado à EFD, a transmissão não está autorizada,
deverá solicitar a adesão voluntária no "site" da Secretaria da Fazenda na Internet
http://www.sefaz.rs.gov.br.

A matriz e cada filial devem entregar o seu arquivo do SPED


relativo à sua escrituração.

4.5 Periodicidade do arquivo - Data da Entrega

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O arquivo digital conterá as informações dos períodos de apuração do
imposto e será gerado dentro do prazo estabelecido pela legislação de cada
unidade federada e RFB.

A periodicidade da apuração do ICMS e IPI, de regra é mensal, pois


reflete os livros fiscais que trazem a apuração dos impostos.

O arquivo digital da EFD era enviado até o dia 25 do mês subseqüente ao


encerramento do mês da apuração, conforme prevê o Ajuste SINIEF n.º 02 de
2009, bem como o Capítulo LI do Título I da Instrução Normativa n.º 45/1998.

Os arquivos da EFD referentes a fatos geradores ocorridos a partir de 1º de


janeiro de 2012 deverão ser entregues até o dia 15 do mês subsequente ao
encerramento do mês da apuração.

Quando a data prevista recair em dia não útil, a entrega dos arquivos da
EFD poderá ser efetuada no primeiro dia útil seguinte.

4.6 Dispensa do SINTEGRA

O contribuinte obrigado à EFD, a critério da unidade federada fica


dispensado das obrigações de entrega dos arquivos estabelecidos pelo Convênio
ICMS 57/95 – SINTEGRA, conforme clausula terceira do Conv. 143/06.

No Estado do RS os obrigados à entrega do SPED Fiscal estão dispensados


da entrega dos arquivos digitais do SINTEGRA a partir de 2012, conforme IN
45/98, Título I, Capítulo LI.

4.7 Possibilidade de Dispensa

O contribuinte poderá ser dispensado da EFD, desde que a dispensa seja


autorizada pela SEFAZ/RS ou mesmo pelas disposições da Secretaria da Receita
Federal que instituiu a escrituração.

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No Rio Grande do Sul não existe previsão de dispensa.

4.8 Retificação da EFD

A retificação de EFD poderá ser efetuada mediante envio de outro arquivo


para substituição integral do arquivo digital da EFD regularmente recebido pela
administração tributária, não sendo permitido o envio de arquivo digital
complementar.

O contribuinte poderá retificar a EFD:


a) até o último dia do prazo fixado para a entrega dos arquivos da EFD,
independentemente de autorização do Fisco;
b) até o último dia do terceiro mês subsequente ao encerramento do mês de
apuração, independentemente de autorização do Fisco e observados os subitens
2.6.5 e 2.6.6, Título I, Capítulo LI da IN 45/98;

2.6.5 – O disposto acima não caracteriza dilação do prazo de entrega


do arquivo da EFD.
2.6.6 - Não produzirá efeitos a retificação de EFD:
a) de período de apuração que tenha sido submetido ou esteja sob
ação fiscal;
b) cujo débito constante da EFD objeto da retificação tenha sido
enviado para inscrição em Dívida Ativa, nos casos em que importe
alteração desse débito;
c) transmitida em desacordo com as disposições do item 2.6.

c) após o prazo previsto na alínea "b", mediante autorização da Receita Estadual,


quando se tratar de ICMS, e da Receita Federal do Brasil, quando se tratar de IPI,
nos casos em que houver prova inequívoca da ocorrência de erro de fato no
preenchimento da escrituração, quando evidenciada a impossibilidade ou a
inconveniência de saneá-la por meio de lançamentos corretivos.

O disposto nas alíneas "a" e "b" não se aplica quando a apresentação do


arquivo de retificação for decorrente de notificação do Fisco.

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Após o prazo previsto acima, a retificação somente será permitida após
deferimento de requerimento encaminhado à repartição fiscal do domicílio do
requerente com as devidas justificativas.

4.9 Penalidades

No Estado do Rio Grande do Sul, com a aprovação da Lei n° 15.576/2020


(DOE de 29.12.2020), com efeito a partir de 1º de janeiro de 2021, em relação à
Escrituração Fiscal Digital – EFD, são cominadas as seguintes multas formais:
1 - não entregar arquivos com informações devidas na forma ou no prazo
previstos pela legislação tributária: multa de 120 UPF-RS por período de
apuração a que se referir o arquivo;
2 - omitir informações ou prestar informações incorretas: multa de 1% do
valor das respectivas operações ou prestações, não inferior a 120 UPF-RS;
Valor da UPF para 2022 – R$ 23,3635 (IN RE 107/2021)
Base Lega.: LEI N° 6.537, DE 27 DE FEVEREIRO DE 1973
Art.11, inciso IV, alínea h

4.10 Guarda das informações relativas à EFD

O contribuinte deverá, observados os requisitos de segurança,


autenticidade, integridade e validade jurídica, conservar pelo menos uma cópia
do arquivo digital da EFD regularmente recepcionado pela Secretaria da Fazenda
pelo prazo previsto para guarda dos documentos fiscais, ou seja, cinco (05)
exercícios completos.

Os registros e controles de todas as operações e prestações discriminadas


na documentação comprobatória deverão ser originados e mantidos de forma
segregada por estabelecimento.

As obrigações de gerar, enviar e conservar o arquivo digital da EFD não


poderão ser substituídas pela impressão em papel das informações relativas a
operações e prestações sujeitas à EFD.

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4.11 Especificações técnicas do layout e orientações gerais

Foi publicado o Ato Cotepe nº 9/2008, com as alterações posteriores,


que trouxe a versão 2.0.18 do guia prático, e assim traz o layout do arquivo digital
da EFD. No Apêndice “A” deste Ato Cotepe estão as informações necessárias para
compreensão do layout; no Apêndice B está o próprio layout, mas em empresa
deve sempre consultar o Guia Prático.

O Portal do SPED traz o Guia Prático da EFD versão 3.0.1, atualizado em


28 de janeiro de 2019, referente ao leiaute 13 válido a partir de 1º de janeiro de
2019, inclusive já está disponível a versão 3.0.2, atualizada em 21 de maio de
2019, referente ao leiaute 14, válido para 1º de janeiro de 2020, que traz todas as
especificações técnicas da EFD, bem como descreve todos os lançamentos.

4.12 Resumo da composição da Escrituração Fiscal Digital

• Bloco 0 – Identificação do Contribuinte e tabelas de uso da empresa


• Bloco B – Escrituração e Apuração do ISS
• Bloco C – Documentos Fiscais I (Mercadorias)
• Bloco D – Documentos Fiscais II (Serviços)
• Bloco E – Apuração do ICMS e do IPI
• Bloco G - Controle do Crédito de ICMS do Ativo Permanente – CIAP –
modelos “C” e “D”
• Bloco H – Inventário Físico
• Bloco K - Livro Registro de Controle da Produção e do Estoque, a partir
de 1° de janeiro de 2017, para os contribuintes com atividade econômica
industrial ou equiparada a industrial.
• Bloco 1 – Outras Informações
• Bloco 9 – Encerramento

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4.13 Obrigações que poderão ser incorporadas

Estas são algumas das obrigações acessórias que poderão ser extintas e
incorporados pelo SPED. Isto, no entanto, ainda é uma expectativa já que nada
foi divulgado oficialmente a este respeito.

- Informações do ICMS;
- Guias informativas anuais;
- Livros de Escrita Fiscal;
- Arquivos do Convênio ICMS 57/95; (já dispensado - Conv.143/06);
- Informações do IPI na DIPJ;
- Detalhamento da origem do crédito no PER/DCOMP;
- Coleta de dados em arquivos digitais pelo sistema SINCO (Sistema
Integrado de Coleta);
- DCP - Declaração do Crédito Presumido do IPI;
- DE - Demonstrativo de Exportação;
- Arquivos digitais dos produtos do capítulo 33 da TIPI (Obrigação
acessória específica para os estabelecimentos industriais de produtos de higiene
pessoal, cosméticos e perfumaria cuja receita bruta com a venda desses produtos
seja igual ou superior a 100 milhões);
- Arquivo com balancetes mensais das instituições financeiras obrigado
pelo BACEN e denominado arquivo 4010;
- Arquivo de demonstrações trimestrais entregue à CVM denominado ITR;
- Arquivo com balancetes mensais das seguradoras obrigadas pela Susep.

4.14 Registros da EFD Fiscal

Os seguintes registros são obrigatórios quando houver informação a ser


prestada:
a) registro 1200 e registros filhos: Controle de Créditos Fiscais - ICMS;
b) registro 1600: Total das Operações com Cartão de Crédito e/ou Débito;
c) registro 1400: Informação sobre Valores Agregados;

24
d) registro H020, sempre que o registro H010 pai for tal que o campo 07
(IND_PROP) for “0” ou “1” e houver obrigação de apresentação das informações
do Quadro E (Estoques) da GIA;
e) registro C176, sempre que se tratar de escrituração de documento fiscal que
acoberte operação de saída de mercadoria realizada até 31 de dezembro de 2020
e que tenha sido tributada anteriormente por substituição tributária, quando a
operação ensejar, ao declarante, o direto à restituição do valor do imposto retido,
conforme previsto no RICMS, Livro III, arts. 22 e 23.

Ficam dispensados os seguintes registros:

a) registro C495: Resumo Mensal de Itens do ECF por Estabelecimento;


b) revogado;
c) revogado
d) registro 1700 e registros filhos: Documentos Fiscais Utilizados;
e) registro 1900 e registros filhos: Indicador de Sub-Apuração do ICMS;
f) registro 0210: Consumo Específico Padronizado.

O campo 05 do registro G125 (Valor do ICMS da Operação Própria na


entrada do bem ou componente) será preenchido com o "Valor do ICMS da
Operação Própria na entrada do bem ou componente acrescido da variação
monetária prevista até 31/12/09".

4.14.1 Tabelas de ajustes da EFD Fiscal

As tabelas de códigos utilizadas na elaboração da EFD, previstas no


Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Fiscal Digital - EFD, anexo ao
Ato COTEPE/ICMS nº 9/08, estão disponíveis no Portal Nacional do Sistema
Público de Escrituração Digital, na Internet, no endereço
http://www1.receita.fazenda.gov.br.

Como baixar o aplicativo do Sped Fiscal


 www.sped.rfb.gov.br;
 A esquerda – Selecione EFD – ICMS/IPI;

25
 EFD – ICMS/IPI - Downloads;
 Validador EFD – ICMS/IPI;
 Selecione o programa de acordo com o sistema operacional, faça o
download e o instale
Versão 2.8.4
A) Para Windows: PVA_EFD_w32-2.8.4.exe
B) Para Linux (64 bits): PVA_EFD_linux-2.8.4.bin
C) Para Linux (32 bits): PVA_EFD_linux-2.8.4.bin

Regras de Validações

 Campo 03 (VL_AJ_DEBITOS) - Validação: o valor informado deve


corresponder ao somatório do campo VL_ICMS dos registros C197 e D197,
se o terceiro caractere do campo COD_AJ dos registros C197 ou D197 for
igual a ‘3’, ‘4’ ou ‘5’ e o quarto caractere for igual a “0”, “3”, “4”, “5”, “6”, “7”
ou “8”. Deste somatório, estão excluídos os documentos extemporâneos
(COD_SIT com valor igual ‘01’) e os documentos complementares
extemporâneos (COD_SIT com valor igual ‘07’), cujos valores devem ser
prestados no campo DEB_ESP acompanhado dos demais valores extra-
apuração.

26
 Campo 04 (VL_TOT_AJ_DEBITOS) - Validação: o valor informado
deve corresponder ao somatório do campo VL_AJ_APUR dos registros
E111, se o terceiro caractere for igual a ‘0’ e o quarto caractere do campo
COD_AJ_APUR do registro E111 for igual a ‘0’.

 Campo 05 (VL_ESTORNOS_CRED) - Validação: o valor informado


deve corresponder ao somatório do campo VL_AJ_APUR dos registros
E111, se o terceiro caractere for igual a ‘0’ e o quarto caractere do campo
COD_AJ_APUR do registro E111 for igual a ‘1’.

 Campo 07 (VL_AJ_CREDITOS) - Validação: o valor informado deve


corresponder ao somatório do campo VL_ICMS dos registros C197 e D197,
se o terceiro caractere do código de ajuste dos registros C197 ou D197 for
‘0’, ‘1’ ou ‘2’ e o quarto caractere for ‘0’, “3”, “4”, “5”, “6”, “7” ou “8”.

 Campo 08 (VL_TOT_AJ_CREDITOS) - Validação: o valor


informado deve corresponder ao somatório dos valores constantes dos
registros E111, quando o terceiro caractere for igual a ‘0’ e o quarto
caractere for igual a ‘2’, do COD_AJ_APUR do registro E111.

 Campo 09 (VL_ESTORNOS_DEB) - Validação: o valor informado


deve corresponder ao somatório do VL_AJ_APUR dos registros E111,
quando o terceiro caractere for igual a ‘0’ e o quarto caractere for igual a
‘3’, do COD_AJ_APUR do registro E111.

Os códigos da Tabela 5.1.1 - "Tabela de Códigos de Ajustes da


Apuração do ICMS" serão utilizados:

 Preenchimento através do Registro E111 do sped Fiscal:

27
a) em ajuste a crédito, com os valores a serem informados no campo 02 (Créditos
por importação) do Quadro A da GIA, para apropriar os créditos correspondentes
às entradas de mercadoria ou bem, importados do exterior, arrematados em
leilão ou adquiridos em licitação pública, de mercadorias importadas do exterior
e apreendidas ou abandonadas, desde que o imposto tenha sido pago ou
compensado, observado o disposto no número 2 da alínea “a”, no número
2 da alínea “b” e no número 2 da alínea “c”, todos do item 1.2 do Capítulo
XXXVIII (código RS020002 ou RS020102);

b) em ajuste a crédito, com os valores a serem informados no campo 05 (Créditos


por compensação por pagamentos indevidos) do Quadro A da GIA, em função de
pagamento do imposto em período anterior em valor maior que o devido, e no
valor equivalente ao que excede o valor devido (código RS020005), o qual deve
ser utilizado conjuntamente com o ajuste da alínea “af”, sendo permitida a
correspondência de um ajuste desta alínea para um ou mais ajustes da alínea “af”;

c) em ajuste a crédito, com os valores a serem informados no campo 06 (Outros


créditos) do Quadro A da GIA, desde que relativos aos valores especificados no
código 99 do Anexo XIV (Outros Créditos - Detalhamento) da GIA, para apropriar
outros créditos fiscais que não correspondam a efetivas entradas de mercadorias
ou utilizações de serviços que o contribuinte possa efetuar, nos termos da
legislação tributária, para os quais não haja a previsão de emissão de documento
fiscal, especificando, no campo 03 do correspondente registro E111
(DESCR_COMPL_AJ), o conteúdo a ser apresentado em “Especificação” do
Anexo XIV da GIA (código RS020006);

d) em ajuste a crédito, com os valores a serem informados no campo 06 (Outros


créditos) do Quadro A da GIA, e refletidos no código 99 do Anexo XIV (Outros
Créditos - Detalhamento) da GIA, referente a outros créditos fiscais, para
aproveitamento do crédito de substituição tributária para compensação com
débito próprio, na hipótese de contribuinte beneficiário do disposto no
RICMS, Livro I, art. 37, nota 02 (código RS020106), o qual deve ser utilizado
conjuntamente com o ajuste da alínea “y”;

28
e) em ajuste a débito, com os valores a serem informados no campo 09 (Débitos
por importação) do Quadro A da GIA, referente ao valor do ICMS relativo às
importações de mercadoria ou bem do exterior, às arrematações em leilão e às
aquisições, em licitação pública, de mercadorias importadas do exterior e
apreendidas ou abandonadas, e às utilizações de serviço (código RS000009);

f) em ajuste a débito, com os valores a serem informados no campo 10 (Débitos


de responsabilidade compensáveis) do Quadro A da GIA, referente aos débitos de
responsabilidade previstos no RICMS, exceto os decorrentes do disposto no Livro
I, art. 13, IV e V, e no Livro III, Título III, quando estiverem desvinculados da
escrituração de documento fiscal (código RS000010);

g) em ajuste a débito, com os valores a serem informados no campo 12 (Débitos


por compensação) do Quadro A da GIA, referente aos débitos compensados
diretamente com créditos fiscais, na hipótese prevista no RICMS, Livro I, art.
60, II (código RS000012);

h) em ajuste a débito, com os valores a serem informados no campo 13 (Outros


débitos) do Quadro A da GIA, e refletidos no código 99 do Anexo XV (Outros
Débitos - Detalhamento) da GIA, referente a outros débitos fiscais que não
correspondam a efetivas saídas de mercadorias, para os quais não haja a previsão
de emissão de documento fiscal, especificando, no campo 03 do correspondente
registro E111 (DESCR_COMPL_AJ), o conteúdo a ser informado em
“Especificação” do Anexo XV da GIA (código RS000013);

i) em ajuste a débito, com os valores a serem informados no campo 13 (Outros


débitos) do Quadro A da GIA, e refletidos no código 99 do Anexo XV (Outros
Débitos - Detalhamento) da GIA, para aproveitamento do crédito (ICMS próprio)
para compensação com débito de responsabilidade por substituição tributária, na
hipótese de contribuinte beneficiário do disposto no RICMS, Livro I, art. 37, nota
02 (código RS000113), o qual deve ser utilizado conjuntamente com o ajuste da
alínea “w”;

29
j) em ajuste a débito especial, com os valores a serem informados no campo 18
(Saldo devedor acumulado inferior ao limite previsto na legislação tributária
transportado de períodos anteriores) do Quadro B da GIA, referente ao saldo
devedor acumulado transportado do período anterior (código RS050018);

k) em ajuste a crédito, com os valores pagos de ICMS próprio a serem informados


no campo 20 (Pagamentos no mês de referência) do Quadro B da GIA, em função
dos valores a serem informados em “Pagamentos na Ocorrência do Fato Gerador
e Pagamentos Antecipados” do Anexo VIII (Pagamentos de ICMS Efetuados no
Mês, Relativos a esta Referência) da GIA, com o valor de cada um dos pagamentos
na ocorrência do fato gerador e dos pagamentos antecipados, relativos ao ICMS
próprio, ocorridos no mês de referência, não incluídos aqueles descritos na alínea
“ab” (códigos RS020020 e/ou RS020120);

l) em ajuste a crédito, com os valores pagos de ICMS ST a serem informados no


campo 20 (Pagamentos no mês de referência) do Quadro B da GIA, em função
dos valores a serem informados em “Pagamentos na Ocorrência do Fato Gerador
e Pagamentos Antecipados” do Anexo VIII (Pagamentos de ICMS Efetuados no
Mês, Relativos a esta Referência) da GIA, com o valor de cada um dos pagamentos
na ocorrência do fato gerador e dos pagamentos antecipados, relativos ao ICMS
de responsabilidade por substituição tributária, exceto diferimento, ocorridos no
mês de referência, não incluídos aqueles descritos na alínea “ac” (códigos
RS120020 e/ou RS120220);

m) em ajuste de estorno de débito, com os valores vencidos e não pagos de ICMS


próprio a serem informados no campo 21 (Débitos vencidos no momento da
ocorrência do fato gerador e não pagos) do Quadro B da GIA (código RS030021),
o qual deve ser utilizado conjuntamente com o ajuste da alínea “n”, sendo
permitida a correspondência de um ajuste desta alínea para um ou mais ajustes
da alínea “n”;

n) em ajuste a débito especial, com as informações referentes ao ICMS Próprio a


serem registradas no Anexo IX (Discriminação dos Débitos Vencidos na
Ocorrência do Fato Gerador e Não Pagos) da GIA, para informar, no

30
correspondente registro E116, o disposto no subitem 4.4.1.4 (código RS050021),
o qual deve ser utilizado conjuntamente com o ajuste da alínea “m”;

o) em ajuste de estorno de débito, com os valores vencidos e não pagos de ICMS


ST a serem informados no campo 21 (Débitos vencidos no momento da
ocorrência do fato gerador e não pagos) do Quadro B da GIA (código RS130021),
o qual deve ser utilizado conjuntamente com o ajuste da alínea “p”, sendo
permitida a correspondência de um ajuste desta alínea para um ou mais ajustes
da alínea “p”;

p) em ajuste a débito especial, com as informações referentes ao ICMS ST a serem


registradas no Anexo IX (Discriminação dos Débitos Vencidos na Ocorrência do
Fato Gerador e Não Pagos) da GIA, para informar, no correspondente registro
E250, o disposto no subitem 4.4.1.5 (código RS150021), o qual deve ser utilizado
conjuntamente com o ajuste da alínea “o”;

q) para discriminar o tipo de crédito fiscal de ICMS controlado extra apuração em


registro 1200 (códigos RS090026 e/ou RS090126), o qual deverá ser utilizado no
campo 02 do registro 1200;

r) em ajuste de estorno de crédito, para retirar da apuração do ICMS próprio, o


valor referente ao crédito de ICMS não disponível para compensação, no mês de
recebimento/adjudicação desse crédito, que deve ser lançado no campo 04 e/ou
no campo 05 do registro 1200 (código RS011200);

s) em ajuste a crédito, para apropriar na apuração do ICMS próprio, o valor


lançado no campo 06 do registro 1200 (código RS021200)

t) em ajuste a crédito, para apropriar na apuração do ICMS próprio, o saldo


credor de substituição tributária transportado do período anterior (código
RS020027), acompanhado de ajuste de estorno de crédito, de igual valor, da
apuração da substituição tributária, previsto na alínea "u";

31
u) em ajuste de estorno de crédito, referente ao valor do saldo credor de
substituição tributária transportado do período anterior (código RS110027),
lançado no campo 14 do registro E210 da competência anterior, que foi
apropriado na apuração do ICMS próprio, conforme alínea "t";

v) em ajuste a crédito, com os valores de crédito de ICMS ST a serem informados


no campo 02 (Outros créditos) do Anexo VII (Resumo das Entradas e Saídas com
Substituição Tributária, Exceto Diferimento) da GIA, com o valor adjudicado
relativo à substituição tributária, especificando no campo 03 do correspondente
registro E220 (DESCR_COMPL_AJ) o conteúdo a ser informado em
“Especificar” do Anexo VII da GIA, desde que os créditos estejam desvinculados
da escrituração de documento fiscal (código RS120702);

w) em ajuste a crédito, com os valores a serem informados no campo 02 (Outros


créditos) do Anexo VII (Resumo das Entradas e Saídas com Substituição
Tributária, Exceto Diferimento) da GIA, para aproveitamento do crédito (ICMS
próprio) para compensação com débito de responsabilidade por substituição
tributária, na hipótese de contribuinte beneficiário do disposto no RICMS, Livro
I,art. 37, nota 02 (código RS121702), o qual deve ser utilizado conjuntamente
com o ajuste da alínea “i”;

x) em ajuste a débito, com os valores de débito de ICMS ST a serem informados


no campo 05 (Outros débitos) do Anexo VII (Resumo das Entradas e Saídas com
Substituição Tributária, Exceto Diferimento) da GIA, com o valor dos débitos de
responsabilidade por substituição tributária, especificando no campo 03 do
correspondente registro E220 (DESCR_COMPL_AJ) o conteúdo a ser informado
em “Especificar” do Anexo VII da GIA, desde que os débitos estejam
desvinculados da escrituração de documento fiscal (código RS100705);

y) em ajuste a débito, com os valores a serem informados no campo 05 (Outros


débitos) do Anexo VII (Resumo das Entradas e Saídas com Substituição
Tributária, Exceto Diferimento) da GIA, para aproveitamento do crédito do ICMS
de responsabilidade (ICMS ST) para compensação com débito próprio, na
hipótese de contribuinte beneficiário do disposto no RICMS, Livro I, art. 37,nota

32
02 (código RS101705), o qual deve ser utilizado conjuntamente com o ajuste da
alínea “d”;

ab) para deduzir do imposto próprio apurado, os valores de ICMS próprio a serem
informados no campo 20 (Pagamentos no mês de referência) do Quadro B da
GIA, refletidos em “Pagamentos nos Prazos” do Anexo VIII (Pagamentos de ICMS
Efetuados no Mês, Relativos a esta Referência) da GIA, que possuem vencimentos
ao longo da competência informada (código RS040020), o qual deve ser utilizado
conjuntamente com o ajuste da alínea “ad”, sendo permitida a correspondência
de um ajuste desta alínea para um ou mais ajustes da alínea “ad”

ac) para deduzir do imposto de responsabilidade por substituição tributária


apurado, os valores de ICMS ST a serem informados no campo 20 (Pagamentos
no mês de referência) do Quadro B da GIA, refletidos em “Pagamentos nos
Prazos” do Anexo VIII (Pagamentos de ICMS Efetuados no Mês, Relativos a esta
Referência) da GIA, que possuem vencimentos ao longo da competência
informada (código RS140020), o qual deve ser utilizado conjuntamente com o
ajuste da alínea “ae”, sendo permitida a correspondência de um ajuste desta
alínea para um ou mais ajustes da alínea “ae”;

ad) em ajuste a débito especial, com os valores de ICMS Próprio a serem


informados no Anexo VIII (Pagamentos de ICMS Efetuados no Mês, Relativos a
esta Referência) da GIA, em “Pagamentos nos Prazos”, para informar, no
correspondente registro E116, o disposto no subitem 4.4.1.1 (código RS050020),
o qual deve ser utilizado conjuntamente com o ajuste da alínea “ab”

ae) em ajuste a débito especial, com os valores de ICMS ST Exceto Diferimento a


serem informados no Anexo VIII (Pagamentos de ICMS Efetuados no Mês,
Relativos a esta Referência) da GIA, em “Pagamentos nos Prazos”, para informar,
no correspondente registro E250, o disposto no subitem 4.4.1.2 (código
RS150020), o qual deve ser utilizado conjuntamente com o ajuste da alínea “ac”

af) em ajuste a débito especial, com os valores de ICMS próprio a serem


informados no Anexo IV (Créditos por Compensação por Pagamentos Indevidos)

33
da GIA, para informar, no correspondente registro E116, o disposto no subitem
4.4.1.3 (código RS050005), o qual deve ser utilizado conjuntamente com o ajuste
da alínea “b”;

ag) em ajuste a débito especial, correspondente ao débito previsto na Lei n°


14.742, de 24/09/15 - AMPARA/RS - com os valores com vencimento posterior à
competência informada na EFD, a serem informados no código 7 do Anexo XV
(Outros Débitos - Detalhamento) da GIA, como AMPARA/RS ICMS próprio, e
refletidos no Anexo X (Discriminação do ICMS a Recolher, Inclusive Saldo
Devedor Acumulado) da GIA, nos termos do disposto no subitem 4.4.1.6 (código
RS051507);

ah) em ajuste a débito especial, correspondente ao débito previsto na Lei n°


14.742, de 24/09/15 - AMPARA/RS - com os valores com vencimento posterior à
competência informada na EFD, a serem informados no código 8 do Anexo XV
(Outros Débitos - Detalhamento) da GIA, como AMPARA/RS ICMS ST, e
refletidos no Anexo X (Discriminação do ICMS a Recolher, Inclusive Saldo
Devedor Acumulado) da GIA, nos termos do disposto no subitem 4.4.1.7 (código
RS151508);

ai) em ajuste a débito especial, correspondente ao débito previsto na Lei n°


14.742, de 24/09/15 - AMPARA/RS - com os valores com vencimento no fato
gerador/antecipado e com recolhimento, a serem informados no código 7 do
Anexo XV (Outros Débitos - Detalhamento) da GIA, como AMPARA/RS ICMS
próprio, e refletidos em “Pagamentos na Ocorrência do Fato Gerador e
Pagamentos Antecipados” do Anexo VIII (Pagamentos de ICMS Efetuados no
Mês, Relativos a esta Referência) da GIA, nos termos do disposto no subitem
4.4.1.8 (código RS050807);

aj) em ajuste a débito especial, correspondente ao débito previsto na Lei n°


14.742, de 24/09/15 - AMPARA/RS - com os valores com vencimento ao longo da
competência informada na EFD, a serem informados no código 7 do Anexo XV
(Outros Débitos - Detalhamento) da GIA, como AMPARA/RS ICMS próprio, e
refletidos em “Pagamentos nos Prazos” do Anexo VIII (Pagamentos de ICMS

34
Efetuados no Mês, Relativos a esta Referência) da GIA, nos termos do disposto
no subitem 4.4.1.1 (código RS050817);

ak) em ajuste a débito especial, correspondente ao débito previsto na Lei n°


14.742, de 24/09/15 - AMPARA/RS - com os valores com vencimento no fato
gerador/antecipado e com recolhimento, a serem informados no código 8 do
Anexo XV (Outros Débitos - Detalhamento) da GIA, como AMPARA/RS ICMS
ST, e refletidos em “Pagamentos na Ocorrência do Fato Gerador e Pagamentos
Antecipados” do Anexo VIII (Pagamentos de ICMS Efetuados no Mês, Relativos
a esta Referência) da GIA, nos termos do disposto no subitem 4.4.1.9 (código
RS150808);

al) em ajuste a débito especial, correspondente ao débito previsto na Lei n°


14.742, de 24/09/15 - AMPARA/RS - com os valores com vencimento ao longo da
competência informada na EFD, a serem informados no código 8 do Anexo XV
(Outros Débitos - Detalhamento) da GIA, como AMPARA/RS ICMS ST, e
refletidos em “Pagamentos nos Prazos” do Anexo VIII (Pagamentos de ICMS
Efetuados no Mês, Relativos a esta Referência) da GIA, nos termos do disposto
no subitem 4.4.1.2 (código RS150818);

am) em ajuste a débito especial, correspondente ao débito previsto na Lei n°


14.742, de 24/09/15 - AMPARA/RS - com os valores vencidos e não pagos, a
serem informados no código 7 do Anexo XV (Outros Débitos - Detalhamento) da
GIA, como AMPARA/RS ICMS próprio, e refletidos no Anexo IX (Discriminação
dos Débitos Vencidos na Ocorrência do Fato Gerador e Não Pagos) da GIA, nos
termos do disposto no subitem 4.4.1.4 (código RS050907);

an) em ajuste a débito especial, correspondente ao débito previsto na Lei n°


14.742, de 24/09/15 - AMPARA/RS - com os valores vencidos e não pagos, a
serem informados no código 8 do Anexo XV (Outros Débitos - Detalhamento) da
GIA, como AMPARA/RS ICMS ST, e refletidos no Anexo IX (Discriminação dos
Débitos Vencidos na Ocorrência do Fato Gerador e Não Pagos) da GIA, nos
termos do disposto no subitem 4.4.1.5 (código RS150908)

35
ao) em ajuste de estorno de crédito, para retirar da apuração do ICMS diferencial
de alíquota (E310) o saldo credor inicialmente apurado, para transferir o crédito
à apuração do ICMS próprio (E110) (código RS210087), o qual deverá ser
utilizado conjuntamente com o ajuste da alínea "ap";

ap) em ajuste a crédito, para apropriar, na apuração do ICMS próprio (E110), o


saldo credor inicialmente apurado para o ICMS diferencial de alíquota (E310)
(código RS020087), o qual deverá ser utilizado conjuntamente com o ajuste da
alínea "ao";

aq) para deduzir da apuração do ICMS diferencial de alíquota (E310) o saldo


devedor inicialmente apurado, para transferir o débito à apuração do ICMS
próprio (E110) (código RS240087), o qual deverá ser utilizado conjuntamente
com o ajuste da alínea "ar";

ar) em ajuste a débito, para apropriar na apuração do ICMS próprio (E110), o


saldo devedor inicialmente apurado na apuração do ICMS diferencial de alíquota
(E310) (código RS000087), o qual deverá ser utilizado conjuntamente com o
ajuste da alínea "aq".

as) em ajuste a crédito, com os valores a serem informados no campo 04 (Créditos


presumidos) do Quadro A da GIA, para apropriar créditos fiscais presumidos,
especificando, no campo 03 do correspondente registro E111
(DESCR_COMPL_AJ), exclusivamente o código da tabela "Créditos Presumidos"
da GIA, que será apresentado no Anexo III da GIA (DESCR_COMPL_AJ =
|nnn|), seguido, nos casos em que a legislação referente ao benefício exigir
documento de habilitação, do caractere "-" e da informação referente ao número
do documento obtido junto ao órgão gestor do benefício, a ser informado no
campo "CHP" do Anexo III (Créditos Presumidos - Detalhamento) da GIA,
grafado com 4 (quatro) caracteres numéricos, seguidos do caractere "/" e do ano
com quatro caracteres numéricos (DESCR_COMPL_AJ = |nnn-nnnn/nnnn|)
(código RS020301);

36
at) em ajuste a crédito, com os valores a serem informados no campo 04 (Créditos
presumidos) do Quadro A da GIA, para apropriar créditos fiscais presumidos que
não tenham sido lançados na competência correspondente à ocorrência do fato
gerador, especificando, no campo 03 do correspondente registro E111
(DESCR_COMPL_AJ), exclusivamente o código da tabela "Créditos Presumidos"
da GIA, que será apresentado no Anexo III da GIA, seguido do caractere "-" e da
informação do mês e do ano, especificando a competência que serviu de base para
o cálculo do seu montante, grafada com 6 (seis) caracteres numéricos, sendo os 2
(dois) primeiros para o mês e os 4 (quatro) últimos para o ano
(DESCR_COMPL_AJ = |nnn-nnnnnn|), bem como, nos casos em que a
legislação referente ao benefício exigir documento de habilitação, do caractere "-
" e da informação referente ao número do documento obtido junto ao órgão
gestor do benefício, a ser informado no campo "CHP" do Anexo III (Créditos
Presumidos - Detalhamento) da GIA, grafado com 4(quatro) caracteres
numéricos, seguidos do caractere "/" e do ano com quatro caracteres numéricos
(DESCR_COMPL_AJ = |nnn-nnnnnn-nnnn/nnnn|) (código RS020302).

au) em ajuste a crédito, com o valor total do crédito CIAP do período, que deve
corresponder ao valor informado no campo 09, ICMS_APROP, do registro G110,
da EFD, e ao que será informado na coluna crédito do Anexo I da GIA, vinculado
ao CFOP 1.604 (código RS020100);

av) em ajuste a crédito, com o valor total do crédito CIAP não escriturado nos
períodos anteriores, quando a legislação permitir, que deve corresponder ao valor
informado no campo 10, SOM_ICMS_OC, do registro G110, da EFD, e ao que
será informado na coluna crédito do Anexo I da GIA, vinculado ao CFOP 1.604
(código RS020101);

aw) em ajuste de estorno de crédito, para estornar o valor do crédito de imposto


correspondente ao estoque das mercadorias, quando condicionante para a
adjudicação de crédito presumido (código RS011515);

37
ax) em ajuste de estorno de crédito, para estornar o valor do crédito de imposto
correspondente às entradas de mercadorias, quando condicionante para a
adjudicação de crédito presumido (código RS011516);

ay) em ajuste a débito, com o valor total mensal do ICMS próprio das operações
no período de apuração, referente às NFC-e não escrituradas na EFD, conforme
Termo de Acordo assinado com a Receita Estadual (código RS000500).

Os códigos da Tabela 5.3 - "Tabela de Ajustes e Informações de Valores


Provenientes de Documento Fiscal" serão utilizados:

 Preenchimento através do Registro C197 do sped Fiscal:

a) em ajuste a crédito, com os valores a serem informados no campo 03 (Créditos


por transferência) do Quadro A da GIA, para apropriar os créditos fiscais
recebidos por transferência, inclusive de outros estabelecimentos da mesma
empresa, nos termos do disposto no subitem 4.4.2.7 (a partir do código
RS10009001);

b) Revogado – Créditos Presumidos adjudicados;

c) em ajuste a crédito, com os valores a serem informados no campo 06 (Outros


créditos) do Quadro A da GIA, para apropriar créditos fiscais, nos termos da
legislação tributária, para os quais haja a previsão de emissão de documento
fiscal, relativos aos valores especificados nos códigos 1, 2, 3 ou 4 do Anexo XIV
(Outros Créditos - Detalhamento) da GIA (códigos RS10000106, RS10000206,
RS10000306 e/ou RS10000406) e aos valores dos créditos fiscais que não
correspondam a efetivas entradas de mercadorias ou utilizações de serviços
especificados no código 99 do Anexo XIV da GIA (código RS10009906),
especificando, no caso do código RS10009906, no campo 03
(DESCR_COMPL_AJ) do correspondente registro C197, o conteúdo a ser
apresentado no campo “Especificação”, relativo ao código 99 do Anexo XIV da
GIA;

38
d) em ajuste a débito, com os valores a serem informados no campo 10 (Débitos
de responsabilidade compensáveis) do Quadro A da GIA, referente aos débitos de
responsabilidade previstos no RICMS, exceto os decorrentes do disposto no Livro
I, art. 13, IV eV, e no Livro III, Título III, quando estiverem vinculados à
escrituração de documento fiscal (códigos RS40000010, RS40001010,
RS40002010, RS40003010 e/ou RS40009010);

e) em ajuste a débito, com os valores a serem informados no campo 11 (Débitos


por transferência de créditos e de saldo credor) do Quadro A da GIA, com o valor
do crédito e do saldo credor transferidos, inclusive para outros estabelecimentos
da mesma empresa, nos termos do disposto no subitem 4.4.2.9 (a partir do código
RS40009100);

f) em ajuste a débito, com os valores a serem informados no campo 13 (Outros


débitos) do Quadro A da GIA, desde que relativos aos valores especificados nos
códigos 1, 2, 3, 4, 5 ou 99 do Anexo XV (Outros Débitos - Detalhamento) da GIA,
com os valores de débitos fiscais que não correspondam a efetivas saídas de
mercadorias, para os quais haja a previsão de emissão de documento fiscal
(códigos RS40000113, RS40001113, RS40002113, RS40003113, RS40000213,
RS40001213, RS40002213, RS40003213, RS40000313, RS40000413,
RS40000513 e/ou RS40009913), especificando, para este último código, no
campo 03 do correspondente registro C197 (DESCR_COMPL_AJ),
exclusivamente o conteúdo a ser apresentado no campo “Especificação”, relativo
ao código 99 do Anexo XV da GIA;

g) em ajuste a crédito, com os valores de crédito de ICMS ST a serem informados


no campo 02 (Outros créditos) do Anexo VII (Resumo das Entradas e Saídas com
Substituição Tributária, Exceto Diferimento) da GIA, com o valor total de créditos
adjudicados relativos à substituição tributária, especificando, no campo 03 do
correspondente registro E220 (DESCR_COMPL_AJ), exclusivamente o
conteúdo a ser informado em “Especificar” do Anexo VII da GIA, desde que os
créditos estejam vinculados à escrituração de documento fiscal e não
correspondam a efetiva entrada de mercadorias (código RS11009702);

39
h) em ajuste a débito, com os valores de débito de ICMS ST a serem informados
no campo 05 (Outros débitos) do Anexo VII (Resumo das Entradas e Saídas com
Substituição Tributária, Exceto Diferimento) da GIA, com os valores de outros
débitos de responsabilidade por substituição tributária, tais como os decorrentes
da hipótese prevista no RICMS, Livro III, arts. 53-A e 53-C, e que não
correspondam a débitos de responsabilidade por substituição tributária relativos
à saída de mercadorias ou à prestação de serviços sujeitos à substituição
tributária, e nem a diferimento, desde que os débitos estejam vinculados à
escrituração de documento fiscal, especificando, no campo 03 do correspondente
registro E220 (DESCR_COMPL_AJ), exclusivamente o conteúdo a ser
informado em “Especificar” do Anexo VII da GIA (código RS41009705);

i) em ajuste a débito especial, com os valores a serem informados no código 6 do


Anexo XV (Outros Débitos - Detalhamento) da GIA, com os valores de débitos de
responsabilidade por substituição tributária relativos à prestação de serviço de
transporte prevista no RICMS, Livro III, art. 54, nos termos do disposto no
subitem 4.4.2.2 (código RS70011613);

j) em ajuste a débito especial, correspondente ao débito previsto na Lei n° 14.742,


de 24/09/15 - AMPARA/RS - com os valores com vencimento na competência
informada na EFD ou posterior a ela, a serem informados no código 7 do Anexo
XV (Outros Débitos - Detalhamento) da GIA, como AMPARA/RS ICMS próprio,
e refletidos em “Pagamentos nos Prazos” do Anexo VIII (Pagamentos de ICMS
Efetuados no Mês, Relativos a esta Referência) da GIA ou no Anexo X
(Discriminação do ICMS a Recolher, Inclusive Saldo Devedor Acumulado) da
GIA, nos termos do disposto no subitem 4.4.2.3 (código RS70000157);

k) em ajuste a débito especial, correspondente ao débito previsto na Lei n° 14.742,


de 24/09/15 - AMPARA/RS - com os valores com vencimento na competência
informada na EFD ou posterior a ela, a serem informados no código 8 do Anexo
XV (Outros Débitos - Detalhamento) da GIA, como AMPARA/RS ICMS ST, e
refletidos em “Pagamentos nos Prazos” do Anexo VIII (Pagamentos de ICMS
Efetuados no Mês, Relativos a esta Referência) da GIA ou no Anexo X

40
(Discriminação do ICMS a Recolher, Inclusive Saldo Devedor Acumulado) da
GIA, nos termos do disposto no subitem 4.4.2.4 (código RS71000158);

l) em ajuste a débito especial, correspondente ao débito previsto na Lei n° 14.742,


de 24/09/15 - AMPARA/RS - com os valores com vencimento no fato
gerador/antecipado e com recolhimento, a serem informados no código 7 do
Anexo XV (Outros Débitos - Detalhamento) da GIA, como AMPARA/RS ICMS
próprio, e refletidos em “Pagamentos na Ocorrência do Fato Gerador e
Pagamentos Antecipados” do Anexo VIII (Pagamentos de ICMS Efetuados no
Mês, Relativos a esta Referência) da GIA, nos termos do disposto no subitem
4.4.2.10 (código RS70010807);

m) Revogado;

n) em ajuste a débito especial, correspondente ao débito previsto na Lei n°


14.742, de 24/09/15 - AMPARA/RS - com os valores com vencimento no fato
gerador/antecipado e com recolhimento, a serem informados no código 8 do
Anexo XV (Outros Débitos - Detalhamento) da GIA, como AMPARA/RS ICMS
ST, e refletidos em “Pagamentos na Ocorrência do Fato Gerador e Pagamentos
Antecipados” do Anexo VIII (Pagamentos de ICMS Efetuados no Mês, Relativos
a esta Referência) da GIA, nos termos do disposto no subitem 4.4.2.11 (código
RS71010808);

o) Revogado

p) em ajuste a débito especial, correspondente ao débito previsto na Lei n°


14.742, de 24/09/15 - AMPARA RS - com os valores com vencimento no fato
gerador/antecipado e sem recolhimento, a serem informados no código 7 do
Anexo XV (Outros Débitos - Detalhamento) da GIA, como AMPARA/RS ICMS
próprio, e refletidos no Anexo IX (Discriminação dos Débitos Vencidos na
Ocorrência do Fato Gerador e Não pagos) da GIA, nos termos do disposto no
subitem 4.4.2.5 (código RS70000907);

41
q) em ajuste a débito especial, correspondente ao débito previsto na Lei n°
14.742, de 24/09/15 - AMPARA/RS - com os valores com vencimento no fato
gerador/antecipado e sem recolhimento, informados no código 8 do Anexo XV
(Outros Débitos - Detalhamento) da GIA, como AMPARA/RS ICMS ST, e
refletidos no Anexo IX (Discriminação dos Débitos Vencidos na Ocorrência do
Fato Gerador e Não pagos) da GIA, nos termos do disposto no subitem 4.4.2.6
(código RS71000908).

r) em ajuste a crédito, com os valores a serem informados no campo 06 (Outros


créditos) do Quadro A da GIA, para apropriar créditos fiscais relativos aos valores
especificados no código 8 do Anexo XIV (Outros Créditos - Detalhamento) da GIA
(código RS10000806), que não tenham sido lançados dentro da competência
apropriada (extemporâneo), especificando, no campo 03 do correspondente
registro C197 (DESCR_COMPL_AJ), exclusivamente a informação do mês e do
ano em que esse crédito deveria ter sido originalmente lançado, grafada com 6
(seis) caracteres numéricos, sendo os 2 (dois) primeiros para o mês e os 4 (quatro)
últimos para o ano (DESCR_COMPL_AJ = |nnnnnn|).

s) para identificar operação/prestação objeto de crédito presumido de que trata


o RICMS, Livro I, art. 32, nos termos do disposto no subitem 4.4.2.12 (a partir do
código RS99990001).

Os valores a crédito ou a débito do ICMS (próprio e de responsabilidade)


das alíneas “a” a “h” e “j” a “q” do subitem 4.4.2, devem ser lançados no campo
07 (VL_ICMS) do registro C197 que citar os códigos da Tabela 5.3 indicados nas
referidas alíneas, não podendo ser lançados nos campos 22 ou 24 do registro
C100 e nos campos 07 ou 09 do registro C190.

O código da Tabela 5.2 - "Tabela de Informações Adicionais da


Apuração - Valores Declaratórios" serão utilizados para:

 Preenchimento através do Registro E115 do sped Fiscal:

42
a) para registrar, no campo 03 (VL_INF_ADIC) do correspondente registro E115,
o Saldo Devedor Acumulado, inferior ao limite previsto na legislação, a
transportar para a competência seguinte, equivalendo a responder “sim” à
pergunta “Deseja Transportar para o Mês Subsequente o Total de ICMS Próprio
a Recolher?” do Anexo X (Discriminação do ICMS a Recolher, Inclusive Saldo
Devedor Acumulado) da GIA (código RS000029);

b) para registrar, no campo 03 (VL_INF_ADIC) do correspondente registro E115,


o faturamento do estabelecimento: valor total obtido com as vendas de
mercadorias ou prestações de serviços a qualquer título (todas as operações,
mesmo as que não têm incidência de ICMS), incluídos os valores correspondentes
a seguros, juros e fretes cobrados em separado, IPI e demais importâncias
recebidas ou debitadas, inclusive reajustes do valor, reais ou nominais, excluídas
as vendas canceladas e descontos incondicionais concedidos, a ser informado no
campo 31 (Faturamento) do Quadro C da GIA (código RS000031);

c) para registrar, no campo 03 (VL_INF_ADIC) do correspondente registro E115,


o número de empregados no último dia do mês a ser informado no campo 32
(Número de empregados no último dia do mês) do Quadro C da GIA (código
RS000032);

d) para registrar, no campo 03 (VL_INF_ADIC) do correspondente registro E115,


os valores da folha de pagamento, incluindo férias, encargos sociais e pró-labore
e excluindo valores eventuais do período, tais como distribuições de bônus ou
valores decorrentes de rescisão, a ser informado no campo 33 (Valor da Folha de
salários) do Quadro C da GIA (código RS000033);

43
e) para registrar, no campo 04 (DESCR_COMPL_AJ) do correspondente registro
E115, o conteúdo a ser informado no campo “Observações (Informações
Complementares)” do Quadro E da GIA (código RS000090)

f) para registrar, com a simples apresentação do registro E115 com o código desta
alínea, que se trata da competência para a qual será apresentada a primeira GIA
da empresa, equivalendo a marcação no campo “Início das Atividades” do Quadro
E da GIA (código RS000091);

g) para registrar, com a simples apresentação do registro E115 com o código desta
alínea, que se trata da competência de encerramento da empresa ou de troca de
categoria, equivalendo a marcação no campo “Fim das Atividades ou Mudança de
Categoria em 31/12” do Quadro E da GIA (código RS000092);

h) para registrar, no campo 03 (VL_INF_ADIC) do correspondente registro E115,


totalizado por CFOP, os valores dos ajustes para fins de fechamento do valor
contábil referente ao imposto ICMS ST, que compõem o valor contábil, a serem
informados na coluna “Valor”, no código 1 do detalhamento para o
correspondente CFOP do Anexo I.C (Importâncias Excluídas/Ajustes VA) da
GIA, quando estiverem associados à operação/prestação do estabelecimento
remetente que tenha sido isenta (total ou parcialmente - com redução de base de
cálculo) ou não tributada, que devem ser informadas na coluna “Isentas ou Não-
tributadas” do Anexo I (Discriminação das Entradas) da GIA, observado o
disposto nos subitens 4.4.4.1 e 4.4.4.3 (código RS013001);

i) para registrar, no campo 03 (VL_INF_ADIC) do correspondente registro E115,


totalizado por CFOP, os valores dos ajustes para fins de fechamento do valor
contábil referente ao imposto ICMS ST, que compõem o valor contábil, a serem
informados na coluna “Valor”, no código 1 do detalhamento para o
correspondente CFOP do Anexo I.C (Importâncias Excluídas/Ajustes VA) da
GIA, quando estiverem associados à operação/prestação que não confira crédito
fiscal, ou à operação/prestação do estabelecimento emitente que tenha sido
beneficiada com suspensão ou diferimento do pagamento do imposto, ou, ainda,
quando se tratar das hipóteses em que o ICMS tenha sido retido por substituto

44
tributário, a serem informadas na coluna “Outras” do Anexo I (Discriminação das
Entradas) da GIA, observado o disposto nos subitens 4.4.4.1 e 4.4.4.3 (código
RS013091);

j) para registrar, no campo 03 (VL_INF_ADIC) do correspondente registro E115,


totalizado por CFOP, os valores dos ajustes para fins de fechamento do valor
contábil referente ao imposto IPI, que compõem o valor contábil, a serem
informados na coluna “Valor”, no código 2 do detalhamento para o
correspondente CFOP do Anexo I.C (Importâncias Excluídas/Ajustes VA) da
GIA, quando estiverem associados à operação/prestação do estabelecimento
remetente que tenha sido isenta (total ou parcialmente - com redução de base de
cálculo) ou não tributada, que devem ser informadas na coluna “Isentas ou Não-
tributadas” do Anexo I (Discriminação das Entradas) da GIA, observado o
disposto nos subitens 4.4.4.1 e 4.4.4.4 (código RS013002);

k) para registrar, no campo 03 (VL_INF_ADIC) do correspondente registro E115,


totalizado por CFOP, os valores dos ajustes para fins de fechamento do valor
contábil referente ao imposto IPI, que compõem o valor contábil, a serem
informados na coluna “Valor”, no código 2 do detalhamento para o
correspondente CFOP do Anexo I.C (Importâncias Excluídas/Ajustes VA) da
GIA, quando estiverem associados à operação/prestação que não confira crédito
fiscal, ou à operação/prestação do estabelecimento emitente que tenha sido
beneficiada com suspensão ou diferimento do pagamento do imposto, ou, ainda,
quando se tratar das hipóteses em que o ICMS tenha sido retido por substituto
tributário, a serem informadas na coluna “Outras” do Anexo I (Discriminação das
Entradas) da GIA (Discriminação das Entradas), observado o disposto nos
subitens 4.4.4.1 e 4.4.4.4 (código RS013092);

l) para registrar, no campo 03 (VL_INF_ADIC) do correspondente registro E115,


totalizado por CFOP, os valores dos ajustes para fins de exclusão dos valores de
frete, necessários para fins de cálculo do Valor Adicionado, a serem informados
na coluna “Valor”, no código 3 do detalhamento para o correspondente CFOP do
Anexo I.C (Importâncias Excluídas/Ajustes VA) da GIA, observado o disposto no
subitem 4.4.4.1 (código RS013003);

45
m) para registrar, no campo 03 (VL_INF_ADIC) do correspondente registro
E115, totalizado por CFOP, os valores dos ajustes para exclusão dos valores
relativos a entradas de mercadorias e prestações de serviço para fins de cálculo
do Valor Adicionado, a serem informados na coluna “Valor”, no código 6, do
detalhamento para o correspondente CFOP do Anexo I.C (Importâncias
Excluídas/Ajustes VA) da GIA, observado o disposto no subitem 4.4.4.1 e 4.4.4.2
(código RS013006);

n) para registrar, no campo 03 (VL_INF_ADIC) do correspondente registro E115,


totalizado por CFOP e pela codificação que descreve a situação tributária da
operação ou da prestação, os valores das operações e das prestações, quando se
tratar de saída de mercadorias ou de prestação de serviços beneficiadas com
isenção do imposto ou ao abrigo da não incidência, bem como o valor da parcela
correspondente à redução da base de cálculo, que devem ser informadas na
coluna “Isentas ou Não-tributadas” do Anexo V (Discriminação das Saídas) da
GIA, observado o disposto nos subitens 4.4.4.1, 4.4.4.5 e 4.4.4.6 (a partir do
código RS051001);

o) para registrar, no campo 03 (VL_INF_ADIC) do correspondente registro E115,


totalizado por CFOP e pela codificação que descreve a situação tributária da
operação ou da prestação, os valores das operações e das prestações, quando se
tratar de saídas de mercadorias e prestações de serviços com suspensão ou
diferimento do pagamento do imposto (nas hipóteses de diferimento parcial
previstas no RICMS, Livro III, arts. 1°-A, 1°-C a 1°-H, deve constar apenas a
parcela do valor da operação correspondente ao diferimento), ou de saídas de
mercadorias e prestações de serviços cujo ICMS incidente tenha sido retido por
substituto tributário, bem como de saídas de mercadorias e prestações de serviços
cujo ICMS incidente tenha sido pago antecipadamente, como, por exemplo, as
saídas de mercadorias que tenham sido recebidas nos termos do RICMS, Livro
III, arts. 53-A e 53-C, que devem ser informadas na coluna “Outras” do Anexo V
(Discriminação das Saídas) da GIA, observado o disposto nos subitens 4.4.4.1 e
4.4.4.7 (a partir do código RS052001);

46
p) para registrar, no campo 03 (VL_INF_ADIC) do correspondente registro E115,
totalizado por CFOP, os valores dos ajustes para exclusão dos valores relativos a
saídas de mercadorias e prestações de serviço para fins de cálculo do Valor
Adicionado, a serem informados na coluna “Valor”, no código 6, do detalhamento
para o correspondente CFOP do Anexo V.C (Importâncias Excluídas/Ajustes VA)
da GIA, observado o disposto nos subitens 4.4.4.1, 4.4.4.2 e 4.4.4.8 (código
RS053006);

q) para registrar, no campo 03 (VL_INF_ADIC) do correspondente registro E115,


a informação relativa ao ato declaratório do regime especial de distribuição do
valor adicionado por município, com o número a ser informado no campo “Ato
Declaratório” do Anexo XVI (Discriminação de Serviços ou Circulação de
Mercadorias Conforme o Tipo de Natureza) da GIA (código RS160001);

r) para registrar, no campo 03 (VL_INF_ADIC) do correspondente registro E115,


a informação relativa ao valor das entradas/custos do regime especial de
distribuição do valor adicionado por município, a ser informado no campo
“Entradas (87)” do Anexo XVI (Discriminação de Serviços ou Circulação de
Mercadorias Conforme o Tipo de Natureza) da GIA (código RS160087)

s) para registrar, no campo 03 (VL_INF_ADIC) do correspondente registro E115,


a informação relativa ao valor do crédito presumido a ser adjudicado por
estabelecimento diverso daquele que apresenta a escrituração das
operações/prestações objeto do benefício fiscal, observado o disposto no subitem
4.4.4.9 (código RS030001);

t) para registrar, no campo 03 (VL_INF_ADIC) do correspondente registro E115,


a informação relativa ao valor do crédito presumido a ser adjudicado pelo
informante da EFD, quando as operações/prestações objeto do benefício fiscal
foram escrituradas por estabelecimento diverso daquele que adjudica o benefício
fiscal, observado o disposto no subitem 4.4.4.10 (código RS030002).

Os códigos da Tabela 5.5 - "Tabela de Tipos de Utilização dos


Créditos Fiscais - ICMS" deverão ser utilizados nos registros 1210, indicando

47
o dispositivo legal que permite a utilização do crédito fiscal de ICMS que é
subtraído do controle extra apuração (registro 1200).

II. GUIA DE INFORMAÇÃO E APURAÇÃO DO ICMS – GIA


Os contribuintes do ICMS devem cumprir as obrigações que lhes são
atribuídas pela legislação que rege esse imposto. Há a obrigação principal
(pagamento do imposto) e as acessórias tais como a emissão de documentos
fiscais, escrituração de livros, prestação de informações, entre as quais a Guia de
Informação e Apuração do ICMS – GIA.
Ressalte-se que, com base nos dados informados na GIA , serão apurados
os índices de participação dos municípios na arrecadação do ICMS.

1. Contribuintes obrigados à entrega


Os contribuintes inscritos no CGC/TE, classificados na categoria geral, nos
termos da legislação tributária estadual são obrigados a entregar mensalmente,
Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA), de acordo com modelo e
instruções baixadas pela Receita Estadual.
Deve ser transmitida uma GIA por estabelecimento.
Livro II, art. 174 do RICMS/RS e Instrução Normativa DRP nº 45/1998, Título
I, Capítulo XIII. Item 1.1.
2. Contribuintes dispensados da entrega
Os contribuintes dispensados da entrega da GIA são:
a) aqueles que se dedicam exclusivamente a atividades sujeitas ao ISS e com
a atividade de prestação aberta de serviços de radiodifusão sonora e de
televisão, exceto os que operam apenas com jornais, livros, periódicos e
revistas;
b) os depósitos fechados cujo enquadramento é feito na mesma categoria do
estabelecimento matriz e que possuem tratamento especial;

48
c) aqueles que se dedicam a obras de construção civil, com tratamento
especial no CGC/TE, desde que não realizem operações de industrialização
nem de comercialização de materiais de construção, apenas os adquirindo
de terceiros para serem aplicados exclusivamente em obras ou serviços a
seu encargo;
d) as prefeituras que possuam inscrição no CGC/TE com a finalidade
exclusiva de ter acesso a informações disponibilizadas pela Secretaria da
Fazenda na Internet;
e) os estabelecimentos:
e.1) do fabricante ou importador de ECF, estabelecido em outra Unidade
da Federação, previamente à solicitação neste Estado de aprovação de uso
do equipamento por ele fornecido;
e.2) da administradora de shopping center, de centro comercial ou de
empreendimento semelhante;
e.3) da administradora de cartões de crédito ou de débito em conta
corrente e demais estabelecimentos similares, estabelecidos nesta ou em
outra Unidade da Federação.
f) optantes pelo Simples Nacional, com observância do disposto na
Resolução CGSN nº 140/2018 , art. 6º ,relativamente aos fatos geradores
ocorridos:
f.1) entre o primeiro dia do ano-calendário da opção e a data do resultado
da opção, na hipótese de empresa já constituída;
f.2) entre a data de inscrição no CGC/TE e a data do resultado da opção,
na hipótese de empresa em início de atividade;
g) os contribuintes do setor de combustíveis que obtiverem a inscrição em
caráter pré-operacional, na forma prevista no Protocolo ICMS nº 48/2012,
cláusula oitava e no RICMS-RS/1997 , Livro II, art. 7º-A, §§ 5º e 6º,
relativamente aos fatos geradores ocorridos entre a data de inscrição no
CGC/TE e a data da convalidação da inscrição;
h) os contribuintes inscritos no CGC/TE que tenham como CAE
exclusivamente os relacionados no Apêndice XXIX.
O contribuinte que tiver a opção pelo Simples Nacional indeferida fica
obrigado a apresentar as GIAs até o último dia do mês subsequente ao do
indeferimento da opção.

49
Ressalte-se que os contribuintes optantes pelo Simples Nacional devem
transmitir a Guia de Informação e Apuração do ICMS – Simples Nacional (GIA -
SN) e a Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e
Antecipação (DeSTDA), de acordo com o disposto no RICMS-RS/1997 , Livro II,
art. 174-A e na Instrução Normativa DRP nº 45/1998 , Título I, Capítulos LIII e
LXXIII.

3. Local e prazo de entrega


Deverá ser entregue uma GIA/ICMS para cada mês de referência (mês-
calendário), mesmo que o contribuinte não tenha realizado operações ou
prestações durante o mês a que ela se refira.
3.1) Em geral, se não estiverem referidos nos itens seguintes. Dia 15 Dia 15 de
cada mês em relação aos fatos geradores do mês anterior (para fatos
geradores ocorridos a partir de 1º.01.2019).
O prazo de entrega da GIA relativa a fatos geradores ocorridos até
dezembro/2018 era no dia 12 de cada mês em relação aos fatos geradores
do mês anterior.
3.2) Prestadores de serviço de transporte aeroviário regular, de passageiros
e/ou de cargas, que tenham optado pelo prazo de pagamento previsto no
RICMS, Apêndice III, Seção I, item III, nota. Até o último dia do mês
subsequente ao das prestações.
3.3) Prestadores de serviço de transporte ferroviário, de passageiros, de
pessoas e/ou de cargas, e as refinarias de petróleo, ou suas bases e CPQ.
Até o dia 20 do mês subsequente ao da emissão dos respectivos
documentos fiscais.
3.4) Prestadores de serviço de transporte aquaviário de cargas. Até o dia 10 do
mês subsequente ao das prestações;
3.5) Fornecedores de água natural canalizada. Até o dia 4 do segundo mês
subsequente ao da quantificação do fornecimento;
3.6) Prestadores de serviço de telecomunicações. Até o dia 15 do mês
subsequente ao da quantificação dos serviços.
3.7) Conab/PGPM. Até o dia 25 do mês subsequente ao das operações;
3.8) ECT. Até o último dia do mês subsequente ao das operações e prestações.

50
4. Prorrogação do prazo de entrega
Prorroga-se para o primeiro dia útil subsequente o término do prazo para
envio da GIA quando este recair em dia em que não haja expediente normal na
Secretaria da Fazenda.

5. Programa de preenchimento
Para preenchimento da GIA o contribuinte utilizará o programa de
computador, de autoria e propriedade da Secretaria da Fazenda do Estado do Rio
Grande do Sul, que poderá ser obtido na seção de "Serviços e Informações" do
"site" da Receita Estadual, no endereço https://receita.fazenda.rs.gov.br.
Os códigos utilizados nesse preenchimento constam nas tabelas do
aplicativo da GIA.
Para fatos geradores ocorridos desde 1º.01.2012, será utilizada a versão 8
do programa da GIA.
A Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA) relativa aos fatos
geradores ocorridos a desde 1º.09.2017 devem, obrigatoriamente, ser geradas a
partir do recurso "Importar EFD" disponibilizado no programa da GIA.

6. Arquivo Magnético
O arquivo magnético da GIA será gerado de acordo com as disposições
contidas no Manual da Guia de Informação e Apuração do ICMS, que pode ser
obtido na seção de "Serviços e Informações" do site: Receita.fazenda.gov.br.

7. Meio de Apresentação
Os contribuintes devem transmitir a GIA exclusivamente por meio da
Internet, no site www.sefaz.rs.gov.br, onde também são fornecidas as
informações necessárias ao envio dessa guia.
Ressalte-se que, desde 1º.06.2014, será obrigatória a autenticação de
usuário para a transmissão da GIA , de acordo com as instruções contidas do
Manual de Autenticação do Usuário para Guia de Informação e Apuração do
ICMS, disponível na seção de "Serviços e Informações" do "site" da Receita
Estadual.

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Essa autenticação poderá ser feita por meio do código e senha de
remetente (usuário e senha), de certificação digital ICP-Brasil e do cartão
Banrisul com chip (pessoa física - conta corrente ou poupança).

8. Recepção do Arquivo
Os procedimentos a serem observados quanto à recepção da GIA estão
previstos no Manual da Guia de Informação e Apuração do ICMS, disponível no
site.
Os estabelecimentos da Conab/PGPM devem entregar a GIA , na forma
prevista no capítulo XIII em fundamento e no que for determinado em regime
especial.

9. GIA sem Movimento


A GIA será entregue mensalmente, mesmo que o contribuinte não tenha
realizado operações ou prestações durante o mês a que a mesma se refira.

10. Correção da GIA


O contribuinte pode corrigir a GIA devendo, para tanto, observar as
instruções e os prazos previstos no Manual da Guia de Informação e Apuração do
ICMS (Manual da GIA), disponível no site www.sefaz.rs.gov.br.

11. Penalidades
As incorreções apontadas nos procedimentos adotados pelos contribuintes
são passíveis de penalidades, capituladas e aplicadas pelo agente fiscal, quando
apuradas por meio de ação fiscal e estão dispostas nos artigos 10 e 11 da Lei
6.537/73.

12. Outras Implicações


Os contribuintes obrigados à apresentação da GIA que não o fizerem no
prazo e na forma estabelecidos na legislação por 2 meses consecutivos ou 3
intercalados no ano perderão o regime especial que lhes for concedido. Ficam
sujeitos, ainda, além das penalidades cabíveis, à reorganização quanto à
escrituração e manutenção dos livros fiscais obrigatórios.
Também terão a sua inscrição no CGC/TE baixada de ofício.

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13. Arbitramento do valor das operações e prestações
A Fiscalização de Tributos Estaduais pode arbitrar o montante das
operações e/ou dos serviços prestados pelo contribuinte, com base em elementos
ponderáveis, como a média técnica de produção ou de lucro bruto, índices
econômico-contábeis, verificados de forma preponderante no mesmo ramo de
negócio ou atividade, e outros, quando o contribuinte deixar de apresentar a GIA
na forma e nos prazos regulamentares.

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