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Eliminação do papel
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SPED fiscal
O SPED fiscal é também conhecido como EFD (Escrituração Fiscal Digital). É uma
obrigação acessória mensal que deve ser cumprida pelas empresas. Pode-se dizer que ela está
dividida em três partes:
2. EFD-Contribuições
3. EFD-Reinf
É importante saber que a EFD ICMS IPI substituiu a impressão dos livros fiscais, aqueles que
antes eram impressos e autenticados pela repartição estadual. Com o surgimento do SPED, esse
processo não é mais necessário, resultando em uma grande economia de papel.
As empresas, antes do SPED, precisavam imprimir os seguintes livros fiscais: registro de
entradas; registro de saídas; registro de inventário; livro registro de apuração do IPI; livro registro
de apuração do ICMS; controle de crédito de ICMS do ativo permanente (CIAP); livro registro de
controle da produção e do estoque.
O envio das informações é realizado pelo SPED, mas todos os dados são coletados do ERP,
que é um sistema de gestão integrado utilizado pelas empresas. Dessa forma, esse software
deve estar de acordo e atualizado com as declarações obrigatórias exigidas pelo Fisco.
Legislação
A classificação fiscal tem papel fundamental no ICMS (tributo estadual). Por isso,
profissionais das áreas fiscal, tributária e contábil precisam conhecer bem a legislação e estar
sempre atualizados com as frequentes alterações. Só assim é possível identificar as mercadorias
e fazer o enquadramento fiscal correto.
As empresas obrigadas à entrega são aquelas contribuintes do ICMS e IPI. Para saber se
uma empresa está obrigada a entregar o SPED fiscal, consulte a lista disponível no site da
Secretaria da Fazenda do estado onde a empresa se encontra.
Aquelas empresas que estão obrigadas à entrega da EFD ICMS IPI estão sujeitas às
penalidades previstas nas legislações estadual e federal, caso não realizem a entrega dos
arquivos.
As empresas que estão obrigadas à entrega do SPED fiscal precisam verificar com a Sefaz
do estado o perfil de enquadramento, que determina quais registros deverão ser apresentados.
Esse perfil é dividido em três categorias: no perfil A, a apresentação dos registros é realizada
mais detalhadamente; o perfil B totaliza as informações por período diário e mensal; o perfil C foi
implementado em 1.º de janeiro de 2013, e nele a apresentação das escriturações é mais
simplificada.
Como saber qual é o perfil a ser utilizado na geração do arquivo SPED fiscal?
É importante ressaltar que, de acordo com a Lei Complementar n.º 123, de 2006, as
empresas de pequeno porte e as microempresas não precisam entregar o SPED fiscal, a não ser
em virtude de algumas exceções, mas é muito importante que você confira a legislação do seu
estado para saber qual é a obrigatoriedade.
Funcionamento do EFD ICMS IPI
O envio da escrituração para recolhimento do ICMS e IPI é mensal, mas a data para envio é
determinada por cada estado. Observe os seguintes passos para envio.
O primeiro passo é o preenchimento da declaração EFD ICMS IPI. Para isso, você precisa:
Apurar os impostos
O segundo passo é gerar o arquivo no formato .txt e validá-lo por meio do programa
validador e assinador (PVA), que deve estar integrado ao ERP da empresa.
Passo 1
O primeiro passo é o preenchimento da declaração EFD ICMS IPI. Para isso, você precisa:
Ter o controle de estoque/inventário
Apurar os impostos
Passo 2
O segundo passo é gerar o arquivo no formato .txt e validá-lo por meio do programa
validador e assinador (PVA), que deve estar integrado ao ERP da empresa.
Depois de validar, o documento precisa ser assinado por meio de um certificado digital.
Antes de enviar ao Fisco é recomendado que se faça uma validação minuciosa nos arquivos. É
importante que sejam avaliadas as informações declaradas com as normas tributárias, uma vez
que os programas validadores fazem apenas uma validação superficial.
Para saber mais sobre o EFD ICMS IPI, acesse o guia prático que a Receita Federal
elaborou e postou em seu site. Basta consultar a aba sobre a EFD ICMS IPI, entrar na aba de
downloads e depois em “Manuais e Guias Práticos”.
EFD-Contribuições
É um dos módulos do SPED que apura os impostos do PIS e da Cofins (Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social) para os contribuintes com regime de apuração cumulativo
(lucro presumido) e não cumulativo (lucro real).
É responsabilidade dos contribuintes enviar as informações mensalmente dos documentos
contábeis e fiscais dos valores devidos do PIS e da Cofins, como as despesas, as receitas, os
encargos e as operações com crédito da não cumulatividade.
No inciso II da norma consta que, com relação à contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins,
referentes aos fatos geradores ocorridos, neste caso, a partir de 1.º de janeiro de 2013, são
obrigadas à EFD-Contribuições as demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto
sobre a Renda com base no lucro presumido ou arbitrado.
Já o inciso III afirma que, quanto à contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, referentes aos
fatos geradores ocorridos a partir de 1.º de janeiro de 2014, são obrigadas à EFD-Contribuições
as pessoas jurídicas referidas nos parágrafos 6.º, 8.º e 9.º do artigo 3.º da Lei n.º 9.718, de 27 de
novembro de 1998, e na Lei n.º 7.102, de 20 de junho de 1983.
EFD-Reinf
Existem também alguns módulos para a geração das obrigações acessórias que fazem
parte do SPED e são importantes para que você possa auxiliar na execução das atividades de
rotinas fiscais, são elas: NFS-e, NF-e, NFC-e, e CT-e.
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Quando uma empresa presta serviços, ela precisa emitir a NFS-e, que é um documento
digital gerado e armazenado pela Receita Federal do Brasil e pelas prefeituras ou entidades
conveniadas.
Grande parte das informações do SPED é obtida por meio das notas fiscais e a NF-e também
é um documento digital, emitido e armazenado eletronicamente. Sua emissão deverá ser
realizada em operações de circulação de mercadorias e em alguns casos de prestação de
serviços.
A NF-e é um documento digital, então ele não é impresso, mas, como todas as mercadorias
que circulam, precisam ser acompanhadas de um documento. Para isso, o governo criou o
Danfe (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica), que dever ser impresso pelo emitente
antes da saída da mercadoria.
O Danfe é um documento auxiliar à NF-e, ou seja, ele não substitui a nota fiscal, sendo que a
nota fiscal poderá ser acessada por meio de uma chave que está presente no Danfe.
Se você precisar consultar uma nota fiscal eletrônica, basta acessar o portal da nota fiscal
eletrônica. Em “Consultar NF-e”, digite a chave de acesso, um número de 44 dígitos que se
encontra no Danfe. Observe a imagem a seguir:
A nota fiscal de consumidor eletrônica é utilizada na venda a consumidor final (pessoa física
ou jurídica). Ela substitui a nota fiscal modelo 2 de venda ao consumidor e o cupom fiscal
emitido por emissor de cupom fiscal. Também é um documento digital, emitido e armazenado
eletronicamente.
Quando uma empresa presta serviços, ela precisa emitir a NFS-e, que é um documento
digital gerado e armazenado pela Receita Federal do Brasil e pelas prefeituras ou entidades
conveniadas.
A NF-e é um documento digital, então ele não é impresso, mas, como todas as mercadorias
que circulam, precisam ser acompanhadas de um documento. Para isso, o governo criou o Danfe
(Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica), que dever ser impresso pelo emitente antes da
saída da mercadoria.
O Danfe é um documento auxiliar à NF-e, ou seja, ele não substitui a nota fiscal, sendo que
a nota fiscal poderá ser acessada por meio de uma chave que está presente no Danfe.
Se você precisar consultar uma nota fiscal eletrônica, basta acessar o portal da nota fiscal
eletrônica. Em “Consultar NF-e”, digite a chave de acesso, um número de 44 dígitos que se
encontra no Danfe. Observe a imagem a seguir:
A nota fiscal de consumidor eletrônica é utilizada na venda a consumidor final (pessoa física
ou jurídica). Ela substitui a nota fiscal modelo 2 de venda ao consumidor e o cupom fiscal emitido
por emissor de cupom fiscal. Também é um documento digital, emitido e armazenado
eletronicamente.
O conhecimento de transporte eletrônico (CT-e)
Abordou-se até agora alguns módulos que são muito utilizados na área fiscal, mas não se
pode esquecer dos módulos ECF e ECD.
A ECF, que significa Escrituração Contábil Fiscal, é mais um módulo do SPED. A ECF
substituiu a conhecida DIPJ (Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica)
desde o ano-calendário de 2014, portanto, seu objetivo é interligar as informações contábeis e
fiscais que se referem à apuração do Imposto Sobre a Renda da Pessoa Jurídica, o IRPJ, e da
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, a CSLL.
A ECD, que significa Escrituração Contábil Digital, é também mais um módulo do SPED.
Muitas empresas já estão utilizando o módulo de ECD para o envio dos livros contábeis em
substituição da escrituração física.
De acordo com o artigo 2.º da Instrução Normativa RFB n.º 2.003, de 2021, os livros
contábeis podem ser escriturados com a utilização desse sistema de processamento de dados
chamado ECD ou SPED contábil, sendo que esses livros devem ser assinados digitalmente por
meio do certificado digital.
ECF x ECD
As empresas obrigadas à entrega da ECD poderão utilizar os saldos e contas da ECD para
o preenchimento inicial da ECF. A ECF também poderá recuperar os saldos da ECF anterior. Veja
informações retiradas do site da Receita Federal do Brasil (2021) sobre a ECF:
Fique atento, pois você ainda conhecerá mais o Sistema Público de Escrituração Digital, o
SPED.