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INFORMAÇÃO
E-DOC
Processamento
dos documentos
eletrônicos
Daisy Assmann Lima
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Introdução
Os sistemas eletrônicos possibilitam a integração das informações contábeis e
das informações fiscais junto ao governo. Recentemente, acompanhamos o apro-
fundamento do processo de informatização contábil. Assim, é possível perceber
como os profissionais de contabilidade têm desafios e perspectivas no cotidiano
cada vez mais digital.
Os documentos eletrônicos já são uma realidade, e o profissional de conta-
bilidade precisa compreender como usá-los de maneira adequada. Isso significa
compreender os conceitos, a evolução e a utilização. Uma das consequências
da era digital para a contabilidade é a maior fluidez do trânsito de dados entre
governo e empresas.
Neste capítulo, você vai estudar o processamento de documentos eletrônicos.
Além disso, vai conhecer os tempos para o envio dos documentos eletrônicos.
Por fim, vai ver o processamento e suas implicações com o Sistema Público de
Escrituração Digital (Sped) (BRASIL, 2021a).
2 Processamento dos documentos eletrônicos
Documentos eletrônicos
A evolução contábil passa pela maior presença da tecnologia. Isso é resultado
da melhora dos sistemas contábeis. Os documentos eletrônicos fazem parte
disso. O profissional contábil precisa cada vez mais de informações mais
confiáveis e detalhadas. Assim, a tomada de decisão dos gestores se torna
mais consolidada e pautada em dados.
O governo também aproveitou para incorporar essa ideia de digitalização
dos sistemas contábeis e incorporou os documentos fiscais eletrônicos por
meio do Sped. O processamento de documentos eletrônicos ocorre por meio
da certificação digital a partir da aplicação da assinatura digital, que tem a
característica de não repúdio (BRASIL, 2021a).
Os documentos fiscais eletrônicos são registros de fatos que podem ser
feitos de forma eletrônica ou digital para armazenar as informações. Os docu-
mentos eletrônicos podem comprovar as transações de vendas de produtos,
prestações de serviços e assim por diante. Os documentos eletrônicos vão dar
mais segurança, confiança e agilidade para os procedimentos contábeis. Além
disso, é possível afirmar que há uma diferenciação entre documentos digitais
e documentos eletrônicos. Os documentos digitais são sempre eletrônicos,
porém nem todo documento eletrônico é digital.
Referências
BRASIL. Decreto nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014. Institui o Sistema de Escrituração
Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas - eSocial e dá outras
providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2014. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/decreto/d8373.htm. Acesso em:
12 ago. 2021.
BRASIL. Emenda Constitucional nº 42, de 19 de dezembro de 2003. Altera o Sistema
Tributário Nacional e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República,
2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/
emc/emc42.htm. Acesso em: 12 ago. 2021.
BRASIL. Lei nº 4.729, de 14 de julho de 1965. Define o crime de sonegação fiscal e dá
outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1965. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/l4729.htm. Acesso em: 12 ago. 2021.
BRASIL. Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001. Institui a Infra-Estrutura
de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, transforma o Instituto Nacional de Tecno-
logia da Informação em autarquia e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência
da República, 2001. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/anti-
gas_2001/2200-2.htm. Acesso em: 12 ago. 2021.
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