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eSOCIAL E MUDANÇAS NO SISTEMA DE ESCRITURAÇÃO TRABALHISTA E

PREVIDENCIÁRIA NO BRASIL

Daniela Chaves ORTELAN1


Eduardo da Costa PINTO2

RESUMO

O mundo globalizado traz mudanças aceleradas na sociedade, inclusive nos processos de


fiscalização, arrecadação e contabilidade das empresas. Em meio à nova realidade digital de
fiscalização, surge o Sistema Público de Escrituração Digital(SPED), em particular o eSocial,
que veio para tornar a fiscalização mais ágil por meio da unificação das informações, onde o
mesmo exigirá uma grande interação entre os contadores e empresários que precisam estar
atentos para cumprirem as obrigações dentro do prazo e evitar multas. A escrituração digital
das informações trabalhistas possibilita uma fiscalização mais efetiva por parte dos órgãos
responsáveis. Portanto, o objetivo deste trabalho é mostrar quem são os envolvidos no projeto,
qual sua finalidade, como funciona e seus possíveis impactos, além de trazer informações a
respeito do projeto eSocial, que impacta empresas e empregadores no Brasil. A metodologia
teve como abordagem a pesquisa bibliográfica, a qual implica que os dados e informações
necessárias para a realização da pesquisa sejam obtidos a partir do apuramento de autores
especializados, em livros, artigos científicos, sites e revistas. Após o estudo, conclui-se que,
com o eSocial, instalou-se uma nova era nas relações entre o Fisco e o contribuinte, e trouxe
consigo várias adequações ao profissionais que estão ligados diretamente a área contábil. Com
isso faz-se necessários a estes, maior capacitação para prestar e realizar as informações no que
diz respeito a escrituração da folha de pagamento.

Palavras-chave: SPED. eSocial. Fiscalização.

ESOCIAL AND CHANGES IN THE SYSTEM OF LABOR AND SOCIAL


SECURITY SCRIPTURE IN BRAZIL

ABSTRACT

The globalized world brings accelerated changes in the society, including in the processes of
control, collection and accounting of the companies. In the midst of the new digital reality of
inspection, the Public Digital Bookkeeping System (SPED) emerges, in particular eSocial,
which came to make inspection more agile through the unification of information, where it will
require a great interaction between accountants and entrepreneurs who need to be vigilant to
meet obligations on time and avoid fines. The digital bookkeeping of labor information allows
a more effective supervision by the responsible agencies. Therefore, the objective of this work
is to show who are involved in the project, what its purpose is, how it works and its possible
impacts, and to provide information about the eSocial project, which impacts companies and
employers in Brazil. The methodology was based on bibliographical research, which implies

1
Graduada em Ciências Contábeis, Faculdade Aldete Maria Alves/FAMA, Iturama/MG.
daniortelan@hotmail.com
2
Prof. Esp. e Bacharel em Ciências Contábeis. Docente da Faculdade Aldete Maria Alves/FAMA, Iturama/MG.
eduardodaconstapinto512@gmail.com
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that the data and information needed to carry out the research should be obtained from
specialized authors, in books, scientific articles, websites and journals. After the study, it was
concluded that, with eSocial, a new era was established in the relations between the tax
authorities and the taxpayer, and brought with it several adaptations to professionals who are
directly linked to the accounting area. With this, it becomes necessary for them, more capacity
to provide and to carry out the information with regard to the payroll bookkeeping.

Keywords: SPED. eSocial. Supervision.

1 INTRODUÇÃO

O governo federal busca acompanhar a celeridade das informações no cenário mundial,


seguindo os avanços em todas as esferas da sociedade atual, assim o governo vem se adequando
em mudanças tecnológicas, sociais, políticas e econômicas geradas pela globalização. Em meio
a esta realidade surge o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), em particular o
eSocial, que veio para tornar a fiscalização mais ágil e célere por meio da unificação das
informações referente à folha de pagamento.
O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) é um sistema complexo composto
por grandes projetos, Sped Contábil (ECD), Sped Fiscal (EFD), Nota Fiscal Eletrônica (NF-e,
NFS-e), Conhecimento Eletrônico de Transporte (CTe) Controle Fiscal Contábil de Transição
(FCONT), Escrituração Fiscal Digital do Imposto de Renda (EFD- IRPJ) e o eSocial é o caçula
deste processo, sendo que cada um dos projetos supracitados tem sua estrutura própria.
O SPED Social consiste na escrituração digital da folha de pagamento, o qual é exigido
para empresas de todos os portes e abrange todos os vínculos empregatícios registrados pela
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) em caráter efetivo ou temporário, estagiário, menor
aprendiz, trabalhador cooperado, autônomo, empregado doméstico e, contempla todas as
obrigações trabalhistas relacionadas, como obrigações previdenciárias e fiscais relativas a esses
vínculos.
Com a vinda do eSocial, surgem dúvidas sobre o processo de adaptação, o tempo
necessário para que as empresas se adéquem, e consequentemente, como os profissionais
contábeis vão atender por completo este novo projeto, pois esta tecnológica altera
consideravelmente a forma de se fazer a Contabilidade, uma vez que as informações repassadas
pelos empresários tornam-se de grande importância aos contadores, já que estes transmitirão ao
Fisco os fatos que lhes serão passados. Estes profissionais passam a atuar como uma conexão,
uma ponte entre governo e os contribuintes.

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Assim, de acordo com a grande expectativa de conhecimento gerada sobre o assunto,
surge a seguinte problemática: com a implantação doeSocial, ou seja, do Sistema de
Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, as empresas
terão alguma vantagem com esse projeto?
O objetivo geral da pesquisa é analisar como serão prestadas as informações trabalhistas,
previdenciárias, tributárias e fiscais no sistema eSocial, e qual será os impactos para os usuários
na utilização deste sistema.
Para tanto, o trabalho buscou discutir como ser dá a integração do Fisco diante do
eSocial, demonstrando como serão racionalizadas e uniformizadas as obrigações acessórias
para os contribuintes pelo Governo Federal e verificando se tal medida torna mais célere a
identificação de ilícitos tributários.
Para realização da pesquisa foram utilizadas pesquisas bibliográficas em sites, revistas,
boletins, periódicos e livros.

2 SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL (SPED)

2.1 O que é o Sistema Público de Escrituração Digital?

O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) é um projeto do governo federal


instituído pelo Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, (BRASIL, 2007), fazendo parte do
Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC 2007-2010), o qual visava
soluções tecnológicas que oficializavam os arquivos digitais das escriturações fiscal e contábil
dos sistemas empresariais dentro de um formato digital específico e padronizado. Assim, o
SPED contribui para a redução de custos com o armazenamento de documentos e também para
minimizar os encargos com o cumprimento das obrigações acessórias, além de possibilitar uma
maior segurança.
Conforme exposto no Portal do Sistema Público de Escrituração Digital, tal sistema:

De modo geral, consiste na modernização da sistemática atual do cumprimento das


obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e
aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se da certificação digital para fins de assinatura
dos documentos eletrônicos, garantindo assim a validade jurídica dos mesmos apenas
na sua forma digital. (BRASIL, 2016a, on-line).

Os documentos eletrônicos são os livros de escrituração contábil em versão digital que


são alimentados pelas informações das empresas transformados em arquivos e posteriormente
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repassados para a receita. Segundo Duarte (2009), o SPED é fruto de muito trabalho por parte
das autoridades fiscais que, em diversos momentos atuaram em conjunto com as empresas
privadas participantes do projeto piloto.
O SPED é composto pelos seguintes principais módulos, conforme o Portal do Sistema
Público de Escrituração Digital (BRASIL, 2016):
a) Escrituração Contábil Digital (ECD): consiste na substituição dos livros da
escrituração mercantil pelos seus equivalentes digitais.
b) Livro de Apuração do Lucro Real Eletrônico (e-LALUR): Este módulo tem por
objetivo eliminar a redundância de informações existentes na escrituração contábil, no Livro de
Apuração do Lucro Real (LALUR) e na Declaração de Informações Econômico-fiscais da
Pessoa Jurídica (DIPJ), visando facilitar o cumprimento da obrigação acessória. O Livro de
Apuração do Lucro Real Eletrônico possibilitará o “rascunho” da Demonstração do Lucro Real,
da base de cálculo e dos valores da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e, se o contribuinte concordar com os valores
apresentados, basta assinar o livro digitalmente e transmiti-lo via internet.
c) Escrituração Fiscal Digital (EFD): consiste em um conjunto de escriturações de
documentos fiscais e registros de apuração de impostos referentes às operações e prestações
praticadas pelo contribuinte, bem como de outras informações de interesse dos Fiscos e da
Receita Federal. Trata-se dos seguintes livros fiscais em forma eletrônica, na primeira fase do
projeto: Registro de Entradas, Registro de Saídas, Registro de Apuração de Imposto sobre
operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual, intermunicipal e de comunicação (ICMS), Registro de Apuração de Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI) e Registro de Inventário.
d) Central de Publicações (Central de Balanços): constitui-se num projeto que deverá
reunir demonstrativos contábeis e uma série de informações econômico-financeiras públicas
das empresas envolvidas, mantidas em um repositório, e utilizadas para geração de estatísticas,
análises e estudos econômicos, contábeis e financeiros, dentre outros usos. Objetiva a captação
de dados contábeis e financeiros, a agregação destes e disponibilização dos mesmos à
sociedade.
e) Nota Fiscal Eletrônica (NF-e): no desenvolvimento do trabalho, se tratará com
detalhes a respeito deste módulo. Assim, não se faz necessário enunciar sobre o mesmo aqui.
f) Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e): é um documento utilizado para
documentar uma prestação de serviços de transportes, de existência exclusivamente digital,
emitido e armazenado eletronicamente, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital
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do emitente e a Autorização de Uso fornecida pela administração tributária do domicílio do
contribuinte.
g) Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e): é um documento utilizado para
documentar as operações de prestações de serviços, de existência digital, gerado e armazenado
eletronicamente em Ambiente Nacional pela Receita Federal, pela prefeitura ou por outra
entidade conveniada.

2.2 Surgimento do SPED

O SPED surgiu por meio da Medida Provisória no 2.200-2, de 24 de agosto de 2001


(BRASIL, 2001b), com o intuito de conceder um projeto inteiramente digital com isso seria
eliminado do mundo fiscal em papel, dessa forma garantiria a integridade e validade jurídica
de documentos em forma eletrônica.

2.3 Para que Serve o SPED?

O SPED é um software disponibilizado pela Receita Federal para todas as empresas, a


fim de que elas mantenham e enviem a este órgão informações de natureza fiscal e contábil e
informações previdenciárias, bem como os Livros Fiscais, Comerciais e Contábeis gerados a
partir da escrituração, além das Demonstrações Contábeis. O SPED tem a função de estreitar o
relacionamento entre o contribuinte e o Fisco.

O SPED altera a forma de cumprimento das obrigações acessórias realizadas pelos


contribuintes, substituindo a emissão de livros e documentos contábeis e fiscais em
papel por documentos eletrônicos, cuja autoria, integridade e validade jurídicas são
pelo uso da certificação digital; essa iniciativa governamental em conjunto com a
sociedade visando reduzir essas obrigações é muito importante para aumentar a
eficiências e eficácia de todo o sistema.
A implantação do SPED busca integrar os fiscos através da padronização e
compartilhamento das informações contábeis fiscais, uniformizar as obrigações
acessórias ao estabelecer a transmissão única estas obrigações de diferentes órgãos
fiscalizadores e também com melhoria do controle dos processos, a rapidez no acesso
ás informações e a fiscalização mais efetiva das operações com cruzamento de dados
e com isso identificar com mais agilidade e presteza os ilícitos tributários. (SASSO;
ROSA, 2011, p. 5).

Com a implementação do SPED as empresas disponibilizam as informações diretamente


em um banco de dados do Fisco, gerando informações on-line, eliminando a emissão de livros
e documentos fiscais em papel e reduzindo a burocracia e para o contribuinte. Para o lado das
autoridades fiscais, reduziu a criação de obrigações acessórias para efeito de controle.
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2.4 Como Funciona o SPED?

O SPED é composto de vários módulos: Escrituração Contábil Digital; Escrituração


Fiscal Digital; Nota Fiscal eletrônica e Conhecimento de Transporte eletrônico, dentre outros.
Os serviços disponibilizados na internet, a partir da implantação de cada módulo, podem ser
acessados pelos links. O SPED representa um grande passo para o desenvolvimento econômico
e social do país, pois trouxe grandes mudanças na rotina dos profissionais de contabilidade e
das empresas, e ainda está em fase de expansão, uma vez que existem outros subprojetos em
fase de elaboração, dentre o qual se destaca o EFD-Social, ou eSocial, que é objeto deste estudo
como segue. Na Figura 1é demonstrado os módulos do SPED.

Figura 1 – Módulos do SPED.

Fonte: (GURGEL, 2012, on-line).

3 SPED-SOCIAL

O eSocial ou folha de pagamento digital é uma ramificação do SPED, pelo qual


pretende-se agilizar os cruzamentos das informações entre empresa e seus colaboradores,
facilitando o acesso para os diversos usuários dessa informação.
Os órgãos que participam do eSocial, segundo a Receita Federal do Brasil (2016a),
são: a Receita Federal do Brasil (RFB), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS), a Caixa Econômica Federal (CEF) e o Conselho Curador

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do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), bem como a Justiça do Trabalho, em
especial no módulo relativo ao tratamento das Ações Reclamatórias Trabalhistas.

A EFD-SOCIAL consiste na escrituração digital da folha de pagamento e das


obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais relativas a todo e qualquer vínculo
trabalhista contratado no Brasil. É um módulo no âmbito do Sistema Público de
Escrituração Digital (SPED) e se constitui em mais um avanço na informatização da
relação entre o fisco e os contribuintes. (PORTAL DO SPED, 2014, on-line).

O SPED Social consiste na escrituração digital da folha de pagamento, sendo exigido


para empresas de todos os portes e abrange todos os vínculos empregatícios registrados pela
CLT em caráter efetivo ou temporário, estagiário, menor aprendiz, trabalhador cooperado,
autônomo, empregado doméstico e, contempla todas as obrigações trabalhistas relacionadas,
como obrigações previdenciárias e fiscais relativas a esses vínculos.

3.1 Objetivos do Projeto eSocial

O eSocial muda a forma de prestação das informações trabalhistas, pois antes as


empresas repassavam para os órgãos participantes do projeto informações em diversos formatos
e a maioria das informações eram iguais. Depois da implementação do projeto, as empresas
devem declarar suas obrigações apenas na interface do eSocial, que foi preparada para atender
às necessidades de consulta dos mais diferentes órgãos e entidades de fiscalização.
O eSocial é um projeto do governo federal e um instrumento de unificação da prestação
das informações referentes à escrituração das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas
e tem por finalidade padronizar sua transmissão, validação, armazenamento e distribuição,
constituindo um ambiente nacional (BRASIL, 2016a).

Figura 2 – Cenário do eSocial.

Fonte: (TOTVS, 2016, on-line).


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Os principais objetivos do eSocial são:

• Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes, com o


estabelecimento de transmissão única para informações atualmente exigidas por meio
de distintas obrigações acessórias de diferentes órgãos fiscalizadores.
• Reduzir o custo de produção, controle e disponibilização das informações
trabalhistas, previdenciárias e fiscais.
• Compartilhamento de um único banco de dados entre os órgãos intervenientes,
com informações integradas e atualizadas sobre o universo relativo aos vínculos do
trabalho, respeitadas as prerrogativas e restrições legalmente impostas.
• Melhorar a distribuição da carga tributária sobre os contribuintes pelo vigoroso
combate à sonegação, tornando mais célere a identificação de ilícitos trabalhistas,
previdenciários e tributários, com a melhoria do controle dos processos, a rapidez no
acesso às informações e a fiscalização mais efetiva das operações com o cruzamento
de dados e auditoria eletrônica.
• Reduzir as fraudes na concessão de benefícios previdenciários e no seguro
desemprego pela implementação de métodos seguros de transmissão e cruzamento de
informações.
• Ampliar a base de arrecadação dos tributos incidentes sobre a remuneração, sem
aumentar a carga tributária. Reduzir a informalidade na relação de emprego
(PORTAL DO SPED, 2014, on-line).

O SPED Social é exigido para empresas de todos os portes, inclusive para empregadores
domésticos e micro empreendedor individual (MEI).

3.2 Informações que Fazem Parte do E-Social

As informações que fazem parte da EFD-Social são:

• Eventos trabalhistas – informações resultantes da relação jurídica entre o


empregado e o empregador, tais como admissões, afastamentos temporários,
comunicações de aviso prévio, comunicações de acidente de trabalho, etc.
▪ Folha de Pagamento;
▪ Ações judiciais trabalhistas;
▪ Retenções de contribuição previdenciária;
▪ Algumas contribuições previdenciárias substituídas como as incidentes sobre a
comercialização da produção rural, espetáculos desportivos, cooperativas de trabalho,
prestação de serviços com cessão de mão de obra, patrocínios a associações
desportivas que mantenham equipes de futebol profissional, etc. (PORTAL DO
SPED, 2014, on-line).

O eSocial eliminou uma série de obrigações acessórias, como a Guia de Recolhimento


do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP), a
Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) enviada pelas empresas à Receita
Federal, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e a Relação Anual de
Informações Sociais (RAIS) (SISPRO, 2016, on-line).

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3.3 As Ferramentas de Transmissão

As informações são prestadas por meio dos eventos iniciais e tabelas do


empregador/contribuinte; eventos não periódicos; eventos periódicos, onde todos os eventos
são enviados por meio de arquivos no formato XML, o qual é validado e armazenado no
ambiente nacional e disponibilizado aos entes participantes do eSocial.

O empregador gera um arquivo eletrônico contendo as informações previstas nos


leiautes;
Assina-o digitalmente, transformando-o em um documento eletrônico nos termos da
legislação brasileira vigente de maneira a garantir a integridade dos dados e a autoria
do emissor;
Salvo as exceções legais e os casos relacionados a seguir, os quais terão as rotinas de
autenticação disciplinadas no Manual de Orientação do E SOCIAL:
I - empregadores domésticos;
II - Micro Empreendedor Individual (MEI);
III - contribuinte individual equiparado à empresa, com até dois empregados;
IV - pequeno produtor rural, com até dois empregados permanentes; e
V - segurado especial. Este arquivo eletrônico é transmitido pela Internet para o
ambiente nacional do E-SOCIAL, Após verificar a integridade formal, emitirá o
protocolo de recebimento e o enviará ao empregador. (CORREA, 2014, p. 10).

De acordo com a Receita Federal (BRASIL, 2014), será utilizada a certificação digital
ICP-Brasil: A1 ou A3 (PF e PJ), e somente poderão utilizar código de acesso as seguintes
empresas: Empresas optantes pelo Simples Nacional, pequeno produtor rural e CI equiparado
à empresa, todos com até sete empregados, o MEI, e Empregador doméstico;
O serviço de procuração eletrônica foi implementado para agilizar as demandas do
Fisco. São aceitas as procurações emitidas pela CEF, por meio da Conectividade Social, e pela
RFB. Ainda, é permitido ao outorgante repassar os poderes para transmissão de eventos eSocial
para um CNPJ ou CPF. O outorgado, que receber tais poderes, pode enviar todos os eventos do
eSocial.

3.4 Períodos de Envios, Prazos e Penalidades

De acordo com o Portal do SPED (2014) as informações de eventos trabalhistas que são
passadas para o módulo eSocial são transmitidas no momento apropriado, ou seja, à medida
que ocorrem arquivos individuais para cada evento, alimentam uma base de dados denominada
Registro de Eventos Trabalhistas, que representa o histórico do trabalhador.
Segundo o Comitê Diretivo do eSocial, Resolução nº 2, de 30 de agosto de 2016,

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O comitê diretivo do eSocial, no uso das atribuições previstas no art. 4º do Decreto nº
8.373, de 11 de dezembro de 2014, e considerando o disposto no art. 41 da
Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de
maio de 1943, no art. 1º da Lei nº 4.923, de 23 de dezembro de 1965, no art. 14-A da
Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973, no art. 8º da Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974,
no art. 11 do Decreto-Lei nº 1.968, de 23 de novembro de 1982, no art. 24 da Lei nº
7.998 de 11 de janeiro de 1990, no art. 23 da Lei nº 8.036 de 11 de maio de 1990, nos
incisos I, III e IV do caput e nos §§ 2º, 9º e 10 do art. 32 da Lei nº 8.212, de 24 de
julho de 1991, nos arts. 22, 29-A e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, no art.
9º da Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de
janeiro de 1999, nos arts. 219, 1.179 e 1.180 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de
2002, nos arts. 10 e 11 da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001, no
§ 3º do art. 1º e no art. 3º da Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004, no art. 4º da Lei
nº 12.023, de 27 de agosto de 2009, no Decreto nº 97.936, de 10 de julho de 1989, no
Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, e no Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de
2007, resolve:
Art. 1º Conforme disposto no Decreto nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014, a
implantação do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais,
Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) se dará de acordo com o cronograma definido
nesta Resolução.
Art. 2º O início da obrigatoriedade de utilização do eSocial dar-se-á:
I - em 1º de janeiro de 2018, para os empregadores e contribuintes com faturamento
no ano de 2016 acima de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais); e
II - em 1º de julho de 2018, para os demais empregadores e contribuintes.
Parágrafo único. Fica dispensada a prestação das informações dos eventos relativos a
saúde e segurança do trabalhador (SST) nos 6 (seis) primeiros meses depois das datas
de início da obrigatoriedade de que trata o caput Art. 3º Até 1º de julho de 2017, será
disponibilizado aos empregadores e contribuintes ambiente de produção restrito com
vistas ao aperfeiçoamento do sistema
Art. 4º O tratamento diferenciado, simplificado e favorecido a ser dispensado às
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, ao Microempreendedor Individual
(MEI) com empregado, ao Segurado Especial e ao pequeno produtor rural pessoa
física será definido em atos específicos em conformidade com os prazos previstos
nesta Resolução.
Art. 5º Os empregadores e contribuintes obrigados a utilizar o eSocial que deixarem
de prestar as informações no prazo fixado ou que as apresentar com incorreções ou
omissões ficarão sujeitos às penalidades previstas na legislação específica.
Art. 6º A prestação das informações por meio do eSocial substituirá, na forma
regulamentada pelos órgãos e entidades integrantes do Comitê Gestor do eSocial, a
apresentação das mesmas informações por outros meios.
Art. 7º Os órgãos e entidades integrantes do Comitê Gestor do eSocial
regulamentarão, no âmbito de suas competências, o disposto nesta Resolução.
Art. 8º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 9º Fica revogada a Resolução do Comitê Diretivo do eSocial nº 1, de 24 de junho
de 2015 EDUARDO REFINETTI GUARDIA p/ Ministério da Fazenda. (BRASIL,
2016b, on-line).

De acordo com a Receita Federal a multa é a mesma para os arquivos magnéticos


federais, mas, ela pode aumentar conforme a irregularidade na análise individual do MTE,
INSS, CEF.

Art. 57. O sujeito passivo que deixar de cumprir as obrigações acessórias exigidas nos
termos do art. 16 da Lei no 9.779, de 19 de janeiro de 1999, ou que as cumprir com
incorreções ou omissões será intimado para cumpri-las ou para prestar
esclarecimentos relativos a elas nos prazos estipulados pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil e sujeitar-se-á às seguintes multas:
I – [...]
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a) R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às
pessoas jurídicas que estiverem em início de atividade ou que sejam imunes ou isentas
ou que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido ou pelo
Simples Nacional;
b) R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente
às demais pessoas jurídicas;
c) R$ 100,00 (cem reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas
físicas;
II - por não cumprimento à intimação da Secretaria da Receita Federal do Brasil para
cumprir obrigação acessória ou para prestar esclarecimentos nos prazos estipulados
pela autoridade fiscal: R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário;
III - por cumprimento de obrigação acessória com informações inexatas,
incompletas ou omitidas:
a) 3% (três por cento), não inferior a R$ 100,00 (cem reais), do valor das transações
comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa jurídica ou de terceiros
em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de informação omitida,
inexata ou incompleta;
b) 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento), não inferior a R$ 50,00 (cinquenta
reais), do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da
pessoa física ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso
de informação omitida, inexata ou incompleta.
[...]
§ 3º A multa prevista no inciso I do caput será reduzida à metade, quando a obrigação
acessória for cumprida antes de qualquer procedimento de ofício.
§ 4o Na hipótese de pessoa jurídica de direito público, serão aplicadas as multas
previstas na alínea a do inciso I, no inciso II e na alínea b do inciso III. (BRASIL,
2001a, on-line, grifo nosso).

3.5 As Principais Mudanças nas Empresas

O projeto pode ocasionar grande impacto nas empresas em termos de tecnologia e


processos, envolvendo grandes quantidades de dados, além de um processo de mudança estrutural
de alta complexidade.
Segundo a empresa de software TOTVS (2016), os principais impactos que as empresas
tiveram foram os seguintes:

Legislação: avaliar se a empresa está de acordo com a legislação e reavaliar as regras


e prazos legais.
Processos: redefinir os processos considerados críticos e avaliar os prazos legais e a
qualidade das informações prestadas
Sistemas: avaliar a aderência das aplicações utilizadas nos processos de trabalho de
cada área da organização e solicitar junto aos fornecedores o atendimento das
exigências
Infraestrutura: verificar a necessidade de adquirir novas ferramentas de trabalhos ou
atualizar as aplicações
Pessoas: capacitação e conscientização das equipes sobre a importância do projeto
Comunicação: definição das diretrizes de integrações entre as áreas de Recursos
Humanos, Tecnologia da Informação, Contabilidade, Financeiro, Faturamento,
Compras, Jurídico e Fiscal. (TOTVS, 2016, on-line).

Por sua vez, para a empresa Nexo Contabilidade Empresarial (2016, on-line):

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Não há previsão de alterações na legislação. Contudo, as empresas deverão avaliar se
suas práticas estão de acordo com a legislação. Quanto aos processos deverão ser
identificados quais são considerados críticos e redefini-los, de forma a atender as
exigências do e- Social. Também deverão ser reavaliados os prazos legais e a
qualidade das informações prestadas, para que todas as informações solicitadas sejam
obtidas dentro do prazo.

Com a vinda do SPED as empresas, embora não haja alterações de imediato na


legislação, devem avaliar seus procedimentos para adaptá-las à nova realidade.

3.6 O Papel do Contador Frente à Nova Obrigação

Como as informações trabalhistas têm prazos para serem entregues, os contadores


devem atentar-se aos prazos, para evitar que os clientes sofram penalidades, e os clientes por
sua vez devem passar as informações referentes aos colaboradores e folha de pagamento para
serem entregues dentro dos prazos, pois o contador está sujeito a sanções previstas em lei caso
sonegue informações.

Os profissionais da contabilidade são peças-chave no processo de entendimento da


nova ferramenta, mas não são os únicos. Desta vez, diferentemente do que ocorre com
os outros módulos do SPED, a participação da alta gestão das empresas é
imprescindível. Em outras palavras, as empresas, que são as principais fontes das
informações enviadas eletronicamente ao fisco, deverão investir em treinamento,
conscientização e gestão eficiente para evitar problemas futuros. A adaptação ao e -
Social é complexa e vai exigir sintonia e total domínio a serem compartilhados
diariamente entre empresários e contabilistas. Estão incluídos nessa nova obrigação
não apenas as empresas de maior porte, mas também os microempreendedores
individuais e as empresas optantes pelo Simples. (CORREA, 2014, p. 6).

O profissionais da área contábil, que prestam as informações necessárias, passam a ter


uma responsabilidade cada vez maior. Com isso é preciso que as empresa invistam em
treinamentos para a conscientização e formação de profissionais cada vez mais qualificados à
nova realidade.

3.7 Modelo Operacional do eSocial

O projeto tem o seguinte modelo operacional, conforme a empresa de software SISPRO:

O empregador gera um arquivo eletrônico contendo as informações previstas nos


leiautes, assina-o digitalmente, transformando-o em um documento eletrônico nos
termos da legislação brasileira vigente de maneira a garantir a integridade dos dados
e a autoria do emissor.

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Este arquivo eletrônico é transmitido pela Internet para o ambiente nacional do
eSocial, que, após verificar a integridade formal, emitirá o protocolo de recebimento
e o enviará ao empregador. (SISPRO, 2016, on-line).

Figura 3 – Modelo Operacional do EFD-Social.

Fonte: (SISPRO, 2016, on-line).

A SISPRO explica como funcionará o modelo operacional do eSocial.

O eSocial não funcionará por meio de um Programa off-line Gerador de Declaração


(PGD) ou Validador e Assinador (PVA). O sistema não terá um aplicativo para
download no ambiente do contribuinte que importe o arquivo e faça as validações
antes de transmitir. O arquivo pode ser gerado de duas formas:
1. Gerado diretamente pelo sistema próprio ou contratado pelo empregador, assinado
digitalmente e transmitido ao eSocial por meio de WebService, recebendo um
protocolo de entrega (Comprovante);
2. Gerado diretamente no Portal do eSocial na internet http://www.esocial.gov.br/,
cujo preenchimento e salvamento dos campos e telas já operam a geração e
transmissão do evento.As validações do eSocial serão feitas online por evento no
momento da transmissão. (SISPRO, 2016, on-line).

Desta forma, pode-se observar que o SPED Social é de grande importância, tanto para
os contadores que têm mais agilidade e enviam as informações com mais rapidez, quanto para
o Fisco que acessa as informações necessárias em um único banco de dados.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A era digital já é uma realidade para os profissionais de contabilidade, que cada vez
mais precisam se capacitar e se adequar às constantes mudanças. O eSocial é o mais recente
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projeto do governo, que tem como objetivo a unificação das obrigações fiscais previdenciárias
e trabalhistas, vindo para mudar as regras com relação ao envio das informações, sendo
importante ressaltar que não será alterada a legislação existente.
O eSocial não é optativo e sim impositivo a todos os empregadores, independente do
regime tributário ou do porte da empresa. Ao longo desta pesquisa foram consultadas as
principais fontes que tratam do assunto e, por se tratar de um tema atual, houve algumas
dificuldades, como a escassez de livros para maior aprofundamento dos estudos.
O eSocial, quando implantado em sua totalidade, pode causar impactos na rotina de
empregadores e de contabilistas, por este motivo ambos devem se preparar e aproveitar o
momento para fazer as adequações necessárias, para não sofrerem com as mudanças que viram.

REFERÊNCIAS

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2001. 2001a. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2158-35.htm>.
Acesso em: 02 set. 2018.

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2001b. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/Antigas_2001/2200-
2.htm>. Acesso em: 24 set. 2018.

______. Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007. Institui o Sistema Público de


Escrituração Digital - SPED. 2007. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/Decreto/D6022.htm>. Acesso
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<http://www.esocial.gov.br/doc/PerguntaseRespostas_versao_2_final.pdf>. Acesso em: 19
set. 2018.

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Disponível em: <http://sped.rfb.gov.br/pagina/show/1507>. Acesso em: 15 set. 2018.

______. Comitê Diretivo do eSocial. Resolução Comitê Diretivo do eSocial nº 2, de 30 de


agosto de 2016. 2016b. Disponível em:
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2018.

Recebido em: 25 de setembro de 2018


Aceito em: 08 de novembro de 2018

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