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Introdução: o Sistema Público de Escrituração Digital.

Instituído pelo Decreto n º 6.022, de 22 de janeiro de 2007, o projeto do Sistema


Público de Escrituração Digital, faz parte do Programa de Aceleração do
Crescimento do Governo Federal (PAC 2007-2010).

De modo geral, consiste na modernização da sistemática atual do cumprimento das


obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações
tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se da certificação digital para fins
de assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo assim a validade jurídica dos
mesmos apenas na sua forma digital.

É composto por três grandes subprojetos: Escrituração Contábil Digital,


Escrituração Fiscal Digital e a NF-e - Ambiente Nacional.

Histórico.

A Emenda constitucional nº 42, aprovada em 19 de dezembro de 2003, introduziu o


Inciso XXII ao art. 37 da Constituição Federal, que determina às administrações
tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios atuarem de
forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações
fiscais.

Para atender o disposto Constitucional, foi realizado, em julho de 2004, em


Salvador, o I ENAT - Encontro Nacional de Administradores Tributários, reunindo o
Secretário da Receita Federal, os Secretários de Fazenda dos Estados e Distrito
Federal, e o representante das Secretarias de Finanças dos municípios das Capitais.

O Encontro teve como objetivo buscar soluções conjuntas nas três esferas de
Governo que promovessem maior integração administrativa, padronização e melhor
qualidade das informações; racionalização de custos e da carga de trabalho
operacional no atendimento; maior eficácia da fiscalização; maior possibilidade de
realização de ações fiscais coordenadas e integradas; maior possibilidade de
intercâmbio de informações fiscais entre as diversas esferas governamentais;
cruzamento de informações em larga escala com dados padronizados e
uniformização de procedimentos.

Em consideração a esses requisitos, foram aprovados dois Protocolos de


Cooperação Técnica, um objetivando a construção de um cadastro sincronizado que
atendesse aos interesses das administrações tributárias da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios e, outro, de caráter geral, que viabilizasse o
desenvolvimento de métodos e instrumentos que atendessem aos interesses das
respectivas Administrações Tributárias.

Em agosto de 2005, no evento do II ENAT - Encontro Nacional de Administradores


Tributários, em São Paulo, o Secretário da Receita Federal, os Secretários de
Fazenda dos Estados e Distrito Federal, e os representantes das Secretarias de
Finanças dos municípios das Capitais, buscando dar efetividade aos trabalhos de
intercâmbio entre os mesmos, assinaram os Protocolos de Cooperação nº 02 e nº
03, com o objetivo de desenvolver e implantar o Sistema Público de Escrituração
Digital e a Nota Fiscal Eletrônica.

O SPED, no âmbito da Receita Federal, faz parte do Projeto de Modernização da


Administração Tributária e Aduaneira (PMATA) que consiste na implantação de
novos processos apoiados por sistemas de informação integrados, tecnologia da
informação e infra-estrutura logística adequados.

Dentre as medidas anunciadas pelo Governo Federal, em 22 de janeiro de 2007,


para o Programa de Aceleração do Crescimento 2007-2010 (PAC) - programa de
desenvolvimento que tem por objetivo promover a aceleração do crescimento
econômico no país, o aumento de emprego e a melhoria das condições de vida da
população brasileira - consta, no tópico referente ao Aperfeiçoamento do Sistema
Tributário, a implantação do Sistema Público de Escrituração Digital () e Nota Fiscal
Eletrônica (NF-e) no prazo de dois anos.

Na mesma linha das ações constantes do PAC que se destinam a remover


obstáculos administrativos e burocráticos ao crescimento econômico, pretende-se
que o possa proporcionar melhor ambiente de negócios para o País e a redução do
“custo Brasil”, promovendo a modernização dos processos de interação entre a
administração pública e as empresas em geral, ao contrário do pragmatismo pela
busca de resultados, muito comum naqueles projetos que têm como finalidade
apenas o incremento da arrecadação.

Objetivos.

O SPED tem como objetivos, entre outros:

Promover a integração dos fiscos, mediante a padronização e compartilhamento


das informações contábeis e fiscais, respeitadas as restrições legais.

Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes, com o


estabelecimento de transmissão única de distintas obrigações acessórias de
diferentes órgãos fiscalizadores.

Tornar mais célere a identificação de ilícitos tributários, com a melhoria do controle


dos processos, a rapidez no acesso às informações e a fiscalização mais efetiva das
operações com o cruzamento de dados e auditoria eletrônica.

Universo de Atuação:

• Escrituração Contábil Digital


• Escrituração Fiscal Digital
• Nota Fiscal Eletrônica NF-e – Ambiente Nacional e nos Estados
• Nota Fiscal de Serviços Eletrônica NFS-e
• CT-e
• e-Lalur
• Central de Balanços

1. A Nota Fiscal eletrônica – Nfe.

O Ajuste SINIEF 07/2005 instituiu nacionalmente a Nota Fiscal Eletrônica e o


Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica - DANFE;

O Ato COTEPE 14/2007 dispõe sobre as especificações técnicas da NF-e. Este Ato
COTEPE contempla o Manual de Integração do Contribuinte que contém todo o
detalhamento técnico da Nota Fiscal Eletrônica e do DANFE;

O Protocolo ICMS 10/07 e alterações, e o Protocolo ICMS 42/2009, dispõem sobre a


obrigatoriedade de emissão de NF-e.
A adoção da Nota Fiscal Eletrônica, como parte do Sistema Público de Escrituração
Digital SPED, começa a revolucionar as relações entre o Fisco e as empresas no
Brasil. Poucos países conseguiram, na última década, avançar tanto como o Brasil
na informatização das relações entre o Fisco e o contribuinte. É um movimento
contínuo, que se acelera ano a ano. O exemplo mais claro do grau de sofisticação
atingido é o modelo de declaração eletrônica adotado no País tanto para o Imposto
de Renda da Pessoa Física quanto da Pessoa Jurídica, que se tornaram referências
mundiais. Nesse momento, porém, o avanço desse processo depende de uma
transformação radical em alguns dos pilares do sistema tributário brasileiro, entre
os quais, está um documento vital para toda empresa e que serve de base de
cálculo dos impostos em todas as esferas governamentais: a nota fiscal. Seu atual
modo de emissão, circulação e arquivamento começa a ficar incompatível com um
cenário empresarial e fiscal que exige cada vez mais agilidade e precisão.

Hoje as empresas são obrigadas a emitir suas notas fiscais de mercadorias e


serviços em papel, devendo manter uma de suas vias à disposição do Fisco pelo
período mínimo de cinco anos. Mesmo que a empresa consiga microfilmar todos
esses documentos, ela não poderá abrir mão dos arquivos em papel. O resultado
natural disso vem na forma de burocracia e altíssimos custos às organizações, que,
todos os anos, precisam destinar mais recursos em papel, impressão, espaço físico
para arquivamento e mão-de-obra envolvida no armazenamento e na consulta e
digitação de dados. Alguns números sobre o volume de notas fiscais que
documentam as operações comerciais entre empresas ajudam a entender melhor a
dimensão do problema. Uma montadora como a Ford, por exemplo, emite
anualmente 200 mil notas fiscais apenas com a comercialização de veículos, como
conta o seu gerente de Assuntos Tributários, Walter Cappelletti. Já a Souza Cruz,
um dos maiores grupos empresariais do País, tem que emitir, todos os dias, uma
média de 30 mil notas fiscais com a venda de cigarros. Somente o Estado de São
Paulo registra a emissão mensal de 60 milhões de notas por parte dos contribuintes
do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Prestação de Serviços, o ICMS.

O projeto da NF-e consiste basicamente na substituição progressiva da atual nota


fiscal em papel emitida nas operações entre empresas (modelos 1 e 1A) por uma
documentação fiscal eletrônica. Inspirada em soluções pioneiras, do Brasil e do
exterior, como a chamada "Factura Eletrônica”, implantada no Chile em 2003, o
ICMS Eletrônico do Rio Grande do Sul, a Nota Fiscal Eletrônica de Contas Públicas
da Bahia e o próprio SPB, a NF-e demandava, para ser viável, a criação de um
padrão único de operação, que servisse a todas as instâncias de governo.

1.1. Benefícios esperados.

• Redução de custos com a dispensa de emissão e armazenamento de


documentos em papel;

• Eliminação do papel;

• Redução de custos com a racionalização e simplificação das obrigações


acessórias;

• Uniformização das informações que o contribuinte presta às diversas


unidades federadas;

• Redução do envolvimento involuntário em práticas fraudulentas;

• Redução do tempo despendido com a presença de auditores fiscais nas


instalações do contribuinte;
• Simplificação e agilização dos procedimentos sujeitos ao controle da
administração tributária (comércio exterior, regimes especiais e trânsito
entre unidades da federação);

• Fortalecimento do controle e da fiscalização por meio de intercâmbio de


informações entre as administrações tributárias;

• Rapidez no acesso às informações;

• Aumento da produtividade do auditor através da eliminação dos passos para


coleta dos arquivos;

• Possibilidade de troca de informações entre os próprios contribuintes a partir


de um leiaute padrão;

• Redução de custos administrativos;

• Melhoria da qualidade da informação;

• Possibilidade de cruzamento entre os dados contábeis e os fiscais;

• Disponibilidade de cópias autênticas e válidas da escrituração para usos


distintos e concomitantes;

• Redução do “Custo Brasil;

• Aperfeiçoamento do combate à sonegação;

• Preservação do meio ambiente pela redução do consumo de papel.

1.2. Descrição Simplificada do Modelo Operacional.

De maneira simplificada, a empresa emissora de NF-e gerará um arquivo eletrônico


contendo as informações fiscais da operação comercial, o qual deverá ser assinado
digitalmente, de maneira a garantir a integridade dos dados e a autoria do emissor.
Este arquivo eletrônico, que corresponderá à Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), será
então transmitido pela Internet para a Secretaria da Fazenda de jurisdição do
contribuinte que fará uma pré-validação do arquivo e devolverá um protocolo de
recebimento (Autorização de Uso), sem o qual não poderá haver o trânsito da
mercadoria.

A NF-e também será transmitida para a Receita Federal, que será repositório
nacional de todas as NF-e emitidas (Ambiente Nacional) e, no caso de operação
interestadual, para a Secretaria de Fazenda de destino da operação e Suframa, no
caso de mercadorias destinadas às áreas incentivadas.

As Secretarias de Fazenda e a RFB (Ambiente Ncaional), disponibilizarão consulta,


através Internet, para o destinatário e outros legítimos interessados, que detenham
a chave de acesso do documento eletrônico.

Para acompanhar o trânsito da mercadoria será impressa uma representação


gráfica simplificada da Nota Fiscal Eletrônica, intitulado DANFE (Documento Auxiliar
da Nota Fiscal Eletrônica), em papel comum, em única via, que conterá impressa,
em destaque, a chave de acesso para consulta da NF-e na Internet e um código de
barras bi-dimensional que facilitará a captura e a confirmação de informações da
NF-e pelas unidades fiscais.
O DANFE não é uma nota fiscal, nem substitui uma nota fiscal, servindo apenas
como instrumento auxiliar para consulta da NF-e, pois contém a chave de acesso
da NF-e, que permite ao detentor desse documento confirmar a efetiva existência
da NF-e através do Ambiente Nacional (RFB) ou site da SEFAZ na Internet.

O contribuinte destinatário, não emissor de NF-e, poderá escriturar os dados


contidos no DANFE para a escrituração da NF-e, sendo que sua validade ficará
vinculada à efetiva existência da NF-e nos arquivos das administrações tributárias
envolvidas no processo, comprovada através da emissão da Autorização de Uso.

O contribuinte emitente da NF-e, realizará a escrituração a partir das NF-e emitidas


e recebidas.

1.3. Detalhamento das Etapas do Modelo Operacional.

O processo de emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) será constituído das


seguintes etapas:

Etapa 1 - Habilitação do contribuinte como emissor de NF-e;

Etapa 2 – Emissão e Transmissão da NF-e;

Etapa 3 – Consulta da NF-e;

Etapa 4 – Envio da NF-e a Receita Federal e a Secretaria de Fazenda do destino;

Etapa 5 – Confirmação de Recebimento da NF-e pelo destinatário.

Etapa 1 – Habilitação do Contribuinte como Emissor de NF-e

Esta etapa corresponde ao processo eletrônico pelo qual um contribuinte solicita


seu cadastramento como emissor de NF-e junto a Secretaria da Fazenda.

Nesta fase inicial do projeto piloto, a habilitação, como emissor de Nota Fiscal
eletrônica, será feita via pedido de Regime Especial. Em um segundo momento,
este processo será automatizado, conforme detalhado a seguir.

O objetivo é que o contribuinte, através do acesso a site da Sefaz, solicite sua


habilitação como emissor de NF-e. Após a solicitação, a Sefaz realizará a análise
eletrônica do pedido, efetuando críticas referentes a situação cadastral/econômico-
fiscal e pagamentos realizados pelo contribuinte, (critérios próprios de cada UF);

Cumprida esta etapa inicial de cadastramento, o contribuinte deverá iniciar o envio


de Notas Fiscais Eletrônicas, em ambiente de testes, para homologação do seu
sistema.

Após a fase dos testes, o contribuinte receberá um código de habilitação para emitir
NF-e, podendo, a partir deste instante, iniciar a transmissão de suas NF-e para a
Secretaria da Fazenda.
Etapa 2 –Emissão e Transmissão da NF-e.

Esta etapa descreve o processo de emissão e transmissão de uma Nota Fiscal


Eletrônica, pelo contribuinte emissor, para a Secretaria de Fazenda, que após sua
autorização de uso, transmitirá o documento eletrônico para a Secretaria da Receita
Federal e Sefaz de destino, no caso de operações interestaduais, permitindo assim
o trânsito da mercadoria.

Nesta etapa, o contribuinte deverá adaptar seu sistema de emissão de Nota Fiscal
de forma a que, após dispor dos dados da operação comercial, possa extraí-los de
seu banco de dados e preencher os campos do arquivo da Nota Fiscal Eletrônica.
No caso de pequenos e médios contribuintes, é disponibilizada uma aplicação para
emissão da NF-e (segunda etapa do projeto).

De posse do arquivo de NF-e, e após efetuar validações quanto ao correto


preenchimento de seus campos, o contribuinte deverá proceder a assinatura digital
do arquivo, através do padrão ICP-Brasil.

Para possuir uma assinatura digital é necessária a aquisição de um certificado


digital junto às Autoridades Certificadoras que oferece, além da assinatura digital,
outras funcionalidades como a identificação do usuário e o controle de acesso de
forma mais segura e eficiente que o sistema de senhas.

Para maiores informações sobre Autoridades certificadoras, autoridades de registro


e prestadores de serviços habilitados na ICP-Brasil, consulte o site

http://www.iti.gov.br/twiki/bin/view/Certificacao/EstruturaIcp.

O certificado digital utilizado na Nota Fiscal Eletrônica será emitido por Autoridade
Certificadora credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-
Brasil, tipo A1 ou A3, devendo conter o CNPJ do estabelecimento ou de sua matriz.

A empresa poderá utilizar o certificado digital da matriz para assinar as NF-e


emitidas pelas filiais.

O certificado ICP Brasil: possibilidade de delegação pelo representante


legal da empresa.

Os certificados digitais emitidos por autoridades certificadoras credenciada pela


Infra-estruturade Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, seguem as definições da
Declaração de Práticas de Certificação (DPC) de cada autoridade certificadora e fica
limitada por esta DPC.

No caso específico do e-CNPJ, a DPC da AC-SRF exige que o certificado digital seja
emitido para a empresa, tendo como responsável uma pessoa física que seja
representante legal da empresa, o que dificulta a delegação para terceiros.

Todavia existem outros certificados digitais do tipo PJ-múltiplo que não tem esta
restrição e que podem ser emitidos pela empresa para qualquer pessoa que ela
desejar.

Transmissão.

O arquivo digital, já com a assinatura digital, deverá ser transmitido, pela Internet,
para a Secretaria da Fazenda, através do uso de tecnologia “web service”,
previamente a ocorrência do fato gerador, ou seja, antes da saída da mercadoria de
seu estabelecimento.

A transmissão de dados utilizará protocolo de segurança e/ou criptografia, visando


a proteção e sigilo da informação.

A transmissão para a Secretaria da Fazenda será feita em lotes, no entanto, cada


NF-e deverá ter sua assinatura digital.

A Secretaria da Fazenda, ao receber a NF-e pela Internet, realizará


automaticamente uma validação de recepção, momento no qual serão avaliados
eletronicamente os seguintes aspectos:

emissor autorizado;

assinatura digital do emitente;

Integridade (hash code);

formato dos campos do arquivo (esquema XML);

regularidade fiscal do emitente;

regularidade fiscal do destinatário (segunda etapa);

não existência da NF-e na base de dados da Secretaria da Fazenda (duplicidade);

Se não for detectado nenhum problema na etapa da validação de recepção, a NF-e


será recebida e armazenada pela SEFAZ que, simultaneamente, retornará com um
protocolo de transação com status “Autorização de Uso” e disponibilizará a NF-e,
para consulta pela Internet, pelas partes envolvidas (emitente e destinatário) e aos
terceiros legitimamente interessados (aqueles que dispuserem da chave de acesso
da NF-e).

Este protocolo de transação, com status “Autorização de Uso” conterá ainda: a


identificação da NF-e através de sua chave de acesso; o momento em que a NF-e
foi recebida pela SEFAZ (data/hora/minuto/segundo) e um código de protocolo.
Opcionalmente este protocolo poderá ser assinado digitalmente pela Secretaria da
Fazenda Receptora.

Somente após o contribuinte emissor receber o protocolo de transação com o


status “Autorização de Uso” é que poderá haver a saída da mercadoria de seu
estabelecimento, podendo ainda ser feita a transmissão da NF-e autorizada, por
qualquer meio, inclusive correio eletrônico, ao destinatário.

Para facilitar o controle, o trânsito da mercadoria com uma NF-e autorizada, deverá
ser feito acompanhado de um documento auxiliar, impresso em papel comum,
intitulado DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica).

O DANFE não é uma nota fiscal, nem substitui uma nota fiscal, servindo apenas
como instrumento auxiliar para consulta da NF-e por conter impresso a chave de
acesso da NF-e, permitindo assim que a validade da operação e da NF-e seja
confirmada, pelo detentor deste documento auxiliar, através do site da SEFAZ na
Internet. Apesar disto, no primeiro momento de implantação do projeto, o
contribuinte destinatário, não emissor de NF-e, poderá escriturar este documento,
sendo que sua validade fica vinculada a efetiva existência da NF-e nos arquivos das
administrações tributárias envolvidas no processo.

O DANFE, conterá código de barras unidimensional (padrão CODE 128C, contendo o


número da chave única da NF-e).

Uma NF-e recebida pela SEFAZ representa, simplesmente, que a declaração de uma
transação comercial feita pelo contribuinte emitente do documento foi aceita em
termos de formato pela SEFAZ, que a partir deste momento poderá proceder a
homologação do lançamento da NF-e, conforme legislação em vigor.

Se houver algum problema já na validação de recepção, poderão ocorrer três


situações distintas: interrupção da comunicação, sem um protocolo de transação
em resposta da SEFAZ; resposta da SEFAZ com protocolo de transação com status
“Rejeição” e resposta da SEFAZ com protocolo de transação com status “Não
Autorização de Uso”.

A primeira hipótese, de interrupção da comunicação, sem um protocolo de


transação em resposta da SEFAZ, ocorrerá quando, por algum problema de ordem
técnica na comunicação de dados, não for possível a recepção do arquivo pela
SEFAZ. Neste caso, o contribuinte deverá proceder a um novo envio da NF-e para a
SEFAZ.

Já a segunda hipótese, corresponde a situação de rejeição da NF-e, devido a


problemas, detectados pela SEFAZ, na validação de recepção, como: assinatura
digital inválida, não preenchimento ou preenchimento inválido do número da NF-e,
existência da NF-e na base de dados da SEFAZ, etc. Neste caso, o arquivo de NF-e,
que foi rejeitado pela SEFAZ, não será armazenado na base de consultas da SEFAZ,
podendo o contribuinte corrigir o problema e enviar novamente o arquivo para a
SEFAZ.

O protocolo de transação, com status “Rejeição”, conterá, além da identificação do


status, a identificação do motivo da rejeição da NF-e.

A última hipótese corresponde a situação onde a NF-e não teve seu uso autorizado
pela SEFAZ. Este caso ocorrerá quando houver qualquer problemas com a
regularidade fiscal do emissor ou destinatário (segunda fase).

Na hipótese da não autorização de uso, a NF-e é armazenada para consulta na base


de dados da SEFAZ com este status, não podendo este mesmo número de NF-e ser
utilizado novamente pelo contribuinte emissor. Da mesma forma, o contribuinte
emissor não poderá realizar a saída da mercadoria acobertada por uma NF-e cuja
status seja “Não Autorizado Uso”.

O protocolo de transação, com status “ de Não Autorização de Uso”, conterá ainda,


além de identificar este status: a identificação da NF-e, através de sua chave de
acesso; o momento em que a NF-e foi recebida pela SEFAZ
(data/hora/minuto/segundo), a identificação do motivo da não autorização e um
código de protocolo.
Vendedor Comprador
Trânsito Autorizado (DANFE + Autorização Uso)

Fiscalização
Envia Devolve

NFE Autorização
de Uso NF-e
Validação Recepção: Pós -
Validação:
Recepção OK • Assinatura Digital
• Coerência
• Esquema XML Informações
• Emitente Autorizado • Cruzamento
Validação de Dados
• Destinatário
Secretaria Fazenda

Figura 1 - Emissão e Transmissão de NF-e

Etapa 3 – Consulta da NF-e.

A existência de uma NF-e e sua validade poderão ser verificadas através de uma
consulta no site da Secretaria de Fazenda da Unidade da Federação de origem do
emitente da NF-e ou através do Portal Nacional da NF-e, a partir da informação da
chave de acesso da NF-e.

A chave de acesso da NF-e , que consta impressa no DANFE, é composta pelas


seguintes informações: código da UF do emitente da NF-e, ano e mês de emissão,
CNPJ do emissor; modelo do documento fiscal, série, número da NF-e e código
numérico que compões a chave de acesso.

O código de acesso é uma seqüência de 10 posições numéricas, geradas pelo


emissor da NF-e, no momento de sua emissão e que tem como objetivo tornar
menos previsível a construção da chave de acesso da NF-e.

O resultado da consulta da NF-e no site da SEFAZ ou Portal Nacional, disponibilizará


todas as informações contidas no arquivo XML por um prazo de 180 dias. Após
este período a consulta será mais restrita.
Vendedor Comprador
Trânsito Autorizado (DANFE + Autorização Uso)

Envia
Devolve
NFE
Autorização
de Uso NFE

Consulta NFE:

• CNPJ Emitente

• Número NFE

Secretaria Fazenda • Código de Acesso

Figura 2 - Consulta NF-e pela Internet

Etapa 4 –Envio da NF-e a RFB e Sefaz do Destino

A NF-e após ter sido recebida, armazenada na base de dados da SEFAZ e


disponibilizada para consulta via Internet, será enviada pela SEFAZ de origem para
a Receita Federal do Brasil e, nos casos de operações interestaduais, para a
Secretaria da Fazenda do Estado de destino das mercadorias, via Rede de
Informações Sintegra (RIS).

Dessa forma, tratando-se de operações interestaduais, os Postos Fiscais de


Fronteira receberão a informação prévia da NF-e, eliminando-se, assim, a
necessidade atual de digitação de notas fiscais, facilitando o controle do Fisco e
reduzindo o tempo gasto pelo contribuinte nestas repartições.

A NF-e será transmitida para a Sefaz da Unidade Federada de embarque das


mercadorias, tratando-se de exportação de mercadorias através de portos ou
aeroportos não situados na UF da circunscrição do emitente da Nota Fiscal;
Vendedor Comprador
Trânsito Autorizado (DANFE + Autorização Uso)

Envia Devolve

NF-e Autorização
de Uso NF-e

Retransmite NF-e

Secretaria Fazenda (Destino)

Secretaria Fazenda e Receita Federal

Figura 3 - Envio NF-e para Receita Federal e outra SEFAZ

Etapa 5 – Confirmação de Recebimento da NF-e pelo Destinatário

A confirmação do recebimento não será implantada nesta fase inicial do projeto.

Todavia, a título de esclarecimento, a confirmação da NF-e pelo destinatário


corresponde ao processo pelo qual o contribuinte destinatário da mercadoria realiza
a confirmação para a SEFAZ de que recebeu as mercadorias constantes de uma NF-
e.

O projeto da NF-e prevê que a confirmação de recebimento do destinatário poderá


ser realizada de duas formas: de forma manual no site da Sefaz, com o contribuinte
destinatário identificando-se pelo controle de acesso ou, de forma eletrônica,
através de tecnologia “web service”.
Contribuinte

Destinatário
Devolve
Mensagem de Erro
NÃO

Aceite
Devolve Protocolo
Aceites Realizados OK?
Envia
SIM
Relação NFEs

Recebidas
SEFAZ Avalia:
Análise Eletrônica
do Pedido Aceite • Assinatura Digital do Destinatário;

• Existência NFEs;

• Coerrência NFE - Destinatário;


Secretaria Fazenda

Figura 4 - Confirmação Recebimento via "web service"

1.3. Cancelamento de NF-e.

Após ter sido recebida pela SEFAZ, uma NF-e não poderá sofrer qualquer alteração,
podendo, dentro de certas condições, ser apenas objeto de cancelamento por
pedido do emitente.

Somente poderá ser cancelada uma NF-e que tenha sido previamente autorizado o
seu uso pelo Fisco (protocolo “Autorização de Uso”) e que não tenha ainda ocorrido
o fato gerador, ou seja a saída da mercadoria do estabelecimento.

Além disso, uma NF-e somente poderá ser cancelada durante um determinado
período de tempo, estabelecido pela legislação, após sua emissão e recepção pela
SEFAZ. Atualmente, o prazo de cancelamento é de 168 horas. A partir de
01/01/2010, este prazo será de 24 horas.

Para o cancelamento de uma NF-e, o emissor deverá comunicar-se com a SEFAZ,


via tecnologia “web service”, enviando uma mensagem no formato XML (extensible
markup language), com assinatura digital, solicitando o cancelamento de uma NF-e
e identificando-a através da informação de sua respectiva chave de acesso.

Se não houver restrição quanto ao pedido de cancelamento, a SEFAZ responderá ao


contribuinte através de protocolo de transação com status “Cancelamento de NF-e”.

O protocolo de transação, com status “Cancelamento de NF-e”, conterá ainda, além


de identificar este status: a identificação da NF-e, através de sua chave de acesso e
o momento em que a NF-e teve seu cancelamento registrado pela SEFAZ
(data/hora/minuto/segundo).
Ao se realizar uma consulta desta NF-e no site da SEFAZ, a mesma resultará com
informação quanto ao seu cancelamento.

1.4. Regimes de contingência.

Ocorrendo problemas técnicos com a emissão de NF-e, tais como problemas de


acesso aos portais de recepção das fazendas estaduais ou do Ambiente Nacional,
perda momentânea do acesso à internet, entre outros, a empresa deverá seguir os
procedimentos de contingência previstos na cláusula décima primeira do Ajuste
SINIEF 7/2005 e suas alterações e na documentação técnica da NF-e (vide Manual
de Contingência, versão atual 1.1 dada pelo Ato COTEPE/ICMS 14/2009). A
documentação técnica da NF-e, assim como os principais dispositivos legais
relacionados à NF-e, podem ser encontrados no Portal Nacional da NF-e
(http://www.nfe.fazenda.gov.br).

1.4.1 Autorização da NF-e pelo Sistema de Contingência do Ambiente


Nacional – SCAN.

O Sistema de Contingência do Ambiente Nacional – SCAN é administrada pela


Receita Federal do Brasil que pode assumir a recepção e autorização das NF-e de
qualquer unidade da federação, quando solicitado pela UF interessada. O SCAN
somente tratará NF-e emitidas com numeração nas séries 900 a 999, inclusive.
Esta regra aplica-se a todos os serviços (autorização, cancelamento, inutilização e
consulta situação da NF-e).

Com esta restrição elimina-se a possibilidade de que, após a recuperação de uma


falha, uma mesma NF-e tenha sido autorizada pelo SCAN e pela SEFAZ origem. Da
mesma forma, a SEFAZ origem não autorizará, cancelará ou inutilizará numeração
de NF-e nestas séries reservadas ao SCAN. A exceção a esta regra é o serviço de
consulta à situação da NF-e, uma vez que a SEFAZ origem poderá responder à
consulta de situação das NF-e das séries 900-999 que estejam em sua base de
dados.

A recepção das NF-e pelo SCAN é ativado pela UF interessada e uma vez acionada
passa a recepcionar as NF-e de série 900 a 999 dos emissores credenciados para
emitir NF-e na UF. Eventualmente um emissor credenciado recentemente pode não
estar autorizado a emitir NF-e no SCAN caso o Cadastro Nacional de Emissores não
tenha sido atualizado pela UF interessada.

Ocorrendo a indisponibilidade, a SEFAZ origem acionará o SCAN para que ative o


serviço de recepção e autorização de NF-e em seu lugar. Finda a indisponibilidade,
a SEFAZ origem acionará novamente o SCAN, agora para desativar o serviço. A
desativação do serviço de recepção e autorização de NF-e pelo SCAN será
precedida por um período de 15 minutos, em que ambos os ambientes estarão
simultaneamente disponíveis, de forma a minimizar o impacto da mudança para o
Contribuinte.

Inicialmente, o acionamento para ativação/desativação será baseado em interação


humana, entre a operação da SEFAZ origem e a operação do SCAN. Apenas o
serviço de recepção e autorização de NF-e pelo SCAN seguirá a sistemática de
ativação/desativação. Os demais serviços (cancelamento, inutilização, consulta
status de NF-e e consulta status do serviço) ficarão permanentemente ativos. Com
isso o Contribuinte poderá, a qualquer momento, executar os cancelamentos,
inutilizações e consultas necessárias à manutenção da integridade da seqüência de
numeração das emissões de NF-e nas séries reservadas ao SCAN.

Após a recuperação da falha pela SEFAZ origem, as NF-e recebidas pelo SCAN
(séries 900 a 999) serão transmitidas pelo Ambiente Nacional para a SEFAZ
origem, de forma que, como as demais NF-e, elas ficarão disponíveis para consulta
nos dois ambientes.

A contingência SCAN deverá ser ativada com maior freqüência nas situações em
que a indisponibilidade da recepção de NF-e pela SEFAZ de origem seja previsível e
de longa duração como é o caso das interrupções programadas para manutenção
preventiva da infra-estrutura de recepção da SEFAZ de origem.

A identificação de que o SCAN foi ativado pela SEFAZ será através do serviço
Consulta ao Status do SCAN e somente neste caso a empresa pode acionar o SCAN,
devendo adotar os seguintes procedimentos:
• identificação de que o SCAN foi acionado pela SEFAZ;
• geração de novo arquivo XML da NF-e com o campo tp_emis alterado para
“3”;
• alteração da série da NF-e para a faixa de uso exclusivo do SCAN (900 a
999), a alteração da série implica na adoção da numeração em uso da série
escolhida o que implica na alteração do número da NF-e também;
• transmissão da NF-e para o SCAN e obtenção da autorização de uso;
• impressão do DANFE em papel comum;
• lavratura de termo circunstanciado no livro Registro de Documentos Fiscais e
Termos de Ocorrência – RUDFTO, modelo 6, para registro da contingência,
informando:
a. o motivo da entrada em contingência;
b. a data, hora com minutos e segundos do seu início e seu término;
c. a numeração e série da primeira e da última NF-e geradas neste período;
d. identificar a modalidade de contingência utilizada.
• tratamento dos arquivos de NF-e transmitidos antes da ocorrência dos
problemas técnicos e que estão pendentes de retorno, cancelando aquelas
NF-e autorizadas e que foram substituídas pela seriação do SCAN ou
inutilizando a numeração de arquivos não recebidos ou processados.

1.4.2 Transmissão de Declaração Prévia de Emissão em Contingência –


DPEC

O modelo de Contingência Eletrônica foi idealizado como alternativa que permita a


dispensa do uso do formulário de segurança para impressão do DANFE e a não
alteração da série e numeração da NF-e emitida em contingência.
Esta modalidade de contingência é baseada no conceito de Declaração Prévia de
Emissão em Contingência – DPEC, que contem as principais informações da NF-e
que serão emitidas em contingência, que será prestada pelo emissor para SEFAZ.
A Contingência Eletrônica poderá ser adotada por qualquer emissor que esteja
impossibilitado de transmissão e/ou recepção das autorizações de uso de suas NF-
e, adotando os seguintes passos:
• alterar o tp_Emis das NF-e que deseja emitir para “4”;
• regerar as notas fiscais e os lotes de NF-e;
• gerar o arquivo XML de Declaração Prévia de Emissão em Contingência – DPEC,
com as seguintes informações das NF-e que compõe um lote de NF-e:
chave de acesso;
CNPJ ou CPF do destinatário;
UF de localização do destinatário;
Valor Total da NF-e;
Valor Total do ICMS;
Valor Total do ICMS retido por Substituição Tributária.

• completar o arquivo gerado com outras informações de controle como o CNPJ, a


IE e a UF de localização do contribuinte emissor e assinar o arquivo com o
certificado digital do seu emissor;
• enviar o arquivo XML da DPEC para a Receita Federal do Brasil via Web Service ou
via upload através de página WEB do Portal Nacional da NF-e;
• impressão dos DANFE das NF-e que constam da DPEC enviado ao SCE em papel
comum, constando no corpo a expressão “DANFE impresso em contingência - DPEC
regularmente recebida pela Receita Federal do Brasil”, tendo as vias a seguinte
destinação:
a. uma das vias permitirá o trânsito das mercadorias e deverá ser mantida em
arquivo pelo destinatário pelo prazo estabelecido na legislação tributária
para a guarda de documentos fiscais;
b. outra via deverá ser mantida em arquivo pelo emitente pelo prazo
estabelecido na legislação
c. tributária para a guarda dos documentos fiscais.
• lavrar termo circunstanciado no livro Registro de Documentos Fiscais e Termos de
Ocorrência – RUDFTO, modelo 6, para registro da contingência, informando:
a. o motivo da entrada em contingência;
b. a data, hora com minutos e segundos do seu início e seu término;
c. a numeração e série da primeira e da última NF-e geradas neste período;
d. identificar a modalidade de contingência utilizada.
• Adotar as seguintes providências, após a cessação dos problemas técnicos que
impediam a transmissão da NF-e para UF de origem:
a. transmitir as NF-e emitidas em Contingência Eletrônica para a SEFAZ de
origem, observando o prazo limite de transmissão na legislação;
b. tratar as NF-e transmitidas por ocasião da ocorrência dos problemas técnicos
que estão pendentes de retorno.

1.4.3 Impressão do DANFE em Formulário de Segurança para Impressão


de Documentos Auxiliares - FS-DA:

Temporariamente estão sendo aceitos Formulários de Segurança (FS) do Convênio


ICMS 58/95. A partir de 01 de janeiro de 2010, nos termos do Ajuste SINIEF
10/2009 as Administrações Tributárias autorizarão apenas pedidos de aquisição de
FS-DA, não aceitando mais pedidos de aquisição de FS do Conv. 58/95. Contudo,
as empresas poderão continuar utilizando os formulários de segurança já
autorizados até o término de seus estoques.
Este procedimento de contingência será adotado pelos emissores que adquirirem o
Formulário de Segurança para impressão de Documento Auxiliar de Documento
Fiscal – FS-DA, e substitui a contingência com o uso do formulário de segurança.
Sendo identificada a existência de qualquer fator que prejudique ou impossibilite a
transmissão das NF-e e/ou obtenção da autorização de uso da SEFAZ, a empresa
pode acionar a Contingência com FS-DA, adotando os seguintes passos:
• gerar novo arquivo XML da NF-e com o campo tp_emis alterado para “5”;
• imprimir o DANFE em pelo menos duas vias do FS-DA constando no corpo a
expressão “DANFE em Contingência - impresso em decorrência de problemas
técnicos”, tendo as vias a seguinte destinação:
a. uma das vias permitirá o trânsito das mercadorias e deverá ser mantida em
arquivo pelo destinatário pelo prazo estabelecido na legislação tributária
para a guarda de documentos fiscais;
b. outra via deverá ser mantida em arquivo pelo emitente pelo prazo
estabelecido na legislação tributária para a guarda dos documentos fiscais.
• lavrar termo circunstanciado no livro Registro de Documentos Fiscais e Termos de
Ocorrência – RUDFTO, modelo 6, para registro da contingência, informando:
a. o motivo da entrada em contingência;
b. a data, hora com minutos e segundos do seu início e seu término;
c. a numeração e série da primeira e da última NF-e geradas neste período;
d. identificar a modalidade de contingência utilizada.
• transmitir as NF-e imediatamente após a cessação dos problemas técnicos que
impediam a transmissão da NF-e, observando o prazo limite de transmissão na
legislação;
• tratar as NF-e transmitidas por ocasião da ocorrência dos problemas técnicos que
estão pendentes de retorno.

1.4.4. Obrigações comuns a todos os regimes de contingência.

Sempre que o contribuinte enfrentar uma situação de contingência, deverá lavrar


termo no Livro Registro de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência, modelo 6,
informando a data, a hora com minutos e segundos do seu início e seu término, a
numeração e a série da primeira e da última NF-e geradas nesse período,
identificando, dentre as situações descritas de contigência, qual foi a utilizada.
Em relação às NF-e que foram transmitidas antes da contingência e ficaram
pendentes de retorno, o emitente, após a cessação das falhas, deverá solicitar o
cancelamento das NF-e que retornaram com autorização de uso e cujas operações
não se efetivaram ou foram acobertadas por NF-e emitidas em contingência, bem
como solicitar a inutilização da numeração das NF-e que não foram autorizadas
nem denegadas.
A empresa deverá observar os demais procedimentos a serem adotados, de acordo
com o tipo de contingência, previstos na legislação e na documentação técnica
(Ajuste SINIEF 07/05 e alterações, Manual de Contingência).
Figura 5: Quadro Resumo das modalidades de emissão de NF-e.

1.5. Documento Auxiliar da NF-e (DANFE)

O DANF-e é um documento fiscal auxiliar impresso em papel com o objetivo de:

acompanhar o trânsito físico das mercadorias;

colher a firma do destinatário/tomador para comprovação de entrega das


mercadorias ou prestação de serviços;

auxiliar a escrituração da NF-e no destinatário não receptor de NF-e;

O DANF-e será impresso em papel comum e conterá as mesmas informações


contidas nas atuais notas fiscais modelos 1 e 1A.

O uso de formulário de segurança poderá ser adotado em situações de


impossibilidade de envio da NF-e ou de ofício, para um contribuinte específico, a
critério de cada Sefaz.

O DANFE poderá ser emitido em mais de uma folha, assim um DANFE poderá ter
tantas folhas quantas forem necessárias para discriminação das mercadorias. O uso
do verso da folha poderá ser usado até 50% de sua área total.

O Código de Barras do DANFE

O DANFE terá um código de barras unidimensional para facilitar a captura da chave


de acesso da NF-e.
1.5.4. Formulário de Segurança para impressão do DANFE.

O uso do formulário de segurança, para impressão do DANFE, só é obrigatório nos


casos de emissão de NF-e em contingência.

As Secretarias de Fazenda simplificaram o processo, dispensando a exigência de


Regime Especial, sendo necessária apenas a aprovação, por parte da Sefaz, da
Autorização de Aquisição de Formulário de Segurança de Documento Auxiliar
(AAFSDA).

A relação completa de fornecedores autorizados a fabricarem formulário de


segurança está disponível no site do CONFAZ, no endereço:
(http://www.fazenda.gov.br/confaz), link "Publicações", menu "Formulários de
Segurança - Empresas Credenciadas". A SEFAZ/RS lista em seu portal da NFe as
gráficas locais autorizadas a fornecer o FSDA.

1.6. Experimentos necessários e indicados no ambiente de homologação.

• Os experimentos indicados para serem realizados estão relacionados a


seguir:

• Utilizar o serviço de Recepção de Lotes de NF-e em um número mínimo de


dez (10) vezes;

• Utilizar o serviço de Cancelamento de NF-e em um número mínimo de dez


(10) vezes;

• Utilizar o serviço de Inutilização de Faixa de Numeração de NF-e em um


número mínimo de dez (10) vezes;

• Utilizar o serviço de Consulta ao Status do Serviço em um número mínimo


de dez (10) vezes;

• Utilizar o serviço de Consulta à situação da NF-e em um número mínimo de


dez (10) vezes.

1.7. Distribuição da NF-e para o Destinatário.

Conforme previsto na cláusula décima do AJUSTE SINIEF 07/05, o emitente e o


destinatário deverão manter em arquivo digital as Notas Fiscais eletrônicas pelo
prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda dos documentos fiscais,
devendo ser apresentada à administração tributária, quando solicitados.

O emissor da Nota Fiscal Eletrônica deve enviar o arquivo digital da NF-e para o
destinatário, seja de forma eletrônica ou por qualquer outro meio que possibilite o
destinatário ter acesso ao arquivo digital, por download, por eemplo.

O DANFE é um Documento Auxiliar da Nota Fiscal eletrônica hábil para acobertar o


trânsito de mercadorias e não substitui a Nota Fiscal eletrônica em nenhuma
hipótese.

Os destinatários que não sejam credenciados para operar com a NF-e poderão
escriturar a NF-e com base nas informações contidas no DANFE, que deverá ser
mantido para apresentação à administração tributária quando solicitado.
1.7.4. Processo de Distribuição

A modalidade tecnológica de intercâmbio do documento eletrônico entre o emissor


e receptor deve ser acordada entre ambos, respeitando o sigilo fiscal e o padrão de
conteúdo de dados definido neste item. As formas mais comuns de troca de
informações entre as empresas no “comércio eletrônico” (B2B) são:

• troca de mensagens em sistema específico, baseado em WEB ou rede privativa;

• troca de arquivos;

• troca de mensagens via e-mail;

• disponibilização de informações em portais, com acesso sob demanda e


autenticação de acesso (download).

1.8. Obrigatoriedade da Utilização da NFe.

O Protocolo 10/2007 e alterações (Protocolos 68/2008 e 87/2008), estabelece o


calendário de obrigatoriedade da utilização da Nota Fiscal Eletrônica. No Paraná, a
Norma de Procedimento Fiscal estabelece o calendário para os contribuintes
paranaenses, de acordo com as atividades arroladas.

O Protocolo ICMS 42/2009, com alterações pelo Protocolo ICMS 85/2010,


estabelece as obrigatoriedades a partir de 2010, desdobrando as atividades por
CNAE. Este Protocolo engloba diversas atividades, e já prevê futuramente o
alterações que englobarão todo o segmento industrial importador e atacadista. A
cláusula quinta deste Protocolo determina que as atividades listadas no Protocolo
10/2007 (e suas alterações) ainda permanecem. Portanto, prevalecem as
obrigatoriedades para os anos de 2008 e 2009, quando coincidirem com as listadas
para 2010.

Desde 1º abril de 2008:

ITEM CONTRIBUINTES
1 Fabricantes de cigarros
2 Distribuidores ou comerciantes atacadistas de cigarros
3 Produtores, formuladores e importadores de combustíveis líquidos, assim
definidos e autorizados por órgão federal competente
4 Distribuidores de combustíveis líquidos, assim definidos e autorizados por
órgão federal competente
5 Transportadores e revendedores retalhistas - TRR, assim definidos e
autorizados por órgão federal competente
Desde 1º dezembro de 2008:

ITEM CONTRIBUINTES
1 Fabricantes de automóveis, camionetes, utilitários, caminhões, ônibus e
motocicletas
2 Fabricantes de cimento
3 Fabricantes, distribuidores e comerciantes atacadistas de medicamentos
alopáticos para uso humano
4 Frigoríficos e comerciantes atacadistas que promoverem saídas de carnes
frescas, refrigeradas ou congeladas das espécies bovina, suína, bufalina e
avícola
5 Fabricantes de bebidas alcoólicas inclusive cervejas e chopes
6 Fabricantes de refrigerantes
7 Agentes que, no Ambiente de Contratação Livre (ACL), vendam energia
elétrica a consumidor final
8 Fabricantes de semi-acabados, laminados planos ou longos, relaminados,
trefilados e perfilados, de aço
9 Fabricantes de ferro-gusa

Desde 1º de abril de 2009:

ITEM CONTRIBUINTES
1 Importadores de automóveis, camionetes, utilitários, caminhões, ônibus e
motocicletas
2 Fabricantes e importadores de baterias e acumuladores para veículos
automotores
3 Fabricantes de pneumáticos e de câmaras-de-ar
4 Fabricantes e importadores de autopeças
5 Produtores, formuladores, importadores e distribuidores de solventes
derivados de petróleo, assim definidos e autorizados por órgão federal
competente
6 Comerciantes atacadistas a granel de solventes derivados de petróleo
7 Produtores, importadores e distribuidores de lubrificantes e graxas
derivados de petróleo, assim definidos e autorizados por órgão federal
competente
8 Comerciantes atacadistas a granel de lubrificantes e graxas derivados de
petróleo
9 Produtores, importadores, distribuidores a granel, engarrafadores e
revendedores atacadistas a granel de álcool para outros fins
10 Produtores, importadores e distribuidores de gás liquefeito de petróleo -
GLP ou de gás liquefeito de gás natural - GLGN, assim definidos e
autorizados por órgão federal competente
11 Produtores, importadores e distribuidores de gás natural veicular - GNV,
assim definidos e autorizados por órgão federal competente
12 Atacadistas de produtos siderúrgicos e ferro-gusa
13 Fabricantes de alumínio, laminados e ligas de alumínio
14 Fabricantes de vasilhames de vidro, garrafas PET e latas para bebidas
alcoólicas e refrigerantes
15 Fabricantes e importadores de tintas, vernizes, esmaltes e lacas
16 Fabricantes e importadores de resinas termoplásticas
17 Distribuidores, atacadistas ou importadores de bebidas alcoólicas,
inclusive cervejas e chopes
18 Distribuidores, atacadistas ou importadores de refrigerantes
19 Fabricantes, distribuidores, atacadistas ou importadores de extrato e
xarope utilizados na fabricação de refrigerantes
20 Atacadistas de bebidas com atividade de fracionamento e
acondicionamento associada
21 Atacadistas de fumo
22 Fabricantes de cigarrilhas e charutos
23 Fabricantes e importadores de filtros para cigarros
24 Fabricantes e importadores de outros produtos do fumo, exceto cigarros,
cigarrilhas e charutos
25 Processadores industriais do fumo

Desde 1º de setembro de 2009:

ITEM CONTRIBUINTES
1 Fabricantes de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal
2 Fabricantes de produtos de limpeza e de polimento
3 Fabricantes de sabões e detergentes sintéticos
4 Fabricantes de alimentos para animais
5 Fabricantes de papel
6 Fabricantes de produtos de papel, cartolina, papel-cartão e papelão
ondulado para uso comercial e de escritório
7 Fabricantes e importadores de componentes eletrônicos
8 Fabricantes e importadores de equipamentos de informática e de
periféricos para equipamentos de informática
9 Fabricantes e importadores de equipamentos transmissores de
comunicação, peças e acessórios
10 Fabricantes e importadores de aparelhos de recepção, reprodução,
gravação e amplificação de áudio e vídeo
11 Estabelecimentos que realizem reprodução de vídeo em qualquer suporte
12 Estabelecimentos que realizem reprodução de som em qualquer suporte
13 Fabricantes e importadores de mídias virgens, magnéticas e ópticas
14 Fabricantes e importadores de aparelhos telefônicos e de outros
equipamentos de comunicação, peças e acessórios
15 Fabricantes de aparelhos eletromédicos e eletroterapêuticos e
equipamentos de irradiação
16 Fabricantes e importadores de pilhas, baterias e acumuladores elétricos,
exceto para veículos automotores
17 Fabricantes e importadores de material elétrico para instalações em
circuito de consumo
18 Fabricantes e importadores de fios, cabos e condutores elétricos isolados
19 Fabricantes e importadores de material elétrico e eletrônico para veículos
automotores, exceto baterias
20 Fabricantes e importadores de fogões, refrigeradores e máquinas de lavar
e secar para uso doméstico, peças e acessórios
21 Estabelecimentos que realizem moagem de trigo e fabricação de derivados
de trigo
22 Atacadistas de café em grão
23 Atacadistas de café torrado, moído e solúvel
24 Produtores de café torrado e moído, aromatizado
25 Fabricantes de óleos vegetais refinados, exceto óleo de milho
26 Fabricantes de defensivos agrícolas
27 Fabricantes de adubos e fertilizantes
28 Fabricantes de medicamentos homeopáticos para uso humano
29 Fabricantes de medicamentos fitoterápicos para uso humano
30 Fabricantes de medicamentos para uso veterinário
31 Fabricantes de produtos farmoquímicos
32 Atacadistas e importadores de malte para fabricação de bebidas alcoólicas
33 Fabricantes e atacadistas de laticínios
34 Fabricantes de artefatos de material plástico para usos industriais
35 Fabricantes de tubos de aço sem costura
36 Fabricantes de tubos de aço com costura
37 Fabricantes e atacadistas de tubos e conexões em PVC e cobre
38 Fabricantes de artefatos estampados de metal
39 Fabricantes de produtos de trefilados de metal, exceto padronizados
40 Fabricantes de cronômetros e relógios
41 Fabricantes de equipamentos e instrumentos ópticos, peças e acessórios
42 Fabricantes de equipamentos de transmissão ou de rolamentos, para fins
industriais
43 Fabricantes de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e
elevação de cargas, peças e acessórios
44 Fabricantes de aparelhos e equipamentos de ar condicionado para uso
não-industrial
45 Serrarias com desdobramento de madeira
46 Fabricantes de artefatos de joalheria e ourivesaria
47 Fabricantes de tratores, peças e acessórios, exceto agrícolas
48 Fabricantes e atacadistas de pães, biscoitos e bolachas
49 Fabricantes e atacadistas de vidros planos e de segurança
50 Atacadistas de mercadoria em geral, com predominância de produtos
alimentícios
51 Concessionários de veículos novos
52 Fabricantes e importadores de pisos e revestimentos cerâmicos
53 Tecelagem de fios de fibras têxteis
54 Preparação e fiação de fibras têxteis

A partir de 1º de abril de 2010:

CNAE Descrição CNAE

0722701 Extração de minério de estanho

0722702 Beneficiamento de minério de estanho

1011201 Frigorifico - abate de bovinos

1011202 Frigorífico - abate de eqüinos

1011203 Frigorifico - abate de ovinos e caprinos

1011204 Frigorifico - abate de bufalinos

1012101 Abate de aves

1012102 Abate de pequenos animais

1012103 Frigorifico - abate de suínos


1013901 Fabricação de produtos de carne

1013902 Preparação de subprodutos do abate

1031700 Fabricação de conservas de frutas

1042200 Fabricação de óleos vegetais refinados, exceto óleo de milho

1043100 Fabricação de margarina e outras gorduras vegetais e de óleos não-


comestíveis de animais

1051100 Preparação do leite

1052000 Fabricação de laticínios

1053800 Fabricação de sorvetes e outros gelados comestíveis

1062700 Moagem de trigo e fabricação de derivados

1063500 Fabricação de farinha de mandioca e derivados

1064300 Fabricação de farinha de milho e derivados, exceto óleos de milho

1066000 Fabricação de alimentos para animais

1069400 Moagem e fabricação de produtos de origem vegetal não especificados


anteriormente

1071600 Fabricação de açúcar em bruto

1081301 Beneficiamento de café

1081302 Torrefação e moagem de café

1082100 Fabricação de produtos a base de café

1091100 Fabricação de produtos de panificação

1092900 Fabricação de biscoitos e bolachas

1093701 Fabricação de produtos derivados do cacau e de chocolates

1093702 Fabricação de frutas cristalizadas, balas e semelhantes


1094500 Fabricação de massas alimentícias

1099699 Fabricação de outros produtos alimentícios não especificados


anteriormente

1111901 Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar

1111902 Fabricação de outras aguardentes e bebidas destiladas

1112700 Fabricação de vinho

1113501 Fabricação de malte, inclusive malte uísque

1113502 Fabricação de cervejas e chopes

1122401 Fabricação de refrigerantes

1122403 Fabricação de refrescos, xaropes e pós para refrescos, exceto refrescos


de frutas

1210700 Processamento industrial do fumo

1220401 Fabricação de cigarros

1220402 Fabricação de cigarrilhas e charutos

1220403 Fabricação de filtros para cigarros

1220499 Fabricação de outros produtos do fumo, exceto cigarros, cigarrilhas e


charutos

1311100 Preparação e fiação de fibras de algodão

1312000 Preparação e fiação de fibras têxteis naturais, exceto algodão

1313800 Fiação de fibras artificiais e sintéticas

1314600 Fabricação de linhas para costurar e bordar

1321900 Tecelagem de fios de algodão

1322700 Tecelagem de fios de fibras têxteis naturais, exceto algodão


1323500 Tecelagem de fios de fibras artificiais e sintéticas

1330800 Fabricação de tecidos de malha

1610201 Serrarias com desdobramento de madeira

1721400 Fabricação de papel

1722200 Fabricação de cartolina e papel-cartão

1731100 Fabricação de embalagens de papel

1732000 Fabricação de embalagens de cartolina e papel-cartão

1733800 Fabricação de chapas e de embalagens de papelão ondulado

1741901 Fabricação de formulários contínuos

1741902 Fabricação de produtos de papel, cartolina, papel-cartão e papelão


ondulado para uso comercial e de escritório.

1742701 Fabricação de fraldas descartáveis

1742799 Fabricação de produtos de papel para uso doméstico e higiênico-sanitário


não especificados anteriormente

1749400 Fabricação de produtos de pastas celulósicas, papel, cartolina, papel-


cartão e papelão ondulado não especificados anteriormente

1830001 Reprodução de som em qualquer suporte

1830002 Reprodução de vídeo em qualquer suporte

1910100 Coquerias

1921700 Fabricação de produtos do refino de petróleo

1922501 Formulação de combustíveis

1922502 Rerrefino de óleos lubrificantes

1922599 Fabricação de outros produtos derivados do petróleo, exceto produtos do


refino
1931400 Fabricação de álcool

1932200 Fabricação de bicombustíveis, exceto álcool

2013400 Fabricação de adubos e fertilizantes

2019301 Elaboração de combustíveis nucleares

2019399 Fabricação de outros produtos químicos inorgânicos não especificados


anteriormente

2021500 Fabricação de produtos petroquímicos básicos

2022300 Fabricação de intermediários para plastificantes, resinas e fibras

2029100 Fabricação de produtos químicos orgânicos não especificados


anteriormente

2031200 Fabricação de resinas termoplásticas

2032100 Fabricação de resinas termofixas

2040100 Fabricação de fibras artificiais e sintéticas

2051700 Fabricação de defensivos agrícolas

2061400 Fabricação de sabões e detergentes sintéticos

2062200 Fabricação de produtos de limpeza e polimento

2063100 Fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal

2071100 Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes e lacas

2072000 Fabricação de tintas de impressão

2073800 Fabricação de impermeabilizantes, solventes e produtos afins

2091600 Fabricação de adesivos e selantes

2093200 Fabricação de aditivos de uso industrial

2094100 Fabricação de catalisadores


2099199 Fabricação de outros produtos químicos não especificados anteriormente

2110600 Fabricação de produtos farmoquímicos

2121101 Fabricação de medicamentos alopáticos para uso humano

2121102 Fabricação de medicamentos homeopáticos para uso humano

2121103 Fabricação de medicamentos fitoterápicos para uso humano

2122000 Fabricação de medicamentos para uso veterinário

2211100 Fabricação de pneumáticos e de câmaras-de-ar

2221800 Fabricação de laminados planos e tubulares de material plástico

2222600 Fabricação de embalagens de material plástico

2223400 Fabricação de tubos e acessórios de material plástico para uso na


construção

2229302 Fabricação de artefatos de material plástico para usos industriais

2311700 Fabricação de vidro plano e de segurança

2312500 Fabricação de embalagens de vidro

2320600 Fabricação de cimento

2341900 Fabricação de produtos cerâmicos refratários

2342701 Fabricação de azulejos e pisos

2342702 Fabricação de artefatos de cerâmica e barro cozido para uso na


construção, exceto azulejos e pisos

2349499 Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários não especificados


anteriormente

2411300 Produção de ferro-gusa

2421100 Produção de semi-acabados de aço


2422901 Produção de laminados planos de aço ao carbono, revestidos ou não

2422902 Produção de laminados planos de aços especiais

2423701 Produção de tubos de aço sem costura

2423702 Produção de laminados longos de aço, exceto tubos

2424501 Produção de arames de aço

2424502 Produção de relaminados, trefilados e perfilados de aço, exceto arames

2431800 Produção de tubos de aço com costura

2439300 Produção de outros tubos de ferro e aço

2441501 Produção de alumínio e suas ligas em formas primarias

2441502 Produção de laminados de alumínio

2443100 Metalurgia do cobre

2532201 Produção de artefatos estampados de metal

2591800 Fabricação de embalagens metálicas

2592602 Fabricação de produtos de trefilados de metal, exceto padronizados

2599399 Fabricação de outros produtos de metal não especificados anteriormente

2610800 Fabricação de componentes eletrônicos

2621300 Fabricação de equipamentos de informática

2622100 Fabricação de periféricos para equipamentos de informática

2631100 Fabricação de equipamentos transmissores de comunicação, peças e


acessórios

2632900 Fabricação de aparelhos telefônicos e de outros equipamentos de


comunicação, peças e acessórios

2640000 Fabricação de aparelhos de recepção, reprodução, gravação e


amplificação de áudio e vídeo

2651500 Fabricação de aparelhos e equipamentos de medida, teste e controle

2652300 Fabricação de cronômetros e relógios

2660400 Fabricação de aparelhos eletromédicos e eletroterapêuticos e


equipamentos de irradiação

2670101 Fabricação de equipamentos e instrumentos ópticos, peças e acessórios

2670102 Fabricação de aparelhos fotográficos e cinematográficos, peças e


acessórios

2680900 Fabricação de mídias virgens, magnéticas e ópticas

2721000 Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores elétricos, exceto para


veículos automotores

2722801 Fabricação de baterias e acumuladores para veículos automotores

2732500 Fabricação de material elétrico para instalações em circuito de consumo

2733300 Fabricação de fios, cabos e condutores elétricos isolados

2751100 Fabricação de fogões, refrigeradores e maquinas de lavar e secar para


uso doméstico, peças e acessórios

2815101 Fabricação de rolamentos para fins industriais

2815102 Fabricação de equipamentos de transmissão para fins industriais, exceto


rolamentos

2822402 Fabricação de maquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e


elevação de cargas, peças e acessórios

2824102 Fabricação de aparelhos e equipamentos de ar condicionado para uso


não-industrial

2853400 Fabricação de tratores, peças e acessórios, exceto agrícolas

2869100 Fabricação de maquinas e equipamentos para uso industrial específico


não especificados anteriormente, peças e acessórios
2910701 Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários

2910702 Fabricação de chassis com motor para automóveis, camionetas e


utilitários

2910703 Fabricação de motores para automóveis, camionetas e utilitários

2920401 Fabricação de caminhões e ônibus

2920402 Fabricação de motores para caminhões e ônibus

2930101 Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para caminhões

2930102 Fabricação de carrocerias para ônibus

2930103 Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para outros veículos


automotores, exceto caminhões e ônibus

2941700 Fabricação de peças e acessórios para o sistema motor de veículos


automotores

2942500 Fabricação de peças e acessórios para os sistemas de marcha e


transmissão de veículos automotores

2943300 Fabricação de peças e acessórios para o sistema de freios de veículos


automotores

2944100 Fabricação de peças e acessórios para o sistema de direção e suspensão


de veículos automotores

2945000 Fabricação de material elétrico e eletrônico para veículos automotores,


exceto baterias

2949201 Fabricação de bancos e estofados para veículos automotores

2949299 Fabricação de outras peças e acessórios para veículos automotores não


especificadas anteriormente

3091100 Fabricação de motocicletas, peças e acessórios

3211602 Fabricação de artefatos de joalheria e ourivesaria

3299099 Fabricação de produtos diversos não especificados anteriormente


3520401 Produção de gás, processamento de gás natural

4511101 Comércio a varejo de automóveis, camionetas e utilitários novos

4511103 Comércio por atacado de automóveis, camionetas e utilitários novos e


usados

4511104 Comércio por atacado de caminhões novos e usados

4511105 Comércio por atacado de reboques e semi-reboques novos e usados

4511106 Comércio por atacado de ônibus e microônibus novos e usados

4512901 Representantes comerciais e agentes do comércio de veículos


automotores

4512902 Comércio sob consignação de veículos automotores

4530701 Comércio por atacado de peças e acessórios novos para veículos


automotores

4530702 Comércio por atacado de pneumáticos e câmaras-de-ar

4530706 Representantes comerciais e agentes do comércio de peças e acessórios


novos e usados para veículos automotores

4541201 Comércio por atacado de motocicletas e motonetas

4541202 Comércio por atacado de peças e acessórios para motocicletas e


motonetas

4541203 Comércio a varejo de motocicletas e motonetas novas

4542101 Representantes comerciais e agentes do comércio de motocicletas e


motonetas, peças e acessórios

4542102 Comércio sob consignação de motocicletas e motonetas

4612500 Representantes comerciais e agentes do Comércio de combustíveis,


minerais, produtos siderúrgicos e químicos

4614100 Representantes comerciais e agentes do Comércio de maquinas,


equipamentos, embarcações e aeronaves
4619200 Representantes comerciais e agentes do Comércio de mercadorias em
geral não especializado

4621400 Comércio atacadista de café em grão

4623104 Comércio atacadista de fumo em folha não beneficiado

4623109 Comércio atacadista de alimentos para animais

4631100 Comércio atacadista de leite e laticínios

4632001 Comércio atacadista de cereais e leguminosas beneficiados

4632002 Comércio atacadista de farinhas, amidos e féculas

4632003 Comércio atacadista de cereais e leguminosas beneficiados, farinhas,


amidos e féculas, com atividade de fracionamento e acondicionamento

4633801 Comércio atacadista de frutas, verduras, raízes, tubérculos, hortaliças e


legumes frescos

4633802 Comércio atacadista de aves vivas e ovos

4634601 Comércio atacadista de carnes bovinas e suínas e derivados

4634602 Comércio atacadista de aves abatidas e derivados

4634603 Comércio atacadista de pescados e frutos do mar

4634699 Comércio atacadista de carnes e derivados de outros animais

4635402 Comércio atacadista de cerveja, chope e refrigerante

4635403 Comércio atacadista de bebidas com atividade de fracionamento e


acondicionamento associada

4635499 Comércio atacadista de bebidas não especificadas anteriormente

4636201 Comércio atacadista de fumo beneficiado

4636202 Comércio atacadista de cigarros, cigarrilhas e charutos

4637101 Comércio atacadista de café torrado, moído e solúvel


4637102 Comércio atacadista de açúcar

4637103 Comércio atacadista de óleos e gorduras

4637104 Comércio atacadista de pães, bolos, biscoitos e similares

4637105 Comércio atacadista de massas alimentícias

4637106 Comércio atacadista de sorvetes

4637107 Comércio atacadista de chocolates, confeitos, balas, bombons e


semelhantes

4637199 Comércio atacadista especializado em outros produtos alimentícios não


especificados anteriormente

4639701 Comércio atacadista de produtos alimentícios em geral

4639702 Comércio atacadista de produtos alimentícios em geral, com atividade de


fracionamento e acondicionamento associada

4644301 Comércio atacadista de medicamentos e drogas de uso humano

4646001 Comércio atacadista de cosméticos e produtos de perfumaria

4649401 Comércio atacadista de equipamentos elétricos de uso pessoal e


doméstico

4649402 Comércio atacadista de aparelhos eletrônicos de uso pessoal e doméstico

4649408 Comércio atacadista de produtos de higiene, limpeza e conservação


domiciliar

4649499 Comércio atacadista de outros equipamentos e artigos de uso pessoal e


doméstico não especificados anteriormente

4651601 Comércio atacadista de equipamentos de informática

4651602 Comércio atacadista de suprimentos para informática

4652400 Comércio atacadista de componentes eletrônicos e equipamentos de


telefonia e comunicação

4661300 Comércio atacadista de maquinas, aparelhos e equipamentos para uso


agropecuário, partes e peças

4662100 Comércio atacadista de maquinas, equipamentos para terraplenagem,


mineração e construção, partes e peças

4679601 Comércio atacadista de tintas, vernizes e similares

4679603 Comércio atacadista de vidros, espelhos e vitrais

4681801 Comércio atacadista de álcool carburante, biodiesel, gasolina e demais


derivados de petróleo, exceto lubrificantes, não realizado

4681802 Comércio atacadista de combustíveis realizado por transportador


retalhista (TRR)

4681804 Comércio atacadista de combustíveis de origem mineral em bruto

4681805 Comércio atacadista de lubrificantes

4682600 Comércio atacadista de gás liquefeito de petróleo (GLP)

4684202 Comércio atacadista de solventes

4684299 Comércio atacadista de outros produtos químicos e petroquímicos não


especificados anteriormente

4685100 Comércio atacadista de produtos siderúrgicos e metalúrgicos, exceto para


construção

4687703 Comércio atacadista de resíduos e sucatas metálicos

4689399 Comércio atacadista especializado em outros produtos intermediários não


especificados anteriormente

4691500 Comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de


produtos alimentícios

4693100 Comércio atacadista de mercadorias em geral, sem predominância de


alimentos ou de insumos agropecuários
A partir de 1º de julho de 2010:

CNAE Descrição CNAE

1033302 Fabricação de sucos de frutas, hortaliças e legumes, exceto concentrados

1041400 Fabricação de óleos vegetais em bruto, exceto óleo de milho

1095300 Fabricação de especiarias, molhos, temperos e condimentos

1121600 Fabricação de águas envasadas

1351100 Fabricação de artefatos têxteis para uso doméstico

1412601 Confecção de peças do vestuário, exceto roupas intimas e as


confeccionadas sob medida

1510600 Curtimento e outras preparações de couro

1531901 Fabricação de calcados de couro

1621800 Fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensada,


prensada e aglomerada

1813099 Impressão de material para outros usos

1821100 Serviços de pré-impressão

2219600 Fabricação de artefatos de borracha não especificados anteriormente

2229301 Fabricação de artefatos de material plástico para uso pessoal e doméstico

2229303 Fabricação de artefatos de material plástico para uso na construção,


exceto tubos e acessórios

2229399 Fabricação de artefatos de material plástico para outros usos não


especificados anteriormente

2330303 Fabricação de artefatos de fibrocimento para uso na construção

2330305 Preparação de massa de concreto e argamassa para construção

2330399 Fabricação de outros artefatos e produtos de concreto, cimento,


fibrocimento, gesso e materiais semelhantes
2349401 Fabricação de material sanitário de cerâmica

2392300 Fabricação de cal e gesso

2399199 Fabricação de outros produtos de minerais não-metálicos não


especificados anteriormente

2449199 Metalurgia de outros metais não-ferrosos e suas ligas não especificados


anteriormente

2451200 Fundição de ferro e aço

2452100 Fundição de metais não-ferrosos e suas ligas

2512800 Fabricação de esquadrias de metal

2532202 Metalurgia do pó

2539000 Serviços de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais

2543800 Fabricação de ferramentas

2592601 Fabricação de produtos de trefilados de metal padronizados

2593400 Fabricação de artigos de metal para uso doméstico e pessoal

2710402 Fabricação de transformadores, indutores, conversores, sincronizadores e


semelhantes, peças e acessórios

2710403 Fabricação de motores elétricos, peças e acessórios

2731700 Fabricação de aparelhos e equipamentos para distribuição e controle de


energia elétrica

2740601 Fabricação de lâmpadas

2759799 Fabricação de outros aparelhos eletrodomésticos não especificados


anteriormente, peças e acessórios

2790299 Fabricação de outros equipamentos e aparelhos elétricos não


especificados anteriormente

2811900 Fabricação de motores e turbinas, peças e acessórios, exceto para aviões


e veículos rodoviários
2812700 Fabricação de equipamentos hidráulicos e pneumáticos, peças e
acessórios, exceto válvulas

2813500 Fabricação de válvulas, registros e dispositivos semelhantes, peças e


acessórios

2814302 Fabricação de compressores para uso não industrial, peças e acessórios

2821601 Fabricação de fornos industriais, aparelhos e equipamentos não-elétricos


para instalações térmicas, peças e acessórios

2829199 Fabricação de outras maquinas e equipamentos de uso geral não


especificados anteriormente, peças e acessórios

2831300 Fabricação de tratores agrícolas, peças e acessórios

2833000 Fabricação de maquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária,


peças e acessórios, exceto para irrigação

2840200 Fabricação de máquinas-ferramenta, peças e acessórios

2861500 Fabricação de maquinas para a indústria metalúrgica, peças e acessórios,


exceto máquinas-ferramenta

3092000 Fabricação de bicicletas e triciclos não-motorizados, peças e acessórios

3101200 Fabricação de moveis com predominância de madeira

3102100 Fabricação de moveis com predominância de metal

3240099 Fabricação de outros brinquedos e jogos recreativos não especificados


anteriormente

3250705 Fabricação de materiais para medicina e odontologia

3299002 Fabricação de canetas, lápis e outros artigos para escritório

3520402 Distribuição de combustíveis gasosos por redes urbanas

4617600 Representantes comerciais e agentes do Comércio de produtos


alimentícios, bebidas e fumo

4635401 Comércio atacadista de água mineral


4645101 Comércio atacadista de instrumentos e materiais para uso médico,
cirúrgico, hospitalar e de laboratórios

4646002 Comércio atacadista de produtos de higiene pessoal

4647801 Comércio atacadista de artigos de escritório e de papelaria

4647802 Comércio atacadista de livros, jornais e outras publicações

4649407 Comércio atacadista de filmes, cds, dvds, fitas e discos

4663000 Comércio atacadista de maquinas e equipamentos para uso industrial,


partes e peças

4664800 Comércio atacadista de maquinas, aparelhos e equipamentos para uso


odonto-médico-hospitalar, partes e peças

4669999 Comércio atacadista de outras maquinas e equipamentos não


especificados anteriormente, partes e peças

4672900 Comércio atacadista de ferragens e ferramentas

4673700 Comércio atacadista de material elétrico

4674500 Comércio atacadista de cimento

4679699 Comércio atacadista de materiais de construção em geral

4686901 Comércio atacadista de papel e papelão em bruto

A partir de 1º de outubro de 2010:

CNAE Descrição CNAE

0500301 Extração de carvão mineral

0500302 Beneficiamento de carvão mineral

0600001 Extração de petróleo e gás natural

0600002 Extração e beneficiamento de xisto

0600003 Extração e beneficiamento de areias betuminosas


0710301 Extração de minério de ferro

0710302 Pelotização, sinterização e outros beneficiamentos de minério de ferro

0721901 Extração de minério de alumínio

0721902 Beneficiamento de minério de alumínio

0723501 Extração de minério de manganês

0723502 Beneficiamento de minério de manganês

0724301 Extração de minério de metais preciosos

0724302 Beneficiamento de minério de metais preciosos

0725100 Extração de minerais radioativos

0729401 Extração de minérios de nióbio e titânio

0729402 Extração de minério de tungstênio

0729403 Extração de minério de níquel

0729404 Extração de minérios de cobre, chumbo, zinco e outros minerais


metálicos não-ferrosos não especificados anteriormente

0729405 Beneficiamento de minérios de cobre, chumbo, zinco e outros minerais


metálicos não-ferrosos não especificados anteriormente

0810001 Extração de ardósia e beneficiamento associado

0810002 Extração de granito e beneficiamento associado

0810003 Extração de mármore e beneficiamento associado

0810004 Extração de calcário e dolomita e beneficiamento associado

0810005 Extração de gesso e caulim

0810006 Extração de areia, cascalho ou pedregulho e beneficiamento associado

0810007 Extração de argila e beneficiamento associado


0810008 Extração de saibro e beneficiamento associado

0810009 Extração de basalto e beneficiamento associado

0810010 Beneficiamento de gesso e caulim associado à extração

0810099 Extração e britamento de pedras e outros materiais para construção e


beneficiamento associado

0891600 Extração de minerais para fabricação de adubos, fertilizantes e outros


produtos químicos

0892401 Extração de sal marinho

0892402 Extração de sal-gema

0892403 Refino e outros tratamentos do sal

0893200 Extração de gemas (pedras preciosas e semipreciosas)

0899101 Extração de grafita

0899102 Extração de quartzo

0899103 Extração de amianto

0899199 Extração de outros minerais não-metálicos não especificados


anteriormente

0910600 Atividades de apoio a extração de petróleo e gás natural

0990401 Atividades de apoio a extração de minério de ferro

0990402 Atividades de apoio a extração de minerais metálicos não-ferrosos

0990403 Atividades de apoio a extração de minerais não-metálicos

1011205 Matadouro - abate de reses sob contrato - exceto abate de suínos

1012104 Matadouro - abate de suínos sob contrato

1020101 Preservação de peixes, crustáceos e moluscos


1020102 Fabricação de conservas de peixes, crustáceos e moluscos

1032501 Fabricação de conservas de palmito

1032599 Fabricação de conservas de legumes e outros vegetais, exceto palmito

1033301 Fabricação de sucos concentrados de frutas, hortaliças e legumes

1061901 Beneficiamento de arroz

1061902 Fabricação de produtos do arroz

1065101 Fabricação de amidos e féculas de vegetais

1065102 Fabricação de óleo de milho em bruto

1065103 Fabricação de óleo de milho refinado

1072401 Fabricação de açúcar de cana refinado

1072402 Fabricação de açúcar de cereais (dextrose) e de beterraba

1096100 Fabricação de alimentos e pratos prontos

1099601 Fabricação de vinagres

1099602 Fabricação de pós alimentícios

1099603 Fabricação de fermentos e leveduras

1099604 Fabricação de gelo comum

1099605 Fabricação de produtos para infusão (chá, mate, etc.)

1099606 Fabricação de adoçantes naturais e artificiais

1122402 Fabricação de chá mate e outros chás prontos para consumo

1122499 Fabricação de outras bebidas não-alcoólicas não especificadas


anteriormente

1340501 Estamparia e texturização em fios, tecidos, artefatos têxteis e peças do


vestuário
1340502 Alvejamento, tingimento e torção em fios, tecidos, artefatos têxteis e
peças do vestuário

1340599 Outros serviços de acabamento em fios, tecidos, artefatos têxteis e peças


do vestuário

1352900 Fabricação de artefatos de tapeçaria

1353700 Fabricação de artefatos de cordoaria

1354500 Fabricação de tecidos especiais, inclusive artefatos

1359600 Fabricação de outros produtos têxteis não especificados anteriormente

1411801 Confecção de roupas íntimas

1411802 Facção de roupas íntimas

1412602 Confecção, sob medida, de peças do vestuário, exceto roupas íntimas

1412603 Facção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas

1413401 Confecção de roupas profissionais, exceto sob medida

1413402 Confecção, sob medida, de roupas profissionais

1413403 Facção de roupas profissionais

1414200 Fabricação de acessórios do vestuário, exceto para segurança e proteção

1421500 Fabricação de meias

1422300 Fabricação de artigos do vestuário, produzidos em malharias e


tricotagens, exceto meias

1521100 Fabricação de artigos para viagem, bolsas e semelhantes de qualquer


material

1529700 Fabricação de artefatos de couro não especificados anteriormente

1531902 Acabamento de calcados de couro sob contrato

1532700 Fabricação de tênis de qualquer material


1533500 Fabricação de calcados de material sintético

1539400 Fabricação de calcados de materiais não especificados anteriormente

1540800 Fabricação de partes para calcados, de qualquer material

1610202 Serrarias sem desdobramento de madeira

1622601 Fabricação de casas de madeira pré-fabricadas

1622602 Fabricação de esquadrias de madeira e de peças de madeira para


instalações industriais e comerciais

1622699 Fabricação de outros artigos de carpintaria para construção

1623400 Fabricação de artefatos de tanoaria e de embalagens de madeira

1629301 Fabricação de artefatos diversos de madeira, exceto moveis

1629302 Fabricação de artefatos diversos de cortiça, bambu, palha, vime e outros


materiais trancados, exceto moveis

1710900 Fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação de papel

1742702 Fabricação de absorventes higiênicos

1811301 Impressão de jornais

1811302 Impressão de livros, revistas e outras publicações periódicas

1812100 Impressão de material de segurança

1813001 Impressão de material para uso publicitário

1822900 Serviços de acabamentos gráficos

1830003 Reprodução de software em qualquer suporte

2011800 Fabricação de cloro e álcalis

2012600 Fabricação de intermediários para fertilizantes

2014200 Fabricação de gases industriais


2033900 Fabricação de elastômeros

2052500 Fabricação de desinfestantes domissanitários

2092401 Fabricação de pólvoras, explosivos e detonantes

2092402 Fabricação de artigos pirotécnicos

2092403 Fabricação de fósforos de segurança

2099101 Fabricação de chapas, filmes, papéis e outros materiais e produtos


químicos para fotografia

2123800 Fabricação de preparações farmacêuticas

2212900 Reforma de pneumáticos usados

2319200 Fabricação de artigos de vidro

2330301 Fabricação de estruturas pré-moldados de concreto armado, em série e


sob encomenda

2330302 Fabricação de artefatos de cimento para uso na construção

2330304 Fabricação de casas pré-moldadas de concreto

2391501 Britamento de pedras, exceto associado à extração

2391502 Aparelhamento de pedras para construção, exceto associado à extração

2391503 Aparelhamento de placas e execução de trabalhos em mármore, granito,


ardósia e outras pedras

2399101 Decoração, lapidação, gravação, verificação e outros trabalhos em


cerâmica, louca, vidro e cristal

2412100 Produção de ferroligas

2442300 Metalurgia dos metais preciosos

2449101 Produção de zinco em formas primárias

2449102 Produção de laminados de zinco


2449103 Produção de soldas e anodos para galvanoplastia

2511000 Fabricação de estruturas metálicas

2513600 Fabricação de obras de caldeiraria pesada

2521700 Fabricação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras para


aquecimento central

2522500 Fabricação de caldeiras geradoras de vapor, exceto para aquecimento


central e para veículos

2531401 Produção de forjados de aço

2531402 Produção de forjados de metais não-ferrosos e suas ligas

2541100 Fabricação de artigos de cutelaria

2542000 Fabricação de artigos de serralheria, exceto esquadrias

2550101 Fabricação de equipamento bélico pesado, exceto veículos militares de


combate

2550102 Fabricação de armas de fogo e munições

2599301 Serviços de confecção de armações metálicas para a construção

2710401 Fabricação de geradores de corrente continua e alternada, peças e


acessórios

2722802 Recondicionamento de baterias e acumuladores para veículos


automotores

2740602 Fabricação de luminárias e outros equipamentos de iluminação

2759701 Fabricação de aparelhos elétricos de uso pessoal, peças e acessórios

2790201 Fabricação de eletrodos, contatos e outros artigos de carvão e grafita


para uso elétrico, eletroímãs e isoladores

2790202 Fabricação de equipamentos para sinalização e alarme

2814301 Fabricação de compressores para uso industrial, peças e acessórios


2821602 Fabricação de estufas e fornos elétricos para fins industriais, peças e
acessórios

2822401 Fabricação de maquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e


elevação de pessoas, peças e acessórios

2823200 Fabricação de maquinas e aparelhos de refrigeração e ventilação para


uso industrial e comercial, peças e acessórios

2824101 Fabricação de aparelhos e equipamentos de ar condicionado para uso


industrial

2825900 Fabricação de maquinas e equipamentos para saneamento básico e


ambiental, peças e acessórios

2829101 Fabricação de maquinas de escrever, calcular e outros equipamentos


não-eletrônicos para escritório, peças e acessórios

2832100 Fabricação de equipamentos para irrigação agrícola, peças e acessórios

2851800 Fabricação de maquinas e equipamentos para a prospecção e extração de


petróleo, peças e acessórios

2852600 Fabricação de outras maquinas e equipamentos para uso na extração


mineral, peças e acessórios, exceto na extração de petróleo

2854200 Fabricação de maquinas e equipamentos para terraplenagem,


pavimentação e construção, peças e acessórios, exceto tratores

2862300 Fabricação de maquinas e equipamentos para as indústrias de alimentos,


bebidas e fumo, peças e acessórios

2863100 Fabricação de maquinas e equipamentos para a indústria têxtil, peças e


acessórios

2864000 Fabricação de maquinas e equipamentos para as indústrias do vestuário,


do couro e de calcados, peças e acessórios

2865800 Fabricação de maquinas e equipamentos para as indústrias de celulose,


papel e papelão e artefatos, peças e acessórios

2866600 Fabricação de maquinas e equipamentos para a indústria do plástico,


peças e acessórios
2950600 Recondicionamento e recuperação de motores para veículos automotores

3011301 Construção de embarcações de grande porte

3011302 Construção de embarcações para uso comercial e para usos especiais,


exceto de grande porte

3012100 Construção de embarcações para esporte e lazer

3031800 Fabricação de locomotivas, vagões e outros materiais rodantes

3032600 Fabricação de peças e acessórios para veículos ferroviários

3041500 Fabricação de aeronaves

3042300 Fabricação de turbinas, motores e outros componentes e peças para


aeronaves

3050400 Fabricação de veículos militares de combate

3099700 Fabricação de equipamentos de transporte não especificados


anteriormente

3103900 Fabricação de moveis de outros materiais, exceto madeira e metal

3104700 Fabricação de colchões

3211601 Lapidação de gemas

3211603 Cunhagem de moedas e medalhas

3212400 Fabricação de bijuterias e artefatos semelhantes

3220500 Fabricação de instrumentos musicais, peças e acessórios

3230200 Fabricação de artefatos para pesca e esporte

3240001 Fabricação de jogos eletrônicos

3240002 Fabricação de mesas de bilhar, de sinuca e acessórios não associada à


locação

3240003 Fabricação de mesas de bilhar, de sinuca e acessórios associada à


locação

3250701 Fabricação de instrumentos não-eletrônicos e utensílios para uso médico,


cirúrgico, odontológico e de laboratório

3250702 Fabricação de mobiliário para uso médico, cirúrgico, odontológico e de


laboratório

3250703 Fabricação de aparelhos e utensílios para correção de defeitos físicos e


aparelhos ortopédicos em geral sob encomenda

3250704 Fabricação de aparelhos e utensílios para correção de defeitos físicos e


aparelhos ortopédicos em geral, exceto sob encomenda

3250706 Serviços de prótese dentária

3250707 Fabricação de artigos ópticos

3250708 Fabricação de artefatos de tecido não tecido para uso odonto-médico-


hospitalar

3291400 Fabricação de escovas, pincéis e vassouras

3292201 Fabricação de roupas de proteção e segurança e resistentes a fogo

3292202 Fabricação de equipamentos e acessórios para segurança pessoal e


profissional

3299001 Fabricação de guarda-chuvas e similares

3299003 Fabricação de letras, letreiros e placas de qualquer material, exceto


luminosos

3299004 Fabricação de painéis e letreiros luminosos

3299005 Fabricação de aviamentos para costura

3831901 Recuperação de sucatas de alumínio

3831999 Recuperação de materiais metálicos, exceto alumínio

3832700 Recuperação de materiais plásticos

3839401 Usinas de compostagem


3839499 Recuperação de materiais não especificados anteriormente

4611700 Representantes comerciais e agentes do Comércio de matérias-primas


agrícolas e animais vivos

4613300 Representantes comerciais e agentes do Comércio de madeira, material


de construção e ferragens

4615000 Representantes comerciais e agentes do Comércio de eletrodomésticos,


móveis e artigos de uso doméstico

4616800 Representantes comerciais e agentes do Comércio de têxteis, vestuário,


calcados e artigos de viagem

4618401 Representantes comerciais e agentes do Comércio de medicamentos,


cosméticos e produtos de perfumaria

4618402 Representantes comerciais e agentes do Comércio de instrumentos e


materiais odonto-medico-hospitalares

4618403 Representantes comerciais e agentes do Comércio de jornais, revistas e


outras publicações

4618499 Outros representantes comerciais e agentes do Comércio especializado


em produtos não especificados anteriormente

4622200 Comércio atacadista de soja

4623101 Comércio atacadista de animais vivos

4623102 Comércio atacadista de couros, lãs, peles e outros subprodutos não-


comestíveis de origem animal

4623103 Comércio atacadista de algodão

4623105 Comércio atacadista de cacau

4623106 Comércio atacadista de sementes, flores, plantas e gramas

4623107 Comércio atacadista de sisal

4623108 Comércio atacadista de matérias-primas agrícolas com atividade de


fracionamento e acondicionamento associada
4623199 Comércio atacadista de matérias-primas agrícolas não especificadas
anteriormente

4633803 Comércio atacadista de coelhos e outros pequenos animais vivos para


alimentação

4641901 Comércio atacadista de tecidos

4641902 Comércio atacadista de artigos de cama, mesa e banho

4641903 Comércio atacadista de artigos de armarinho

4642701 Comércio atacadista de artigos do vestuário e acessórios, exceto


profissionais e de segurança

4642702 Comércio atacadista de roupas e acessórios para uso profissional e de


segurança do trabalho

4643501 Comércio atacadista de calcados

4643502 Comércio atacadista de bolsas, malas e artigos de viagem

4644302 Comércio atacadista de medicamentos e drogas de uso veterinário

4645102 Comércio atacadista de próteses e artigos de ortopedia

4645103 Comércio atacadista de produtos odontológicos

4649403 Comércio atacadista de bicicletas, triciclos e outros veículos recreativos

4649404 Comércio atacadista de moveis e artigos de colchoaria

4649405 Comércio atacadista de artigos de tapeçaria, persianas e cortinas

4649406 Comércio atacadista de lustres, luminárias e abajures

4649409 Comércio atacadista de produtos de higiene, limpeza e conservação


domiciliar, com atividade de fracionamento e acondicionamento

4649410 Comércio atacadista de jóias, relógios e bijuterias, inclusive pedras


preciosas e semipreciosas lapidadas

4665600 Comércio atacadista de maquinas e equipamentos para uso comercial,


partes e peças
4669901 Comércio atacadista de bombas e compressores, partes e peças

4671100 Comércio atacadista de madeira e produtos derivados

4679602 Comércio atacadista de mármores e granitos

4679604 Comércio atacadista especializado de materiais de construção não


especificados anteriormente

4681803 Comércio atacadista de combustíveis de origem vegetal, exceto álcool


carburante

4683400 Comércio atacadista de defensivos agrícolas, adubos, fertilizantes e


corretivos do solo

4684201 Comércio atacadista de resinas e elastômeros

4686902 Comércio atacadista de embalagens

4687701 Comércio atacadista de resíduos de papel e papelão

4687702 Comércio atacadista de resíduos e sucatas não-metálicos, exceto de


papel e papelão

4689301 Comércio atacadista de produtos da extração mineral, exceto


combustíveis

4689302 Comércio atacadista de fios e fibras têxteis beneficiados

4692300 Comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de


insumos agropecuários

A partir de 01 de dezembro de 2010:

3511-5/00 Geração de Energia Elétrica


3513-1/00 Comércio Atacadista de Energia Elétrica
3514-0/00 Distribuição de Energia Elétrica
3512-3/00 Transmissão de Energia Elétrica
5211-7/01 Armazéns Gerais - Emissão de Warrant
5211-7/99 Depósitos de Mercadorias para Terceiros, Exceto Armazéns Gerais e Guarda-
Móveis
5229-0/01 Serviços de apoio ao transporte por táxi, inclusive centrais de chamada
5310-5/01 Atividades do Correio Nacional
5310-5/02 Atividades de franqueadas e permissionárias do Correio Nacional
6010-1/00 Atividades de rádio
6021-7/00 Atividades de televisão aberta
6022-5/01 Programadoras
6022-5/02 Atividades relacionadas à televisão por assinatura, exceto programadoras
6110-8/01 Serviços de telefonia fixa comutada - STFC
6110-8/02 Serviços de redes de transporte de telecomunicações - SRTT
6110-8/03 Serviços de comunicação multimídia - SCM
6110-8/99 Serviços de telecomunicações por fio não especificados anteriormente
6120-5/01 Telefonia móvel celular
6120-5/02 Serviço móvel especializado - SME
6120-5/99 Serviços de telecomunicações sem fio não especificados anteriormente
6130-2/00 Telecomunicações por satélite
6141-8/00 Operadoras de televisão por assinatura por cabo
6142-6/00 Operadoras de televisão por assinatura por microondas
6143-4/00 Operadoras de televisão por assinatura por satélite
6190-6/01 Provedores de acesso às redes de comunicações
6190-6/02 Provedores de voz sobre protocolo internet - VOIP
6190-6/99 Outras atividades de telecomunicações não especificadas anteriormente
6311-9/00 Tratamento de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de
hospedagem na internet
6319-4/00 Portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet
6391-7/00 Agências de notícias
6399-2/00 Outras atividades de prestação de serviços de informação não especificadas
anteriormente
7311-4/00 Agências de publicidade
7312-2/00 Agenciamento de espaços para publicidade, exceto em veículos de comunicação
7319-0/99 Outras atividades de publicidade não especificadas anteriormente
8020-0/00 Atividades de monitoramento de sistemas de segurança

1.8.1. Dispensa da Obrigatoriedade.

O 4.1 da Norma de Procedimentos Fiscais CRE 41/2009 determina a dispensa de


utilização da NFe pelos contribuintes paranaenses:

“4. A obrigatoriedade de emissão de NF-e prevista nesta Norma:

4.1. não se aplica:

4.1.1. ao estabelecimento do contribuinte que não pratique, nem tenha praticado


as atividades previstas no item 1 há pelo menos 12 (doze) meses, ainda que a
atividade seja realizada em outros estabelecimentos do mesmo titular;

4.1.2. para as operações realizadas fora do estabelecimento, relativas às saídas de


mercadorias remetidas sem destinatário certo a que se refere o artigo 295 do
RICMS/2008, desde que os documentos fiscais relativos à remessa e ao retorno
sejam NF-e;

4.1.3. nas hipóteses dos subitens 1.2, 1.31 e 1.32 do item 1, às operações
praticadas por estabelecimento que tenha como atividade preponderante o
comércio atacadista, desde que o valor das operações com cigarros ou bebidas,
conforme a hipótese, não tenha ultrapassado 5% (cinco por cento) do valor total
das saídas do exercício anterior;
4.1.4. na hipótese do subitem 1.10 do item 1, ao fabricante de aguardente
(cachaça) e vinho que tenha auferido receita bruta, no exercício anterior, inferior a
R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais).

4.1.5. na entrada de sucata de metal, com peso inferior a 200 Kg (duzentos


quilogramas), adquirida de particulares, inclusive catadores, desde que, ao fim do
dia, seja emitida NF-e englobando o total das entradas ocorridas”.

1.8.2. Obrigatoriedade parcial.

A partir de 01 de dezembro de 2010, estão obrigados ao uso da Nota Fiscal


eletrônica, os contribuintes que exercerem as seguintes operações, ficando tal
obrigatoriedade restrita a estas operações, quando o estabelecimento não estiver
obrigado em função das atividades:

destinadas à Administração Pública direta ou indireta, inclusive empresa pública e


sociedade de economia mista, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios;

com destinatário localizado em unidade da Federação diferente daquela do


emitente;

de comércio exterior.

Caso o estabelecimento do contribuinte não se enquadre em nenhuma outra


hipótese de obrigatoriedade de emissão da NF-e, a obrigatoriedade em operações
interestduais não se aplica ao estabelecimento de contribuinte exclusivamente
varejista, nas operações com CFOP 6.201, 6.202, 6.208, 6.209, 6.210, 6.410,
6.411, 6.412, 6.413, 6.503, 6.553, 6.555, 6.556, 6.661, 6.903, 6.910, 6.911,
6.912, 6.913, 6.914, 6.915, 6.916, 6.918, 6.920, 6.921.

2. Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e)

O Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e) é o novo modelo de documento


fiscal eletrônico, instituído pelo AJUSTE SINIEF 09/07, de 25/10/2007, que poderá
ser utilizado para substituir um dos seguintes documentos fiscais:

• Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8;

• Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9;

• Conhecimento Aéreo, modelo 10;

• Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11;

• Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 27;

• Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em


transporte de cargas.

O CT-e também poderá ser utilizado como documento fiscal eletrônico no


transporte dutoviário e, futuramente, nos transportes Multimodais.
Podemos conceituar o CT-e como um documento de existência exclusivamente
digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar uma
prestação de serviços de transportes, cuja validade jurídica é garantida pela
assinatura digital do emitente e a Autorização de Uso fornecida pela administração
tributária do domicílio do contribuinte.

O Projeto Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) está sendo desenvolvido,


de forma integrada, pelas Secretarias de Fazenda dos Estados e Receita Federal do
Brasil, a partir da assinatura do Protocolo ENAT 03/2006, de 10/11/2006, que
atribui ao Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários
Estaduais (ENCAT) a coordenação e a responsabilidade pelo desenvolvimento e
implantação do Projeto CT-e.

3. Escrituração Fiscal Digital

A Escrituração Fiscal Digital está sendo desenvolvida pela Receita Federal do Brasil
e Estados, em conjunto com algumas empresas participantes do projeto piloto da
NF-e. O objetivo é substituição dos livros fiscais em papel por arquivos digitais.

Pelo projeto, o contribuinte informará suas aquisições e prestações de serviço em


arquivo digital, mensalmente, de acordo com as especificações do Ato COTEPE
11/2007.

As informações sobre o SPED – Sistema Público de Escrituração Digital estão


disponíveis no site www.fazenda.gov.br. O abrange a escrituração digital fiscal e
contábil.

Os documentos que servirão de base para extração das informações e o arquivo da


EFD deverão ser armazenados pelos prazos de 5 anos (com relação ao ICMS e ao
IPI).

A EFD é uma evolução do Convênio ICMS 54/2005 e Atos COTEPE 35/2005 e


70/2005.

3.1. Implantação.

Pelo Convênio ICMS 143/2006 e Ato COTEPE 11/2007, cada Unidade da federação
e a RFB poderão exigir a Escrituração Fiscal Digital (EFD) a partir de 2009, através
do envio do arquivo digital contendo as informações dos períodos de apuração do
imposto, dentro do prazo estabelecido em cada legislação.

O protocolo 77/2008 estabelece os contribuintes em cada Unidade da Federação


obrigados à Escrituração Fiscal Digital a partir de janeiro de 2009. Esta lista foi
atualizada através dos Atos COTEPE 18/2009 e 19/2009. A forma de envio do
arquivo e demais providências necessárias, e o disciplinamento sobre o
credenciamento dos contribuintes que optarem pela EFD de forma facultativa são
dispostos pelas Secretarias de Fazenda das Unidades da Federação signatárias do
Protocolo.

A Norma de Procedimentos Fiscais NPF 88/2010 traz a lista de estabelecimentos de


contribuintes paranaenses obrigados à entrefa da EFD. A NPF 23/2010 traz as
normas para a adesão voluntária.
Atualmente, o Ato COTEPE 09/2008 e suas alterações estabelece o leiaute da
Escrituração Fiscal Digital.

3.2. Livros Fiscais que serão substituídos.

Na primeira fase de implantação da Escrituração Fiscal Digital, passarão a ser


digitais os seguintes livros (Instrução Normativa DRP 01/2009):

a) Registro de Entradas;
b) Registro de Saídas;
c) Registro de Apuração do ICMS.
d) Registro de Apuração do IPI.
e) Registro de Inventário.

O Livro Registro de Inventário (Bloco H da EFD) continua sendo encerrado ao final


do mês de dezembro de cada exercício ou de acordo com as especificações do
regime de apuração do contribuinte. Sua entrega será feita no exercício seguinte,
juntamente com os demais livros dos fatos geradores de janeiro, ou do período
seguinte ao encerramento.

3.3. Principais características da EFD.

• Arquivo formato texto (TXT);


• Necessidade de utilização de assinatura digital;
• Escrituração individualizada por item e por tributo (ICMS, IPI, PIS e
COFINS);
• CST para ICMS, IPI, PIS e COFINS (instituídos pela Instrução Normativa RFB
932/2009);
• Envio mensal da escrituração;
• As informações permanecem na base de dados da SERPRO, podendo ser
consultadas a qualquer momento;
• Possibilidade de cruzamento com as informações contábeis;
• Arquivo com organização hierárquica, com cada registro citando o nível
hierárquico ao qual pertence;
• Os registros são sempre iniciados na primeira coluna e têm tamanho
variável;
• A linha do arquivo digital que deve conter os campos na exata ordem e que
estão indicados nos respectivos registros.
• Informa-se o documento de arrecadação e o número da autenticação (não
obrigatório).

3.4 O leiaute.

Perfil.

Ao estabelecer a obrigatoriedade da EFD para cada contribuinte, a SEFA/PR e a Receita


Federal determinam em qual perfil o contribuinte se enquadra. O perfil de enquadramento
determina os registros a serem apresentados. Regra geral, o perfil “A” determina a
apresentação dos registros mais detalhados e o perfil “B” trata as informações de forma
sintética (totalizações por período: diário e mensal). O perfil “C”, embora existente no leiaute,
ainda não foi implementado. A critério da SEFA/PR, o perfil do estabelecimento pode vir a ser
alterado, mediante comunicação. Inclusive, é possível que a SEFA/PR estabeleça perfis
diferentes que os dos demais estabelecimentos da mesma empresa situados em outras UFs,
pois cada Unidade da Federação possui autonomia para estabelecer o perfil de usuário da
EFD.
Formato do arquivo e hierarquia.

O leiaute da Escrituração Fiscal Digital apresenta um arquivo em formato texto (txt0,


organizado em blocos de registros. Estes blocos apresentam registros organizados de forma
hierárquica, obedecendo estruturas de registros pai e registros filhos.

Os registros filhos devem ser lançados logo após o registro pai. Como exemplo, havendo mais
de um registro C100, após o primeiro, todos os seus filhos devem ser informados, e só então o
próximo registro C100 deve ser informado.

Ordem das informações.

Devem ser prestadas todas as informações do primeiro documento, antes de iniciar o próximo
documento. Como exemplo, para vários documentos fiscais modelo 1, devem ser apresentados
o C100 e seus filhos, para só depois lançar o próximo C100.

Tamanho dos campos.

Todos os campos alfanuméricos terão tamanho máximo de 255 caracteres, exceto se houver
indicação distinta, conforme item 2.2.3 do Manual de Orientação anexo ao ATO COTEPE
09/08. Quando por exemplo as Informações Complementares de um determinado documento
excedam este limite, podem ser informados tantos registros C110 quantos forem necessários.

Código contábil.

Nos registros em que são solicitados os códigos das contas contábeis (campo COD_CTA),
deve ser utilizado o plano de contas da empresa, ao invés do referencial da ECD. Informa-se o
código da conta analítica, de acordo com o plano de contas utilizado pelo informante da EFD e
não pelo referencial da ECD. Exemplos: estoques, receitas, despesas, ativos. Deve ser a conta
credora ou devedora principal, a critério do informante, podendo ser informada a conta sintética
(nível acima da conta analítica).

Cadastros.

O leiaute da EFD inclui o cadastro de fornecedores, clientes e produtos. Devem ser informados
apenas os cadastros dos fornecedores, clientes e produtos referenciados nos demais blocos da
EFD do período.

Para mais detalhes, ver Seção I, do Capítulo 2 do Guia Prático do Usuário, versão 1.0.4.

Campo NCM.

O campo NCM deve ser preenchido por todos os usuários da EFD. O campo COD_NCM fica
dispensado do preenchimento quando o tipo de item informado no campo TIPO_ITEM for igual
a 07 - Material de Uso e Consumo; ou 08 – Ativo Imobilizado; ou 09 -Serviços; ou 10 - Outros
insumos; ou 99 – Outras.

Combinação CST, CFOP e alíquota.

O Preenchimento dos registros deve obedecer à combinação CST_ICMS, CFOP e alíquota


ICMS. A combinação equivale a separar os registros correspondentes a cada um dos
agrupamentos e totalizar os valores. Para os documentos fiscais que não trazem
explicitamente a informação referente à combinação Situação Tributária, CFOP e Alíquota do
ICMS, esta combinação está implícita, quando é debitado/creditado ou não o ICMS ou
ICMS/ST, devendo ser informada.
Inexistência de coluna “Outras”.

Na EFD não há a coluna “Outras” do Livro de Entrdas e do Livro de Saídas. As situações


diferentes de tributadas ou isentas ou não tributadas serão identificadas nos registros por
intermédio do CST específico.

CST do ponto de vista do informante.

Os CSTs de ICMS são infomados na EFD do ponto de vista do estabelecimento que apresenta
o arquivo. Então, informa-se o código de situação do ICMS tributado integralmente, quando se
trata da informação de uma entrada que dê ao contribuinte direito ao crédito. A exceção são os
lançamentos de aquisição de materiais de uso e consumo, para os quais deverá ser informado
o CST que constar no documento fiscal de aquisição dos produtos.

Unidades de medida.

A tabela de unidades de medida deve ser criada e mantida pelo informante do arquivo, com as
unidades de medida comumente utilizadas na prática comercial.

Retorno de industrialização.

Devem ser informados tanto o produto enviado para industrialização, quanto os materiais
aplicados (se houver) e o serviço prestado, conforme discriminados no documento fiscal.
Exemplo: No caso de retorno de beneficiamento - informar um registro C170 para cada item:
produto enviado para beneficiamento; materiais aplicados e o serviço prestado. Informar
também os registros C110 e C113.

Documento fiscal sem base de cálculo.

Há situações em que o documento fiscal não possui base de cálculo, porém há destaque o
ICMS, como em uma Nota Fiscal complementar, por exemplo. Nestes casos, a nota fiscal deve
ser informada como código de situação 08 (documento fiscal emitido com base em regime
especial ou norma específica), no registro C100.

Lançamento de recibo de transportador autônomo e do ICMS pago por transportador de outra


UF.

Informar no registro C110 os dados exigidos na legislação fiscal (valor do frete, base de
cálculo, ICMS retido e outros).

Se já há o documento de arrecadação referente ao recolhimento do ICMS, esta informação


deve ser prestada no registro C112.

Havendo direito ao crédito referente ao ICMS sobre o frete, o lançamento deste pode ser feito
através do registro C197, que se refere aos ajustes da tabela 5.3 do Ato COTEPE/ICMS 09/08,
ou do registro E111, que se refere aos ajustes da tabela 5.1.1 do Ato COTEPE/ICMS 09/08.

Registro dos créditos presumidos de IPI 50% na aquisição de atacadistas.

A NF, sem destaque do IPI, deve ser lançada no registro C100 e filhos, normalmente, e o
crédito deve ser apropriado por meio de ajuste no registro E530.

Crédito de ICMS oriundo de empresa optante pelo Simples Nacional.

A NF, sem destaque do ICMS, deve ser lançada no registro C100 e filhos, normalmente, e o
crédito deve ser apropriado por meio de ajuste fiscal, registro C197.
Registros sem movimento.

Nos períodos em que o estabelecimento não apresente movimento, todos os registros


identificados como obrigatórios, conforme Tabela 2.6.1 do Guia Prático do Usuário, versão
1.0.4, devem ser informados.

Para o bloco E, referente à apuração, devem ser informados, no mínimo, além de abertura e
fechamento do bloco, os registros E100 e E110, mesmo que com os valores zerados(|0| ou
|0,00|), que não são iguais a valores vazios(||).

Não contribuintes do IPI.

As empresas não enquadradas como contribuintes do IPI, na forma disposta no Regulamento


do IPI, não apresentarão os Registros de IPI, tampouco preencherão os campos respectivos.

3.4.1. Registros dispensados pelo Estado do Paraná

O estado do Paraná não exige os seguintes registros:

REGISTRO C176: RESSARCIMENTO DE ICMS EM OPERAÇÕES COM SUBSTITUIÇÃO


TRIBUTÁRIA (CÓDIGO 01, 55).

Este registro deve ser informado quando da emissão de documento fiscal que gera direito a
ressarcimento de ICMS em operações com produtos submetidos à substituição tributária na
operação anterior. Aplica-se somente aos contribuintes domiciliados nos estados, cuja
legislação obriga a emissão de nota fiscal para documentar processo de pedido de
ressarcimento de ICMS/ST.

REGISTRO C495: RESUMO MENSAL DE ITENS DO ECF POR ESTABELECIMENTO


(CÓDIGO 02 e 2D).

Este registro deve ser apresentado pelo contribuinte domiciliado no estado da Bahia,
resumindo todas as informações num único registro por item de mercadorias, não dispensando
a apresentação do registro C400 e registros filhos.

REGISTRO E115: INFORMAÇÕES ADICIONAIS DA APURAÇÃO – VALORES


DECLARATÓRIOS.

Este registro tem o objetivo de informar os valores declaratórios relativos ao ICMS, conforme
definição da legislação estadual pertinente. Esses valores são meramente declaratórios e não
são computados na apuração do ICMS.

REGISTRO 1200: CONTROLE DE CRÉDITOS FISCAIS - ICMS.

Este registro demonstra a conta corrente dos créditos fiscais de ICMS, controlados extra-
apuração. Cada UF determinará a obrigatoriedade de apresentação deste registro.

REGISTRO 1210: UTILIZAÇÃO DE CRÉDITOS FISCAIS – ICMS.

Este registro deve ser apresentado para detalhar a utilização de créditos fiscais de ICMS no
período.

REGISTRO 1900: INDICADOR DE SUB-APURAÇÃO DO ICMS.

Este registro tem por objetivo escriturar o ICMS de operações especificadas em legislação
estadual como obrigadas a apurações em separado.
Registro obrigatório se houver registro C197 onde o 4º (quarto) dígito do campo 02 - COD_AJ,
for “3”, “4” ou “5”, ou na existência de saldo credor no campo 08- VL_SLD_CREDOR_ANT_OA
do registro 1920, em valor maior que Zero.

Não podem ser informados dois ou mais registros com o mesmo código de indicador de
apuração (campo 2 – IND_APUR_ICMS).

REGISTRO 1910: PERÍODO DA SUB-APURAÇÃO DO ICMS.

Este registro tem por objetivo informar o(s) período(s) das apurações em separado do ICMS.
Os períodos informados devem abranger todo o intervalo da escrituração fiscal, sem
sobreposição ou omissão de datas ou períodos.

Não podem ser informados dois ou mais registros com a mesma combinação de valores dos
campos 02 (DT_INI) e 03 (DT_FIN). Não devem existir lacunas ou sobreposições de datas nos
períodos de apuração informados nestes registros, em comparação com as datas informadas
no registro 0000.

REGISTRO 1920: SUB-APURAÇÃO DO ICMS.

Este registro tem por objetivo informar os valores relativos a apurações especificadas no
registro 1900, que se referem aos valores do ICMS das operações próprias estornados do
registro E110através de ajustes nos campos 03 (VL_AJ_DEBITOS) e 07 (VL_AJ_CREDITOS).

REGISTRO 1921: AJUSTE/BENEFÍCIO/INCENTIVO DA SUB-APURAÇÃO DO ICMS.

Este registro tem por objetivo discriminar todos os ajustes lançados nos campos
VL_TOT_AJ_DEBITOS_OA, VL_ESTORNOS_CRED_OA, VL_TOT_AJ_CREDITOS_OA,
VL_ESTORNOS_DEB_OA, VL_TOT_DED e DEB_ESP_OA, todos do registro 1920.

REGISTRO 1922: INFORMAÇÕES ADICIONAIS DOS AJUSTES DA SUB-APURAÇÃO DO


ICMS.

Este registro tem por objetivo detalhar os ajustes do registro 1921 quando forem relacionados a
processos judiciais ou fiscais ou a documentos de arrecadação, observada a legislação
estadual pertinente. Valores recolhidos, com influência nesta apuração em separado (sub-
apuração) do ICMS, devem ser detalhados neste registro, com identificação do documento de
arrecadação específico.

REGISTRO 1923: INFORMAÇÕES ADICIONAIS DOS AJUSTES DA SUB-APURAÇÃO DO


ICMS – IDENTIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS FISCAIS.

Este registro tem por objetivo identificar os documentos fiscais relacionados ao ajuste.

REGISTRO 1925: INFORMAÇÕES ADICIONAIS DA SUB-APURAÇÃO – VALORES


DECLARATÓRIOS.

Este registro tem o objetivo de informar os valores declaratórios relativos ao ICMS desta
apuração em separado (sub-apuração), conforme definição da legislação estadual pertinente.
Esses valores são meramente declaratórios e não são computados nesta apuração em
separado (sub-apuração) do ICMS.

REGISTRO 1926: OBRIGAÇÕES DO ICMS A RECOLHER – OPERAÇÕES REFERENTES À


SUB-APURAÇÃO.
Este registro tem o objetivo de discriminar os pagamentos realizados (débitos especiais) ou a
realizar, referentes à apuração em separado (sub-apuração) do ICMS identificada no registro
1900. A soma do valor das obrigações deste registro deve ser igual à soma dos campos
VL_ICMS_RECOLHER_OA e DEB_ESP_OA, do registro 1920.

3.5. Apresentação do arquivo.

A periodicidade de apresentação é mensal e será até o 25º dia do mês subseqüente ao das
operações ou prestações. Exceção ao Livro Inventário, que será apresentado anualmente, em
fevereiro do ano seguinte, junto com os demais livros dos fatos geradores de janeiro do ano
seguinte.

3.6. Assinatura dgital.

O signatário da escrituração deverá atender a uma das seguintes condições:

• Ser o informante da escrituração.

Se o informante for pessoa jurídica: a base do CNPJ (8 primeiros dígitos) do certificado do


assinante deverá ser a mesma do informante da escrituração (campo CNPJ do registro
0000). Neste caso, será aceito certificado de pessoa jurídica: e-CNPJ ou e-PJ; Se o
informante for pessoa física: o CPF do certificado do assinante deverá ser o mesmo do
informante da escrituração (campo CPF do registro 0000). Neste caso, será aceito
certificado de pessoa física ( e-CPF).

• Ser representante legal do informante da escrituração.

Se o signatário da escrituração constar no Sistema CNPJ da RFB como representante


legal do informante da escrituração, qualifica-o, portanto, para assinar a EFD de qualquer
estabelecimento da empresa.

• Ser procurador do informante da escrituração.

Se o signatário da escrituração estiver atuando como procurador do declarante da


escrituração devidamente habilitado no Sistema de Procuração Eletrônica com procuração,
poderá assinar a escrituração fiscal em nome desse. A procuração é específica para
assinar a EFD e é outorgada para cada estabelecimento, não se estendendo o mandato às
demais filiais. A procuração deverá estar válida na data da transmissão do arquivo da
escrituração fiscal. O tipo de certificado pode ser A1 ou A3.

O arquivo da EFD comporta apenas uma assinatura digital. O contribuinte poderá adotar a
modalidade que melhor lhe convier:

a) o e-PJ ou e-CNPJ que contenha a mesma base do CNPJ (8 primeiros caracteres) do


estabelecimento;

b) o e-PF ou e-CPF do representante legal da empresa no cadastro CNPJ.

C) a pessoa jurídica ou a pessoa física com procuração eletrônica cadastrada no site da RFB.
Neste caso, a procuração assina por um estabelecimento.

3.7. Adesão Voluntária

É facultado aos contribuintes com estabelecimentos localizados neste Estado, o direito de optar
pela Escrituração Fiscal Digital – EFD, prevista no Convênio ICMS 143/06, em substituição à
escrituração fiscal manual ou por sistema eletrônico de processamento de dados.
Será necessário o prévio credenciamento da empresa na Secretaria de Estado da Fazenda do
Paraná – SEFA.

O início do processo de credenciamento dar-se-á por meio do “Requerimento pela Adesão


Voluntária à Escrituração Fiscal Digital - EFD”, formalizado pela empresa.

Previamente à formalização do requerimento, a empresa deverá estar ciente de toda a


documentação disponível no Portal Nacional do SPED-Fiscal, no endereço eletrônico:
http://www1.receita.fazenda.gov.br/sped-fiscal/legislacao.htm, notadamente da legislação
aplicável e das especificações técnicas para a geração de arquivos da EFD, aprovadas pelo
Ato COTEPE 09/2008 e alterações.

A adesão voluntária abrange todos os estabelecimentos ativos da empresa no território


paranaense.

Esta opção é de caráter irretratável, vedada a alteração posterior da forma de escrituração


fiscal.

A Norma de Procedimento Fiscal nº 023/2010 (Anexo X deste trabalho) disciplina os


procedimentos relativos à adesão voluntária pela Escrituração Fiscal Digital – EFD no Paraná.

3.8. Sintegra.

O contribuinte obrigado ou optante à EFD não está dispensado da obrigatoriedade


de entrega dos arquivos estabelecidos pelo Convênio ICMS 57/95, que são os
arquivos digitais entregues através do Sintegra.

3.9. Manutenção dos arquivos.

O contribuinte deverá manter o arquivo digital da EFD, bem como os documentos


fiscais que deram origem à escrituração, na forma e prazos estabelecidos para a
guarda de documentos fiscais na legislação tributária, observados os requisitos de
autenticidade e segurança nela previstos. Desta forma, os arquivos da EFD deverão
ser mantidos contendo a assinatura, pelo prazo mínimo de 10 anos, em
atendimento à legislação dos tributos federais.

3.10. Calendário da Entrega do Arquivo Digital.

O arquivo digital da EFD deverá ser entregue até o dia 25 do mês subseqüente a
cada apuração.

3.11. A EFD-PIS/COFINS.

A EFD-PIS/Cofins trata-se de um arquivo digital instituído no Sistema Publico de


Escrituração Digital – SPED, a ser utilizado pelas pessoas jurídicas de direito
privado na escrituração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes
de apuração não-cumulativo e/ou cumulativo, com base no conjunto de
documentos e operações representativos das receitas auferidas, bem como dos
custos, despesas, encargos e aquisições geradores de créditos da não-
cumulatividade.

Os documentos e operações da escrituração representativos de receitas auferidas e


de aquisições, custos, despesas e encargos incorridos, serão relacionadas no
arquivo da EFD-PIS/Cofins em relação a cada estabelecimento da pessoa jurídica. A
escrituração das contribuições sociais e dos créditos será efetuada de forma
centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica.
O arquivo da EFD-PIS/Cofins deverá ser validado, assinado digitalmente e
transmitido, via Internet, ao ambiente Sped. Conforme disciplina a Instrução
Normativa RFB nº 1.052 de 5 de julho de 2010, estão obrigadas a adotar a EFD-
PIS/Cofins:

1. em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2011, as


pessoas jurídicas sujeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado,
nos termos da Portaria RFB nº 2.923, de 16 de dezembro de 2009, e sujeitas à
tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real;
2. em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de julho de 2011, as
demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base
no Lucro Real;
3. em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2012, as
demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base
no Lucro Presumido ou Arbitrado.

3.11.1. Acompanhamento Econômico-tributário Diferenciado de Pessoas


Jurídicas

Através da Portaria RFB nº 11.211, de 07.11.2007 (DOU de 12.11.2007), a Receita


Federal do Brasil (RFB) instituiu o acompanhamento econômico-tributário
diferenciado de pessoas jurídicas, tendo por objetivo verificar, periodicamente, os
níveis de arrecadação de tributos administrados pela RFB, em função do potencial
econômico-tributário das pessoas jurídicas, bem como das variáveis
macroeconômicas de influência.

3.11.1.1. Tributos Acompanhados.

A RFB, por indicação da Coordenação Especial de Acompanhamento dos Maiores


Contribuintes (Comac), efetuará o monitoramento da arrecadação e do tratamento
das informações relacionadas com o crédito tributário, utilizando-se dos dados
disponíveis em seus sistemas informatizados, assim como a coleta de informações
de fontes externas.

Serão considerados os comportamentos dos seguintes tributos:

a) Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas;

b) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), exceto o vinculado à importação;

c) Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF);

d) imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguros ou relativas a títulos e


valores mobiliários (IOF);

e) contribuição provisória sobre movimentação ou transmissão de valores e de


créditos e direitos de natureza financeira (CPMF);

f) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);

g) contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS);

h) contribuição para o PIS/PASEP;


i) contribuição de intervenção de domínio econômico, destinada a financiar o
Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação
(Cide-Remessas para o Exterior); e

j) contribuições previdenciárias.

3.11.1.2. Critérios para o Acompanhamento.

A indicação para o acompanhamento econômico-tributário diferenciado será feito


pela Comac à RFB, com base nas seguintes variáveis:

a) receita bruta constante da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da


Pessoa Jurídica (DIPJ) ou dos Demonstrativos de Apuração de Contribuições Sociais
(DACON);

b) débitos declarados nas Declarações de Débitos e Créditos Tributários Federais


(DCTF);

c) massa salarial constante das Guias de Recolhimento do FGTS e Informações à


Previdência Social (GFIP);

d) débitos totais declarados nas Guias de Recolhimento do FGTS e Informações à


Previdência Social (GFIP); e

e) representatividade na arrecadação de tributos administrados pela RFB.

3.11.1.3. Demais Pessoas Jurídicas e Condições Sujeitas ao


Acompanhamento

Poderão, ainda, ser objeto de indicação de acompanhamento nos moldes desta


matéria as pessoas jurídicas:

a) de direito público;

b) que operem em setores econômicos relevantes, em termos de


representatividade da arrecadação tributária federal;

c) que tenham efetuado indevidamente compensações de tributos, nos termos do


art. 74 da Lei nº 9.430/1996;

d) imunes, isentas ou beneficiárias de incentivos fiscais;

e) que tenham praticado infrações à Legislação Tributária, apuradas em


procedimentos de fiscalização efetuadas no âmbito da RFB;

f) resultantes de cisão, incorporação e fusão, cuja sucedida tenha sido indicada pelo
Comac; e

g) outras pessoas jurídicas, observadas as orientações expedidas pela Comac.

As pessoas jurídicas objeto do acompanhamento diferenciado que apresentarem


incompatibilidade no cruzamento das informações indicadas no item "2" acima, com
a indicação de indícios de evasão tributária, deverão ser encaminhadas à área de
fiscalização da respectiva unidade da RFB para inclusão, em caráter prioritário, na
programação de fiscalização estabelecida para o período.
3.11.1.4. Comunicação à Pessoa Jurídica Sujeita ao Acompanhamento.

Anualmente, até o último dia útil do mês de janeiro, o chefe da unidade da RFB da
jurisdição da respectiva jurisdição comunicará à pessoa jurídica sua indicação para
o acompanhamento diferenciado, utilizando-se do documento abaixo constante do
Anexo Único da Portaria RFB nº 11.211/2007, como segue:

Senhor Contribuinte

Em decorrência do programa de acompanhamento econômico-tributário


diferenciado das pessoas jurídicas de que trata a Portaria RFB nº 11.211, de 7 de
novembro de 2007, a efetuará acompanhamento mensal dos níveis de arrecadação
de tributos federais por parte dessa empresa.

Para tanto, Vossa Senhoria deverá informar, por escrito, no prazo de cinco dias do
recebimento desta, nome, telefone e e-mail da pessoa responsável, bem assim de
substituto eventual, pela prestação das informações que forem solicitadas por
servidores desta , relativas aos tributos administrados pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil (RFB).

Por oportuno, informo-lhe que a supervisão do programa de acompanhamento


econômico-tributário diferenciado das pessoas jurídicas, no âmbito desta unidade
da RFB, está a cargo do servidor , que poderá ser contatado pelo telefone nº ou no
endereço abaixo.

4. Escrituração Contábil Digital.

4.1. Obrigatoriedade da ECD.

A Instrução Normativa nº 787, de 19/11/2007 (DOU de 20.11.2007), determinando


a obrigatoriedade da Escrituração Contábil Digital - ECD, que deverá ser
transmitida ao Sistema Público de Escrituração Digital - , instituído pelo Decreto nº
6.022, de 22.01.2007 (DOU de 22.01.2007). Pela redação dada pela Instrução
Normativa RFB 926/2009 ao artigo 3º da IN RFB 787/2007, estão obrigadas à
adoção da ECD:

“I - em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2008, as


sociedades empresárias sujeitas a acompanhamento econômico-tributário
diferenciado, nos termos da Portaria RFB nº 11.211, de 7 de novembro de 2007, e
sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real; (Redação dada
pela Instrução Normativa RFB nº 926, de 11 de março de 2009)

II - em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2009, as


demais sociedades empresárias sujeitas à tributação do Imposto de Renda com
base no Lucro Real. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 926, de 11 de
março de 2009)”

4.2. Início da Obrigatoriedade.

Em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2008, as


sociedades tributadas com base no lucro real que estejam sujeitas ao regime de
acompanhamento econômico-tributário diferenciado, nos termos da Portaria RFB nº
11.211, de 07.11.2007, e em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º
de janeiro de 2009, as demais pessoas sociedades empresárias tributadas com
base no lucro real.

Para as demais pessoas jurídicas, a adoção do regime em pauta é facultativa.

4.3. Livros e Declarações Obrigatórios.

A Escrituração Contábil Digital compreenderá os seguintes livros, que serão


assinados digitalmente com a utilização do certidicado emitido por entidade
devidamente credenciada:

a) Livro Diário e seus auxiliares, se houver;

b) Livro Razão e seus auxiliares, se houver;

c) Livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos


assentamentos neles transcritos.

As declarações relativas a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal


do Brasil a que estão sujeitas as pessoas jurídicas que tenham apresentado a ECD,
em relação ao mesmo período, serão simplificadas, com o objetivo de eliminar
eventuais redundâncias de informação.

A apresentação da escrituração na forma tratada neste trabalho supre, em relação


aos arquivos correspondentes, a obrigatoriedade da manutenção dos arquivos e
digitais nas condições previstas na Instrução Normativa SRF nº 86/2001.

4.4. Prazo para Apresentação.

A ECD deverá ser transmitida anualmente ao até as 20 horas do último dia útil do
mês de junho do ano seguinte ao do ano-calendário a que se refira a escrituração.

Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a ECD
deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extinguidas, cindidas, fusionadas,
incorporadas e incorporadoras, até as 20 horas do último dia útil do mês
subseqüente ao do evento.

A ECD será submetida ao Programa Validador e Assinador (PVA), especificamente


desenvolvido para tal fim, que será disponibilizado na página da RFB na Internet,
no endereço <www.receita.fazenda.gov.br/>, contendo, no mínimo, as seguintes
funcionalidades:

a) validação do arquivo digital da escrituração;


b) assinatura digital;
c) visualização da escrituração;
d) transmissão para o ; e
e) consulta à situação da escrituração.

4.5. Compartilhamento das Informações.

As informações relativas à ECD, disponíveis no ambiente nacional do , serão


compartilhadas com os seguintes órgãos e entidades, no limite de suas respectivas
competências e sem prejuízo da Legislação quanto aos sigilos fiscal, comercial e
bancário:

a) Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda;

b) administrações tributárias dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,


mediante convênio celebrado com a Secretaria da Receita Federal; e

c) órgãos e as entidades da administração pública federal direta e indireta que


tenham atribuição legal de regulação, normatização, controle e fiscalização dos
empresários e das sociedades empresárias.

O acesso também será admitido às pessoas jurídicas em relação às informações por


elas transmitidas.

Os registros permanecerão no ambiente do pelo prazo de 6 (seis) anos, contendo,


no mínimo:

a) identificação do usuário;

b) autoridade certificadora emissora do certificado digital; e

c) tipo de operação realizada.

4.6. Como funciona a ECD.

A partir do seu sistema de contabilidade, a empresa gera um arquivo digital no


formato especificado no anexo único à Instrução Normativa RFB nº 787/07
(disponível no menu Legislação). Devido às peculiaridades das diversas legislações
que tratam da matéria, este arquivo pode ser tratado pelos sinônimos: Livro Diário
Digital, Escrituração Contábil Digital – ECD, ou Escrituração Contábil em forma
eletrônica.

4.6.1. Validação, assinaturas, envio e autenticação.

Este arquivo é submetido ao Programa Validador e Assinador – PVA fornecido pelo .


Faça o download do PVA e do Receitanet e instale-os em um computador ligado à
internet.

Através do PVA, execute os seguintes passos:

Validação do arquivo contendo a escrituração;

Assinatura digital do livro pela(s) pessoa(s) que têm poderes para assinar, de
acordo com os registros da Junta Comercial e pelo Contabilista;

Geração e assinatura de requerimento para autenticação dirigido à Junta Comercial.


Para geração do requerimento é indispensável, informar a identificação do
documento de arrecadação do preço da autenticação. A JUCEPAR informará como
obter a identificação.

Assinados a escrituração e o requerimento, faça a transmissão para o . Concluída a


transmissão, será fornecido um recibo. Imprima-o, pois ele contém informações
importantes para a prática de atos posteriores.
Ao receber a ECD, o extrai um resumo (requerimento, Termo de Abertura e Termo
de Encerramento) e o envia para a Junta Comercial competente.

Verifique com a JUCERGS como fazer o pagamento do preço para autenticação.

Recebido o preço, a Junta Comercial analisará o requerimento e o Livro Digital. A


análise poderá gerar três situações, todas elas com o termo próprio:

Autenticação do livro;

Indeferimento;

Sob exigência.

IMPORTANTE: para que um livro colocado sob exigência pela Junta Comercial possa ser
autenticado, após sanada a irregularidade, ele deve ser reenviado ao . Não há necessidade de novo
pagamento do preço da autenticação. Deve ser gerado o requerimento específico para substituição de
livros não autenticados e colocados sob exigência.

Para verificar o andamento dos trabalhos, utilize a funcionalidade “Consulta


Situação” do PVA. Os termos lavrados pela Junta Comercial, inclusive o de
Autenticação, serão transmitidos automaticamente à empresa durante a consulta.

O PVA tem ainda as funcionalidades de visualização da escrituração e de geração


recuperação de backup.

Autenticada a escrituração, adote as medidas necessárias para evitar a


deterioração, extravio ou destruição do livro digital. Ele é composto por dois
arquivos principais: o do livro digital e o de autenticação (extensão aut). Faça,
também, cópia do arquivo do requerimento (extensão rqr) e do recibo de entrega
(extensão rec). Todos os arquivos têm o mesmo nome, variando apenas a
extensão.

4.7. Penalidades Pelo Descumprimento.

O não cumprimento dos prazos de apresentação da ECD citados no item 4 acima


acarretará em multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário ou fração
de atraso.

Recomendamos verificar as seguintes matérias e atos normativos complementares


a este trabalho:

Acompanhamento Econômico-tributário Diferenciado de Pessoas Jurídicas: RFB nº


11.211, de 07.11.2007 (DOU de 12.11.2007).

Ato Declaratório Executivo Cofis nº 36/2007 - Dispõe sobre as regras de validação


e as tabelas de códigos aplicáveis à Escrituração Contábil Digital.

Instrução Normativa RFB nº 825/08: altera o art. 5º da Instrução Normativa RFB


nº 787, de 19 de dezembro de 2007, que institui a Escrituração Contábil Digital.

4.8. O E-LALUR.

De maneira bastante simplificada, podemos definir o e-Lalur como a substituição do


Lalur em papel pelo seu equivalente digital.
O sistema encontra-se nas fases iniciais de desenvolvimento e tem por objetivo, em
conjunto com a Escrituração Contábil Digital – ECD, eliminar a maioria das fichas da
Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa Jurídica - DIPJ e sua futura
extinção.

O e-Lalur, além da possibilidade de importar informações da ECD, permitirá a


digitação ou importação das exclusões, adições e compensações.

4.9. Plano de Contas Referencial.

A equipe técnica do Sistema Público de Escrituração Digital - Contábil elaborou o


projeto do Plano de Contas Referencial. O objetivo é uniformizar as informações
contábeis tanto das empresas obrigadas quanto das que aderirem voluntariamente
a Escrituração Contábil Digital - ECD.

O projeto foi encaminhado à Receita Federal do Brasil para avaliação, análise e


posterior homologação, o que possibilitará a implantação do plano ainda em 2008
nos sistemas contábeis.

A meta é atender a todos os segmentos de atividades, tais como comércio,


indústria, serviços, incorporações imobiliárias, sindicados, atividade rural,
assistência social, educação e cooperativas de trabalho. O plano contém o código
de classificação, a descrição e a função de cada conta e a sua estrutura não poderá
ser modificada. Caso sejam necessários mais detalhamentos, para fins de custo,
poderão ser criados níveis mais analíticos

As empresas que optarem por permanecer com o plano atual, poderão


“reclassificar” suas contas para o Plano de Contas Referencial do Contábil, por
meio de um remanejamento específico. Para evitar problemas operacionais,
técnicos, de estrutura e nos Sistemas Integrados de Gestão Empresarial, deverá ser
criado um “DE/PARA”, ou seja, haverá uma associação entre o plano atual da
empresa e o padrão.

O Plano Referencial do Contábil entrará em vigor a partir de 1° de janeiro de 2009.


A Escrituração Contábil Digital - ECD deverá ser encaminhada obedecendo-se ao
formato estabelecido pelo Plano de Contas Referencial.

Empresas obrigadas a aderirem ao Plano de Contas Referencial do Contábil em


2008:

Empresas com faturamento anual acima de R$ 30 milhões e pessoas jurídicas


sujeitas ao acompanhamento econômico-tributário diferenciado, nos termos da
portaria RFB nº 11.211 de 7 de novembro de 2007.

Empresas obrigadas em 2009:

Todas as empresas obrigadas à ECD.


Anexo I - Tabela de códigos de erros e descrições de mensagens de erros

CÓDIGO RESULTADO DO PROCESSAMENTO DA SOLICITAÇÃO


100 Autorizado o uso da NF-e
101 Cancelamento de NF-e homologado
102 Inutilização de número homologado
103 Lote recebido com sucesso
104 Lote processado
105 Lote em processamento
106 Lote não localizado
107 Serviço em Operação
108 Serviço Paralisado Momentaneamente (curto prazo)
109 Serviço Paralisado sem Previsão
110 Uso Denegado
111 Consulta cadastro com uma ocorrência
112 Consulta cadastro com mais de uma ocorrência

CÓDIGO MOTIVOS DE NÃO ATENDIMENTO DA SOLICITAÇÃO


201 Rejeição: O numero máximo de numeração de NF-e a inutilizar ultrapassou o
limite
202 Rejeição: Falha no reconhecimento da autoria ou integridade do arquivo digital
203 Rejeição: Emissor não habilitado para emissão da NF-e
204 Rejeição: Duplicidade de NF-e
205 Rejeição: NF-e está denegada na base de dados da SEFAZ
206 Rejeição: NF-e já está inutilizada na Base de dados da SEFAZ
207 Rejeição: CNPJ do emitente inválido
208 Rejeição: CNPJ do destinatário inválido
209 Rejeição: IE do emitente inválida
210 Rejeição: IE do destinatário inválida
211 Rejeição: IE do substituto inválida
212 Rejeição: Data de emissão NF-e posterior a data de recebimento
213 Rejeição: CNPJ-Base do Emitente difere do CNPJ-Base do Certificado Digital
214 Rejeição: Tamanho da mensagem excedeu o limite estabelecido
215 Rejeição: Falha no schema XML
216 Rejeição: Chave de Acesso difere da cadastrada
217 Rejeição: NF-e não consta na base de dados da SEFAZ
218 Rejeição: NF-e já esta cancelada na base de dados da SEFAZ
219 Rejeição: Circulação da NF-e verificada
220 Rejeição: NF-e autorizada há mais de 7 dias (168 horas)
221 Rejeição: Confirmado o recebimento da NF-e pelo destinatário
222 Rejeição: Protocolo de Autorização de Uso difere do cadastrado
223 Rejeição: CNPJ do transmissor do lote difere do CNPJ do transmissor da
consulta
224 Rejeição: A faixa inicial é maior que a faixa final
225 Rejeição: Falha no Schema XML da NFe
226 Rejeição: Código da UF do Emitente diverge da UF autorizadora
227 Rejeição: Erro na Chave de Acesso - Campo ID
228 Rejeição: Data de Emissão muito atrasada
229 Rejeição: IE do emitente não informada
230 Rejeição: IE do emitente não cadastrada
231 Rejeição: IE do emitente não vinculada ao CNPJ
232 Rejeição: IE do destinatário não informada
233 Rejeição: IE do destinatário não cadastrada
234 Rejeição: IE do destinatário não vinculada ao CNPJ
235 Rejeição: Inscrição SUFRAMA inválida
236 Rejeição: Chave de Acesso com dígito verificador inválido
237 Rejeição: CPF do destinatário inválido
238 Rejeição: Cabeçalho - Versão do arquivo XML superior a Versão vigente
239 Rejeição: Cabeçalho - Versão do arquivo XML não suportada
240 Rejeição: Cancelamento/Inutilização - Irregularidade Fiscal do Emitente
241 Rejeição: Um número da faixa já foi utilizado
242 Rejeição: Cabeçalho - Falha no Schema XML
243 Rejeição: XML Mal Formado
244 Rejeição: CNPJ do Certificado Digital difere do CNPJ da Matriz e do CNPJ do
Emitente
245 Rejeição: CNPJ Emitente não cadastrado
246 Rejeição: CNPJ Destinatário não cadastrado
247 Rejeição: Sigla da UF do Emitente diverge da UF autorizadora
248 Rejeição: UF do Recibo diverge da UF autorizadora
249 Rejeição: UF da Chave de Acesso diverge da UF autorizadora
250 Rejeição: UF diverge da UF autorizadora
251 Rejeição: UF/Município destinatário não pertence a SUFRAMA
252 Rejeição: Ambiente informado diverge do Ambiente de recebimento
253 Rejeição: Digito Verificador da chave de acesso composta inválida
254 Rejeição: NF-e referenciada não informada para NF-e complementar
255 Rejeição: Informada mais de uma NF-e referenciada para NF-e complementar
256 Rejeição: Uma NF-e da faixa já está inutilizada na Base de dados da SEFAZ
257 Rejeição: Solicitante não habilitado para emissão da NF-e
258 Rejeição: CNPJ da consulta inválido
259 Rejeição: CNPJ da consulta não cadastrado como contribuinte na UF
260 Rejeição: IE da consulta inválida
261 Rejeição: IE da consulta não cadastrada como contribuinte na UF
262 Rejeição: UF não fornece consulta por CPF
263 Rejeição: CPF da consulta inválido
264 Rejeição: CPF da consulta não cadastrado como contribuinte na UF
265 Rejeição: Sigla da UF da consulta difere da UF do Web Service
266 Rejeição: Série utilizada não permitida no Web Service
267 Rejeição: NF Complementar referencia uma NF-e inexistente
268 Rejeição: NF Complementar referencia uma outra NF-e Complementar
269 Rejeição: CNPJ Emitente da NF Complementar difere do CNPJ da NF
Referenciada
270 Rejeição: Código Município do Fato Gerador: dígito inválido
271 Rejeição: Código Município do Fato Gerador: difere da UF do emitente
272 Rejeição: Código Município do Emitente: dígito inválido
273 Rejeição: Código Município do Emitente: difere da UF do emitente
274 Rejeição: Código Município do Destinatário: dígito inválido
275 Rejeição: Código Município do Destinatário: difere da UF do Destinatário
276 Rejeição: Código Município do Local de Retirada: dígito inválido
277 Rejeição: Código Município do Local de Retirada: difere da UF do Local de
Retirada
278 Rejeição: Código Município do Local de Entrega: dígito inválido
279 Rejeição: Código Município do Local de Entrega: difere da UF do Local de
Entrega
280 Rejeição: Certificado Transmissor inválido
281 Rejeição: Certificado Transmissor Data Validade
282 Rejeição: Certificado Transmissor sem CNPJ
283 Rejeição: Certificado Transmissor - erro Cadeia de Certificação
284 Rejeição: Certificado Transmissor revogado
285 Rejeição: Certificado Transmissor difere ICP-Brasil
286 Rejeição: Certificado Transmissor erro no acesso a LCR
287 Rejeição: Código Município do FG - ISSQN: dígito inválido
288 Rejeição: Código Município do FG - Transporte: dígito inválido
289 Rejeição: Código da UF informada diverge da UF solicitada
290 Rejeição: Certificado Assinatura inválido
291 Rejeição: Certificado Assinatura Data Validade
292 Rejeição: Certificado Assinatura sem CNPJ
293 Rejeição: Certificado Assinatura - erro Cadeia de Certificação
294 Rejeição: Certificado Assinatura revogado
295 Rejeição: Certificado Assinatura difere ICP-Brasil
296 Rejeição: Certificado Assinatura erro no acesso a LCR
297 Rejeição: Assinatura difere do calculado
298 Rejeição: Assinatura difere do padrão do Projeto
299 Rejeição: XML da área de cabeçalho com codificação diferente de UTF-8
401 Rejeição: CPF do remetente inválido
402 Rejeição: XML da área de dados com codificação diferente de UTF-8
403 Rejeição: O grupo de informações da NF-e avulsa é de uso exclusivo do Fisco
404 Rejeição: Uso de prefixo de namespace não permitido
405 Rejeição: Código do país do emitente: dígito inválido
406 Rejeição: Código do país do destinatário: dígito inválido
407 Rejeição: O CPF só pode ser informado no campo emitente para a NF-e avulsa
999 Rejeição: Erro não catalogado (informar a mensagem de erro capturado no
tratamento da exceção)

CÓDIGO MOTIVOS DE DENEGAÇÃO DE USO


301 Uso Denegado : Irregularidade fiscal do emitente
302 Uso Denegado : Irregularidade fiscal do destinatário
Anexo II – Miodelo de DANFE - Retrato
Anexo III – Miodelo de DANFE – Paisagem.
Anexo IV Códigos de Unidade da Federação do IBGE.

11-Rondônia
12-Acre
13-Amazonas
14-Roraima
15-Pará
16-Amapá
17-Tocantins
21-Maranhão
22-Piauí
23-Ceará
24-Rio Grande do Norte
25-Paraíba
26-Pernambuco
27-Alagoas
28-Sergipe
29-Bahia
31-Minas
Gerais
32-Espírito Santo
33-Rio de Janeiro
35-São Paulo
41-Paraná
42-Santa Catarina
43-Rio Grande do Sul
50-Mato Grossodo Sul
51-Mato Grosso
52-Goiás
53-Distrito Federal
Anexo V – Parceiros do Projeto .

Membros

• Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais - ABRASF


• Banco Central do Brasil - BACEN
• Comissão de Valores Mobiliários - CVM
• Departamento Nacional de Registro de Comércio - DNRC
• Encontro Nacional dos Coordenadores e Administradores Tributários
Estaduais - ENCAT
• Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB
• Secretarias de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do
Distrito Federal
• Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA
• Superintendência de Seguros Privados - SUSEP

Entidades

• Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT


• Associação Brasileira das Companhias Abertas - ABRASCA
• Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviço - ABECS
• Associação Brasileira de Bancos - ABBC
• Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro - ANDIMA
• Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores - ANFAVEA
• Conselho Federal de Contabilidade - CFC
• Federação Brasileira de Bancos - FEBRABAN
• Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de
Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas - FENACON
• Federação Nacional das Empresas de Serviços Técnicos de Informática e
Similares - FENAINFO
• Junta Comercial do Estado de Minas Gerais - JUCEMG

Empresas piloto

• Ambev
• Banco do Brasil S.A.
• Brasilveiculos Companhia de Seguros
• Caixa Econômica Federal
• Cervejarias Kaiser Brasil S.A. - FEMSA
• Cia. Ultragaz S.A.
• Disal - Administradora de Consórcios Ltda - Grupo Assobrav
• Eurofarma Laboratórios Ltda.
• FIAT Automóveis S.A.
• Ford Motor Company Brasil Ltda.
• General Motors do Brasil Ltda.
• Gerdau Aços Longos S.A.
• Petróleo Brasileiro S.A.
• Pirelli Pneus S.A.
• Redecard S.A.
• Robert Bosch
• Sadia S.A.
• Serpro – Serviço Federal de Processamento de Dados
• Siemens Vdo Automotive Ltda.
• Souza Cruz S.A.
• Telefônica - Telecomunicações de São Paulo S.A.
• Tokio Marine Seguradora
• Toyota do Brasil Ltda.
• Usiminas – Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A.
• VarigLog - Varig Logística S.A.
• Volkswagen do Brasil Ltda.
• Wickbold & Nosso Pão Indústrias Alimentícias Ltda.
Anexo VI - Empresas que participam do projeto piloto do CT-e:

ALIANÇA NAVEGAÇÃO E LOGÍSTICA LTDA

ALL - AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S/A

ALL - AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA DO BRASIL S/A

ALL - AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA INTERMODAL S/A

ANDORINHA TRANSPORTADORA LTDA

BEMEX LOGÍSTICA LTDA

BINOTTO S/A LOGÍSTICA TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO

CEVA LOGISTICS LTDA

COOPERATIVA DE TRANSPORTE DE CARGAS DO ESTADO DE SC

DISPLAN ENCOMENDAS URGENTES LTDA

EMPRESA DE TRANSPORTE ATLAS LTDA

EXPRESSO ARAÇATUBA TRANSPORTES E LOGÍSTICA LTDA

EXPRESSO JUNDIAÍ SÃO PAULO LTDA

EXPRESSO MERCÚRIO S/A

FERROBAN - Ferrovias Bandeirantes S.A.

FERRONORTE S.A. - Ferrovias Norte Brasil

FERROVIA NOVOESTE S.A.

GOL

GRISTEC - ASS. BRAS. DAS EMPRESAS DE GER. DE RISCOS E DE TEC. DE RAST. E


DE MONITORAMENTO

GS1 BRASIL

JÚLIO SIMÕES TRANSPORTES E SERVIÇOS LTDA

MIRA OTM TRANSPORTES LTDA

MRS

NTC&LOGÍSTICA – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE DE CARGAS

PATRUS TRANSPORTE URGENTES LTDA

PETROBRÁS TRANSPORTE S/A - TRANSPETRO

RODONAVES TRANSPORTES E ENCOMENDAS LTDA

RODOVIÁRIO LÍDER LTDA


SADIA S/A

SARATOGA ENGENHARIA E TRANSPORTES LTDA

SPEEDPAK ENCOMENDAS EXPRESSAS LTDA

TAM

TRANSEICH ASSESSORIA E TRANSPORTES LTDA

TRANSPORTADORA AMERICANA LTDA

TRANSPORTADORA GAMPER LTDA

TRANSPORTADORA ITAPEMIRIM S.A.

LIMA TRANSPORTES LTDA

TRANSPORTADORA TRANSPEL LTDA

TRANSPORTE DELLA VOLPE S/A COM. E IND.

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS ZAPELINI LTDA

TRANSPORTES BERTOLINI

TRANSULTRA ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE ESPECIALIZADO LTDA

VARIG LOGISTICA S/A


Anexo VII – Protocolo ICMS 77/2008

PROTOCOLO ICMS 77, DE 18 DE SETEMBRO DE 2008


• Publicado no DOU de 19.09.08
Dispõe sobre a obrigatoriedade da
Escrituração Fiscal Digital – EFD,
nos termos das cláusulas terceira e
oitava-A do Convênio ICMS
143/06, que institui a Escrituração
Fiscal Digital - EFD.

A Secretaria da Receita Federal do Brasil e as Secretarias de


Fazenda, Receita, Finanças ou Tributação dos Estados de Acre, Alagoas,
Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio
de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima,
Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins, neste ato, representados
pelos seus titulares, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 da Lei nº 5.172,
de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional, e no § 1º da cláusula
terceira do Convênio ICMS 143/06, de 15 de dezembro de 2006, resolvem celebrar
o seguinte

PROTOCOLO

Cláusula primeira Acordam os Estados, no que tange aos


contribuintes com estabelecimentos neles localizados, e a Secretaria da Receita
Federal do Brasil em restringir a obrigatoriedade da Escrituração Fiscal Digital –
EFD prevista no Convênio ICMS 143/06, de 15 de dezembro de 2006, para os
contribuintes relacionados nos seguintes anexos:

1. Anexo I – Estado do Acre;


2. Anexo II – Estado de Alagoas;
3. Anexo III – Estado do Amapá;
4. Anexo IV – Estado do Amazonas;
5. Anexo V – Estado da Bahia;
6. Anexo VI – Estado do Ceará;
7. Anexo VII – Estado do Espírito Santo;
8. Anexo VIII – Estado de Goiás;
9. Anexo IX – Estado do Maranhão;
10. Anexo X – Estado de Mato Grosso;
11. Anexo XI – Estado de Mato Grosso do Sul;
12. Anexo XII – Estado de Minas Gerais;
13. Anexo XIII – Estado do Pará;
14. Anexo XIV – Estado do Paraíba;
15. Anexo XV – Estado da Paraná;
16. Anexo XVI – Estado do Piauí;
17. Anexo XVII – Estado do Rio de Janeiro;
18. Anexo XVIII – Estado do Rio Grande do Norte;
19. Anexo XIX – Estado do Rio Grande do Sul;
20. Anexo XX – Estado de Rondônia;
21. Anexo XXI – Estado de Roraima
22. Anexo XXII – Estado de Santa Catarina;
23. Anexo XXIII – Estado de São Paulo;
24. Anexo XXIV – Estado de Sergipe;
25. Anexo XXV – Estado de Tocantins.
Parágrafo único. Os anexos de que trata a cláusula primeira estarão
disponíveis no sítio do CONFAZ (www.fazenda.gov.br/confaz) identificado como
“Lista_Obrigados_EFD_2009.pdf” e terá como chave de codificação digital a
seqüência “f56f841facd737305e2d4be8c20bd8f7”, obtida com a aplicação do
algoritmo MD5 - "Message Digest" 5.

Cláusula segunda Fica facultado aos demais contribuintes com


estabelecimentos localizados nesses Estados o direito de optar pela EFD, em
caráter irretratável, mediante requerimento dirigido à respectiva Secretaria de
Fazenda, Receita, Finanças ou Tributação com vistas ao seu credenciamento, de
acordo com a forma por ela estabelecida.

Cláusula terceira A relação de contribuintes obrigados à EFD


aprovada por este protocolo poderá ser atualizada, com a anuência dos Estados e
da Secretaria da Receita Federal, mediante a publicação de Ato COTEPE/ICMS no
Diário Oficial da União.

Cláusula quarta Este protocolo entra em vigor na data de sua


publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de
2009.

Secretaria da Receita Federal do Brasil – Lina Maria Vieira; Acre – Mâncio Lima
Cordeiro; Alagoas – Maria Fernanda Quintella Brandão Vilela; Amapá – Haroldo
Vitor de Azevedo Santos; Amazonas – Isper Abrahim Lima; Bahia – Carlos Martins
Marques de Santana; Ceará – Carlos Mauro Benevides Filho; Espírito Santo –
Cristiane Mendonça; Goiás – Jorcelino José Braga; Maranhão – José de Jesus do
Rosário Azzolini; Mato Grosso – Eder de Moraes Dias; Mato Grosso do Sul – Mário
Sérgio Maciel Lorenzetto; Minas Gerais – Simão Cirineu Dias; Pará – José Raimundo
Barreto Trindade; Paraíba – Milton Gomes Soares; Paraná – Heron Arzua; Piauí –
Antônio Rodrigues de Sousa Neto; Rio de Janeiro – Joaquim Vieira Ferreira Levy;
Rio Grande do Norte – João Batista Soares de Lima; Rio Grande do Sul – Aod
Cunha de Moraes Junior; Rondônia – José Genaro de Andrade; Roraima – Antônio
Leocádio Vasconcelos Filho; Santa Catarina – Sérgio Rodrigues Alves; São Paulo –
Mauro Ricardo Machado Costa; Sergipe – Nilson Nascimento Lima; Tocantins –
Dorival Roriz Guedes Coelho.
Anexo VIII – NPF 41/2009 – Obrigatoriedade da Nf-e no Paraná.

NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL Nº 41 CRE, DE 07/05/2009


(DO-PR, DE 12/05/2009)
Dispõe sobre a utilização de Nota Fiscal eletrônica - NF-e por contribuintes paranaenses. Revoga a
NPF 049/2008.

O DIRETOR DA COORDENAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe


confere o inciso X do art. 9º do Regimento da CRE, aprovado pela Resolução SEFA n. 88, de 15 de
agosto de 2005, e o § 3º do art. 1º do Anexo IX do RICMS, aprovado pelo Decreto n. 1.980, de 21
de dezembro de 2007, resolve expedir a seguinte

NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL:

1. É obrigatória a utilização da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) a que se refere o art. 1º do Anexo IX
do RICMS/PR, para os contribuintes paranaenses:

1.1. fabricantes de cigarros;

1.2. distribuidores de cigarros;

1.3. produtores, formuladores e importadores de combustíveis líquidos, assim definidos e


autorizados por órgão federal competente;

1.4. distribuidores de combustíveis líquidos, assim definidos e autorizados por órgão federal
competente;

1.5. transportadores e revendedores retalhistas - TRR, assim definidos e autorizados por órgão
federal competente;

1.6. fabricantes de automóveis, camionetes, utilitários, caminhões, ônibus e motocicletas;

1.7. fabricantes de cimento;

1.8. fabricantes, distribuidores e comerciante atacadista de medicamentos alopáticos para uso


humano;

1.9. frigoríficos e atacadistas que promoverem as saídas de carnes frescas, refrigeradas ou


congeladas das espécies bovinas, suínas, bufalinas e avícola;

1.10. fabricantes de bebidas alcoólicas, inclusive cervejas e chopes;

1.11. fabricantes de refrigerantes;

1.12. agentes que, no Ambiente de Contratação Livre (ACL), vendam energia elétrica a
consumidor final;

1.13. fabricantes de semi-acabados, laminados planos ou longos, relaminados, trefilados e


perfilados de aço;

1.14. fabricantes de ferro-gusa;

1.15. importadores de automóveis, camionetes, utilitários, caminhões, ônibus e motocicletas;

1.16. fabricantes e importadores de baterias e acumuladores para veículos automotores;

1.17. fabricantes de pneumáticos e de câmaras-de-ar;

1.18. fabricantes e importadores de autopeças;


1.19. produtores, formuladores, importadores e distribuidores de solventes derivados de petróleo,
assim definidos e autorizados por órgão federal competente;

1.20. comerciantes atacadistas a granel de solventes derivados de petróleo;

1.21. produtores, importadores e distribuidores de lubrificantes e graxas derivados de petróleo,


assim definidos e autorizados por órgão federal competente;

1.22. comerciantes atacadistas a granel de lubrificantes e graxas derivados de petróleo;

1.23. produtores, importadores, distribuidores a granel, engarrafadores e revendedores


atacadistas a granel de álcool para outros fins;

1.24. produtores, importadores e distribuidores de GLP - gás liquefeito de petróleo, assim


definidos e autorizados por órgão federal competente;

1.25. produtores, importadores e distribuidores de GN - gás natural ou GNV - gás natural veicular,
assim definidos e autorizados por órgão federal competente;

1.26. atacadistas de produtos siderúrgicos e ferro gusa;

1.27. fabricantes de alumínio, laminados e ligas de alumínio;

1.28. fabricantes de vasilhames de vidro, garrafas PET e latas para bebidas alcoólicas e
refrigerantes;

1.29. fabricantes e importadores de tintas, vernizes, esmaltes e lacas;

1.30. fabricantes e importadores de resinas termoplásticas;

1.31. distribuidores, atacadistas ou importadores de bebidas alcoólicas, inclusive cervejas e


chopes;

1.32. distribuidores, atacadistas ou importadores de refrigerantes;

1.33. fabricantes, distribuidores, atacadistas ou importadores de extrato e xarope utilizados na


fabricação de refrigerantes;

1.34. atacadistas de bebidas com atividade de fracionamento e acondicionamento associada;

1.35. atacadistas de fumo;

1.36. fabricantes de cigarrilhas e charutos;

1.37. fabricantes e importadores de filtros para cigarros;

1.38. fabricantes e importadores de outros produtos do fumo, exceto cigarros, cigarrilhas e


charutos;

1.39. processadores industriais do fumo;

1.40. fabricantes de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal;

1.41. fabricantes de produtos de limpeza e de polimento;

1.42. fabricantes de sabões e detergentes sintéticos;

1.43. fabricantes de alimentos para animais;

1.44. fabricantes de papel;

1.45. fabricantes de produtos de papel, cartolina, papel-cartão e papelão ondulado para uso
comercial e de escritório;
1.46. fabricantes e importadores de componentes eletrônicos;

1.47. fabricantes e importadores de equipamentos de informática e de periféricos para


equipamentos de informática;

1.48. fabricantes e importadores de equipamentos transmissores de comunicação, peças e


acessórios;

1.49. fabricantes e importadores de aparelhos de recepção, reprodução, gravação e amplificação


de áudio e vídeo;

1.50. estabelecimentos que realizem reprodução de vídeo em qualquer suporte;

1.51. estabelecimentos que realizem reprodução de som em qualquer suporte;

1.52. fabricantes e importadores de mídias virgens, magnéticas e ópticas;

1.53. fabricantes e importadores de aparelhos telefônicos e de outros equipamentos de


comunicação, peças e acessórios;

1.54. fabricantes de aparelhos eletromédicos e eletroterapeuticos e equipamentos de irradiação;

1.55. fabricantes e importadores de pilhas, baterias e acumuladores elétricos, exceto para veículos
automotores;

1.56. fabricantes e importadores de material elétrico para instalações em circuito de consumo;

1.57. fabricantes e importadores de fios, cabos e condutores elétricos isolados;

1.58. fabricantes e importadores de material elétrico e eletrônico para veículos automotores,


exceto baterias;

1.59. fabricantes e importadores de fogões, refrigeradores e maquinas de lavar e secar para uso
doméstico, peças e acessórios;

1.60. estabelecimentos que realizem moagem de trigo e fabricação de derivados de trigo;

1.61. atacadistas de café em grão;

1.62. atacadistas de café torrado, moído e solúvel;

1.63. produtores de café torrado e moído, aromatizado;

1.64. fabricantes de óleos vegetais refinados, exceto óleo de milho;

1.65. fabricantes de defensivos agrícolas;

1.66. fabricantes de adubos e fertilizantes;

1.67. fabricantes de medicamentos homeopáticos para uso humano;

1.68. fabricantes de medicamentos fitoterápicos para uso humano;

1.69. fabricantes de medicamentos para uso veterinário;

1.70. fabricantes de produtos farmoquímicos;

1.71. atacadistas e importadores de malte para fabricação de bebidas alcoólicas;

1.72. fabricantes e atacadistas de laticínios;

1.73. fabricantes de artefatos de material plástico para usos industriais;


1.74. fabricantes de tubos de aço sem costura;

1.75. fabricantes de tubos de aço com costura;

1.76. fabricantes e atacadistas de tubos e conexões em PVC e cobre;

1.77. fabricantes de artefatos estampados de metal;

1.78. fabricantes de produtos de trefilados de metal, exceto padronizados;

1.79. fabricantes de cronômetros e relógios;

1.80. fabricantes de equipamentos e instrumentos ópticos, peças e acessórios;

1.81. fabricantes de equipamentos de transmissão ou de rolamentos, para fins industriais;

1.82. fabricantes de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas,


peças e acessórios;

1.83. fabricantes de aparelhos e equipamentos de ar condicionado para uso não-industrial;

1.84. serrarias com desdobramento de madeira;

1.85. fabricantes de artefatos de joalheria e ourivesaria;

1.86. fabricantes de tratores, peças e acessórios, exceto agrícolas;

1.87. fabricantes e atacadistas de pães, biscoitos e bolacha;

1.88. fabricantes e atacadistas de vidros planos e de segurança;

1.89. atacadistas de mercadoria em geral, com predominância de produtos alimentícios;

1.90. concessionários de veículos novos;

1.91. fabricantes e importadores de pisos e revestimentos cerâmicos;

1.92. tecelagem de fios de fibras têxteis;

1.93. preparação e fiação de fibras têxteis.

2. A obrigatoriedade a que se refere o item 1 se aplica a todas as operações dos contribuintes


obrigados ao uso de NF-e, ficando vedada a emissão de Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A, ressalvadas
as hipóteses previstas no item

4. 3. A obrigatoriedade da emissão de NF-e aos importadores referenciados no item 1, que não se


enquadrem em outra hipótese de obrigatoriedade, ficará restrita a operação de importação.

4. A obrigatoriedade de emissão de NF-e prevista nesta Norma:

4.1. não se aplica:

4.1.1. ao estabelecimento do contribuinte que não pratique, nem tenha praticado as atividades
previstas no item 1 há pelo menos 12 (doze) meses, ainda que a atividade seja realizada em
outros estabelecimentos do mesmo titular;

4.1.2. para as operações realizadas fora do estabelecimento, relativas às saídas de mercadorias


remetidas sem destinatário certo a que se refere o artigo 295 do RICMS/2008, desde que os
documentos fiscais relativos à remessa e ao retorno sejam NF-e;

4.1.3. nas hipóteses dos subitens 1.2, 1.31 e 1.32 do item 1, às operações praticadas por
estabelecimento que tenha como atividade preponderante o comércio atacadista, desde que o
valor das operações com cigarros ou bebidas, conforme a hipótese, não tenha ultrapassado 5%
(cinco por cento) do valor total das saídas do exercício anterior;

4.1.4. na hipótese do subitem 1.10 do item 1, ao fabricante de aguardente (cachaça) e vinho que
tenha auferido receita bruta, no exercício anterior, inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta
mil reais).

4.1.5. na entrada de sucata de metal, com peso inferior a 200 Kg (duzentos quilogramas),
adquirida de particulares, inclusive catadores, desde que, ao fim do dia, seja emitida NF-e
englobando o total das entradas ocorridas.

4.2. Aplica-se:

4.2.1. a partir de 1º de abril de 2008, relativamente aos subitens 1.1 a 1.5, nas operações de
vendas internas e interestaduais, excluídas as vendas com gasolina de aviação (GAV) e querosene
de aviação (QAV);

4.2.2. a partir de 1º de junho de 2008, relativamente aos subitens 1.1 a 1.5, para as demais
operações, inclusive as vendas com gasolina de aviação (GAV) e querosene de aviação (QAV);

4.2.3. a partir de 1º de dezembro de 2008, relativamente aos subitens 1.6 a 1.14;

4.2.4. a partir de 1º de abril de 2009, relativamente aos subitens 1.15 a 1.39;

4.2.5. a partir de 1º de setembro de 2009, relativamente aos subitens 1.40 a 1.93.

5. Para efeitos desta Norma, as atividades econômicas descritas no item 1 são compostas pelos
códigos de Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE, Principal ou Secundária,
conforme tabela do Anexo I.

6. A composição a que se refere o item 5 não restringe a obrigatoriedade de uso de NF-e apenas
aos estabelecimentos enquadrados nos códigos CNAE do Anexo I, podendo a CRE - Coordenação
da Receita do Estado estender a obrigatoriedade de uso a qualquer estabelecimento que opere nos
ramos descritos no item

1. 7. Os contribuintes que exercem as atividades econômicas de fabricação de açúcar em bruto


(CNAE 1071-6/00) e fabricação de açúcar de cana refinado (CNAE 1072-4/01), e que também
realizem fabricação de álcool, enquadram-se na obrigatoriedade de emissão de NF-e a que se
refere o subitem 1.3.

8. Fica revogada a Norma de Procedimento Fiscal n. 049/2008.

9. Esta Norma de Procedimento Fiscal entrará em vigor na data da sua publicação. Coordenação
da Receita do Estado, Curitiba, em 07 de maio de 2009.

VICENTE LUIS TEZZA


Diretor

ANEXO I

Item Atividade econômica Classificação Nacional de Atividades


Econômicas - CNAE (Principal ou Secundária)

1.01 Fabricantes de cigarros 1220-4/01 - fabricação de cigarros

1.02 Distribuidores de cigarros 4636-2/02 - comércio atacadista de cigarros,


cigarrilhas e charutos
1.03 Produtores, formuladores e importadores de 1921-7/00 - fabricação de produtos do refino de
combustíveis líquidos, assim definidos e petróleo
autorizados por órgão federal competente 1922-5/01 - formulação de combustíveis
1931-4/00 - fabricação de álcool
1932-2/00 - fabricação de biocombustíveis, exceto
álcool

1.04 Distribuidores de combustíveis líquidos, assim 4681-8/01 - comércio atacadista de álcool


definidos e autorizados por órgão federal carburante, biodiesel, gasolina e demais derivados
competente de petróleo, exceto lubrificantes, não realizado por
transportadora
4681-8/04 - comércio atacadista de combustíveis de
origem mineral em bruto

1.05 Transportadores e revendedores retalhistas - 4681-8/02 - comércio atacadista de combustíveis


TRR, assim definidos e autorizados por órgão realizado por transportador retalhista (TRR)
federal competente

1.06 Fabricantes de automóveis, camionetes, 2910-7/01 - fabricação de automóveis, camionetas e


utilitários, caminhões, ônibus e motocicletas utilitários
2920-4/01 - fabricação de caminhões e ônibus
3091-1/00 - fabricação de motocicletas, peças e
acessórios

1.07 Fabricantes de cimento 2320-6/00 - fabricação de cimento

1.08 Fabricantes, distribuidores e comerciantes 2121-1/01 - fabricação de medicamentos alopáticos


atacadistas de medicamentos alopáticos para uso para uso humano
humano 4644-3/01 - comércio atacadista de medicamentos e
drogas de uso humano

1.09 Frigoríficos e atacadistas que promoverem as 1011-2/01 - frigorífico - abate de bovinos


saídas de carnes frescas, refrigeradas ou 1011-2/04 - frigorífico - abate de bufalinos
congeladas das espécies bovinas, suínas, 1012-1/01 - abate de aves
bufalinas e avícola 1012-1/03 - frigorífico - abate de suínos
4634-6/01 - comércio atacadista de carnes bovinas
e suínas e derivados
4634-6/02 - comércio atacadista de aves abatidas e
derivados

1.10 Fabricantes de bebidas alcoólicas, inclusive 1113-5/02 - fabricação de cervejas e chopes


cervejas e chopes 1111-9/01 - fabricação de aguardente de cana-de-
açúcar
1111-9/02 - fabricação de outras aguardentes e
bebidas destiladas
1112-7/00 - fabricação de vinho

1.11 Fabricantes de refrigerantes 1122-4/01 - fabricação de refrigerantes

1.12 Agentes que, no Ambiente de Contratação Livre 3513-1/00 - comércio atacadista de energia elétrica
(ACL), vendam energia elétrica a consumidor
final

1.13 Fabricantes de semi-acabados, laminados planos 2421-1/00 - produção de semi-acabados de aço


ou longos, relaminados, trefilados e perfilados de 2422-9/01 - produção de laminados planos de aço
aço ao carbono, revestidos ou não
2422-9/02 - produção de laminados planos de aços
especiais
2423-7/01 - produção de tubos de aço sem costura
2423-7/02 - produção de laminados longos de aço,
exceto tubos
2424-5/01 - produção de arames de aço
2424-5/02 - produção de relaminados, trefilados e
perfilados de aço, exceto arames

1.14 Fabricantes de ferro-gusa 2411-3/00 - produção de ferro-gusa

1.15 Importadores de automóveis, camionetes,


utilitários, caminhões, ônibus e motocicletas

1.16 Fabricantes e importadores de baterias e 2722-8/01 - fabricação de baterias e acumuladores


acumuladores para veículos automotores para veículos automotores

1.17 Fabricantes de pneumáticos e de câmaras-de-ar 2211-1/00 - fabricação de pneumáticos e de


câmaras-de-ar

1.18 Fabricantes e importadores de autopeças 2941-7/00 - fabricação de peças e acessórios para o


sistema motor de veículos automotores
2942-5/00 - fabricação de peças e acessórios para
os sistemas de marcha e transmissão de veículos
automotores
2943-3/00 - fabricação de peças e acessórios para o
sistema de freios de veículos automotores
2944-1/00 - fabricação de peças e acessórios para o
sistema de direção e suspensão de veículos
automotores
2945-0/00 - fabricação de material elétrico e
eletrônico para veículos automotores, exceto
baterias
2949-2/01 - fabricação de bancos e estofados para
veículos automotores
2949-2/99 - fabricação de outras peças e acessórios
para veículos automotores não especificadas
anteriormente

1.19 Produtores, formuladores, importadores e 2021-5/00 - fabricação de produtos petroquímicos


distribuidores de solventes derivados de petróleo, básicos (somente os fabricantes de solventes)
assim definidos e autorizados por órgão federal 2029-1/00 - fabricação de produtos químicos
competente orgânicos não especificados anteriormente (somente
os fabricantes de solventes)
2071-1/00 - fabricação de tintas, vernizes, esmaltes
e lacas (somente os fabricantes de solventes)
2073-8/00 - fabricação de impermeabilizantes,
solventes e produtos afins

1.20 Comerciantes atacadistas a granel de solventes 4679-6/01 - comércio atacadista de tintas, vernizes
derivados de petróleo e similares (somente os atacadistas de solventes)
4684-2/02 - comércio atacadista de solventes

1.21 Produtores, importadores e distribuidores de 1921-7/00 - fabricação de produtos do refino de


lubrificantes e graxas, derivados de petróleo, petróleo (somente os fabricantes de lubrificantes)
assim definidos e autorizados por órgão federal 1922-5/02 - rerrefino de óleos lubrificantes
competente 1922-5/99 - fabricação de outros produtos derivados
do petróleo, exceto produtos do refino (somente os
fabricantes de lubrificantes)

1.22 Comerciantes atacadistas a granel de 4681-8/02 - comércio atacadista de combustíveis


realizado por transportador retalhista - TRR
lubrificantes e graxas, derivados de petróleo (somente os retalhistas de lubrificantes)
4681-8/05 - comércio atacadista de lubrificantes

1.23 Produtores, importadores, distribuidores a granel, 1931-4/00 - fabricação de álcool


engarrafadores e revendedores atacadistas a 2021-5/00 - fabricação de produtos petroquímicos
granel de álcool para outros fins básicos (somente os fabricantes de alcoóis)
2022-3/00 - fabricação de intermediários para
plastificantes, resinas e fibras (somente os
fabricantes de alcoóis)
2029-1/00 - fabricação de produtos químicos
orgânicos não especificados anteriormente (somente
os fabricantes de alcoóis)
4684-2/99 - comércio atacadista de outros produtos
químicos e petroquímicos não especificados
anteriormente (somente os atacadistas de alcoóis)

1.24 Produtores, importadores e distribuidores de GLP 1921-7/00 - fabricação de produtos do refino de


- gás liquefeito de petróleo, assim definidos e petróleo (somente os fabricantes de GLP)
autorizados por órgão federal competente 4682-6/00 - comércio atacadista de gás liquefeito de
petróleo - GLP
3520-4/01 - fabricação de gás natural liquefeito
(GNL) (LNG);
3520-4/02 - distribuição de gás natural liquefeito
(GNL) ou gás natural comprimido (GNC) por
caminhões (somente GNL)

1.25 Produtores, importadores e distribuidores de GN - 3520-4/01 - produção de gás; processamento de


gás natural, ou GNV - gás natural veicular, assim gás natural
definidos e autorizados por órgão federal 3520-4/02 - distribuição de gás natural liquefeito
competente (GNL) ou gás natural comprimido (GNC) por
caminhões (somente GNL)

1.26 Atacadistas de produtos siderúrgicos e ferro gusa 4679-6/04 - comércio atacadista especializado de
materiais de construção não especificados
anteriormente (somente os atacadistas de produtos
siderúrgicos)
4685-1/00 - comércio atacadista de produtos
siderúrgicos e metalúrgicos, exceto para construção

1.27 Fabricantes de alumínio, laminados e ligas de 2441-5/01 - produção de alumínio e suas ligas em
alumínio formas primárias
2441-5/02 - produção de laminados de alumínio

1.28 Fabricantes de vasilhames de vidro, garrafas PET 2312-5/00 - fabricação de embalagens de vidro
e latas para bebidas alcoólicas e refrigerantes (somente os fabricantes de vasilhame para bebidas)
2222-6/00 - fabricação de embalagens de material
plástico (somente os fabricantes de garrafas para
bebidas)
2591-8/00 - fabricação de embalagens metálicas
(somente os fabricantes de latas para bebidas)

1.29 Fabricantes e importadores de tintas, vernizes, 2071-1/00 - fabricação de tintas, vernizes, esmaltes
esmaltes e lacas: e lacas

1.30 Fabricantes e importadores de resinas 2031-2/00 - fabricação de resinas termoplásticas


termoplásticas

1.31 Distribuidores, atacadistas ou importadores 4635-4/02 - comércio atacadista de cerveja, chope e


refrigerante
bebidas alcoólicas, inclusive cervejas e chopes de 4635-4/99 - comércio atacadista de bebidas não
especificadas anteriormente

1.32 Distribuidores, atacadistas ou importadores de 4635-4/02 - comércio atacadista de cerveja, chope e


refrigerantes refrigerante

1.33 Fabricantes, distribuidores, atacadistas ou 1122-4/01 - fabricação de refrigerantes


importadores de extrato e xarope utilizados na
fabricação de refrigerantes

1.34 Atacadistas de bebidas com atividade de 4635-4/03 - comércio atacadista de bebidas, com
fracionamento e acondicionamento associada atividade de fracionamento e acondicionamento
associada

1.35 Atacadistas de fumo 4636-2/01 - comércio atacadista de fumo


beneficiado
4623-1/04 - comércio atacadista de fumo em folha
não beneficiado;

1.36 Fabricantes de cigarrilhas e charutos 1220-4/02 - fabricação de cigarrilhas e charutos

1.37 Fabricantes e importadores de filtros para 1220-4/03 - fabricação de filtros para cigarros
cigarros:

1.38 Fabricantes e importadores de outros produtos 1220-4/99 - fabricação de outros produtos do fumo,
do fumo, exceto cigarros, cigarrilhas e charutos exceto cigarros, cigarrilhas e charutos

1.39 Processadores industriais do fumo 0114-8/00 - cultivo de fumo (somente quando


associado ao processamento ou ao beneficiamento)
1210-7/00 - processamento industrial do fumo”

1.40 Fabricantes de cosméticos, produtos de 2063-1/00 - fabricação de cosméticos, produtos de


perfumaria e de higiene pessoal perfumaria e de higiene pessoal
2229-3/01 - fabricação de artefatos de material
plástico para uso pessoal e doméstico (somente
artigos de plástico para higiene e toucador)
2219-6/00 - fabricação de artefatos de borracha não
especificados anteriormente (somente artigos de
borracha para higiene e farmácia)

1.41 Fabricantes de produtos de limpeza e de 2062-2/00 - fabricação de produtos de limpeza e


polimento polimento

1.42 Fabricantes de sabões e detergentes sintéticos 2061-4/00 - fabricação de sabões e detergentes


sintéticos

1.43 Fabricantes de alimentos para animais 1066-0/00 - fabricação de alimentos para animais

1.44 Fabricantes de papel 1721-4/00 - fabricação de papel


1722-2/00 - fabricação de cartolina e papel-cartão

1.45 Fabricantes de produtos de papel, cartolina, 1741-9/01 - fabricação de formulários contínuos


papel-cartão e papelão ondulado para uso 1741-9/02 - fabricação de produtos de papel,
comercial e de escritório cartolina, papel-cartão e papelão ondulado para uso
industrial, comercial e de escritório
1.46 Fabricantes eletrônicos e importadores de 2610-8/00 - fabricação de componentes eletrônicos
componentes

1.47 Fabricantes e importadores de equipamentos de 2621-3/00 - fabricação de equipamentos de


informática e de periféricos para equipamentos informática
de informática 2622-1/00 - fabricação de periféricos para
equipamentos de informática

1.48 Fabricantes e importadores de equipamentos 2631-1/00 - fabricação de equipamentos


transmissores de comunicação, pecas e transmissores de comunicação, peças e acessórios
acessórios

1.49 Fabricantes e importadores de aparelhos de 2640-0/00 - fabricação de aparelhos de recepção,


recepção, reprodução, gravação e amplificação reprodução, gravação e amplificação de áudio e
de áudio e vídeo vídeo

1.50 Estabelecimentos que realizem reprodução de 1830-0/02 - reprodução de vídeo em qualquer


vídeo em qualquer suporte suporte

1.51 Estabelecimentos que realizem reprodução de 1830-0/01 - reprodução de som em qualquer


som em qualquer suporte suporte

1.52 Fabricantes e importadores de mídias virgens, 2680-9/00 - fabricação de mídias virgens,


magnéticas e ópticas magnéticas e ópticas

1.53 Fabricantes e importadores de aparelhos 2631-1/00 - fabricação de equipamentos


telefônicos e de outros equipamentos de transmissores de comunicação, peças e acessórios
comunicação, peças e acessórios 2632-9/00 - fabricação de aparelhos telefônicos e de
outros equipamentos de comunicação, peças e
acessórios

1.54 Fabricantes de aparelhos eletromédicos e 2660-4/00 - fabricação de aparelhos eletromédicos e


eletroterapêuticos e equipamentos de irradiação eletroterapêuticos e equipamentos de irradiação

1.55 Fabricantes e importadores de pilhas, baterias e 2721-0/00 - fabricação de pilhas, baterias e


acumuladores elétricos, exceto para veículos acumuladores elétricos, exceto para veículos
automotores automotores

1.56 Fabricantes e importadores de material elétrico 2732-5/00 - fabricação de material elétrico para
para instalações em circuito de consumo instalações em circuito de consumo

1.57 Fabricantes e importadores de fios, cabos e 2733-3/00 - fabricação de fios, cabos e condutores
condutores elétricos isolados elétricos isolados

1.58 Fabricantes e importadores de material elétrico e 2945-0/00 - fabricação de material elétrico e


eletrônico para veículos automotores, exceto eletrônico para veículos automotores, exceto
baterias baterias

1.59 Fabricantes e importadores de fogões, 2751-1/00 - fabricação de fogões, refrigeradores e


refrigeradores e maquinas de lavar e secar para máquinas de lavar e secar para uso doméstico,
uso domestico, peças e acessórios peças e acessórios

1.60 Estabelecimentos que realizem moagem de trigo 1062-7/00 - moagem de trigo e fabricação de
e fabricação de derivados de trigo derivados
1065-1/01 - fabricação de amidos e féculas de
vegetais (somente para trigo)

1.61 Atacadistas de café em grão 4621-4/00 - comércio atacadista de café em grão

1.62 Atacadistas de café torrado, moído e solúvel 4637-1/01 - comércio atacadista de café torrado,
moído e solúvel

1.63 Produtores de café torrado e moído, aromatizado 1081-3/02 - torrefação e moagem de café
1081-3/01 - beneficiamento de café
1082-1/00 - fabricação de produtos à base de café

1.64 Fabricantes de óleos vegetais refinados, exceto 1042-2/00 - fabricação de óleos vegetais refinados,
óleo de milho exceto óleo de milho

1.65 Fabricantes de defensivos agrícolas 2051-7/00 - fabricação de defensivos agrícolas

1.66 Fabricantes de adubos e fertilizantes 2013-4/00 - fabricação de adubos e fertilizantes

1.67 Fabricantes de medicamentos homeopáticos para 2121-1/02 - fabricação de medicamentos


uso humano homeopáticos para uso humano

1.68 Fabricantes de medicamentos fitoterápicos para 2121-1/03 - fabricação de medicamentos


uso humano fitoterápicos para uso humano

1.69 Fabricantes de medicamentos para uso 2122-0/00 - fabricação de medicamentos para uso
veterinário veterinário

1.70 Fabricantes de produtos farmoquímicos 2110-6/00 - fabricação de produtos farmoquímicos

1.71 Atacadistas e importadores de malte para


fabricação de bebidas alcoólicas

1.72 Fabricantes e atacadistas de laticínios 1052-0/00 - fabricação de laticínios


4631-1/00 - comércio atacadista de leite e laticínios

1.73 Fabricantes de artefatos de material plástico para 2229-3/02 - fabricação de artefatos de material
usos industriais plástico para usos industriais

1.74 Fabricantes de tubos de aço sem costura 2423-7/01 - produção de tubos de aço sem costura

1.75 Fabricantes de tubos de aço com costura 2431-8/00 - produção de tubos de aço com costura

1.76 Fabricantes e atacadistas de tubos e conexões 2223-4/00 - fabricação de tubos e acessórios de


em PVC e cobre material plástico para uso na construção
2443-1/00 - metalurgia do cobre (somente canos,
tubos e conexões em cobre)
4679-6/04 - comércio atacadista especializado de
materiais de construção não especificados
anteriormente (somente canos, tubos e conexões
em pvc e cobre)

1.77 Fabricantes de artefatos estampados de metal 2532-2/01 - produção de artefatos estampados de


metal
1.78 Fabricantes de produtos de trefilados de metal, 2592-6/02 - fabricação de produtos de trefilados de
exceto padronizados metal, exceto padronizados

1.79 Fabricantes de cronômetros e relógios 2652-3/00 - fabricação de cronômetros e relógios

1.80 Fabricantes de equipamentos e instrumentos 2670-1/01 - fabricação de equipamentos e


ópticos, peças e acessórios instrumentos ópticos, peças e acessórios

1.81 Fabricantes de equipamentos de transmissão ou 2815-1/01 - fabricação de rolamentos para fins


de rolamentos, para fins industriais industriais
2815-1/02 - fabricação de equipamentos de
transmissão para fins industriais, exceto rolamentos

1.82 Fabricantes de máquinas, equipamentos e 2822-4/02 - fabricação de máquinas, equipamentos


aparelhos para transporte e elevação de cargas, e aparelhos para transporte e elevação de cargas,
peças e acessórios peças e acessórios

1.83 Fabricantes de aparelhos e equipamentos de ar 2824-1/02 - fabricação de aparelhos e


condicionado para uso não-industrial equipamentos de ar condicionado para uso não-
industrial

1.84 Serrarias com desdobramento de madeira 1610-2/01 - serrarias com desdobramento de


madeira

1.85 Fabricantes de artefatos de joalheria e 3211-6/02 - fabricação de artefatos de joalheria e


ourivesaria ourivesaria

1.86 Fabricantes de tratores, peças e acessórios, 2853-4/00 - fabricação de tratores, peças e


exceto agrícolas acessórios, exceto agrícolas
2811-9/00 - fabricação de motores e turbinas, peças
e acessórios, exceto para aviões e veículos
rodoviários (somente motores para tratores)

1.87 Fabricantes e atacadistas de pães, biscoitos e 1091-1/00 - fabricação de produtos de panificação


bolacha 1092-9/00 - fabricação de biscoitos e bolachas
4637-1/04 - comércio atacadista de pães, bolos,
biscoitos e similares

1.88 Fabricantes e atacadistas de vidros planos e de 2311-7/00 - fabricação de vidro plano e de


segurança segurança
4679-6/03 - comércio atacadista de vidros,
espelhos, vitrais e molduras (somente vidros planos
e de segurança)

1.89 Atacadistas de mercadoria em geral, com 4691-5/00 - comércio atacadista de mercadorias em


predominância de produtos alimentícios geral, com predominância de produtos alimentícios
4639-7/01 - comércio atacadista de produtos
alimentícios em geral
4639-7/02 - comércio atacadista de produtos
alimentícios em geral, com atividade de
fracionamento e acondicionamento associada

1.90 Concessionários de veículos novos 4511-1/01 - comércio a varejo de automóveis,


camionetas e utilitários novos
4511-1/03 - comércio por atacado de automóveis,
camionetas e utilitários novos e usados
4511-1/04 - comércio por atacado de caminhões
novos e usados
4511-1/05 - comércio por atacado de reboques e
semi-reboques novos e usados
4511-1/06 - comércio por atacado de ônibus e
microônibus novos e usados
4541-2/01 - comércio por atacado de motocicletas e
motonetas
4541-2/03 - comércio a varejo de motocicletas e
motonetas novas

1.91 Fabricantes e importadores de pisos e 2341-9/00 - fabricação de produtos cerâmicos


revestimentos cerâmicos refratários
2342-7/01 - fabricação de azulejos e pisos
2342-7/02 - fabricação de artefatos de cerâmica e
barro cozido para uso na construção, exceto
azulejos e pisos (somente pisos e revestimentos)

1.92 Tecelagem de fios de fibras têxteis 1321-9/00 - tecelagem de fios de algodão


1322-7/00 - tecelagem de fios de fibras têxteis
naturais, exceto algodão
1323-5/00 - tecelagem de fios de fibras artificiais e
sintéticas
1330-8/00 - fabricação de tecidos de malha

1.93 Preparação e fiação de fibras têxteis 1311-1/00 - preparação e fiação de fibras de


algodão
1312-0/00 - preparação e fiação de fibras têxteis
naturais, exceto algodão
1313-8/00 - fiação de fibras artificiais e sintéticas
1314-6/00 - fabricação de linhas para costurar e
bordar
Anexo IX – NPF 23/2010 – Adesão voluntária à Escrituração Fiscal Digital – EFD no
Paraná.

NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL Nº 023/2010


Publicado no DOE 8191 de 31.03.10

O DIRETOR DA COORDENAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO, no uso das atribuições


que lhe confere o inciso X do art. 9º do Regimento da Coordenação da Receita do
Estado, aprovado pela Resolução SEFA n. 88/2005, resolve expedir a seguinte
Norma de Procedimento Fiscal:

SÚMULA. Disciplina os procedimentos relativos à adesão voluntária à Escrituração


Fiscal Digital – EFD e revoga a Norma de Procedimento Fiscal Nº 089/2008.

DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

1. Fica facultado aos contribuintes com estabelecimentos localizados neste Estado o


direito de optar pela Escrituração Fiscal Digital - EFD, desde que previamente
credenciada a empresa pela Coordenação da Receita Estadual,
nos termos fixados nesta norma.

2. A legislação aplicável e as especificações técnicas para a geração de arquivos da


EFD estão disponíveis no endereço eletrônico http://www1.receita.fazenda.gov.br –
menu “SPED Fiscal-Legislação”.

3. A adesão voluntária à EFD abrange todos os estabelecimentos ativos da


empresa, que exerçam atividade econômica que exija a emissão de documentos
fiscais, sendo a opção de caráter irretratável, vedada a alteração posterior da forma
de escrituração fiscal.

DO REQUERIMENTO

4. O pedido de credenciamento dar-se-á mediante o preenchimento do


Requerimento pela Adesão Voluntária à Escrituração Fiscal Digital – EFD, modelo
anexo, formalizado por representante legal da empresa e
protocolizado na Agência da Receita Estadual - ARE de domicílio de qualquer
estabelecimento do contribuinte.

4.1.deverá ser anexada ao requerimento cópia autenticada do documento


constitutivo da empresa, arquivado na Junta Comercial do Paraná – JUCEPAR (art.
1.150 da Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Novo Código Civil).

5. A ARE que recepcionar o requerimento deverá:

5.1.verificar se todos os estabelecimentos ativos da empresa, constantes do


Cadastro de Contribuintes do ICMS foram relacionados, nos termos do disposto no
item 3;

5.2.verificar a regularidade da situação cadastral e a correção dos dados


preenchidos, inclusive em relação à identificação do representante legal e
correspondente instrumento de mandato, se for o caso;

5.3.verificar se há omissão de apresentação da Guia de Informação e Apuração do


ICMS - GIA/ICMS e de arquivos magnéticos e solicitar a regularização;
5.4.anexar cópia da procuração pública ou particular com firma reconhecida do
outorgante e do CPF e RG do procurador, se for o caso;

5.5.protocolizar no Sistema Integrado de Documentos - SID e encaminhar o


processo à Inspetoria Geral de Fiscalização - IGF / Setor UEE para análise.

6. O deferimento do pedido é de competência do Inspetor Geral de Fiscalização,


que fará constar no ato, em caso de indeferimento, os motivos de tal decisão.

7. À IGF caberá fazer constar no Cadastro de Contribuintes do ICMS o indicativo


de obrigatoriedade à EFD em relação a cada estabelecimento credenciado,
além da atualização mensal dos dados enviados à Receita Federal.

8. Após decisão, o processo será remetido à ARE de origem para ciência ao


requerente.
DAS OBRIGAÇÕES DO CONTRIBUINTE

9. A obrigatoriedade da EFD dar-se-á a partir do primeiro dia do trimestre seguinte


ao deferimento do pedido, sendo divulgada no endereço eletrônico
http://www.fazenda.pr.gov.br – menu “EFD/SPED-Fiscal”, a Lista dos Contribuintes
Paranaenses Obrigados a EFD e a data de início da obrigatoriedade.

9.1. Serão considerados como início do trimestre os meses de janeiro, abril,


julho e outubro de cada ano-calendário.

10. O contribuinte deverá:

10.1. manter EFD distinta para cada estabelecimento da empresa;

10.2. armazenar o arquivo digital da EFD, observando os requisitos de segurança,


autenticidade, integridade e validade jurídica, bem como os documentos que deram
origem às informações nele constantes, pelo prazo de que trata o parágrafo único
do art. 111 do RICMS/PR.

11. As filiais inscritas no Cadastro de Contribuintes do ICMS, ou canceladas e


reativadas, após a inclusão da empresa na EFD, ficarão automaticamente obrigadas
à escrituração digital.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

12. Os casos omissos serão submetidos à apreciação da Inspetoria Geral de


Fiscalização, para decisão do Diretor da Coordenação da Receita do Estado.

13. Esta Norma de Procedimento Fiscal entrará em vigor na data da sua publicação,
ficando revogada a Norma de Procedimento Fiscal Nº 089/2008.

Curitiba, em 29 de março de 2010.

Vicente Luis Tezza,


Diretor.

ANEXO À NPF N. 023/2010

REQUERIMENTO PELA ADESÃO VOLUNTÁRIA À ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL


- EFD
NOME EMPRESARIAL:
CNPJ DO ESTABELECIMENTO: CAD/ICMS DO
ESTABELECIMENTO:
A empresa acima identificada, por seu representante legal, requer a opção pela
Escrituração Fiscal Digital - EFD, e declara estar ciente que:
1) conhece toda a legislação pertinente à Escrituração Fiscal Digital - EFD,
constante no site http://www1.receita.fazenda.gov.br – menu “SPED
Fiscal-Legislação”, bem como as especificações técnicas para a geração de
arquivos da EFD, aprovadas por Ato COTEPE;
2) a obrigatoriedade da EFD dar-se-á a partir do primeiro dia do trimestre
seguinte ao deferimento do pedido, sendo divulgada no endereço eletrônico
http://www.fazenda.pr.gov.br – menu “EFD/SPED-Fiscal” a Lista dos
Contribuintes Paranaenses Obrigados a EFD e a data de início da
obrigatoriedade.
2.1 Serão considerados como início do trimestre os meses de janeiro, abril,
julho e outubro de cada ano-calendário.
3) todos os estabelecimentos inscritos no Cadastro de Contribuintes do ICMS
encontram-se relacionados neste pedido, sendo mantida EFD distinta para
cada estabelecimento;
4) após o deferimento deste pedido, as filiais a serem constituídas ficarão
automaticamente obrigadas à EFD;
5) este pedido é de caráter irretratável, vedada a alteração posterior da forma
de escrituração fiscal;
6) deve manter em boa guarda o arquivo digital da EFD, bem como os
documentos fiscais que deram origem à escrituração, na forma e prazos
estabelecidos para a guarda de documentos fiscais na legislação tributária,
observados os requisitos de autenticidade e segurança nela previstos.
N. Termos,
P. Deferimento.
Local e data:
IDENTIFICAÇÃO DO REPRESENTANTE LEGAL:
Nome: _______________________________________________
RG.: _____________________ CPF _______________________
Fone:
E-mail institucional para contato:
Qualificação: __________________________________________
Assinatura: ____________________________________________
Anexo X – NPF 50/2008 – Adesão voluntária à Nota Fiscal eletrônica no Paraná.

NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL N° 050/2008


(Consolidada com as alterações da NPF 100/2008, 023/2009 e 040/2010)

O DIRETOR DA COORDENAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO, no uso das atribuições


que lhe conferem o inciso X do art. 9º do Regimento da CRE, aprovado pela
Resolução nº. 88 de 15 de agosto de 2005, e o art. 2º do Anexo IX do RICMS/PR,
aprovado pelo Decreto nº. 1.980 de 21/12/2007, resolve expedir a seguinte Norma
de Procedimento Fiscal:

SÚMULA: Dispõe sobre o processo de Credenciamento para emissão de Nota Fiscal


eletrônica – NF-e.

DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

1 Para a emissão de Nota Fiscal eletrônica a que se refere o artigo 1º do Anexo IX


do RICMS/PR, será necessário o prévio Credenciamento do estabelecimento
emitente junto à Secretaria da Fazenda – SEFA, nos termos fixados nesta Norma:

1.1 o processo de Credenciamento constitui o conjunto de ações a serem


executadas pelo estabelecimento para que possa ser homologado para emissão de
NF-e, sendo composto por duas etapas: o Requerimento e a Homologação Técnica;

1.2 o início do processo de Credenciamento dar-se-á através de Requerimento


formalizado, através da Internet, pelo estabelecimento da empresa;

1.3 previamente à formalização de Requerimento para Credenciamento, o


estabelecimento deverá estar ciente de toda a documentação disponível no Portal
Nacional da NF-e no endereço http://www.nfe.fazenda.gov.br, notadamente a
legislação aplicável e as especificações técnicas de emissão de NF-e constantes na
versão mais atual do Manual de Integração da Nota Fiscal eletrônica (“Manual de
Integração – Contribuinte”) aprovado por Ato COTEPE.

2 O Credenciamento é condicionado à prévia aprovação em Homologação Técnica


do sistema de emissão de NF-e utilizado pelo estabelecimento.

DO REQUERIMENTO

3 O Requerimento a que se refere o subitem 1.2 deverá ser realizado através do


Portal da Secretaria da Fazenda – Portal da SEFA, no endereço
http://www.fazenda.pr.gov.br, na área restrita da AR.internet, onde deverão ser
prestadas informações relativas:

3.1 aos estabelecimentos da empresa que serão emissores de NF-e;

3.2 ao sistema emissor de NF-e a ser utilizado pelo estabelecimento;

3.3 à equipe responsável pela implantação da NF-e na empresa;

3.4 à estimativa da quantidade máxima diária de emissão de NF-e (pico diário de


emissão), em substituição às atuais notas fiscais modelo 1/1-A do estabelecimento.

4 O Requerimento poderá ser deferido:

4.1 para estabelecimento obrigado ao uso da NF-e conforme legislação vigente;


4.2 para estabelecimentos de empresa que demonstre interesse em
voluntariamente emitir NF-e em substituição à Nota Fiscal modelo 1/1-A:

4.2.1 o interesse na adesão voluntária deverá ser formalizado através do Portal da


SEFA, na área restrita da AR.internet, no menu “Solicitação de Adesão Voluntária à
emissão de NF-e”;

4.2.2 sendo deferida a adesão voluntária, a empresa deverá formalizar o


requerimento descrito no item 3;

4.2.3 o estabelecimento que se tornar autorizado a emitir NF-e, por adesão


voluntária, ficará impedido de utilizar Nota Fiscal Modelo 1/1A, ressalvadas as
hipóteses previstas na legislação, e obrigado ao uso de NF-e para acobertar todas
as operações.

5 O deferimento do Requerimento será restrito a estabelecimento ativo e que


esteja inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS – CAD/ICMS com código de
regime tributário que contemple emissão de documento fiscal.

DA HOMOLOGAÇÃO TÉCNICA

6 Deferido o Requerimento para Credenciamento, o estabelecimento deverá iniciar


o processo de Homologação Técnica, acessando o ambiente de homologação da NF-
e disponibilizado pela SEFA:

6.1 o ambiente de homologação é específico para a realização de testes de


implementação e adequação do sistema emissor de NF-e utilizado pelo
estabelecimento;

6.2 o acesso ao ambiente de homologação é exclusivo aos estabelecimentos cujo


Requerimento para Credenciamento foi deferido;

6.3 as NF-e transmitidas para o ambiente de homologação não possuem validade


jurídica;

6.4 a SEFA disponibilizará em seu Portal os endereços (URLs) que compõem os


serviços do ambiente de homologação.

7 A Homologação Técnica é uma fase preparatória para a emissão de NF-e e visa


verificar se o sistema emissor de NF-e utilizado pelo estabelecimento atende aos
requisitos estabelecidos pelo “Manual de Integração – Contribuinte”:

7.1 a SEFA não valida sistemas de emissão de NF-e, apenas faz verificações de
requisitos mínimos necessários. Assim, caso eventualmente seja verificado, a
qualquer momento, que o sistema utilizado pelo estabelecimento realiza operações
em desacordo com as especificações técnicas contidas no “Manual de Integração –
Contribuinte” ou em desacordo com a legislação tributária vigente, o
estabelecimento usuário do sistema, bem como o Fornecedor desse sistema,
estarão sujeitos às sanções fiscais e criminais cabíveis.

8 Durante a Homologação Técnica, o estabelecimento deverá realizar no mínimo as


seguintes operações:

8.1 emissão e autorização de NF-e em quantidade correspondente ao pico diário de


emissão;
8.2 cancelamentos de NF-e em quantidade correspondente à décima parte do pico
diário de emissão, com limite máximo de 20 cancelamentos;

8.3 inutilizações de numeração de NF-e em quantidade correspondente à décima


parte do
pico diário de emissão, com limite máximo de 20 procedimentos de inutilização;

8.4 as operações elencadas nos subitens anteriores deverão ser realizadas em um


único dia.

9 Após realizar com sucesso os testes a que se refere o item 8, o estabelecimento


deverá emitir “Declaração de Conformidade com a Homologação Técnica”, através
do Portal da SEFA, na área restrita da AR.internet, no menu “NF-e –
Acompanhamento de Requerimento de Credenciamento”.

10 A “Declaração de Conformidade” a que se refere o item 9:

10.1 trata-de de documento onde o estabelecimento declara que está em


conformidade com as exigências técnicas e legais;

10.2 será de existência apenas digital e conterá codificação digital ("Hash Code")
para fins de
garantia da sua identificação e autenticidade, bem como da integridade das
informações nela contidas;

10.3 será deferida automaticamente pelo sistema ao estabelecimento que realizou


os testes mínimos exigidos descritos no item 8:

10.3.1 o estabelecimento será considerado homologado (apto a emitir NF-e)


somente após o deferimento da “Declaração de Conformidade”.

11 O estabelecimento deverá ainda efetuar o “Pedido/Comunicação de Uso de


Sistema de Processamento de Dados”, a que se refere o artigo 401 do RICMS/PR,
ou atualizar seu Pedido/Comunicação, caso já seja usuário autorizado, para incluir a
emissão de NF-e na relação de documentos fiscais, conforme regras estabelecidas
na Norma de Procedimento Fiscal n.º 018/2001.

12 O estabelecimento será considerado autorizado à emissão de NF-e após a


conclusão da
Homologação Técnica e o deferimento do Pedido referido no item 11.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

13 Os casos omissos serão submetidos à apreciação da Inspetoria Geral de


Fiscalização, com competência decisória do Diretor da Coordenação da Receita do
Estado.

14 Esta Norma de Procedimento Fiscal entrará em vigor na data da sua publicação.

COORDENAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO, Curitiba, em 30 de maio de 2008.


Vicente Luis Tezza
Diretor
Anexo XI: Anexo Único do Ajuste SINIEF 7/2005, dado pelo Ajuste SINIEF
3/2010.

ANEXO ÚNICO - CÓDIGOS DE DETALHAMENTO DO REGIME E DA SITUAÇÃO

TABELA A - Código de Regime Tributário - CRT

1 - Simples Nacional

2 - Simples Nacional - excesso de sublimite da receita bruta

3 - Regime Normal

NOTAS EXPLICATIVAS:

O código 1 será preenchido pelo contribuinte quando for optante pelo Simples
Nacional.

O código 2 será preenchido pelo contribuinte optante pelo Simples Nacional mas
que tiver ultrapassado o sublimite de receita bruta fixado pelo estado/DF e estiver
impedido de recolher o ICMS/ISS por esse regime, conforme arts. 19 e 20 da LC
123/06.

O código 3 será preenchido pelo contribuinte que não estiver na situação 1 ou 2.

TABELA B - Código de Situação da Operação no Simples Nacional - CSOSN

101 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito

- Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da alíquota do


ICMS devido no Simples Nacional e o valor do crédito correspondente.

102 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito

- Classificam-se neste código as operações que não permitem a indicação da


alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não estejam
abrangidas nas hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900.

103 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta

- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples


Nacional contemplados com isenção concedida para faixa de receita bruta nos
termos da Lei Complementar nº 123, de 2006.

201 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e com cobrança do
ICMS por substituição tributária

- Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da alíquota do


ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e com cobrança do ICMS
por substituição tributária.

202 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança do
ICMS por substituição tributária
- Classificam-se neste código as operações que não permitem a indicação da
alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não estejam
abrangidas nas hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900, e com
cobrança do ICMS por substituição tributária.

203 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta e com
cobrança do ICMS por substituição tributária

- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples


Nacional contemplados com isenção para faixa de receita bruta nos termos da Lei
Complementar nº 123, de 2006, e com cobrança do ICMS por substituição
tributária.

300 - Imune

- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples


Nacional contempladas com imunidade do ICMS.

400 - Não tributada pelo Simples Nacional

- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples


Nacional não sujeitas à tributação pelo ICMS dentro do Simples Nacional.

500 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por


antecipação

- Classificam-se neste código as operações sujeitas exclusivamente ao regime de


substituição tributária na condição de substituído tributário ou no caso de
antecipações.

900 - Outros

- Classificam-se neste código as demais operações que não se enquadrem nos


códigos 101, 102, 103, 201, 202, 203, 300, 400 e 500.

NOTA EXPLICATIVA:

O Código de Situação da Operação no Simples Nacional - CSOSN será usado na


Nota Fiscal Eletrônica exclusivamente quando o Código de Regime Tributário - CRT
for igual a “1”, e substituirá os códigos da Tabela B - Tributação pelo ICMS do
Anexo Código de Situação Tributária - CST do Convênio s/nº de 15 de dezembro de
1970.

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