Você está na página 1de 31

Documentos fiscais

Prof. Kelly Oliveira


Sistema
SPED
e os
subprojetos
Como se iniciou?
 Emenda Constitucional 42 (19/12/2003): integração entre as secretarias da fazenda dos
estados e secretaria da receita federal
 II ENAT - Encontro Nacional de Administradores Tributários (Ago/2005)
 Protocolo ENAT 02/2005: cria o SPED
 Protocolo ENAT 03/2005: cria a NF-e

 Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários (ENCAT)


 A coordenação e a responsabilidade pelo desenvolvimento e implantação do Projeto
NF-e.
 Para instituir a NF-e foi celebrado o Ajuste SINIEF 07/05, pelos Estados, Distrito Federal e
União, juntamente com a legislação complementar contida no Ato COTEPE 72/05, de
22/12/2005
 SPED e NF-e são incluídos no PAC (22/01/2007), com prazo de 2 anos
 As legislações sofreram modificações e atualizações, resultado da evolução ocorrida
desde o início.
Documentos fiscais eletrônicos
 Vantagens
 Aumenta a transparência fiscal
 Reduz custo com aquisição de formulário
 Reduz erros de escrituração
 Simplifica o cumprimento de obrigações acessórias
 Reduz o consumo de papel
 Intensifica o compartilhamento de informações entre os Fiscos
 Fortalece o cruzamento de informações
 Fomenta a concorrência leal
Sonegação fiscal e os documentos fiscais
eletrônicos
 projeto “ganha – ganha”
 simplificação de obrigações acessórias ao contribuinte
 redução de custos ao contribuinte
 maior controle das operações pelo Fisco
 combate a sonegação e concorrência desleal
 incremento da arrecadação sem aumento da carga tributária
 modernização do Fisco e do ambiente empresarial
 geração de empregos e oportunidades de negócios
Fiscalização
Passado Hoje
Repressiva Preventiva
Isolado Integrado
Auditar Passado Acompanhar o presente e Projetar o Futuro
Estabelecimento Empresa
Conferência Manual Auditoria Eletrônica
Poucas Fontes Múltiplas fontes
Amostragem 100% das operações
Provas em papel Provas eletrônicas
Fiscalização em loco Fiscalização a distancia
Generalista Especialista
Subprojetos do Sistema SPED
 Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e)
A Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica – NFC-e – é um documento de
existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito
de documentar as operações comerciais de venda presencial ou venda para
entrega em domicílio a consumidor final (pessoa física ou jurídica) em
operação interna e sem geração de crédito de ICMS ao adquirente.
O projeto-piloto para NFC-e foi instituído na reunião técnica do ENCAT
de agosto/2012, com a participação de empresas voluntárias sediadas nos
seguintes Estados: RN, SE, RS, MT, AM, AC e MA.
Foi instituída pelo Ajuste SINIEF 19/16, tendo sua adesão estipulada
por cada secretária estadual. Sendo obrigatória em diferentes períodos, como
exemplo podemos destacar:
RN e PB - julho/2017 RS – janeiro/2020 PE – outubro/2018.
Subprojetos do Sistema SPED
 Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e)
O Projeto está sendo desenvolvido de forma
integrada, pela Receita Federal do Brasil (RFB) e
Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das
Capitais (Abrasf), atendendo o Protocolo de Cooperação
ENAT nº 02, de 7 de dezembro de 2007, que atribuiu a
coordenação e a responsabilidade pelo desenvolvimento
e implantação do Projeto da NFS-e.
A Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) é
um documento de existência digital, gerado e
armazenado eletronicamente em Ambiente Nacional pela
RFB, pela prefeitura ou por outra entidade conveniada,
para documentar as operações de prestação de serviços.
Subprojetos do Sistema SPED
 Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e)
O Projeto CT-e foi desenvolvido, de forma integrada, pelas Secretarias de Fazenda
dos Estados e RFB, a partir da assinatura do Protocolo ENAT 03/2006 que atribui ao
Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (ENCAT) a
coordenação e a responsabilidade pelo desenvolvimento e implantação do Projeto CT-e.
O CT-e é um documento de existência apenas digital, emitido e armazenado
eletronicamente, com o intuito de documentar, para fins fiscais, uma prestação de serviço
de transporte de cargas realizada por qualquer modal (Rodoviário, Aéreo, Ferroviário,
Aquaviário e Dutoviário). Sua validade jurídica é garantida pela assinatura digital do
emitente (garantia de autoria e de integridade) e pela recepção e autorização de uso, pelo
Fisco.
DACTE

Subprojetos do Sistema SPED


 Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e)
O Ajuste SINIEF 18/11, alterado pelo Ajuste SINIEF
08/12, instituindo relação de datas para início da
obrigatoriedade para emissão do CT-e, relacionado abaixo:
"I – 1/12/2012, para os contribuintes do modal: rodoviário
relacionados no Anexo Único; dutoviário; aéreo; e ferroviário;
II – 1/03/2013, para os contribuintes do modal aquaviário;
III – 1/08/2013, para os contribuintes do modal rodoviário,
cadastrados com regime de apuração normal;
IV – 1/12/2013, para os contribuintes: modal rodoviário,
optantes do Simples Nacional; e os operadores no sistema
Multimodal de Cargas.
Parágrafo único. Ficam mantidas as obrigatoriedades
estabelecidas pelas UF em datas anteriores.
Subprojetos do Sistema SPED
 Nota Fiscal eletrônica (NFe)
O Projeto NF-e foi desenvolvido, de forma integrada, pelas Secretarias de Fazenda dos
Estados e RFB, a partir da assinatura do Protocolo ENAT 03/2005, que atribuiu ao Encontro
Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (ENCAT) a coordenação e
a responsabilidade pelo desenvolvimento e implantação do Projeto.
A nota fiscal eletrônica tem validade em todo território nacional e é uma realidade na
legislação brasileira desde outubro/2005, com a aprovação do Ajuste SINIEF 07/05 que
instituiu nacionalmente a Nota Fiscal Eletrônica e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal
Eletrônica - DANFE.
A integração e a cooperação entre Administrações Tributárias têm sido temas muito
debatidos em países federativos, especialmente naqueles que, como o Brasil, possuem forte
grau de descentralização fiscal.
Subprojetos do Sistema SPED
 Nota Fiscal eletrônica (Nfe)
A finalização da implantação das obrigatoriedades de uso da NF-e ocorreu em
dez./2010, e a NF-e assumiu o status de um Sistema Nacional de Documento Fiscal Eletrônico,
compartilhado entre as UF e a RFB. O Sistema da NF-e é desenvolvido e mantido de forma
integrada, pelas Secretarias de Fazenda dos Estados e pela Secretaria da RFB.
A NFe é um Documento Fiscal emitido e armazenado eletronicamente, de existência
apenas digital, com o intuito de documentar operações e prestações, cuja validade jurídica é
garantida pela Assinatura Digital do emitente e Autorização de Uso pela Administração
Tributária da UF do contribuinte, antes da ocorrência do fato gerador.
O DANFE é uma representação gráfica simplificada da NF-e e tem como funções
principais conter a chave de acesso da NF-e (permitindo assim a consulta às suas
informações) e acompanhar a mercadoria durante o trânsito (percurso). A consulta de uma
NF-e através de seu DANFE pode ser realizada no Portal da Fazenda estadual ou no Portal
Nacional da NF-e .
DANFE
(Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica)
 É a impressão em papel comum (A4) que acompanha a mercadoria;
 Não é a Nota Fiscal é apenas uma representação gráfica;
 Possui o código de barras para consulta da nota fiscal eletrônica no
site da Fazenda;
 A verdadeira nota está armazenada no banco de dados da Fazenda e
no Ambiente Nacional;
 Auxilia a escrituração da NF-e no destinatário.
NOTA FISCAL ELETRÔNICA
(NFe)

HISTÓRICO DE VERSÕES

14
NOTA FISCAL ELETRÔNICA (NFe)

NOVAS REGRAS – PRINCIPAL INOVAÇÃO

• Criados os campos relativos ao Fundo de Combate à


Pobreza (FCP) para operações internas ou interestaduais
com Substituição Tributária

• Valor devido do percentual de ICMS relativo ao Fundo de


Combate à Pobreza, previsto no Art. 82 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição
Federal declarado em campo próprio.

• Nas operações internas ou nas operações interestaduais


com Substituição Tributárias, que eram atendidas pelos
campos criados no Grupo de Tributação do ICMS para a
UF de destino. 15
NOTA FISCAL ELETRÔNICA
(NFe)

A NFe representa uma Suas vantagens, A NF-e trouxe também Apesar de ser mais prática e
grande evolução e ganho porém, não dizem respeito diversos benefícios para os otimizada que a tradicional nota
em muitos sentidos. Ela apenas à fiscalização da emitentes, compradores, de papel, a NF-e gera muitas
foi instituída Receita Federal sob as contabilistas e a sociedade dúvidas aos empreendedores.
principalmente como uma transações comerciais. como um todo. Afinal, existem diferentes tipos
medida facilitadora e de
de NF-e, além de requisitos e
segurança para o controle
rotinas que estão ligados à
fiscal, seguindo a
emissão e precisam ser
tendência de digitalização
aplicados.
dos processos do Fisco.
NOTA FISCAL ELETRÔNICA
(NFe)
Quais documentos de papel a NF-e
substituiu ?

A Nota Fiscal eletrônica, modelo 55,


substituiu a antiga nota fiscal modelo 1 ou
1A. Além disso, também substitui a Nota
Fiscal de Produtor Rural, que agora também
pode ser emitida via webservice.

Em relação ao varejo, a NF-e não é utilizada.


A Nota Fiscal de Venda ao Consumidor,
modelo 2, e o Cupom Fiscal autorizado via
ECF foram substituídos pela Nota Fiscal do
Consumidor eletrônica, a NFC-e. 17
PROCESSO DE EMISSÃO DE NF-E NORMAL
NOTA FISCAL ELETRÔNICA (NFe)

Processo
de Validação
da NFe

19
NOTA FISCAL ELETRÔNICA
(NFe)
Quais são os tipos de NF-e ?
NF-e: Nota Fiscal de Produto e Mercadoria

Além de ser o nome genérico de todas as notas emitidas e


armazenadas eletronicamente, NF-e também é a denominação
usada para as notas modelo 55, que se referem à venda de
produtos físicos em grande escala.

Ou seja, essa é a nota que deve ser emitida ao comprador em toda


aquisição de mercadoria, registrando a operação, o ICMS (Imposto
sobre Circulação de Mercadoria Serviços) e o IPI (Imposto sobre
Produtos Industrializados).

Ela também precisa obrigatoriamente vir acompanhada


do Documento Auxiliar da Nota Fiscal (DANFE), que representa a
NF-e fisicamente e dá acesso ao seu arquivo XML, permitindo
conferências individuais ou fiscais.

20
NOTA FISCAL ELETRÔNICA
(NFe)

DANFE

o Danfe significa Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica


(NF-e). Em outras palavras, é uma representação gráfica da
NF-e, uma vez que esta só existe em formato digital.

o Documento impresso com os principais dados do documento


fiscal usado para a circulação de mercadorias pelo país. Caso
o transporte rode sem o demonstrativo, ele pode ser multado.

o Vale dizer, porém, que apesar de o Danfe facilitar o acesso aos


dados da NF-e, ele não a substitui. Apenas facilita a consulta à
nota fiscal pela internet, uma vez que contém a chave
numérica para acessá-la.

o Com isso, o documento traz as informações básicas a


respeito da operação. Entre elas, a descrição das mercadorias,
valores, volume, transportador, emite, destinatário etc. 21
NOTA FISCAL ELETRÔNICA
(NFe)
Quais são os tipos de NF-e ?
Para que o DANFE serve ?

Acesso aos dados da nota e agilizar a fiscalização

Auxilia na escrituração contábil da transação realizada

É importante arquivar o Danfe durante o prazo exigido


para as notas fiscais. Assim, ele pode ser apresentado
sempre que solicitado

pode ser usado para colher a assinatura do cliente no


ato da entrega do produto ou da prestação de serviço
22
Serviços disponibilizados
a) Recepção de NF-e;
1) Recepção de Lote; Vamos conhecer
2) Consulta Processamento de Lote;
o portal
b) Inutilização de numeração de NF-e;
nacional?
c) Consulta da situação atual da NF-e;
d) Consulta do status do serviço;
e) Consulta cadastro;
f) Registro de eventos.
Subprojetos do Sistema SPED
 Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e)
O MDF-e deverá ser emitido por empresas prestadoras de serviço de transporte
para prestações com mais de um conhecimento de transporte ou pelas demais empresas nas
operações, cujo transporte seja realizado em veículos próprios, arrendados, ou mediante
contratação de transportador autônomo de cargas, com mais de uma nota fiscal.
A finalidade do MDF-e é agilizar o registro em lote de documentos fiscais em
trânsito e identificar a unidade de carga utilizada e demais características do transporte.
O MDF-e é o documento emitido e armazenado eletronicamente, de existência
apenas digital, para vincular os documentos fiscais transportados na unidade de carga
utilizada, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e autorização
de uso pelo Ambiente Autorizador.
Subprojetos do Sistema SPED
 Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e)

DAMDFE
Outros tipos de NF-e
NFA-e: Nota Fiscal Avulsa Eletrônica

A Nota Fiscal Avulsa é a emitida por autônomos que não possuem


CNPJ, MEIs que não são prestadores de serviços e não
contribuintes do ICMS. Por ser emitida uma a uma no portal da
SEFAZ, ela exige a digitalização manual de todos os dados e por
isso não é indicada para negócios que possuem uma grande
demanda de notas.

NFP-e: Nota Fiscal do Produtor Rural

Até pouco tempo, o produtor rural também era um adepto da


NFA-e, porém a partir da Norma Técnica 2018.001,
agricultores e pecuaristas passaram a ter seu próprio modelo
de NF-e, adaptado às demandas de seus negócios: a NFP-e 26
CHAVE DE ACESSO

 O que é a Chave de Acesso?


• A chave de acesso para nota fiscal eletrônica é uma sequência
numérica única que é utilizada para identificar as notas fiscais eletrônicas.
• Esse mecanismo foi criado para conceder mais segurança e agilidade para
os registros das operações comerciais realizadas.
• Na prática, ela funcionaria como um RG da nota, trazendo a verdadeira
identidade ao documento, evitando eventuais confusões no momento de
identificação e facilitando a organização e o arquivamento.

27
CHAVE DE ACESSO DA NOTA FISCAL
 Como é formada a chave de acesso da NFe?
• A chave de acesso é formada por uma sequência de 44 números, os quais representam
vários dados que identificam a nota fiscal e a empresa.
• Em relação à sequência numérica, temos uma certa informação para cada quantidade de
número e assim, é possível agrupá-los por conjunto para realizar essa verificação.

28
CHAVE DE ACESSO DA NOTA FISCAL
O documento traz a seguinte sequência:
3219 1105 5707 1400 0825 5500 1005 9146 6211 3308 2968

Assim, podemos dividi-lo da seguinte forma:


32 - Código do estado
1911 - Ano e mês da emissão
05 5707 1400 0825 - CNPJ da empresa
55 - Modelo de identificação da nota fiscal
001 - Série da NF-e
005 9146 62 - Número da NF-e
1 - Tipo de emissão do documento
1 3308 296 - Código numérico da chave
8 - Dígito Verificador 29
CHAVE DE ACESSO DA NOTA FISCAL
 Código UF (IBGE)– Unidade da Federação:
Agora vamos por as mãos na massa....
 Vejam os “modelos” de layouts de notas fiscais disponível no arquivo de
planilha de texto que conta lá no SIGAA.
• E vamos lá....
• Mas antes vamos conhecer a tarefa referente a unidade I.

Você também pode gostar