Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Comissão técnica:
Ficha catalográfica
Manual - contribuinte. I. T.
CDD: 657.46
Ficha Catalográfica Elaborada por Maria Luzia Fernandes Bertholino dos Santos – CRB9/986
Econet Editora
Todos os direitos estão reservados à Econet Editora
Empresarial Ltda
R. Gago Coutinho, 553 - Bacacheri
Curitiba - PR, 82510-230
(41) 3016-8006
http://www.econeteditora.com.br/
SUMÁRIO
01. INTRODUÇÃO....................................................................................................................04
02. NOTA FISCAL ELETRÔNICA - NF-e, MODELO 55 ....................................05
03. MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO CONTRIBUINTE (MOC).....................07
04. INUTILIZAÇÃO..................................................................................................................08
05. CANCELAMENTO...........................................................................................................09
06. CARTA DE CORREÇÃO ELETRÔNICA (CC-e)................................................10
07. CONTINGÊNCIA ...............................................................................................................11
08. NOTA FISCAL DENEGADA........................................................................................13
09. GLOBAL TRADE ITEM NUMBER (GTIN)...........................................................15
10. ETAPAS DA NT 2021.003 10........................................................................................22
11. CONCLUSÃO........................................................................................................................25
01. INTRODUÇÃO
A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é um documento fiscal emitido e
armazenado eletronicamente pelos contribuintes do ICMS. Esse do-
cumento é de extrema importância para a realização de operações
mercantis.
4
NF-e
Nota Fiscal Eletrônica, modelo 55
02. NOTA FISCAL ELETRÔNICA -
NF-e, MODELO 55
Como já indicado, a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é um documento
fiscal emitido e armazenado eletronicamente, ou seja, sua existência
é apenas digital.
6
03. MANUAL DE ORIENTAÇÃO
DO CONTRIBUINTE (MOC)
O Manual de Orientação do Contribuinte (MOC) tem por objetivo de-
finir as especificações e os critérios técnicos necessários para a inte-
gração entre os portais das Secretarias de Fazenda dos estados com
os sistemas de informações das empresas emissoras de NF-e.
Notas Técnicas
A Nota Técnica nada mais é do que um documento que consolida
informações técnicas para elaboração da NF-e de acordo com as
informações constantes no MOC.
Ajuste SINIEF
O Ajuste SINIEF, via de regra é publicado quando o assunto é relacio-
nado a documentos fiscais, como é o caso do Ajuste SINIEF 07/2005
que instituiu a NF-e, modelo 55.
7
a) Protocolo ICMS 10/2007 e suas alterações, para os anos de 2008 e
2009;
b) Protocolo ICMS 42/2009 e suas alterações, para o ano de 2010 em
diante;
c) Ajuste SINIEF 10/2022, a partir de 01/07/2023.
04. INUTILIZAÇÃO
O que é a inutilização do documento fiscal?
A inutilização da NF-e ocorre quando o contribuinte precisa comuni-
car ao fisco que houve uma quebra da sequência da numeração do
documento fiscal, ou seja, uma faixa de números dentro de uma
sequência de notas fiscais não foi utilizada e, por esse motivo, deverá
ser inutilizada.
8
Nessa hipótese, a transmissão do Pedido de Inutilização de Número
da NF-e será efetivada via Internet, por meio de protocolo de segu-
rança ou criptografia.
05. CANCELAMENTO
O que é o cancelamento da NF-e?
A NF-e poderá ser cancelada pelo contribuinte em até 24 horas, con-
tado do momento de autorização de uso da NF-e, desde que não
ocorra a circulação da mercadoria, conforme indicado na cláusula
sétima do Ajuste SINIEF 07/2005.
9
Isso quer dizer que, se o Brasil é dividido em 26 estados e o Distrito
Federal, ao todo são 27 unidades federativas. Ou seja, 27 legislações
distintas indicando quanto ao cancelamento dentro dos prazos regu-
lamentares e cancelamento extemporâneo da NF-e.
10
deverá ser assinada pelo emitente com assinatura digital certificada
por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Bra-
sileira (ICP-Brasil). A CC-e também deve conter o número do CPF ou
o CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte.
Importante saber que não existe limite de CC-e para ser emitida.
Atenção!
Na hipótese de haver mais de uma CC-e para a mesma
NF-e, o emitente deverá consolidar na última todas as
informações anteriormente retificadas.
07. CONTINGÊNCIA
Modalidades de contingência
De acordo com a cláusula décima primeira do Ajuste SINIEF 07/2005,
na situações em que o estabelecimento fique impossibilitado de
emitir a NF-e na modalidade normal, por exemplo, na hipótese de
ocorrer falhas de acesso à internet ou comprometimento da disponi-
bilidade dos serviços, o contribuinte deverá emitir a NF-e em contin-
gência. Há três modalidades diferentes de contingência, explicamos
cada uma a seguir.
11
a) Contingência com uso do Formulário de Segurança para im-
pressão de Documento Auxiliar do Documento Fiscal Eletrônico
(FS-DA)
FS-DA é a alternativa mais simples para a situação de impedimento
para obtenção da autorização de uso da NF-e, como problema no
acesso à internet ou a indisponibilidade da SEFAZ.
12
Assim que sanados os problemas técnicos impeditivos da emissão da
NF-e, deve ser realizada a transmissão da NF-e que originou a neces-
sidade do uso da contingência EPEC para a SEFAZ de origem.
13
Quando ocorrer a denegação da Autorização de Uso da NF-e, o arqui-
vo digital transmitido ficará arquivado na administração tributária
para consulta, mas com a indicação "Denegada a Autorização de
Uso".
Importante:
As notas fiscais denegadas também precisarão ser escri-
turadas pelo contribuinte. No Livro Registro de Entradas
ou de Saídas do estabelecimento, a nota fiscal denegada
deverá ser lançada sem valores monetários.
14
GTIN
Global Trade Item Number
09. GLOBAL TRADE ITEM
NUMBER (GTIN)
Antes de tudo, é importante saber que a sigla GTIN refere-se a Global
Trade Item Number, ou Numeração Global de Item Comercial.
Os três primeiros
Dígito verificador.
mostram o país em
Sua função é comprovar
que o código foi
que a sequência
gerado. O número do
numérca é verdadeira.
Brasil é 789.
7 898357 410015
16
O que muitos desconhecem é que este código pode receber 8, 12, 13
ou 14 dígitos, sendo eles:
GTIN-8: é codificado no código de barras EAN-8;
GTIN-12: utilizado no código de barras UPC-A;
GTIN-13: codificado no EAN-13; e
GTIN-14: codificado no ITF-14.
17
Como pode ser observado, o Ajuste SINIEF 07/2005 obriga a indica-
ção do cEAN e EANTrib no documento fiscal. Mas, para que seja pos-
sível realizar o preenchimento no campo correspondente, o estabele-
cimento deve saber a diferença entre esses dois campos, conforme é
esclarecido a seguir:
cEAN cEANTrib
Exemplo 1:
Compra de 12 caixas de produtos e cada caixa contém 9 latinhas. A
forma/volume de comercialização foi realizada em caixas, e a unida-
de tributável é a lata. Portanto, o cEAN será o código de barras da
caixa com 9 latas e o cEANTrib o código de barras de lata.
18
Exemplo – Despacho de 1 palete com 12 caixas contendo 9 lati-
nhas cada caixa
Faturamento em caixa e Unidade Tributável Lata:
cEAN = 17806357410012
qCom = 12
Valor unitário de comercialização = Caixa
cEANTrib = 7896357490015
qTrib = 106
Exemplo 2:
Compra de 108 latinhas. A forma/volume de comercialização foi
realizada em item individual, e a unidade tributável é a lata. Portan-
to, o cEAN e o cEANTrib será o código de barras da lata.
19
Consulta do GTIN
Os proprietários das marcas dos produtos que possuem GTIN
devem disponibilizar as informações de seus produtos para a admi-
nistração tributária da unidade federada onde estão domiciliados,
por meio da SVRS. Essas informações são necessárias para a alimen-
tação do Cadastro Centralizado de GTIN, que serão validadas, confor-
me especificado em Nota Técnica publicada no Portal Nacional da
NF-e.
a) GTIN;
b) marca;
c) tipo GTIN (8, 12, 13 ou 14 posições);
d) descrição do produto;
e) dados da classificação do produto (segmento, família, classe e
subclasse/bloco);
f) país - principal mercado de destino;
g) CEST (quando existir);
h) NCM;
i) peso bruto;
20
j) unidade de medida do peso bruto;
k) GTIN de nível inferior, também denominado GTIN contido/item
comercial contido;
l) quantidade de itens contidos.
21
RV AM BA CE GO MG MS MT PE PR RS SP SVAN SVRS
I03-10
I03-20
I03-30
X
I12-10
I12-20
I12-30
I12-40
I12-60
X
U01-30
Y
9I03-10
9I03-20
9I03-30
9I12-10
Já implantada
Etapa 1
Etapa 2
Implementação futura
X Já implantada para NFC-e, Etapa 1 para NF-e
Etapa 1
Na primeira etapa, será verificado se o GTIN informado nos campos
cEAN ou cEANTrib foram informados no Cadastro Centralizado de
GTIN (CCG).
22
Na hipótese de ter sido informado o GTIN, o fisco de domicílio do con-
tribuinte verificará se o prefixo é válido, bem como se o dígito verifica-
dor está correto, sem validar a existência do GTIN.
Isso quer dizer que, nessa etapa, será verificado apenas se a estrutura
informada do GTIN está correta.
Etapa 2
Na segunda etapa, será verificado se o NCM e o CEST informados do
produto correspondem ao cadastrado no Cadastro Centralizado de
GTIN (CCG).
IMPLANTAÇÃO IMPLANTAÇÃO
VERSÃO HISTÓRICO DE ATUALIZAÇÕES
TESTE PRODUÇÃO
Implantação da etapa 1 desta NT (verifica 04/07/2022 12/09/2022
1.00
GTIN existe no CCG, outros)
Implantação da etapa 2 desta NT (verifica
06/03/2023 12/06/2023
NCM e CEST no CCG)
Postergação da Validação da existênca do
1.10 -x- -x-
GTIN no CCG, conforme o NCM
Etapa 1 desta NT (verifica GTIN existe no
Até 25/07/2022 Sem alteração
CCG, outros)
23
Grupos de Mercadoria para Validação do GTIN
Caso seja citado um GTIN na nota fiscal e este não exista ou não
esteja em conformidade com as regras do Cadastro Centralizado de
GTIN, mesmo que o emitente não seja o dono da marca, ocorrerá a
rejeição da NF-e.
24
11. CONCLUSÃO
Como pode ser observado a NF-e é cheia de particularidades, e
sempre há publicações de Notas Técnicas e Ajustes SINIEF uniformi-
zando a emissão desse documento fiscal.
25
26
27