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EXÉRCITO BRASILEIRO

BRAÇO FORTE, MÃO AMIGA


 PRINCIPAIS
PATRONOS DO
EXÉRCITO
BRASILEIRO
Instrutor

 1º Sgt ALUDSON
Exército Brasileiro
Introdução.
 Objetivos:Citar o Nome do patrono do
Exército e dos patronos ligados a OM.
 Conclusão. Perguntas e retirada de
dúvidas
Patrono
 "O termo Patrono, tomado do latim,
expressa, no entendimento castrense,
a figura do chefe notório, cujo nome,
só de ser lembrado, fortalece os
espíritos, redobra a coragem, inspira o
heroísmo, elimina o abatimento e
clareia o mundo".
Patrono do Exército.
 Luis Alves de Lima e Silva. (Duque de
Caxias).
Patrono da Infantaria.
MARECHAL LUÍS ALVES DE LIMA E SILVA
- DUQUE DE CAXIAS -
(25 Ago 1803 - 07 Mai 1880)
 Em 22 Nov 1808, assentou praça como cadete no 1º Regimento de Infantaria, ingressando,
posteriormente, na Academia Real Militar.
Tenente, integrou o recém-criado Batalhão do Imperador, como Ajudante, com ele
recebendo o batismo de fogo, em 03 Mai 1823, nas lutas pela independência na Bahia,
quando pôde revelar excepcionais qualidades de iniciativa, comando, inteligência e
bravura.
Como Capitão, participou, ainda com o Batalhão do Imperador, da Campanha da
Cisplatina.
Também pacificou São Paulo e Minas Gerais, em 1842, razão por que foi promovido a
Marechal-de-Campo graduado.
 Entre outros feitos, Caxias foi Ministro da Guerra e Presidente do Conselho de Ministros
por mais duas vezes, a última de 1875 a 1878. Faleceu na Fazenda Santa Mônica, nas
proximidades do Município de Vassouras - RJ, sendo o seu corpo conduzido para o Rio e
enterrado no Cemitério do Catumbi. Hoje, os restos mortais do Patrono do Exército e os de
sua esposa jazem no mausoléu defronte do Palácio Duque de Caxias, no Centro do Rio de
Janeiro".
"Luís Alves de Lima e Silva - o Duque de Caxias é o insigne Patrono do Exército Brasileiro,
que o reverencia na data de seu nascimento - 25 de agosto - "Dia do Soldado".
Caxias pacificou o Maranhão, São Paulo, Minas Gerais e o Rio Grande do Sul, províncias
assoladas, no século passado, por graves rebeliões internas, pelo que recebeu o apelido
de "O Pacificador";
Patrono da Infantaria.
 Brigadeiro Antônio de Sampaio
ANTÔNIO DE SAMPAIO
PATRONO DA ARMA DE INFANTARIA
( 24 de maio - Dia da Infantaria)
 "Nasceu em 24 de maio de 1810, em Tamboril, antiga
Capitania do Ceará. Antonio de Sampaio participou das lutas
contra os cabanos, balaios, praieiros e farroupilhas, ainda nos
primeiros postos de sua carreira. Recebeu as insígnias de
Brigadeiro por sua bravura na Campanha do Uruguai,
atingindo o Generalato, à custa de sua espada invicta.
Rumou, em 1866, para a Campanha da Tríplice Aliança, no
comando da 3ª Divisão, que viria a ser conhecida como
"Divisão Encouraçada", tal o vigor de verdadeira muralha
contra os projéteis inimigos. Confluência, Estero Bellaco e
Tuiuti constituíram-se em seqüência de feitos gloriosos do
intrépido Comandante.
Em 24 de maio de 1866, nos campos de Tuiuti, foi ferido
por três vezes na batalha, o que lhe viria roubar a
vida, semanas mais tarde, levando Antonio de Sampaio a
conquistar os louros da consagração como herói nacional,
Patrono da Infantaria Brasileira".
Patrono do 28º BIL
 Henrique Dias
 Henrique Dias, brasileiro filho de escravos africanos libertos,
nasceu em princípios do século XVII, na Capitania de Pernambuco,
então Estado do Brasil. Não existe consenso entre os historiadores
se nasceu cativo ou livre.
 No contexto das Invasões holandesas do Brasil, ofereceu-se como
voluntário a Matias de Albuquerque para lutar contra os holandeses,
tendo recrutado um grande efetivo de africanos oriundos dos
engenhos conquistados pelos invasores.
 Participou de inúmeros combates, distinguindo-se por bravura, nos
combates de Igaraçu onde foi ferido duas vezes, participou ainda da
reconquista de de Goiana e notóriamente em Porto Calvo, em 1637,
quando teve a mão esquerda estralhaçada por um tiro de arcabuz.
Sem abandonar o combate, decidiu a vitória na ocasião.
 Devido aos serviços prestados, recebeu títulos
de fidalgo, a mercê do Hábito da Ordem de
Cristo e a patente de Mestre-de-Campo.
Conhecido como Governador dos crioulos,
pretos e mulatos do Brasil, envolveu-se ainda
na repressão a quilombos, tendo sido cogitado
pelo Vice-Rei Marquês de Montalvão, em
novembro de 1640, para combater um quilombo
no sertão da Bahia, o que foi recusado pelos
vereadores de Salvador.
 Como Mestre-de-Campo, comandou o
Terço de Homens Pretos e Mulatos do
Exército Patriota, também denominados
Henriques, nas duas batalhas dos
Guararapes (1648 e 1649), vindo a falecer
em 1662, oito anos após a vitória sobre os
holandeses. Pela criação desse Terço,
pode ser considerado o "pai" das milícias
negras no Brasil.
Patrono da cavalaria
 Manoel Luís osório
MANOEL LUÍS OSÓRIO
PATRONO DA ARMA DE CAVALARIA
(10 de maio - Dia da Cavalaria)
 "Manoel Luís Osório, nasceu a 10 de maio de 1808, na Vila de Nossa
Senhora da Conceição do Arroio, hoje Município de Osório, no Rio Grande do
Sul. Desde pequeno, Osório adquiriu gosto pela vida em campanha,
percorrendo os pampas, vadeando arroios e se esmerando nas cavalgadas.
Foi, depois da Independência do Brasil, que o adolescente Osório, com
apenas 15 anos, ingressou, voluntariamente, nas fileiras da Cavalaria da
Legião de São Paulo. Na situação de praça-de-pré, defrontou-se com tropas
lusitanas estacionadas na Província do Rio Grande do Sul e teve seu batismo
de fogo, às margens do arroio Miguelete, durante uma missão de patrulha. Daí
para frente, participou da Revolução Farroupilha, das Campanhas contra Oribe
do Uruguai e Rosas, da Argentina e da Guerra da Tríplice Aliança.
O Patrono da Cavalaria Brasileira deixou-nos, após o combate do Passo da
Pátria, sua frase mais célebre: "É fácil a missão de comandar homens livres;
basta mostrar-lhes o caminho do dever".
Nos quartéis da Cavalaria Brasileira, continua a se ouvir o toque de clarim
criado em sua homenagem- " Aí vem Manoel Luís" - que anuncia, a cada 10 de
maio, a chegada do bravo General, altivo em seu cavalo, passando em revista
à tropa e lembrando-lhe que a glória é a única recompensa dos heróis".
Patrono da Artilharia
 Emílio Luiz Mallet
EMÍLIO LUIZ MALLET
O PATRONO DA ARTILHARIA
(10 de Junho - Dia da Artilharia)
 Em 10 de junho de 1841, nascia na cidade de Dunquerque - França,
o Marechal Emílio Luiz Mallet, Barão de Itapevi.
Teve seu batismo de fogo na batalha do Passo do Rosário, durante
a Guerra da Cisplatina. Como Capitão, participou das guerras contra
Oribe, do Uruguai e Rosas, da Argentina, em 1851 - 1852.
Durante a Guerra da Tríplice Aliança comandou o 1º Regimento de
Artilharia a Cavalo - "o Boi de Botas", tropa dotada de tal eficiência e
rapidez, que foi apelidada de "Artilharia - Revólver". Pressentindo um
provável ataque da Cavalaria paraguaia, quando da batalha de Tuiuti,
determinou que se construísse um fosso largo e profundo à frente da
Artilharia que comandava. Naquela sangrenta batalha, ao proferir a
célebre frase, "E eles que venham, por aqui não passam!", já antevia a
inexpugnabilidade de sua posição e o êxito que lograria ao repelir o
ataque paraguaio.
Faleceu no Rio de Janeiro, em 1886. Seus restos mortais repousam,
atualmente, no Memorial erigido em sua homenagem, no 3º Grupo de
Artilharia de Campanha Autopropulsado, o "Regimento Mallet",
sediado em Santa Maria - RS.
Patrono da Engenharia
 João Carlos de Villagran Cabrita
JOÃO CARLOS DE VILLAGRAN CABRITA
PATRONO DA ENGENHARIA
(10 de abril - Dia da Engenharia)
 "O Tenente-Coronel João Carlos de Villagran Cabrita nasceu
a 30 de dezembro de 1820, na Província Cisplastina (atual
Uruguai), à época, anexada ao território brasileiro. Assentou
praça em 13 de janeiro de 1840 e foi matriculado na Escola
Militar da Corte, sendo declarado Alferes a 02 de dezembro de
1840.
Assumiu o comando interino do Batalhão de Engenheiros,
no dia 24 de julho de 1865, em pleno curso da Guerra da
Tríplice Aliança. A participação dessa Unidade foi decisiva para
o sucesso da transposição do rio Paraná pelas Forças Aliadas,
nos primeiros dias de abril de 1866. A 10 daquele mês, na Ilha
de Redenção, quando redigia a parte da vitória, foi atingido por
um obus paraguaio, vindo a falecer. É o Patrono da Arma de
Engenharia".
Patrono das comunicações
 Cândido Mariano da silva Rondon
CÂNDIDO MARIANO DA SILVA RONDON
PATRONO DAS COMUNICAÇÕES
(05 de maio - Dia das Comunicações)
 "No dia 05 de maio de 1865, nasceu na cidade de Mimoso,
hoje Mato Grosso do Sul, Cândido Mariano da Silva Rondon, o
Patrono das Comunicações.
Rondon concluiu os estudos elementares em Cuiabá. Nessa cidade,
depois de formar-se professor primário, ingressou no Exército como
soldado. Foi admitido, em 1881, na Escola Militar da Praia Vermelha,
no Rio de Janeiro. "Bandeirante do século XX", conduziu expedições
aos recantos mais afastados do País, ligando-os, por via telegráfica,
aos grandes centros urbanos. Dirigiu, ainda, o Serviço de Proteção ao
Índio, origem da atual Funai. O reconhecimento de sua obra
extrapolou as fronteiras do Brasil, pelo que obteve a glória de ter o
seu nome inscrito no "Livro da Sociedade de Geografia de Nova
Iorque", ao lado de quatro dos maiores exploradores da história da
humanidade.
Galgou todos os postos da hierarquia militar, até o posto de
Marechal, por ato do Congresso Nacional, no ano de 1955. Morreu no
Rio de Janeiro, aos 92 anos de idade, no dia 19 de janeiro de 1958".
Patrono do serviço de assistência
religiosa
 Antônio Álvares da Silva(Frei Orlando)
(Frei Orlando)
PATRONO DO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA
RELIGIOSA
(13 de fevereiro - Dia do Serviço de Assistência
Religiosa)
 "Nascido no dia 13 de fevereiro de 1913, em Morada Nova, Município
de Abaeté (MG), foi registrado e batizado com o nome de Antônio
Álvares da Silva.
Ordenado frade franciscano, em 1937, passou a ser conhecido
como Frei Orlando.
Em pleno curso da 2ª Guerra Mundial, assumiu, em 1944, a função
de Capelão Militar, no 11º Regimento de Infantaria, seguindo para a
Itália com a FEB. De acentuado zelo pastoral, procurava permanecer
sempre junto à tropa, à frente do combate. E foi no cumprimento do
dever de sacerdote, que faleceu, tragicamente, a 20 de fevereiro de
1945, em Bombiana, vítima de disparo acidental da arma de um
"partisan" italiano.
Em pouco menos de um ano de caserna, Frei Orlando evidenciou,
de forma inquestionável, virtudes como abnegação, destemor e
patriotismo, tornando-se, assim, modelo para todos aqueles que
cumprem a relevante missão de levar o amor de Deus aos seus fiéis".

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