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I - BASE DE CÁLCULO
I - o valor da operação:
a) na saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro
estabelecimento do mesmo titular;
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a) o preço efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na
operação mais recente;
b) não podendo ser aplicado o disposto na alínea anterior, pelo fato de o
remetente não ter efetuado venda de mercadoria, o preço corrente da
mercadoria ou de sua similar no mercado atacadista do local da operação
ou, na falta deste, no mercado atacadista regional.
Não podendo ser aplicado o preço FOB referido na alínea "c" da nota 01,
pelo fato de o estabelecimento remetente não efetuar vendas a outros
comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, se não houver
mercadoria similar, a base de cálculo será equivalente a 75% (setenta e
cinco por cento) do preço de venda corrente no varejo, observado o
disposto na alínea "a" da nota anterior.
FiscoNet 02 - Preço FOB significa que as despesas de transporte, seguro
correrão por conta do destinatário.
Preço CIF significa que as despesas correrão por conta do remetente.
b) na transmissão de propriedade:
1 - a terceiro de mercadoria depositada em armazém-geral ou em depósito fechado;
2 - de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver
transitado pelo estabelecimento transmitente;
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Fisconet - Na falta do valor da operação, a base de cálculo é a definida
nas notas da alínea "a" deste inciso.
onde:
EXEMPLO:
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ICMS origem: R$ 120,00
Alíquota interna: 17%
880,00
[________ X 0,17] – 120,00
0,83
180,24 – 120,00 =
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Estado, previsto na nota 02, o valor a ser deduzido (BC x ALQ inter) será
calculado na forma como ocorreria a tributação do ICMS na
operação interestadual se o remetente não fosse optante pelo
Simples Nacional.
FiscoNet 04 - Na hipótese de operações sujeitas ao adicional de alíquota
destinado ao Fundo de Proteção e Amparo Social do Estado do Rio Grande
do Sul - AMPARA/RS, previsto no art. 27, parágrafo único, no período de
1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2025, o remetente deverá
calcular separadamente o imposto correspondente ao adicional de alíquota
aplicando sobre a base de cálculo definida na nota 02 o percentual de 2%
(dois por cento), que será recolhido integralmente a este Estado, em guia
de recolhimento em separado.
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conhecido até aquela data, complementando-o se o definitivo lhe for
superior.
No caso de retorno de mercadoria ou bem remetido ao exterior para
conserto, reparo ou restauração necessário ao seu uso ou funcionamento, a
base de cálculo do imposto será o valor adicionado ou o valor das partes e
peças empregadas, acrescido das parcelas referidas nas alíneas "b" a "e"
deste inciso.
...
V - o preço da mercadoria praticado no mercado atacadista deste Estado, constante
em instruções baixadas pela Receita Estadual, nas saídas de gado vacum, ovino e
bufalino;
2. Prestações de Serviços
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I - o preço do serviço, na prestação de serviço de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação;
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aplicando sobre a base de cálculo definida na nota 02 o percentual de 2%
(dois por cento), que será recolhido integralmente a este Estado, em guia
de recolhimento em separado."
3. Integra a Base de Cálculo
II - o valor correspondente:
b) a frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e
ordem e seja cobrado em separado;
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em vigor, no mercado local, para serviço semelhante, constantes de tabelas
elaboradas pelos órgãos competentes, o valor excedente será havido como parte do
preço da mercadoria.
EXEMPLO:
A divisão por 0.83 aplica-se nos casos em que estejamos calculando o ICMS
"por dentro", ou seja, estamos “embutindo” o ICMS em sua base de cálculo.
Caso a alíquota fosse 12%, a divisão seria por 0.88 e assim sucessivamente.
11.1 - Nas operações em que o IPI integre a base de cálculo do ICMS, observadas as
demais disposições acerca da composição da base de cálculo do imposto, em especial as
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normas gerais contidas no Livro I, arts. 16 a 22 do RICMS, o montante do ICMS será
calculado conforme a seguinte fórmula:
onde:
a) A = alíquota do ICMS
b) B = alíquota do IPI
11.1.1 - Exemplo:
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4. Não Integra a Base de Cálculo
5. Arbitramento
MÓDULO VII
I - ALÍQUOTAS DO ICMS
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resolução, estabelecer as alíquotas correspondentes, art. 155, § 2º, IV da
Constituição Federal.
1. Operações Internas
1.1 Alíquotas
I - 25%
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fumos tipo crespo; embarcações de recreação ou de esporte; perfumaria e
cosméticos (posições 3303, 3304, 3305 e 3307, da NBM/SH); energia elétrica,
exceto para consumo, em iluminação de vias públicas, industrial, rural e, até 50
KW por mês, residencial; gasolina, exceto de aviação, e álcool anidro e
hidratado pra fins combustíveis.
III - 12%
ITEM MERCADORIAS
I Arroz
II Aves e gado vacum, ovino, bufalino, suíno e caprino, bem como carnes e produtos comestíveis
resultantes do abate desses animais, inclusive salgados, resfriados ou congelados
III Batata
IV Cebola
V Farinha de trigo
VI Feijão de qualquer classe ou variedade, exceto o soja
VII Frutas frescas, verduras e hortaliças, exceto amêndoas, nozes, avelãs e castanhas
VIII Leite fresco, pasteurizado ou não, esterilizado ou reidratado, em qualquer embalagem
IX Massas alimentícias, biscoitos, pães, cucas e bolos de qualquer tipo ou espécie
X Ovos frescos, exceto quando destinados à industrialização
XI Pescado, exceto adoque, bacalhau, merluza, pirarucu, crustáceos, moluscos e rã
XII Refeições prontas para consumo servidas ou fornecidas por estabelecimentos comerciais e
cozinhas industriais desde que não necessitem sofrer processo adicional como descongelamento
ou recozimento. NOTA - Não se incluem nesta alíquota o fornecimento de bebidas.
XIII Trigo e triticale, em grão
XIV Adubos, fertilizantes, corretivos de solo, sementes certificadas, rações balanceadas e seus
componentes, sal mineral, desde que destinados à produção agropecuária. NOTA - Esta
alíquota, em relação a componentes de rações balanceadas, somente se aplica às saídas com
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destino a fabricante de rações.
XV Aviões e helicópteros de médio e grande porte e suas peças, bem como simuladores de voo,
compreendidos na posição 8803 e nas subposições 8802.1, 8802.30, 8802.40 e 8805.2, da
NBM/SH-NCM
XVI Cabines montadas para proteção de motorista de táxi
XVII Carvão mineral
XVIII Empilhadeiras, retroescavadeiras e pás carregadoras, classificadas nas subposições 8427.20 e
8429.5, da NBM/SH-NCM
XIX Máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos industriais, bem como acessórios,
sobressalentes e ferramentas que acompanhem estes bens
NOTA - Esta alíquota somente se aplica:
a) às operações efetuadas pelo estabelecimento fabricante e desde que, cumulativamente:
1 - o adquirente seja estabelecimento industrial;
2 - as mercadorias se destinem ao ativo permanente do estabelecimento adquirente;
3 - as mercadorias sejam empregadas diretamente no processo industrial do estabelecimento
adquirente;
b) às importações do exterior, desde que satisfeitas as condições previstas na alínea anterior.
XX Máquinas e implementos, destinados a uso exclusivo na agricultura, classificados na posição
8437 (exceto 8437.90.00), na subposição 8424.81 e nos códigos 7309.00.10, 8419.31.00,
8436.80.00 e 8716.39.00, da NBM/SH-NCM
XXI Máquinas e implementos agrícolas, classificados nas posições 8201 (exceto 8201.50.00), 8432
(exceto 8432.90.00), 8433 (exceto 8433.60.2 e 8433.90) e 8701 (exceto tratores rodoviários do
código 8701.90.90), da NBM/SH-NCM
XXII Produtos de informática classificados na posição 8471 e nas subposições 8473.30, 8504.40 e
8534.00, e, desde que de tecnologia digital, nas posições 8536, 8537, 9029, 9030, 9031 e 9032,
da NBM/SH-NCM, nas saídas do estabelecimento fabricante
XXIII Silos armazenadores, exclusivamente para cereais, com dispositivos de ventilação e/ou
aquecimento incorporados, classificáveis no código 8419.89.99 da NBM/SH-NCM
XXIV Tijolos, telhas e cerâmicas vermelhas, classificados na posição 6907 e nas subposições 6904.10 e
6905.10, da NBM/SH-NCM
XXV Veículos automotores terrestres, até 31 de dezembro de 1998, quando tais operações sejam
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operações sejam sujeitas ao regime de substituição tributária com retenção do imposto
NOTA - Esta alíquota também é aplicada, mesmo que a operação não esteja sujeita à
substituição tributária, nos seguintes casos:
a) em relação aos veículos classificados nos códigos 8701.20.0200, 8701.20.9900,
8702.10.0100, 8702.10.0200, 8702.10.9900, 8704.21.0100, 8704.22.0100, 8704.23.0100,
8704.31.0100, 8704.32.0100, 8704.32.9900, 8706.00.0100 e 8706.00.0200, da NBM/SH;
b) no recebimento, pelo importador, de veículo importado do exterior;
c) na saída promovida pelo estabelecimento fabricante ou importador, diretamente a
consumidor ou usuário final, inclusive quando destinado ao ativo permanente.
XXVI Energia elétrica rural e, até 50 KW por mês, residencial
NOTA - Considera-se energia elétrica rural a destinada à atividade agropecuária, nos termos de
instruções baixadas pela Receita Estadual.
XXVII Óleo diesel, biodiesel, GLP, gás natural e gás residual de refinaria
XXVIII Vagões para transporte de mercadorias sobre vias férreas, classificados na posição 8606 da
NBM/SH-NCM
XXIX Café solúvel, classificado no código 2101.11.10 da NBM/SH-NCM, até 31 de julho de 2007
XXX Basalto, classificado no código 6802.29.00 da NBM/SH-NCM
XXXI Elevadores, classificados no código 8428.10.00 da NBM/SH-NCM
XXXII Cal destinada à construção civil classificada na posição 2522 da NBM/SH-NCM
XXXIII Erva-mate, inclusive com adição de açúcar, espécies vegetais ou aromas naturais
XXXIV Semirreboques e caminhões "dumpers" para uso fora de rodovias, classificados,
respectivamente, nas subposições 8716.3 e 8704.10 da NBM/SH-NCM
XXXIV “Waffles” e “wafers” classificados no código 3905.3200 da NBM/SH - NCM
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- a partir de 1º de julho de 2010, máquinas e aparelhos relacionados no
Apêndice I, Seção III a seguir:
Item Mercadorias Classificação na
NBM/SH-NCM
I Guindastes de pórtico 8426.30.00
II Guindastes de pneumáticos 8426.41
III Empilhadeiras; outros veículos para movimentação de carga e 8427
semelhantes, equipados com dispositivos de elevação
IV elevadores e monta-cargas 8428.10.00
V Outros aparelhos elevadores ou transportadores, de ação 8428.3
contínua, para mercadorias
VI "Bulldozers", "angledozer", niveladores, raspo-transportadores 8429
("scrapers"), pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás
carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros
compressores, autopropulsados
VII Bate-estacas e arranca-estacas 843010.00
VIII Cortadores de carvão ou de rochas e máquinas para perfuração 8430.3
de túneis e galerias
IX Outras máquinas de sondagem ou perfuração 8430.4
X Outras máquinas e aparelhos, autopropulsados 8430.50.00
XI Outras maquinas e aparelhos, exceto autopropulsados 8430.6
XII Sistema para limpeza e refrigeração de fresadoras 8431.49.29
XIII Máquinas e aparelhos para selecionar, peneirar separar ou 8474.10.00
lavar
XIV Outras máquinas e aparelhos para esmagar, moer ou 8474.20.90
pulverizar
XV Máquinas para misturar matérias minerais com betume 8474.32.00
XVI Outras máquinas e aparelhos para misturar ou amassar 8474.39.00
cimento
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XVII Máquinas e aparelhos para obras públicas, construção civil ou 8479.10
trabalhos semelhantes, com função própria
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II - 12% (doze por cento), nos serviços de transporte;
I - 12%: quando o destinatário estiver localizado nos Estados de MG, PR, RJ, SC e
SP;
III - 4% (quatro por cento), nas operações com bens e mercadorias importados do
exterior que, após seu desembaraço aduaneiro (Convênio 38/13):
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Fisconet 02 - O contribuinte deverá observar o disposto em instruções
baixadas pela Receita Estadual.
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Fisconet 05 - Exclusivamente para fins do cálculo de que tratam as notas
01 a 04, o adquirente, no mercado nacional, de bem ou mercadoria com
Conteúdo de Importação, deverá considerar:
a) como nacional, quando o Conteúdo de Importação for de até 40%
(quarenta por cento);
b) como 50% (cinquenta por cento) nacional e 50% (cinquenta por cento)
importada, quando o Conteúdo de Importação for superior a 40%
(quarenta por cento) e inferior ou igual a 70% (setenta por cento);
c) como importada, quando o Conteúdo de Importação for superior a 70%
(setenta por cento).
Fisconet 06 - O valor dos bens e mercadorias referidos na nota 01 do
"caput" deste inciso não será considerado no cálculo do valor da parcela
importada.
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Quando exigido registro de passagem em Posto Fiscal deste Estado, na falta
de comprovação, pelo transportador, da efetiva saída para outra unidade da
Federação, o destino final da mercadoria será considerado interno.
MÓDULO VIII
Determina a IN DRP 45/98, Título I, Capítulo V, Seção 2.0, Subseção 2.1 que
considera-se destinada ao uso ou consumo do estabelecimento a mercadoria,
exceto a classificada como ativo permanente, usada ou consumida pelo
estabelecimento, tal como bateria e pneu para veículo; material de escritório (lápis,
borracha, papel, etc.); material ou utensílio de limpeza, inclusive de máquinas
empregadas no processo industrial (vassoura, escova, alvejante, estopa, etc.).
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IX - da entrada, no estabelecimento de contribuinte, de mercadoria oriunda de
outra unidade da Federação e que não esteja vinculada a operação ou prestação
subsequente”.
2. Cálculo do ICMS na Entrada no estabelecimento de contribuinte de
mercadoria oriunda de outra unidade da federação e que não esteja
vinculada à operação ou prestação subsequente (RICMS, Livro I, art.
16, I, "f", nota 01)
onde:
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EXEMPLO:
1.760,00
[ ________ X 0,17 ] – 240,00
0,83
360,48 – 240,00
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O lançamento na GIA mensal do diferencial deverá ser no campo "OUTROS
DÉBITOS", conforme o Título I, Capítulo XIII, Seção 3.2, Alínea “n” da IN DRP
45/98.
4. Crédito do diferencial
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Por outro lado, nos termos do Livro I, Artigo 31, Inciso I, Alínea “a” do
RICMS/RS, é assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto na
entrada de mercadorias, real ou simbólica, inclusive destinadas ao ativo
permanente do estabelecimento.
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A grande questão é, o projeto lei somente foi sancionado pelo presidente da
república em 04/01/2022, através da LEI COMPLEMENTAR Nº 190.
Sendo assim, mesmo como a regulamentação da lei, a cobrança somente poderá ser
realizada a partir de 2023, por conta do princípio constitucional da anterioridade
anual (art. 150, inciso III, alínea b), porém, não é o que os Estados entendem,
acreditam não ter que respeitar o princípio da anterioridade por não ter havido um
aumento de imposto, e sim, apenas uma regulamentação, que é contraditório, uma
vez, que o STF julgou inconstitucional, o imposto que era aplicado não existia, e
nesse caso, sim, houve um novo imposto a partir da criação da lei.
O fato, é que os Estados após 90 dias (princípio da noventena) irão realizar as
cobranças e os contribuintes devem ficar atentos para não recolher impostos
indevidos.
Mas e agora, devo ou não recolher o DIFAL?
Em regra geral, não, no entanto, as empresas que não querem ter discussões com
os Estados, podem ingressar com medida judicial para não terem questionamentos
futuros.
Deve ser analisado cada perfil de empresa, aquelas que são mais arrojadas, podem
deixar de recolher o DIFAL e caso haja a cobrança discutir judicialmente, ou
aquelas empresas mais conservadoras, que ingressam com medida judicial antes
para garantir o direito.
Portal do DIFAL:
Conforme o disposto no Convênio ICMS nº 235, de 27 de dezembro de
2021, fica instituído o Portal Nacional da diferença entre as alíquotas interna da
unidade federada de destino e interestadual nas operações e prestações destinadas
a consumidor final não contribuinte do Imposto sobre Operações relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS - localizado em outra
unidade federada.
Entrou em operação em (31/12) o Portal Nacional da Difal, que cumpre previsão
da Lei Complementar nº 87/96, que dispõe sobre o Imposto sobre Circulação de
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Mercadorias e Serviços (ICMS), segundo inovação derivada de alteração legislativa
de dezembro de 2021 (PLP nº 32/21).
A lei passou a prever que cabe aos estados e ao Distrito Federal a divulgação, em
portal próprio, das informações necessárias para o cumprimento das obrigações
tributárias, principais e acessórias, nas operações e prestações interestaduais
relacionadas à diferença entre a alíquota interna da Unidade Federada de destino e
a interestadual (Difal) para consumidor final, não contribuinte do ICMS.
O portal permite o direcionamento para a emissão das guias de recolhimento para
cada Unidade Federada. Além disso, reúne as legislações aplicáveis e respectivas
alíquotas, os benefícios fiscais de cada ente federado que influenciam no cálculo da
Difal, além das indicações de obrigações acessórias, dentre outras.
A instituição do portal foi publicada no Diário Oficial da União em 29 de dezembro,
após a edição do Convênio ICMS nº 235/2021.
O portal, que pode ser acessado também por meio do site do Confaz, fornece um
ambiente novo que facilita o cumprimento de obrigações acessórias por parte dos
contribuintes.
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Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto
e definição do estabelecimento responsável, é:
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XVI - da saída, de estabelecimento de contribuinte, de bem ou mercadoria
destinados a consumidor final não contribuinte do imposto domiciliado ou
estabelecido em outro Estado.
Art. 20-A. Nas hipóteses dos incisos XIV e XVI docaputdo art. 12 desta Lei
Complementar, o crédito relativo às operações e prestações anteriores deve ser
deduzido apenas do débito correspondente ao imposto devido à unidade federada
de origem
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3.Fundos Estaduais
4. Recolhimento
Códigos da GNRE
ICMS Consumidor Final não contribuinte outra UF por Operação-Código
10010-2;
ICMS Consumidor Final não contribuinte outra UF por Apuração- Código
10011-0;
ICMS Fundo Estadual de Combate à Pobreza por Operação - Código 10012-
9;
ICMS Fundo Estadual de Combate à Pobreza por Apuração-Código 10013-7.
(AJUSTE SINIEF 11, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2015)
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A critério da unidade federada de destino e conforme dispuser a sua
legislação tributária, pode ser exigida ou concedida ao contribuinte localizado na
unidade federada de origem inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS. O
número de inscrição deve ser aposto em todos os documentos dirigidos à unidade
federada de destino, inclusive nos respectivos documentos de arrecadação,
conforme Parágrafo 2º, Artigo 1º do RICMS/RS.
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Conforme já visto, o Livro I, art. 43 do RICMS, o imposto será pago
observado os prazos estabelecidos, ressalvadas as hipóteses em que o tributo
poderá ser exigido antecipadamente, total ou parcialmente. Para fins práticos, é
conveniente distinguir diferença de alíquota que alcança as entradas de outras
unidades da Federação de produtos para revenda e o diferencial de alíquota que é
exigido nas entradas de bens destinados ao ativo fixo ou ao consumo do
estabelecimento destinatário.
1. Entradas de Mercadorias
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EXEMPLO 1:
Empresa comercial e industrial recebendo de outra unidade da federação
mercadoria. Essa operação interestadual ocorrerá com alíquota de 12%. Sendo a
mercadoria tributada a alíquota de 17% aqui no RS:
17% - 12% = 5%, então NÃO deve ser recolhida a antecipação, pois resulta em
diferença menor que 6%.
EXEMPLO 2:
Empresa comercial recebendo de outra unidade da federação mercadoria
importada. Essa operação interestadual ocorrerá com alíquota de 4%. Sendo a
mercadoria tributada a alíquota de 12% aqui no RS:
12% - 4% = 8%, então deve ser recolhida a antecipação
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O imposto relativo à operação subsequente é devido no momento da entrada
da mercadoria no território deste Estado, devendo ser pago:
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A nota fiscal de débito da diferença de alíquota de mercadorias adquiridas
para comercialização deverá ser lançada no registro C100 (sem valores, no registro
C190 (sem valores), no registro C195 (criar um código de observação informando a
base legal Livro I, Artigo 46, §4º do RICMS/RS) e no registro C197 informar o
código da Tabele 5.3 – “RS40000313” (referente a base legal da diferença de
alíquota” e informar nesse registro apenas o valor do ICMS (débito).
Logo após, deverá ser lançado no registro E110 o campo 03 (Valor total dos
ajustes a débito decorrente do documento fiscal) informar o valor do débito.
2. Aproveitamento do Crédito
Nos termos do Livro I, art. 31, II, “a”, 3 do RICMS, é assegurado o direito de
crédito do imposto, quando de direito, comprovadamente pago, desde que emitida
a correspondente Nota Fiscal conforme previsto na Livro II, art. 26, II do RICMS.
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A Nota Fiscal para adjudicação do crédito fiscal, no período de apuração
seguinte ao do débito registrado na forma do item 2.4, deverá ser emitida NF com
destaque do imposto a ser creditado (RICMS, Livro II, art. 26, II).
Logo após deverá ser lançado no registro E110 o campo 03 (Valor total dos
ajustes a crédito decorrente do documento fiscal) informar o valor do crédito.
3. Regime Especial
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O chefe da CAC em Porto Alegre, ou o Delegado da Fazenda Estadual no
interior, conforme a localização do contribuinte, a requerimento deste, poderá
dispensar o requerente de pagar o imposto na entrada do território deste Estado de
mercadorias recebidas de outra unidade da Federação.
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