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ICMS_ST = ICMS devido por substituição tributária BC_ST = base de cálculo do ICMS
substituição tributária Alíq_interna = alíquota interna da UF de destino da mercadoria BC
= base de cálculo do ICMS próprio (normal) = valor da operação ICMS_próprio = ICMS
devido pelo remetente da mercadoria MVA = margem de valor agregado
Observações:
a) Integram a base de cálculo do ICMS_ST, o valor corresponde ao somatório das
despesas referentes a seguro, frete, embalagem ou acondicionamento, IPI e
demais tributos, custo de financiamento e outros encargos cobrados ou
transferíveis ao adquirente da mercadoria (art. 40, II, “b” do Anexo VIII do RCTE);
b) a MVA a ser considerada é o índice de valor agregado definido para a UF de destino
da mercadoria;
A título de exemplo, consideremos os seguintes cálculos:
BC = 800,00 Alíq_interna = 17% Despesas = 200,00
MVA = 60%
BC_ST = (800 + 200) + [(800 + 200)*60% ]= 1.000 + [1.000*(60/100)
]= 1.600
Obs.: o cálculo acima corresponde ao mesmo valor calculado da seguinte forma: BC_ST
= 1.000*1,6 = 1.600
a) a nota fiscal será emitida com destaque do ICMS normal e do ICMS retido, utilizando-
se o CFOP 5.401 (indústria) ou 5.403 (atacadista) e com CST 10 – (Tributada e com
cobrança do ICMS por substituição tributária) ou 70 -(Com redução de base de
cálculo e cobrança do ICMS por substituição tributária), conforme o caso;
b) devem ser observadas as restrições e condicionantes relativas à aplicação da
redução da base de cálculo do ICMS próprio, prevista no art. 8º, VIII do Anexo IX do
RCTE, conforme disposto na I. N. 899/08-GSF;
c) caso o remetente seja optante pelo Simples Nacional, a nota fiscal:
não terá o destaque do ICMS próprio, mas o cálculo do ICMS substituição tributária
será efetuado da mesma forma, seguindo o disposto no art. 28 da Resolução nº
94/2011-CGSN e utilizando-se o MVA para operação interna, conforme determinado
no art. 40, § 3º do Anexo VIII do RCTE;
no campo “Situação Tributária” será utilizado o CSOSN 201 – (Tributada pelo
Simples Nacional com permissão de crédito e com cobrança do ICMS por
substituição tributária), quando o destinatário for contribuinte não optante pelo
Simples Nacional ou 202 – (Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de
crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária), quando o destinatário
for contribuinte optante pelo Simples Nacional;
d) o ICMS_ST deve ser recolhido mensalmente em DARE (site www.sefaz.go.gov.br,
opção “Serviço/ Pagamento de Tributos/DARE/Contribuinte Cadastrado), no prazo
previsto no Protocolo ou Convênio que instituiu o regime de substituição tributária
para cada espécie de mercadoria);
e) o prazo para recolhimento pode ser conferido no site www.sefaz.go.gov.br, opção “Ca
lendário Fiscal” (banner na página principal);
f) o DARE deverá ser preenchido em nome do substituto tributário, utilizando-se o
código de receita 124 (substituição tributária pela operação posterior) e código de
apuração 300 (mensal);
g) no preenchimento do PGDAS, o optante pelo Simples Nacional, deverá informar o
faturamento correspondente a essas vendas como receita de venda de mercadorias
não sujeitas à substituição tributária (art. 28, II da Resolução nº 94/2011-CGSN);
h) no arquivo do SINTEGRA, o optante pelo Simples Nacional, deve apresentar, além
dos demais registros obrigatórios (ver Anexo I da IN 932/08-GSF), o Registro Tipo
53 – Substituição Tributária;
i) na Escrituração Fiscal Digital – EFD, o contribuinte não optante pelo Simples
Nacional deve informar, obrigatoriamente, os registros E200; E210 e E250 e,
conforme o caso, os registros E220; E230 e E240;
j) lembrando apenas que a indústria e o atacadista devem utilizar a nota fiscal
eletrônica – modelo 55;
II. nas operações internas, quando o destinatário não for contribuinte do ICMS:
a) na venda para consumidor final em operação interna, seja pessoa física ou jurídica,
contribuinte ou não do ICMS, não se aplica o regime de substituição tributária,
devendo ser destacado apenas o ICMS próprio, utilizando-se o CFOP 5.101
(indústria) ou 5.102 (atacadista) e com CST 00 – (Tributada integralmente) ou ou
outro previsto no Anexo V do RCTE, conforme seja operação isenta, não tributada
ou com redução da base de cálculo;;
b) caso o remetente seja optante pelo Simples Nacional, a nota fiscal não conterá
nenhum destaque do ICMS (próprio ou de substituição) e será preenchida com o
CSOSN 102 – (Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito);
a) a nota fiscal será emitida com destaque do ICMS normal e do ICMS retido,
utilizando-se o CFOP 6.401 (indústria) ou 6.403 (atacadista) e com CST 10 –
(Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária);
b) devem ser observadas as restrições e condicionantes relativas à aplicação do
crédito outorgado, previsto no art. 11, III do Anexo IX do RCTE, conforme disposto
na I. N. 899/08-GSF;
c) caso o remetente seja optante pelo Simples Nacional, a nota fiscal:
não terá o destaque do ICMS próprio, mas o cálculo do ICMS substituição
tributária será efetuado da mesma forma, seguindo o disposto no art. 28 da
Resolução nº 94/2011-CGSN e utilizando-se o MVA para operação interna da
UF de destino, conforme determinado no art. 40, § 3º do Anexo VIII do RCTE;
no campo “Situação Tributária” será utilizado o CSOSN 201 – (Tributada pelo
Simples Nacional com permissão de crédito e com cobrança do ICMS por
substituição tributária), quando o destinatário for contribuinte não optante pelo
Simples Nacional ou 202 – (Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de
crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária), quando o
destinatário for contribuinte optante pelo Simples Nacional;
d) o ICMS_ST deve ser recolhido através de GNRE (sugerimos sempre emitir a partir
do site da SEFAZ de destino da mercadoria), devendo ser preenchida em nome do
substituto tributário (remetente da mercadoria) e indicando como “UF favorecida” a
UF de destino da mercadoria;
e) nos casos em que o remetente não possuir inscrição de substituto tributário perante
a Unidade da Federação de destino da mercadoria, o recolhimento será realizado
por GNRE a cada NFe emitida (por operação -código da receita 100099);
f) nos casos em que o remetente possuir inscrição de substituto tributário perante a
Unidade da Federação de destino da mercadoria, o recolhimento será realizado por
GNRE, mensalmente (por apuração -código da receita 100048), no prazo
previsto no Protocolo ou Convênio que instituiu o regime de substituição tributária
para cada espécie de mercadoria;
g) no preenchimento do PGDAS, o optante pelo Simples Nacional, deverá informar o
faturamento correspondente a essas vendas como receita de venda de
mercadorias não sujeitas à substituição tributária (art. 28, II da Resolução nº
94/2011-CGSN);
h) no arquivo do SINTEGRA, o optante pelo Simples Nacional, deve apresentar, além
dos demais registros obrigatórios (ver Anexo I da IN 932/08-GSF), o Registro Tipo
53 – Substituição Tributária;
i) na Escrituração Fiscal Digital – EFD, o contribuinte não optante pelo Simples
Nacional deve informar, para cada UF que figure como destinatária de mercadorias
no período, obrigatoriamente, os registros E200; E210 e E250 e, conforme o caso,
os registros E220; E230 e E240;
j) na venda interestadual destinada ao uso ou consumo do destinatário
(contribuinte) o valor do ICMS_ST será calculado sem somar a MVA (Margem de
Valor Agregado) ao valor da base de cálculo do ICMS_ST (mas devem ser
somadas as demais despesas), ou seja será destacado o ICMS_ST “pelo
diferencial de alíquotas”;
Observação:
a) -no caso em que a empresa remetente for optante pelo Simples Nacional, será
observada a regra descrita no art. 40, § 3º do Anexo VIII do RCTE (abaixo
transcrito), quanto ao MVA a ser utilizado para o cálculo do ICMS_ST:
Observações:
a) a nota fiscal será emitida sem destaque de ICMS próprio ou de ICMS substituição,
devendo constar no campo “Informações Complementares” a expressão
“IMPOSTO RETIDO NOS TERMOS DO ANEXO VIII DO RCTE”, conforme
estabelecido pelo art. 56 do Anexo VIII do RCTE;
b) se o varejista ou atacadista (sem TARE), que estiver realizando a venda, for
optante do Simples Nacional, deverá informar no PGDAS a receita desta operação
como “Receitas decorrentes da revenda de mercadorias sujeitas a substituição
tributária..”, conforme art. 28 da Resolução CGSN nº 94/11;
c) caso remetente não seja optante do Simples Nacional, deve utilizar o CFOP 5.405 e o
CST 60 -(ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária);
d) caso o remetente seja optante do Simples Nacional, deve utilizar o CFOP 5.405 e o
CSOSN 500 -(ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária).
Na venda feita por um substituto para outro substituto não se aplica o regime de
substituição tributária, nos termos do § 6º do art. 32 do Anexo VIII do RCTE.
Observações:
a) na nota fiscal deve ser destacado apenas o ICMS próprio (caso o remetente não seja
optante pelo Simples Nacional), indicando o CST 00 – (Tributado Integralmente);
b) para o remetente optante pelo Simples Nacional, a tributação do ICMS da operação
própria será feita na sistemática do Simples Nacional;
c) no caso de venda de mercadoria destinada à industrialização ou comercialização,
utilizar o CSOSN 101 -(Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito);
d) no caso de venda de mercadoria destinada a uso/consumo do adquirente, utilizar o
CSOSN 102 -(Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito);
e) o CFOP a ser utilizado será o 5.101 (indústria) ou 5.102 (atacadista);
f) a indústria optante pelo Simples Nacional deve informar, no PGDAS, o valor da receita
obtida nessa operação como “Receitas decorrentes da venda de mercadorias por
elas industrializadas não sujeitas a substituição tributária, …”, conforme previsto no
art. 28, II da Resolução CGSN nº 94/11;
Nesse caso, os valores relativos a despesas, tais como seguro e frete, devem ser
rateados de forma proporcional ao valor dos itens para fins de composição da base de
cálculo do ICMS substituição tributária, conforme exemplo abaixo:
Exemplo:
(a) Valor das despesas:
-Seguro = R$ 500,00 ; -Frete = R$ 700,00 Valor
total de despesas (seguro+ frete) = R$ 1.200,00
Valor BC_ICMS_ST
Merca Tributaçã Valor da IPI Valor
proporcionalizado
doria o/MVA mercador mercador
(item) ia ia + IPI (b) (c)
Observações:
(a) a MVA é um valor em percentual e como tal, deve ser multiplicado pelo próprio valor ao qual
está sendo somado;
(b) as mercadorias D e E, no exemplo, não estão sujeitas ao regime de substituição tributária;
(c) para calcular o ICMS_ST, utilizar a fórmula:
MVA (%)
ITEM NCM/SH DESCRIÇÃO
ORIGINAL