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23/10/2017 Empresas 

de serviços ficarão de fora do PIS/Cofins

Empresas de serviços ficarão de fora do PIS/Cofins

Temer quer emplacar reforma tributária em 2018. Para vencer resistências, nova proposta em
discussão prevê que setor continuará a pagar tributo pelo sistema cumulativo

  Por Estadão Conteúdo 13 de Dezembro de 2017 às 10:15 Com o risco de frustração da
  | Agência de notícias do Grupo Estado votação da reforma da
Previdência, o Planalto quer
emplacar uma proposta de
reforma tributária em 2018.
O presidente Michel Temer pediu à sua equipe que o texto com a simplificação das regras tributárias fique
pronto no início do ano que vem.
"Se a Previdência não avançar, a reforma tributária será ainda mais relevante", disse o assessor especial da
Presidência da República para a reforma tributária, Gastão Alves de Toledo. "Ambas são importantes. Se a
Previdência passar, o presidente terá maior ânimo para fazer a tributária."
O texto original, que não chegou ser enviado ao Congresso, foi criticado pelas empresas de serviços.
Para barrar essa resistência, o governo já acenou que pretende flexibilizar a proposta de mudança no PIS/Cofins
­ tributos de regras complexas e difícil pagamento para as empresas.
Pela nova proposta em discussão, o setor de serviços ficará de fora do novo modelo do PIS/Cofins.
As empresas de serviços continuariam a pagar pelo sistema cumulativo, cuja alíquota hoje é de 3,65%.
As demais empresas, sobretudo a indústria, que pagam pelo sistema não cumulativo, terão a cobrança
aperfeiçoada e poderão abater do imposto devido um leque maior de créditos. A nova alíquota ainda está em
definição.
LEIA MAIS:  Como os impostos emperram o Brasil
As empresas de serviços fizeram ao longo do ano uma mobilização no Congresso e nos gabinetes do governo
para impedir que a proposta avançasse, temendo alta da carga tributária.

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23/10/2017 Empresas de serviços ficarão de fora do PIS/Cofins

Segundo Gastão Toledo, Temer quer ter um texto pronto de reforma no início de 2018, apesar das dificuldades
impostas pelo ano eleitoral. A proposta da Receita Federal estava em discussão no Palácio, mas Temer pediu
ajustes.
Os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira, passaram a dar ênfase à
reforma tributária em pronunciamentos públicos.
Para o consultor das entidades que representam as empresas de serviços, Emerson Casali, o governo agora ataca
o real problema do PIS/Cofins: o sistema de créditos que prejudica a indústria. "Acerta também ao não criar
problemas desnecessários para o setor de serviços." 
FOTO: Thinkstock

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