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Tendência em início de mercado

80% dos dias, ou seja 4 dias por semana existem reversões minoritárias, e 50% dos dias o mercado sofre reversões abruptas, ou seja o mercado abre em
queda e tão logo reverte forte para cima, ou abre em alta e tão logo reverte forte para baixa.
O mercado sempre procura encontrar uma direção já no início do dia, mas mesmo em dias em que o mercado possa abrir com tendência forte 50% dos dias
ele tende a reverter de maneira abrupta para o lado oposto da abertura.
Em 20% dos dias o mercado sobe ou desce a partir da primeira barra.
Esses são os 4 padrões mais importantes para procurarmos na abertura do mercado, pois em 80% dos dias, vamos encontrar um desses quatro padrões, ou
seja:
Topo duplo
Fundo duplo
Topo em forma de wedge
Fundo em forma de wedge
Onde é muito comum encontramos também combinações desses quatro padrões.
Evitamos comprar acima de dojís, pois comprando acima de barras de tendência fechando em suas máximas teremos mais probabilidades de força em
continuar a tendência de alta.
É muito comum que tenha lateralidade ou consolidações durante a abertura do mercado, e é natural dentro de lateralidade formar topos duplos e fundos
duplos. Muito comum também quando se na abertura do mercado tiver lateralidades que apareça oportunidades de trades para entrar, e que depois tenha
uma oportunidade para um swing, no exemplo acima, como wedge é uma figura de reversão, a entrada para um trade (scalp) foi marcada, com um
retângulo vermelho, o segundo retângulo vermelho que foi a entrada para um swing.
Gap de baixa / “Rali” até um clímax de compra

No exemplo abaixo houve um mercado abrindo em um gap de baixa, mas logo houve força contrária revertendo a tendência, por isso devemos lembrar que
não importa o quão forte pareça a abertura do mercado, pois em 80% dos dias o mercado tende ter uma reversão, que talvez seja minoritária e 50% dos
dias o mercado tende a ter uma reversão abrupta ou seja majoritária.
No gráfico a pressão de compra estava muito forte, pois após a abertura tivemos basicamente barras de alta e nenhuma barra de baixa, e quando acontece
isso, temos duas analises a pensar, que esse dia seja uma tendência de alta, ou um dia de tendência lateral.
Durante a tendência de alta que iniciou após a abertura do mercado, houve três tentativas de reverter o mercado para baixo ou seja uma wedge, que veio a
falhar com a confirmação da barra que está marcada com o número 1 o que fez o mercado seguir subindo, mas após isso e olhando de forma microscópica
já entendemos então que nessa pequena puxada de alta houve ao total 4 puxadas de pernas e na barra marcada com o número 2 enxergamos então que a
tendência de alta poderia estar no fim, onde sua confirmação veio a barra após a barra marcada com o número 2, que foi uma tentativa de uma única barra
de alta fechar acima da máxima da barra marcada com o número 2 e falhou, após isso traders já mudariam sua forma de pensar, o que passariam a vender
abaixo de barras de baixa.
Mas porque identificaríamos então a partir da barra marcada com o número 2 que já não seria mais um dia de tendência e sim de lateralidade?
Muito simples como houve uma forte perna de alta e em determinado ponto veio a falhar, provavelmente pela força da perna de alta, a perna de baixa não
iria ir muito longe e então desse ponto já identificaríamos que seria um dia lateral, ou olhando de forma macro, sem esses detalhes seria grande alta, grande
baixa.
No próximo exemplo, tivemos o mercado abrindo em gap de baixa, mas já abriu com uma barra muito forte de alta, embora não tenha mostrado o gráfico
anterior, mas em um determinado ponto e apenas marcado como uma máxima do dia anterior houve um topo, que veio então a somar com os outros dois
topos que se formaram no dia do mercado em questão.
Então somando os três topos teríamos uma formação de uma wedge.
Uma das coisas que mais ficaram marcadas em minha mente ao ler esse livro é que o Al Brooks sempre procura máximas e mínimas dos dias anteriores,
então, se o mercado consegue penetrar a máxima do dia anterior, devemos procurar entradas ou reversões para baixa, o mesmo para o outro lado, se o
mercado penetra a mínima do dia anterior devemos procurar entradas ou reversões para alta.
Após ter penetrado a máxima do dia anterior a confirmação da reversão veio com duas barras onde a primeira barra foi um dojí mas fechou com corpo de
baixa e a segunda barra de baixa veio confirmando a continuidade e após isso traders começariam a procurar entradas abaixo de barras de baixa,
especialmente as barras que vieram a fechar abaixo do seu ponto médio.
Então, vimos que o mercado abriu em um gap de baixa, mas houve força compradora, levando o mercado até a máxima do dia anterior e ao chegar nesse
ponto tivemos uma barra climática de compra (primeiro sinal), formando uma wedge (segundo sinal), topo duplo (terceiro sinal) barras de baixa com
continuidade (quarto sinal), mercado revertendo para baixa.
Continuação desse gráfico, abaixo.
Ainda sobre o clímax de compra, as vezes ao invés de reverter esse clímax pode dar continuidade a tendência.
No exemplo abaixo, o mercado abre mais uma vez em gap de baixa, mas seguida de uma forte tentativa do mercado subir, após romper a mínima do dia
anterior que está marcado na imagem, o mercado teve duas tentativas de reverter para baixo.
O mercado sempre é atraído pelo fechamento do dia anterior, portanto ao vermos o mercado chegar nessa região, devemos analisar e ficar atentos se o
mercado vai reverter ou continuar subindo.
Sempre temos que estar atentos por uma reversão, no gráfico após a primeira tentativa de reversão para baixa, formou um clímax de compra, houve um
bom sinal para uma venda, até seria ok a venda nesse ponto, o que está marcado com um retângulo vermelho, mas o mercado reverteu ao testar o
fechamento do dia anterior o que chamamos de Magneto e a tendência seguiu para a alta.
Agora vamos falar o oposto onde temos um gap de baixa e um clímax de venda que acaba revertendo para alta.
No exemplo abaixo, tivemos o mercado abrindo em um gap de baixa já com uma boa barra de venda, e em seguida houve uma tentativa de reverter para a
alta mas falhou retomando a tendência que se iniciou o mercado.
Segundo o Al Brooks na abertura do mercado, sempre que temos um movimento muito forte, com frequência isso é simplesmente um teste em suporte ou
resistência.
No exemplo podemos observar que mais uma vez o mercado teve três movimentos na tentativa de seguir a tendência de baixa, por tanto sempre que
enxergarmos três puxadas em um canal estreito, chamamos de cunha e isso por si só pode ser um clímax, que no caso do exemplo abaixo se tornou um
clímax de venda ou seja (wedge parabólica).
Então temos uma wedge parabólica em um suporte e uma boa barra de reversão (barra de compra), o que seria um bom contexto de uma reversão para
alta.
Vamos olhar de forma microscópica novamente?
Eu acabei de falar sobre uma boa barra de compra, mas olhando superficialmente ela não teve continuidade certo? Pois sua força não teve continuidade na
próxima barra, onde por sua vez houve uma barra de venda, juntando as três barras no fundo, temos a primeira barra de venda (que seu fechamento foi
baixo), após ela houve a segunda barra de compra (com seu fechamento revertendo o fechamento anterior, levando a margem de preço para o alto) e após
essa segunda barra de compra surgiu uma barra de venda (com seu fechamento trouxe o preço próximo ao fechamento da barra de baixa anterior) então
temos um micro fundo duplo sinal mais claro de uma reversão e além disso tivemos também uma reversão majoritária de tendência formando seu segundo
fundo mais alto.
Nesse nosso próximo exemplo, temos o mercado abrindo com gap de baixa, tendo barras muito fortes de venda, após a formação da segunda perna,
poderíamos pensar que um clímax de venda estaria se formando, lembrando novamente, não importa o quão forte possa parecer essa abertura, pois em
80% dos casos o mercado tende a reverter para o lado oposto da abertura, nem que seja por uma reversão minoritária e 50% dos casos o mercado tende a
ter uma reversão abrupta forte.
E olhando essa forte abertura e barras consecutivas, temos de início a ideia de que o mercado está em uma forte tendência de venda, mas sempre temos
que pensar no outro lado também, deixando aberta a ideia de que em qualquer momento pode haver uma reversão para a compra, até que essa ideia de
que uma reversão estaria por vir se concretiza formando um fundo duplo, confirmando essa reversão, e nesse exemplo o mercado acabou tendo uma
tendência de alta até o fim do dia.
Esse fundo duplo que se formou, podemos chamar de uma reversão de fundo duplo com mínima mais baixa.
Acabamos de falar sobre gaps de baixa que se transformam em clímax de venda e falham e revertem para compra, agora vamos falar sobre gaps de baixa
onde ainda temos uma clímax de venda onde o mercado tenta retomar para cima e essa retomada para cima vem a falhar e a tendência de baixa enfim é
retomada.
No exemplo temos um mercado abrindo em gap de baixa e já em seu começo podemos observar muita pressão de venda, nesse exemplo Al Brooks fala que
sabe muito bem sobre a possibilidade da reversão para a alta, mas mesmo assim, não quer deixar essa oportunidade de venda passar, suas vendas estão
marcadas com retângulos vermelhos (vendas abaixo dessas boas barras de baixa).
Ainda ele fala que se o trader quiser ele pode comprar acima de uma barra de compra, ou seja acima de uma primeira tentativa de reversão para cima, mas
ele sabe que a primeira tentativa de reversão após um canal estreito seja de baixa ou de alta provavelmente essa tentativa vai falhar, mesmo analisando o
gráfico muito bem, onde encontraríamos na formação desse canal estreito uma wedge parabólica, e sabemos que seria razoável abrir uma compra no
fechamento de barras de alta, mas é muito comum que a primeira tentativa de reversão após um canal estreito vir a falhar. Então o Al Brooks ressalta que
seria venda no fechamento de qualquer barra de baixa que viesse a seguir.
Após três pernas já formadas estendendo mais um padrão de wedge e a última ficando próxima a mínima anterior, poderíamos pensar de que essa
tendência de baixa poderia estar enfraquecendo.
Quando o mercado está em um canal estreito suas reversões tendem a ser minoritárias, ou seja essas reversões não vão muito longe (não são profundas)

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