Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EMPREENDEDORISMO
AULA 1
Essa época iniciou o que viria a se chamar sociedade industrial, substituindo a sociedade agrícola; ou
seja, a atividade agrícola deixou de ser o principal motor econômico da sociedade – papel assumido
então pela atividade industrial. Os donos das fábricas se tornaram os empreendedores característicos da
época.
Na sequência da Revolução Industrial, a invenção da linha de montagem por Henry Ford no início
do século XX catapultou a produção em massa. Além de carros, muitos outros bens passaram a ser
A partir daí se consolidaram as grandes corporações industriais que, além de produzirem bens de
forma massificada, demandaram uma grande quantidade de empregados, tornando o emprego em
massa nas fábricas uma figura comum da época. Os grandes industriais dessa época se tornaram
símbolo do empreendedorismo, como Henry Ford, William C. Durant e outros.
Com a Segunda Guerra Mundial surgiu o Eniac (Figura 2), uma máquina que se tornaria o “avô” dos
Uma das corporações que se destacaram nessa era da informação foi a IBM, com seus
computadores de grande porte – os mainframes –, utilizados pelas grandes empresas, principalmente
durante os anos 1970 e 1980. Thomas Watson Senior foi o responsável pelo direcionamento da empresa
existente, mudando seu nome para IBM e tornando-a um ícone na área de computação e negócio.
Se poucas pessoas ouviram falar de Thomas Watson, quase todo mundo ouviu falar de Steve Jobs,
não é mesmo? Apesar de não ter inventado o microcomputador, Jobs fez com que sua máquina fosse
aceita e comprada por mais consumidores que outros fabricantes de microcomputadores na época.
O ano era 1977, e o mundo começava a ouvir falar dos empreendedores digitais; entre os mais
conhecidos, além de Jobs, temos Bill Gates, fundador da Microsoft. Em 2007 a Apple, sob o comando de
Jobs, lançou o iPhone (Figura 3). Já existiam outras empresas que ofereciam produtos análogos, como a
Motorola, a Nokia e a BlackBerry, mas nenhuma tinha um produto que captava tão bem o que o
consumidor queria em termos de telefone móvel. Basta dizer que as três empresas citadas, que
dominavam o mercado de celulares na época, venderam ou fecharam suas divisões.
Apesar de a tecnologia dos computadores e celulares continuar evoluindo, a década de 2010 foi
marcada por empreendedores que encontraram novas aplicações dessas tecnologias para necessidades
antigas ou novas do mercado. Nessa nova frente, destacam-se Jeff Bezos (com a Amazon), Elon Musk
(com a Tesla Motors) e Reed Hastings (com a Netflix). Essa nova época foi chamada por muitos de era do
conhecimento.
Empreendedores usam a tecnologia para criar novos produtos ou atender melhor necessidades já
funcionários nas suas fábricas, hoje, graças à automação tanto da produção quanto de bens tangíveis ou
intangíveis, emprega-se bem menos pessoas.
Some a isso o fenômeno da globalização, que deslocou a produção de bens tangíveis pelo mundo
em busca de condições mais vantajosas de produção. Nos dias atuais, isso pode ser constatado pela
grande quantidade de produtos produzidos na China, ao passo que o Brasil responde por quantidades
significativas da produção mundial de grãos e proteína animal.
desenvolvimento da humanidade. É com base nele que inovações ganham corpo e se tornam os
produtos e serviços que melhoram a sociedade. Mas o empreendedorismo também se mostra como
fenômeno econômico que cria oportunidades de ocupação, renda e enriquecimento para as pessoas,
criando oportunidades para os empreendedores inovarem e trazerem benefícios aos consumidores,
Quem são os empreendedores? São super-heróis que vieram salvar o mundo? São seres iluminados
que guiam a humanidade? São os “escolhidos”, como o Neo, da trilogia de filmes Matrix?
Lembramos facilmente dos empreendedores de sucesso, como Henry Ford, Bill Gates e Steve Jobs,
que se tornaram celebridades, mas além deles existem milhares de outros empreendedores bem-
sucedidos e que trouxeram inúmeras contribuições, como os inventores do zíper. Obviamente, não
podemos nos esquecer de tantos outros, famosos ou não, que não foram bem-sucedidos. Empreender é
O que significa “ser empreendedor”? Nos dicionários, o significado do termo “empreender” tem
como definição: decidir ou tentar uma tarefa difícil; pôr em execução; realizar. Ou seja, é o ato de uma
pessoa fazer alguma coisa não muito fácil, relacionada a qualquer atividade humana. Com o tempo, o
termo passou a representar atividades empresariais, e sua derivação “empreendedorismo” compreende
predominantemente a iniciativa de implementar novos negócios.
requerem o uso eficiente de recursos e contribuem para adicionar valor”. Essa definição é oportuna pois
engloba seis componentes que constituem a essência da atividade empreendedora para Filion,
conforme a Figura 4.
de bens e serviços não faz sentido; se existe a necessidade, esse é o ponto de partida. A inovação trata
de atender a oportunidade de uma nova forma. Mas não devemos entender isso somente como uma
questão de novas tecnologias sofisticadas de última geração.
O Manual de Oslo (OCDE, 2006, p. 23) cita quatro tipos diferentes de inovação:
O empreendedor não precisa ser um cientista envolvido com as últimas conquistas tecnológicas
para inovar; uma “inovação” só se denomina assim se houver uma aplicação, um uso no mercado. Caso
O empreendedor deve ser capaz de executar uma ação ou conjunto de ações para tornar realidade
o atendimento da oportunidade. Para isso, ele precisará usar recursos dos mais diversos, como
financeiros, humanos e materiais. Se o empreendedor fizer isso corretamente, adicionará valor ao
consumidor, que então estará disposto a comprar os produtos/serviços ofertados pelo empreendimento.
Vamos visualizar o funcionamento desses elementos no caso dos calçados – produto imprescindível
na vida moderna, que acompanha o homem há muitos séculos. Sua inovação começou com materiais
rudimentares, juntados em forma de sola e tiras, para proteger a sola do pé do contato com o chão. O
couro foi usado por muito tempo e, em meados do século XX, borracha, plásticos e tecidos passaram a
ser usados também. Pode-se reconhecer uma oportunidade na finalidade dos calçados: inicialmente
proteção, depois diferentes atividades e meios e, por fim, a aparência.
A organização da produção artesanal data de muitos séculos, passando pela produção fabril, restrita
geograficamente, chegando à produção descentralizada dos dias atuais. Os recursos, por sua vez,
passam pelo uso de ferramentas simples na produção artesanal até chegarem nas grandes fábricas, com
O consumidor adiciona mais valor ao produto quando está diante dos mais variados modelos de
calçados (Figura 5) para os mais diversos fins – seja trabalho ou lazer –, buscando proteção, conforto,
melhoria de desempenho ou aparência.
O risco se apresenta na forma de produzir um calçado que não agrade o consumidor ou não
ofereça um produto melhor que a concorrência. Por isso um bom empreendedor precisa ter sempre em
mente os elementos apresentados, para garantir o sucesso de sua atividade empreendedora. Lembre-se
que a dinâmica de mercado – impulsionada pela própria atividade empreendedora – impacta
continuamente esses elementos. Isso obriga o empreendedor a ter uma vigilância constante sobre a
maestria na gestão de elementos.
Empreender pode ser uma “carreira”, sujeita ao sucesso e ao fracasso, como tantas outras. Tornar-se
empreendedor depende das escolhas do indivíduo, sujeitas a crenças, valores e também a seus medos.
Além disso, uma vez tomada a decisão, muito trabalho, perseverança e esforço serão necessários para
Mendes (2017, p. 62) traz uma observação interessante sobre ser empreendedor: é muito fácil
querer – e deixar de querer – ser empreendedor. Ao aplicar métodos de avaliação de perfil
empreendedor, o autor descobriu que, enquanto 90% se diz pronto para empreender, mais de 90%
prefere continuar empregado enquanto não surgir uma oportunidade segura.
Essa avaliação mostra o quão pouco as pessoas estão dispostas a lidar com o elemento risco
(apontado por Filion como parte da definição do termo “empreendedor”). Separando as pessoas que
dizem que gostariam de empreender das que realmente empreendem, perguntamos: o que leva alguém
a empreender?
empreender agrupa os fatores que levam as pessoas a se envolver com o empreendedorismo em duas
categorias: por oportunidade e por necessidade.
teoria, muito popular, ficou conhecida pela sua representação gráfica em forma de pirâmide, conforme a
Figura 6.
Resumidamente, temos:
Necessidades fisiológicas: alimentação, sede, descanso e proteção em relação às intempéries da
natureza;
Necessidades de segurança: proteção de perigos, tanto dos meios naturais quanto sociais;
Necessidades sociais: aceitação, pertencimento, amor, relacionamentos e amizades;
Necessidades de estima: autoestima, confiança, respeito por si e pelos outros;
Necessidades de realização: autorrealização, uso do potencial próprio, “fazer o que gosta”,
autonomia e independência.
Para atender essas necessidades, começando pela base, o ser humano precisa trabalhar para obter
alimentos e um local para habitar. Inicialmente ele começou trabalhando para si mesmo e para sua
Na sociedade moderna, a produção própria foi substituída pelo trabalho assalariado, característico
da era do emprego. E, como vimos, boa parte das pessoas ainda busca o emprego, pois ele representa
menos riscos à sobrevivência. Quando uma pessoa não consegue o emprego, se vê obrigada a
empreender para atender suas necessidades básicas – o que caracteriza o empreendedorismo por
necessidade.
Conforme as necessidades básicas são atendidas, uma pessoa pode pensar em suprir suas
necessidades psicológicas. Com a pressão de “ter o que comer” aliviada, agora ela pode se dedicar a
suprir as necessidades sociais e de estima, abrindo-se um campo para olhar para o empreendedorismo
não como forma de sobrevivência, mas como alternativa para satisfazer as necessidades seguintes da
hierarquia.
Conforme ela sobe na pirâmide, mais condições tem de olhar as necessidades dos outros (para além
de suas próprias necessidades), identificando reais oportunidades no mercado. A relação entre as
motivações empreendedoras e as necessidades de Maslow pode ser observada na Figura 7.
Há mais de 30 anos, Michel Gerber escreveu um livro que ficou famoso, O mito do empreendedor,
que apresenta uma ideia muito interessante: “cada pessoa que inicia um negócio é três pessoas em uma:
o empreendedor, o gerente e o técnico. Cada um desses personagens quer ser patrão. Então eles iniciam
um negócio juntos a fim de livrar-se do patrão. Aí começa o conflito” (1990, p. 19).
Cada uma dessas personalidades (Figura 8) tem foco diferente: o empreendedor é o visionário e
sonhador; o gerente é o pragmático; e o técnico é o executor. Atingir um equilíbrio entre elas, para
Gerber, resulta numa pessoa muito competente.
Figura 8 – As personalidades empreendedoras: o técnico, o empreendedor e o gerente
Fonte: Ilussart/Shutterstock.
Na época, Gerber construiu essa tipologia com base na sua experiência profissional, pois percebeu
que, das pessoas que ele conhecia e que abriram um negócio, 99% eram empregadas e exerciam uma
função técnica, e começaram a empreender porque estavam insatisfeitas no trabalho.
acaba “vencendo” o conflito e toma conta do empreendimento, o que resulta no desastre do negócio. A
realidade hoje é diferente da época do livro, mas é oportuno observar que o equilíbrio entre as três
personalidades continua importante para o sucesso de um novo negócio. E qual é a contribuição de
cada uma?
já existente ou atender uma necessidade ainda não atendida. É quem está disposto a correr riscos
e organizar os recursos para isso;
O gerente é o sujeito que organiza e controla a estrutura organizacional da empresa. Ele garante
que os recursos – organizados em forma de uma empresa perene – funcionem de forma eficiente e
eficaz.
Estamos falando de três papéis que podem ser exercidos pela mesma pessoa ou não. No caso dos
pequenos empreendimentos, esses papéis se concentram no proprietário; nas empresas maiores, temos
uma ou mais pessoas para cada papel. No caso do proprietário, o desafio é muito maior para equilibrar
essas três dimensões (Figura 9).
oportunidade para aplicar seu conhecimento técnico, e assim criou uma empresa.
Mas os casos de insucesso entre os técnicos são inúmeros. Um exemplo comum é o técnico em
manutenção de máquinas de lavar roupa. Esse funcionário é um excelente técnico e resolve sair da
empresa para a qual presta assistência técnica e cria sua própria assistência, aluga uma sala, monta a
oficina e começa o trabalho. Como ele é um bom técnico, surgem clientes que ficam satisfeitos com o
serviço e fazem propaganda boca a boca. Mais clientes vão aparecendo, e mais serviços são aceitos.
Enquanto esse empreendedor privilegiar sua expertise e suas atividades-fim, fará um bom trabalho e
aumentará a demanda, mas isso exigirá a ampliação da estrutura para além de um único indivíduo.
Ao ampliar a estrutura para atender a demanda crescente, normalmente é necessário contratar mais
pessoas e aumentar a estrutura da empresa, o que exige a criação e formalização de novos processos de
gerenciamento, com mais clientes, funcionários e processos.
Gerenciais Comportamentais
Formação Empatia
Atualização Inteligência emocional
Informação Capacidade de ensinar e aprender
Liderança
Críticas
Princípios
Insatisfação estabelecida
Generosidade
Formação política e social
Formação humanista Bom senso
Indignação Caráter
Honestidade
Morais e intelectuais
Paixão
Inteligência
Ética
Criatividade
Independência e autonomia
Capacidade de reformular regras
racionalidade que embasa sua formação. Vários cursos procuram desenvolver outras habilidades além
das técnicas, ajudando muito o profissional de engenharia. Mas isso não o exime de ter consciência das
suas necessidades em desenvolver outras habilidades.
Como uma das profissões mais antigas e tradicionais no Brasil, historicamente os engenheiros
estiveram à frente de empresas na área de infraestrutura. Além de proprietários de empresa, muitos
engenheiros ocupam cargos de direção. Graças à sua formação quantitativa, muitos engenheiros
também são alocados para cargos de gestão financeira e de produção.
4. Administrar as atividades.
Muitas oportunidades são atendidas por produtos e serviços criados por empresas já existentes, e
muitas delas criam produtos e serviços regularmente, como o Google e a Nestlé. Esse processo de
criação de produtos e serviços por empresas existentes recebeu o termo intraempreendedorismo,
cunhado por Gifford Pinchott III, em seu livro Intraempreendedorismo: por que você não tem que deixar a
corporação para se tornar um empreendedor?, publicado em 1985. O autor defende que as habilidades
empreendedoras podem ser adquiridas pelos colaboradores para empreender dentro da organização
em que atua.
Na época do livro, o ambiente de negócios era muito mais estável e menos mutável que hoje. Para
fazer frente ao ambiente atual de mudanças frenéticas, muitas corporações têm processos que
desenvolvem e incentivam habilidades equivalentes às “habilidades empreendedoras”, mantendo
programas de desenvolvimento de criatividade e inovação organizacional.
A grande diferença entre empreender numa empresa existente e em outra ainda a ser criada é que a
primeira já tem expertise e recursos organizados e operantes, e a segunda, não. Passando para a variável
inovação, quando se fala em empreendedorismo, novamente nem todas as suas definições mencionam
que precisa ser um produto ou serviço inovador; algumas definições enfatizam a inovação, e outras não.
A Uber, por exemplo, foi inovadora quando trouxe o modelo de intermediação entre donos de carros e
passageiros para facilitar o deslocamento das pessoas, mas, ao lançar a Uber Eats, já havia o iFood e
outras empresas atuando no mercado. Ou seja, a Uber começou como uma empresa inovadora e depois
se tornou seguidora.
Um segundo exemplo é a 99Taxi, que começou como aplicativo para taxistas, passou a atender
motoristas autônomos com a marca 99Pop e, em seguida, unificou os dois segmentos, mudando de
nome para 99App. Na sequência, entrou no ramo de delivery de comidas com a marca 99Food. Em 2018
foi adquirida pela empresa chinesa DiDi Chuxing, a maior plataforma de transporte por celular do
mundo.
A Figura 12 mostra a evolução da empresa, que no primeiro serviço foi inovadora e, nos outros, foi
seguidora.
compartilhamento de vídeos curtos, foi criado em 2016 por uma empresa chinesa e se tornou o
aplicativo mais baixado nos Estados Unidos em outubro de 2018 – inovação de uma empresa chinesa
que se expandiu rapidamente do mercado local para o global.
Mas e no caso de um produto mais singelo, como a tapioca? Onde estaria a inovação? Trata-se de
um produto de origem indígena, muito popular no Nordeste do Brasil e que, por volta de 2016,
começou a se tornar popular em outras regiões. Seria um produto inovador no Sul? E se um
empreendedor resolvesse montar uma “tapiocaria” numa cidade do interior do Sul, na qual não existia
nada similar? É uma inovação? E uma tapiocaria na Alemanha (Figura 13)? É uma inovação ainda maior?
Os maiores desafios estão em começar uma empresa nova, de pequeno porte e alta inovação; por
isso damos mais atenção a essa configuração. Empresas existentes e de grande porte têm recursos e
conhecimento para lançar produtos e serviços inovadores – mas isso não é uma garantia por si só de
que serão bem-sucedidas.
O processo empreendedor trata das etapas para criar uma estrutura empresarial que forneça o
produto/serviço objeto da atividade empreendedora. Veja a Figura 15.
A etapa de elaborar o plano de negócios demonstra a viabilidade do negócio a ser criado para
atender a oportunidade identificada com uma análise financeira. Também relaciona os recursos
necessários para a empresa funcionar e, por fim, mostra as etapas necessárias para criar a empresa,
numa perspectiva cronológica.
empresa.
FINALIZANDO
Vimos que o empreendedorismo sempre esteve presente na história, assumindo um papel de
protagonista no seu desenvolvimento econômico e social. Os empreendedores são agentes de
transformação com diversas motivações, que impulsionam seu ímpeto e esforço na oferta de bens e
serviços.
O risco é uma realidade presente nesse processo, e o empreendedor precisa sempre minimizá-lo.
Ele precisa se desenvolver, conhecer suas características e personalidades, e desenvolver suas
habilidades. Ao se desenvolver, o empreendedor estará mais apto a seu ofício, diminuindo as chances de
fracasso e atendendo às oportunidades oferecidas pelo mercado.
REFERÊNCIAS
FILION, L. J. Defining the entrepreneur. In: DANA, L.-P. (Ed.). World encyclopedia of
entrepreneurship. Cheltenham; Northampton: Edward Elgar, 2011. p. 41-52.
para coleta e interpretação de dados sobre inovação. 3. ed. São Paulo: Finep, 2005.
RAZOLLINI FILHO, E. Empreendedorismo: dicas e planos de negócios para o século XXI. Curitiba:
Ibpex, 2010.