Abordagem Humanística da

Administração

Elton Mayo
(1880-1949)
 Abordagem das 

Relações Humanas
Processo Decisório

Alta
Adm.

Gerência

Operacional
 Abordagem das 

Relações Humanas

Tarefas

Estrutura Pessoas
Organização

Tecnologia Ambiente
 Origens da Abordagem da RH

● Desde o início da moderna sociedade industrial,

ficou claro que a produtividade e o desempenho
das orgs. dependem também do comportamento
das pessoas, e não apenas da eficiência dos
sistemas técnicos, entretanto, somente a partir da
década de 30 e , após a crise de 29, a abordagem das
relações humanas encontrou enorme aceitação nos
EUA.
 Origens da Abordagem da RH
● A necessidade de se humanizar e democratizar a
Gestão, libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da
Teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida do
povo americano.

● Desenvolvimento das ciências humanas e sociais:

sociologia, psicologia (psicologia do trabalho) e suas primeiras
tentativas de aplicação à organização industrial.

● Experiências de Hawthorne realizadas entre

1927-1933 – As conclusões da Experiência de Hawthorne,
desenvolvida entre 1927 e 1932, sob a coordenação de Elton
Mayo.
 George Elton Mayo

● Cientista social australiano

(1880–1949) chefiou uma
experiência numa fábrica da
Western Eletric Company,
situada em Chicago, no bairro
de Hawthorne.
 A experiência de Hawthorne

● Ocorre na fábrica da Western Eletric Company, sendo

financiada pela empresa.

● Objetivo original: verificar a influência do ambiente

de trabalho (iluminação) sobre a produtividade das
operárias .

● Objetivo final: Estudo das relações humanas e sociais

no trabalho.
 A experiência de Hawthorne
Primeira fase da experiência

Descoberta do fator
Grupo de Grupo de psicológico
observação controle

Preponderância do fator
Intensidade de luz Intensidade constante de psicológico sobre o fator
variável. luz.
fisiológico

A relação entre condições físicas e a eficiência das operárias pode ser afetada por
condições psicológicas.
 A experiência de Hawthorne
Segunda fase da experiência:

Produção
Grupo de Grupo de
aumentava mesmo em
observação controle
condições iguais

• 5 moças montavam os relés, • Condições

enquanto uma 6ª operária de trabalho
fornecia as peças • Convidadas para participar
constantes
• Mudança de horários, sist. da pesquisa
de pagamentos • Sala separada
• Intervalos para descanso • Observador
• Lanches • Esclarecidas dos objs.
• Informadas sobre os
resultados.
 Conclusões da Segunda Fase da Experiência

● As operárias gostavam de trabalhar na sala de provas:

● Era divertido
● Supervisão mais branda. Não temiam o supervisor.
● Elas sentiram-se importantes quando sua cooperação foi solicitada
● Ambiente amistoso e sem pressões.Conversas eram
permitidas
● Não havia temor ao supervisor
● Desenvolvimento social do grupo: faziam amizades,
equipes
● Grupo desenvolveu objetivos comuns = aumentar o ritmo
de produção
 A experiência de Hawthorne

Terceira fase da experiência

Estudo das relações humanas.Programa de Entrevistas para conhecimento das atitudes e

sentimentos das operárias.

Descoberta da organização informal

Liderança Laços de Produção Punição

informal lealdade controlada social, moral
 A experiência de Hawthorne

Quarta fase da experiência

A lealdade entre os grupos informais traz conflito, tensão, inquietamento. Objetivo:

analisar a organização informal.

Grupo de Observador constatou que os operários

observação dentro da sala usavam artimanhas. Estudo
da relação entre a organização informal e
formal.
• Sala especial
• Condições
de trabalho
idênticas às do
departamento
 Conclusões da experiência
● O Tr ab a l h o é u m a a t i v i d a d e g r u p a l =
Deslocamento do foco da org. formal para os grupos
informais e suas inter-relações, bem como dos incentivos
econômicos para os psicossociais
● Comportamento social dos empregados apoiado totalmente no
grupo.

● Nível de produção é resultante da integração

social: quanto mais integrado socialmente no grupo,
maior será a disposição em produzir.
● A necessidade de reconhecimento e segurança são mais
importantes para a moral e a produtividade do trabalhador do
que as condições físicas.
 Conclusões da experiência

● “Homem social”
● Expectativas grupais; normas, recompensas e sanções
sociais;
● Grupos informais exercem controle sobre os hábitos no
trabalho e atitudes individuais.
● Ênfase nos aspectos motivacionais, emocionais
e atitudes como forma de levar o indivíduo a
trabalhar para o alcance dos objetivos organizacionais.
● Indivíduo deveria participar nas decisões.
Entretanto, tal participação irá depender da situação e
do padrão de liderança
 Pontos de vista de Elton Mayo

O operário não reage como

O trabalho é uma indivíduo isolado, mas como membro
atividade tipicamente de um grupo social
grupal

cada pessoa é motivada

A tarefa básica da administração pela necessidade de “estar junto”
é formar uma elite capaz de e de “ser reconhecida”
compreender e de comunicar

A civilização industrializada
traz a desintegração dos
Grupos. Conflito social (obj. individuais x
obj. organizacionais)
 Comparação
Abordagem Clássica
Organização como máquina
Formal
Ênfase nas tarefas e tecnologia
Inspirada na engenharia
Acentuada divisão do trabalho
Motivação: homo economicus
Autoridade clara e centralizada
Especialização aumenta a produção
Confiança nas regras e regulamentos
Fadiga: fisiológica
Abordagem das Rel. Humanas
Organização como grupo de pessoas
Informal
Ênfase nas pessoas
Inspirada na psicologia e sociologia
Ênfase nas relações humanas entre as
pessoas
Motivação: homem social
Autoridade delegada e maior autonomia
Especialização reduz satisfação. Confiança e
abertura nas pessoas
Fadiga: psicológica
 Críticas
● Pseudo-solução do problema de integração do
homem ao trabalho
● Não atuou sobre as causas da alienação e do conflito

● Visão ingênua e romântica do empregado: felicidade e

produtividade.

● Limitação do campo experimental à fábrica.

● Restrição à organização informal. Foco no grupo e

indivíduo e não na organização como um todo
● Supervalorização do grupo como condição de elevação da
produtividade.
 Críticas

● Enfoque manipulativo: Desenvolvimento de uma

forma de “embalar”os trabalhadores para que
produzissem mais e exigissem menos.

● Restrição a um campo pequeno de variáveis,

não levando em conta as demais.