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Aula 07
Introdução
As práticas administrativas de Taylor produziam
aumento de produtividade e lucro, mas não
levava em consideração as condições de trabalho
dos operários.
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As Condições de Trabalho
Nas condições de trabalho estão incluídas as
atividades corporais e mentais dos
trabalhadores, bem como os elementos
materiais, físico-químicos, ambientais,
temporais e também as relações de trabalho.
Mas nada disso era levado em conta.
As Condições de Trabalho
A industrialização incorpora mais intensamente
o trabalho da mulher, da criança e de jovens
desde a primeira Revolução Industrial, na
Inglaterra, como forma de ampliar o quadro de
operários de baixo custo.
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Figura 1: As péssimas condições de trabalho no século XVIII
Fonte: google imagens
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As Condições de Trabalho
Em reação a essa situação de pressão sobre os
trabalhadores, os sindicatos iniciaram
campanhas de greves, paralisações e operações
tartaruga (os trabalhadores operavam
propositadamente em ritmo lento), gerando
desperdícios, prejuízos e redução da
produtividade.
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Figura 2: O movimento dos sindicatos
Fonte: google imagens 7
Capital X Trabalho
Reunidos em grupo, participantes de
movimentos organizados entravam em conflito
com as gerências e administrações das
empresas.
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Capital X Trabalho
Essa tendência começou a ganhar corpo no século
XIX. De início, a reação dos trabalhadores
concentrou-se contra o uso das máquinas e seu
poder de eliminar postos de trabalho. Esse
movimento se alastrou, a partir da Inglaterra, para
outros países da Europa e recebeu o nome de
LUDISMO.
Figura 3: O Ludismo
Fonte:
https://www.novacultura.info/post/
2019/03/16/breve-historia-do-
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movimento-operario-ludismo
O Pensamento Humanista
Ainda no século XIX, alguns industriais
atentaram para a importância de oferecer
condições de trabalho mais favoráveis aos
operários, indo mesmo além, garantindo apoio
para uma vida mais saudável aos seus
empregados.
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O Pensamento Humanista
Um dos pioneiros desse movimento foi ROBERT
OWEN, que, em 1800, adquiriu uma fiação em
New Lanark (Escócia), perto de Glasgow, e
implantou um modelo de administração
humanizada.
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Figura 4: Instituto para a formação do caráter juvenil idealizado e criado por Owen
Fonte: https://ohistoriante.com.br/primeiras-escolas.htm
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O Pensamento Humanista
Seus operários recebiam moradia gratuita,
educação para as crianças (primeiro jardim-de-
infância) e produtos a preço de custo em um
armazém. Outra grande novidade para a época
foi a redução da jornada de trabalho de 14 para
12 horas.
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O Pensamento Humanista
Um outro precursor do movimento humanista
foi KARL MARX, que fez críticas à distribuição
do poder no sistema capitalista, nas mãos dos
proprietários-empresários, e às conseqüências
daí resultantes, e a explicação para que o
trabalhador produza muito e ganhe pouco. Como
alternativa de solução, o marxismo propôs um
modelo alternativo de gestão baseado na
propriedade dos meios de produção.
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A Teoria das Relações Humanas
A Teoria das Relações Humanas, que surgiu
como decorrência da Pesquisa De Hawthorne, se
distanciou dos conceitos de Administração
voltados para a tarefa e a estrutura industrial,
aproximando-se mais das pessoas.
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A Teoria das Relações Humanas
A partir dessa teoria, os princípios clássicos
começaram a ser questionados.
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A Teoria das Relações Humanas
Conforme Mayo demonstrou, o homem
(funcionário) é motivado por recompensas
sociais, simbólicas e não-materiais, ao contrário
do que a Teoria Clássica defendia.
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O pensamento de Mayo
ELTON MAYO, um antropólogo australiano
radicado nos Estados Unidos e professor das
Universidades da Pensilvânia e de Harvard,
tornou-se o fundador do movimento das relações
humanas. Este movimento surgiu como
contraponto à Teoria Clássica de Administração,
centrada nas idéias de Taylor, Fayol e seus
seguidores, e tornou-se a base para a Teoria das
Relações Humanas.
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ELTON MAYO
(1880 - 1949)
Ficou conhecido por suas pesquisas na fábrica Western
Electric, em Chicago, sobre as relações entre motivação e o
desempenho dos empregados. Suas conclusões apontaram para
a importância do fator humano na produção, numa época em
que a produção em massa, que desumanizava o trabalhador,
era muito apreciada. Foi um dos fundadores da Sociologia
industrial e do movimento das Relações Humanas. Foi chefe da
pesquisa de Hawthorne, quando atuava como professor de
pesquisa industrial da Universidade de Harvard (EUA). É autor
de livros como The human problems of na industrial
civilization (1933) e The social problem of na industrial
civilization (1949).
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O pensamento de Mayo
Mayo foi o precursor no estudo dos males da
sociedade industrial e dos efeitos nocivos da
vida doentia da fábrica na psique dos
trabalhadores.
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O pensamento de Mayo
O cansaço físico era apenas um sintoma de um
problema de maior amplitude. Era o que Mayo
denominava “males do espírito”.
O pensamento de Mayo
Os trabalhadores sentiam-se deprimidos porque
estavam isolados e sozinhos.
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O pensamento de Mayo
Ao introduzir períodos de descanso nas
indústrias têxteis onde pesquisou e prestou
serviço de consultoria, Mayo criou as condições
sociais necessárias ao surgimento de afinidades
e vínculos de amizade e solidariedade entre os
trabalhadores.
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Os Experimentos de Hawthorne
Mayo realizou pesquisas sobre as condições de
trabalho dos operários da Western Electric, uma
fábrica de montagem de relés de telefones
localizada no bairro de Hawthorne, na cidade de
Chicago (EUA).
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Os Experimentos de Hawthorne
A fábrica, com 40 mil operários, era vista como
um modelo de administração; de repente, sua
produção começou a declinar e surgiram
conflitos com os trabalhadores. Os trabalhadores
queixavam-se do autoritarismo dos chefes, das
precárias condições físicas de trabalho e dos
baixos salários.
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Os Experimentos de Hawthorne
Os experimentos de Hawthorne,
aos quais Mayo será sempre
associado, (...) foram realizados
de 1927 a 1932 sob a liderança
de Mayo (e depois disso por mais
cinco anos) e dirigidos por uma
equipe de cientistas de Harvard
e entre 75 e 100 pesquisadores
que trabalharam com 20 mil
funcionários da Western Electric
(KENNEDY, 2000, p. 186).
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Os Experimentos de Hawthorne
Mayo e sua equipe definiram a metodologia a ser
utilizada na pesquisa. Os trabalhadores que
desejavam participar dos experimentos foram
divididos em dois grupos, em salas diferentes: o
grupo experimental (Grupo 1), em que as
mudanças seriam introduzidas, e o grupo de
controle (Grupo 2), sem mudanças.
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Os Experimentos de Hawthorne
O objetivo era comparar os resultados obtidos
por ambos os grupos. E, assim, confirmar ou não
as hipóteses tayloristas incluídas nas mudanças
previstas em cada experimento.
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Os Experimentos de Hawthorne
Sem respostas para o fracasso dos três
experimentos, os pesquisadores deram início a
um vasto programa de entrevistas em busca das
respostas almejadas. O mistério permaneceu até
que as respostas começaram a aparecer a partir
das entrevistas com os operários envolvidos na
pesquisa.
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Os Experimentos de Hawthorne
Eles afirmaram que sentiam-se reverenciados
por terem sido escolhidos para atuar numa
pesquisa de suma importância para os destinos
da empresa.
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Os Experimentos de Hawthorne
Em seguida, cada um deles disse que se sentia
muito bem na sala do seu respectivo grupo, um
ambiente mais acolhedor do que a “fria e
impessoal linha de produção da fábrica”. Lá,
segundo eles, podiam conhecer melhor seus
colegas, chamavam-se por apelidos e construíam
relações sociais duradouras. E, principalmente,
sentiam-se membros de um grupo social.
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Algo Novo na Administração
Em segundo lugar, descobriu-se que os fatores
físicos não eram tão determinantes quanto os
teóricos clássicos da Administração imaginavam.
Ao contrário, os fatores sociais e psicológicos
mostraram-se mais importantes na busca de
maior motivação para produzir mais.
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Figura 9: Hipóteses e Resultados da Experiência de Hawthorne
Fonte: Melo Neto e Carneiro Neto (2009, p. 154) 39
Conclusões da Pesquisa de
Hawthorne
O trabalho é um processo coletivo, uma
atividade grupal é uma atividade cooperativa.
O mundo social adulto é moldado
principalmente pela atividade de trabalho.
As necessidades de reconhecimento, segurança e
de ser parte da empresa são mais importantes
para a determinação do estado de espírito e da
produtividade do trabalhador do que as
condições físicas em que ele trabalha.
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Conclusões da Pesquisa de
Hawthorne
O trabalhador é um indivíduo cujas atitudes e
eficácia são determinadas por exigências sociais
dentro e fora do local de trabalho.
Os grupos informais dentro do local de trabalho
exercem um forte controle social sobre os
hábitos e as atitudes profissionais do
trabalhador individual.
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Conclusões da Pesquisa de
Hawthorne
Os grupos tendem a desenvolver suas próprias
normas, valores e atitudes, que têm particular
importância no desempenho.
É preferível colaborar com os grupos informais a
eliminá-los.
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A Administração Humanizada
Para ele, a base do conflito na sociedade
industrial era a incompatibilidade entre os
objetivos organizacionais da empresa e os
objetivos pessoais dos empregados. Assim, Mayo
retornou ao velho dilema:
Quais interesses devem prevalecer?
Os objetivos organizacionais, pessoais ou
ambos?
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A Administração Humanizada
Para os clássicos, não havia conflitos desta
natureza, visão simplista em relação ao
trabalhador (a concepção do homem econômico),
motivado única e exclusivamente por estímulos
econômico financeiros, era incompatível com
qualquer ideia de conflito envolvendo
administradores e trabalhadores.
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A Administração Humanizada
Com as descobertas da pesquisa de Hawthorne,
sobreveio a força da atuação de grupos sociais
na empresa e, com isso, novos estímulos sociais
e psicológicos emergiram na busca de soluções
para este conflito.
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A Administração Humanizada
Diante de um ambiente social complexo e difuso,
Mayo propôs um novo enfoque, o que ele
denominou ADMINISTRAÇÃO HUMANIZADA,
baseada nas relações humanas e na cooperação.
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A Administração Humanizada
Sua visão era de uma administração
participativa, democrática, centrada no conceito
e na prática da cooperação.
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A Administração Humanizada
A organização informal – o conjunto de
indivíduos que se filiam a grupos sociais
internos e mantêm com eles interações
freqüentes – é o elemento determinante da
cooperação.
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A Administração Humanizada
Estudioso da sociedade industrial emergente,
Mayo analisou profundamente as características
da organização industrial. Identificou nela duas
funções:
a função econômica, de produzir bens ou
serviços; e
a função social, de dar satisfações a seus
participantes.
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A Administração Humanizada
Essa visão dualista econômico-social, que se
traduz na busca do equilíbrio externo-interno, é
precursora das abordagens contemporâneas do
SISTEMA SOCIOTECNICO, responsabilidade
social externa e interna e outros.
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A Administração Humanizada
Mayo, ao identificar a organização técnica
(constituída de prédios, máquinas,
equipamentos, matérias-primas, produtos e
serviços) e a organização humana e social
(formada por pessoas, grupos e suas interações),
introduz um novo enfoque sobre a organização.
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A Administração Humanizada
O sucesso do seu desempenho depende
basicamente da interação e sinergia entre os
seus ativos físicos e humanos.
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A Administração Humanizada
Em seu livro The human problems of an
industrial civilization (Problemas humanos de
uma civilização industrial), publicado em 1933,
Mayo afirma que “o homem é esmagado pelo
desenvolvimento da civilização industrializada”
porque:
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A Administração Humanizada
“a eficiência material” aumentou muito e a
capacidade humana para o trabalho coletivo não
manteve o mesmo ritmo de desenvolvimento;
o progresso material-industrial foi acompanhado
por um profundo desgaste do sentimento
espontâneo de cooperação;
os métodos de trabalho tendem todos para a
eficiência, nenhum para a cooperação;
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A Administração Humanizada
as mudanças tecnológicas tendem a romper os
laços informais de camaradagem e de amizade
no trabalho; e
provoca a desintegração dos GRUPOS
PRIMÁRIOS da sociedade (família, grupos
informais)”.
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A Administração Humanizada
Mayo também criticava a industrialização,
atribuindo-lhe um papel desintegrador dos
grupos primários da sociedade.
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A Administração Humanizada
Finalmente, foi profético ao afirmar que as
“habilidades técnicas do trabalhador se
desenvolvem mais rapidamente do que as
habilidades sociais”. O “fazer o trabalho” ganhou
primazia sobre o “construir relações”, o “fazer
amigos” no ambiente de trabalho.
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A Fábrica como Sistema Social
Em busca da satisfação de suas necessidades
psicológicas e sociais, os indivíduos assumem
atitudes e comportamentos que lhes são
favoráveis.
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A Fábrica como Sistema Social
Para Mayo, as pessoas apóiam, rejeitam, são
indiferentes ou resistem a fatos e decisões
porque estes são portadores de valores sociais
que têm significados sociais.
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A Fábrica como Sistema Social
Mayo foi um dos precursores dos estudos de
Psicologia e Sociologia Industrial.
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Mary Parker Follett (1868-1933) teve uma vida intensa. Publicou
artigos científicos, ministrou cursos e realizou palestras para
operários e suas famílias. Freqüentou reuniões de sindicatos,
sensibilizando A Teoria das Relações Humanas dominou a área de
Administração por mais de uma década, mas nos anos 1950
começou a entrar em desuso, debaixo de severas críticas. A
seguir, veja algumas dessas críticas: oposição cerrada à Teoria
Clássica; inadequada visualização dos problemas das relações
industriais; concepção ingênua e romântica do operário;
limitação do campo experimental; parcialidade das conclusões;
ênfase nos grupos informais; manipulação das relações humanas.
A ênfase exagerada nos grupos informais e a total negação da
Teoria Clássica colaboraram para que a Teoria das Relações
Humanas fosse repensada.
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Mary Parker Follett
A Situação Total compreende não apenas os
indivíduos e os grupos, mas também fatores
ambientais como política, economia, tecnologia
e outros. Ela tinha uma visão muito particular
da organização – como resultado global de uma
série de intransigências em um número infinito
de possibilidades em torno de uma situação
específica ou única.
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Mary Parker Follett
Segundo ela, a ação administrativa deveria
voltar-se preferencialmente para a integração
das pessoas e a coordenação de suas atividades.
Neste aspecto, Follett avançou nos estudos de
Fayol e Gullick sobre as funções administrativas.
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Mary Parker Follett
Para ela, existiam três formas de administrar o
conflito:
a dominação
a conciliação e
a integração.
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Mary Parker Follett
Consciente do poder de cada membro do grupo,
o gerente deve ajudar os membros do grupo no
reconhecimento da existência desse poder
individual, que independe dos seus cargos e
posições, e a executá-lo.
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Mary Parker Follett
Também indica a maneira mais eficaz de exercer
autoridade: “despersonalizar o ato de dar
ordens” –, o que é obtido através do que ela
denomina “exigências da situação”. São as
decisões que devem ser tomadas porque as
circunstâncias assim o exigem, e não porque o
chefe assim o quer. Essa é a Lei da Situação.
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Mary Parker Follett
A TEORIA DO CONTROLE elaborada por Follett
revelou alguns aspectos importantes, como a
substituição do controle centralizado – o
controle superimposto – por uma correlação de
vários controles, bem como a ênfase no
acompanhamento dos fatos no lugar da
vigilância sobre pessoas.
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Mary Parker Follett
princípio das relações recíprocas (a coordenação
através do envolvimento de todas as pessoas
participantes de uma situação);
princípio do processo contínuo de coordenação
(a coordenação como um processo continuado).
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O HOMO SOCIAL
Segundo Motta e Vasconcelos (2004), como
crítica ao conceito de homo economicus como
modelo de natureza humana, preconizado pela
Administração Científica. A Escola das Relações
Humanas sugeriu o conceito o modelo de homo
social.
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O HOMO SOCIAL
Há três características (Motta e Vasconcelos,
2004, p. 62):
O homem é apresentado como um ser cujo
comportamento não pode ser reduzido a
esquemas simples e mecanicistas;
O homem é, a um só tempo, condicionado pelo
sistema social e pelas demandas de ordem
biológica;
Em que pese as diferenças individuais, todo
homem possui necessidade de segurança, afeto,
aprovação social, prestígio e auto-realização.
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Condicionado pelo
Necessidade de afiliação
sistema social e pela
Grupos Informais
biologia
SER HUMANO
Comportamento
Atividade e sociabilidade
complexo
CRÍTICAS
4. Mal-entendido do sentido de participação:
acreditavam que a participação seria um
lubrificante que reduziria a resistência à
autoridade forma.
5. Visão da decisão do grupo: defendia a
superioridade da decisão do grupo sobre a
individual.
6. Anti-individualismo: a autoridade do chefe é
substituída pela autoridade do grupo, forçando
o indivíduo a sacrificar seus valores pessoais e
atitudes na sufocante conformidade aos padrões
do grupo.
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Toyotismo
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Referências
MAXIMIANO, A. C. A. Fundamentos da administração:
introdução à teoria geral e aos processos da
administração. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
MELO NETO, Francisco Paulo; CARNEIRO NETO, Renato
José. História do Pensamento Administrativo. V.1 Rio de
Janeiro: Fundação CECIERJ, 2006.
MOTTA, Fernando C. Prestes; VASCONCELOS, Isabella F.
Gouveia de. Teoria Geral da Administração. São Paulo:
Pioneira, 2004.
SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da Administração. São
Paulo: Person Prentice Hall, 2008.
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