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O Presente trabalho visa abordar as formas do Estado, suas origens, composição, organização
estruturas e funcionamento das tipologias dos Estados unitários e Federais. Ira se passar em
revista ao nível conceitual-teorico formas do governo, regimes políticos e as formas do Estado a
luz da evolução progressiva da Constituição da Republica de Moçambique. Estabelecimento de
um quadro diferencial do Estado unitário centralizado e descentralizado, e o Estado Federal e os
Estados federados.
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Formas de Estado - (ADELAIDE FILIPE CHIBITE)
Estado- é uma comunidade constituída por um povo que a fim de realizar os seus ideais de
segurança, justiça, e bem-estar, se assenhoreia de um território e nele institui por autoridade
própria, o poder de dirigir os destinos nacionais e de impor as normas necessárias a vida
colectiva. (SOUSA, cals. 1126-1192)
Forma de Estado confina-se a repartição vertical do poder político, ou seja só modo como o
poder político se acha distribuído em função do território estadual.
Formas de Estado tem a ver com as concepções e os quadros de relacionamento entre o poder,
por um lado, e a comunidade política por outro.
Para o estudo do presente termo é relevante elemento território e neste contexto a existência de
um ou mais poderes, de um ou mais direitos aplicáveis sobre o povo do estado, isto é, se no
mesmo espaço vigora uma ou duas constituições.
No artigo 8. Define-se a forma do estado moçambicano como sendo unitário, com respeito ao
princípio da autonomia das autarquias locais conforme dispõe o artigo 278.
A forma do governos é definida como sendo democrática e de justiça social no artigo 1 cuja
soberania é exercida pelas formas fixadas na constituição.
O sistema de governos a nível nacional decorre dos poderes, das acções recíprocas e dos
estatutos dos vários órgãos políticos de soberania, presidente da república, artigo 146, 167,
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assembleia da república artigo 168 a 199 e conselho de ministros, artigo 200 a 211, tribunais
artigo 212 a 233, conselho constitucional artigo 241 a 248.
A nível local temos os artigos 141 e 142 e de 263 a 264 em relação ao poder local do estado e de
271 a 281, para o poder local autarquias e artigo 118 relativo a autoridade tradicional.
O regime político não só está explícito através da conjugação de vários articulados que, quando
interpretados exprimem o estado de Direito Democrático, baseado na soberania popular, artigo
2,n. °1, no respeito na garantia da efectivação dos direitos e liberdades fundamentais, artigo 204,
n. °1, alínea a) 161 e 236, no pluralismo político, artigo 74, 46, 48 n. °1, 51 e 52, n. °1 e na
organização político democrático.
De forma articulada, ao que nos exprime de forma directa e inequívoca é o artigo 3 da CRM,
relativo ao estado de Direito Democrático.
Distinguindo Estado estas formas de estado, Chipanga (2020:4) refere que que “O Estado
unitário é prova ou expressão de homogeneidade nacional e social, de continuidade histórica,
de contiguidade geográfica; e o Estado composto por sua vez, uma resultante de
heterogeneidade, descontinuidade e descontinuidade.”
De facto, Lopes (2010:18) corrobora com esta linha de conceptualização ao definir que:
“ESTADO SIMPLES OU UNITÁRIO - É aquele no qual há um único poder soberano sobre
um único povo e determinado território. O governo único tem plena jurisdição nacional, sem
divisões internas que não sejam simplesmente de ordem administrativa.
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– Federalismo por motivo multinacional, caso da Rússia ex-URSS; por motivos
linguísticos, caso da Índia; por motivos tribais ou étnicos temos a Nigéria;
– Há ainda Estados Federados que assim são desde a sua origem, caso dos Estados
Unidos da América e Austrália;
– Estados federados por tradição temos a Alemanha;
– Estados federados por imitação, como são o México, Brasil e Venezuela; e
– Estados federados por necessidade temos a Índia.
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O Estado unitário centralizado e o Estado unitário descentralizado ou regional
(JUVENTINO FRANCISCO SALOMÃO)
Na origem do Estado Moderno, a regra foi a adopção de modelo inverso ao de descentralização
federal, estratégia esta relacionada à sua plena afirmação, a partir da centralização do poder de
decidir. A característica máxima desta forma de Estado se dá pela inexistência de colectividades
inferiores dotadas de organismos e competências próprias, o que, modernamente, pode ser
minimizado através de estratégias de desconcentração e descentralização parciais:
Por outro lado, um conjunto de aspectos negativos também pode ser elencado:
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Sobrecarga administrativa do poder central;
Estancamento do auto- governo e desvinculação em face dos problemas públicos; 4)
temas de interesse local resolvidos no plano da legislação nacional;
Retardamento das decisões administrativas.
Podemos, então, distinguir o Estado Unitário do Estado Federal, uma vez que naquele ocorre
uma descentralização administrativa, com dependência frente ao Estado Unitário, ao passo que
no Estado Federal há independência. Tal ocorre mesmo quando há certa competência legislativa
local reconhecida em sede constitucional, como no caso da Itália. Ainda, no Estado Federal há
dualidade de poderes políticos, sistemas jurídicos, etc., bem como sua configuração se dá via
estrutura constitucional, ao passo que no Estado Unitário, quando há, ocorre por meio de
legislação inferior (ordinária).
Do ponto de vista da distribuição geográfica do poder, até final do século XVIII, não se
conheceu senão o Estado Unitário. É dizer, aquele em que há um único centro irradiador de
decisões políticas expressas em lei. O poder de editar normas genéricas era exercido por um
único pólo sobre todo o território do Estado. Para que essas decisões fossem mais eficazes
desconcentrava-se, tão-somente, a administração, dividia-se o país em circunscrições
administrativas subordinadas hierarquicamente à administração central, que desta forma se
tornava mais próxima do administrado. O Estado Unitário é a forma mais comum de Estado.
Nele, os órgãos que exercem a soberania nacional são unos para todo o território:
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expressão descentralização para significar o fenômeno acima descrito, mas isso é
uma impropriedade. (Bastos, 1995, p. 106).
A doutrina mais rigorosa prefere reservar a palavra descentralização, tão santa, para aquela
especialização das funções do Estado que se dá por meio da criação de novas pessoas jurídicas às
quais o Estado confere grande autonomia, reservando para si as funções de sustentá-las
financeiramente, se necessário, e de fiscalizá-las.
A descentralização também pode assumir uma feição horizontal e uma vertical. Na horizontal,
surge o que se denomina administração indirecta, constituída por autarquias, empresas públicas,
sociedades de economia mista, fundações etc. Na modalidade vertical aparecem as províncias, as
regiões, os departamentos, as comunas, que podem desempenhar funções meramente
administrativas, é dizer, as de aplicar as leis aos casos concretos, como também as legislativas,
quando se tem, então, uma descentralização política. A Federação é o ponto culminante deste
processo de descentralização porque aos entes locais se confere o máximo de prerrogativas
estatais a ponto de se ver nessas próprias entidades um Estado em si mesmo.
3. A definição das características dos escalões territoriais, assim como a criação de novos
escalões e o estabelecimento de competências no âmbito da organização político-administrativa é
fixada por lei. (CRM, Art 7 n.˚ 2 e 3).
O que está em causa é a função administrativa do Estado que por um lado pode ser atribuída a
órgãos do Estado, dando origem ao fenómeno da desconcentração administrativa ou a
descentralização administrativa, conforme se estabelece nos artigos 140, 141 e 145, tendo em
conta o disposto nos artigos 262, 264 e 263, todos da CRM, e por outro é atribuição de poderes
do Estado a entidades públicas distintas do Estado que se situam ao nível local, concretamente,
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as autarquias locais, fundações, associações ou outras entidades públicas, conforme já nos
referimos.
Concluindo o que caracteriza o Estado centralizado é o facto de nenhuma das (colectividades que
compõem, geográficas designadamente) poderem fazer valer um direito próprio para regular
aquilo que lhes diz respeito. A descentralização política é sempre a nível territorial: são
províncias ou regiões que se tornam politicamente autónomas por os seus órgãos
desempenharem funções políticas, participarem ao lado dos órgãos estaduais, no exercício de
alguns poderes ou competências de carácter legislativo ou governativo.
O Estado unitário com descentralização política possui uma organização política que obedece a
um esquema regional que suporta a repartição de poderes políticos pelos órgãos políticos que
constitui centros de decisão local.
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Não possuem poder constituinte nem participam na elaboração ou na revisão da
Constituição da República;
Regem-se por estatuto jurídico próprio conferido pela Constituição ou pelos órgãos
centrais do Estado aprovado pelo órgão legislativo competente;
Podem aprovarem normas jurídicas de interesse específico do seu respectivo território
com valor de lei, no quadro das competências e limites fixados no Estatuto da região;
Gozam de autonomia política que pode ser maior ou menor, conforme os casos;
Não detêm a soberania do território da sua área de jurisdição.
No Estado Moçambicano é importante notar que não temos descentralização política, pelo menos
no plano constitucional de forma expressa. Nesta descentralização não há lugar a transferência
do poder legislativo fenómeno que só ocorre em Estado Unitário regional ou autónoma cujo acto
traduz-se na faculdade de os órgãos locais com o poder transferido, poderem aprovar leis e
possuírem ampla autonomia institucional, o que quer dizer que ao nível local, os órgãos que
representam os órgãos do poder político central têm a possibilidade de criar o Direito, o que lhes
permite constituir entidades políticas e administrativas próprias.
São órgãos centrais do Estado os órgãos de soberania, o conjunto dos órgãos governativos e as
instituições a quem cabem garantir a prevalência do interesse nacional e a realização da política
unitária do Estado. 1. Aos órgãos centrais compete, de forma geral, as atribuições relativas ao
exercício da soberania, a normação das matérias do âmbito da lei e a definição de políticas
nacionais. 2. São da exclusiva competência dos órgãos centrais, nomeadamente, a representação
do Estado, a definição e organização do território, a defesa nacional, a ordem pública, a
fiscalização das fronteiras, a emissão da moeda e as relações diplomáticas. (CRM, Art 139 n.˚ 2 e
3).
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1. Os órgãos centrais exercem a sua acção directamente ou por intermédio de dirigentes ou
agentes da administração nomeados que supervisam as actividades centrais realizadas em
determinada área territorial. 2. A lei determina a forma, organização e competências no âmbito
da Administração Pública. (CRM, Art 140 n.˚ 2 e 3).
O mesmo legislador, no preceito seguinte, não obstante reconhecer que o governo provincial e
um órgão encarregue de politica governamental vem consagrar nos termos do artigo 142 nº
,al.b),em relação a Assembleia provincial ,o seguinte “As Assembleias províncias compete
,nomeadamente ,aprovar o programa do Governo Provincial,…”.
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e a hierarquização dos valores inerentes aos princípios constitucionais e o exercício que visa
sanar situações ou fenómenos de contradições de princípios.
A CRM de 2004, e uma lei fundamental de compromisso que resulta de varias negociações e
concessões entre as bancadas parlamentares que compunham a Assembleia da Republica na
Legislatura de 2004.
Trata-se dos casos da nomeação para lugares de governadores Provinciais de altos dirigentes do
Partido Frelimo que integravam a direcção do partido. Estes dirigentes exerciam as funções com
a qualificação de Ministros - residentes ou de dirigentes da província.
Segundo Fernando Bastos, o Estado Unitário Regional tem na sua base uma situação de
descentralização política, isto é, uma atribuição a entidades infraestaduais de poderes ou funções
de natureza política relativas à definição do interesse do estado ou a tomada de decisões
políticas.
Estado regional integral, neste tipo de estado, todo o território de duvide em regiões
autónomas.
o Pode ser também Estado regional parcial, neste, o território não está totalmente
dividido, existem regiões politicamente autónomas e regiões só com descentralização
administrativa, havendo assim diversidade de condições jurídico-político de região
para região.
Estado regional homogéneo, a organização das regiões é idêntica, isto é, é a mesma em
todos.
o Abrindo espaço para que haja o inverso, o Estado regional heterogéneo onde a
organização das regiões é diferenciada, pode-se dizer que neste caso, há regiões com
estatuto comum e regiões com estatuto especial.
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Estado com regiões de fins gerais, as regiões são constituídas para a prossecução dos
interesses próprios, pela qual a região foi criada.
o E Estado com regiões de fins especiais, neste a descentralização política regional é
moldada em razão de algum ou alguns interesses específicos, que podem ser culturais,
etc.
A descentralização só pode ser administrativa ou política, não abrindo espaço para que haja
descentralização judicial pois a função jurisdicional é sempre atribuída a tribunais e estes são
órgãos do Estado.
O Estado Federal
Definição:
Estado federal (contém vários poderes políticos, um sendo soberano e os outros são dependentes,
os estados federados). Este estado é formado por outros Estados de tal modo que o poder fica
dividido entre a autoridade federal (que dependendo da matéria pode tornar-se independente) e
as autoridades estaduais (que também podem decidir sem dependência do estado federal, no
entanto, dependendo da matéria). E os cidadãos ficam sujeitos aos dois governos.
Cada um dos Estados Federais contém: Seu povo e poder Político próprio.
O poder político de Estado federado traduz a vontade política do seu povo patente na
constituição Federal e na constituição do Estado federado, e o único laço comum entre estes dois
estados é o da nacionalidade. As constituições dos Estsdis5 federados devem basear-se nos
princípios estabelecidos na constituição mãe (Constituição Federal).
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Origem histórica de Estado Composto (KELVEM CAMPBELL MUSSITEI)
O Estado Federal tem a sua origem histórica nos Estados Unidos, onde pela primeira vez surgiu,
com a Confederação entre os treze Estados soberanos19 emergentes da Declaração da
Independência de 4 de Julho de 1776, por virtude da qual as trezes colónias ficaram Estados
soberanos e até fins de 1776 todos os trezes estados tinham a sua constituição.
A confederação dos trezes Estados independentes tanto da Inglaterra como entre si, surge em
consequência da guerra destes Estados contra a sua expotência colonizadora, o Reino Unido e
tinha como finalidade unir os esforços conjuntos e potenciar-se militarmente na guerra que
travada contra a sua potencia colonial.
Ao abrigo da Constituição dos Estados Unidos de 1787, os Estados integrados conservam a sua
autonomia mas de livre vontade, atribuem certos poderes de soberania aos órgãos da União ou
Federação por eles formada. Nasceu assim, acima dos Estados federados, um novo Estado, que é
o Estado Federal, ao qual compete exclusivamente manter as relações internacionais, bem como
definir a política de defesa de toda a federação e através dos tribunais federais controlam a
conformidade entre as Constituições e as leis dos Estados Federados em relação à Constituição
do Estado Federal com recurso para o Supremo Tribunal Federal.
Tal como vimos na génese dos Estados Federados Americanos, os Estados Federados auto
constituem-se, isto é, elaboram a sua própria Constituição, mas esta tem de respeitar a
Constituição do Estado Federal. No Caso americano respeitou a Declaração da Independência de
4 de Julho de 1776.
Nos Estados Federados, os habitantes têm de respeitar, não só as leis desse Estado, como as leis
federais que abrangem todo o território nacional.
Duma cert forma na estrutura interna do Estado Federal existe uma pluralidade de poderes
políticos e de constituições quanto é o número de Estados Federados, entre os quais um é o
superior, o correspondente ao Estado Federal, a quem os restantes Estados – Estados Federados
se subordinam e respeitam as leis do Estado Federado.
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na elaboração e modificação da constituição federal, através de representantes próprios. Os
representantes podem ser designados através de diferentes processos, pelo corpo eleitoral ou
pelos órgãos do Estado Federado e o seu número pode ser idêntico para todos os Estados ou de
acordo com a população.
Importa referir que no Estado composto deve ser feita a distinção entre união real e federação.
A União Real
A União Real ocorre quando dois ou mais Estados Monárquicos decidem voluntariamente,
unirem-se, mantendo contudo a sua autonomia política, mas adoptam uma Constituição que seja
comum, um só monarca que nos negócios internacionais e nos demais expressos na lei representa
o conjunto e através de órgãos comuns imprime uma direcção política, a favor da União. Os
órgãos comuns criados ao abrigo da União não afastam os órgãos de cada um dos Estados
integrantes da união. São exemplos da União Real, O Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do
Norte, Portugal e Brasil em 1815 a 1822, a Suécia e Noruega em 1819, dissolvida em 1905 e a
Áustria e a Hungria de 1867 a 1918.
A União real distingue-se da união pessoal, que é a situação em que o Chefe do Estado é comum
a dois Estados embora somente a título pessoal e não orgânico; o que é comum é o titular do
órgão e não o próprio órgão.
Neste tipo de união os respectivos países continuam completamente distintos, sem Constituição
ou órgãos comuns. A União entre ambos é casual e ocorre em virtude das leis de sucessão, de
que resulta a designação do mesmo monarca.
Exemplo de união pessoal: Portugal e Espanha de 1580 a 1640 e a Austrália e o Reino Unido da
Grã-Bretanha que tem em comum ao Chefe de Estado a Rainha.
A união pessoal não é um Estado composto, quando muito, uma associação de Estados.
A União Real é regulada por uma Constituição ou por outro acto jurídico específico.
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As Federações (MATEUS MATE)
Na federação verifica-se uma sobreposição dos poderes: O novo poder situado acima dos
poderes políticos dos Estados nelas integrados.
Características
A união dos Estados federados cria um novo Estado é, concomitantemente, aqueles que
aderiram à federação perdem a condição de Estados Soberanos;
A base jurídica do Estado federal é uma Constituição, não um tratado.
Na federação, geralmente, inexiste o direito de secessão;
No Estado federal as atribuições da união e das unidades federadas são fixadas na
Constituição mediante uma distribuição de competências;
A cada esfera de competências atribui-se renda própria;
O poder político deve ser compartilhado entre a união é unidades federadas.
A cidadania federal é o elemento peculiar do Estado federal mesmo que cada Estado componente
também preserve a sua cidadania de Estado-membro, pelo que devem ser estabelecidas cláusulas
que regulamentam as relações entre os dois entes federativos.
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Estado Federal e os Estados Federados - (GILBERTO LAZARO MANJATE)
Quanto à repartição de matéria entre o Estado Federal e os Estados Federados deve-se distinguir:
-Possuem uma estrutura jurídico politica de tipo estadual, com separação de poderes,
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Conclusão
Após a feitura do trabalho, entendemos que as formas do Estado é um conceito que esta
eminentemente associado a configuração de cada Estado moderno de tipo ocidental dos seus
diversos elementos ou condições de existência. A forma do Estado respeita uma estrutura
piramidal do poder político e a sua distribuição em função do território Estadual. A forma do
Estado no domínio conceptual-teorico distingue-se rigorosamente de outras figuras afins como
formas de governo, sistemas de governo e regimes políticos. No que concerne as formas do
Estado destacamos o Estado unitário e Estado federal, que são realidades Estatais que derivam da
homogeneidade nacional e social, de continuidade histórica, de contiguidade geográfica, e
resultante de heterogeneidade, descontiguidade respectivamente.
Bibliografia
De:
Adelaide Chibite
Gerson Mubai
Gilberto Manjate
Juventino Salomão
Kelven Mussitei
Mateus Mate
Neusa Trindade
Valdano Tchaka
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