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Trabalho de Filosofia
Índice
1. Introdução.................................................................................................................................4
1.1. Objectivos..........................................................................................................................4
1.1.1. Objectivo geral...........................................................................................................4
3. Conclusão................................................................................................................................13
4. Referências bibliográficas.......................................................................................................14
1. Introdução
Quando Hegel morre, em 1831, os seus discípulos começaram a discutir se o Estado prussiano de
então, com as suas instituições e as suas realizações económicas e sociais, deveria ser
considerado o momento da síntese dialéctica, como a realização máxima da racionalidade do
espírito. Acredita-se que os regimes ditatoriais que proliferaram no século XIX sejam fruto desta
visão hegeliana sobre o Estado.
Uns afirmavam, enquanto outros negavam. Estes últimos invocavam a teoria da dialéctica para
sustentar que não era possível deter-se naquela configuração política e que a dialéctica histórica
deveria negá-la paca a superar e realizar uma racionalidade mais elevada (de acordo com o
método dialéctico de Hegel).
O alemão David Strauss designou estas duas alas por esquerda e direita hegelianas, em 1837,
temos usados no parlamento francês para referir o espírito reformista e o espírito reformista
conservadorista defendido por cada uma das alas, respectivamente. A esquerda e a direita
políticas constituem, respectivamente, os partidos socialistas ou comunistas e os partidos
capitalistas (liberais).
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Falar da filosofia política na idade contemporânea.
1.1.2. Objectivos específicos
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2. A Filosofia Política na Idade contemporânea
A filosofia política contemporânea sofre de influências de ideias iluministas e teve o seu início na
sequencia das duas revoluções: Americana e Francesa.
A obra principal de Rawls é «uma teoria de Justiça». É neste obra onde se encontra o pensamento
político deste filósofo. Justiça como distribuição dos bens por igual.
O pensamento político de Rawls nasce dentro de uma vida sócio-política repleta de injustiças e de
desrespeito dos direitos humanos por parte do regime capitalista burguês. Rawls pretende
construir uma teoria de justiça que seja viável num ambiente utilitarista onde o capitalismo
defendia os interesses da minoria e fortalecia o poder da burguesia em detrimento da maioria dos
cidadãos.
John Rawls (1921-2002) foi um dos filósofos políticos mais proeminentes e influentes do século
XX. Ele é mais conhecido por seu trabalho de 1971, Uma Teoria da Justiça. Nesta obra, ele
argumenta a favor das instituições do estado de bem-estar liberal e democrático moderno, contra
o socialismo igualitário.
Durante a década de 1950, o trabalho de John Rawls evitou uma análise direta dos conceitos
morais, então popular entre os filósofos.
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Ao invés disso tentou descrever um procedimento geral para a tomada de decisão moral ao longo
das linhas kantianas. Seu trabalho também foi informado por escritos contemporâneos na teoria
da escolha racional.
Do final da década de 1950 ao final da década de 1960, o filósofo político publicou uma série de
artigos influentes que se tornariam a base de seu trabalho mais famoso.
Rawls apresenta dois princípios de justiça em que os indivíduos devem escolher em situação de
véu de, isto é, os indivíduos não conhecem a classe social, o poder económico, o grau de
inteligência, a força, a ideia do bem.
O véu de ignorância significa que os homens estão em situação de igualdade e sem preconceitos
excepto a sua posição na sociedade e a raça ou tradição. São dois princípios de justiça: Princípio
de diferença e princípio de igualdade.
Departamento das atribuições: tem a missão de velar pela manutenção de um sistema de preços
e impedir a formação de posições dominantes excessivas no mercado:
Departamento das diferenças sociais: Tem como função velar pelas necessidades sociais e
intervir para assegurar o mínimo social.
Departamento para repartição: tem como fim preservar uma certa justiça neste domínio graças
a fiscalização e aos ajustamentos necessários do direito da propriedade.
O princípio de igualdade- diz que as desigualdades só poderão ser aceitáveis se servirem para
beneficiar os cidadãos menos desfavorecidos.
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2.2. Karl Raimund Popper (1902 – 1994) Vida e obras politicas
Karl Raimund Popper (Viena, 28 de Julho de 1902 — Londres, 17 de Setembro de 1994) foi
um filósofo da ciência austríaco naturalizado britânico. É considerado por muitos como o filósofo
mais influente do século XX a tematizar a ciência. Formou se em diversas áreas , a saber: em
Filosofia ate ao grau de doutoramento em 1928 pela Universidade de Viena; em Matemática e
Física, juntos com professores de renome da altura, ate à aquisição da habilitação para
leccionação dessas disciplinas no nível hoje correspondente ao das escolas secundárias,
defendendo a tese sobre a geometria e Geometria – não Euclidiana em 1929. Ainda durante o
tempo de formação em Filosofia, teve uma breve experiencia de trabalho numa clínica infantil do
psicólogo Kalr Buhler, o que acabou ditando o seu interesse pela psicologia, alem de musica e
Historia da musica. Paralelamente, ele convive e debate (sem nunca se tornar membro) princípios
da ciência com representantes do “ Circulo de Viena”, advogado teses totalmente opostos que
acabaram deitando abaixo a reputação científica da doutrina neopositivista defendido essa escola.
Embora tenha cessado a actividade académica no fim da década de 60, Popper deu continuidade à
sua produção intelectual ministrando conferências em diversas Universidades do mundo, bem
como através de publicações, até 1994, ano da sua morte.
unidade fundamental do método cientifico em ambos ramos da Ciência. Em função desta tese,
Popper critica e rejeita a dialéctica como método das ciências sociais e a consequente concepção
historicista da sociedade humana, pois ao seu ver , ambos não tem nenhum alcance cientifico e
ademais fundam as bases teóricas dos regimes totalitaristas.
Para este filósofo, a concepção historicista das ciências sociais segundo o qual estas ciências tem
a missão para captar as leis do desenvolvimento da evolução da história humana de modo a
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prever as fases posteriores (ou simplesmente o futuro), não passa de uma profecia, ignora o
pressuposto de que a história não possui, mas os homens é que ele atribuem sentido.
Enfim, essas concepcoes sobretudo o historiscismo ( a ideia de que a historia humana seguem leis
e princípios fixos de desenvolvimento) resume se na fe em leis ferreias de desenvolvimento da
historia humana que amarram os homens impedindo – os de qualquer mudança e sonho
(utopia)sociais. Se é verdade situa os primeiros clarões dessa visão social e, consequente
totalitarismo politico em Heraclito de Éfeso , Popper responsabiliza Platão , Hegel e Max pela
teorizacao plena do consequente tribalismo e totalitarismo, pela teorizacao da “sociedade
fechada”. Estes três filósofos, são , na óptica de Popper , os inimigos da <<sociedade aberta>> ou
simplesmente da democracia.
✓ A Historia da humanidade não tem um sentido concreto que antecipadamente possa ser
conhecido, o único sentido que possui aquele que os homens lhe dão; o progresso da
humanidade é possível e não carece de um critério ultimo da verdade; a razão humana é
essencialmente falível, o dogmatismo não tem qualquer fundamento. A única atitude
✓ A ciência significa aceitar o risco de formular hipóteses que venham depois a ser
refutadas pela experiencia.
A politica significa que cada um deve aceitar o risco de ver as suas propostas a serem recusadas
pelos outros no confronto de ideias ou projectos.
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2.2.3. Democracia Liberal como Sociedade Aberta
O ponto de partida desta reflexão é o estudo da realidade política que, como sabemos, apresenta
três elementos fundamentais: a comunidade humana (indivíduos, enquanto actores do mundo
social); os estudiosos da política, enquanto pessoas que se debruçam sobre as situações e os
problemas referentes à justiça, à liberdade, ao desenvolvimento sustentável e às relações entre os
indivíduos sociais); bem como as instituições sociais com as ideias (doutrinas) que as guiam.
Deste ponto de partida, a presente reflexão irá abordar o tema da “sociedade aberta”, na visão de
Karl Raimund Popper, valendo-se dos elementos aqui mencionados.
Popper foi um defensor acérrimo da chamada “democracia liberal” e, olhando para os regimes
democráticos de governação do nosso tempo, é um dos pensadores cujas ideias podem inspirar a
sociedade a assumir posições em defesa da vida concreta, pessoal e social das comunidades,
como forma de promoção e dignificação da pessoa humana e expressão de abertura intelectual
perante a realidade política.
Nesta óptica, o pensamento de Popper afigura-se particularmente actual numa época como a
nossa, eminentemente assente na interdependência e na globalização das questões sociais; época
em que a sociedade é condicionada por uma variedade de problemas (políticos, sociais,
económicos e culturais) com consequências directas na vida das pessoas, exigindo a promoção
dos direitos e da justiça, a consolidação do Estado de Direito, a erradição de regimes totalitários e
a defesa do pensamento democrático.
Popper viveu a dura e dramática experiência do totalitarismo, tendo mais tarde optado por ser um
dos acérrimos defensores da liberdade humana.
Como observa o Professor João Carlos Espada (2008), na filosofia política de Popper sobressai a
ideia de que seria inútil falar de democracia excluindo a liberdade política, a participação dos
indivíduos sociais nos projectos de desenvolvimento, a tutela das liberdades individuais e a
crítica racional dentro do sistema de governação.
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De facto, Popper insiste em que o exercício da liberdade de crítica favorece o progresso do
conhecimento humano em geral e o conhecimento científico em particular. Todavia, esse
conhecimento não é senão falível e essencialmente conjectural, progredindo por ensaio e erro.
Isto implica que o conhecimento seja caracterizado pela dimensão de contingência e, por esta via,
admita a criticabilidade das ideias e acções, reconhecendo que estas são falíveis e susceptíveis de
refutação.
O sistema político é a maneira como uma comunidade política se estrutura e exerce o poder
político. A estrutura do poder na comunidade é feita de duas maneiras:
Regime político refere-se às relações que se estabelecem entre o indivíduo e a sociedade política,
cuja ideologia, o poder político têm a missão de implementar no âmbito Jurídico.
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2.3.3. Sistemas de governo
O governo ditatorial- é aquele em que o poder político é detido por uma pessoa ou por um
conjunto de pessoas que exercem por direito próprio, sem que haja participação ou representação
da pluralidade dos governados.
Autocrático - quando o poder é exercido por órgão colegial, por um grupo ou por um partido
político.
Democrático directo: assembleia –geral dos cidadãos exerce integralmente as suas funções.
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2.4. Conclusão do grupo
John Rawls, na sua teoria de justice – a justice para Popper é a entidade e a equidade de direito.
Resulta do processo da campanha pelos direitos civis feitos pelo presidente Johnson e o
reverendo Martin Luther King onde colocaram fim a descriminação racial, debruçou – se sobre os
seguintes dilemas: como conciliar os direitos iguais numa sociedade desigual. Como harmonizar
as ambições matérias dos mais fortes com os desfavorecidos em melhorar as suas vidas e a sua
posição na sociedade.
Os benefícios nelas obtidos devem ser repassados aos membros menos privilegias da sociedade
(os desfavorecidos), satisfazendo as suas expectativas porque a justiça social é para amparar os
desvalidos (desfavorecidos).
No regime ditatorial autoritário é o poder político exerce um certo controlo sobre a sociedade
civil, sendo, no entanto, possível manter um determinado grau de autonomia.
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3. Conclusão
Com base nas noções expostas, poder-se-ia classificar as formas de governo como monárquico e
republicano; os regimes políticos como democrático ou monocrático e, finalmente, os sistemas de
governo como parlamentar, presidencial e colegial.
Com efeito, a alteração de conteúdo exteriorizada na moderna conceituação dos regimes políticos
se afasta, quer do critério quantitativo e tripartido das formas de governo, celebrizado por
Aristóteles (Monarquia, governo de um só, Aristocracia, governo de alguns e Democracia,
governo do povo), quer do critério dualista (Monarquia e República), a que se vinculou o nome
de Maquiavel.
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4. Referências bibliográficas
Espada, J. C. (2008). A Tradição Anglo-Americana da Liberdade - Um Olhar
Europeu. Estoril, Portugal: Principia Editora.
Fukuyama, F. (2005). State-Building. Governance and world order in the XXI
Century. London: England.
Habermas, J. (1997). Teoria dell’aggire comunicativo - I, Razionalità e
Razionalizzazione Sociale. Bologna, Itália: Società Editrice Il Molino.
Mosca, J. (04.06.2010). Trinta e cincos anos de Independência. In Revista Savana,
Semanário Independente, Maputo.
Neumann, F. (1969). O Estado democrático e o Estado Autoritário. Rio de Janeiro,
Brasil: Edit. Zahai.
https://www.saocarlosagora.com.br/coluna-sca/filosofia politica/107618/, acesso no
dia 01 de Junho de 2022, as 08:23.
http://www.unitau.br/revistahumanas. Acesso no dia 03 de Junho de 2022, as 9:46
Washington DC. 1998. 368p. http://fermat.nap.edu/catalog/5785.html
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