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Índice

Introdução........................................................................................................................................2

1.0. Objectivos:................................................................................................................................2

1.1. Geral:........................................................................................................................................2

1.2. Específicos................................................................................................................................2

1.3.Metodologias.............................................................................................................................2

1.4.As Inferências............................................................................................................................3

1.5.As Inferências Imediatas............................................................................................................3

1.6.Oposição de Proposições...........................................................................................................4

1.7.Conversão de Proposições.........................................................................................................6

1.8.Diferentes Conversões:..............................................................................................................6

1.9.Inferências Mediatas..................................................................................................................7

2.0. Raciocínios por Analogia.........................................................................................................7

2.2. Raciocínios por Indução...........................................................................................................8

2.3.Raciocínios por Dedução..........................................................................................................9

2.4.Conclusão................................................................................................................................10

2.5.Bibliografia..............................................................................................................................11
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Introdução
O presente trabalho surge no âmbito da disciplina de filosofia 12 a classe tem como tema as
inferências imediatas e mediatas. Inferência é o processo mental raciocínio a partir do qual,
partindo de uma ou mais proposições, se passa para outra, ou outras, cuja conclusão lógica ou
verdade resulta da verdade das primeiras e ela é classificada através de dois tipos que são:
inferências imediatas e mediatas onde as imediatas elas são obtida por oposição ou conversão e
têm lugar a partir de uma única proposição, não havendo necessidade da interferência de uma
terceira, as mediatas elas Consiste num raciocínio que, partindo de determinadas semelhanças
observadas, infere outras semelhanças que não são visíveis ou seja consiste numa conclusão
obtida a partir de duas ou mais proposições. E são de três tipos que são analogia, indutivo e
dedutivo, A analogia é a operação que vai do particular ao particular. De certas semelhanças
entre dois objectos ou entre dois grupos de objectos, o raciocínio por analogia extrai novas
semelhanças. Mas as conclusões exprimem uma probabilidade arriscada.

1.0. Objectivos:

1.1. Geral:
 Compreender a temática das inferências

1.2. Específicos
 Discutir a fundamentação teórica sobre as inferências e os seus tipos
 Explicar os tipos das inferências
 Explicar exemplos de cada tipo das inferências

1.3.Metodologias
Para a realização do trabalho, recorreu-se a consultas bibliográficas, que constam na ultima
página do mesmo, antecedidas pela identificação das obras, recolha de informações e,
compilação dos dados em trabalho final.
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1.4.As Inferências
Designa-se por inferência a operação mental pela qual obtemos de uma ou mais proposições
outra ou outras que nela (s) estava (m) já implicitamente contida (s).

A inferência é o processo mental (raciocínio) a partir do qual, partindo de uma ou mais


proposições, se passa para outra, ou outras, cuja conclusão lógica ou verdade resulta da verdade
das primeiras.
Se a primeira operação da razão é conceptualizar e a segunda formular juízos, a terceira é o
raciocínio ou inferência. Esta é uma operação que consiste em extrair de um ou mais juízos, que
se designam por premissas, um outro juízo, que é a conclusão. Temos aqui um exemplo:

Os juízos apresentam-se sob a forma de proposições, passíveis de um valor de verdade, mas na


inferência estará em causa um novo elemento de apreciação, independente do valor
de verdade das proposições individuais que a compõem: a validade.

Para compreenderes o significado do conceito de validade lê com atenção a inferência seguinte:

Todos os cães têm penas.


O Bobby é um cão.
Portanto o Bobby tem penas.

A conclusão desta inferência é manifestamente falsa. Porque se prestarmos atenção veremos que
a culpa não é da inferência em si, mas da 1ª premissa que usámos: "Todos os cães têm penas". Se
usássemos premissas verdadeiras, a conclusão seria necessariamente verdadeira, e por isso temos
que concordar que esta é uma inferência válida, mas cuja conclusão é falsa.

As inferências podem ser divididas em dois tipos: imediatas e mediatas

1.5.As Inferências Imediatas


Segundo CHURCHILL (1990) A inferência imediata consiste em extrair de uma só proposição
outra proposição, à qual se atribui o valor de verdade ou falsidade. A inferência imediata pode
ser obtida por oposição ou conversão.
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As inferências imediatas ou simples têm lugar a partir de uma única proposição, não havendo
necessidade da interferência de uma terceira. Os dois tipos mais importantes de inferência
imediata são:

 O quadrado da Oposição entre proposições e a;
 Inferência por Conversão.

1.6.Oposição de Proposições
Anteriormente analisamos a Quantidade e Qualidade dos juízos e Pela combinação da quantidade
e qualidade das proposições, obtemos quatro classes de proposições que designámos
respectivamente pelas letras A, E, I, O.

Ora, estas proposições ou juízos mantêm entre si relações de oposição e podem ser representadas
pelo chamado quadrado lógico da oposição entre proposições, o qual modernamente tem a
seguinte forma:

Podemos inferir que há quatro formas de oposição, as quais dependem do modo como se
relacionam entre si as proposições A E I O, e, em consequência, o que podemos chamar as leis
da oposição que são:

Proposições Contrárias : são as duas proposições universais que apenas diferem na qualidade:
Exemplo:
Todos os homens são mortais" (A);
Nenhum homem é mortal" (E).

Este tipo de proposições obedece à seguinte lei. Duas proposições contrárias não podem ser
verdadeiras ao mesmo tempo. Podem contudo, ser ambas falsas simultaneamente, se a (s)
verdadeira (s) for (em)  I e O.

Proposições subcontrárias : são as duas proposições particulares que diferem pela qualidade:

Exemplo:

Alguns homens são mortais" (I);

Alguns homens não são mortais" (O).


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Este tipo de proposições obedece à seguinte lei. Duas proposições subcontrárias podem ser
ambas simultaneamente verdadeiras, mas não podem ser simultaneamente falsas. Se uma é falsa
a outra obrigatoriamente é verdadeira. Se uma é verdadeira a outra é indefinida, isto é, poder der
verdadeira ou falsa.

Proposições Contraditórias : são as proposições que diferem ao mesmo tempo pela quantidade
e pela quantidade. Uma nega o que se afirma na outra. São inconciliáveis. Oposição total e
completa:

Exemplo:

Todos os homens são mortais" (A);

Alguns homens não são mortais" (O)

Nenhum homem é mortal" (E);"

Alguns homens são mortais" (I).

E este tipo de proposições obedece à seguinte lei. Duas proposições contraditórias não podem ser
simultaneamente verdadeiras ou simultaneamente falsas. Se uma for verdadeira, a outra é falsa;
se uma for falsa, a outra é verdadeira.

Proposições Subalternas : são as proposições que diferem em quantidade:

Exemplo:

Todos os homens são mortais" (A);

Alguns homens são mortais" (I)

Nenhum homem é mortal" (E)

Alguns homens não são mortais" (O)

Este tipo de proposições obedece à seguinte lei. Duas proposições subalternas podem ser
simultaneamente verdadeiras e simultaneamente falsas, assim como uma pode ser verdadeira e a
outra falsa.
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1.7.Conversão de Proposições

MONDIN (1981) A conversão é uma operação lógica que consiste em inverter os termos de uma
proposição, ou seja: o sujeito passa para o lugar do predicado e o predicado para o lugar do
sujeito. Em vez da conhecida fórmula S é P, temos P é S.

Na conversão a qualidade da proposição não deve mudar. Pode mudar é a quantidade. O


importante, contudo, é que a proposição obtida em resultado da conversão não pode negar ou
afirmar nada mais do que a proposição convertida. Para explicar os modos e enunciar as regras
da conversão, teremos de partir novamente do quadro lógico.

A conversão pode ser feita de quatro modos diferentes: simples; por limitação ou por acidente;
negação e contraposição.

1.8.Diferentes Conversões:
A Conversão Simples consiste na mera troca do sujeito e do predicado. O resto não muda. A
nova proposição conserva a forma e a quantidade e denomina-se recíproca da proposição
originária. Podemos operar uma conversão simples nas universais negativas (E) e nas
particulares afirmativas (I).
Nenhum homem é sábio converte-se em Nenhum sábio é homem (E); E Alguns homens são
sábios converte-se em Alguns sábios são homens (I).

A conversão por limitação ou por acidente:  consiste na troca de lugar entre o sujeito e o


predicado na mudança de quantidade da proposição: de universal passa a particular.

A conversão por limitação aplica-se às universais afirmativas (A) as quais são transformadas em
proposições particulares afirmativas (I).
Todos os homens são sábios (A) converte-se em Alguns sábios são homens (I).

A conversão por negação aplica-se às particulares negativas (0). Para que ela se realize é


necessário transformar a proposição a converter numa afirmação particular equivalente, isto é,
tirar a negação da cópula e passá-la para o predicado, e em seguida converter simplesmente a
proposição obtida.
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Alguns homens não são sábios (O) (equivalente a Alguns homens são não sábios) converte-se em
Alguns não sábios são homens.

A conversão por contraposição: aplica-se às proposições universais afirmativas (A) e às


particulares negativas (0). Obtém-se juntando uma negativa ao predicado e outra ao sujeito da
proposição que desejamos converter, e fazendo em seguida a conversão simples.
Todos os homens são sábios (A) converte-se em Todos os não sábios são não homens. Alguns
homens não são sábios (0) converte-se em Alguns não sábios não são não homens.

1.9.Inferências Mediatas
Segundo MONDIN (1981) Consiste num raciocínio que, partindo de determinadas semelhanças
observadas, infere outras semelhanças que não são visíveis ou seja consiste numa conclusão
obtida a partir de duas ou mais proposições.
Este tipo de inferências pode ser de três tipos: analógicas, indutivas e dedutivas.  
As Inferências mediatas ou complexas têm lugar a partir de duas ou mais proposições.
Raciocinamos, encadeamos dois ou mais juízos ou proposições com o fim de  demonstrar uma
conclusão.
Estes raciocínios apresentam-se sob três tipos fundamentais:

 Raciocínios por analogia,


 Raciocínios indutivos ou indução e
 Raciocínios dedutivos ou dedução.

2.0. Raciocínios por Analogia


Segundo Moura (2007) A analogia é a operação que vai do particular ao particular. De certas
semelhanças entre dois objectos ou entre dois grupos de objectos, o raciocínio por analogia extrai
novas semelhanças. Mas as conclusões exprimem uma probabilidade arriscada.

Podemos dar como exemplo:

Os relógios são tão bem construídos que têm de possuir um «criador»

O mundo é como um relógio bem construído.


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Logo, o mundo tem também de ter um «criador»

Podemos distinguir três tipos de analogia consoante o grau de veracidade da conclusão:

a) Analogia Rigorosa: do tipo matemático, que exprime uma igualdade e leva a uma
conclusão certa.
b) Analogia Não Rigorosa: que produz uma conclusão provável, baseada numa
equivalência parcial.
c) Analogia Falsa: que leva a uma conclusão falsa.

A degradação do rigor da analogia é variável e decorre quer da imprecisão da relação entre


objectos diferentes, quer da flutuação, quer da subjectividade das relações implicitas entre os
termos da analogia.

Mas, de um ponto de vista argumentativo, a analogia é extremamente fecunda, ao contrário da


proporção matemática que aí se revela muito rígida.

2.2. Raciocínios por Indução


A indução é a operação que consiste em fazer passar do particular para o geral. Partindo dos
factos, da observação e da experiência, a indução permite concluir uma lei geral, aplicável a
todos os casos de mesma espécie. Na indução, o pensamento parte dos factos concretos para as
causas que os explicam.

Podemos distinguir dois tipos de indução:

a) Indução Completa: Verifica-se sempre que se infere um universal depois de se terem


enumerado todos os casos singulares compreendidos nesse universal.

Por exemplo: "Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Úrano, Neptuno e Plutão,
descrevem rotas elípticas; Ora, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Úrano, Neptuno e Plutão,
são todos os planetas do sistema solar. Logo, todos os planetas do sistema solar descrevem rotas
elípticas."

b) Indução Incompleta: Verifica-se sempre que se infere um universal depois de se ter


enumerado, de modo subjectivo e não exaustivo, um certo número de partes de um
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universal. Ou, por outras palavras, trata-se de atribuir a uma classe de seres, ou categoria
de factos, a propriedade que foi verificada em um ou em alguns deles. Por exemplo: "O
cobre, o zinco e o ferro são bons condutores de calor. Ora, o cobre, o zinco e o ferro são
metais. Logo, os metais são bons condutores de calor".

Enquanto a indução completa nos fornece uma conclusão universal, a indução incompleta dá-nos
uma conclusão geral. A primeira implica uma certeza, enquanto a segunda não passa de uma
mera probabilidade. Como tal, a indução incompleta envolve um certo risco, mas é este risco que
permite o aumento dos nossos conhecimentos.

Na indução completa, apesar da segurança das suas conclusões, não há aumento, mas simples
organização de conhecimentos. Este é um dos limites da indução.

Um segundo limite da indução, consiste no facto desta tomar como ponto de partida proposições
referentes a espécies (o Homem, o cão, o ferro) e não a indivíduos (este homem, este cão, este
ferro).

2.3.Raciocínios por Dedução


A dedução é a operação que consiste em fazer passar de uma ou mais proposições ou juízos
gerais, tomadas como premissas, uma nova proposição ou juízo particular. Trata-se pois de um
movimento que extrai de um princípio geral uma conclusão particular. Passa das leis para os
factos ou das causas para os efeitos e, por isso, as suas conclusões são proposições apodícticas.

O princípio da identidade, o princípio da não contradição e o princípio do terceiro excluído são


os princípios lógicos que servem de base à dedução.

Em geral, podemos falar de duas espécies principais de dedução: o silogismo e a dedução


matemática. E o silogismo é o tipo de raciocínio mais estudado pela lógica clássica, e será o
nosso objecto de estudo já de seguida.
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2.4.Conclusão
Feito trabalho conclui-se que as inferência são operação mental pela qual obtemos de uma ou
mais proposições outra ou outras que nela estava já implicitamente contida. ou seja é o processo
mental (raciocínio) a partir do qual, partindo de uma ou mais proposições, se passa para outra, ou
outras, cuja conclusão lógica ou verdade resulta da verdade das primeiras.

Se a primeira operação da razão é conceptualizar e a segunda formular juízos, a terceira é o


raciocínio ou inferência. Esta é uma operação que consiste em extrair de um ou mais juízos, que
se designam por premissas, um outro juízo, que é a conclusão.

Conclui-se também que as inferências são de dois tipos : mediatas e imediatas, as mediatas são
classificadas por três tipos que é analogia, indutivo e dedutivo. Analogia ela é distinguido de três
tipos de analogia consoante o grau de veracidade da conclusão: Analogia Rigorosa: do tipo
matemático, que exprime uma igualdade e leva a uma conclusão certa; Analogia Não Rigorosa:
que produz uma conclusão provável, baseada numa equivalência parcial e Analogia Falsa: que
leva a uma conclusão falsa.
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2.5.Bibliografia

 CHURCHILL, Robert Paul. Logic: An Introduction 2nd ed. New York: St. Martin's Press. New
York: 1990
MOURA, H. M. de M. Leitura de textos e inferências. Editora Universitária/UFPB, 2007.

MONDIN, Batista introdução a Filosofia, São Paulo 1981

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