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Aula 09

Curso: Matemática e Raciocínio Lógico


Professores: Custódio Nascimento e Fábio Amorim
Curso: Matemática e Raciocínio Lógico p/ TRFs
Teoria e Questões comentadas
Prof. Custódio Nascimento e Fábio Amorim - Aula 09

Aula 09 – Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas,


lugares, objetos ou eventos fictícios; deduzir novas informações
das relações fornecidas e avaliar as condições usadas para
estabelecer a estrutura daquelas relações. - Parte 2: equivalência e
negação lógicas

Assunto Página

1. Equivalências lógicas 3

2. Leis de De Morgan 7

3. Condições lógicas 11

4. Questões comentadas 16

5. Resumo 38

6. Questões apresentadas na aula 41

7. Gabarito 50

Caros amigos,

Iniciamos mais uma aula do curso de Matemática e Raciocínio Lógico


para os Tribunais Regionais Federais (TRFs), cargos de Analista e Técnico
Judiciário. Hoje abordaremos as relações de equivalência e de negação entre
as estruturas lógicas. Trata-se de um assunto um pouco mais complexo, que
exige bom domínio dos conceitos básicos e correta aplicação das relações que
serão estudadas. Para facilitar o entendimento do assunto, montamos alguns
diagramas e resumos para auxiliar na memorização do conteúdo, conforme
relação abaixo:
Esquema 1 – Proposições equivalentes .............................................................................. 3
Esquema 2 – Equivalência da condicional ........................................................................... 4
Esquema 3 – Negação da condicional ................................................................................ 5
Esquema 4 – Negação do E .............................................................................................. 8
Esquema 5 – Negação do OU........................................................................................... 10
Esquema 6 – Condição necessária e condição suficiente ...................................................... 12
Esquema 7 – Condição necessária e suficiente ................................................................... 15

Um forte abraço,
Custódio Nascimento

“O homem é do tamanho do seu sonho.”


Fernando Pessoa

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1. Equivalências lógicas

Duas proposições compostas são logicamente equivalentes quando têm


exatamente a mesma tabela-verdade. Utilizamos o símbolo “≡” para indicar a
equivalência entre as proposições.

Proposições equivalentes Possuem a mesma tabela-verdade

Esquema 1 – Proposições equivalentes

Vamos destacar algumas equivalências importantes.

1.1 – Equivalências da condicional


 Contrarrecíproca
Uma proposição composta com um conectivo condicional possui uma
equivalência usualmente chamada de contrarrecíproca. É óbvio que você não
precisa decorar esse nome, basta saber qual é a equivalência, expressa a
seguir:

(𝑨 → 𝑩) ≡ (¬𝑩 → ¬𝑨)

Vejamos a tabela-verdade, para comprovarmos a equivalência:

A B 𝐴→𝐵 ¬𝐵 ¬𝐴 ¬𝐵 → ¬𝐴
V V V F F V
V F F V F F
F V V F V V
F F V V V V

Possuem a mesma tabela-verdade

Então, para obter uma equivalência da condicional, basta negar as


duas proposições e trocá-las de posição, mantendo a condicional.
Esquematicamente, temos:

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negar as duas
proposições
trocá-las de
Equivalência da posição
condicional

condicional manter

Esquema 2 – Equivalência da condicional

Vamos a um exemplo do que já foi cobrado em prova.

(FCC / Analista de Procuradoria – Área Administrativa –


Procuradoria Geral do Estado – BA / 2013) Ao se admitir por verdadeira a
declaração “Se Paulo é alto, então Gabriela não é alta”, conclui-se, de maneira
correta e necessária, que se
A) Gabriela é alta, então Paulo não é alto.
B) Gabriela é alta, então Paulo é alto.
C) Gabriela não é alta, então Paulo não é alto.
D) Gabriela não é alta, então Paulo é Gabriela.
E) Paulo não é alto, então Gabriela é maior que Paulo.
Resolução:
Vamos escrever as proposições simples que estão envolvidas na
declaração.
A: Paulo é alto.
B: Gabriela não é alta.
A declaração expressa no enunciado é, portanto, 𝐴 → 𝐵 . Usando a
equivalência que acabamos de estudar, temos que
(𝐴 → 𝐵) ≡ (¬𝐵 → ¬𝐴)

Falta agora sabermos como expressar a proposição ¬𝐵 → ¬𝐴 em forma


textual. Em outras palavras, vamos negar as duas proposições e trocá-las de
posição, mantendo a condicional. Ora, temos que:
¬A: Paulo não é alto.
¬B: Gabriela é alta.
Logo, a proposição ¬𝐵 → ¬𝐴 significa "Se Gabriela é alta, então Paulo não
é alto".

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A alternativa A é a resposta correta.

 Negação da condicional (“se... então...”)


A negação da condicional também é um assunto muito recorrente em
provas. Para negar a condicional, conserve a primeira proposição, troque o
condicional (“se... então...”) pela conjunção (“e”) e negue a segunda
proposição

¬(𝑨 → 𝑩) ≡ (𝑨 ∧ ¬𝑩)

Vejamos a tabela-verdade, para comprovarmos a equivalência:


A B 𝐴→𝐵 ¬(𝐴 → 𝐵) ¬𝐵 𝐴 ∧ ¬𝐵
V V V F F F
V F F V V V
F V V F F F
F F V F V F

Possuem a mesma tabela-verdade

Esquematicamente, temos:

• Conservar a primeira proposição


• Trocar o "Se.. então" pelo "E"


• Negar a segunda proposição


Esquema 3 – Negação da condicional

(CESGRANRIO / Economista Termorio S.A. / 2010) A


negação da proposição “Se o candidato estuda, então passa no concurso” é
A) o candidato não estuda e passa no concurso.
B) o candidato estuda e não passa no concurso.

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C) se o candidato estuda, então não passa no concurso.
D) se o candidato não estuda, então passa no concurso.
E) se o candidato não estuda, então não passa no concurso.
Resolução:
Vamos escrever as proposições simples que estão envolvidas na
declaração.
A: O candidato estuda.
B: O candidato passa no concurso.
A declaração expressa no enunciado é, portanto, 𝐴 → 𝐵. A questão nos
pede para indicar qual é a negação de tal proposição Usando a equivalência que
acabamos de estudar, temos que
¬(𝐴 → 𝐵) ≡ (𝐴 ∧ ¬𝐵)

Em outras palavras, conservamos a primeira proposição, trocamos o


condicional pela conjunção (“E”) e negamos a segunda proposição.
Logo, a proposição 𝐴 ∧ ¬𝐵 significa O candidato estuda e não passa no
concurso.
A alternativa B é a resposta correta.

 Condicional equivalente a disjunção (“então virando ou”)


De todas as equivalências que falamos e falaremos, esta é a menos
cobrada em prova. Quando tivermos estudado o próximo tópico, que trata da
negação do E e do OU, mostraremos uma maneira de se deduzir esta expressão
a partir da negação da condicional, o que significará uma fórmula a menos para
você decorar.

(𝑨 → 𝑩) ≡ (¬𝑨 ∨ 𝑩)

Vejamos a tabela-verdade, para comprovarmos a equivalência:


A B 𝐴→𝐵 ¬𝐴 ¬𝐴 ∨ 𝐵
V V V F V
V F F F F
F V V V V
F F V V V

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Fábio Amorim tabela-verdade 6 de 50
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Vamos a um exemplo do que já foi cobrado em prova.

(FGV / Auditor – Controladoria Geral do Estado – MA /


2014) Considere a sentença: “Se Geraldo foi à academia então Jovelina foi ao
cinema”. É correto concluir que
A) se Geraldo não foi à academia então Jovelina não foi ao cinema.
B) se Jovelina foi ao cinema então Geraldo foi à academia.
C) Geraldo foi à academia ou Jovelina foi ao cinema.
D) Geraldo foi à academia e Jovelina foi ao cinema.
E) Geraldo não foi à academia ou Jovelina foi ao cinema.
Resolução:
Vamos escrever as proposições simples que estão envolvidas na
declaração.
A: Geraldo foi à academia.
B: Jovelina foi ao cinema.
A declaração expressa no enunciado é, portanto, 𝐴 → 𝐵 . Usando a
equivalência que acabamos de estudar, temos que
(𝐴 → 𝐵) ≡ (¬𝐴 ∨ 𝐵)

Logo, a frase que procuramos é (¬𝐴 ∨ 𝐵): Geraldo não foi à academia OU
Jovelina foi ao cinema.
A alternativa E é a resposta correta.

2. Leis de De Morgan

As relações de equivalência entre conjunção e disjunção são


também conhecidas como Leis de De Morgan, por terem sido propostas pelo
matemático Augustus De Morgan.

 Negação de conjunção (“e”)


Para negar a conjunção, negamos ambas as proposições e trocamos a
conjunção por uma disjunção. Em outras palavras, para obter a negação do E,
basta negar a primeira, negar a segunda e trocar o E por OU.

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¬(𝑨 ∧ 𝑩) ≡ (¬𝑨 ∨ ¬𝑩)

Vejamos a tabela-verdade, para comprovarmos a equivalência:


A B 𝐴∧𝐵 ¬(𝐴 ∧ 𝐵) ¬𝐴 ¬𝐵 ¬𝐴 ∨ ¬𝐵
V V V F F F F
V F F V F V V
F V F V V F V
F F F V V V V

Possuem a mesma tabela-verdade

Atenção ao esquema:

primeira

negar

segunda
Negação do E

trocar E por OU

Esquema 4 – Negação do E

Você se lembra que, no tópico anterior, nós dissemos que ensinaríamos


uma maneira de deduzir a equivalência da condicional (“se... então... virando
ou”), a partir da expressão da negação da condicional? Pois bem, vamos ao que
interessa. Vimos que a negação da condicional é expressa por:
¬(𝐴 → 𝐵) ≡ (𝐴 ∧ ¬𝐵) (I)

Se negarmos as proposições de cada lado da equivalência (I),


continuaremos com uma equivalência, ou seja:
¬(¬(𝐴 → 𝐵)) ≡ ¬(𝐴 ∧ ¬𝐵) (II)

Você já deve ter percebido que a negação da negação é a própria


proposição, isto é:
¬(¬𝐴) ≡ 𝐴

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Logo, a primeira parte da expressão (II) pode ser simplificada:


¬(¬(𝐴 → 𝐵)) ≡ (𝐴 → 𝐵)

Assim temos que a expressão (II) pode ser escrita como:


(𝐴 → 𝐵) ≡ ¬(𝐴 ∧ ¬𝐵) (III)

Mas, como acabamos de ver, para obter a negação do E, basta negar a


primeira, negar a segunda e trocar o E por OU. Assim, a nossa expressão (III)
fica equivalente a:
(𝑨 → 𝑩) ≡ (¬𝑨 ∨ 𝑩)

E com isso chegamos à equivalência que queríamos demonstrar.

 Negação de disjunção (“ou”)


A negação da disjunção segue o mesmo raciocínio expresso na negação
da conjunção. Para obter a negação do OU, basta negar a primeira, negar a
segunda e trocar o OU por E.

¬(𝑨 ∨ 𝑩) ≡ (¬𝑨 ∧ ¬𝑩)

Vejamos a tabela-verdade, para comprovarmos a equivalência:


A B 𝐴∨𝐵 ¬(𝐴 ∨ 𝐵) ¬𝐴 ¬𝐵 ¬𝐴 ∧ ¬𝐵
V V V F F F F
V F V F F V F
F V V F V F F
F F F V V V V

Possuem a mesma tabela-verdade

Observe o esquema:

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primeira

negar

segunda
Negação do OU

trocar OU por E

Esquema 5 – Negação do OU

Vimos, alguns tópicos atrás, que algumas expressões equivalentes à


negação. Pois bem, tais expressões também costumam aparecer nas
proposições compostas.
Deste modo, vejamos alguns exemplos de negações de proposições
compostas. Sejam as proposições A: João é alto; B: João é jogador de basquete.
¬(¬𝐴 → 𝐵) : Não é verdade que se João não é alto então ele é jogador
de basquete.
¬(¬𝐴 ↔ 𝐵): É mentira que João não é alto se e somente se ele é jogador
de basquete.

(FCC / Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT1


/ 2013) Um vereador afirmou que, no último ano, compareceu a todas as
sessões da Câmara Municipal e não empregou parentes em seu gabinete. Para
que essa afirmação seja falsa, é necessário que, no último ano, esse vereador
A) tenha faltado em todas as sessões da Câmara Municipal ou tenha empregado
todos os seus parentes em seu gabinete.
B) tenha faltado em pelo menos uma sessão da Câmara Municipal e tenha
empregado todos os seus parentes em seu gabinete.
C) tenha faltado em pelo menos uma sessão da Câmara Municipal ou tenha
empregado um parente em seu gabinete.
D) tenha faltado em todas as sessões da Câmara Municipal e tenha empregado
um parente em seu gabinete.
E) tenha faltado em mais da metade das sessões da Câmara Municipal ou tenha
empregado pelo menos um parente em seu gabinete.
Resolução:
Montaremos a afirmação do vereador utilizando as proposições A: o
vereador compareceu a todas as sessões; B: o vereador não empregou parentes

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em seu gabinete. Ele, portanto, afirmou 𝐴 ∧ 𝐵 . Para que isso seja falso,
queremos a negação, e usaremos a equivalência ¬(𝐴 ∧ 𝐵) ≡ (¬𝐴 ∨ ¬𝐵).
Como dissemos, para negar o E, negue ambas as frases e troque o E pelo
OU.
Para negarmos a proposição A: o vereador compareceu a todas as
sessões, basta que ele tenha faltado em pelo menos uma sessão.
Analogamente, a negativa de B: o vereador não empregou parentes em seu
gabinete, é que basta ele ter empregado um parente em seu gabinete.
Assim, concluímos que a resposta é a alternativa C, pois é necessário que
o vereador tenha faltado em pelo menos uma sessão OU tenha empregado um
parente em seu gabinete.
A alternativa C é a resposta correta.

3. Condições lógicas

Frequentemente as provas de concursos trazem as expressões


“condição necessária”, “condição suficiente” ou “condição necessária e
suficiente”. Estudaremos agora o que isso significa, e como resolver tais
questões.

 Condição necessária
Por definição, uma condição suficiente é a antecedente de uma
condicional, e uma condição necessária é a consequente de uma
condicional.
Assim, na proposição condicional 𝑨 → 𝑩, dizemos que B é condição
necessária para A.

 Condição suficiente
Voltando à definição, uma condição suficiente é a antecedente de
uma condicional, e uma condição necessária é a consequente de uma
condicional.
Assim, na proposição condicional 𝑨 → 𝑩, dizemos que A é condição
suficiente para B.

Resumindo tudo em um esquema, temos:

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A é condição B é condição
suficiente para B necessária para A

A B

Esquema 6 – Condição necessária e condição suficiente

ATENÇÃO!!! Para memorizar:

“Uma condição suficiente gera um resultado necessário.”

(ESAF / Especialista em Políticas Públicas e Gestão


Governamental - MPOG / 2005) Carlos não ir ao Canadá é condição
necessária para Alexandre ir à Alemanha. Helena não ir à Holanda é condição
suficiente para Carlos ir ao Canadá. Alexandre não ir à Alemanha é condição
necessária para Carlos não ir ao Canadá. Helena ir à Holanda é condição
suficiente para Alexandre ir à Alemanha. Portanto:
a) Helena não vai à Holanda, Carlos não vai ao Canadá, Alexandre não vai à
Alemanha.
b) Helena vai à Holanda, Carlos vai ao Canadá, Alexandre não vai à Alemanha.
c) Helena não vai à Holanda, Carlos vai ao Canadá, Alexandre não vai à
Alemanha.
d) Helena vai à Holanda, Carlos não vai ao Canadá, Alexandre vai à Alemanha.
e) Helena vai à Holanda, Carlos não vai ao Canadá, Alexandre não vai à
Alemanha.
Resolução:
Primeiramente, vamos dar nomes às proposições do enunciado:
C: Carlos vai ao Canadá.
A: Alexandre vai à Alemanha.
H: Helena vai à Holanda.
O próximo passo é “decifrar” as afirmações, transformando-as em
condicionais. Vamos adotar números, para facilitar a identificação posterior.

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1. Carlos não ir ao Canadá é condição necessária para Alexandre ir à Alemanha.


Lembrem-se que uma condição suficiente gera um resultado
necessário, ou seja, a condição necessária aparece na posição “consequente”
da condicional. Temos, então: 𝐴 → ¬𝐶 .

2. Helena não ir à Holanda é condição suficiente para Carlos ir ao Canadá.


Usando o mesmo raciocínio anterior, a condição suficiente aparece na
posição “antecedente” da condicional, ou seja, ¬𝐻 → 𝐶 .

3. Alexandre não ir à Alemanha é condição necessária para Carlos não ir ao


Canadá.
Aqui temos: ¬𝐶 → ¬𝐴.

4. Helena ir à Holanda é condição suficiente para Alexandre ir à Alemanha.


Neste caso, temos 𝐻 → 𝐴.

Todas as premissas (frases 1 a 4) são verdadeiras. Logo, cada uma das


condicionais apresentadas deve ser verdadeira. A maneira mais prática é testar
o valor lógico das proposições, conforme mostraremos a seguir.

1ª tentativa: C é V. Neste caso, teremos:


Frase Condicional Com valor lógico Conclusão
1 𝐴 → ¬𝐶 𝐴→𝐹 A deve ser F

2 ¬𝐻 → 𝐶 ¬𝐻 → 𝑉
3 ¬𝐶 → ¬𝐴 𝐹 → ¬𝐴
4 𝐻→𝐴 𝐻→𝐴

Como A deve ser F, substituímos os valores de lógicos de A:


Frase Condicional Com valor lógico Conclusão
1 𝐴 → ¬𝐶 𝐹→𝐹 V

2 ¬𝐻 → 𝐶 ¬𝐻 → 𝑉
3 ¬𝐶 → ¬𝐴 𝐹→𝑉 V

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4 𝐻→𝐴 𝐻→𝐹 H deve ser F

Como H deve ser F, realizamos então a substituição dos valores de H:


Frase Condicional Com valor lógico Conclusão
1 𝐴 → ¬𝐶 𝐹→𝐹 V

2 ¬𝐻 → 𝐶 𝑉→𝑉 V

3 ¬𝐶 → ¬𝐴 𝐹→𝑉 V

4 𝐻→𝐴 𝐹→𝐹 V

Demos sorte! Acertamos na primeira tentativa. Poderíamos parar por


aqui, e marcar a alternativa que diz que C é V, A é F, H é F, ou seja, que Carlos
vai ao Canadá, Alexandre não vai à Alemanha e Helena não vai à Holanda
(alternativa C).
Mas como sabemos que você provavelmente não ficou convencido, vamos
mostrar que a outra hipótese levaria a uma contradição. Vejamos, então:

2ª tentativa: C é F. Neste caso, teremos:


Frase Condicional Com valor lógico Conclusão
1 𝐴 → ¬𝐶 𝐴→𝑉
2 ¬𝐻 → 𝐶 ¬𝐻 → 𝐹 ¬H deve ser F

3 ¬𝐶 → ¬𝐴 𝑉 → ¬𝐴 ¬A deve ser V

4 𝐻→𝐴 𝐻→𝐴

Como ¬H deve ser F e ¬A deve ser V, temos que H é V e A é F.


Substituímos os valores lógicos na tabela:
Frase Condicional Com valor lógico Conclusão
1 𝐴 → ¬𝐶 𝐹→𝑉 V

2 ¬𝐻 → 𝐶 𝐹→𝐹 V

3 ¬𝐶 → ¬𝐴 𝑉→𝑉 V

4 𝐻→𝐴 𝑉→𝐹 F

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Ops! Chegamos a uma contradição, pois a premissa não pode ser falsa.
Logo, esta tentativa não é válida.

O exercício pode ser resolvido arbitrando valores lógicos para qualquer


das proposições C, A ou H. Caso você queira, pode refazer a questão
começando por alguma outra proposição.
A alternativa C é a resposta correta.

 Condição necessária e suficiente


A será condição necessária e suficiente para B quando ocorrer
𝑨↔𝑩
Ou seja, além de satisfazer a condição necessária 𝐵 → 𝐴, deve satisfazer
também a condição suficiente 𝐴 → 𝐵. E é por tal motivo que ela é chamada de
bicondicional.
Esquematicamente, temos:

A é condição necessária e
suficiente para B
A B

Esquema 7 – Condição necessária e suficiente

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4. Questões comentadas

Múltipla escolha
01. (FCC / Técnico de Controle Externo - Administração - Tribunal de
Contas do Estado-CE / 2015) Dois amigos estavam conversando sobre
exercícios físicos quando um deles disse: “Se você fizer esteira, então você
emagrecerá e melhorará o condicionamento físico”. O outro amigo, para negar
a afirmação, deverá dizer:
a) Faça esteira e você não emagrecerá e não melhorará o condicionamento
físico.
b) Faça esteira e você não emagrecerá ou não melhorará o condicionamento
físico.
c) Se você fizer esteira e não emagrecer, então não vai melhorar o
condicionamento físico.
d) Faça esteira e você emagrecerá e não melhorará o condicionamento físico.
e) Se você fizer esteira e emagrecer, então não melhorará o condicionamento
físico.
Resolução:
A frase do enunciado nos trouxe três proposições simples:
P: Você faz esteira.
Q: Você emagrece.
R: Você melhora o condicionamento físico.
A proposição do enunciado é, então:
𝑃 → (𝑄 ∧ 𝑅)

Para negar essa condicional, vamos utilizar a equivalência:


¬(𝐴 → 𝐵) ≡ (𝐴 ∧ ¬𝐵)

Só que, neste caso, no lugar de B, temos (𝑄 ∧ 𝑅).


Sendo assim, a equivalência fica
¬(𝑃 → (𝑄 ∧ 𝑅)) ≡ (𝑃 ∧ ¬(𝑄 ∧ 𝑅))

Teremos que utilizar uma segunda equivalência, para negarmos a


conjunção:
¬(𝑄 ∧ 𝑅) ≡ (¬𝑄 ∨ ¬𝑅)

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Substituindo na expressão anterior, ficamos com
¬(𝑃 → (𝑄 ∧ 𝑅)) ≡ (𝑃 ∧ (¬𝑄 ∨ ¬𝑅))

Traduzindo para o Português, a frase que nega o enunciado é:

(𝑃 ∧ (¬𝑄 ∨ ¬𝑅))

não melhorará o
Faça esteira E não emagrecerá OU condicionamento físico

A alternativa B é a resposta correta.

02. (FCC / Técnico de Controle Externo - Administração - Tribunal de


Contas do Estado-CE / 2015) A afirmação que é logicamente equivalente à
afirmação: "Se faço karatê, então sei me defender” é
a) Se não faço karatê, então não sei me defender.
b) Se sei me defender, então faço karatê.
c) Se não sei me defender, então não faço karatê.
d) Se não sei me defender, então faço karatê.
e) Se faço karatê, então não sei me defender.
Resolução:
Para responder, vamos utilizar a seguinte relação de equivalência da
condicional:
(𝐴 → 𝐵) ≡ (¬𝐵 → ¬𝐴)

Sendo as proposições seguintes:


A: Faço karatê.
B: Sei me defender
Ficamos, então, com a proposição equivalente Se não sei me defender,
então não faço karatê.
A alternativa C é a resposta correta.

03. (FCC / Técnico de Controle Externo - Administração - Tribunal de


Contas do Estado-CE / 2015) Um casal está no supermercado fazendo

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compras do mês e o marido diz para a esposa: “Vamos comprar macarrão ou
arroz integral”. A esposa negando a afirmação diz:
a) Se vamos comprar macarrão, então não vamos comprar arroz integral.
b) Não vamos comprar macarrão ou não vamos comprar arroz integral.
c) Se não vamos comprar macarrão, então não vamos comprar arroz integral.
d) Não vamos comprar macarrão e não vamos comprar arroz integral.
e) Se não vamos comprar macarrão, então vamos comprar arroz integral.
Resolução:
Nomearemos as proposições como se segue:
A: Vamos comprar macarrão.
B: Vamos comprar arroz integral.
A proposição do enunciado é, então, 𝐴 ∨ 𝐵 . Vimos que a negação da
disjunção é feita com a negação de ambas as proposições e a troca do OU pelo
E, ou seja:
¬(𝐴 ∨ 𝐵) ≡ ¬𝐴 ∧ ¬𝐵

Assim, a frase que nega o enunciado é: “Não vamos comprar macarrão e


não vamos comprar arroz integral”.
A alternativa D é a resposta correta.

04. (FGV / Analista de Tecnologia da Informação-Segurança da


Informação - Administração - Tribunal de Contas do Estado-SE / 2015)
Considere a afirmação: “Se hoje é sábado, amanhã não trabalharei."
A negação dessa afirmação é:
a) Hoje é sábado e amanhã trabalharei.
b) Hoje não é sábado e amanhã trabalharei.
c) Hoje não é sábado ou amanhã trabalharei.
d) Se hoje não é sábado, amanhã trabalharei.
e) Se hoje não é sábado, amanhã não trabalharei.
Resolução:
A frase do enunciado nos trouxe duas proposições simples:
A: Hoje é sábado.
B: Amanhã não trabalharei.

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A proposição do enunciado é, então 𝐴 → 𝐵. Para negar essa condicional,
vamos utilizar a equivalência:
¬(𝐴 → 𝐵) ≡ (𝐴 ∧ ¬𝐵)

Traduzindo para o Português, ficamos com a frase Hoje é sábado e


amanhã trabalharei.
A alternativa A é a resposta correta.

05. (IBFC / Técnico em Contabilidade - Empresa Brasileira de Serviços


Hospitalares / 2015) A frase “Carlos não passou no vestibular, então vai
estudar numa faculdade particular”, equivale, logicamente, à frase:
a) Carlos não passou no vestibular e vai estudar numa faculdade particular.
b) Carlos passou no vestibular ou vai estudar numa faculdade particular.
c) Se Carlos passou no vestibular, então não vai estudar numa faculdade
particular.
d) Carlos passou no vestibular e não vai estudar numa faculdade particular.
e) Carlos não passou no vestibular ou vai estudar numa faculdade particular.
Resolução:
Conforme vimos na parte teórica desta aula, existe a condicional
equivalente à disjunção (“ENTÃO virando OU”), que é expressa por:
(𝐴 → 𝐵) ≡ (¬𝐴 ∨ 𝐵)

As proposições simples são:


A: Carlos não passou no vestibular.
B: Carlos vai estudar numa faculdade particular.

Logo, a frase equivalente pode ser escrita assim: Carlos passou no


vestibular ou vai estudar numa faculdade particular.
A alternativa B é a resposta correta.

06. (ESAF / Assistente Técnico Administrativo – Ministério da


Fazenda / 2014) A negação da proposição “se Paulo trabalha oito horas por
dia, então ele é servidor público” é logicamente equivalente à proposição:
a) Paulo trabalha oito horas por dia ou é servidor público.
b) Paulo trabalha oito horas por dia e não é servidor público.

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c) Paulo trabalha oito horas por dia e é servidor público.
d) Se Paulo não trabalha oito horas por dia, então não é servidor público.
e) Se Paulo é servidor público, então ele não trabalha oito horas por dia.
Resolução:
A frase do enunciado nos trouxe duas proposições simples:
P: Paulo trabalha oito horas por dia.
Q: Ele (Paulo) é servidor público.
A proposição do enunciado é, então, 𝑃 → 𝑄. Para negar essa condicional,
vamos utilizar a equivalência
¬(𝐴 → 𝐵) ≡ (𝐴 ∧ ¬𝐵)

Sendo assim, a equivalência fica


¬(𝑃 → 𝑄) ≡ (𝑃 ∧ ¬𝑄)

Traduzindo para o Português, a frase que nega o enunciado é: “Paulo


trabalha oito horas por dia e não é servidor público”.
A alternativa B é a resposta correta.

07. (ESAF / Engenheiro – Ministério do Turismo /2014) A proposição


se Catarina é turista, então Paulo é estudante é logicamente equivalente a
A) Catarina não é turista ou Paulo não é estudante.
B) Catarina é turista e Paulo não é estudante.
C) Se Paulo não é estudante, então Catarina não é turista.
D) Catarina não é turista e Paulo não é estudante.
E) Se Catarina não é turista, então Paulo não é estudante.
Resolução:
Para responder, vamos nos lembrar da equivalência que chamamos de
contrarrecíproca:
(𝐴 → 𝐵) ≡ (¬𝐵 → ¬𝐴)

Sendo as proposições seguintes:


A: Catarina é turista.
B: Paulo é estudante.

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Ficamos, então, com a proposição equivalente Se Paulo não é estudante,
então Catarina não é turista.
A alternativa C é a resposta correta.

08. (FCC / Agente Legislativo – Assembleia Legislativa – PE / 2014)


A negação da frase Ele não é artista, nem jogador de futebol é equivalente a
A) não é certo que ele seja artista e jogador de futebol.
B) ele é artista e jogador de futebol.
C) ele não é artista ou não é jogador de futebol.
D) ele é artista ou jogador de futebol.
E) ele é artista ou não é jogador de futebol.
Resolução:
Nesta questão, primeiramente vale trocar a palavra “nem” pela sua
expressão lógica mais simples (“e não”), ficando o enunciado como:
Ele não é artista e não é jogador de futebol.
OK, sabemos que o Português ficou estranho, mas o que nos interessa
são as ideias lógicas, e agora temos a exata noção de quais proposições
devemos negar. Feito isso, utilizamos a regra da negação do E, negando ambas
as frases e trocando o E por OU. Ficamos, então, com a expressão: Ele é artista
ou é jogador de futebol.
A alternativa D é a resposta correta.

09. (FCC / Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT-19 / 2014)


Considere a seguinte afirmação: “Se José estuda com persistência, então ele
faz uma boa prova e fica satisfeito”. Uma afirmação que é a negação da
afirmação acima é
A) José estuda com persistência e ele não faz uma boa prova e ele não fica
satisfeito.
B) José não estuda com persistência e ele não faz uma boa prova ou fica
satisfeito.
C) José estuda com persistência ou ele faz uma boa prova ou ele não fica
satisfeito.
D) José estuda com persistência e ele não faz uma boa prova ou ele não fica
satisfeito.
E) Se José fica satisfeito então ele fez uma boa prova e estudou com
persistência.
Resolução:

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A frase do enunciado nos trouxe três proposições simples:
P: José estuda com persistência.
Q: José faz uma boa prova.
R: José fica satisfeito.
A proposição do enunciado é, então:
𝑃 → (𝑄 ∧ 𝑅)

Para negar essa condicional, vamos utilizar a equivalência


¬(𝐴 → 𝐵) ≡ (𝐴 ∧ ¬𝐵)

Só que, neste caso, no lugar de B, temos (𝑄 ∧ 𝑅).


Sendo assim, a equivalência fica
¬(𝑃 → (𝑄 ∧ 𝑅)) ≡ (𝑃 ∧ ¬(𝑄 ∧ 𝑅))

Teremos que utilizar uma segunda equivalência, para negarmos a


conjunção:
¬(𝑄 ∧ 𝑅) ≡ (¬𝑄 ∨ ¬𝑅)

Substituindo na expressão anterior, ficamos com


¬(𝑃 → (𝑄 ∧ 𝑅)) ≡ (𝑃 ∧ (¬𝑄 ∨ ¬𝑅))

Traduzindo para o Português, a frase que nega o enunciado é:

(𝑃 ∧ (¬𝑄 ∨ ¬𝑅))

José estuda com ele não faz uma OU ele não fica
E
persistência boa prova satisfeito

A alternativa D é a resposta correta.

10. (ESAF / Analista de Finanças e Controle / Secretaria do Tesouro


Nacional / 2013) A negação da proposição “se Curitiba é a capital do Brasil,
então Santos é a capital do Paraná” é logicamente equivalente à proposição:
a) Curitiba não é a capital do Brasil e Santos não é a capital do Paraná.

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b) Curitiba não é a capital do Brasil ou Santos não é a capital do Paraná.
c) Curitiba é a capital do Brasil e Santos não é a capital do Paraná.
d) Se Curitiba não é a capital do Brasil, então Santos não é a capital do Paraná.
e) Curitiba é a capital do Brasil ou Santos não é a capital do Paraná.
Resolução:
Começamos nomeando as proposições:
A: Curitiba é a capital do Brasil.
B: Santos é a capital do Paraná.
A proposição do enunciado é, então, 𝐴 → 𝐵 . Para negar essa condicional,
vamos utilizar a equivalência
¬(𝐴 → 𝐵) ≡ (𝐴 ∧ ¬𝐵)

Assim, a frase que nega o enunciado é: “Curitiba é a capital do Brasil e


Santos não é a capital do Paraná”.
A alternativa C é a resposta correta.

11. (ESAF / Engenheiro – Ministério da Fazenda / 2013) A negação da


proposição “Brasília é a Capital Federal e os Territórios Federais integram a
União” é:
a) Brasília não é a Capital Federal e os Territórios Federais não integram a União.
b) Brasília não é a Capital Federal ou os Territórios Federais não integram a
União.
c) Brasília não é a Capital Federal ou os Territórios Federais integram a União.
d) Brasília é a Capital Federal ou os Territórios Federais não integram a União.
e) Brasília não é a Capital Federal e os Territórios Federais integram a União.
Resolução:
Nomearemos as proposições como se segue:
A: Brasília é a Capital Federal.
B: Os Territórios Federais integram a União.
A proposição do enunciado é, então, 𝐴 ∧ 𝐵.
Vimos que a negação da conjunção é feita com a negação de ambas as
proposições e a troca do E pelo OU, ou seja: ¬(𝐴 ∧ 𝐵) ≡ ¬𝐴 ∨ ¬𝐵.
Assim, a frase que nega o enunciado é: “Brasília não é a Capital Federal
ou os Territórios Federais não integram a União”.

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A alternativa B é a resposta correta.

12. (FGV / Agente Penitenciário - Secretaria de Estado da Justiça e


Administração Penitenciária – MA / 2013) Manoel e Francisco trabalham
juntos em uma empresa. Toda semana, há uma reunião social de
confraternização entre os funcionários da empresa à qual nem sempre um dos
dois comparece. Entretanto, é sempre verdade que: Se Manoel comparece à
reunião então Francisco não comparece. Esta afirmação é equivalente a
A) Se Francisco comparece à reunião então Manoel não comparece.
B) Manoel não comparece à reunião ou Francisco comparece.
C) Se Manoel não comparece à reunião então Francisco comparece.
D) Manoel comparece à reunião e Francisco não comparece.
E) Se Francisco não comparece à reunião então Manoel comparece.
Resolução:
Sejam as proposições simples:
A: Manoel comparece à reunião.
B: Francisco não comparece à reunião.

A primeira equivalência que testaremos é a contrarrecíproca:


(𝐴 → 𝐵) ≡ (¬𝐵 → ¬𝐴)

Ficamos, então, com a proposição “Se Francisco comparece à reunião,


então Manoel não comparece”. Este é justamente o texto da alternativa A, que
é a correta.
Cabe ressaltar que, se não houvesse tal frase, poderíamos testar também
a outra equivalência da condicional: (𝐴 → 𝐵) ≡ (¬𝐴 ∨ 𝐵) , que daria a frase
“Manoel não comparece à reunião ou Francisco não comparece”.
A alternativa A é a resposta correta.

13. (CESPE / Médico – Secretaria de Estado de Saúde – ES / 2013)


Assinale a opção equivalente à negação da proposição Comi feijoada com
couve, mas não bebi vinho.
A) Não comi nem feijoada nem couve.
B) Comi feijoada, mas não bebi vinho.
C) Não comi nem feijoada nem couve, mas bebi vinho.
D) Não comi feijoada ou não comi couve ou bebi vinho.
E) Comi couve e bebi vinho.

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Resolução:
Nesta questão, temos duas palavras que precisam ser “traduzidas” para
uma linguagem lógica mais simples. Tanto a palavra “com”, como a palavra
“mas” possuem o mesmo sentido lógico da palavra “e”. Assim, uma linguagem
lógica mais direta seria Comi feijoada e couve, e não bebi vinho.
Sejam as proposições simples: A: comi feijoada; B: comi couve; C: não
bebi vinho. Logo, a expressão do enunciado é (𝐴 ∧ 𝐵) ∧ 𝐶 . Continuando o
raciocínio, queremos a negação da proposição, e teremos que aplicar duas vezes
a equivalência da negação do E. Vejamos:

¬((𝐴 ∧ 𝐵) ∧ 𝐶) ≡ ¬(𝐴 ∧ 𝐵) ∨ ¬𝐶 ≡ ¬𝐴 ∨ ¬𝐵 ∨ ¬𝐶

Note que, neste caso, não importa onde são colocados os parênteses na
expressão, pois o resultado final será o mesmo. De fato, poderíamos ter escrito
𝐴 ∧ (𝐵 ∧ 𝐶), e teríamos o mesmo resultado.
Traduzindo para o Português, ficamos com:
¬𝐴 ∨ ¬𝐵 ∨ ¬𝐶 : Não comi feijoada ou não comi couve ou bebi vinho.
A alternativa D é a resposta correta.

14. (FCC / Auditor Fiscal da Receita Estadual – RJ / 2013) Um indivíduo


ser contador é condição suficiente para ele ter condições de trabalhar no ramo
de Auditoria. Assim sendo,
(A) todos que têm condições de trabalhar no ramo de Auditoria são contadores.
(B) é possível que alguns contadores não tenham condições de trabalhar no
ramo de Auditoria.
(C) um indivíduo que não tem condições de trabalhar no ramo de Auditoria
nunca é contador.
(D) a maioria dos indivíduos que tem condições de trabalhar no ramo de
Auditoria são contadores.
(E) os indivíduos que têm condições de trabalhar no ramo de Auditoria sempre
são contadores.
Resolução:
Primeiro, vamos transformar a frase do enunciado em uma proposição do
tipo condicional. Sejam as proposições A: o indivíduo é contador, e B: o
indivíduo tem condições de trabalhar no ramo de Auditoria.
O enunciado nos diz que “A é condição suficiente para B”, ou seja, 𝑨 →
𝑩 . Traduzindo, temos a frase “Se o indivíduo é contador, então ele tem
condições de trabalhar no ramo de Auditoria”. Com isso, eliminamos a
alternativa B, que diz o contrário.

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Ora, fica claro que o ramo de Auditoria pode receber pessoas com
diversas formações, e que uma delas é a dos contadores. Isso elimina as
alternativas A e E.
A alternativa C é a resposta correta, pois não se pode ter B sendo F e A
sendo V.

15. (ESAF / Analista Tributário – Receita Federal / 2012) A negação da


proposição “se Paulo estuda, então Marta é atleta” é logicamente equivalente à
proposição
a) Paulo não estuda e Marta não é atleta.
b) Paulo estuda e Marta não é atleta.
c) Paulo estuda ou Marta não é atleta.
d) se Paulo não estuda, então Marta não é atleta.
e) Paulo não estuda ou Marta não é atleta.
Resolução:
Começamos nomeando as proposições: A: Paulo estuda. B: Marta é
atleta.
A proposição do enunciado é 𝐴 → 𝐵, e vamos negá-la com a equivalência

¬(𝐴 → 𝐵) ≡ (𝐴 ∧ ¬𝐵)

Assim, a frase que nega o enunciado é: “Paulo estuda e Marta não é


atleta”.
A alternativa B é a resposta correta.

16. (ESAF / Analista Administrativo - Área Administração -


Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes / 2012) A
proposição Paulo é médico ou Ana não trabalha é logicamente equivalente a:
A) Se Ana trabalha, então Paulo é médico.
B) Se Ana trabalha, então Paulo não é médico.
C) Paulo é médico ou Ana trabalha.
D) Ana trabalha e Paulo não é médico.
E) Se Paulo é médico, então Ana trabalha.
Resolução:
Nomearemos as proposições como se segue:
P: Paulo é médico.

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Q: Ana trabalha.
A proposição do enunciado é, então, 𝑃 ∨ ¬𝑄 . No entanto, ela também
poderia ser escrita como ¬𝑄 ∨ 𝑃, e teríamos o mesmo sentido lógico.
Analisando as alternativas, vemos que algumas delas são condicionais.
Isso nos leva a testar as equivalências da condicional.

A primeira equivalência que testaremos é a contrarrecíproca:


(𝐴 → 𝐵) ≡ (¬𝐵 → ¬𝐴)

Ora, é fácil perceber que tal equivalência não nos atende, pois não há
qualquer semelhança que se enquadre ao enunciado.
Vamos, então, testar a outra equivalência da condicional:
(𝐴 → 𝐵) ≡ (¬𝐴 ∨ 𝐵)

Podemos perceber que é possível encontrarmos uma condicional


equivalente à disjunção do enunciado, bastando fazer 𝐴 ≡ 𝑄 e 𝐵 ≡ 𝑃, conforme
a seguir:
𝑄 → 𝑃 ≡ ¬𝑄 ∨ 𝑃 ≡ 𝑃 ∨ (¬𝑄)

Traduzindo a expressão 𝑄 → 𝑃 para o Português, a frase que queremos


é:
Se Ana trabalha, então Paulo é médico.
A alternativa A é a resposta correta.

17. (FCC / Técnico Judiciário – Área Administrativa – TST / 2012) A


Seguradora Sossego veiculou uma propaganda cujo slogan era:
"Sempre que o cliente precisar, terá Sossego ao seu lado."
Considerando que o slogan seja verdadeiro, conclui-se que, necessariamente,
se o cliente
(A) não precisar, então não terá Sossego ao seu lado.
(B) não precisar, então terá Sossego ao seu lado.
(C) não tiver Sossego ao seu lado, então não precisou.
(D) tiver Sossego ao seu lado, então não precisou.
(E) tiver Sossego ao seu lado, então precisou.
Resolução:

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Primeiramente, podemos reescrever o slogan, com o mesmo sentido
lógico, com a frase: Se o cliente precisar, (então) terá Sossego ao seu lado.
Designando as proposições simples A: o cliente precisar; B: o cliente tem
Sossego ao seu lado, o slogan original é 𝐴 → 𝐵 .
Para responder, vamos nos lembrar da equivalência que chamamos de
contrarrecíproca: (𝐴 → 𝐵) ≡ (¬𝐵 → ¬𝐴) . Traduzindo tal equivalência para o
Português, ficamos com “Se o cliente não tem Sossego ao seu lado, então não
precisou”.
A alternativa C é a resposta correta.

18. (ESAF / Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças


Públicas – Secretaria da Fazenda do Estado - SP / 2009) A negação de:
Milão é a capital da Itália ou Paris é a capital da Inglaterra é:
A) Milão não é a capital da Itália e Paris não é a capital da Inglaterra.
B) Paris não é a capital da Inglaterra.
C) Milão não é a capital da Itália ou Paris não é a capital da Inglaterra.
D) Milão não é a capital da Itália.
E) Milão é a capital da Itália e Paris não é a capital da Inglaterra.
Resolução:
Nomearemos as proposições como se segue:
A: Milão é a capital da Itália.
B: Paris é a capital da Inglaterra.
A proposição do enunciado é, então, 𝐴 ∨ 𝐵 . Vimos que a negação da
disjunção é feita com a negação de ambas as proposições e a troca do OU pelo
E, ou seja: ¬(𝐴 ∨ 𝐵) ≡ ¬𝐴 ∧ ¬𝐵.
Assim, a frase que nega o enunciado é: “Milão não é a capital da Itália e
Paris não é a capital da Inglaterra”.
A alternativa A é a resposta correta.

19. (ESAF / Auditor-Fiscal - Receita Federal / 2009) Considere a


seguinte proposição: "Se chove ou neva, então o chão fica molhado". Sendo
assim, pode-se afirmar que:
A) Se o chão está molhado, então choveu ou nevou.
B) Se o chão está molhado, então choveu e nevou.
C) Se o chão está seco, então choveu ou nevou.
D) Se o chão está seco, então não choveu ou não nevou.

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E) Se o chão está seco, então não choveu e não nevou.
Resolução:
O enunciado nos trouxe três proposições simples: P: Chove. Q: Neva. R:
O chão fica molhado. A proposição do enunciado é, então, (𝑃 ∨ 𝑄) → 𝑅 .
Vimos que a equivalência denominada contrarrecíproca afirma que
(𝐴 → 𝐵) ≡ (¬𝐵 → ¬𝐴)

Logo, podemos afirmar que:


(𝑃 ∨ 𝑄) → 𝑅 ≡ ¬𝑅 → ¬(𝑃 ∨ 𝑄)

Vimos, também, a negação da disjunção:


¬(𝐴 ∨ 𝐵) ≡ ¬𝐴 ∧ ¬𝐵

Substituindo na expressão anterior, ficamos com


(𝑃 ∨ 𝑄) → 𝑅 ≡ ¬𝑅 → ¬(𝑃 ∨ 𝑄) ≡ ¬𝑅 → (¬𝑃 ∧ ¬𝑄)

Traduzindo para o Português, temos uma frase equivalente à do


enunciado:
“Se o chão não está molhado (ou seja, se ele está seco), então não choveu e
não nevou.”
A alternativa E é a resposta correta.

20. (ESAF / Especialista em Políticas Públicas e Gestão


Governamental – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão /
2009) Considere que: "se o dia está bonito, então não chove". Desse modo:
A) não chover é condição necessária para o dia estar bonito.
B) não chover é condição suficiente para o dia estar bonito.
C) chover é condição necessária para o dia estar bonito.
D) o dia estar bonito é condição necessária e suficiente para chover.
E) chover é condição necessária para o dia não estar bonito.
Resolução:
Como vimos, uma condição suficiente é a antecedente de uma
condicional, e uma condição necessária é a consequente de uma
condicional.

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Como a antecedente é “o dia está bonito” e a consequente é “não
chove”, temos que “não chover é condição necessária para o dia estar bonito”,
e que “o dia estar bonito é condição suficiente para não chover”.
A alternativa A é a resposta correta.

21. (ESAF / Técnico de Finanças e Controle – Controladoria-Geral da


União / 2008) Um renomado economista afirma que "A inflação não baixa ou
a taxa de juros aumenta". Do ponto de vista lógico, a afirmação do renomado
economista equivale a dizer que:
A) se a inflação baixa, então a taxa de juros não aumenta.
B) se a taxa de juros aumenta, então a inflação baixa.
C) se a inflação não baixa, então a taxa de juros aumenta.
D) se a inflação baixa, então a taxa de juros aumenta
E) se a inflação não baixa, então a taxa de juros não aumenta.
Resolução:
Sejam as seguintes proposições simples: P: A inflação baixa. Q: A taxa
de juros aumenta. A proposição do enunciado é, então, ¬𝑃 ∨ 𝑄 .
Analisando as alternativas, vemos que todas elas estão na forma
condicional. Vamos, então, testar a seguinte equivalência da condicional:
(𝐴 → 𝐵) ≡ (¬𝐴 ∨ 𝐵)

Podemos perceber que é possível encontrarmos uma condicional


equivalente ao à disjunção do enunciado, bastando fazer 𝐴 ≡ 𝑃 e 𝐵 ≡ 𝑄 ,
conforme a seguir:
𝑃 → 𝑄 ≡ ¬𝑃 ∨ 𝑄

Traduzindo a expressão para o Português, a frase que queremos é: “Se a


inflação baixa, então a taxa de juros aumenta”.
A alternativa D é a resposta correta.

22. (ESAF / Especialista em Regulação - Agência Nacional de Energia


Elétrica / 2006) Dizer que não é verdade que A = B e C = D, é logicamente
equivalente a dizer que é verdade que:
a) A não é B e C não é D.
b) A não é B ou C não é D.
c) A é B ou C não é D.

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d) se A não é B, então C é D.
e) se A não é B, então C não é D.
Resolução:
Primeiramente, uma leitura atenta da questão nos mostra que a
existência da expressão “não é verdade que...” indica que se trata de uma
negação. Ou seja, sendo P: A = B, e Q: C = D, a questão pede a equivalência
de ¬(𝑃 ∧ 𝑄).
Como já vimos, para negarmos a conjunção, negamos ambas as
proposições simples, e trocamos o E pelo OU. Assim, temos:
¬(𝑃 ∧ 𝑄) ≡ ¬𝑃 ∨ ¬𝑄

Negando as proposições simples, ficamos com: ¬P: A ≠ B; ¬Q: C ≠ D.


Traduzindo, a frase que queremos é “A não é B ou C não é D”.
A alternativa B é a resposta correta.

Certo ou errado
(CESPE / Analista Técnico Administrativo – Superintendência da Zona
Franca de Manaus / 2014) Considerando que P seja a proposição “O atual
dirigente da empresa X não apenas não foi capaz de resolver os antigos
problemas da empresa como também não conseguiu ser inovador nas soluções
para os novos problemas”, julgue os itens a seguir a respeito de lógica
sentencial.

23. A negação da proposição P está corretamente expressa por “O atual


dirigente da empresa X foi capaz de resolver os antigos problemas da empresa
ou conseguiu ser inovador nas soluções para os novos problemas”.
Resolução:
Primeiramente, vamos simplificar a proposição P, para uma frase que
possui o mesmo sentido lógico, mas que é um pouco menos complicada de se
entender. Ela pode ser reescrita por: “O atual dirigente da empresa X não
apenas não foi capaz de resolver os antigos problemas da empresa como
também E não conseguiu ser inovador nas soluções para os novos problemas”.
Viu como ficou mais fácil? Vamos, agora, analisar o item, que pede a
negação de P. Ora, vimos que a negação de uma conjunção é feita pela negação
de ambas as proposições simples envolvidas, e a troca do E pelo OU:
¬(𝐴 ∧ 𝐵) ≡ (¬𝐴 ∨ ¬𝐵)

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Traduzindo, temos que a negação de P pode ser escrita como “O atual
dirigente da empresa X foi capaz de resolver os antigos problemas da empresa
OU conseguiu ser inovador nas soluções para os novos problemas”.
Item certo.

24. A proposição P é logicamente equivalente à proposição “O atual dirigente


da empresa X não foi capaz de resolver os antigos problemas da empresa ou
não conseguiu ser inovador nas soluções para os novos problemas”.
Resolução:
Como vimos no item anterior, a maneira correta de se escrever a versão
simplificada de P é: “O atual dirigente da empresa X não foi capaz de resolver
os antigos problemas da empresa E não conseguiu ser inovador nas soluções
para os novos problemas”.
Item errado.

(CESPE / Analista Judiciário - Área Administrativa - Especialidade:


Análise de Sistemas – Tribunal de Justiça - SE/ 2014) Considerando que
P seja a proposição “Se os seres humanos soubessem se comportar, haveria
menos conflitos entre os povos”, julgue os itens seguintes.
25. A proposição P é logicamente equivalente à proposição "Se houvesse
menos conflitos entre os povos, os seres humanos saberiam se comportar".
Resolução:
Primeiramente, vamos nomear as proposições simples envolvidas na
proposição P:
A: Os seres humanos sabem se comportar.
B: Há menos conflitos entre os povos.

Logo, a proposição P trazida no comando da questão é (𝐴 → 𝐵).


A proposição trazida no item, "Se houvesse menos conflitos entre os
povos, os seres humanos saberiam se comportar", pode ser listada como (𝐵 →
𝐴). Como vimos, não há equivalência entre as proposições (𝐴 → 𝐵) e (𝐵 → 𝐴).
Item errado.

26. A proposição P é logicamente equivalente à proposição “Os seres


humanos não sabem se comportar ou haveria menos conflitos entre os povos”.
Resolução:

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Seguindo as mesmas proposições A e B nomeadas anteriormente, temos
que a proposição trazida no item, "Os seres humanos não sabem se comportar
ou haveria menos conflitos entre os povos", pode ser listada como (¬𝐴 ∨ 𝐵).
Como vimos, existe a relação de equivalência (𝐴 → 𝐵) ≡ (¬𝐴 ∨ 𝐵).
Item certo.

27. A negação da proposição P pode ser corretamente expressa pela


proposição “Se os seres humanos não soubessem se comportar, não haveria
menos conflitos entre os povos”.
Resolução:
Como vimos, a negação da condicional é dada por:
¬(𝐴 → 𝐵) ≡ (𝐴 ∧ ¬𝐵)
Como a proposição trazida no item, “Se os seres humanos não soubessem
se comportar, não haveria menos conflitos entre os povos”, pode ser listada por
(¬𝐴 → ¬𝐵) , ela não representa a negação da proposição P.
Item errado.

(CESPE / Escrivão de Polícia – Departamento de Polícia Federal / 2013)


Nos termos do Edital n.º 9/2012 DGP/DPF, de 10/6/2012, do concurso público
para provimento de vagas no cargo de escrivão de polícia federal, cada
candidato será submetido, durante todo o período de realização do concurso, a
uma investigação social que visa avaliar o procedimento irrepreensível e a
idoneidade moral inatacável dos candidatos. O item 19.1 do edital prevê que a
nomeação do candidato ao cargo fica condicionada à não eliminação na
investigação social e ao atendimento a outros requisitos. Com base nessas
informações, e considerando que Pedro Henrique seja um dos candidatos, julgue
os itens seguintes.
28. A negação da proposição "Se Pedro Henrique não foi eliminado na
investigação social, então ele será nomeado para o cargo" estará corretamente
enunciada da seguinte forma: "Se Pedro Henrique foi eliminado na investigação
social, então ele não será nomeado para o cargo".
Resolução:
Como vimos, a negação da condicional é expressa por:
¬(𝐴 → 𝐵) ≡ (𝐴 ∧ ¬𝐵)
Assim, percebemos que a expressão trazida no item não guarda qualquer
relação com a equivalência listada.
Item errado.

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29. A negação da proposição "Pedro Henrique não será eliminado na


investigação social e ele atende aos outros requisitos" estará corretamente
redigida da seguinte forma: "Pedro Henrique será eliminado na investigação
social e ele não atende a algum dos outros requisitos".
Resolução:
Como vimos, a negação da conjunção é dada por:
¬(𝐴 ∧ 𝐵) ≡ (¬𝐴 ∨ ¬𝐵)

Com isso, a negação da proposição "Pedro Henrique não será eliminado


na investigação social e ele atende aos outros requisitos" é dada por "Pedro
Henrique será eliminado na investigação social ou ele não atende aos outros
requisitos".
Item errado.

30. As proposições "A nomeação de Pedro Henrique para o cargo fica


condicionada à não eliminação na investigação social" e "Ou Pedro Henrique é
eliminado na investigação social ou é nomeado para o cargo" são logicamente
equivalentes.
Resolução:
Primeiramente, vamos traduzir a proposição "A nomeação de Pedro
Henrique para o cargo fica condicionada à não eliminação na investigação social"
para uma forma mais simplificada, porém com o mesmo sentido lógico, dada
por "Se Pedro Henrique não for eliminado na investigação social, então ele será
nomeado.
Assim, considerando as seguintes proposições:
A: Pedro Henrique é eliminado na investigação social.
B: Pedro Henrique é nomeado para o cargo.

Temos, então, as seguintes proposições no item: ¬𝐴 → 𝐵 e 𝐴 ∇ 𝐵.


Uma das maneiras de se resolver esta questão é com a construção das
tabelas-verdade de cada proposição, o que faremos a seguir:
A B ¬𝑨 ¬𝑨 → 𝑩 𝑨𝜵𝑩
V V F V F
V F F V V
F V V V V
F F V F F

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Assim, vemos que não são equivalentes, pois não possuem a mesma
tabela-verdade.
Item errado.

(CESPE / Oficial de Controle Externo - Tribunal de Contas do Estado -


RS / 2013) Com base na proposição P: "Quando o cliente vai ao banco solicitar
um empréstimo, ou ele aceita as regras ditadas pelo banco, ou ele não obtém
o dinheiro", julgue os itens que se seguem.
31. A negação da proposição “Ou o cliente aceita as regras ditadas pelo
banco, ou o cliente não obtém o dinheiro” é logicamente equivalente a “O cliente
aceita as regras ditadas pelo banco se, e somente se, o cliente não obtém o
dinheiro”.
Resolução:
Podemos resolver este item com a tabela-verdade de ambas as
proposições. A proposição “Ou o cliente aceita as regras ditadas pelo banco, ou
o cliente não obtém o dinheiro” pode ser expressa por 𝐴 ∇ 𝐵. Dessa forma, a
proposição “O cliente aceita as regras ditadas pelo banco se, e somente se, o
cliente não obtém o dinheiro” é expressa por 𝐴 ↔ 𝐵.

A última coluna da tabela-verdade traz a negação da disjunção exclusiva.


A B 𝑨𝜵𝑩 ¬(𝑨 𝜵 𝑩) 𝑨↔𝑩
V V F V V
V F V F F
F V V F F
F F F V V

Assim, vemos que ambas as proposições possuem a mesma tabela-


verdade, indicando que são equivalentes.
Item certo.

32. A proposição “Ou o cliente aceita as regras ditadas pelo banco, ou o


cliente não obtém o dinheiro” é logicamente equivalente a “Se não aceita as
regras ditadas pelo banco, o cliente não obtém o dinheiro”.
Resolução:
Novamente, vamos adotar a tabela-verdade para a resolução da questão.
A proposição “Ou o cliente aceita as regras ditadas pelo banco, ou o cliente não
obtém o dinheiro” pode ser expressa por 𝐴 ∇ 𝐵. Dessa forma, a proposição “Se

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não aceita as regras ditadas pelo banco, o cliente não obtém o dinheiro” é
expressa por ¬𝐴 → ¬𝐵.
A B ¬A ¬B 𝑨𝜵𝑩 ¬𝑨 → ¬𝑩

V V F F F V
V F F V V V
F V V F V F
F F V V F V

Logo, vemos que as colunas não são iguais, o que indica que as
proposições não são equivalentes.
Item errado.

(CESPE / Analista Legislativo – Câmara dos Deputados / 2012) Em uma


comissão parlamentar de inquérito, um lobista, ao esclarecer que não teria
recebido dinheiro de certo empresário para pressionar pela aprovação de
projeto de lei de interesse da empresa deste, assim argumentou: “Não conheço
esse empresário nem ouvi falar de sua empresa. Se não conheço o empresário
nem ouvi falar de sua empresa, não forneci meus dados bancários a ele. Se não
forneci meus dados bancários a ele, ele não depositou dinheiro em minha conta.
Se ele não depositou dinheiro em minha conta, eu não recebi dinheiro para
pressionar pela aprovação desse projeto de lei. Logo, eu não ouvi falar dessa
empresa nem recebi dinheiro para pressionar pela votação desse projeto de lei”.
A partir da situação hipotética descrita acima, julgue os itens a seguir.
33. A proposição “Se não forneci meus dados bancários a ele, ele não
depositou dinheiro em minha conta” é logicamente equivalente a “Se esse
empresário depositou dinheiro em minha conta, então eu forneci meus dados
bancários a ele”.
Resolução:
Vamos nomear as proposições simples, referentes à declaração do
lobista:
P: Forneci meus dados bancários a ele.
Q: Ele depositou dinheiro em minha conta.
Sendo assim, a proposição do enunciado do item fica: ¬𝑃 → ¬𝑄 .
Sabemos que a relação de equivalência contra recíproca afirma (𝐴 → 𝐵) ≡
(¬𝐵 → ¬𝐴). Desta forma, temos que a equivalente é (¬𝑃 → ¬𝑄) ≡ (𝑄 → 𝑃), o
que se traduz por “Se ele depositou dinheiro em minha conta, então forneci
meus dados bancários a ele”.

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Item Certo.

34. A negação da proposição “Não conheço esse empresário nem ouvi falar
de sua empresa” pode ser expressa por “Conheço esse empresário e ouvi falar
de sua empresa”.
Resolução:
Antes de avaliar a negação, vamos reescrever a proposição “Não conheço
esse empresário nem ouvi falar de sua empresa” como “Não conheço esse
empresário e não ouvi falar de sua empresa”. Desta forma, para negarmos o E,
negamos ambos os termos e trocamos o E pelo OU. A negação fica, portanto,
“Conheço esse empresário ou ouvi falar de sua empresa”.
Item errado.

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5. Resumo

Vimos, hoje, como trabalhar com as equivalências lógicas.


É muito importante que você aprenda as fórmulas das equivalências e
das negações, que são resumidas a seguir:

Equivalências

(𝐴 → 𝐵) ≡ (¬𝐵 → ¬𝐴)
Ex: Se Paulo é alto, então Gabriela é Ex: Se Gabriela não é alta, então
alta. Paulo não é alto.

negar as duas

proposições
trocá-las de
Equivalência da posição
condicional

condicional manter

(𝐴 → 𝐵) ≡ (¬𝐴 ∨ 𝐵)
Ex: Se Geraldo foi à academia então Ex: Geraldo não foi à academia ou
Jovelina foi ao cinema. Jovelina foi ao cinema.

Negações
Montamos o quadro a seguir, para resumir as equivalências que envolvam
a negação de proposições. Na primeira coluna está a proposição original, e na
segunda está a sua negação.
Afirmação Negação
𝑨∧𝑩 ¬𝑨 ∨ ¬𝑩
Ex: O réu é culpado E a testemunha Ex: O réu não é culpado OU a
mente. testemunha não mente.

primeira

negar

segunda
Negação do E

trocar E por OU

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Afirmação Negação
𝑨∨𝑩 ¬𝑨 ∧ ¬𝑩
Ex:Regina trabalhou muito OU teve Ex: Regina não trabalhou muito E não
sorte na vida. teve sorte na vida.

primeira

negar

segunda
Negação do OU

trocar OU por E

Afirmação Negação
𝑨→𝑩 𝑨 ∧ ¬𝑩
Ex: SE estiver chovendo, ENTÃO eu Ex: Está chovendo E eu não levo o
levo o guarda-chuva. guarda-chuva.

• Conservar a primeira proposição


• Trocar o "Se.. então" pelo "E"


• Negar a segunda proposição


Condições lógicas
Também é importante conhecer as condições lógicas, conforme resumo
a seguir:

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A é condição B é condição
suficiente para B necessária para A

A B

A é condição necessária e
suficiente para B
A B

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6. Questões apresentadas na aula

Múltipla escolha
01. (FCC / Técnico de Controle Externo - Administração - Tribunal de
Contas do Estado-CE / 2015) Dois amigos estavam conversando sobre
exercícios físicos quando um deles disse: “Se você fizer esteira, então você
emagrecerá e melhorará o condicionamento físico”. O outro amigo, para negar
a afirmação, deverá dizer:
a) Faça esteira e você não emagrecerá e não melhorará o condicionamento
físico.
b) Faça esteira e você não emagrecerá ou não melhorará o condicionamento
físico.
c) Se você fizer esteira e não emagrecer, então não vai melhorar o
condicionamento físico.
d) Faça esteira e você emagrecerá e não melhorará o condicionamento físico.
e) Se você fizer esteira e emagrecer, então não melhorará o condicionamento
físico.

02. (FCC / Técnico de Controle Externo - Administração - Tribunal de


Contas do Estado-CE / 2015) A afirmação que é logicamente equivalente à
afirmação: "Se faço karatê, então sei me defender” é
a) Se não faço karatê, então não sei me defender.
b) Se sei me defender, então faço karatê.
c) Se não sei me defender, então não faço karatê.
d) Se não sei me defender, então faço karatê.
e) Se faço karatê, então não sei me defender.

03. (FCC / Técnico de Controle Externo - Administração - Tribunal de


Contas do Estado-CE / 2015) Um casal está no supermercado fazendo
compras do mês e o marido diz para a esposa: “Vamos comprar macarrão ou
arroz integral”. A esposa negando a afirmação diz:
a) Se vamos comprar macarrão, então não vamos comprar arroz integral.
b) Não vamos comprar macarrão ou não vamos comprar arroz integral.
c) Se não vamos comprar macarrão, então não vamos comprar arroz integral.
d) Não vamos comprar macarrão e não vamos comprar arroz integral.
e) Se não vamos comprar macarrão, então vamos comprar arroz integral.

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04. (FGV / Analista de Tecnologia da Informação-Segurança da
Informação - Administração - Tribunal de Contas do Estado-SE / 2015)
Considere a afirmação: “Se hoje é sábado, amanhã não trabalharei."
A negação dessa afirmação é:
a) Hoje é sábado e amanhã trabalharei.
b) Hoje não é sábado e amanhã trabalharei.
c) Hoje não é sábado ou amanhã trabalharei.
d) Se hoje não é sábado, amanhã trabalharei.
e) Se hoje não é sábado, amanhã não trabalharei.

05. (IBFC / Técnico em Contabilidade - Empresa Brasileira de


Serviços Hospitalares / 2015) A frase “Carlos não passou no vestibular,
então vai estudar numa faculdade particular”, equivale, logicamente, à frase:
a) Carlos não passou no vestibular e vai estudar numa faculdade particular.
b) Carlos passou no vestibular ou vai estudar numa faculdade particular.
c) Se Carlos passou no vestibular, então não vai estudar numa faculdade
particular.
d) Carlos passou no vestibular e não vai estudar numa faculdade particular.
e) Carlos não passou no vestibular ou vai estudar numa faculdade particular.

06. (ESAF / Assistente Técnico Administrativo – Ministério da


Fazenda / 2014) A negação da proposição “se Paulo trabalha oito horas por
dia, então ele é servidor público” é logicamente equivalente à proposição:
a) Paulo trabalha oito horas por dia ou é servidor público.
b) Paulo trabalha oito horas por dia e não é servidor público.
c) Paulo trabalha oito horas por dia e é servidor público.
d) Se Paulo não trabalha oito horas por dia, então não é servidor público.
e) Se Paulo é servidor público, então ele não trabalha oito horas por dia.

07. (ESAF / Engenheiro – Ministério do Turismo /2014) A proposição


se Catarina é turista, então Paulo é estudante é logicamente equivalente a
A) Catarina não é turista ou Paulo não é estudante.
B) Catarina é turista e Paulo não é estudante.
C) Se Paulo não é estudante, então Catarina não é turista.
D) Catarina não é turista e Paulo não é estudante.

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E) Se Catarina não é turista, então Paulo não é estudante.

08. (FCC / Agente Legislativo – Assembleia Legislativa – PE / 2014)


A negação da frase Ele não é artista, nem jogador de futebol é equivalente a
A) não é certo que ele seja artista e jogador de futebol.
B) ele é artista e jogador de futebol.
C) ele não é artista ou não é jogador de futebol.
D) ele é artista ou jogador de futebol.
E) ele é artista ou não é jogador de futebol.

09. (FCC / Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT-19 / 2014)


Considere a seguinte afirmação: “Se José estuda com persistência, então ele
faz uma boa prova e fica satisfeito”. Uma afirmação que é a negação da
afirmação acima é
A) José estuda com persistência e ele não faz uma boa prova e ele não fica
satisfeito.
B) José não estuda com persistência e ele não faz uma boa prova ou fica
satisfeito.
C) José estuda com persistência ou ele faz uma boa prova ou ele não fica
satisfeito.
D) José estuda com persistência e ele não faz uma boa prova ou ele não fica
satisfeito.
E) Se José fica satisfeito então ele fez uma boa prova e estudou com
persistência.

10. (ESAF / Analista de Finanças e Controle / Secretaria do Tesouro


Nacional / 2013) A negação da proposição “se Curitiba é a capital do Brasil,
então Santos é a capital do Paraná” é logicamente equivalente à proposição:
a) Curitiba não é a capital do Brasil e Santos não é a capital do Paraná.
b) Curitiba não é a capital do Brasil ou Santos não é a capital do Paraná.
c) Curitiba é a capital do Brasil e Santos não é a capital do Paraná.
d) Se Curitiba não é a capital do Brasil, então Santos não é a capital do Paraná.
e) Curitiba é a capital do Brasil ou Santos não é a capital do Paraná.

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11. (ESAF / Engenheiro – Ministério da Fazenda / 2013) A negação da
proposição “Brasília é a Capital Federal e os Territórios Federais integram a
União” é:
a) Brasília não é a Capital Federal e os Territórios Federais não integram a União.
b) Brasília não é a Capital Federal ou os Territórios Federais não integram a
União.
c) Brasília não é a Capital Federal ou os Territórios Federais integram a União.
d) Brasília é a Capital Federal ou os Territórios Federais não integram a União.
e) Brasília não é a Capital Federal e os Territórios Federais integram a União.

12. (FGV / Agente Penitenciário - Secretaria de Estado da Justiça e


Administração Penitenciária – MA / 2013) Manoel e Francisco trabalham
juntos em uma empresa. Toda semana, há uma reunião social de
confraternização entre os funcionários da empresa à qual nem sempre um dos
dois comparece. Entretanto, é sempre verdade que: Se Manoel comparece à
reunião então Francisco não comparece. Esta afirmação é equivalente a
A) Se Francisco comparece à reunião então Manoel não comparece.
B) Manoel não comparece à reunião ou Francisco comparece.
C) Se Manoel não comparece à reunião então Francisco comparece.
D) Manoel comparece à reunião e Francisco não comparece.
E) Se Francisco não comparece à reunião então Manoel comparece.

13. (CESPE / Médico – Secretaria de Estado de Saúde – ES / 2013)


Assinale a opção equivalente à negação da proposição Comi feijoada com
couve, mas não bebi vinho.
A) Não comi nem feijoada nem couve.
B) Comi feijoada, mas não bebi vinho.
C) Não comi nem feijoada nem couve, mas bebi vinho.
D) Não comi feijoada ou não comi couve ou bebi vinho.
E) Comi couve e bebi vinho.

14. (FCC / Auditor Fiscal da Receita Estadual – RJ / 2013) Um indivíduo


ser contador é condição suficiente para ele ter condições de trabalhar no ramo
de Auditoria. Assim sendo,
(A) todos que têm condições de trabalhar no ramo de Auditoria são contadores.

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(B) é possível que alguns contadores não tenham condições de trabalhar no
ramo de Auditoria.
(C) um indivíduo que não tem condições de trabalhar no ramo de Auditoria
nunca é contador.
(D) a maioria dos indivíduos que tem condições de trabalhar no ramo de
Auditoria são contadores.
(E) os indivíduos que têm condições de trabalhar no ramo de Auditoria sempre
são contadores.

15. (ESAF / Analista Tributário – Receita Federal / 2012) A negação da


proposição “se Paulo estuda, então Marta é atleta” é logicamente equivalente à
proposição
a) Paulo não estuda e Marta não é atleta.
b) Paulo estuda e Marta não é atleta.
c) Paulo estuda ou Marta não é atleta.
d) se Paulo não estuda, então Marta não é atleta.
e) Paulo não estuda ou Marta não é atleta.

16. (ESAF / Analista Administrativo - Área Administração -


Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes / 2012) A
proposição Paulo é médico ou Ana não trabalha é logicamente equivalente a:
A) Se Ana trabalha, então Paulo é médico.
B) Se Ana trabalha, então Paulo não é médico.
C) Paulo é médico ou Ana trabalha.
D) Ana trabalha e Paulo não é médico.
E) Se Paulo é médico, então Ana trabalha.

17. (FCC / Técnico Judiciário – Área Administrativa – TST / 2012) A


Seguradora Sossego veiculou uma propaganda cujo slogan era:
"Sempre que o cliente precisar, terá Sossego ao seu lado."
Considerando que o slogan seja verdadeiro, conclui-se que, necessariamente,
se o cliente
(A) não precisar, então não terá Sossego ao seu lado.
(B) não precisar, então terá Sossego ao seu lado.
(C) não tiver Sossego ao seu lado, então não precisou.

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(D) tiver Sossego ao seu lado, então não precisou.
(E) tiver Sossego ao seu lado, então precisou.

18. (ESAF / Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças


Públicas – Secretaria da Fazenda do Estado - SP / 2009) A negação de:
Milão é a capital da Itália ou Paris é a capital da Inglaterra é:
A) Milão não é a capital da Itália e Paris não é a capital da Inglaterra.
B) Paris não é a capital da Inglaterra.
C) Milão não é a capital da Itália ou Paris não é a capital da Inglaterra.
D) Milão não é a capital da Itália.
E) Milão é a capital da Itália e Paris não é a capital da Inglaterra.

19. (ESAF / Auditor-Fiscal - Receita Federal / 2009) Considere a


seguinte proposição: "Se chove ou neva, então o chão fica molhado". Sendo
assim, pode-se afirmar que:
A) Se o chão está molhado, então choveu ou nevou.
B) Se o chão está molhado, então choveu e nevou.
C) Se o chão está seco, então choveu ou nevou.
D) Se o chão está seco, então não choveu ou não nevou.
E) Se o chão está seco, então não choveu e não nevou.

20. (ESAF / Especialista em Políticas Públicas e Gestão


Governamental – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão /
2009) Considere que: "se o dia está bonito, então não chove". Desse modo:
A) não chover é condição necessária para o dia estar bonito.
B) não chover é condição suficiente para o dia estar bonito.
C) chover é condição necessária para o dia estar bonito.
D) o dia estar bonito é condição necessária e suficiente para chover.
E) chover é condição necessária para o dia não estar bonito.

21. (ESAF / Técnico de Finanças e Controle – Controladoria-Geral da


União / 2008) Um renomado economista afirma que "A inflação não baixa ou
a taxa de juros aumenta". Do ponto de vista lógico, a afirmação do renomado
economista equivale a dizer que:
A) se a inflação baixa, então a taxa de juros não aumenta.

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B) se a taxa de juros aumenta, então a inflação baixa.
C) se a inflação não baixa, então a taxa de juros aumenta.
D) se a inflação baixa, então a taxa de juros aumenta
E) se a inflação não baixa, então a taxa de juros não aumenta.

22. (ESAF / Especialista em Regulação - Agência Nacional de Energia


Elétrica / 2006) Dizer que não é verdade que A = B e C = D, é logicamente
equivalente a dizer que é verdade que:
a) A não é B e C não é D.
b) A não é B ou C não é D.
c) A é B ou C não é D.
d) se A não é B, então C é D.
e) se A não é B, então C não é D.

Certo ou errado
(CESPE / Analista Técnico Administrativo – Superintendência da Zona
Franca de Manaus / 2014) Considerando que P seja a proposição “O atual
dirigente da empresa X não apenas não foi capaz de resolver os antigos
problemas da empresa como também não conseguiu ser inovador nas soluções
para os novos problemas”, julgue os itens a seguir a respeito de lógica
sentencial.

23. A negação da proposição P está corretamente expressa por “O atual


dirigente da empresa X foi capaz de resolver os antigos problemas da empresa
ou conseguiu ser inovador nas soluções para os novos problemas”.

24. A proposição P é logicamente equivalente à proposição “O atual dirigente


da empresa X não foi capaz de resolver os antigos problemas da empresa ou
não conseguiu ser inovador nas soluções para os novos problemas”.

(CESPE / Analista Judiciário - Área Administrativa - Especialidade:


Análise de Sistemas – Tribunal de Justiça - SE/ 2014) Considerando que
P seja a proposição “Se os seres humanos soubessem se comportar, haveria
menos conflitos entre os povos”, julgue os itens seguintes.

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25. A proposição P é logicamente equivalente à proposição "Se houvesse
menos conflitos entre os povos, os seres humanos saberiam se comportar".

26. A proposição P é logicamente equivalente à proposição “Os seres


humanos não sabem se comportar ou haveria menos conflitos entre os povos”.

27. A negação da proposição P pode ser corretamente expressa pela


proposição “Se os seres humanos não soubessem se comportar, não haveria
menos conflitos entre os povos”.

(CESPE / Escrivão de Polícia – Departamento de Polícia Federal / 2013)


Nos termos do Edital n.º 9/2012 DGP/DPF, de 10/6/2012, do concurso público
para provimento de vagas no cargo de escrivão de polícia federal, cada
candidato será submetido, durante todo o período de realização do concurso, a
uma investigação social que visa avaliar o procedimento irrepreensível e a
idoneidade moral inatacável dos candidatos. O item 19.1 do edital prevê que a
nomeação do candidato ao cargo fica condicionada à não eliminação na
investigação social e ao atendimento a outros requisitos. Com base nessas
informações, e considerando que Pedro Henrique seja um dos candidatos, julgue
os itens seguintes.
28. A negação da proposição "Se Pedro Henrique não foi eliminado na
investigação social, então ele será nomeado para o cargo" estará corretamente
enunciada da seguinte forma: "Se Pedro Henrique foi eliminado na investigação
social, então ele não será nomeado para o cargo".

29. A negação da proposição "Pedro Henrique não será eliminado na


investigação social e ele atende aos outros requisitos" estará corretamente
redigida da seguinte forma: "Pedro Henrique será eliminado na investigação
social e ele não atende a algum dos outros requisitos".

30. As proposições "A nomeação de Pedro Henrique para o cargo fica


condicionada à não eliminação na investigação social" e "Ou Pedro Henrique é
eliminado na investigação social ou é nomeado para o cargo" são logicamente
equivalentes.

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RS / 2013) Com base na proposição P: "Quando o cliente vai ao banco solicitar

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um empréstimo, ou ele aceita as regras ditadas pelo banco, ou ele não obtém
o dinheiro", julgue os itens que se seguem.
31. A negação da proposição “Ou o cliente aceita as regras ditadas pelo
banco, ou o cliente não obtém o dinheiro” é logicamente equivalente a “O cliente
aceita as regras ditadas pelo banco se, e somente se, o cliente não obtém o
dinheiro”.

32. A proposição “Ou o cliente aceita as regras ditadas pelo banco, ou o


cliente não obtém o dinheiro” é logicamente equivalente a “Se não aceita as
regras ditadas pelo banco, o cliente não obtém o dinheiro”.

(CESPE / Analista Legislativo – Câmara dos Deputados / 2012) Em uma


comissão parlamentar de inquérito, um lobista, ao esclarecer que não teria
recebido dinheiro de certo empresário para pressionar pela aprovação de
projeto de lei de interesse da empresa deste, assim argumentou: “Não conheço
esse empresário nem ouvi falar de sua empresa. Se não conheço o empresário
nem ouvi falar de sua empresa, não forneci meus dados bancários a ele. Se não
forneci meus dados bancários a ele, ele não depositou dinheiro em minha conta.
Se ele não depositou dinheiro em minha conta, eu não recebi dinheiro para
pressionar pela aprovação desse projeto de lei. Logo, eu não ouvi falar dessa
empresa nem recebi dinheiro para pressionar pela votação desse projeto de lei”.
A partir da situação hipotética descrita acima, julgue os itens a seguir.
33. A proposição “Se não forneci meus dados bancários a ele, ele não
depositou dinheiro em minha conta” é logicamente equivalente a “Se esse
empresário depositou dinheiro em minha conta, então eu forneci meus dados
bancários a ele”.

34. A negação da proposição “Não conheço esse empresário nem ouvi falar
de sua empresa” pode ser expressa por “Conheço esse empresário e ouvi falar
de sua empresa”.

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7. Gabarito

01. B 10. C 19. E 28. E


02. C 11. B 20. A 29. E
03. D 12. A 21. D 30. E
04. A 13. D 22. B 31. C
05. B 14. C 23. C 32. E
06. B 15. B 24. E 33. C
07. C 16. A 25. E 34. E
08. D 17. C 26. C
09. D 18. A 27. E

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