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Assunto Página
1. Lógica de argumentação 3
2. Questões comentadas 10
3. Resumo da aula 52
5. Gabarito 66
Caros amigos,
Um forte abraço,
Custódio Nascimento
1. Lógica de argumentação
1.1 – Argumento
Argumento é a relação que associa um conjunto de proposições
denominadas premissas (ou hipóteses) a uma proposição denominada
conclusão (ou tese).
um conjunto de prepossições
(premissas ou hipóteses)
é a relação
Argumento
que associa
a uma proposição
(conclusão ou tese)
𝑝1 ∧ 𝑝2 ∧ 𝑝3 ∧ 𝑝4 ⋯ 𝑝𝑛 ⟹ 𝐶
(premissas) (conclusão)
Analogia
Analogia é uma comparação estabelecida entre diferentes conjuntos de
argumentos que obedecem a uma mesma estrutura lógica.
Temos, portanto, o seguinte esquema:
entre argumentos
Analogia comparação
com a mesma
estrutura lógica
Inferência
Chamamos de inferência ao ato de obter uma conclusão a partir de um
conjunto de premissas iniciais.
Há dois casos especiais de inferência: dedução e indução.
Dedução
Um argumento será dedutivo quando sua conclusão traz apenas
informações obtidas das premissas (explícita ou implicitamente).
A questão abaixo exemplifica um argumento dedutivo:
Indução
Um argumento será indutivo quando sua conclusão traz mais
informações do que as premissas fornecem.
Em outras palavras, a indução é probabilística, ou seja, partindo-se das
premissas, há uma chance da conclusão ocorrer. Consequentemente, a
conclusão da indução tem apenas a probabilidade de ser verdadeira.
A questão abaixo exemplifica um argumento indutivo:
Conclusão
O conceito de conclusão já foi apresentado no item anterior, quando
estudamos a construção de um argumento.
"Você mente?"
2. Questões comentadas
V V
Como não vimos nenhuma contradição, então quem pegou o bolo foi
Caroline.
A alternativa E é a resposta correta.
Gabriela
P2 P3 Gabriela fica
Tomás não pensa que
P1 mal
ouve rádio Tomás não
humorada
veio
O diretor está
no escritório E
Rodrigo não
joga no
computador
Pela premissa P4, Gabriela não está mal humorada. Logo, podemos
marcar F no último quadro do diagrama anterior:
Gabriela
P2 P3 Gabriela fica
Tomás não pensa que
P1 mal
ouve rádio Tomás não
humorada
veio
O diretor está F
no escritório E
Rodrigo não
joga no
computador
Gabriela
P2 P3 Gabriela fica
Tomás não pensa que
P1 mal
ouve rádio Tomás não
humorada
veio
O diretor está F F
no escritório E
Rodrigo não
joga no
computador
Gabriela
P2 P3 Gabriela fica
Tomás não pensa que
P1 mal
ouve rádio Tomás não
humorada
F veio
O diretor está F F
no escritório E
Rodrigo não
joga no
computador
Por fim, falta apenas analisar P1. Como já vimos que Tomás não ouve
rádio deve ser falsa, já sabemos que a consequente da condicional P1 será
falsa, pois a conjunção (conectivo “e”) será falsa quando pelo menos uma das
suas proposições é falsa. Concluímos, portanto que O diretor está no escritório
deve ser falsa.
Logo, Gabriela não está mal humorada, Gabriela não pensa que Tomás
não veio, Tomás ouve rádio e o diretor não está no escritório. Não há informação
para concluir se Rodrigo joga ou não no computador.
A alternativa E é a resposta correta.
Caros amigos, temos que esclarecer uma coisa que é óbvia para a
maioria, mas pode não ser tão óbvia para quem está começando. Em uma prova
com tempo tão curto para tantas questões, é claro que você não terá condições
de ficar reescrevendo frases ou montando correlações demoradas. Nós fazemos
isso aqui para que a explicação seja a mais didática possível. Mas, uma vez que
você entenda a dinâmica do processo, basta marcar o valor lógico das frases
acima das mesmas, no próprio enunciado, e sair eliminando as alternativas
incorretas. No final, a sua questão ficaria mais ou menos assim:
P1 P2 P3
O Brasil A França A Polônia
A Itália se
vence o não se não se
classifica
jogo classifica classifica
P2: Se Ana não trabalha domingo, então Samuel não trabalha sexta-feira.
F
P2: Se Ana não trabalha domingo, então Samuel não trabalha sexta-feira.
F F
Desta forma, concluímos que Ana trabalha domingo, Maria não trabalha
sábado e Paulo trabalha terça-feira. Vejamos as alternativas:
A) Paulo trabalha terça-feira e Maria trabalha sábado. Item errado.
B) Paulo não trabalha terça-feira ou Maria trabalha sábado. Item errado.
C) Maria trabalha sábado e Ana não trabalha domingo. Item errado.
D) Ana não trabalha domingo e Paulo trabalha terça-feira. Item errado.
E) Se Maria trabalha sábado, então Ana não trabalha domingo. Uma condicional
em que ambos os termos são F é verdadeira. Item certo.
A alternativa E é a resposta correta.
P2: Se eu tivesse sido beneficiado com isso, teria ficado mais rico.
F
V V
Assim, temos que P4 será falsa. Ops! Temos uma contradição, pois o
enunciado afirmou que todas as premissas são verdadeiras. Assim, tal hipótese
não é válida.
2ª opção: B é parâmetro.
Vamos, então, analisar as premissas:
P3: R não é variável ou B não é parâmetro.
F
V F
Logo, Ana não é professora, Paulo não é médico e Marta não é estudante.
A alternativa C afirma que Ana não é professora ou Paulo é médico. Ora,
como o conectivo OU requer que pelo menos uma das proposições seja
verdadeira, a alternativa fica correta, já que Ana não é professora.
A alternativa C é a resposta correta.
F
Logo, a antecedente é F.
P2: Se Eva não vai ao cinema, ela não bebe caipirinha.
F F
Oooops! Chegamos a uma premissa com valor lógico falso! Logo, não dá
para ser neste caminho. Temos que abandonar esta opção e testar a outra.
P3: Se Eva bebe caipirinha, ela não vai ao cinema. A antecedente deve ser F.
F F
P2: Se Eva não vai ao cinema, ela não bebe caipirinha. Premissa válida.
F V
P1: Se Eva vai à praia, ela bebe caipirinha. Premissa válida.
F F
Logo, temos coerência nas premissas, com Eva não vai à praia, vai ao
cinema e não bebe caipirinha.
A alternativa B é a resposta correta.
P1 P2 P3
Paulo é Natália é
Marta não é Leila é tia
irmão de prima de
mãe de Rodrigo de Maria
Ana Carlos
Pela premissa P4, Leila não é tia de Maria. Logo, podemos marcar F no
último quadro do diagrama anterior:
P1 P2 P3
Paulo é Natália é
Marta não é Leila é tia
irmão de prima de
mãe de Rodrigo de Maria
Ana Carlos
F
P1 P2 P3
Paulo é Natália é
Marta não é Leila é tia
irmão de prima de
mãe de Rodrigo de Maria
Ana Carlos
F F F F
Concluímos que Paulo não é irmão de Ana, Natália não é prima de Carlos,
Marta é mãe de Rodrigo e Leila não é tia de Maria.
A alternativa D é a resposta correta.
A) 𝛼 = 𝛽 = 𝛿 = 𝑒3
3
B) 𝛼 = 𝛽 = 𝑒 3 , mas 𝛿 = √𝑒
3
C) 𝛼 = √𝑒, mas 𝛽 = 𝛿 = 𝑒 3
3
D) 𝛼 = 𝛽 = 𝛿 = √𝑒
3
E) 𝛼 = 𝛿 = √𝑒, mas 𝛽 = 𝑒 3
Resolução:
Dada a dificuldade das expressões, vamos adotar as seguintes
substituições, no intuito de simplificar a nomenclatura:
3
𝛼 = 𝐴; 𝛽 = 𝐵; 𝛿 = 𝐷; 𝑒 3 = 𝑋; √𝑒 = 𝑌
Feito isso, podemos reescrever as premissas da seguinte maneira:
P1: Se A=Y, então B=Y.
P2: Se A=X, então ( B=Y ou D=Y ).
P3: Se D=X, então B=X.
P4: Se D=Y, então A=Y
Temos que nos atentar que cada variável pode ter apenas um valor. Por
exemplo, ou A=X, ou A=Y. Além disso, vemos, pelas alternativas da questão,
V F F
Ops! Para tais valores lógicos, encontramos que P2 é falsa, o que gera
uma contradição em relação às premissas da questão. Logo, devemos
abandonar esta hipótese.
F V V
F F
Note que já descobrimos a situação dos três suspeitos. Agora, temos que
aplicar os valores lógicos correspondentes nas demais premissas, para vermos
se elas se confirmam ou se ocorre alguma contradição.
P3: Se o terceiro é inocente, então o primeiro ou o segundo são inocentes.
F F V
F V V
Sabemos que, pelas regras do conectivo “ou”, para que a disjunção seja
falsa, é necessário que ambas as proposições sejam F. Logo:
P2: Se não faz frio ou Paulo vai ao cinema, então Márcia vai ao cinema.
F F F
Desta forma, concluímos que chove, faz frio e Paulo não vai ao cinema.
A alternativa C é a resposta correta.
F V
V F
V F
Assim, já sabemos que Z < X < Y. Vamos, agora, para P2. Como é uma
bicondicional (“se e somente se”), ela será verdadeira quando ambas as
proposições tiverem o mesmo valor lógico (ambas V ou ambas F). Assim,
temos:
P2: ( X < W e W < Y ) se e somente se ( Y > Z ).
V V
Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 36 de 66
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Curso: Matemática e Raciocínio Lógico p/ TRFs
Teoria e Questões comentadas
Prof. Custódio Nascimento e Fábio Amorim - Aula 11
Note que, na antecedente de P2, temos uma conjunção, e vimos que ela
é verdadeira. Logo, adotando o mesmo raciocínio já empregado na análise da
P1, temos que ambas as proposições simples devem ser V, ou seja:
Antecedente de P2: X < W e W < Y.
V V
Assim, sabemos que X < W < Y. Falta apenas P3 que, por ser
bicondicional, terá o mesmo raciocínio de P2 (ambas V ou ambas F). Assim:
P3: Q ≠ W se e somente se Y = X.
F F
As ações do
Um P2 P3 P1 O empresário
Ocorre um empresário
empresário merece
escândalo no contribuíram para
tem atuação receber a
mundo a manutenção de
antieconômica gratidão da
empresarial certos empregos
ou antiética sociedade
da estrutura social
P4
P2 Pedro P3
Pedro ganha Pedro não é
P1 consome
menos feliz
menos
Pedro aceita
o novo E
emprego
Pedro fica P4 Pedro fica P5
menos tempo menos Pedro é feliz
no trânsito estressado
P2 Pedro P3
Pedro ganha Pedro não é
P1 consome
menos feliz
menos
Pedro aceita F
o novo E
emprego
Pedro fica P4 Pedro fica P5
menos tempo menos Pedro é feliz
no trânsito estressado
V
Pedro
Pedro ganha P2 P3 Pedro não é
consome
P1 menos feliz
menos
Pedro aceita F F F
o novo
emprego
E
Pedro fica Pedro fica
menos tempo P4 menos P5 Pedro é feliz
no trânsito estressado
V
P2 Pedro P3
Pedro ganha Pedro não é
P1 consome
menos feliz
menos
Pedro aceita F F F
o novo E
emprego
Pedro fica P4 Pedro fica P5
menos tempo menos Pedro é feliz
no trânsito estressado
V/F V/F V
Analisando P1, temos que o termo consequente (aquele que fica após o
“então”) é formado por uma conjunção (“E”). Vimos na aula de conectivos que
a conjunção será falsa sempre que ao menos um dos termos seja falso. Neste
caso, temos que Pedro ganha menos é falso, logo Pedro ganha menos, mas
ficarei menos tempo no trânsito também é falso. Assim, pelas regras da
condicional, para que P1 seja verdadeira, temos que Pedro aceita o novo
emprego deve ser falsa:
P2 Pedro P3
Pedro ganha Pedro não é
P1 consome
menos feliz
menos
Pedro aceita F F F
o novo E
emprego
F Pedro fica P4 Pedro fica P5
menos tempo menos Pedro é feliz
no trânsito estressado
V/F V/F V
P2 Pedro P3
Pedro ganha Pedro não é
P1 consome
menos feliz
menos
Pedro aceita V/F V/F V
o novo E
emprego
F Pedro fica P4 Pedro fica P5
menos tempo menos Pedro é feliz
no trânsito estressado F
F F
23. O período seguinte expressa um argumento: Esse texto está mal escrito
e parece ter sido copiado da Internet .
Resolução:
Para que seja um argumento, devemos ter uma estrutura de premissas
que levem a uma conclusão. Neste caso, temos apenas uma proposição
composta, logo não há estrutura formal para termos um argumento.
Item Errado.
P1 P2
R Q P
F
P1 P2
R Q P
F F F
26. Considere que, a um amigo comum, cada um dos pescadores afirmou ter
pescado mais peixes que os outros dois e que, além disso, eles fizeram as
seguintes afirmações:
Alberto: — Bruno ou Carlos está mentindo.
Bruno: — Carlos está mentindo.
Carlos: — Alberto está mentindo.
Nessa situação, é correto afirmar que apenas Carlos está mentindo.
Resolução:
Vamos começar analisando a afirmação de que cada um deles pescou
mais peixes que os outros dois. Ora, como o total de peixes é 48, temos 3
opções:
1) Os três pescaram a mesma quantidade de peixes (16 para cada);
2) Dois deles pescaram a mesma quantidade, e o outro pescou menos (ex: 17,
17 e 14);
3) Um deles pescou mais do que os outros dois (ex: 17, 16 e 15, ou 18, 15 e
15).
Note que, na opção 1, todos pescaram a mesma quantidade, logo todos
mentiram ao afirmar que teria pescado mais do que os outros dois. Isto já seria
suficiente para afirmar que a questão está errada, pois o item diz que "apenas
Carlos está mentindo".
27. Considere que, a um amigo comum, além de afirmar que pescou mais
peixes que os outros dois, cada um dos pescadores afirmou que os outros dois
estariam mentindo. Nessa situação, é correto afirmar que dois deles estão
mentindo.
Resolução:
Como vimos no item anterior, há casos em que dois deles estarão
mentindo, e há casos em que os três estarão mentindo.
Aqui, cabe uma análise do pedido do item. Note como são diferentes os
seguintes pedidos: "é correto afirmar que dois deles estão mentindo" e "é
correto afirmar que apenas dois deles estão mentindo". Notaram a diferença?
Para quem não conseguiu perceber, a diferença é que, na primeira opção, se
dois ou três estiverem mentindo, a questão estará correta (pois 3 é maior do
que 2), enquanto que, na segunda opção, ela somente estará correta quando
apenas dois estiverem mentindo.
Em suma, consideramos o item correto.
Item Certo.
30. Admitindo-se que, nessa situação, caso tenha dito algo, o culpado tenha
mentido e os inocentes tenham dito a verdade, é correto inferir que foi Bernardo
quem quebrou o espelho.
Resolução:
Primeiramente, temos que perceber que, em uma prova do tipo
certo/errado, não precisamos saber quem quebrou o espelho; basta testarmos
o item que foi pedido na questão, ou seja, basta sabermos se foi Bernardo quem
quebrou o espelho.
Dito isto, vamos testar tal hipótese: Bernardo é culpado, e todos os
demais são inocentes. Logo, de acordo com as regras estabelecidas no
enunciado do item, Bernardo mentiu e todos os outros disseram a verdade.
Vamos, então, analisar as afirmações de cada criança, começando por
Eugênio, que disse: O culpado é uma menina; Ora, se Eugênio disse a verdade
(por ser inocente), então o culpado seria uma menina. Mas, na nossa hipótese,
o culpado é Bernardo, e todas as meninas são inocentes. Temos, de cara, uma
contradição, o que indica que a hipótese não é correta, ou seja, que Bernardo
não é culpado. Logo, o item é errado.
Item Errado.
Uma pessoa P1 P2 P3
não possui Ela efetua seus Ela corre o
Ela carrega muito
conta-corrente pagamentos risco de ser
nem cartão dinheiro no bolso
em dinheiro assaltada
pré-pago
P1 P2 a conta fica no P3
As contas a alegria dura
o dinheiro sai vermelho muito
chegam pouco
rapidamente
V
P1 P2 a conta fica no P3
As contas a alegria dura
o dinheiro sai vermelho muito
chegam pouco
rapidamente
V V V V
36. Admitindo-se que a proposição “Eu não recebi dinheiro para pressionar
pela aprovação desse projeto de lei” seja verdadeira, também será verdadeira
a proposição “Se ele não depositou dinheiro em minha conta, eu não recebi
dinheiro para pressionar pela aprovação desse projeto de lei”, mesmo que seja
falsa a proposição “Ele não depositou dinheiro em minha conta”.
Resolução:
Temos que considerar apenas as três proposições expostas no item.
Sendo assim, temos:
P1: Eu não recebi dinheiro para pressionar pela aprovação desse projeto de lei.
(V)
P2: Se ele não depositou dinheiro em minha conta, eu não recebi dinheiro para
pressionar pela aprovação desse projeto de lei.
P3: Ele não depositou dinheiro em minha conta. (F)
Queremos encontrar o valor lógico de P2, a partir dos valores lógicos
fornecidos para P1 e P3. Temos:
P2: Se ele não depositou dinheiro em minha conta,
F
eu não recebi dinheiro para pressionar pela aprovação desse projeto de lei.
V
Pelas regras da condicional, uma proposição do tipo 𝑭 → 𝑽 é verdadeira.
Item Certo.
3. Resumo da aula
um conjunto de prepossições
(premissas ou hipóteses)
é a relação
Argumento
que associa
a uma proposição
(conclusão ou tese)
entre argumentos
Analogia comparação
com a mesma
estrutura lógica
Vimos também as respostas que sempre são dadas por quem sempre
diz a verdade ou por quem sempre mente:
"Você mente?"
A) 𝛼 = 𝛽 = 𝛿 = 𝑒3
3
B) 𝛼 = 𝛽 = 𝑒 3 , mas 𝛿 = √𝑒
3
C) 𝛼 = √𝑒, mas 𝛽 = 𝛿 = 𝑒 3
3
D) 𝛼 = 𝛽 = 𝛿 = √𝑒
3
E) 𝛼 = 𝛿 = √𝑒, mas 𝛽 = 𝑒 3
27. Considere que, a um amigo comum, além de afirmar que pescou mais
peixes que os outros dois, cada um dos pescadores afirmou que os outros dois
estariam mentindo. Nessa situação, é correto afirmar que dois deles estão
mentindo.
30. Admitindo-se que, nessa situação, caso tenha dito algo, o culpado tenha
mentido e os inocentes tenham dito a verdade, é correto inferir que foi Bernardo
quem quebrou o espelho.
5. Gabarito