Você está na página 1de 129

Prof.

Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Aula 00 – Conjuntos
Numéricos
Conhecimentos específicos para
Professor de Matemática da SEE PE
Prof. Arthur Lima
1 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Sumário
SUMÁRIO...........................................................................................................................................................2

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................3

ORGANIZAÇÃO DO CURSO ................................................................................................................................5

NÚMEROS NATURAIS ........................................................................................................................................ 7


NÚMEROS INTEIROS ......................................................................................................................................... 8
Operações com números inteiros ...................................................................................................................... 8
NÚMEROS RACIONAIS..................................................................................................................................... 21
Operações com números racionais .................................................................................................................. 24
Frações e operações com frações .................................................................................................................... 29
EXPRESSÕES NUMÉRICAS .............................................................................................................................. 36
NÚMEROS IRRACIONAIS ................................................................................................................................. 40
NÚMEROS REAIS ............................................................................................................................................. 43
NÚMEROS COMPLEXOS .................................................................................................................................. 44
A unidade imaginária ..................................................................................................................................... 44
Partes real e imaginária e a representação no Plano ........................................................................................ 46
Igualdade, soma e subtração entre números complexos .................................................................................. 48
Multiplicação e divisão de números complexos ................................................................................................ 49
Módulo e representação em coordenadas polares ........................................................................................... 50
DIVISIBILIDADE ................................................................................................................................................ 54
NÚMEROS PRIMOS E FATORAÇÃO ................................................................................................................. 56
MÚLTIPLOS E DIVISORES ................................................................................................................................ 57
Mínimo múltiplo comum (MMC) ..................................................................................................................... 57
Máximo divisor comum (MDC) ........................................................................................................................ 66

QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................................................................... 72

LISTA DE QUESTÕES DA AULA ...................................................................................................................... 106

GABARITO ..................................................................................................................................................... 123

RESUMO DIRECIONADO ................................................................................................................................ 125

2 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Apresentação

Olá, tudo bem? Sou o professor Arthur Lima. Seja muito bem-vindo a esse
meu curso! Aqui na DIREÇÃO CONCURSOS sou responsável pelas
disciplinas de Matemática, Raciocínio Lógico, Matemática Financeira e
Estatística. Também sou um dos coordenadores do site.
Caso não me conheça, sou Engenheiro Aeronáutico pelo Instituto
Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Fui aprovado nos concursos de
Auditor-Fiscal e Analista-Tributário da Receita Federal, e exerci o
cargo de Auditor por 6 anos. Na Receita Federal, atuei no combate à
fraude na importação e exportação no Porto de Manaus e no Aeroporto
de Guarulhos. Além disso, assumi a função de chefe da Divisão de
Fiscalização Aduaneira, que tem sede em Brasília e é responsável pela fiscalização do comércio exterior em
todo o Brasil.
Antes da Receita Federal, fui engenheiro na EMBRAER S/A por 5 anos. Sou professor há 11 anos, sendo 4
em preparatórios para vestibular e 7 em preparatórios para concursos públicos. Ao longo deste tempo pude ver
muitos alunos sendo aprovados nos concursos públicos mais disputados do país – e pude ver inúmeros alunos
que tinham MUITA DIFICULDADE em exatas superarem o “trauma” e conseguirem excelentes desempenhos
em suas provas. Espero que o mesmo aconteça contigo! Sempre me preocupo muito em atender os alunos com
maior dificuldade, pois sei que o ensino de exatas no Brasil é muito ruim. Estaremos juntos nesta jornada até
a sua APROVAÇÃO, combinado? E vamos encurtar este caminho!

É com MUITA ALEGRIA que inicio este curso de MATEMÁTICA. A programação de aulas, que você verá
mais adiante, foi concebida especialmente para a sua preparação focada no concurso para PROFESSOR DE
MATEMÁTICA DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE PERNAMBUCO (SEE PE). Tomei por base
o edital publicado dia 01 de junho de 2022, e cobriremos TODOS os tópicos exigidos pela banca
CESPE/CEBRASPE, ok? Nada vai ficar de fora, este curso deve ser o seu ÚNICO material de estudo! E você
também não perderá tempo estudando assuntos que não serão cobrados na sua prova. Deste modo, você
aproveita o tempo da melhor forma possível, estuda de modo totalmente focado, e aumenta as suas chances
de aprovação.

Neste material você terá:

3 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Curso completo em VÍDEO


teoria e exercícios resolvidos sobre TODOS os pontos do edital

Curso completo escrito (PDF)


teoria e MAIS exercícios resolvidos sobre TODOS os pontos do edital

Acesso direto ao professor


para você sanar suas dúvidas DIRETAMENTE conosco sempre que precisar

Você nunca estudou MATEMÁTICA para concursos? Não tem problema, este curso também te atende.
Nós veremos toda a teoria que você precisa e resolveremos centenas de exercícios para que você possa praticar
bastante cada aspecto estudado. Minha recomendação, nestes casos, é que você comece assistindo as
videoaulas, para em seguida enfrentar as aulas em PDF. E fique à vontade para me procurar no fórum de
dúvidas sempre que for necessário.
Caso você queira tirar alguma dúvida antes de adquirir o curso, basta me enviar um email ou um direct
pelo Instagram:

Conheça ainda as minhas outras redes sociais para acompanhar de perto o meu trabalho:

4 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Organização do curso
Como já adiantei, neste curso nós veremos EXATAMENTE o que foi exigido no seu último edital. Os
tópicos cobrados foram os seguintes:

Concurso SEE PE – CARGO PROFESSOR – ESPECIALIDADE: MATEMÁTICA

Disciplina: Conhecimentos Específicos para Professor de Matemática

Conteúdo: 1 Números. 1.1 Propriedades e operações fundamentais com números inteiros, racionais, irracionais e reais. 2
Funções. 2.1 Igualdade de funções. 2.2 Determinação do domínio de uma função. 2.3 Funções injetivas, sobrejetivas e
bijetivas. 2.4 Função inversa. 2.5 Composição de funções. 2.6 Funções crescentes, decrescentes, pares e ímpares; os zeros
e o sinal de uma função. 2.7 Funções lineares, funções do 2º grau, funções modulares, funções polinomiais, logarítmicas e
exponenciais. 3 Equações e inequações. 4 Geometrias plana, espacial e analítica. 5 Trigonometria do triângulo retângulo,
estudo do seno, cosseno e tangente. 6 Sequências. 6.1 Sequências de Fibonacci, sequências numéricas. 6.2 Progressões
aritmética e geométrica. 7 Matrizes. 7.1 Determinantes. 7.2 Sistemas lineares. 7.3 Análise combinatória. 7.4 Binômio de
Newton. 8 Noções de estatística. 8.1 Medidas de tendência central. 8.2 Medidas de dispersão, distribuição de frequência.
8.3 Gráficos. 8.4 Tabelas. 9 Matemática financeira. 9.1 Proporção, porcentagem, juros e taxas de juros, juro simples e juro
composto, sistemas de capitalização, descontos simples, desconto racional, desconto bancário. 9.2 Taxa efetiva,
equivalência de capitais. 10 Cálculo de probabilidade. 11 Números complexos.

Para cobrir este edital integralmente, o nosso curso está organizado da seguinte forma:

Aula Data Conteúdo do edital

Números. Propriedades e operações fundamentais com


00 06/06 números inteiros, racionais, irracionais e reais. Números
complexos.

01 06/06 Proporção, porcentagem

06/06 Teste a sua direção

02 06/06 Equações e inequações

03 06/06 Funções. Igualdade de funções. Determinação do domínio de


uma função. Funções injetivas, sobrejetivas e bijetivas. Função
inversa. Composição de funções. Funções crescentes, decrescentes,
pares e ímpares; os zeros e o sinal de uma função. Funções lineares,
funções do 2º grau, funções modulares, funções polinomiais,
logarítmicas e exponenciais

04 06/06 Progressões aritmética e geométrica.

05 06/06 Matrizes. Determinantes. Sistemas lineares.

5 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

06 06/06 Geometrias plana, espacial e analítica. Trigonometria do


triângulo retângulo, estudo do seno, cosseno e tangente.

06/06 Teste a sua direção

07 06/06 Juros e taxas de juros, juros simples

08 06/06 Juros compostos, sistemas de capitalização. Taxa efetiva,


equivalência de capitais

09 06/06 Desconto simples, desconto racional, desconto bancário.

06/06 Teste a sua direção

10 06/06 Análise combinatória. Binômio de Newton

11 06/06 Cálculo de probabilidade

06/06 Teste a sua direção

12 06/06 Noções de estatística. Medidas de tendência central.


Distribuição de frequência. Gráficos. Tabelas.

13 06/06 Medidas de dispersão

14 07/06 Sequências. Sequências de Fibonacci, sequências numéricas.

Que tal já iniciarmos o nosso estudo AGORA?

Vamos tratar sobre os seguintes tópicos do seu edital neste encontro:

Números. Propriedades e operações fundamentais com números inteiros, racionais, irracionais e reais.
Números complexos.

Aproveito para lembrá-lo de seguir as minhas redes sociais e acompanhar de perto o trabalho que desenvolvo:

6 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

NÚMEROS NATURAIS
Os números naturais têm esse nome por serem aqueles mais intuitivos, de “contagem natural”. Isto é, são
aqueles construídos com os algarismos de 0 a 9. O símbolo desse conjunto é a letra N, e podemos escrever os
seus elementos entre chaves:

N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22…}

As reticências indicam que este conjunto não tem fim, ou seja, existem infinitos números naturais.
Apesar de incluído neste conjunto, o zero não é um número natural propriamente dito (pois não é um
número de “contagem natural”). Por isso, utiliza-se o símbolo N* para designar os números naturais positivos,
isto é, excluindo o zero. Vejam: N* = {1, 2, 3, 4…}

Alguns conceitos básicos relacionados aos números naturais:

• Sucessor: é o próximo número natural. Isto é, o sucessor de 2 é 3, e o sucessor de 21 é 22. E o sucessor


do número “n” é o número “n+1”.

• Antecessor: é o número natural anterior. Isto é, o antecessor de 2 é 1, e o antecessor de 21 é 20. E o


antecessor do número “n” é o número “n-1”. Observe que o número natural zero não possui antecessor,
pois é o primeiro número desse conjunto.

• Números consecutivos: são números em sequência. Assim, {2,3,4} são números consecutivos, porém
{2, 5,4} não são. E {n-1, n e n+1} são números consecutivos.

• Números naturais pares: {0, 2, 4...}. Número par é aquele que, ao ser dividido por 2, não deixa resto.
Por isso o zero também é par. A propósito, todos os números que terminam em 0, 2, 4, 6 ou 8 são pares,
ok? Os números pares podem ser representados sempre na forma 2.n, onde n é um número natural.
Por exemplo, 10 é igual a 2.5, da mesma forma que 28 é igual a 2.14, e assim por diante.

• Números naturais ímpares: {1, 3, 5...}. Ao serem divididos por 2, deixam resto 1. Todos os números que
terminam em 1, 3, 5, 7 ou 9 são ímpares, ok? Os números ímpares podem ser representados na forma
2n+1, onde n é um número natural. Por exemplo, o 15 é igual a 2.7+1, já o 29 é igual a 2.14+1.

Sobre pares e ímpares, vale a pena perceber que:

- a soma ou subtração de dois números pares tem resultado par. Ex.: 12 + 6 = 18; 12 – 6 = 6.

- a soma ou subtração de dois números ímpares tem resultado par. Ex.: 13 + 5 = 18; 13 – 5 = 8.

- a soma ou subtração de um número par com outro ímpar tem resultado ímpar. Ex.: 12 + 5 = 17; 12 – 5 = 7.
- a multiplicação de números pares tem resultado par: 4 x 6 = 24.

7 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

- a multiplicação de números ímpares tem resultado ímpar: 3 x 5 = 15.

- a multiplicação de um número par por um número ímpar tem resultado par: 2 x 3 = 6.

NÚMEROS INTEIROS
Os números inteiros são os números naturais e seus respectivos opostos (negativos). Isto é,

Z = {...-12, -11, -10, -9, -8, -7, -6, -5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12...}

Observem que todos os números Naturais são também Inteiros, mas nem todos os números inteiros são
naturais. Assim, podemos dizer que o conjunto de números naturais está contido no conjunto de números
inteiros, isto é, N Z, ou ainda que N é um subconjunto de Z. O diagrama abaixo explicita esta relação entre N

e Z:

Dentro deste conjunto, podemos destacar alguns subconjuntos de números. Vejam que os nomes dos
subconjuntos são autoexplicativos:

a) Números Inteiros não negativos = {0,1,2,3...}. Veja que são os números naturais.

b) Números Inteiros não positivos = {… -3, -2, -1, 0}. Veja que o zero também faz parte deste conjunto,
pois ele não é positivo nem negativo.

c) Números inteiros negativos = { … -3, -2, -1}. O zero não faz parte.

d) Números inteiros positivos = {1, 2, 3...}. Novamente, o zero não faz parte.

Operações com números inteiros


As quatro operações básicas que podemos efetuar com estes números são: adição, subtração,
multiplicação e divisão. Vejamos em detalhes cada uma delas.

a) Adição:
A adição de dois números é dada pela soma destes dois números. Isto é, a adição de 15 e 6 é:

8 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

15 + 6 = 21

Você se lembra do método para se efetuar a soma de dois números? Vamos exercitar efetuando a soma
728 + 46. Primeiramente, você deve posicionar estes números um abaixo do outro, alinhados pela direita (casa
das unidades):

728

+46

A seguir devemos começar a efetuar a soma pela direita. Somando 8 + 6 obtemos 14. Com isto, devemos
colocar o algarismo das unidades (4) no resultado e transportar o algarismo das dezenas (1) para a próxima
soma:

1
728

+46

Agora, devemos somar os dois próximos números (2 + 4), e adicionar também o número que veio da soma
anterior (1). Assim, obtemos 7. Devemos colocar este número no resultado:

728
+46

74

Temos ainda o algarismo 7 na casa das centenas do número 728. Como o segundo número (46) não possui
casa das unidades, podemos simplesmente levar este 7 para o resultado, obtendo:

728
+46

774

Chegamos ao nosso resultado final.


Vamos trabalhar uma questão de prova bem interessante?

FCC – METRÔ/SP – 2014) O algarismo da milhar do resultado da soma


6+66+666+6666+66666+666666+6666666+66666666+666666666

é igual a
(A) 0.
(B) 6.

9 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

(C) 4.

(D) 8.
(E) 7.

RESOLUÇÃO:

Temos a soma:

Podemos começar esta soma, a partir da casa das unidades (direita). Somando as casas das unidades, temos 9
vezes o número 6, o que nos permite fazer rapidamente 9 x 6 = 54. Deixamos o 4 no resultado, e levamos o 5
para a próxima soma:

Somando as casas das dezenas, temos 8 x 6 = 48. Somando o 5 que veio da operação anterior, temos 48 + 5 =
53. Deixamos o 3 no resultado e levamos o 5 para a próxima operação.

10 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

34

Somando as casas das centenas, temos 7 x 6 = 42. Somando as 5 unidades que vieram da operação anterior,
ficamos com 47. Deixamos o 7 no resultado e levamos o 4 para a próxima operação:

734

Somando as casas da milhar, temos 6 x 6 = 36. Somando com o 4 que veio da operação anterior, temos 36 + 4
= 40. Portanto na casa da milhar vai ficar um 0, indo o 4 para a próxima operação:
4

11 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

0734

Podemos parar esta soma por aqui, pois chegamos na casa da milhar.

Resposta: A

Antes de conhecermos a próxima operação, vejamos as principais propriedades da operação de adição.

• propriedade comutativa: dizemos que a adição de números inteiros possui a propriedade comutativa,
pois a ordem dos números não altera a soma. Isto é, 728 + 46 é igual a 46 + 728.

• propriedade associativa: ao adicionar 3 ou mais números, podemos primeiramente somar 2 deles, e a


seguir somar o outro, em qualquer ordem, que obteremos o mesmo resultado. Logo, esta propriedade
está presente na adição. Ex.:
2 + 5 + 7 = (2 + 5) + 7 = 2 + (5 + 7) = 14

• elemento neutro: dizemos que o zero é o elemento neutro da adição, pois qualquer número somado a
zero é igual a ele mesmo. Ex.: 2 + 0 = 2; 45 + 0 = 45.

• propriedade do fechamento: esta propriedade nos diz que a soma de dois números inteiros SEMPRE
gera outro número inteiro. Ex: a soma dos números inteiros 2 e 5 gera o número inteiro 7 (2 + 5 = 7).

b) Subtração: efetuar a subtração de dois números significa diminuir, de um deles, o valor do outro. Isto
é, subtrair 5 de 9 significa retirar 5 unidades de 9, restando 4 unidades:
9–5=4

Acompanhe a subtração abaixo para relembrar o método para a subtração de números. Vamos efetuar a
operação 365 – 97:

12 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

365

- 97
Observe que o primeiro passo é posicionar um número abaixo do outro, alinhando as casas das unidades.
Começamos a efetuar a subtração a partir da casa das unidades. Como 5 é menor do que 7, não podemos
subtrair 5 – 7. Devemos, portanto, “emprestar” uma unidade da casa das dezenas de 365. Levando este valor
para a casa das unidades, temos 10 unidades, que somadas a 5 chegam a 15 unidades. Agora sim podemos
subtrair 15 – 7 = 8, e anotar este resultado:

365

- 97
8

Devemos agora subtrair as casas das dezenas. Devemos subtrair 5 – 9, e não 6 – 9, pois já utilizamos uma
unidade na primeira subtração acima. Como 5 é menor que 9, devemos novamente “pegar” uma unidade da
casa das centenas de 365, e somar ao 5. Assim, teremos 15 – 9 = 6. Vamos anotar este resultado:

365

- 97
68
Agora devemos subtrair a casa das centenas. Veja que não temos mais um 3 na casa das centenas de 365,
e sim 2, pois já usamos uma unidade na operação anterior. Como 97 não tem casa das centenas, basta levarmos
este 2 para o resultado:

365

- 97

268
E se quiséssemos efetuar a subtração 97 – 365? Neste caso, como 97 é menor que 365, devemos:

- subtrair o menor número do maior, isto é, efetuar a operação 365 – 97;


- colocar o sinal negativo (-) no resultado.

Desta forma, 97 – 365 = -268. Vejamos as principais propriedades da operação de subtração.

• propriedade comutativa: dizemos que a subtração de números NÃO possui a propriedade comutativa,
pois a ordem dos números ALTERA o resultado. Como vimos acima, 365 – 97 = 268, já 97 – 365 = -268.

• propriedade associativa: a subtração NÃO possui essa propriedade, pois (A – B) – C pode ser diferente
de (C – B) – A

• elemento neutro: o zero é o elemento neutro da subtração, pois, ao subtrair zero de qualquer número,
este número permanecerá inalterado. Ex.: 2 – 0 = 2.

13 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

• propriedade do fechamento: a subtração de números inteiros possui essa propriedade, pois a subtração
de dois números inteiros SEMPRE gera outro número inteiro.

• elemento oposto: para todo número A, existe também o seu oposto, com sinal contrário, isto é, -A.
Exemplos de números opostos: 5 e -5, 29 e -29 etc. Também podemos dizer que o elemento oposto de
A é aquele número que, somado a A, resulta em zero: A + (-A) = 0.

c) Multiplicação: a multiplicação nada mais é que uma repetição de adições. Por exemplo, a multiplicação
15 x 3 é igual à soma do número 15 três vezes (15 + 15 + 15), ou à soma do número 3 quinze vezes (3 + 3 + 3 + ...
+ 3). Vejamos como efetuar uma multiplicação:

57

x 13

Novamente alinhamos os números pela direita. Começamos multiplicando os números das unidades: 3
x 7 = 21. Deixamos o algarismo das unidades (1) no resultado, e levamos o algarismo das dezenas (2) para a
próxima operação:

2
57

x 13

Agora devemos multiplicar os número das unidades do segundo número (3) pelo número das dezenas do
primeiro número: 3 x 5 = 15. Antes de colocar este valor no resultado, devemos adicionar o 2 que veio da
operação anterior: 15 + 2 = 17. Assim, temos:

57
x 13

171
Agora devemos multiplicar o algarismo das dezenas do segundo número (1) pelo algarismo das unidades
do primeiro número (7): 1 x 7 = 7. Devemos levar este número para o resultado, entretanto devemos colocá-lo
logo abaixo do algarismo das dezenas do segundo número (1). Veja:

57
x 13

171

A seguir, devemos multiplicar o algarismo das dezenas do segundo número (1) pelo algarismo das
dezenas do primeiro número (5): 1 x 5 = 5. Assim, temos:

14 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

57

x 13
171

57

Por fim, devemos somar as duas linhas de resultado, obtendo:

57

x 13

171

+570

741

Veja que antes de efetuar a soma, colocamos um zero à direita do 57, transformando-o em 570. Fazemos
isto porque este resultado (57) surgiu da multiplicação do algarismo das dezenas do multiplicador (13). Se fosse
do algarismo das centenas do multiplicador, colocaríamos 2 zeros, e assim por diante.
É importante relembrar as regras de sinais na multiplicação de números. Você deve se lembrar que:

SINAIS NA MULTIPLICAÇÃO

- a multiplicação de números de mesmo sinal tem resultado positivo. Ex.: 5 x 5 = 25, e (-5)x(-5) = 25.

- a multiplicação de números de sinais diferentes tem resultado negativo. Ex.: 5x(-5) = -25.

Portanto, se tivéssemos multiplicado (-57) x 13, ou então 57 x (-13), deveríamos obter -741. E se tivéssemos
multiplicado (-57) x (-13) deveríamos obter 741.

Vejamos as principais propriedades da operação de multiplicação:

• propriedade comutativa: a multiplicação possui essa propriedade, pois A x B é igual a B x A, isto é, a


ordem não altera o resultado (ex.: 3 x 5 = 5 x 3 = 15).

• propriedade associativa: a multiplicação possui essa propriedade, pois (A x B) x C é igual a (C x B) x A,


que é igual a (A x C) x B etc. Ex.: (2 x 3) x 4 = 2 x (3 x 4) = (4 x 3) x 2 = 24.

• elemento neutro: a unidade (1) é o elemento neutro da multiplicação, pois ao multiplicar 1 por
qualquer número, este número permanecerá inalterado. Ex.: 5 x 1 = 5.

• propriedade do fechamento: a multiplicação possui essa propriedade, pois a multiplicação de


números inteiros SEMPRE gera um número inteiro (ex.: 5 x 7 = 35).

• propriedade distributiva: apenas a multiplicação possui essa propriedade. Esta propriedade nos
permite dizer que:
Ax(B+C) = (AxB) + (AxC)

15 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Exemplificando:
5x(3+7) = 5x(10) = 50

ou, usando a propriedade:

5x(3+7) = 5x3 + 5x7 = 15+35 = 50

Veja comigo essa questão:

CONSULPLAN – Pref. Cascavel/PR – 2016) Considere a operação apresentada:

Qual é o valor de J para que a operação seja verdadeira?


A) 3.

B) 4.

C) 5.
D) 6.

E) 7.

RESOLUÇÃO:
Observe que nossa primeira multiplicação será J x J, e o resultado obtido deve terminar com o mesmo
número J. Isto acontece com o 5 (pois 5x5 = 25) e 6 (pois 6x6 = 36), que são os dois valores possíveis para J. Veja
como fica com cada um deles:

15 x 5 = 75

16 x 6 = 96
Fica evidente que o correto é considerar J = 6, pois o resultado deve começar com 9.

Resposta: D

d) Divisão: quando dividimos A por B, queremos repartir a quantidade A em partes de mesmo valor,
sendo um total de B partes. Ex.: Ao dividirmos 10 por 2, queremos dividir 10 em 2 partes de mesmo valor. No
caso, 10  2 = 5 . Vamos relembrar como efetuar divisões com o caso abaixo, onde dividimos 715 por 18:
715 |18

Neste caso, chamamos o 715 de dividendo (número a ser dividido) e o 18 de divisor (número que está
dividindo o 715). Como o divisor possui 2 casas (18), devemos tentar dividir as primeiras duas casas da esquerda
do dividendo (71). Veja que 18x4 = 72 (que já é mais que 71). Já 18x3 = 54. Assim, temos:

16 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

715 |18

3
Devemos multiplicar 3 por 18 e anotar o resultado abaixo de 71, e a seguir efetuar a subtração:

715 |18

-54 3

17

Agora devemos “pegar” o próximo algarismo do dividendo (5):

715 |18

-54 3

175

Dividindo 175 por 18, temos o resultado 9. Devemos anotar o 9 no resultado, à direita, e anotar o resultado
da multiplicação 9 x 18 abaixo do 175, para efetuarmos a subtração:

715 |18
-54 39

175
-162
13

Agora temos o número 13, que é inferior ao divisor (18). Portanto, encerramos a divisão. Obtivemos o
quociente (resultado) 39 e o resto igual a 13. Dizemos que esta divisão não foi exata, pois ela deixou um resto.
Observe que o dividendo (715) é igual à multiplicação do divisor (18) pelo quociente (39), adicionada do
resto (13). Isto é:

715 = 18 x 39 + 13

Como regra, podemos dizer que:

Dividendo = Divisor x Quociente + Resto

Use essa informação na próxima questão:

VUNESP – CRO/SP – 2015) Dividindo-se um determinado número por 18, obtém-se quociente n e resto 15.
Dividindo-se o mesmo número por 17, obtém-se quociente (n + 2) e resto 1. Desse modo, é correto afirmar que
n(n + 2) é igual a
(A) 440.

(B) 420.

17 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

(C) 400.

(D) 380.
(E) 340.

RESOLUÇÃO:

Lembrando que:

Dividendo = divisor x quociente + resto

Temos:

Dividendo = 18 x n + 15

Dividendo = 17 x (n+2) + 1

Como em ambos os casos o número (dividendo) é o mesmo:

18 x n + 15 = 17 x (n+2) + 1
18n + 15 = 17n + 34 + 1

18n – 17n = 35 – 15
n = 20

Assim, n.(n+2) = 20.(20+2) = 20.22 = 440.


Resposta: A

As regras de sinais na divisão são as mesmas da multiplicação:

SINAIS NA DIVISÃO

- a divisão de números de mesmo sinal tem resultado positivo.

- a divisão de números de sinais diferentes tem resultado negativo.

Portanto, se tivéssemos dividido (-10) por 2, ou então 10 por (-2), deveríamos obter -5. E se tivéssemos
dividido (-10) por (-2) deveríamos obter 5.

Vejamos as principais propriedades da operação de divisão:

• propriedade comutativa: a divisão NÃO possui essa propriedade, pois A / B pode ser diferente de B / A.
Ex.: 2 / 5 = 0,4; e 5 / 2 = 2,5.

18 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

• propriedade associativa: a divisão NÃO possui essa propriedade, pois (A / B) / C pode ser diferente de
(C / B) / A. Ex.: (2/5)/3 é diferente de (3/5)/2.

• elemento neutro: a unidade (1) é o elemento neutro da divisão, pois ao dividir qualquer número por 1,
o resultado será o próprio número. Ex.: 5 / 1 = 5.

• propriedade do fechamento: aqui está a grande diferença entre números inteiros. A divisão de números
inteiros NÃO POSSUI essa propriedade, pois ao dividir números inteiros podemos obter resultados
fracionários ou decimais (como no exemplo 2 / 100 = 0,02), que não pertencem ao conjunto dos
números inteiros.

Antes de prosseguirmos, veja mais essas questões:

FCC – CETAM – 2014) Analise as três afirmações relativas a operações com inteiros não negativos:

I. Em uma divisão em que o maior resto possível é 8, o divisor é igual a 7.


II. Em uma divisão em que o dividendo é 88, e o quociente é igual ao divisor, o maior resto é igual a 7.
III. O produto de um número de quatro algarismos por outro de três algarismos terá, no máximo, 7 algarismos.

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) I e II.

(B) I e III.

(C) II e III.

(D) II.
(E) III.

RESOLUÇÃO:
Vamos avaliar cada uma das afirmações. Vale lembrar que estamos tratando apenas de números inteiros não
negativos, ou seja: 0, 1, 2, 3, 4, ... Note que este é simplesmente o conjunto dos números naturais.

I. Em uma divisão em que o maior resto possível é 8, o divisor é igual a 7.

ERRADO, pois o resto sempre deve ser menor que o divisor.

II. Em uma divisão em que o dividendo é 88, e o quociente é igual ao divisor, o maior resto é igual a 7.
Lembrando que:

Dividendo = divisor x quociente + resto,

19 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Como o divisor é igual ao quociente, podemos escrever:

Dividendo = divisor x divisor + resto


88 = divisor x divisor + resto

Veja que o divisor por igual a 8, teríamos:

88 = 8 x 8 + resto

88 = 64 + resto

resto = 22,

O que é impossível, pois o resto deve ser menor que o divisor.

Por outro lado, se tivermos divisor igual a 9, ficamos com:

88 = 9 x 9 + resto

88 = 81 + resto
7 = resto

Veja que, de fato, o maior resto é 7. Item CORRETO.

III. O produto de um número de quatro algarismos por outro de três algarismos terá, no máximo, 7 algarismos.
Para verificarmos essa afirmação, basta multiplicar o maior número de 4 algarismos (9.999) pelo maior número
de três algarismos (999):

9.999 x 999 =
9.999 x (1000 - 1) =
9999x1000 - 9999x1 =

9.999.000 - 9.999 =

9.999.000 - 10.000 + 1 =

9.989.000 + 1 =

9.989.001
Veja que esse número tem 7 algarismos, o que confirma a afirmação deste item. CORRETO.

Resposta: C

FCC – SABESP – 2012) Uma montadora de automóveis possui cinco unidades produtivas num mesmo país. No
último ano, cada uma dessas unidades produziu 364.098 automóveis. Toda a produção foi igualmente
distribuída entre os mercados consumidores de sete países. O número de automóveis que cada país recebeu
foi
(A) 26.007

20 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

(B) 26.070

(C) 206.070
(D) 260.007

(E) 260.070

RESOLUÇÃO:

Como são 5 unidades produtivas, o total de automóveis produzidos será: 5 x 364.098 = 1.820.490 automóveis.

Toda essa produção foi distribuída para 7 países. Vamos montar a divisão que resultará no número de
automóveis que cada país recebeu:

Portanto, o total foi de 260.070 automóveis para cada país.


Resposta: E

NÚMEROS RACIONAIS
Os números racionais são aqueles que podem ser representados na forma da divisão de dois números
inteiros. Isto é, são aqueles números que podem ser escritos na forma (A dividido por B), onde A e B são
números inteiros. Exemplos:

5
é Racional, pois é a divisão do número inteiro 5 pelo número inteiro 4.
4

15
− é Racional, pois é a divisão do número inteiro -15 pelo número inteiro 9, ou a divisão de 15 por -9.
4

73 e -195 são Racionais, pois são a divisão dos números 73 e -195 pelo número 1.

Observe este último exemplo. Já tínhamos visto que qualquer número natural é também inteiro. E agora
vemos que todo número inteiro é também racional! Isto porque qualquer número inteiro é o resultado da
𝐴
divisão dele mesmo por 1, podendo ser representado na forma (A dividido por 1, onde A é um número
1

21 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

inteiro qualquer). Veja se este novo diagrama, contendo os números Naturais, Inteiros e Racionais, faz sentido
para você:

O zero também faz parte dos Números Racionais (pode ser escrito na forma , concorda?). Porém, quando

escrevemos um número racional na forma , o denominador (isto é, o número B) nunca é zero. Isto porque a
0
divisão de um número por zero é impossível (exceto , cujo valor é indeterminado).
0
No conjunto dos Números Racionais, temos basicamente 3 tipos de números:

• Frações. Ex.: , , etc.

• Números decimais. Ex.: 1,25


Veja que este número decimal tem escrita finita, isto é, um número definido de casas após a vírgula. Por
isso, ele também poderia ser escrito na forma . Neste caso, poderíamos representá-lo como ou mesmo

simplificá-lo para .

• Dízimas periódicas. Ex.: 0,33333... ou simplesmente (a barra indica que o algarismo 3 repete-se
indefinidamente).

As dízimas periódicas são consideradas racionais porque também podem ser escritas na forma .O

número deste exemplo poderia ser escrito na forma . Existem métodos que nos permitem encontrar qual

fração é equivalente a uma determinada dízima periódica. Outro exemplo de dízima periódica: 1,352525252...

ou .

Guarde isso:

22 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Frações

Números
Decimais (finitos)
racionais
Dízimas

A respeito disso, julgue as duas assertivas abaixo:

FGV – CAERN – 2010) Julgue as afirmativas a seguir:

I – 0,555... é um número racional

II – Todo número inteiro tem antecessor

RESOLUÇÃO:

Repare que o número 0,555... é uma dízima periódica. Como vimos, as dízimas periódicas são um tipo de
número RACIONAL. A afirmativa I está CERTA.

Seja qual for o número inteiro, sempre podemos subtrair 1 unidade dele, obtendo o seu antecessor. Por
exemplo, o antecessor de 57 é o 56. O antecessor de 0 é -1. E o antecessor de -99 é o -100. A afirmativa II está
CERTA também.

Resposta: C C

Veja comigo mais um exercício acerca dos números racionais:

FCC – SABESP – 2018) Os canos de PVC são classificados de acordo com a medida de seu diâmetro em
polegadas. Dentre as alternativas, aquela que indica o cano de maior diâmetro é

(A) 5/8.

(B) 1/2.
(C) 1 ¼.
(D) 3/4.

(E) 1 ½.

RESOLUÇÃO:

Quando queremos comparar números racionais, o ideal é deixar todos na forma decimal. Isto é, dividir o
numerador pelo denominador da fração. Veja:

5/8 = 0,4
½ = 0,5

23 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

1 ¼ = 1 + 0,25 = 1,25 (repare que 1 ¼ significa 1 MAIS ¼)

¾ = 0,75
1 ½ = 1 + 0,5 = 1,5

Logo, o maior diâmetro será 1 ½ polegadas, que corresponde a 1,5 polegadas.

Resposta: E

Operações com números racionais


Além do que já vimos ao trabalhar com os números inteiros, precisamos aprender agora a trabalhar com
os números decimais, isto é, aqueles números que possuem “casas após a vírgula”. A manipulação deles é
essencial para a resolução de diversas questões, motivo pelo qual você precisa saber somá-los, subtraí-los,
multiplicá-los, dividi-los, elevá-los a potências e extrair raízes dos mesmos. Vejamos cada uma dessas
operações em detalhes.

a) Adição de números decimais:

A adição de dois números decimais segue a mesma lógica da adição comum. Isto é:

- os números devem ser posicionados um embaixo do outro, com a vírgula logo abaixo da vírgula do outro,
e as casas correspondentes uma embaixo da outra;
- as casas correspondentes devem ser somadas, começando da direita para a esquerda;

- à medida que forem sendo formadas dezenas, estas devem ser transferidas para a próxima adição (das
casas logo à esquerda).

Vamos aplicar estes passos na adição de 13,47 e 2,9. Colocando os números um embaixo do outro, com a
vírgula uma embaixo da outra, temos todas as casas correspondentes em uma mesma vertical:

13,47
+ 2,9

Veja que a casa das unidades do primeiro número (3) está logo acima da casa das unidades do segundo
número (2). A primeira casa decimal do primeiro número (4) está logo acima da primeira casa decimal do
segundo (1). E assim por diante. Como não há casa decimal abaixo do 7, podemos considerá-la igual a 0. Agora,
basta começar a somar as casas correspondentes, começando pelas da direita, anotando o resultado. Quando
houver a formação de dezenas (ex.: 4 + 9 = 13), a dezena (1) deve ser transferida para a próxima operação (3 +
2). Com isso, temos:

13,47

+ 2,9
16,37

24 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Vamos fazer uma questão juntos?

FCC – DPE/RS – 2017) Sabendo que o número decimal F é 0,8666 . . . , que o número decimal G é 0,7111 . . . e
que o número decimal H é 0,4222 . . . , então, o triplo da soma desses três números decimais, F, G e H, é igual a
(A) 6,111 . . .

(B) 5,888 . . .

(C) 6
(D) 3

(E) 5,98

RESOLUÇÃO:

Podemos resolver de forma aproximada, somando os números com 4 casas decimais:

0,8666

+ 0,7111

+ 0,4222
Veja que eu coloquei uma vírgula embaixo da outra, de modo que as casas decimais correspondentes também
estão uma embaixo da outra. Começamos a soma pela direita, fazendo 6+1+2 = 9. Essa mesma soma se repete
nas duas casas à esquerda. Na casa logo antes da vírgula, temos 8+7+4 = 19, de modo que devemos deixar o 9
e passar o 1 para a próxima casa, isto é, após a vírgula, ficando com:
0,8666

+ 0,7111

+ 0,4222

1,9999
Note que 1,9999 é aproximadamente 2. Se tivéssemos colocado mais casas decimais em nossos números,
chegaríamos em algo com ainda mais casas decimais, como 1,9999999... Este número pode ser substituído por
2, pois ele fica tão próximo de 2 quanto a gente queira, é só ir colocando mais casas decimais na soma.

O TRIPLO da soma é 3×2 = 6, que nos dá o gabarito na alternativa C.

Outra forma de resolver seria encontrando a fração geratriz de cada número decimal, o que me parece uma
solução bem mais demorada e trabalhosa.

Resposta: C

b) Subtração de números decimais:


Aqui também devemos posicionar os números um abaixo do outro, com a vírgula do primeiro na mesma
vertical da vírgula do segundo número. A seguir devemos subtrair as casas correspondentes, da direita para a
esquerda. Vejamos:
13,47

25 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

- 2,9

10,57
Repare, neste exemplo, que no momento de efetuar a subtração 4 – 9 foi preciso pegar uma unidade da
casa à esquerda do 4 (no caso, o 3) e “transformá-la” em uma dezena, somando-a ao 4. Assim, subtraimos 14 –
9, obtendo o resultado 5. A seguir, ao invés de subtrair 3 – 2, tivemos que subtrair 2 – 2 pois uma unidade do “3”
já havia sido utilizada.

Pratique as subtrações de números decimais resolvendo esse exercício:

FGV – CODEBA – 2016) Durante três dias, o capitão de um navio atracado em um porto anotou a altura das
marés alta (A) e baixa (B), formando a tabela a seguir.

A maior diferença entre as alturas de duas marés consecutivas foi

(A) 1,0.
(B) 1,1.

(C) 1,2.
(D) 1,3.

(E) 1,4.

RESOLUÇÃO:

Podemos ir calculando as diferenças entre os valores da tabela. Basta subtrairmos valores consecutivos. Veja:

0,3 – 1 = -0,7

1,1 – 0,3 = 0,8

0,2 – 1,1 = -0,9

1,3 – 0,2 = 1,1


0,4 – 1,3 = -0,9

1,4 – 0,4 = 1
0,5 – 1,4 = -0,9

1,2 – 0,5 = 0,7

0,4 – 1,2 = -0,8

1,0 – 0,4 = 0,6

Note que a maior diferença é 1,1.

26 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Resposta: B

c) Multiplicação de números decimais:


Aqui aplicamos o mesmo procedimento da multiplicação comum, com duas observações:

- devemos posicionar os números assim como fizemos na adição e na subtração, isto é, com a vírgula de
um logo abaixo da vírgula do outro.
- o número de casas decimais do resultado será igual à soma do número de casas decimais dos dois
números sendo multiplicados. Assim você saberá posicionar a vírgula.

Vejamos o nosso exemplo:

13,47

x 2,9

12123

+ 26940
39,063

Repare que a primeira linha abaixo do 2,9 refere-se à multiplicação de 13,47 por 9. Já a segunda linha
refere-se à multiplicação de 13,47 por 2. Nesta linha há um 0 à direita porque o 2 está uma casa decimal à frente
do 9. Efetuando a soma das duas linhas, obtém-se 39063. E, lembrando que existem 3 casas decimais nos
números sendo multiplicados (duas em 13,47 e uma em 2,9), devemos ter 3 casas decimais no resultado, o que
leva ao número 39,063.

d) Divisão de números decimais:


Para efetuar a divisão de números decimais, devemos inicialmente multiplicar ambos os números (divisor
e dividendo) por uma potência de 10 (10, 100, 1000, 10000 etc.) de modo a retirar todas as casas decimais
presentes. Após isso, é só efetuar a operação normalmente.

Para exemplificar, vamos dividir 3,5 por 0,25. Observe que o número que possui mais casas decimais é o
divisor (0,25), possuindo 2 casas decimais. Assim, devemos multiplicar ambos os números por 100, de modo a
retirar ambas as casas decimais:

3,5 x 100 = 350


0,25 x 100 = 25

Agora, basta efetuar a divisão de 350 por 25, que você sabe fazer, tendo como resultado o número 14.
Faça a próxima questão comigo:

CESPE – CORREIOS – 2011) Suponha que uma pessoa compre 5 unidades de um mesmo produto, pague com
uma nota de R$ 50,00 e receba R$ 15,50 de troco. Nessa situação, cada unidade do referido produto custa

27 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

a) mais de R$ 7,50.

b) menos de R$ 3,00.
c) mais de R$ 3,00 e menos de R$ 4,50.

d) mais de R$ 4,50 e menos de R$ 6,00.

e) mais de R$ 6,00 e menos de R$ 7,50.

RESOLUÇÃO:

Pagando 50 e recebendo 15,50 de troco, o valor efetivamente pago foi:

Pagamento = 50 – 15,50 = 34,50 reais

Como foram adquiridas 5 unidades, então devemos dividir esse valor pago por 5. Para montar a divisão, vamos
multiplicar 34,5 e 5 por 10. Fica:

Portanto, cada unidade custa 6,90 reais.

Resposta: E

Trabalhe ainda os cálculos a seguir:

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO – NÚMEROS DECIMAIS) Para fixar o que foi visto aqui, efetue as seguintes
operações, cujo gabarito é fornecido em seguida.

a) 2,25 + 1,7

b) 2,25 – 1,7

c) 2,25 x 1,7

d) 2,25 / 1,5

e) 0,898 + 1,12

f) 0,898 – 1,12

g) 0,898 x 1,12
h) 0,898 / 0,01

Respostas:

28 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

a) 3,95

b) 0,55
c) 3,825

d) 1,5

e) 2,018

f) -0,222

g) 1,00576

h) 89,8

Frações e operações com frações


Ao trabalhar com números racionais, recorrentemente estaremos lidando com frações, que nada mais
2
são que operações de divisão. Escrever 5
é equivalente a escrever 2 ÷ 5. As frações estão constantemente
presentes na resolução de exercícios, motivo pelo qual é essencial lembrar como efetuamos cada operação com
elas: soma, subtração, multiplicação e divisão.

a) Para somar ou subtrair frações, é preciso antes escrevê-las com o mesmo denominador, isto é, com
um denominador comum. Este denominador é, simplesmente, um múltiplo comum entre os denominadores
das frações originais. Falaremos sobre múltiplos adiante, de modo que aqui veremos apenas o básico. Vamos
entender isto com o exemplo abaixo:

1 3
+
6 8
Veja o número 24 é um múltiplo de 6 (pois 6x4 = 24) e de 8 (pois 8x3 = 24).

1
Para trocar o denominador da fração
para 24, é preciso multiplicar o denominador 6 por 4. Assim,
6
1 4
também devemos multiplicar o numerador 1 por 4, para manter a fração. Portanto, = .
6 24
3
Já para trocar o denominador da fração
para 24, é preciso multiplicar o denominador 8 por 3. Assim,
8
3 9
também devemos multiplicar o numerador 3 por 3, para manter a fração. Portanto, = .
8 24

Lembre-se disso: o mesmo número utilizado para multiplicar o denominador deve ser usado para multiplicar o numerador!

Agora sim podemos efetuar a soma, mantendo o denominador e somando apenas os numeradores:

29 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

1 3 4 9 4 + 9 13
+ = + = =
6 8 24 24 24 24

Antes de avançarmos, pratique a soma de frações com essa questão:


3 3 3 x
FGV – BANESTES – 2018) Na igualdade 5 + 20 + 25 = 100 o valor de x é:

A) 59
B) 65

C) 77

D) 83

E) 87
RESOLUÇÃO:
Para somar as frações devemos colocá-las sobre um mesmo denominador. Veja que 100 é múltiplo comum de
5, 20 e 25. Logo:
20 x 3 5 x 3 4 x 3 x
+ + =
100 100 100 100
60 15 12 x
+ + =
100 100 100 100
87 x
=
100 100

X = 87
Resposta: E

b) Para multiplicar frações, basta multiplicar o numerador de uma pelo numerador da outra, e o
denominador de uma pelo denominador da outra. Veja nosso exemplo:

1 3 1 3 3
 = =
6 8 6  8 48
Pratique a multiplicação de frações:

Resolva mais estes dois exercícios:

FCC – TRF/3ª – 2016) Seja A o quociente da divisão de 8 por 3. Seja B o quociente da divisão de 15 por 7. Seja C
o quociente da divisão de 14 por 22.

O produto A . B . C é igual a

(A) 3,072072072 . . .

(B) 3,636363 . . .
(C) 3,121212 . . .

30 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

(D) 3,252525 . . .

(E) 3,111 . . .
RESOLUÇÃO:

Vamos multiplicar as divisões 8/3, 15/7 e 14/22, que correspondem ao produto A x B x C:

8 15 14
  =
3 7 22
8 15 2
  =
3 1 22
8 5 1
  =
1 1 11
40
=
11
3, 63...
Logo, A x B x C = 3,6363.. que corresponde à letra B.

Resposta: B

c) Para dividir frações, basta multiplicar a primeira pelo INVERSO da segunda. Veja isso em nosso
exemplo:

1
6 = 1 3 = 18 = 8
3 6 8 6 3 18
8

Exercite mais um pouco as operações com frações:

FCC – MANAUSPREV – 2015) Considere as expressões numéricas, abaixo.

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A= + + + + e B= + + + +
2 4 8 16 32 3 9 27 81 243
O valor, aproximado, da soma entre A e B é

(A) 1.

(B) 2,5.

(C) 1,5.

(D) 2.
(E) 3.

RESOLUÇÃO:

31 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Para resolver essa questão você deve lembrar que só podemos somar frações que estejam escritas com o
mesmo denominador. Assim, podemos fazer as seguintes somas:

1 1 1 1 1
A= + + + +
2 4 8 16 32
16 8 4 2 1 31
A= + + + + =
32 32 32 32 32 32
1 1 1 1 1
B= + + + +
3 9 27 81 243
81 27 9 3 1 121
B= + + + + =
243 243 243 243 243 243
Portanto,

31 121
A+ B = +
32 243
Observe que 31/32 é aproximadamente igual a 1 (pois o numerador é praticamente o mesmo valor do
denominador). E observe que 121 é aproximadamente a metade de 243, de modo que 121/243 é
aproximadamente igual a ½, ou seja, 0,5. Portanto, esta soma é aproximadamente igual a 1 + 0,5 = 1,5. Com
este cálculo aproximado, podemos marcar rapidamente a alternativa C.
Observe que, propositalmente, o examinador solicitou o valor aproximado da soma, afinal o cálculo exato da
soma das duas frações seria bastante trabalhoso, a começar pelo fato que precisaríamos encontrar um
denominador comum que fosse múltiplo de 32 e de 243.

Resposta: C

É interessante aproveitar que estamos conversando sobre frações para falar sobre simplificação.
8
Observe a fração logo acima. Perceba que tanto o numerador como o denominador podem ser divididos por
18
4
um MESMO número: 2. Se dividirmos tanto o 8 como o 18 por 2, ficamos com a fração 9. Essa fração é
equivalente à anterior, porém tem números menores, o que geralmente facilita os cálculos. Portanto, guarde
isso:

Podemos simplificar frações dividindo o numerador e o denominador pelo MESMO número


4
Será que podemos simplificar ainda mais a fração 9 ? Perceba que não é possível fazer essa simplificação,
pois não existe um número natural capaz de dividir tanto o 4 como o 9. Dizemos que isso acontece porque os
números 4 e 9 são primos entre si (isto é, não possuem nenhum divisor em comum). Por este motivo, dizemos
4
que a fração 9 é uma fração irredutível, isto é, não pode ser mais simplificada / reduzida.

Resolva as próximas questões utilizando a simplificação de frações:

32 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

FGV – IBGE – 2016) A distância da Terra ao Sol é de 150 milhões de quilômetros e esse valor é chamado de
“1 unidade astronômica” (1UA). A estrela Sírius, a mais brilhante do céu, está a 81 trilhões de quilômetros do
Sol. A distância de Sírius ao Sol em UA é:

(A) 5.400;

(B) 54.000;
(C) 540.000;

(D) 5.400.000;

(E) 54.000.000.

RESOLUÇÃO:
Escrevendo 81 trilhões, temos 81.000.000.000.000 de quilômetros. Veja que 150 milhões de quilômetros são
150.000.000. Assim, o número de UA que representa a distância do Sol à estrela Sirius é:

N = 81.000.000.000.000 / 150.000.000
Podemos simplificar a fração dividindo o numerador e o denominador por 1.000.000 (um milhão). Basta
“cortar” seis zeros de cada número, ficando:

N = 81.000.000 / 150
Podemos dividir numerador e denominador por 10, obtendo:

N = 8.100.000 / 15

Podemos dividir numerador e denominador por 3, obtendo:


N = 2.700.000 / 5
Está vendo que o denominador é 5? Neste caso, eu recomendo que você MULTIPLIQUE o numerador e o
denominador por 2, pois assim o cálculo fica mais fácil. Veja:

N = 5.400.000 / 10

N = 540.000 quilômetros

Resposta: C

VUNESP - PM/SP - 2015) A representação fracionária do resultado da operação 0,21875 − 0,15625 é


a) 1/16

b) 3/16

c) 9/32
d) 7/32

e) 5/32

RESOLUÇÃO:

33 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Fazendo a subtração, temos:

0,21875
- 0,15625

0,06250

Como as respostas são frações, devemos escrever este número na forma de fração. Veja que:

Precisamos agora simplificar essa fração. Podemos começar dividindo numerador e denominador por 5,
sucessivas vezes. Ficamos com:

Temos nosso gabarito na alternativa A.


Resposta: A

A dica abaixo é muito útil para a interpretação do enunciado das questões, isto é, para sermos capazes de
passar a informação escrita no enunciado em língua portuguesa para a “linguagem matemática”:

DICA SOBRE FRAÇÕES

Trabalhando com frações, podemos substituir a expressão “de” pela multiplicação. Veja como:

1
- quanto é um terço de 1000? Ora, simplesmente 1000 !
3
2
- e quanto é dois sétimos de 25? A resposta é  25 .
7
- quanto vale um quarto da soma do número de homens (700) e de mulheres (600) presentes em um evento? Simplesmente
1
 (700 + 600) .
4
5
- quanto vale 5/9 da diferença entre os números X e Y? Aqui, a resposta é dada pela expressão (X −Y) .
9

Certifique-se de que você entendeu isso. Usaremos bastante ao longo dos exercícios! Veja este, por
exemplo:

VUNESP – Câmara de São José do Rio Preto – 2015) Uma brincadeira antiga com números começava com a
pergunta:

34 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

“Quanto é a metade de dois mais dois?”

E o interpelado quase sempre respondia com “2”, quando a resposta correta é “3”. Essa brincadeira usa a ordem
de precedência dos operadores, que exige que a divisão venha antes da soma, quando não há parênteses
envolvidos.

Usando a ordem de precedência dos operadores, e considerando que não há parênteses envolvidos, para a
pergunta:

“Quanto é a décima segunda parte de mil duzentos e doze subtraída de doze vezes nove mais doze”?

A resposta correta é

(A) –151.

(B) –85.

(C) 5.
(D) 120.

(E) 762

RESOLUÇÃO:

Vamos por partes:


1
“décima segunda parte de mil duzentos e doze” = (12) x 1212

“doze vezes nove” = 12x9 + 12

Juntando:
1
“a décima segunda parte de mil duzentos e doze subtraída de doze vezes nove” = (12)x1212 – 12x9

Com mais o final:


“a décima segunda parte de mil duzentos e doze subtraída de doze vezes nove mais doze”
1
= (12)x1212 – 12x9 + 12

= 101 – 108 + 12
= 113 – 108

=5
Resposta: C

Agora veja como operações com frações podem aparecer em um problema de raciocínio matemático:

FCC – DPE/RS – 2017) Carlos comeu a terça parte de uma pizza. Angelina chegou depois e comeu a metade do
que Carlos havia deixado da pizza. Por último, Beatriz chegou e comeu o correspondente à metade do que
Angelina havia comido. A fração que sobrou dessa pizza foi

35 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

(A) 1/6

(B) 3/8
(C) 2/9

(D) 1/5

(E) 1/12

RESOLUÇÃO:

Seja P o total da pizza. Como Carlos comeu 1/3 de P, a sobra foi:


𝑃 3𝑃 𝑃 2𝑃
Sobra após Carlos = 𝑃 − 3 = 3
−3= 3

Angelina comeu metade disto, sobrando a outra metade, isto é:


1 2𝑃 2𝑃 𝑃
Sobra após Angelina = 2 𝑥 ( 3 ) = 6
= 3

Beatriz comeu metade do que Angelina havia comido. Isto é,


1 1 2𝑃 1 𝑃 𝑃
Beatriz comeu = 2 𝑥 [2 𝑥 ( 3 )] = 2 𝑥 3 = 6

Após Angelina comer, havia sobrado P/3 da pizza. Como Beatriz comeu P/6, sobrou ainda:
𝑃 𝑃 2𝑃 𝑃 𝑃
Sobra após Beatriz = 3 − 6 = 6
−6= 6

Portanto, da pizza de tamanho P sobrou apenas a fração P/6, ou seja, sobrou 1/6 da pizza.

Resposta: A

EXPRESSÕES NUMÉRICAS
Uma expressão numérica é uma sequência de números dispostos de acordo com sinais matemáticos, que
indicam as operações a serem efetuadas. Veja um exemplo:

( 
25 + 2)  (9 − 3)  − 7  4 =

A resolução desse tipo de expressão é muito simples, desde que você se lembre das seguintes regras:

1. Primeiro resolver o que está dentro dos parênteses, depois o que está entre colchetes, e a seguir o que está entre chaves.

2. Primeiro resolver operações de radiciação ou potenciação, a seguir multiplicação ou divisão, e a seguir resolver
operações de soma ou subtração.

36 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Utilizando o nosso exemplo, veja que devemos inicialmente resolver as duas operações que encontram-
se entre parênteses. Dentro desses parênteses, veja que há uma operação de radiciação ( 25 ), que é a
primeira a ser resolvida:

(5 + 2)  (9 − 3) − 7  4 =
A seguir, resolvemos as demais operações dentro dos parênteses, obtendo:

7  6 − 7  4 =
Agora devemos resolver a multiplicação dentro dos colchetes:

42 − 7  4 =
Em seguida resolvemos a subtração dentro das chaves:

35  4 =
Por fim, resolvemos a divisão que se encontrava fora das chaves, obtendo:

35  4 = 8, 75

Vale a pena lembrar aqui que uma fração é uma operação de divisão como outra qualquer, e se houver
uma fração em sua expressão numérica, basta resolvê-la no momento que você resolveria aquela operação de
divisão.

Importante: se tivermos operações equivalentes (somas/subtrações, ou multiplicações/divisões) em


sequência, devemos resolvê-las na ordem que aparecem. Por exemplo, qual é o resultado correto da expressão:

20 ÷ 20 ÷ 5
O certo é resolver na ordem, ou seja, primeiramente dividir 20 por 20, obtendo 1, e então dividir o 1 por 5,
obtendo 1/5 ou simplesmente 0,2. Isto é:

20 ÷ 20 ÷ 5 = 1 ÷ 5 = 0,2

ATENÇÃO, pois se você primeiramente quiser dividir segundo número 20 por 5, vai obter o resultado 4.
Dividindo o primeiro 20 por 4, você obteria 5, ERRANDO o cálculo:
20 ÷ 20 ÷ 5 = 20 ÷ 4 = 5

Veja comigo as questões a seguir:

FGV – BANESTES – 2018) O resultado da operação 5 + 3 x 7 – 4 é:

(A) 14.
(B) 22.

(C) 24.

(D) 28.

(E) 52.
RESOLUÇÃO:

37 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Devemos começar primeiro pela operação de multiplicação. Logo:

5+3x7–4=
5 + 21 – 4

Agora, podemos fazer as operações na ordem que elas aparecem. Somando o 5 com o 21, e depois subtraindo
4, temos:

26 – 4 =

22

Resposta: B

FCC – TRT/11 – 2017) O valor que corresponde ao resultado correto da expressão numérica

(132 – 112) / (122 / 3) / (102 – 92 – 42)


é

a) 2/5
b) 1/4

c) 3/4
d) 1/5
e) 1/3

RESOLUÇÃO:
Devemos começar resolvendo as potências dentro de cada parênteses:
(132 – 112) / (122 / 3) / (102 – 92 – 42) =

(169 – 121) / (144 / 3) / (100 – 81 – 16) =

Agora resolvemos as demais operações dentro dos parênteses

48 / 48 / 3 =

1/3
Resposta: E

FCC – CNMP – 2015) O resultado da expressão numérica


1 2 1 3  11 10  3 9  4 5
 −  . ( −6 + 13) .  −  . ( −4 − 2 ) .  −  . ( −1 + 11) .  −  .  − − 
3 3 5 5 4 4 7 7  9 9
é igual a

(A) - 4.

(B) 8.

38 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

(C) - 6.

(D) 9.
(E) - 12.

RESOLUÇÃO:

1 2 1 3  11 10  3 9  4 5
 −  .(−6 + 13).  −  .(−4 − 2).  −  .(−1 + 11).  −  .  − −  =
3 3 5 5 4 4 7 7  9 9

 1  2 1  6  9
 −  .7.  −  .(−6).   .10.  −  .  −  =
 3  5  4  7  9

 1  2 1  6
 −  .7.  −  .(−6).   .10.  −  . ( −1) =
 3  5 4  7

1  2 1 6


  .7.   .(6).   .10.   . ( −1) =
3  5 4 7

1  2  1 6


  .1.   .(2).   .10.   . ( −1) =
1  5  4 1

1  1   1 6
  .1.   .(1).   .10.   . ( −1) =
1  5  1 1

 60 
  ( −1) =
 5 

(12 ) . ( −1) =
−12
Resposta: E
VUNESP – PREF. GARÇA – 2018) Considere a resolução da expressão numérica

por uma aluna:

39 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Analisando-se a resolução, é correto afirmar que

(A) há erro na passagem da linha 1 para a linha 2, apenas.


(B) há erro na passagem da linha 2 para a linha 3, apenas.

(C) há erro na passagem da linha 3 para a linha 4, apenas.

(D) há erro nas passagens da linha 1 para a 2 e da linha 2 para a 3, apenas.

(E) não há erro em passagem alguma.

RESOLUÇÃO:

Observe que o cálculo foi feito corretamente. A aluna optou por aplicar a propriedade distributiva da
8
multiplicação, multiplicando por ½ cada um dos termos da equação. Repare que, ao multiplicar o termo − 2 por
1 8
2
, obteve-se o valor de − 4, o que está correto. Feito isto, foi realizada primeiramente a operação de divisão,
para só então serem realizadas as demais operações.

Resposta: E

NÚMEROS IRRACIONAIS
Os Números Irracionais são aqueles que não podem ser obtidos da divisão de dois inteiros, ou seja, não
podem ser escritos na forma (onde A e B são números inteiros), ao contrário dos números Racionais. Isto
porque esses números são formados por uma sequência infinita de algarismos.

Exemplo: na obtenção da raiz quadrada do algarismo 2, nos deparamos com um número irracional:

(as reticências indicam que este número é composto por infinitos algarismos)
A propósito, vale dizer que todas as raízes que não têm valor EXATO são números irracionais. Assim,
outros números irracionais são: √3, √5, √7, √10, e assim por diante.

Da mesma forma, o conhecido número (“pi”), muito utilizado na trigonometria, possui infinitas casas
decimais que não se repetem como em uma dízima periódica, o que faz dele um número irracional:

Outro número irracional bastante conhecido é o número de Euler, representado pela letra e, cujo valor é
aproximadamente:

e = 2,718281828459050...

A propósito, veja esse exercício:

CESPE – SEDUC/AL – 2018) O número de Euler, nome dado em homenagem ao matemático suíço Leonhard
Euler, é um número irracional denotado por e, cuja representação decimal tem seus 4 primeiros algarismos
dados por 2,718. Esse número é a base dos logaritmos naturais, cuja função f(x) = ln x = 𝑙𝑜𝑔𝑒 x tem inúmeras
aplicações científicas.

40 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

A respeito desse assunto, julgue os itens a seguir:

() O número de Euler é menor que o número racional 2,72.


() Se r = 2,718718... é uma dízima periódica, então a diferença r – e é um número racional.

RESOLUÇÃO:

Vamos analisar cada item:

() O número de Euler é menor que o número racional 2,72.

O número de Euler é irracional, com os 3 primeiros algarismos sendo por 2,71. Portanto, esse número é
menor do que o número racional 2,72. Alternativa CORRETA.

() Se r = 2,718718... é uma dízima periódica, então a diferença r – e é um número racional.

Toda dízima periódica é um número racional. Na subtração de um número racional por um número
irracional, o resultado será um número irracional. Como o número irracional possui casas decimais que nunca
se repetem, as subtrações também não vão se repetir, o que vai gerar um número no resultado cujas casas
decimais não se repete, isto é, um número irracional. Item ERRADO.

Resposta: C E

Guarde que:

• a soma de números irracionais pode gerar um número racional;

Isto ocorre quando somamos dois números irracionais opostos como, por exemplo:

√7 + (−√7) = 0

Veja que o resultado foi ZERO, que é um número racional.

• a soma/subtração entre um número irracional e um número racional tem resultado irracional;

Isso ocorre pois o número irracional tem infinitas casas decimais que não se repetem. Ao fazer a soma (ou
subtração), cada uma dessas diferentes casas terá que ser somada à casa correspondente no número racional,
gerando somas diferentes que não terão um padrão de repetição. Portanto, a soma 2 + √2 certamente gera
um resultado irracional.

• a multiplicação entre um racional e um irracional pode ter resultado racional;

Lembre-se sempre que o ZERO é um número racional. Se multiplicarmos qualquer número por zero
(inclusive um número irracional), o resultado é SEMPRE igual a zero. Portanto, 0 × √2 = 0, que é racional.

41 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Antes de avançarmos, deixo uma observação a respeito da representação dos números irracionais na reta
numérica:

• não é possível localizar precisamente um número irracional na reta numérica. Isto porque esses números
A
têm infinitas casas decimais que não se repetem, não sendo possível escrevê-los na forma e usar o
B
mesmo método que vimos para localizar os números racionais.

Obs.: existem formas indiretas para a localização desses números na reta com boa precisão. Ex.: sabemos
que a diagonal de um quadrado de lados iguais a 1 mede exatamente 2 , que é um número irracional.
Portanto, basta desenhar esse quadrado, pegar a sua diagonal e utilizá-la para medir, na reta numérica, a
distância entre a origem (zero) e a posição onde deve estar o número 2

Vejamos uma questão sobre números irracionais:

IADES – ELETROBRAS – 2015) Quanto aos números reais, assinale a alternativa correta.

a) Os números √2 ≅ 1,4142 e √3 ≅ 1,732 são os únicos números irracionais entre 1 e 2.

b) Entre dois números racionais distintos, existe um único número irracional.


c) Entre dois números racionais distintos, existe apenas uma quantidade finita, maior do que 1, de números
irracionais.

d) Existem dois números racionais distintos, entre os quais não existe nenhum número irracional.

e) Entre dois números racionais distintos, existem infinitos números irracionais.

RESOLUÇÃO:
Vamos analisar cada alternativa.
Alternativa A: existem infinitos números irracionais entre 1 e 2. Mais do que isso, entre 2 números quaisquer
sempre teremos infinitos números irracionais. Mesmo entre 1,001 e 1,002 nós temos infinitos números
irracionais.

Alternativa B: existem infinitos números irracionais entre outros dois números irracionais, como afirmei
anteriormente.

Alternativa C: existem infinitos números irracionais entre dois números racionais distintos.

Alternativa D: entre todos os números racionais distintos existem infinitos números irracionais.

Alternativa E: correto, como dissemos anteriormente.

42 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

RESPOSTA: E

NÚMEROS REAIS
O conjunto dos Números Reais é formado pela união dos números Racionais e Irracionais. Desta forma,
podemos dizer que:

(O conjunto dos Números Naturais está contido no dos Inteiros, que está contido no dos Racionais, que está contido no dos Reais)

E, além disso,

(O conjunto dos Números Irracionais está contido no dos Números Reais)

Complementando o diagrama que desenhamos ao estudar os outros conjuntos, agora temos:

No diagrama acima, Q/R significa que aquele subconjunto pertence aos Números Racionais e Reais, e I/R
significa que aquele subconjunto pertence aos Números Irracionais e Reais.

Veja a próxima questão comigo:

IBFC – TCM/RJ – 2016) Dentre as alternativas, a única incorreta é:


a) A soma de dois números irracionais é sempre um número irracional

b) O conjunto dos reais é a união entre os números racionais e os números irracionais

c) A subtração não é operação no conjunto dos naturais

d) Toda dízima periódica pertence ao conjunto dos racionais

RESOLUÇÃO:

A afirmação A está ERRADA. Se somarmos um número irracional com o seu oposto, o resultado é zero. Por
exemplo, somando o número irracional √2 com o número irracional −√2, o resultado é zero – que é um número
RACIONAL.

43 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

A afirmação B está CERTA, pois os números reais de fato são compostos pela união entre racionais e irracionais.

Na afirmação C, ao dizer que a subtração “não é operação no conjunto dos naturais”, o examinador está dizendo
que a subtração não tem a propriedade do fechamento no conjunto dos naturais. Isto é verdade mesmo, pois
se subtraimos 3 – 7, por exemplo, o resultado é -4, número que não faz parte dos naturais. Afirmação CERTA.

A afirmação D está CERTA, pois realmente as dízimas pertencem ao conjunto dos racionais, uma vez que
podem ser escritas na forma de fração.

Resposta: A

Para finalizar o estudo dos números reais, deixo algumas breves observações:

• As propriedades das operações com números reais são as mesmas já vistas para os racionais;
Dado que os números reais são formados por 2 subconjuntos (racionais e irracionais), sabemos que alguns
números reais podem ser posicionados precisamente na reta numérica (os racionais) e outros não podem ser
localizados exatamente (os irracionais).

NÚMEROS COMPLEXOS
A unidade imaginária
Utilizando o conjunto dos números Reais é possível representar tudo o que lidamos no dia-a-dia.
Entretanto, como já vimos, não existe raiz quadrada de número negativo no conjunto dos números reais. Esse
“problema matemático” tem diversas implicações que não estamos tão acostumados a ver, como o
modelamento matemático do eletromagnetismo.

Para “solucionar” este problema, foi criado o conjunto dos números complexos, através da definição da
unidade imaginária, simbolizada pela letra i, sendo que:

i = −1
Partindo dessa definição, podemos calcular algumas potências da unidade imaginária i. Veja:

( )
2
i2 = −1 = −1

( )
2
i3 = i2  i = −1  i = −1 i = −i

i 4 = i 2  i 2 = ( −1)  ( −1) = 1

Repare que a sequência i, i2, i3 e i4 é igual a i, -1, -i e 1, respectivamente. Veja o que temos para i5:

i 5 = i 4  i = 1 i = i

44 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Observe que a partir de i5 voltamos a repetir o ciclo. Veja que i6 = -1, i7 = -i, i8 = 1, e assim por diante. Temos
uma sequência de 4 valores que vai se repetindo.
Veja como essa sequência já foi exigida em prova:

FCC – TCE/SP – 2010) Sabe-se que se i é unidade imaginária do conjunto dos números complexos, então, para
cada número natural n, a potência in é igual a 1, i, -1 ou –i. Usando essa informação, é correto afirmar que a
50

soma i
n =1
n
é igual a:

a) 0

b) -1 – i

c) 1 + i

d) 1 – i

e) i – 1

RESOLUÇÃO:
Sabemos que i1 = i; i2 = -1; i3 = -i e i4 = 1. A partir de i5 a sequência se repete novamente.
Repare que i1 + i2 + i3 + i4 = i – 1 – i + 1 = 0. Isto é, a soma de quatro potências de i consecutivas é igual a
zero. Veja, por exemplo, que:

i5 + i6 + i7 + i8 = i – 1 – i + 1 = 0

Assim, ao efetuar o somatório de in, para n = 1 a 50, teremos 12 conjuntos de 4 potências consecutivas de
i (totalizando 48 números) e mais i49 e i50. Portanto,
50

i
n =1
n
= i 49 + i 50

Para saber o valor de i49, você deve calcular o resto da divisão de 49 por 4. Neste caso, o resto é igual a 1.
Assim, i49 = i1 = i.
Da mesma forma, o resto de 50 dividido por 4 é igual a 2. Portanto:

i50 = i2 = -1

Assim,
50

i
n =1
n
= i 49 + i 50 = i 1 + i 2 = i − 1

Resposta: E

45 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Partes real e imaginária e a representação no Plano


Um número complexo é formado por duas partes: uma parte real e uma parte imaginária. Costumamos
designar um número complexo pela letra z, e os escrevemos na forma z = a + b  i , ou simplesmente z = a +
bi. Neste caso, “a” representa a parte real do número complexo e “b” representa a parte imaginária.

Exemplificando, veja os números complexos abaixo:


z = 3 + 5i → 3 é a parte real e 5 é a parte imaginária

w = 2 – 3i → 2 é a parte real e -3 é a parte imaginária

Assim como representamos os números reais na reta numérica, os números complexos são representados
no Plano de Argand-Gauss, que nada mais é que um plano com um eixo real e um eixo imaginário, como vemos
abaixo:

2º quadrante 1º quadrante

3º quadrante 4º quadrante

A título de exemplo, vamos representar os números z e w definidos acima no plano de Argand-Gauss:

46 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Eixo imaginário

z = 3 + 5i

Eixo real

w = 2 - 3i

Nessa representação, chamamos de “afixo” o par que representa as coordenadas real e imaginária do
número complexo, nessa ordem. Por exemplo, o afixo do número z é (3, 5). Já o afixo do número w é (2, -3).

Repare que:

- o número z ficou no 1º quadrante, pois tanto a parte real como a parte imaginária são positivas;

- o número w ficou no 4º quadrante, pois a parte real é positiva e a parte imaginária é negativa.

Da mesma forma, saiba que:

- se a parte real for negativa e a parte imaginária positiva, o número estará no 2º quadrante;

- se a parte real for negativa e a parte imaginária também, o número estará no 3º quadrante.

Tudo isto está resumido na tabela a seguir:

Parte real (a) Parte imaginária (b) Quadrante Exemplo

Positiva Positiva 1º 3 + 5i

Negativa Positiva 2º -3 + 5i

Negativa Negativa 3º -3 -5i

Positiva Negativa 4º 3 -5i

Nula (a = 0) Positiva ou negativa Número sobre o eixo imaginário -5i ou 5i

47 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Positiva ou negativa Nula (b = 0) Número sobre o eixo real -3 ou 3

Igualdade, soma e subtração entre números complexos


Podemos dizer que dois números complexos são IGUAIS se, e somente se, a parte real do primeiro é igual
à parte real do segundo, e a parte imaginária do primeiro é igual à parte imaginária do segundo. Veja esses
números:

z = a + bi
w = c + di

Para que esses números complexos z e w sejam iguais, precisamos ter a = c e também b = d.

Para somar dois números complexos, basta somar a parte real de um com a parte real do outro, e a parte
imaginária de um com a parte imaginária do outro. O mesmo vale para a subtração. Ex.:

(3 + 5i) + (2 – 4i) = (3 + 2) + (5 – 4)i = 5 + i

Trabalhe comigo esse exercício:

CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2010) Sejam w = 3 - 2i e y = m +pi dois números complexos, tais que m e p são
números reais e i, a unidade imaginária. Se w + y = -1 + 3i, conclui-se que m e p são, respectivamente, iguais a

a) -4 e +1

b) -4 e +5

c) +2 e +1
d) +2 e +5

e) +4 e -1

RESOLUÇÃO:
Veja que:
w + y = 3 – 2i + m + pi

Ao efetuar a soma de números complexos, devemos somar a parte real de um com a parte real do outro,
e a parte imaginária de um com a parte imaginária do outro. Isto é,

w + y = (3 + m) + (-2 + p)i
Como o enunciado disse que w + y = -1 + 3i, então:

w + y = (3 + m) + (-2 + p)i = -1 + 3i
Se dois números complexos são iguais, isso significa que suas partes reais são iguais, e suas partes
imaginárias também são iguais. Ou seja:

48 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

3 + m = -1 → m = -4

-2 + p = 3 → p = 5
Resposta: B

Multiplicação e divisão de números complexos


Para multiplicar dois números complexos, basta lembrar da propriedade distributiva da multiplicação:

(3 + 5i) x (2 – 4i) =

3x2 + 3x(-4i) + 5i x 2 + 5i x (-4i) =

6 – 12i + 10i -20i2 =

6 – 2i – 20x(-1) =
26 – 2i

Antes de ver a divisão de números complexos, precisamos lembrar de um famoso Produto Notável.
Dados dois números A e B, então:
(A + B) x (A – B) = A2 – AB + BA – B2 = A2 – B2

Ou seja, se temos um número do tipo A + B, se o multiplicarmos por A – B teremos como resultado A2 –


B2 . Essa propriedade é muito útil para a divisão de números complexos. Vamos efetuar a seguinte divisão:

3 + 5i
2 + 4i

Ao invés de efetuar uma operação de divisão propriamente dita, vamos utilizar a propriedade que
3 + 5i
acabamos de ver acima e multiplicar tanto o numerador como o denominador da fração por 2 – 4i.
2 + 4i
Dizemos que o 2–4i é o conjugado do número complexo 2+4i, pois a diferença entre ambos é somente o sinal
da parte imaginária. Veja o que acontece:

49 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

3 + 5i
=
2 + 4i

3 + 5i 2 − 4i
 =
2 + 4i 2 − 4i

3  2 + 3  ( −4i ) + 5i  2 + 5i  ( −4i )
=
22 + 2  ( −4i ) + 4i  2 + 4i  ( −4i )

6 − 12i + 10i − 20i 2


=
4 − 8i + 8i − 16i 2

6 − 2i + 20
=
4 + 16

26 − 2i
20
Veja que a unidade imaginária “desapareceu” do denominador. Portanto, sempre que precisarmos dividir
um número por um número complexo do tipo z = a + bi, basta multiplicar o numerador e o denominador pelo
conjugado a – bi.

Pratique a divisão de números complexos com essa questão:

CESPE – SEDUC/AM – 2011 - adaptada) Com relação a números complexos, julgue os itens subsequentes.

1+ i
( ) A parte real do número complexo é positiva.
1− i
RESOLUÇÃO:
Precisamos realizar a operação de divisão entre esses dois números complexos. Para isso, vamos
multiplicar o numerador e o denominador por 1+i, que é o conjugado do denominador 1-i:

1 + i 1 + i 1 + i 1 + 2i + i 2 1 + 2i − 1 2i
=  = = = =i
1− i 1− i 1+ i 1− i2 1 − (−1) 2
A parte real do número complexo i é zero, que não é positivo (nem negativo). Proposição errada.

Resposta: E

Módulo e representação em coordenadas polares


O módulo de um número complexo z = a + bi é a distância entre esse número (no plano de Argand-Gauss)
e a origem do gráfico. Para obter o módulo de z, que é representado por |z|, devemos calcular:

| z |=| a + bi |= a 2 + b 2

Exemplificando, sendo z = 2 + 3i, então o seu módulo é:

50 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

| z |=| 2 + 3i |= 22 + 32 = 13  3, 60

Pratique o cálculo do módulo com a próxima questão:

FCC – TRF/2ª – 2012) Considere a igualdade x + (4 + y) . i = (6 − x) + 2yi , em que x e y são números reais e i é a
unidade imaginária. O módulo do número complexo z = x + yi, é um número

(A) maior que 10.

(B) quadrado perfeito.

(C) irracional.
(D) racional não inteiro.

(E) primo.

RESOLUÇÃO:

Dois números complexos são iguais quando as suas partes são iguais entre si, e suas partes imaginárias
são também iguais entre si. Desta forma, se:

x + (4 + y) . i = (6 − x) + 2yi

Podemos dizer que:

x=6–x
e

4 + y = 2y

Assim, na primeira equação temos:

2x = 6
x=3

Na segunda equação, temos:

4 + y = 2y

y=4

Assim, z = x + yi = 3 + 4i. O módulo de z é:

| z |=| 3 + 4i |= 32 + 42 = 25 = 5

Como 5 é um número primo, a alternativa correta é a letra E.

51 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Resposta: E

Repare que o conjunto dos números complexos engloba todos os que estudamos anteriormente. Isto
porque os números reais são os números complexos nos quais a parte imaginária (“b”) é nula, isto é, b = 0.

Observe na figura abaixo o ângulo 𝛼 formado entre o eixo horizontal (parte real) e o segmento que liga o
número complexo à origem do gráfico:

Esse ângulo é chamado de ARGUMENTO do número complexo Z.

O número complexo Z = 2 + 2i pode ser reescrito em função do seu módulo 𝜌 e do seu argumento 𝛼. Esta
é chamada representação em coordenadas polares:

𝑧 = 𝜌 . (𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝑖. 𝑠𝑒𝑛𝛼)
Para exemplificar, vamos transformar o número z = 2 + 2i em coordenadas polares. Note que o módulo
deste número é:

𝜌 = √22 + 22 = √8 = 2√2
O seno do ângulo 𝛼 é simplesmente a divisão entre o cateto oposto (que é a altura 2) e a hipotenusa do
triângulo retângulo na figura (que é o próprio módulo do número complexo). Isto é,

2 2 √2 √2
𝑠𝑒𝑛𝛼 = = . =
2√2 2√2 √2 2
√2
Note que é o seno de 45 graus. Logo, neste caso temos 𝛼 = 45 𝑔𝑟𝑎𝑢𝑠. Podemos reescrever nosso
2
número complexo como:

𝑧 = 2√2 . (𝑐𝑜𝑠45 + 𝑖. 𝑠𝑒𝑛45)


O número z pode ser escrito de forma ainda mais simplificada. Veja como:

𝑧 = 2√2 ∠ 45𝑜
O símbolo ∠ separa o módulo do número complexo do seu argumento. Veja abaixo uma questão na qual
é preciso representar o número complexo em coordenadas polares:

52 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

ESPP – BANPARÁ – 2013) O conjugado da razão entre o número complexo z = 4 - 8i e o número complexo de
argumento igual a 180° e módulo igual a 4 é igual a:

a) -1 + 2i
b) 1 - 2i

c) -1 + 4i

d) -1 - 2i
e) -1 - 4i

RESOLUÇÃO:

Um número complexo com argumento igual a 180o e módulo igual a 4 pode ser representado em
coordenadas polares assim:

W = 4 . (cos180 + i.sen180)

Como cos180 = -1 e sen180 = 0, temos:

W = 4 . (-1 + i.0)
W = 4 . (-1)

W = -4
Veja que este número tem apenas parte real, afinal ele está sobre o eixo real.

A razão entre z e w é:

z / w = (4 – 8i) / (-4) = -1 + 2i
O conjugado deste número encontrado é -1 - 2i (basta trocar o sinal da parte imaginária).

Resposta: D

A representação em coordenadas polares é muito útil quando queremos elevar um número complexo a
uma determinada potência. Se temos:

𝑧 = 𝜌 . (𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝑖. 𝑠𝑒𝑛𝛼)

Podemos elevar o número complexo z à potência “n” de uma forma bem simples:

𝑧𝑛 = 𝜌𝑛 . (cos (𝑛. 𝛼) + 𝑖. 𝑠𝑒𝑛(𝑛. 𝛼))

Usando 𝑧 = 2√2 . (𝑐𝑜𝑠45 + 𝑖. 𝑠𝑒𝑛45), podemos elevar este número ao quadrado fazendo:
2
𝑧2 = (2√2) . (cos (2.45) + 𝑖. 𝑠𝑒𝑛(2.45))

53 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

𝑧2 = 8 . (cos (90) + 𝑖. 𝑠𝑒𝑛(90))

Lembrando que cos90 = 0 e sen90 = 1, temos:

𝑧2 = 8 . (0 + 𝑖. 1)

𝑧2 = 8𝑖

DIVISIBILIDADE
Dizemos que um número é divisível por outro quando esta divisão é exata, não deixando resto nem casas
decimais. Para saber se um número é divisível por outro, basta efetuar a divisão e verificar se existe resto. Ex.:
25  5 = 5 e o resto é ZERO, portanto 25 é divisível por 5.
O problema surge quando queremos julgar, por exemplo, se o número 1765830275 é divisível por 5.
Efetuar esta divisão à mão consome muito tempo. Para identificarmos rapidamente essa divisibilidade, existem
os critérios de divisibilidade. Vamos passar por cada um deles rapidamente?

Divisibilidade por 1

Aqui é fácil: TODOS os números são divisíveis por 1.

Divisibilidade por 2

Os números PARES são divisíveis por 2. Vale lembrar que pares são os números que terminam em 0, 2, 4,
6 ou 8. Portanto, o número 365978 certamente é divisível por 2, afinal ele termina em 8, sendo um número par.

Divisibilidade por 3

Os números divisíveis por 3 são aqueles cuja SOMA DOS ALGARISMOS é divisível por 3.

Por exemplo, 257 é divisível por 3? Podemos somar os seus algarismos, obtendo 2+5+7 = 14. Como 14
NÃO é divisível por 3, podemos garantir que 257 também NÃO é divisível por 3.
E 801, será que é divisível por 3? Somando os algarismos, temos 8+0+1 = 9. Como 9 É divisível por 3,
podemos garantir que 801 também É divisível!

Divisibilidade por 4

Para checar se um número é divisível por 4, basta olhar para o número formado pelos DOIS ÚLTIMOS
dígitos.
Por exemplo, será que o ano de 2018 é divisível por 4? NÃO, pois o número formado pelos dois últimos
dígitos é o 18, e sabemos que 18 não é divisível por 4.

E será que 1980 é divisível por 4? SIM, pois os últimos dígitos são 80, e este número é divisível por 4.

Divisibilidade por 5

Este é bem simples: qualquer número terminado em 0 ou em 5 é divisível! Assim, certamente 930 e 935
são divisíveis por 5, mas 934 não.

54 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Divisibilidade por 6

Para saber se um número é divisível por 6, basta testar se ele é divisível por 2 e TAMBÉM é divisível por 3.
Ou seja, os números pares divisíveis por 3 são também divisíveis por 6. Nenhum número ímpar é divisível por 6.

Será que 801 é divisível por 6? Certamente NÃO, pois embora seja divisível por 3 (vimos acima), ele não é
par, de modo que não é divisível por 2.
Será que 642 é divisível por 6? Veja que este número é par, sendo divisível por 2. E é divisível por 3, afinal
6+4+2=12, que é um número divisível por 3. Logo, 642 é divisível por 6.

Divisibilidades por 7 e 8

Quanto ao 7 e 8, eu recomendo que você faça o “arroz com feijão”. Isto é, caso você queira testar se 97 é
divisível por 7, o melhor a fazer é realizar rapidamente a divisão, identificando se há resto ou não. O mesmo
vale para o 8 (mas neste caso é bom notar que nenhum número ÍMPAR é divisível por 8, portanto podemos
descartar o 97).

Existem critérios de divisibilidade para 7 e 8, mas eles são muito trabalhosos, de modo que considero mais
interessante você fazer a divisão.

Divisibilidade por 9

Aqui temos uma situação parecida com a divisibilidade por 3. Basta SOMAR OS ALGARISMOS e checar
se a soma é divisível por 9. Por exemplo, 729 é divisível por 9, afinal 7+2+9 = 18, que é um número divisível por
9.

Já 805 não é divisível por 9, pois 8+0+5 = 13.

Divisibilidade por 10

Essa é fácil! Qualquer número terminado em ZERO é divisível por 10. Assim, 790 certamente é divisível
por 10, mas 791 não é.

Tabelão – critérios de divisibilidade

Veja na tabela abaixo a compilação dos critérios de divisibilidade que trabalhamos acima.

Divisor* Critério Exemplos

1 Todos os números 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8...

2 Números pares (terminados em um algarismo par) 0, 2,4, 28, 490, 522 etc.

3 Números cuja soma dos algarismos é divisível por 3 0, 3, 6, 9, 12 (1+2=3), 15 (1+5 = 6), etc.

Se o número formado pelos 2 últimos dígitos for


4 0, 4, 8, 12, 16, 912, 1816 etc.
divisível por 4

55 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

5 Números terminados em 0 ou 5 0, 5, 10, 65, 120, 1345 etc.

6 Números divisíveis por 2 e por 3 0, 6, 12, 924 (é par, e 9+2+4=15) etc.

9 Números cuja soma dos algarismos é divisível por 9 126 (1+2+6 = 9), 7155 (7+1+5+5=18) etc.

10 Números terminados em 0 0, 10, 20, 150, 270, 1580 etc.

*7 e 8 foram omitidos intencionalmente, pois possuem critérios muito difíceis, e praticamente não são cobrados.

NÚMEROS PRIMOS E FATORAÇÃO


Dizemos que um número é primo quando ele só pode ser dividido, sem deixar resto, por 1 e por si mesmo.
Veja, por exemplo, o número 7. Como qualquer número, ele pode ser dividido por 1, tendo como resultado 7 e
não deixando resto algum. Entretanto, experimente dividi-lo por 2, 3, 4, 5 ou 6, e verá que sempre há um resto
diferente de zero. Apenas ao dividi-lo por 7 é que não encontraremos resto novamente. Portanto, 7 é um
número primo, pois só é divisível por 1 e por ele mesmo. Diversos outros números possuem essa propriedade,
como os listados abaixo:

{2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31...}


A título de curiosidade, repare que o 2 é o único número primo par. Todos os demais são ímpares. O 1 não
é considerado número primo, ok? O menor número primo é o 2 mesmo.

Qualquer número natural pode ser representado como uma multiplicação de números primos. Por
exemplo, 6 pode ser representado por 2 x 3. Este processo de transformar um número qualquer em um produto
de números primos é chamado de fatoração.
Vamos fatorar o número 24. Devemos começar tentando dividi-lo por 2, que é o menor número primo.
Esta divisão é exata (não possui resto), e o resultado é 12. Podemos dividir novamente por 2, tendo resultado
6, e dividir o 6 outra vez por 2, tendo resultado 3. Agora não é mais possível dividir por 2. Assim, devemos partir
para o próximo número primo, que é o 3. Dividindo 3 por 3 temos resultado 1. Repare que para chegar no
resultado 1 foi preciso dividir 24 por 2 em 3 etapas, e a seguir dividir por 3 em uma etapa. Portanto, 24 = 2 x 2 x
2 x 3, ou simplesmente 24 = 23 x 3. Visualize este processo abaixo:

Número Fator primo

24 2

12 2

6 2

3 3

1 Logo, 24 = 23 x 3

Para praticar, vejamos a fatoração do número 450:

56 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Número Fator primo

450 2

225 3

75 3

25 5

5 5

1 Logo, 450 = 2 x 32 x 52

Vejamos ainda a fatoração do número 1001. Observe que ele não é divisível (ou seja, deixa resto) por 2, 3
ou 5. Apenas ao chegar o fator primo 7 é que conseguimos dividi-lo. Acompanhe abaixo:

Número Fator primo

1001 7

143 11

13 13

1 Logo, 1001 = 7 x 11 x 13

A fatoração será muito útil na obtenção do Mínimo Múltiplo Comum e Máximo Divisor Comum entre dois
números, como veremos a seguir.

MÚLTIPLOS E DIVISORES
Para a resolução de diversas questões que podem cair em sua prova, vale a pena você desenvolver a
rapidez na obtenção de múltiplos e divisores de um dado número, calcular o mínimo múltiplo comum e máximo
divisor comum entre dois números, e conhecer regras práticas para saber se um número é ou não divisível por
outro (critérios de divisibilidade).

Mínimo múltiplo comum (MMC)


Os múltiplos de um número X são aqueles números que podem ser obtidos multiplicando X por outro
número natural. Por exemplo, os múltiplos de 3 são: 3, 6, 9, 12, 15 etc. Repare que esses números podem ser
obtidos multiplicando 3 por 1, 2, 3, 4 e 5, respectivamente. Quando temos 2 números X e Y, e listamos os
múltiplos de cada um deles, podemos ter múltiplos em comum entre os dois. Exemplificando, vamos listar
alguns múltiplos de 8 e de 12:

Múltiplos de 8: 8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64, 72 etc.

57 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Múltiplos de 12: 12, 24, 36, 48, 60, 72 etc.

Observe que os seguintes números são múltiplos de 8 e também de 12: 24, 48, 72. Isto é, são múltiplos
em comum desses 2 números. O menor deles, neste caso o 24, é chamado de mínimo múltiplo comum (MMC)
entre 8 e 12. O cálculo do MMC se mostra útil na resolução de diversos exercícios, como veremos adiante.

Cálculo do MMC por fatoração simultânea

Podemos obter rapidamente o MMC entre 2 ou mais números fazendo a fatoração simultânea dos dois
números. O primeiro passo é montar uma tabela como esta abaixo, onde temos uma coluna para cada número
(8 e 12) e uma coluna para os Fatores Primos:

Fatores Primos 8 12

Veja que eu já coloquei na tabela o fator primo 2, que é o menor de todos. Podemos dividir 8 e 12 por 2, obtendo
4 e 6. Podemos novamente dividir ambos os números por 2, obtendo 2 e 3. Veja isso na tabela:

Fatores Primos 8 12

2 4 6

2 2 3

Agora temos uma situação interessante: o 2 pode ser dividido por 2, mas o 3 não pode. Como proceder?
Como o cálculo é de MMC, devemos dividir aquele número que é possível (2) e simplesmente copiar o outro.
Atenção, pois essa é uma diferença importante em relação ao cálculo de MDC! Veja como ficamos:

Fatores Primos 8 12

2 4 6

58 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

2 2 3

2 1 3

A coluna do 8 já chegou no nosso “objetivo”, que é o valor 1. A coluna do 12 ainda precisa de mais uma
divisão. Agora não dá mais para dividir ninguém por 2, motivo pelo qual tentamos o próximo fator primo, que
é o 3. Ficamos com:

Fatores Primos 8 12

2 4 6

2 2 3

2 1 3

3 1 1

Logo, MMC = 23x3

Veja que chegamos ao objetivo, que é o valor 1 em cada coluna. Com isso, basta multiplicar os fatores
primos para obter o MMC, como fiz acima, obtendo MMC = 23x3 = 8x3 = 24.
Compreendeu? Em síntese, os passos são os seguintes:

PASSOS PARA CALCULAR O MMC (FATORAÇÃO SIMULTÂNEA):

1 – Montar tabela com uma coluna para os fatores primos e colunas para cada um dos números;

2 – Começar a divisão dos números pelo menor fator primo (2) e só ir aumentando quando NENHUM dos números puder
ser dividido;

LEMBRANDO QUE:

a) Se algum dos números não puder ser dividido, basta copiá-lo para a próxima linha;

b) O objetivo é fazer com que todos os números cheguem ao valor 1;

c) O MMC será a multiplicação dos fatores primos utilizados.

Esse método permite calcular o MMC de quantos números você quiser. Por exemplo, que tal calcularmos
o MMC entre 30, 40 e 50? Veja a tabela:

59 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Fatores Primos 30 40 50

2 15 20 25

Note que eu já preenchi a primeira linha, dividindo todos os números por 2. Vou continuar dividindo por
2, pois é possível dividir o 20. O 15 e 0 25 precisam ser copiados, pois não é possível fazer a divisão:

Fatores Primos 30 40 50

2 15 20 25

2 15 10 25

Podemos dividir por 2 mais uma vez, obtendo o 5 no lugar do 10. Então ficamos só com números ímpares
(15, 5, 25). Precisamos partir agora para a divisão por 3, pois o 15 pode ser dividido por este número. Cuidado
para não “pular” essa etapa e ir direto para a divisão por 5!

Fatores Primos 30 40 50

2 15 20 25

2 15 10 25

2 15 5 25

3 5 5 25

Podemos agora continuar dividindo todos os números por 5, obtendo 1, 1 e 5. Dividindo mais uma vez por
5, teremos o nosso objetivo, e podemos multiplicar a coluna dos fatores primos:

Fatores Primos 30 40 50

2 15 20 25

60 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

2 15 10 25

2 15 5 25

3 5 5 25

5 1 1 5

5 1 1 1

Logo, MMC = 23x3x52

O mínimo múltiplo comum é 23x3x52 = 8x3x25 = 600.

Entendeu bem agora? Se você gostou deste método, nem precisa se preocupar com o próximo.

Cálculo do MMC por fatoração separada

Por via das dúvidas, vou te apresentar uma outra fórmula de calcular o MMC. São os seguintes passos:

CÁLCULO DO MMC – FATORAÇÃO SEPARADA DE CADA NÚMERO

1. Decompor cada número em uma multiplicação de fatores primos;

2. O MMC será formado pela multiplicação dos fatores COMUNS E NÃO COMUNS dos dois números, de MAIOR expoente.

Vamos calcular o MMC entre 8 e 12 usando este método?

Decompondo 8 em fatores primos, temos que 8 = 2x2x2 = 23. E decompondo 12 em fatores primos, temos
que 12 = 2x2x3 = 22x3.

Assim, o MMC será formado pelos fatores comuns (2) e não comuns (3) de maior expoente. O 2 aparece
com um expoente 3 na fatoração do 8, então devemos pegar o 23. Já o 3 aparece com um expoente 1 na
fatoração do 12, portanto devemos pegar o 31. O MMC será 23 x 31 = 24.

E como fica o MMC entre 30, 40 e 50? Fatorando rapidamente os números, temos:
30 = 2x3x5

40 = 23x5

50 = 2x52

Para montar o MMC, devemos pegar os fatores que aparecem nessas multiplicações, que são o 2, o 3 e o
5. O 2 com maior expoente é o 23. O 3 só aparece assim. Já o 5 de maior expoente é o 52. O MMC será, portanto:

23 x 3 x 52 =
8 x 3 x 25 =
600

61 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Quando e como utilizar o MMC nos exercícios

Uma dúvida muito comum dos alunos é: quando devo usar o MMC nas minhas questões de prova? Como
regra, eu digo que o MMC estará presente naquelas questões que nos apresentam “fenômenos” que ocorrem
com frequências diferentes, e queremos saber quando eles ocorrerão juntos. Por exemplo, 2 pessoas que
dão festas com regularidades diferentes (uma a cada 9 dias e a outra a cada 15 dias), e queremos saber quando
teremos festas simultâneas. Ou então 3 funcionários de uma empresa tais que um folga a cada 5 dias, o outro
a cada 7 dias e o outro a cada 9 dias, e queremos saber quando eles terão folga juntos. Vejamos um exemplo:

Dois colegas de trabalho, João e José, gostam de realizar festas em suas casas periodicamente. João costuma
realizar festas de 9 em 9 dias, enquanto José costuma realizar festas de 15 em 15 dias. Sabendo que hoje houve
festa na casa de ambos, daqui a quanto tempo as datas das festas de ambos coincidirão novamente?

Veja que temos 2 fenômenos (festas do João e festas do José) que ocorrem com frequências diferentes –
a cada 9 e 15 dias, respectivamente. Queremos saber quando os fenômenos coincidem. Questão clássica de
MMC!

Ora, se João dá festas de 9 em 9 dias, sua próxima festa será daqui a 9 dias, a seguinte daqui a 18, a outra
daqui a 27, e assim por diante. Já a próxima festa de José será daqui a 15 dias, depois daqui a 30, depois 45 etc.
Observe que os dias em que ambos darão festas devem ser um múltiplos de 9 e também de 15, isto é, múltiplos
comuns de 9 e 15. A próxima festa ocorrerá no menor desses múltiplos, isto é, no mínimo múltiplo comum entre
9 e 15. Calculando rapidamente este MMC:

Fatores Primos 9 15

3 3 5

3 1 5

5 1 1

MMC = 32x5 = 45

Portanto, a próxima vez em que as festas coincidirão ocorrerá daqui a 45 dias.

Veja comigo os exercícios a seguir:

VUNESP – CÂMARA DE DOIS CÓRREGOS – 2018) Uma caixa-forte tem 3 sistemas eletrônicos de segurança
independentes, conectados a órgãos distintos. No momento de qualquer violação, os três sistemas enviam
sinais codificados simultaneamente. A partir daí, um deles repete o envio da mensagem a cada 15 segundos, o
outro a cada 25 segundos, e o terceiro, a cada 30 segundos. Caso ocorra qualquer violação, o menor intervalo
de tempo decorrido entre dois envios simultâneos de mensagens pelos três sistemas será igual a

(A) 3min 15s.

62 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

(B) 2min 50s.

(C) 2min 30s.


(D) 2min 25s.

(E) 1min 50s.

RESOLUÇÃO:

Temos 3 fenômenos que ocorrem em frequências diferentes (a cada 15, 20 e 30 segundos,


respectivamente) e queremos saber quando ocorrerão juntos. Questão CLÁSSICA de MMC!

Veja que os envios simultâneos ocorrerão nos múltiplos comuns entre 15, 25 e 30 segundos. Assim,
podemos descobrir o menor tempo entre dois envios simultâneos calculando o MÍNIMO múltiplo comum, que
é:

Portanto, a cada 150 segundos teremos envios simultâneos pelos três sistemas. Veja que:
150 segundos =

120 + 30 =
2x60 + 30 =
2 minutos + 30 segundos

Resposta: C

FCC – TRT/PR – 2015) Para um evento promovido por uma determinada empresa, uma equipe de funcionários
preparou uma apresentação de slides que deveria transcorrer durante um momento de confraternização. Tal
apresentação é composta por 63 slides e cada um será projetado num telão por exatos 10 segundos. Foi ainda
escolhida uma música de fundo, com duração de 4min40s para acompanhar a apresentação dos slides. Eles
planejam que a música e a apresentação dos slides comecem simultaneamente e “rodem” ciclicamente, sem
intervalos, até que ambas finalizem juntas. A fim de estudar a viabilidade desse plano, eles calcularam que a
quantidade de vezes que a música teria de tocar até que seu final coincidisse, pela primeira vez depois do início,
com final da apresentação seria

(A) 35.
(B) 9.

63 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

(C) 5.

(D) 42.
(E) 12.

RESOLUÇÃO:

Temos 63 slides que ficarão por 10 segundos cada, totalizando 63 x 10 = 630 segundos para a apresentação. Já
a música tem 4 minutos e 40 segundos, ou seja, 4x60 segundos + 40 segundos = 240 + 40 = 280 segundos.

A apresentação finaliza nos múltiplos de 630 segundos (630, 1260 etc), e a música finaliza nos múltiplos de 280
segundos (280, 560 etc). Para sabermos quando a música e a apresentação terminarão juntas, podemos obter
o mínimo múltiplo comum entre 630 e 280:

O mínimo múltiplo comum é 8 x 9 x 5 x 7 = 2520. Portanto, a música e a apresentação vão terminar juntas após
2520 segundos. Até este momento, a música terá tocado 2520 / 280 = 9 vezes.

Resposta: B

IBFC – PM/SE – 2018) Um comerciante vende balas em pacotinhos, sempre com a mesma quantidade. Ao fazer
isso, percebeu que dentre as balas que possuía poderia colocar 8, 12 ou 20 balas em cada pacote. Nessas
condições, assinale a alternativa que apresenta o número mínimo de balas que o comerciante dispunha:
a) 120
b) 240

c) 360

d) 60

RESOLUÇÃO:
Observe que o número de balas que o comerciante tinha era um múltiplo de 8, pois seria possível colocar 8 balas
por pacote. Este número de balas também é múltiplo de 12 e de 20, pois seria possível montar pacotes com 12
e pacotes com 20 balas. Portanto, o número de balas é um MÚLTIPLO COMUM entre 8, 12 e 20. Podemos
calcular o menor múltiplo comum entre esses números, que nos dará o MÍNIMO de balas que o comerciante
dispunha:

64 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Portanto, o comerciante tinha pelo menos 120 balas. Esse é o menor número, sendo o gabarito a alternativa A.
Podemos aproveitar para calcular o MMC pela fatoração separada dos números. Veja:

8 = 2³

12 = 2² x 3
20 = 2² x 5

O MMC será o produto dos fatores comuns e não comuns de maior expoente. Logo:
MMC (8, 12, 20) = 2³ x 3 x 5 = 8 x 15 = 120 balas

Resposta: A

CESPE – BNB – 2018) Situação hipotética: Carlos possui uma quantidade de revistas que é maior que 500 e
menor que 700. Separando as revistas em conjuntos de 8 revistas, Carlos verificou que sobrou um grupo com 3
revistas. O mesmo acontecia quando ele separava as revistas em conjuntos de 14 ou em conjuntos de 20
revistas: sempre sobrava um conjunto com 3 revistas. Assertiva: Nesse caso, é correto afirmar que Carlos possui
563 revistas.

RESOLUÇÃO:
Veja que o número de revistas NÃO é múltiplo de 8, 14 nem de 20, pois ao dividir o número de revistas por esses
divisores, obtemos o resto 3. Assim, o número de revistas deve ser 3 unidades maior do que um múltiplo
COMUM entre 8, 14 e 20. Calculando o MMC entre esses três números:

65 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Portanto, o MMC é 280. Outro múltiplo comum entre 8, 14 e 20 seria 2x280 = 560. Somando 3 unidades,
chegamos a 563. Portanto, de fato 563 é uma possibilidade para o número de revistas. Mas será que é a única
possibilidade? SIM, pois se somarmos mais 280 unidades, passaremos de 700 (e a questão disse que o número
de revistas está entre 500 e 700).

Item CERTO. Vale dizer que você poderia também resolver rapidamente dividindo 563 por 8, 14 e 20. Você
notaria que o resto da divisão é 3 em todos os casos.
Resposta: C

Máximo divisor comum (MDC)


Chamamos de máximo divisor comum (MDC) entre dois números A e B o maior número pelo qual tanto
A quanto B podem ser divididos de maneira exata, isto é, sem deixar resto.
Podemos calcular o máximo divisor comum entre 2 números listando os divisores de cada um deles.
Exemplificando, vamos listar os divisores de 32 e 40:

- 32 pode ser dividido por: 1, 2, 4, 8, 16, 32.

- 40 pode ser dividido por: 1, 2, 4, 5, 8, 10, 20, 40.

- Divisores comuns entre 32 e 40: 1, 2, 4, 8.


Vejam que 8 é o máximo divisor comum (MDC) entre 32 e 40.

Cálculo do MDC por fatoração simultânea

O método mais interessante para calcular o MDC entre 2 ou mais números é a fatoração simultânea. Para
você compreender, vamos calcular o MDC entre 32 e 40. Podemos montar uma tabela com uma coluna para os
Fatores Primos, e colunas para cada número. Veja:

66 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Fatores Primos 32 40

Agora podemos ir dividindo os números pelos fatores primos, começando pelo menor deles (2). Mas
ATENÇÃO: no cálculo do MDC, só podemos dividir os números por fatores que sejam capazes de dividir OS
DOIS NÚMEROS AO MESMO TEMPO! Veja isso abaixo:

Fatores Primos 32 40

2 16 20

2 8 10

2 4 5

Perceba que não há nenhum número que seja capaz de dividir o 4 e o 5 ao mesmo tempo! Portanto,
devemos parar o cálculo por aqui. O MDC será a multiplicação dos fatores primos, ou seja, 2x2x2 = 23 = 8.

Vamos praticar mais um pouco, agora calculando o MDC entre 3 números: 30, 40 e 50. Montei a tabela
abaixo e comecei a divisão pelo 2, o menor fator primo:

Fatores Primos 30 40 50

2 15 20 25

Perceba que somente o 20 pode continuar sendo dividido por 2. Não podemos fazer isso no cálculo do
MDC! Devemos buscar um fator primo capaz de dividir todos os números. Veja que o 3 é capaz de dividir
somente o 15. E note que o 5 é capaz de dividir TODOS! Vamos utilizá-lo:

Fatores Primos 30 40 50

2 15 20 25

5 3 4 5

67 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Perceba que não há nenhum número capaz de dividir 3, 4 e 5 ao mesmo tempo. Devemos parar o cálculo
por aqui. O MDC será a multiplicação dos fatores primos, ou seja, 2x5 = 10.
Compreendeu? Vamos anotar esse procedimento:

PASSOS PARA CALCULAR O MDC (FATORAÇÃO SIMULTÂNEA):

1 – Montar tabela com uma coluna para os fatores primos e colunas para cada um dos números;

2 – Começar a divisão dos números pelo menor fator primo (2) e só utilizar fatores capazes de dividir TODOS os números;

LEMBRANDO QUE:

a) Se algum dos números não puder ser dividido, devemos passar para o próximo fator primo;

b) Quando não houver um fator primo capaz de dividir todos os números, devemos parar o cálculo;

c) O MMC será a multiplicação dos fatores primos utilizados.

Cálculo do MDC por fatoração separada

Uma outra forma de calcular o MDC utiliza a fatoração de cada número separadamente. Os passos são os
seguintes:

1 - Decompor cada um dos números em fatores primos;

2 - O MDC será formado pela multiplicação dos fatores COMUNS de MENOR expoente;

Vamos utilizar este método para obter o MDC entre 32 e 40. Fatorando os números separadamente,
temos:

32 = 25

40 = 23x5

O único fator COMUM nas duas fatorações é o 2. Ele aparece com MENOR expoente em 23. Logo, o MDC
é igual a 23, ou seja, 8.

Vamos agora calcular o MDC de 30, 40 e 50. Fatorando-os separadamente:

30 = 21x31x51

40 = 23x51
50 = 21x52

68 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Os fatores comuns nas 3 fatorações são o 2 e o 5. O 2 aparece com menor expoente em 21. E o 5 aparece
com menor expoente em 51. Assim, o MDC é 21 x 51 = 2 x 5 = 10.

Quando e como utilizar o MDC nos exercícios

O máximo divisor comum é útil em situações onde temos grupos de coisas diferentes e queremos DIVIDIR
os elementos de cada grupo usando um mesmo fator. Veja este exemplo:

Temos 20 cães e 30 gatos. Queremos criar grupos de gatos e grupos de cães, sem misturá-los, porém todos os grupos
devem ter o mesmo número de integrantes. Qual o menor número de grupos possível?

Perceba que nós temos grupos de “coisas” (animais) diferentes: cães e gatos. Queremos dividir os cães
em grupo, e dividir os gatos em grupos. O nosso objetivo é que todos os grupos tenham o mesmo número de
integrantes. Para isso, precisaremos encontrar um número “n” de integrantes para cada grupo que seja capaz
de dividir tanto o 20 como o 30. Ou seja, o número de integrantes do grupo deve ser um Divisor Comum entre
20 e 30. Se queremos o MENOR número de grupos possível, precisamos de grupos com a MAIOR quantidade
de elementos cada. Ou seja, precisamos do MAIOR Divisor Comum que pudermos utilizar – o MDC!
Decompondo 20 em fatores primos, temos que 20 = 22x5. Temos também que 30 = 2x3x5. Portanto,
MDC(20,30) = 2x5 = 10. Portanto, devemos formar grupos de 10 elementos.

Repare que, formando grupos de 10 elementos, ficaremos com 2 grupos de cães e 3 grupos de gatos.
Assim, o menor número de grupos possível é 5.

Veja essas questões comigo:

VUNESP – CÂMARA SJC– 2018) Dois grupos, um contendo 126 técnicos legislativos e outro contendo 72
analistas legislativos, todos recém-contratados, serão divididos em grupos menores para participarem de
cursos de formação, cada grupo contendo o mesmo número x de técnicos legislativos e y de analistas
legislativos, sendo x e y os menores números possíveis. Sabendo que nenhum desses recém-contratados
poderá ficar fora dos grupos menores, o valor de y corresponderá, do número total de recém-contratados em
cada grupo menor, aproximadamente, a

(A) 32%

(B) 34%

(C) 36%
(D) 38%

(E) 40%
Resolução:

69 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Perceba que temos 2 grupos (126 técnicos e 72 analistas) e queremos dividi-los de modo a ter x técnicos
e y analistas em cada subgrupo, isto é, cada subgrupo terá número de grupos de técnicos e de analistas. Ou
seja, o número de grupos que vamos dividir deve ser um DIVISOR COMUM entre 126 e 72.

Queremos que cada grupo seja composto pelo menor número possível de integrantes, de modo que
precisamos ter o MAIOR número de grupos possível. Para isso, o número de grupos deve ser o MAIOR divisor
comum entre 126 e 72.

Podemos obter o MDC por meio da fatoração simultânea:

Serão 18 grupos de técnicos e analistas. Como temos 126 técnicos, teremos x = 126 / 18 = 7 técnicos em
cada um dos 18 grupos. Como temos 72 analistas, teremos y = 72 / 18 = 4 analistas em cada um dos 18 grupos.

Cada grupo terá um total de 7 + 4 = 11 recém-contratados. Logo, o valor de y corresponde a,


aproximadamente,

4/11 = 0,36 = 36%

Resposta: C

VUNESP – Pref. Cotia/SP – 2017) Em um congresso, estão presentes 56 pessoas da região Norte, 84 pessoas
da região Sul e 98 pessoas da região Centro-Oeste. A organização do congresso deseja dividir essas pessoas
em grupos contendo representantes das três regiões, de modo que o número de representantes de cada região,
por grupo, seja igual. Dessa maneira, o menor número de grupos que podem ser formados é
(A) 13.

(B) 14.

(C) 15.

(D) 16.
(E) 17.

RESOLUÇÃO:
Veja que devemos dividir 56, 84 e 98 pelo mesmo número, ou seja, devemos buscar um divisor COMUM.
A ideia é pegar o MAIOR divisor comum, para formar o menor número de grupos possível. Calculando o MDC:

70 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Cada grupo terá 14 elementos. O total de grupos é 4+6+7 = 17 (veja que basta somar a linha em negrito na
tabela.

Resposta: E

FCC – TRT/20 – 2016) Uma entidade assistencial pretende montar kits com vestimentas de inverno para
distribuir em creches da cidade. Para a montagem dos kits, a entidade dispõe de 60 cobertores idênticos, 72
casacos idênticos e 108 calças idênticas. Se todos os kits são iguais e se todas as 240 vestimentas são utilizadas
nos kits, o número máximo de kits que a entidade conseguirá montar é igual a

(A) 24.

(B) 180.
(C) 60.
(D) 12.

(E) 6.

RESOLUÇÃO:
Precisamos achar um mesmo número que seja capaz de dividir os 60 cobertores, os 72 casacos e as 108 calças
sem deixar resto. Estamos falando de um divisor comum desses números. Como queremos o maior número
possível de kits, devemos buscar o MÁXIMO divisor comum entre eles. Fazemos isso assim:

Como não há mais nenhum fator primo que divide 5, 6 e 9 simultaneamente, podemos parar por aqui. O MDC
é 2x2x3 = 12. Este é o total de kits.

Resposta: D

Chega de teoria! Vamos praticar tudo o que vimos até aqui?

71 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Questões comentadas
1. FGV – BANESTES – 2018)
3 3 3 x
Na igualdade 5 + 20 + 25 = 100 o valor de x é:

A) 59

B) 65

C) 77

D) 83

E) 87

RESOLUÇÃO:
Para somar as frações devemos colocá-las sobre um mesmo denominador. Veja que 100 é múltiplo comum de
5, 20 e 25. Logo:
20 x 3 5 x 3 4 x 3 x
100
+ 100 + 100 = 100
60 15 12 x
+ + =
100 100 100 100
87 x
=
100 100

X = 87

Resposta: E

2. FGV – BANESTES – 2018)


O resultado da operação 5 + 3 x 7 – 4 é:

(A) 14.
(B) 22.
(C) 24.

(D) 28.

(E) 52.

RESOLUÇÃO:
Devemos começar primeiro pela operação de multiplicação. Logo:
5 + 3 x 7 – 4 = 5 + 21 – 4 = 26 – 4 = 22
Resposta: B

72 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

3. FGV – IBGE – 2017)


Uma corda de 7 metros e 20 centímetros de comprimento foi dividida em três partes iguais. O comprimento de
cada parte é:

(A) 2 metros e 40 centímetros;

(B) 2 metros e 50 centímetros;

(C) 2 metros e 60 centímetros;

(D) 2 metros e 70 centímetros;

(E) 2 metros e 80 centímetros.


RESOLUÇÃO:
Para fazer a divisão de 7,2 metros por 3, vamos multiplicar ambos por 10 e montar a divisão:

O resultado, portanto, é 2,4 metros. Ou seja, 2 metros e 40 centímetros.


Resposta: A

4. FGV – IBGE – 2017)

O valor da expressão 2.(1 – 2 + 3 – 4 + 5 – 6 + 7– ... + 2015 – 2016 + 2017) é:


(A) 2014;

(B) 2016;

(C) 2018;

(D) 2020;

(E) 2022.

RESOLUÇÃO:
Veja que 1 – 2 é igual a -1. Da mesma forma, 3 – 4 também é igual a -1. Do número 1 até o 2016, temos 2016/2
= 1008 pares de números cuja soma é -1, o que totaliza -1008. Assim, ficamos com a expressão:
2.(1 – 2 + 3 – 4 + 5 – 6 + 7– ... + 2015 – 2016 + 2017) =

= 2.(-1008 + 2017) =

= 2.1009 =

73 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

= 2018
Resposta: C

5. FGV – IBGE – 2017)


Suponha que a#b signifique a - 2b.

Se 2#(1#N) =12, então N é igual a:

(A) 1;

(B) 2;

(C) 3;

(D) 4;

(E) 6.
RESOLUÇÃO:

Veja que a#b significa o primeiro número (a) menos o dobro do segundo (2b). Assim,

1#N = 1 – 2N
Logo,
2#(1#N) = 12

2#(1 – 2N) = 12

2 – 2.(1 – 2N) = 12

2 – 2 + 4N = 12
4N = 12

N = 12/4
N=3

Resposta: C

6. FGV – IBGE – 2017)

Em certo concurso inscreveram-se 192 pessoas, sendo a terça parte, homens. Desses, apenas a quarta parte
passou. O número de homens que passaram no concurso foi:
(A) 12;

(B) 15;
(C) 16;
(D) 18;

74 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

(E) 20.

RESOLUÇÃO:
Os homens são a terça parte de 192, ou seja, 192/3 = 64 homens. Destes, apenas 1/4 passou, ou seja, 64/4 = 16
homens foram aprovados.

Resposta: C

7. FGV – SEPOG/RO – 2017)

Altair tem uma barraca de peixes no mercado e, certo dia, começou sua venda com 24 tambaquis, todos de
mesmo peso. De manhã vendeu a terça parte por 13 reais cada um e, de tarde, reduziu o preço para 9 reais cada
peixe e acabou vendendo todos. Nesse dia, Altair arrecadou a quantia de

(A) 232 reais.

(B) 236 reais.


(C) 240 reais.

(D) 244 reais.

(E) 248 reais.


RESOLUÇÃO:
Veja que Altair vendeu 1/3 de 24, ou seja, 8 tambaquis por 13 reais cada, e os outros 16 tambaquis foram
vendidos por 9 reais cada, totalizando:

Vendas = 8×13,00 + 16×9,00 = 104 + 144 = 248 reais


Resposta: E

8. FGV – MP/BA – 2017)

Gastão comprou quatro latas de refrigerante. Cada lata custou R$ 2,60 e Gastão pagou com uma nota de R$
20,00. Gastão tem que receber um troco de:

(A) R$ 8,40;
(B) R$ 8,60;

(C) R$ 8,80;
(D) R$ 9,40;

(E) R$ 9,60.

RESOLUÇÃO:

Como cada uma das 4 latas custa 2,60 reais, o custo total é de 4×2,60 = 10,40 reais. Pagando com 20 reais, o
troco é de 20 – 10,40 = 9,60 reais.
Resposta: E

75 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

9. FGV – SEE/PE – 2016)

Dados os números: a = 0,34; b = 0,4; c = 0,19 e d = 0,312, a diferença entre o maior desses números e o menor
deles é

(A) 0,15.

(B) 0,21.

(C) 0,293.

(D) 0,308.
(E) 0,31.

RESOLUÇÃO:

O maior número é o 0,4. O menor é o 0,19. Assim, temos:

0,4 – 0,19 = 0,21


Resposta: B

10. FGV – SEE/PE – 2016)


O número de três algarismos: n = 68D é primo. O algarismo D, das unidades, é

(A) 1.
(B) 3.

(C) 5.
(D) 7.

(E) 9

RESOLUÇÃO:

Se D = 1 teremos 681, que é divisível por 3, afinal a soma dos seus algarismos é 15. Também serão divisíveis por
3 os números 684 e 687. D também não pode ser par, pois neste caso o número seria divisível por 2.
Descartamos assim o 682, 686 e 688. D também não pode ser nem 0 e nem 5, pois estes números serão
divisíveis por 5. Descartamos assim o 680 e o 685.

Sobram o 683 e o 689 apenas. Testando alguns divisores, veja que 689 é divisível por 13 (o quociente é igual a
53). Assim, se algum dos números é primo, este só pode ser o 683. Logo, D = 3.

Resposta: B

76 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

11.FGV – CODEBA – 2016)


Durante três dias, o capitão de um navio atracado em um porto anotou a altura das marés alta (A) e baixa (B),
formando a tabela a seguir.

A maior diferença entre as alturas de duas marés consecutivas foi

(A) 1,0.

(B) 1,1.

(C) 1,2.
(D) 1,3.

(E) 1,4.
RESOLUÇÃO:
Podemos ir calculando as diferenças entre os valores da tabela. Veja:
0,3 – 1 = -0,7
1,1 – 0,3 = 0,8
0,2 – 1,1 = -0,9
1,3 – 0,2 = 1,1
0,4 – 1,3 = -0,9
1,4 – 0,4 = 1
0,5 – 1,4 = -0,9
1,2 – 0,5 = 0,7
0,4 – 1,2 = -0,8
1,0 – 0,4 = 0,6
Note que a maior diferença é 1,1.
Resposta: B

12. FGV – SME/SP – 2016)


Em algumas expressões numéricas, é possível economizar parênteses, colchetes ou chaves sem alterar o
resultado.

7² – {[3 x (100 – 4)] + 10}.

Assinale a opção que indica a expressão numérica com mesmo resultado da expressão acima.
a) 7² – 3 x 100 – 4 + 10

77 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

b) 7² – 3 x 100 – 4 – 10

c) 7² – 3 x 100 – 3 x 4 + 10
d) 7² – 3 x 100 + 3 x 4 – 10

e) 7² – 3 x 100 + 3 x 4 + 10

RESOLUÇÃO:
Vamos resolver passo-a-passo a expressão dada:
7² – {[3 x (100 – 4)] + 10} =
= 49 – {[3 x (96)] + 10} =
= 49 – {[288] + 10} =
= 49 – {288 + 10} =
= 49 – {298} =
= - 249
Agora, vamos analisar cada alternativa:
a) 7² – 3 x 100 – 4 + 10
49 – 300 – 4 + 100 = 45 – 200 = -155
b) 7² – 3 x 100 – 4 – 10
49 – 300 – 4 – 10 = 49 – 300 – 14 = 35 – 300 = -255
c) 7² – 3 x 100 – 3 x 4 + 10
49 – 300 – 12 + 10 = 49 – 300 – 2 = 47 – 300 = - 253
d) 7² – 3 x 100 + 3 x 4 – 10
49 – 300 + 12 – 10 = 49 – 300 + 2 = 51 – 300 = - 249
Esse é o nosso gabarito.
e) 7² – 3 x 100 + 3 x 4 + 10
49 – 300 + 12 + 10 = 49 – 300 + 22 = 71 – 300 = 229
Resposta: D

13.FGV – SEE/PE – 2016)


Consultando os dados do último censo demográfico, Ana, ao anotar a população de sua cidade, trocou o
algarismo das dezenas com o algarismo das unidades. Sabe-se que a diferença entre a população correta e a
população anotada por Ana é um número compreendido entre 50 e 60. A diferença citada é

(A) 52.

(B) 54.
(C) 55.
(D) 56.

78 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

(E) 57.

RESOLUÇÃO:
Sejam A e B os algarismos corretos das dezenas e das unidades. Ou seja, temos um número do tipo AB.
Trocando-os, ficamos com BA. A diferença entre eles é:

AB – BA =

10A + B – (10B + A) =

9A – 9B =

9(A – B)

Veja que a diferença deve ser um número múltiplo de 9. Entre 50 e 60, o único múltiplo de 9 é o 54.

Resposta: B

14. FGV – SEE/PE – 2016)

Paula escreveu um número inteiro três vezes e um outro número inteiro quatro vezes. A soma dos sete números
é 200 e um dos números é 36. O outro número é
(A) 56.
(B) 42.

(C) 32.

(D) 26.
(E) 23.

RESOLUÇÃO:

Sabemos que o 36 é um dos números, mas não sabemos se ele foi escrito 3 ou 4 vezes. Vamos testar as duas
possibilidades e ver em qual delas o outro número será inteiro também, como disse o enunciado.
Suponha que o 36 é o número que foi escrito três vezes. Assim, teríamos a soma 3x36 = 108, faltando 200 – 108
= 92, afinal a soma de todos os números é 200. Assim, o número escrito quatro vezes seria o 92/4 = 23. Veja que
foi possível obter um valor inteiro. Logo, nossa resposta é o 23 (letra E).

Se você assumisse que o 36 é o número que foi escrito quatro vezes, teria a soma 36x4 = 144, restando 200 –
144 = 56 para o outro número. Assim, o número escrito três vezes seria o 56/3 = 18,66 (veja que este NÃO é um
número inteiro).

Resposta: E

15.FGV – CODEBA – 2016)

79 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Fernanda tem cinco filhas. Algumas das filhas de Fernanda também têm cinco filhas e as outras não têm filha
alguma. No total, Fernanda tem 20 filhas e netas e nenhuma bisneta. O número de filhas e netas de Fernanda
que não têm filhas é

(A) 10.

(B) 12.

(C) 15.

(D) 17.

(E) 18.

RESOLUÇÃO:

Fernanda tem 5 filhas, portanto as netas somam 20 – 5 = 15. Como as filhas de Fernanda que também são mães
possuem 5 filhas cada uma, fica claro que 3 filhas de Fernanda tem 5 filhas cada uma, totalizando as 3x5 = 15
netas de Fernanda.

Assim, das 5 filhas de Fernanda, 3 também são mães e 2 não tem filhas. Ao todo, as mulheres que NÃO tem
filhas são as 2 filhas de Fernanda e as 15 netas de Fernanda, totalizando 17.

Resposta: D

16. FGV – CODEBA – 2016)


Hércules recebe R$ 65,00 por dia normal de trabalho e mais R$ 13,00 por hora extra. Após 12 dias de trabalho,
Hércules recebeu um total de R$ 845,00. Sabendo que Hércules pode fazer apenas uma hora extra por dia, o
número de dias em que Hércules fez hora extra foi
(A) 1.

(B) 3.
(C) 5.
(D) 7.

(E) 9.

RESOLUÇÃO:

Como trabalhou 12 dias, Hércules recebeu 12 x 65 = 780 reais. O restante foram as horas extras, que somaram
845 – 780 = 65 reais. Como ele recebe 13 reais por hora extra, o total de horas extras é de 65 / 13 = 5. E, como ele
faz apenas uma hora extra por dia, o total de dias com horas extras é igual a 5.

Resposta: C

17.FGV – CODEBA – 2016)

80 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Para quaisquer números reais diferentes x e y, representemos por M(x, y) o maior entre x e y e por m(x, y) o
menor entre x e y. Sejam a, b, c, d, e números reais tais que a  b c d  e . O valor de M(m(b,d),m(M(a,e),c)) é
(A) a.

(B) b.

(C) c.

(D) d.

(E) e.

RESOLUÇÃO:

Vamos por partes. Veja que m(b,d) é o menor número entre b e d, que neste caso é b. Ou seja, m(b,d) = b.

Veja ainda que M(a,e) é o maior número entre a e e, que é o número e. Ou seja, M(a,e) = e. Assim,

m(M(a,e), c) = m(e, c) = c
(pois c é menor que e)

Assim,
M(m(b,d),m(M(a,e),c)) =

M( b, c) =

c
Resposta: C

18. FGV – CODEBA – 2016)


Certo dia, por causa do engarrafamento, João demorou 4 horas para fazer um percurso que, normalmente, leva
um quinto desse tempo. Normalmente, João faz esse percurso em

(A) 45 minutos.

(B) 48 minutos.

(C) 1 hora e 05 minutos.


(D) 1 hora e 12 minutos.

(E) 1 hora e 20 minutos.


RESOLUÇÃO:

Veja que 1/5 de 4 horas corresponde a 1/5 x 4 = 4/5 = 0,8 horas. Passando para minutos, temos 0,8 x 60 minutos
= 48 minutos.

Resposta: B

81 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

19. FGV – CODEBA – 2016)


Uma sequência de números inteiros positivos é formada seguindo três regras. A partir de um número inteiro
positivo, aplica-se a regra adequada a ele para se obter o segundo termo da sequência. Para cada novo termo
obtido, aplica-se a regra adequada a ele para se obter o termo seguinte. As três regras são:

Regra 1: se o inteiro é menor ou igual a 9, multiplique-o por 7;

Regra 2: se o inteiro é maior do que 9 e par, divida-o por 2;

Regra 3: se o inteiro é maior do que 9 e ímpar, subtraia 5 dele.

Na sequência cujo primeiro termo é 16, tem-se que


(A) o quinto termo é 7.

(B) o sexto termo é 14.

(C) o sétimo termo é 49.

(D) o oitavo termo é 22.


(E) o nono termo é 44

RESOLUÇÃO:

Se o primeiro é 16 (maior que 9 e par), aplica-se a regra 2, dividindo-o por 2 e obtendo o 2º termo, que é 8. Este
é menor ou igual a 9, aplicando-se a regra 1, chegando a 8x7 = 56, que é o 3º termo. Agora aplicamos a regra 2,
obtendo o 4º termo, que é 56 / 2 = 28. Novamente aplicamos a regra 2, obtendo o 5º termo, que é 28/2 = 14.
Novamente aplicamos a regra 2, obtendo o 6º termo, que é 14/2 = 7. Agora aplicamos a regra 1, obtendo o 7º
termo, que é 7x7 = 49. Temos isso na letra C.

Resposta: C

20. FGV – CODEBA – 2016)

Quatro máquinas mantêm uma indústria em operação, sem interrupções, 24 horas por dia, 7 dias na semana.
Das quatro máquinas, há sempre três em operação e uma em manutenção. Nos últimos 30 dias, a manutenção
foi feita de tal maneira que as quatro máquinas ficaram em operação o mesmo número de horas. Nos últimos
30 dias, o número de horas que cada máquina ficou em operação foi

(A) 180.

(B) 240.

(C) 360.

(D) 480.
(E) 540.

RESOLUÇÃO:

82 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Veja que a cada dia 1 máquina está em manutenção e 3 trabalhando, ou seja, temos ¾ das máquinas
funcionando. Isto indica que cada máquina funcionou durante ¾ do período de 30 dias, ou seja, durante ¾ x 30
= 22,5 dias de 24 horas cada, totalizando 22,5 x 24 = 45 x 12 = 540 horas.

Resposta: E

21. FGV – CODEBA – 2016)

João e Maria estão em uma fila e Maria está à frente de João. Há 8 pessoas à frente de Maria, e 14 pessoas atrás
dela. Há 7 pessoas atrás de João. O número de pessoas que está à frente de João é

(A) 13.

(B) 14.

(C) 15.

(D) 16.
(E) 17.

RESOLUÇÃO:

Veja que a fila possui 8 pessoas à frente de Maria, 14 atrás dela, e mais a própria Maria, totalizando 8 + 14 + 1 =
23 pessoas. Se há 7 pessoas atrás de João, à frente dele teremos 23 – 7 – 1 = 15 pessoas (veja que subtraí mais 1
unidade, afinal João não está à frente dele mesmo).
Resposta: C

22. FGV – IBGE – 2016)


A distância da Terra ao Sol é de 150 milhões de quilômetros e esse valor é chamado de “1 unidade astronômica”
(1UA). A estrela Sírius, a mais brilhante do céu, está a 81 trilhões de quilômetros do Sol. A distância de Sírius ao
Sol em UA é:

(A) 5.400;
(B) 54.000;

(C) 540.000;

(D) 5.400.000;

(E) 54.000.000.

RESOLUÇÃO:
Escrevendo 81 trilhões, temos 81.000.000.000.000 de quilômetros. Veja que 150 milhões de quilômetros são
150.000.000. Assim, o número de UA que representa a distância do Sol à estrela Sirius é:
N = 81.000.000.000.000 / 150.000.000
N = 81.000.000 / 150
N = 8.100.000 / 15

83 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

N = 2.700.000 / 5
N = 540.000 quilômetros
Resposta: C

23.FGV – DPE/MT – 2015)


3x 2 x
Sabe-se que o número − é um número inteiro. Sobre o número x conclui-se que
4 3
(A) é um número par mas não necessariamente múltiplo de 3.
(B) é um múltiplo de 3 mas não necessariamente um número par.

(C) é negativo.
(D) é um múltiplo de 6.

(E) é um múltiplo de 4 mas não necessariamente um múltiplo de 6.

RESOLUÇÃO:
Observe que:

3x/4 – 2x/3 =

9x/12 – 8x/12 =
x/12

Note que 12 = 2x2x3. Assim, como x/12 é um número inteiro, então x deve ser um múltiplo de 12. Como 12 é
2x2x3, podemos dizer que x deve ser também múltiplo de 2, de 3, de 4 e de 6 (que são divisores de 12).

Resposta: D

24. FGV – DPE/MT – 2015)

Em um canil há 42 cães adultos, dos quais metade são fêmeas. Um terço das fêmeas teve filhotes e, em média,
cada uma destas fêmeas teve cinco filhotes. O número total de cães, adultos e filhotes, nesse canil é
(A) 70.

(B) 77.

(C) 84.

(D) 91.
(E) 98.

RESOLUÇÃO:

84 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Sabemos que metade dos 42 cães adultos são fêmeas, portanto podemos dizer que temos 21 fêmeas adultas.
Um terço dessas fêmeas, ou 21x(1/3) = 7 fêmeas, possuem 5 filhotes em média cada uma, totalizando 7x5 = 35
filhotes. O total de cães nesse canil é igual a 42 + 35 = 77.

Resposta: B

25.FGV – DPE/RO – 2015)


O avô de João fará 90 anos e no dia do aniversário, como presente, João dará ao seu avô exatamente 90
bombons. Os bombons preferidos do avô de João são vendidos em caixas com 6 bombons e em caixas com 8
bombons. O menor número possível de caixas de bombons que João poderá comprar é:

(A) 10;

(B) 11;

(C) 12;
(D) 13;

(E) 14.

RESOLUÇÃO:
Para dar o menor número possível de caixas, devemos usar o máximo de caixas de 8 bombons que pudermos.
Dividindo 90 por 8, temos o resultado 11 e o resto 2. Assim, caso usemos 11 caixas de 8 bombons, restarão 2
(que não é múltiplo de 6, portanto não forma caixas de 6 bombons). Se usarmos 10 caixas de 8 bombons, temos
10×8 = 80, sobrando 10 bombons (que também não é múltiplo de 6). Se usarmos 9 caixas de 8 bombons, temos
9×8 = 72, sobrando 18 bombons, que podem ser acomodados em 3 caixas de 6 cada.
Assim, o menor número de caixas é 9 + 3 = 12.

Resposta: C

26. FGV – PREFEITURA DE NITERÓI – 2015)


Uma máquina é capaz de imprimir e encadernar cada exemplar de um determinado livro em 2min45s.
Trabalhando continuamente, o tempo que essa máquina levará para imprimir e encadernar 100 livros é:

(A) 3h45min;

(B) 3h55min;

(C) 4h15min;

(D) 4h25min;
(E) 4h35min.

RESOLUÇÃO:

85 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Veja que 2 minutos correspondem a 2 x 60 = 120 segundos. Assim, 2 minutos e 45 segundos são 120 + 45 = 165
segundos. Para encadernar 100 livros são necessários 100 x 165 = 16500 segundos.
Para transformar em minutos, basta dividirmos por 60, ficando com 16500 / 60 = 275 minutos. Veja que 275
minutos correspondem a 240 + 35 minutos, ou seja, 4x60 + 35 minutos, que são 4 horas e 35 minutos.

Resposta: E

27.FGV – DPE/MT – 2015)


Em um canil há 42 cães adultos, dos quais metade são fêmeas. Um terço das fêmeas teve filhotes e, em média,
cada uma destas fêmeas teve cinco filhotes. O número total de cães, adultos e filhotes, nesse canil é

(A) 70.

(B) 77.

(C) 84.
(D) 91.

(E) 98.

RESOLUÇÃO:
Sabemos que metade dos 42 cães adultos são fêmeas, portanto podemos dizer que temos 21 fêmeas adultas.
Um terço dessas fêmeas, ou 21x(1/3) = 7 fêmeas, possuem 5 filhotes em média cada uma, totalizando 7x5 = 35
filhotes. O total de cães nesse canil é igual a 42 + 35 = 77.

Resposta: B

28. FGV – TJRJ – 2014)

Mario fez uma viagem de ônibus que durou três horas e meia. Assim que o ônibus partiu, Mario dormiu. Quando
acordou, dois quintos do tempo da viagem haviam passado. O tempo que Mario passou dormindo nessa
viagem foi de:
(A) 1h 10min;

(B) 1h 24min;

(C) 1h 32min;

(D) 1h 48min;

(E) 2h 12min.

RESOLUÇÃO:
Mario dormiu 2/5 de 3,5 horas (três horas e meia), ou seja:
Tempo dormindo = (2/5) x 3,5

86 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Tempo dormindo = 2 x 0,7

Tempo dormindo = 1,4 horas


Tempo dormindo = 1 hora + 0,4 x 60 minutos

Tempo dormindo = 1 hora + 24 minutos

Resposta: B

29. FGV – SUDENE/PE – 2013)

Regina fez este ano 50 anos. Ela acredita que um ano é místico quando a soma dos algarismos é 7 ou múltiplo
de 7. Por exemplo, para ela o próximo ano de 2014 será místico. Desde que Regina nasceu até hoje, o número
de anos místicos desse período foi:

(A) 3.

(B) 4.
(C) 5.

(D) 6.

(E) 7.
RESOLUÇÃO:
Se ela fez 50 anos em 2013, então ela nasceu em 2013 – 50 = 1963.

Somando seus algarismos, temos 1 + 9 + 6 + 3 = 19, que não é múltiplo de 7. Em 1964 temos 1 + 9 + 6 + 4 = 20,
que também não é múltiplo de 7. Já em 1965 temos 1 + 9 + 6 + 5 = 21, que é múltiplo de 7. Portanto, 1965 é o
primeiro ano místico. Repare que até 1969 não teremos mais anos místicos, pois vamos apenas somando uma
unidade a mais, e depois de 21 o próximo múltiplo de 7 é 28.

Em 1970 a soma é 1 + 9 + 7 + 0 = 17. Assim, o próximo ano místico é 1974, pois a soma é 21.
Em 1980 a soma é 18, de modo que o próximo ano místico é 1983, cuja soma é 21.
Em 1990 a soma é 19, e o próximo ano místico é 1992, cuja soma é 21. Note ainda que o mesmo ocorrerá em
1999, cuja soma é 28.

Em 2000 a soma é 2, e o próximo ano místico é 2005, cuja soma é 7.

Em 2010 a soma é 3, e o próximo ano místico é somente em 2014, como dito no enunciado.
Assim, ao todo os anos místicos são SEIS: 1965, 1974, 1983, 1992, 1999, 2005.

Resposta: D

87 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

30. FGV – SUDENE/PE – 2013)

Sendo a e b números naturais não nulos, considere as operações  e  definidas a seguir:

a b = a + b + 1
a  b = a x(b+1)

onde + e x são as operações usuais de adição e multiplicação de números naturais, respectivamente. Se a, b e c


são naturais não nulos quaisquer, analise as afirmativas a seguir:

I. 2  1 = 2  1

II. a  b = b  a

III. a  (b  c) = (a  b)  (a  c)
Assinale:

(A) se apenas a afirmativa I for verdadeira.

(B) se apenas a afirmativa II for verdadeira.


(C) se apenas as afirmativas I e III forem verdadeiras.

(D) se apenas as afirmativas II e III forem verdadeiras.

(E) se todas as afirmativas forem verdadeiras.


RESOLUÇÃO:
Vamos usar as regras dadas pelo enunciado para calcular cada operação:

a b = a + b + 1
a  b = a x(b+1)

2 1=2+1+1=4

2  1 = 2 x (1 + 1) = 4

Logo, o item I está correto.

a  b = a x (b + 1) = axb + ax1 = ab + a

b  a = b x (a + 1) = bxa + bx1 = ab + b

Logo, o item II está errado.

a  (b  c) = a  (b + c + 1) = a x (b + c + 1 + 1) = ab + ac + 2a

(a  b)  (a  c) = (ab + a)  (ac + a) = (ab + a + ac + a + 1) = ab + ac + 2a + 1

Logo, o item III está errado.


Resposta: A

88 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

31.FGV – DETRAN/MA – 2013)


A figura a seguir mostra uma operação de adição com dois números de três algarismos. Cada letra representa
um algarismo diferente dos que já aparecem, letras iguais representam algarismos iguais e letras diferentes
representam algarismos diferentes.

AB8

BBC

77A

A letra C representa o algarismo:


(A) 3.

(B) 4.

(C) 5.

(D) 6.
(E) 7.

RESOLUÇÃO:

AB8
BBC
77A

Observe que A deve ser menor do que 7, pois na última operação (à esquerda) temos A + B = 7. Da mesma
forma, é preciso que B seja menor do que 7.

Repare ainda na operação do meio, que é B + B. Ela deve dar um número terminado em 7. Como B + B é par, é
preciso que venha 1 unidade da operação 8 + C. Assim, na verdade temos B + B = 6, de modo que B = 3. Ficamos
com:

A38
33C

77A

Na operação da esquerda, note que é preciso ter A = 4, de modo que A + 3 = 7. Até aqui, temos:
438

33C

774

Logo, é preciso ter C = 6, para que 8 + C = 14, ficando o 4 e passando 1 unidade para a próxima conta. De fato:

438

336

89 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

774

Resposta: D

32.FGV – POLÍCIA CIVIL/MA – 2012)


Uma companhia de soldados é composta por três pelotões. Em um dia de solenidades em que compareceram
todos os soldados da companhia, os três pelotões estavam formados, cada um deles em forma retangular de 6
colunas com 8 soldados em cada uma delas. Uma formação possível para essa companhia, em forma retangular
única, com exatamente todos os soldados a ela pertencentes é:

(A) 16 colunas, cada uma delas com 9 soldados.

(B) 12 colunas, cada uma delas com 13 soldados.

(C) 10 colunas, cada uma delas com 15 soldados.

(D) 9 colunas, cada uma delas com 18 soldados.


(E) 8 colunas, cada uma delas com 20 soldados.

RESOLUÇÃO:

O número de soldados em cada um dos 3 pelotões é de 6 x 8 = 48. Ao todo, temos 3 x 48 = 144 soldados nos três
pelotões.
Das opções de resposta, apenas a alternativa A contempla 144 soldados, pois 16 x 9 = 144.

Resposta: A

33.FGV – SEFAZ/RJ – 2011)


Quando o número 121 é dividido por um certo divisor, o resto da divisão é 4. Quando o número 349 é dividido
pelo mesmo divisor, o resto da divisão é 11. Quando a soma dos números 121 e 349 é dividida pelo mesmo
divisor, o resto é 2. O valor do divisor é

(A) 15 .
(B) 19 .

(C) 9.
(D) 13 .

(E) 17 .

RESOLUÇÃO:

Quando um número N é dividido pelo divisor D, deixando quociente Q e resto R, podemos dizer que:
N=DxQ+R
Se 121 dividido por D deixa resto 4, podemos dizer que:

90 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

121 = D x Q121 + 4

Na equação acima, Q121 é o quociente da divisão de 121 por D. Igualmente, se 349 dividido por D deixa resto 11,
podemos dizer que:

349 = D x Q349 + 11

Somando as equações acima, temos:

121 + 349 = D x Q121 + 4 + D x Q349 + 11

470 = D x (Q121 + Q349) + 15

Pela equação acima, diríamos que a divisão da soma de 121 com 349 (470) por D deixa resto 15. Entretanto, o
enunciado disse que esse resto é de apenas 2. Isso indica que parte do resto 15 também é divisível pelo divisor
D, deixando resto igual a 2. Das alternativas de resposta, vemos que 15 dividido por 13 deixa resto igual a 2.
Portanto, o divisor é D = 13.
Resposta: D

34. FGV – CAERN – 2010)

Analise as afirmativas a seguir:

5
I– 6 é maior do que
2
II – 0,555... é um número racional

III – Todo número inteiro tem um antecessor

Assinale:

Se somente as afirmativas I e III estiverem corretas


Se somente a afirmativa II estiver correta

Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas


Se somente a afirmativa I estiver correta
Se somente as afirmativas II e III estiverem corretas

RESOLUÇÃO:

Vamos comentar cada alternativa:

5
I– 6 é maior do que
2
5
Vamos assumir que essa afirmativa é verdadeira e testá-la. Se 6 , então, elevando os dois lados ao
2
quadrado:

91 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

( 6) 5
2
 
2
25
6
4
6  4  25
24  25
5
Veja que 24 > 25 é um absurdo. Portanto, só se pode concluir uma coisa: 6 , ou seja, a alternativa I é falsa.
2
II – 0,555... é um número racional

0,555... ou 0,5 é uma dízima periódica. Como vimos, as dízimas periódicas também são números racionais,
A
pois podem ser escritos na forma , onde A e B são números inteiros. Essa alternativa está correta.
B
III – Todo número inteiro tem um antecessor
De fato, todo número inteiro tem um antecessor. Basta visualizar a reta numérica, e veremos que para
cada número inteiro n, existe um número inteiro n-1, que é o seu antecessor:

-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Assim, essa alternativa também está correta.

Resposta: E.

35.FGV – CODEBA – 2010 – Adaptada)


a b c
Sejam a, b e c números inteiros diferentes de zero e k = + + . O conjunto de todos os possíveis
a b c
valores de k é:

(A) {-3, -1, 0, 1, 3}


(B) {-3, -1, 1, 3}

(C) {3 }.

(D) naturais diferentes de zero.

(E) reais deferentes de zero.

RESOLUÇÃO:
Lembrando que o módulo de um número |a| é igual ao valor absoluto deste número, isto é, tem valor positivo,
a
vemos que só pode assumir 2 valores:
a

92 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

a 5 5
= 1, se a for maior que zero. Ex.: = =1
a 5 5

a −5 5
= -1, se a for menor que zero. Ex.: = = −1
a −5 −5

a b c
Portanto, tanto como como podem assumir o valor 1 ou -1. Se os três forem 1, temos:
a b c
k=1+1+1=3
Se os três forem -1, temos:

k = -1 + (-1) + (-1) = -3

Já se dois forem iguais a 1 e apenas um for igual a -1, temos k = 1. E se dois forem iguais a -1 e apenas 1 for igual
a 1, temos k = -1.
Portanto, os valores possíveis para k são { -3, -1, 1, 3}.

Resposta: B

36. FGV – SENADO – 2008)


Uma lesma está no fundo de um poço com 12m de profundidade. Durante o dia ela sobe 5m e, à noite,
escorrega 3m. O número de dias necessários para ela sair do poço é:

(A) 5.
(B) 6.

(C) 7.

(D) 8.

(E) 10.
RESOLUÇÃO:

Se a lesma sobe 5m e escorrega 3, o valor “líquido” que ela sobe por dia é:
V = 5 – 3 = 2m

A uma primeira vista, você poderia marcar a letra B (6 dias), afinal 6 x 2m = 12m. Entretanto, repare que no final
do 4º dia a lesma já subiu 8m. No 5º dia, ela subirá 5m, atingindo 13m (isto é, já saindo do poço). Normalmente
ela escorregaria 3m, retornando à posição 10m. Como ela já saiu do poço, isso não mais se aplica.
Resposta: A

37.FGV – Senado Federal – 2008)


Na operação de multiplicação abaixo, cada letra representa um algarismo.

93 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

O valor de A + B + C é:
(A) 10.

(B) 11.

(C) 12.
(D) 13.

(E) 14.

RESOLUÇÃO:

Observe nesta multiplicação que o algarismo C, quando multiplicado por 3, tem como resultado um número
terminado em 4. Sabendo disso, só há uma possibilidade para C: ele deve ser o 8, pois 8x3 = 24.
Portanto, ao multiplicar C=8 por 3, colocamos o algarismo 4 no resultado. O algarismo das dezenas de 24 (o 2)
deve ser somado ao resultado da multiplicação de B por 3, tendo como resultado um número terminado em
C=8. Veja que o único algarismo que multiplicado por 3 termina em um número com final 6 (que, somado com
2, leva ao número 8) é o algarismo B=2.

Multiplicando A por 3, devemos ter como resultado um número terminado em B=2. A única possibilidade é que
A seja igual a 4, pois 4x3 = 12. Assim, temos A = 4, B = 2 e C = 8. Veja que, de fato:

1428
x3

4284
Portanto, A + B + C = 14.

Resposta: E

38. FGV – PREF. CAMPINAS – 2008)

Marcelo coleciona lápis. O número de lápis que Marcelo possui é maior que 150 e menor que 200. Ele possui
também muitas caixas, todas iguais, e experimenta guardar seus lápis nessas caixas. Colocando 8 lápis em cada
caixa, sobra 1 lápis. Colocando 11 em cada caixa, sobram 6 lápis. Então, colocando 10 lápis em cada caixa,
sobrarão:

(A) 2 lápis.
(B) 3 lápis.

(C) 5 lápis.

94 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

(D) 7 lápis.

(E) 8 lápis.
RESOLUÇÃO:

Sendo L o número de lápis, temos que 150 < L < 200.

Se dividirmos por 8, o resto é 1. Os números entre 150 e 200 que, divididos por 8, deixam resto 1, são 153, 161,
169, 177, 185 e 193 (basta você descobrir o primeiro e ir somando 8).

Se dividirmos L por 11, o resto é 6. Entre 150 e 200, os números que deixam resto 6 ao serem divididos por 11
são: 160, 171, 182 e 193 (novamente, basta descobrir o primeiro e ir somando 11).

Veja que apenas o número 193 é comum a ambos os casos. Portanto, temos 193 lápis. Dividindo por 10, temos
quociente 19 e resto 3 (conforme a letra B).

Resposta: B

39. FGV – ICMS/RO – 2018)

De uma caixa que continha 200 lápis, João retirou N lápis. Ele reparou então que dividindo esses N lápis em
grupos de 9 ou em grupos de 12 ou em grupos de 15 lápis, sempre sobrava 1 lápis. A soma dos algarismos desse
número N é
(A) 8.
(B) 10.

(C) 12.
(D) 13.
(E) 14.

RESOLUÇÃO:
Se os N lápis estão sendo divididos em grupos de 9, 12 e 15 e sempre há resto 1, então N-1 dará resto 0. Isso
quer dizer que 9,12 e 15 são divisores de N-1.

Vamos achar o múltiplo comum desses três números. Fatorando cada um, teremos:

9 = 3²

12=2²x3
15=3x5

Para achar o MMC devemos multiplicar os fatores com o maior expoente:

MMC =3²x2²x5

MMC = 9x4x5

MMC =180

Portanto, N-1= 180. Então N=181 lápis. A soma dos três algarismos será: 1+8+1=10.

95 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Resposta: B

40. FGV – IBGE – 2017)

João recebeu 32 relatórios verdes e 40 relatórios vermelhos. Ele deve colocar esses relatórios em envelopes da
seguinte forma:

Todos os envelopes devem conter a mesma quantidade de relatórios.

Nenhum envelope pode misturar relatórios de cores diferentes.

Cumprindo essas exigências, o menor número de envelopes que ele precisará utilizar é:

(A) 8;

(B) 9;

(C) 12;

(D) 16;

(E) 18.

RESOLUÇÃO:

Precisamos encontrar um número que permita dividir tanto os 32 verdes como os 40 vermelhos, sem deixar
resto. Ou seja, estamos buscando um divisor comum entre 32 e 40. E precisamos do MAIOR divisor comum
possível, pois a ideia é ter o menor número possível de envelopes.

Calculando o MDC entre 32 e 40, obtemos o valor 8. Assim, teremos 32/8 = 4 envelopes contendo relatórios
verdes e 40/8 = 5 envelopes contendo relatórios vermelhos, totalizando 4+5 = 9 envelopes.
Resposta: B

41. FGV – SEE/PE – 2016)

Seja N o menor número natural de quatro algarismos que é divisível por 2, 3, 4, 5, 6 e 7. A soma dos algarismos
de N é
(A) 9.

(B) 10.
(C) 12.

(D) 15.

(E) 16.

RESOLUÇÃO:

Vamos construir o mínimo múltiplo comum entre esses números do enunciado, pois sabemos que o MMC é
divisível por todos eles. Veja que:

96 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

2 = 21

3 = 31
4 = 22

5 = 51

6 = 2x3

7 = 71

Para construir o MMC, devemos pegar os fatores comuns e não comuns de MAIOR expoente. Ou seja,

22x31x51x71 = 4x3x5x7 = 420

A questão não quer o mínimo múltiplo comum, e sim o menor múltiplo de 4 algarismos. Podemos obter os
múltiplos de 420, afinal todos eles serão também divisíveis por todos os números do enunciado. Temos:
420, 840, 1260, ...

Veja que o 1260 já tem 4 algarismos. A soma destes algarismos é 1+2+6+0 = 9.


Resposta: A

42. FGV – SEE/PE – 2016)

A razão entre o mínimo múltiplo comum e o máximo divisor comum de 144 e 180 é

(A) 10.

(B) 12.
(C) 15.

(D) 20.

(E) 24.
RESOLUÇÃO:
Vamos calcular o MMC:

Fator primo 144 180

2 72 90

2 36 45

2 18 45

2 9 45

97 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

3 3 15

3 1 5

5 1 1

MMC = 24.32.5 = 720

Calculando o MDC:

Fator primo 144 180

2 72 90

2 36 45

3 12 15

3 4 5

MDC = 22.32 = 36

A razão entre o MMC e o MDC é:


720 360 180
= = = 20
36 18 9
Resposta: D

43. FGV – CODEBA – 2010)


Olegário faz a barba de 3 em e dias. Hoje é domingo e Olegário está fazendo a sua barba. Ele voltará a se barbear
num dia de domingo daqui a quantos dias?

(A) 21 .

(B) 18 .
(C) 12 .

(D) 14 .

(E) 15 .

RESOLUÇÃO:

98 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Olegário faz sua barba de 3 em 3 dias. Portanto, ele fará sua barba nos seguintes dias, contados a partir de hoje:
3, 6, 9, 12, 15 etc.
Sabemos que a cada 7 dias temos um domingo. Portanto, contando a partir de hoje, temos domingo nos
seguintes dias: 7, 14, 21, 28 etc.

O próximo dia que Olegário fará a barba deve ser um múltiplo de 3. E para que seja um domingo, esse dia
também deve ser múltiplo de 7. Portanto, deve ser um múltiplo comum entre 3 e 7. O primeiro múltiplo comum
entre esses dois números é justamente o mínimo múltiplo comum entre 3 e 7.

Como 3 e 7 já são números primos, não é possível decompô-los em fatores primos. Basta, portanto, multiplicá-
los para obter o MMC. Isto é, MMC (3,7) = 21.
Portanto, daqui a 21 dias Olegário fará a barba novamente em um domingo.

Resposta: A

44. CESPE – SEDUC/AL – 2018)


A respeito de história da matemática, julgue o item subsequente.

Em virtude de necessidades contábeis da época, os egípcios tinham a preferência pela utilização das frações
unitárias, isto é, aquelas em que o número 1 é o numerador. Parte do Papiro de Rhind, um importante registro
matemático dos egípcios, trata da decomposição de frações a partir de frações unitárias. As frações unitárias
1 1 1
na forma 1/n sempre podem ser decompostas em exatamente duas frações unitárias, por exemplo, 2 = 4 + 4 .
1 1 1 1 1 1
Nesse contexto, é correto afirmar que as únicas decomposições da fração unitária 1/4 são 4 = 8 + 8 e 4
= 6 + 12.

RESOLUÇÃO:

Temos ainda outra possibilidade de decompor ¼. Veja:


1 1 1
4
= 5 + 20
1 4 1
4
= 20 + 20
1 5
4
= 20
1 1
4
=4

Item errado.

Resposta: E

45. CESPE – Prefeitura de São Luís/MA – 2017)

99 de 129| www.direcaoconcursos.com.br
Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

As figuras I e II a seguir ilustram recipientes cilíndricos retos, idênticos, que contêm suco. Em cada recipiente
foram feitas marcações igualmente espaçadas, mas diferentes nos recipientes I e II. Há mais suco no recipiente
I que no II.

Nessa situação, a fração do volume que o recipiente I tem a mais que o II é igual a

a) 8/15 .

b) 8/13 .
c) 3/10 .

d) 4/3 .

e) 7/20 .

RESOLUÇÃO:
Veja que na figura 1 temos 8 partes, sendo que só há suco em 6 partes. Logo, o recipiente 1 possui 6/8 de suco.
Na figura 2, o recipiente é dividido em 5 partes, sendo que só há suco até a segunda parte. Logo, o recipiente 2
possui 2/5 de suco.
A diferença de volume do recipiente 1 para 2 é dada por:
6 2 3 2
–5 =4 –5
8

O múltiplo comum de 4 e 5 é 20. Logo:


5 x 3 4 x 2 15 8 7
- = - =
20 20 20 20 20

Resposta: E

46. CESPE – MPOG – 2015 – adaptada)


Determinado órgão público é composto por uma diretoria geral e quatro secretarias; cada secretaria é formada
por três diretorias; cada diretoria tem quatro coordenações; cada coordenação é constituída por cinco divisões,
com um chefe e sete funcionários subalternos em cada divisão. A respeito desse órgão público, julgue o item
seguinte, sabendo que cada executivo e cada funcionário subalterno só pode ocupar um cargo nesse órgão.

( ) O referido órgão possui mais de 2.000 servidores em suas divisões.

RESOLUÇÃO:

100 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Como temos 4 secretarias, cada uma com 3 diretorias, temos 4 x 3 = 12 diretorias ao todo.

Como cada uma das 12 diretorias tem 4 coordenações, temos 12 x 4 = 48 coordenações ao todo.
Cada uma dessas coordenações tem 5 divisões, totalizando 48 x 5 = 240 divisões.

E cada divisão tem 8 servidores (1 chefe + 7 funcionários), totalizando 240 x 8 = 1920 funcionários nas divisões.
Item ERRADO.

Resposta: E

47. CESPE – SEDF – 2014)

Acerca das propriedades dos conjuntos numéricos, julgue o item a seguir.


14
Existem exatamente quatro números inteiros r para os quais a fração 2r+1 é um número inteiro.

RESOLUÇÃO:

Para a fração resultar em um número inteiro, o denominador “2r + 1” deve ser divisor de 14. Podemos, então,
ter os divisores 1, 2, 7, 14 e ainda os negativos -1, -2, -7, -14. Vejamos quais resultam em números inteiros:

2r + 1 = 1 → 2r = 0 → r = 0

2r + 1 = -1 → 2r = -2 → r = -1
2r + 1 = 2 → 2r = 1 → r = 1/2

2r + 1 = -2 → 2r = -3 → r = -3/2

2r + 1 = 7 → 2r = 6 → r = 3
2r + 1 = -7 → 2r = -8 → r = -4

2r + 1 = 14 → 2r = 13 → r = 13/2

2r + 1 = -14 → 2r = -15 → r = -15/2

Realmente temos 4 valores inteiros para r para os quais a fração será um número inteiro. Item CORRETO.
Resposta: C

48. CESPE – IBAMA – 2013)


Julgue os itens subsequentes, relacionados a problemas aritméticos, geométricos e matriciais.

( ) Considere que, nos primeiros dez dias desse mês, um atleta tenha intensificado seu treinamento físico,
executando a seguinte rotina de corrida: nos dias pares, ele percorria o dobro da distância percorrida no dia
anterior; nos dias ímpares, ele percorria a mesma distância percorrida no dia anterior. Se no décimo dia o atleta
percorreu 32 km, então no primeiro dia ele percorreu 2 km.
RESOLUÇÃO:

101 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Vamos avaliar “de trás para frente”:

10º dia (par): 32km


9º dia (ímpar): mesma distância do dia anterior (8º)

8º dia (par): metade do 10º dia, ou seja, 16km

7º dia (ímpar): mesma distância do dia anterior (6º)

6º dia (par): metade do 8º dia, ou seja, 8km

5º dia (ímpar): mesma distância do dia anterior (4º)

4º dia (par): metade do 6º dia, ou seja, 4km

3º dia (ímpar): mesma distância do dia anterior (2º)

2º dia (par): metade do 4º dia, ou seja, 2km

1º dia (ímpar): mesma distância que seria percorrida no dia “0”, ou seja, metade da distância percorrida no 2º
dia, totalizando 1km.

Item ERRADO.
Resposta: E

49. CESPE – CORREIOS – 2011)

Suponha que uma pessoa compre 5 unidades de um mesmo produto, pague com uma nota de R$ 50,00 e receba
R$ 15,50 de troco. Nessa situação, cada unidade do referido produto custa
a) mais de R$ 7,50.

b) menos de R$ 3,00.

c) mais de R$ 3,00 e menos de R$ 4,50.


d) mais de R$ 4,50 e menos de R$ 6,00.
e) mais de R$ 6,00 e menos de R$ 7,50.

RESOLUÇÃO:

Pagando 50 e recebendo 15,50 de troco, o valor efetivamente pago foi:

Pagamento = 50 – 15,50 = 34,50 reais


Como foram adquiridas 5 unidades, então devemos dividir esse valor pago por 5. Para montar a divisão, vamos
multiplicar 34,5 e 5 por 10. Fica:

102 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Portanto, cada unidade custa 6,90 reais.


Resposta: E

50. CESPE – CORREIOS – 2011)


O cálculo do preço para o envio de encomendas por SEDEX depende das localidades de origem e destino e da
massa da encomenda. Fixados a origem e o destino, o valor é calculado somando-se uma parcela fixa a uma
quantia proporcional à massa da encomenda, medida em quilogramas.

Suponha que, no envio, por SEDEX, de encomendas entre as cidades de São Paulo – SP e Rio Branco – AC, a
parcela fixa seja de R$ 35,10 e a constante de proporcionalidade, R$ 13,20. Com base nessa situação, considere
o envio, por SEDEX, de duas encomendas de 3 kg cada uma e quatro encomendas de 2 kg cada uma, todas para
pessoas diferentes, de São Paulo para Rio Branco. Assinale a opção correspondente à expressão numérica que
representa o valor a ser pago pelo envio dessas encomendas.

a) [35,10 + 13,20 × 3] × 2 + [35,10 + 13,20 × 2] × 4

b) [35,10 + 13,20] × 3 × 2 + [35,10 + 13,20] × 2 × 4


c) [35,10 + 13,20 × 3] + [35,10 + 13,20 × 2]

d) [35,10 + 13,20] × [3 × 2 + 2 × 4]
e) 35,10 × 3 × 2 + 13,20 × 2 × 4
RESOLUÇÃO:

O valor é calculado somando-se uma parcela fixa a uma quantia proporcional à massa da encomenda. Foi dito
que a parcela fixa é de R$ 35,10 e a constante de proporcionalidade, R$ 13,20. Esta constante de
proporcionalidade é que será multiplicada pela massa (em kg) da encomenda. Assim, para 1 encomenda de 3kg
o valor será:

35,10 + 13,20 x 3
E para 1 encomenda de 2kg será:

35,10 + 13,20 x 2

Para 2 encomendas de 3kg e 4 de 2kg, temos:

Total = 2 x (35,10 + 13,20 x 3) + 4 x (35,10 + 13,20 x 2)


Esta expressão é reproduzida na alternativa A:

103 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

a) [35,10 + 13,20 × 3] × 2 + [35,10 + 13,20 × 2] × 4

Resposta: A

51.CESPE – MEC – 2009)


Considerando que, na compra de material escolar, uma pessoa gastou entre R$ 125,00 e R$ 135,00 comprando
cadernos e frascos de corretor líquido, em um total de 10 unidades dos 2 produtos, que cada caderno custou R$
15,00 e que cada frasco de corretor líquido custou R$ 5,00, julgue os itens seguintes.
( ) O gasto na compra dos frascos de corretor líquido foi superior a R$ 11,00.

( ) Com o que foi gasto com os cadernos seria possível comprar determinada quantidade de frascos de corretor
líquido, e essa quantidade é inferior a 25.

RESOLUÇÃO:

Observe que se a pessoa tivesse comprado 10 unidades apenas de cadernos, teria gasto 10 x 15 = 150 reais. Já
se tivesse comprado 10 unidades apenas de corretor líquido, teria gasto 10 x 5 = 50 reais. Como o gasto total foi
entre 125 e 135 reais, podemos ver que a pessoa comprou dos 2 produtos.
Se ela tiver comprado 9 cadernos e 1 corretor, o gasto seria superior a 135:

9 x 15 + 1 x 5 = 140 reais

Já se ela tiver comprado 8 cadernos e 2 corretores, o gasto encontra-se na faixa indicada:


8 x 15 + 2 x 5 = 130 reais

Note ainda que se ela tiver comprado 7 cadernos e 3 corretores, o gasto já fica abaixo da faixa indicada:

7 x 15 + 3 x 5 = 120 reais
Logo, podemos concluir que foram comprados 8 cadernos e 2 corretores, gastando um total de 130 reais.
Assim, vamos analisar os itens.
( ) O gasto na compra dos frascos de corretor líquido foi superior a R$ 11,00.

ERRADO. Foram comprados 2 corretores, totalizando 2 x 5 = 10 reais.

( ) Com o que foi gasto com os cadernos seria possível comprar determinada quantidade de frascos de corretor
líquido, e essa quantidade é inferior a 25.

Foi gasto com cadernos um total de 8 x 15 = 120 reais. Como cada corretor custa 5 reais, se este mesmo valor
fosse empregado para comprar corretores teríamos 120 / 5 = 24 corretores. Item CORRETO.
Resposta: E C

Fim de aula. Até o próximo encontro!

104 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Saudações,
Prof. Arthur Lima

105 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Lista de questões da aula


1. FGV – BANESTES – 2018)
3 3 3 x
Na igualdade 5 + 20 + 25 = 100 o valor de x é:

A) 59

B) 65

C) 77

D) 83

E) 87

2. FGV – BANESTES – 2018)

O resultado da operação 5 + 3 x 7 – 4 é:

(A) 14.
(B) 22.

(C) 24.
(D) 28.

(E) 52.

3. FGV – IBGE – 2017)

Uma corda de 7 metros e 20 centímetros de comprimento foi dividida em três partes iguais. O comprimento de
cada parte é:
(A) 2 metros e 40 centímetros;

(B) 2 metros e 50 centímetros;

(C) 2 metros e 60 centímetros;


(D) 2 metros e 70 centímetros;

(E) 2 metros e 80 centímetros.

4. FGV – IBGE – 2017)


O valor da expressão 2.(1 – 2 + 3 – 4 + 5 – 6 + 7– ... + 2015 – 2016 + 2017) é:

(A) 2014;
(B) 2016;

106 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

(C) 2018;

(D) 2020;
(E) 2022.

5. FGV – IBGE – 2017)


Suponha que a#b signifique a - 2b.

Se 2#(1#N) =12, então N é igual a:

(A) 1;

(B) 2;

(C) 3;
(D) 4;
(E) 6.

6. FGV – IBGE – 2017)


Em certo concurso inscreveram-se 192 pessoas, sendo a terça parte, homens. Desses, apenas a quarta parte
passou. O número de homens que passaram no concurso foi:

(A) 12;

(B) 15;
(C) 16;
(D) 18;

(E) 20.

7. FGV – SEPOG/RO – 2017)


Altair tem uma barraca de peixes no mercado e, certo dia, começou sua venda com 24 tambaquis, todos de
mesmo peso. De manhã vendeu a terça parte por 13 reais cada um e, de tarde, reduziu o preço para 9 reais cada
peixe e acabou vendendo todos. Nesse dia, Altair arrecadou a quantia de

(A) 232 reais.


(B) 236 reais.

(C) 240 reais.

(D) 244 reais.


(E) 248 reais.

107 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

8. FGV – MP/BA – 2017)

Gastão comprou quatro latas de refrigerante. Cada lata custou R$ 2,60 e Gastão pagou com uma nota de R$
20,00. Gastão tem que receber um troco de:

(A) R$ 8,40;

(B) R$ 8,60;

(C) R$ 8,80;

(D) R$ 9,40;
(E) R$ 9,60.

9. FGV – SEE/PE – 2016)

Dados os números: a = 0,34; b = 0,4; c = 0,19 e d = 0,312, a diferença entre o maior desses números e o menor
deles é
(A) 0,15.

(B) 0,21.

(C) 0,293.

(D) 0,308.
(E) 0,31.

10. FGV – SEE/PE – 2016)


O número de três algarismos: n = 68D é primo. O algarismo D, das unidades, é
(A) 1.

(B) 3.

(C) 5.

(D) 7.
(E) 9

11.FGV – CODEBA – 2016)


Durante três dias, o capitão de um navio atracado em um porto anotou a altura das marés alta (A) e baixa (B),
formando a tabela a seguir.

108 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

A maior diferença entre as alturas de duas marés consecutivas foi


(A) 1,0.
(B) 1,1.

(C) 1,2.

(D) 1,3.

(E) 1,4.

12. FGV – SME/SP – 2016)

Em algumas expressões numéricas, é possível economizar parênteses, colchetes ou chaves sem alterar o
resultado.

7² – {[3 x (100 – 4)] + 10}.


Assinale a opção que indica a expressão numérica com mesmo resultado da expressão acima.
a) 7² – 3 x 100 – 4 + 10

b) 7² – 3 x 100 – 4 – 10

c) 7² – 3 x 100 – 3 x 4 + 10

d) 7² – 3 x 100 + 3 x 4 – 10

e) 7² – 3 x 100 + 3 x 4 + 10

13.FGV – SEE/PE – 2016)


Consultando os dados do último censo demográfico, Ana, ao anotar a população de sua cidade, trocou o
algarismo das dezenas com o algarismo das unidades. Sabe-se que a diferença entre a população correta e a
população anotada por Ana é um número compreendido entre 50 e 60. A diferença citada é

(A) 52.

(B) 54.

(C) 55.

(D) 56.
(E) 57.

109 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

14. FGV – SEE/PE – 2016)


Paula escreveu um número inteiro três vezes e um outro número inteiro quatro vezes. A soma dos sete números
é 200 e um dos números é 36. O outro número é

(A) 56.

(B) 42.

(C) 32.

(D) 26.

(E) 23.

15.FGV – CODEBA – 2016)


Fernanda tem cinco filhas. Algumas das filhas de Fernanda também têm cinco filhas e as outras não têm filha
alguma. No total, Fernanda tem 20 filhas e netas e nenhuma bisneta. O número de filhas e netas de Fernanda
que não têm filhas é
(A) 10.

(B) 12.

(C) 15.

(D) 17.

(E) 18.

16. FGV – CODEBA – 2016)


Hércules recebe R$ 65,00 por dia normal de trabalho e mais R$ 13,00 por hora extra. Após 12 dias de trabalho,
Hércules recebeu um total de R$ 845,00. Sabendo que Hércules pode fazer apenas uma hora extra por dia, o
número de dias em que Hércules fez hora extra foi

(A) 1.

(B) 3.

(C) 5.

(D) 7.

17.FGV – CODEBA – 2016)


Para quaisquer números reais diferentes x e y, representemos por M(x, y) o maior entre x e y e por m(x, y) o
menor entre x e y. Sejam a, b, c, d, e números reais tais que a  b c d  e . O valor de M(m(b,d),m(M(a,e),c)) é

(A) a.

110 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

(B) b.

(C) c.
(D) d.

(E) e.

18. FGV – CODEBA – 2016)

Certo dia, por causa do engarrafamento, João demorou 4 horas para fazer um percurso que, normalmente, leva
um quinto desse tempo. Normalmente, João faz esse percurso em
(A) 45 minutos.

(B) 48 minutos.

(C) 1 hora e 05 minutos.

(D) 1 hora e 12 minutos.


(E) 1 hora e 20 minutos.

19. FGV – CODEBA – 2016)

Uma sequência de números inteiros positivos é formada seguindo três regras. A partir de um número inteiro
positivo, aplica-se a regra adequada a ele para se obter o segundo termo da sequência. Para cada novo termo
obtido, aplica-se a regra adequada a ele para se obter o termo seguinte. As três regras são:
Regra 1: se o inteiro é menor ou igual a 9, multiplique-o por 7;

Regra 2: se o inteiro é maior do que 9 e par, divida-o por 2;

Regra 3: se o inteiro é maior do que 9 e ímpar, subtraia 5 dele.

Na sequência cujo primeiro termo é 16, tem-se que

(A) o quinto termo é 7.

(B) o sexto termo é 14.


(C) o sétimo termo é 49.

(D) o oitavo termo é 22.

(E) o nono termo é 44

20. FGV – CODEBA – 2016)

Quatro máquinas mantêm uma indústria em operação, sem interrupções, 24 horas por dia, 7 dias na semana.
Das quatro máquinas, há sempre três em operação e uma em manutenção. Nos últimos 30 dias, a manutenção

111 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

foi feita de tal maneira que as quatro máquinas ficaram em operação o mesmo número de horas. Nos últimos
30 dias, o número de horas que cada máquina ficou em operação foi
(A) 180.

(B) 240.

(C) 360.

(D) 480.

(E) 540.

21. FGV – CODEBA – 2016)

João e Maria estão em uma fila e Maria está à frente de João. Há 8 pessoas à frente de Maria, e 14 pessoas atrás
dela. Há 7 pessoas atrás de João. O número de pessoas que está à frente de João é

(A) 13.
(B) 14.

(C) 15.

(D) 16.
(E) 17.

22. FGV – IBGE – 2016)


A distância da Terra ao Sol é de 150 milhões de quilômetros e esse valor é chamado de “1 unidade astronômica”
(1UA). A estrela Sírius, a mais brilhante do céu, está a 81 trilhões de quilômetros do Sol. A distância de Sírius ao
Sol em UA é:

(A) 5.400;

(B) 54.000;

(C) 540.000;
(D) 5.400.000;

(E) 54.000.000.

23.FGV – DPE/MT – 2015)


3x 2 x
Sabe-se que o número − é um número inteiro. Sobre o número x conclui-se que
4 3
(A) é um número par mas não necessariamente múltiplo de 3.

112 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

(B) é um múltiplo de 3 mas não necessariamente um número par.

(C) é negativo.
(D) é um múltiplo de 6.

(E) é um múltiplo de 4 mas não necessariamente um múltiplo de 6.

24. FGV – DPE/MT – 2015)

Em um canil há 42 cães adultos, dos quais metade são fêmeas. Um terço das fêmeas teve filhotes e, em média,
cada uma destas fêmeas teve cinco filhotes. O número total de cães, adultos e filhotes, nesse canil é
(A) 70.

(B) 77.

(C) 84.

(D) 91.
(E) 98.

25.FGV – DPE/RO – 2015)


O avô de João fará 90 anos e no dia do aniversário, como presente, João dará ao seu avô exatamente 90
bombons. Os bombons preferidos do avô de João são vendidos em caixas com 6 bombons e em caixas com 8
bombons. O menor número possível de caixas de bombons que João poderá comprar é:
(A) 10;

(B) 11;

(C) 12;

(D) 13;

(E) 14.

26. FGV – PREFEITURA DE NITERÓI – 2015)


Uma máquina é capaz de imprimir e encadernar cada exemplar de um determinado livro em 2min45s.
Trabalhando continuamente, o tempo que essa máquina levará para imprimir e encadernar 100 livros é:

(A) 3h45min;

(B) 3h55min;

(C) 4h15min;

(D) 4h25min;

113 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

(E) 4h35min.

27.FGV – DPE/MT – 2015)


Em um canil há 42 cães adultos, dos quais metade são fêmeas. Um terço das fêmeas teve filhotes e, em média,
cada uma destas fêmeas teve cinco filhotes. O número total de cães, adultos e filhotes, nesse canil é

(A) 70.

(B) 77.

(C) 84.
(D) 91.

(E) 98.

28. FGV – TJRJ – 2014)

Mario fez uma viagem de ônibus que durou três horas e meia. Assim que o ônibus partiu, Mario dormiu. Quando
acordou, dois quintos do tempo da viagem haviam passado. O tempo que Mario passou dormindo nessa
viagem foi de:

(A) 1h 10min;

(B) 1h 24min;

(C) 1h 32min;
(D) 1h 48min;

(E) 2h 12min.

29. FGV – SUDENE/PE – 2013)

Regina fez este ano 50 anos. Ela acredita que um ano é místico quando a soma dos algarismos é 7 ou múltiplo
de 7. Por exemplo, para ela o próximo ano de 2014 será místico. Desde que Regina nasceu até hoje, o número
de anos místicos desse período foi:

(A) 3.

(B) 4.

(C) 5.

(D) 6.

(E) 7.

114 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

30. FGV – SUDENE/PE – 2013)

Sendo a e b números naturais não nulos, considere as operações  e  definidas a seguir:

a b = a + b + 1
a  b = a x(b+1)

onde + e x são as operações usuais de adição e multiplicação de números naturais, respectivamente. Se a, b e c


são naturais não nulos quaisquer, analise as afirmativas a seguir:

I. 2  1 = 2  1

II. a  b = b  a

III. a  (b  c) = (a  b)  (a  c)
Assinale:

(A) se apenas a afirmativa I for verdadeira.

(B) se apenas a afirmativa II for verdadeira.


(C) se apenas as afirmativas I e III forem verdadeiras.

(D) se apenas as afirmativas II e III forem verdadeiras.

(E) se todas as afirmativas forem verdadeiras.

31.FGV – DETRAN/MA – 2013)


A figura a seguir mostra uma operação de adição com dois números de três algarismos. Cada letra representa
um algarismo diferente dos que já aparecem, letras iguais representam algarismos iguais e letras diferentes
representam algarismos diferentes.

AB8

BBC

77A

A letra C representa o algarismo:


(A) 3.

(B) 4.

(C) 5.
(D) 6.

(E) 7.

32.FGV – POLÍCIA CIVIL/MA – 2012)

115 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Uma companhia de soldados é composta por três pelotões. Em um dia de solenidades em que compareceram
todos os soldados da companhia, os três pelotões estavam formados, cada um deles em forma retangular de 6
colunas com 8 soldados em cada uma delas. Uma formação possível para essa companhia, em forma retangular
única, com exatamente todos os soldados a ela pertencentes é:

(A) 16 colunas, cada uma delas com 9 soldados.

(B) 12 colunas, cada uma delas com 13 soldados.

(C) 10 colunas, cada uma delas com 15 soldados.

(D) 9 colunas, cada uma delas com 18 soldados.

(E) 8 colunas, cada uma delas com 20 soldados.

33.FGV – SEFAZ/RJ – 2011)


Quando o número 121 é dividido por um certo divisor, o resto da divisão é 4. Quando o número 349 é dividido
pelo mesmo divisor, o resto da divisão é 11. Quando a soma dos números 121 e 349 é dividida pelo mesmo
divisor, o resto é 2. O valor do divisor é

(A) 15 .
(B) 19 .
(C) 9.

(D) 13 .

(E) 17 .

34. FGV – CAERN – 2010)

Analise as afirmativas a seguir:

5
I– 6 é maior do que
2
II – 0,555... é um número racional
III – Todo número inteiro tem um antecessor

Assinale:

Se somente as afirmativas I e III estiverem corretas

Se somente a afirmativa II estiver correta


Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas

Se somente a afirmativa I estiver correta


Se somente as afirmativas II e III estiverem corretas

116 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

35.FGV – CODEBA – 2010 – Adaptada)


a b c
Sejam a, b e c números inteiros diferentes de zero e k = + + . O conjunto de todos os possíveis
a b c
valores de k é:
(A) {-3, -1, 0, 1, 3}

(B) {-3, -1, 1, 3}

(C) {3 }.

(D) naturais diferentes de zero.

(E) reais deferentes de zero.

36. FGV – SENADO – 2008)


Uma lesma está no fundo de um poço com 12m de profundidade. Durante o dia ela sobe 5m e, à noite,
escorrega 3m. O número de dias necessários para ela sair do poço é:

(A) 5.
(B) 6.

(C) 7.

(D) 8.

(E) 10.

37.FGV – Senado Federal – 2008)


Na operação de multiplicação abaixo, cada letra representa um algarismo.

O valor de A + B + C é:
(A) 10.

(B) 11.

(C) 12.
(D) 13.

117 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

(E) 14.

38. FGV – PREF. CAMPINAS – 2008)

Marcelo coleciona lápis. O número de lápis que Marcelo possui é maior que 150 e menor que 200. Ele possui
também muitas caixas, todas iguais, e experimenta guardar seus lápis nessas caixas. Colocando 8 lápis em cada
caixa, sobra 1 lápis. Colocando 11 em cada caixa, sobram 6 lápis. Então, colocando 10 lápis em cada caixa,
sobrarão:

(A) 2 lápis.
(B) 3 lápis.

(C) 5 lápis.

(D) 7 lápis.

(E) 8 lápis.

39. FGV – ICMS/RO – 2018)


De uma caixa que continha 200 lápis, João retirou N lápis. Ele reparou então que dividindo esses N lápis em
grupos de 9 ou em grupos de 12 ou em grupos de 15 lápis, sempre sobrava 1 lápis. A soma dos algarismos desse
número N é

(A) 8.

(B) 10.
(C) 12.

(D) 13.

(E) 14.

40. FGV – IBGE – 2017)

João recebeu 32 relatórios verdes e 40 relatórios vermelhos. Ele deve colocar esses relatórios em envelopes da
seguinte forma:

Todos os envelopes devem conter a mesma quantidade de relatórios.

Nenhum envelope pode misturar relatórios de cores diferentes.

Cumprindo essas exigências, o menor número de envelopes que ele precisará utilizar é:

(A) 8;

(B) 9;

(C) 12;
(D) 16;

118 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

(E) 18.

41. FGV – SEE/PE – 2016)

Seja N o menor número natural de quatro algarismos que é divisível por 2, 3, 4, 5, 6 e 7. A soma dos algarismos
de N é

(A) 9.

(B) 10.

(C) 12.
(D) 15.

(E) 16.

42. FGV – SEE/PE – 2016)

A razão entre o mínimo múltiplo comum e o máximo divisor comum de 144 e 180 é
(A) 10.

(B) 12.

(C) 15.

(D) 20.
(E) 24.

43. FGV – CODEBA – 2010)


Olegário faz a barba de 3 em e dias. Hoje é domingo e Olegário está fazendo a sua barba. Ele voltará a se barbear
num dia de domingo daqui a quantos dias?

(A) 21 .

(B) 18 .

(C) 12 .
(D) 14 .

(E) 15 .

44. CESPE – SEDUC/AL – 2018)


A respeito de história da matemática, julgue o item subsequente.

119 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Em virtude de necessidades contábeis da época, os egípcios tinham a preferência pela utilização das frações
unitárias, isto é, aquelas em que o número 1 é o numerador. Parte do Papiro de Rhind, um importante registro
matemático dos egípcios, trata da decomposição de frações a partir de frações unitárias. As frações unitárias
1 1 1
na forma 1/n sempre podem ser decompostas em exatamente duas frações unitárias, por exemplo, 2 = 4 + 4 .
1 1 1 1 1 1
Nesse contexto, é correto afirmar que as únicas decomposições da fração unitária 1/4 são 4 = 8 + 8 e 4
= 6 + 12.

45. CESPE – Prefeitura de São Luís/MA – 2017)

As figuras I e II a seguir ilustram recipientes cilíndricos retos, idênticos, que contêm suco. Em cada recipiente
foram feitas marcações igualmente espaçadas, mas diferentes nos recipientes I e II. Há mais suco no recipiente
I que no II.

Nessa situação, a fração do volume que o recipiente I tem a mais que o II é igual a

a) 8/15 .

b) 8/13 .
c) 3/10 .

d) 4/3 .
e) 7/20 .

46. CESPE – MPOG – 2015 – adaptada)

Determinado órgão público é composto por uma diretoria geral e quatro secretarias; cada secretaria é formada
por três diretorias; cada diretoria tem quatro coordenações; cada coordenação é constituída por cinco divisões,
com um chefe e sete funcionários subalternos em cada divisão. A respeito desse órgão público, julgue o item
seguinte, sabendo que cada executivo e cada funcionário subalterno só pode ocupar um cargo nesse órgão.

( ) O referido órgão possui mais de 2.000 servidores em suas divisões.

47. CESPE – SEDF – 2014)


Acerca das propriedades dos conjuntos numéricos, julgue o item a seguir.

120 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

14
Existem exatamente quatro números inteiros r para os quais a fração 2r+1 é um número inteiro.

48. CESPE – IBAMA – 2013)

Julgue os itens subsequentes, relacionados a problemas aritméticos, geométricos e matriciais.

( ) Considere que, nos primeiros dez dias desse mês, um atleta tenha intensificado seu treinamento físico,
executando a seguinte rotina de corrida: nos dias pares, ele percorria o dobro da distância percorrida no dia
anterior; nos dias ímpares, ele percorria a mesma distância percorrida no dia anterior. Se no décimo dia o atleta
percorreu 32 km, então no primeiro dia ele percorreu 2 km.

49. CESPE – CORREIOS – 2011)

Suponha que uma pessoa compre 5 unidades de um mesmo produto, pague com uma nota de R$ 50,00 e receba
R$ 15,50 de troco. Nessa situação, cada unidade do referido produto custa

a) mais de R$ 7,50.

b) menos de R$ 3,00.

c) mais de R$ 3,00 e menos de R$ 4,50.


d) mais de R$ 4,50 e menos de R$ 6,00.

e) mais de R$ 6,00 e menos de R$ 7,50.

50. CESPE – CORREIOS – 2011)

O cálculo do preço para o envio de encomendas por SEDEX depende das localidades de origem e destino e da
massa da encomenda. Fixados a origem e o destino, o valor é calculado somando-se uma parcela fixa a uma
quantia proporcional à massa da encomenda, medida em quilogramas.

Suponha que, no envio, por SEDEX, de encomendas entre as cidades de São Paulo – SP e Rio Branco – AC, a
parcela fixa seja de R$ 35,10 e a constante de proporcionalidade, R$ 13,20. Com base nessa situação, considere
o envio, por SEDEX, de duas encomendas de 3 kg cada uma e quatro encomendas de 2 kg cada uma, todas para
pessoas diferentes, de São Paulo para Rio Branco. Assinale a opção correspondente à expressão numérica que
representa o valor a ser pago pelo envio dessas encomendas.

a) [35,10 + 13,20 × 3] × 2 + [35,10 + 13,20 × 2] × 4


b) [35,10 + 13,20] × 3 × 2 + [35,10 + 13,20] × 2 × 4

c) [35,10 + 13,20 × 3] + [35,10 + 13,20 × 2]

d) [35,10 + 13,20] × [3 × 2 + 2 × 4]

e) 35,10 × 3 × 2 + 13,20 × 2 × 4

121 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

51.CESPE – MEC – 2009)


Considerando que, na compra de material escolar, uma pessoa gastou entre R$ 125,00 e R$ 135,00 comprando
cadernos e frascos de corretor líquido, em um total de 10 unidades dos 2 produtos, que cada caderno custou R$
15,00 e que cada frasco de corretor líquido custou R$ 5,00, julgue os itens seguintes.

( ) O gasto na compra dos frascos de corretor líquido foi superior a R$ 11,00.

( ) Com o que foi gasto com os cadernos seria possível comprar determinada quantidade de frascos de corretor
líquido, e essa quantidade é inferior a 25.

122 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Gabarito
1. E
2. B
3. A
4. C
5. C
6. C
7. E
8. E
9. B
10. B
11. B
12. D
13. B
14. E
15. D
16. C
17. C
18. B
19. C
20. E
21. C
22. C
23. D
24. B
25. C
26. E
27. B
28. B
29. D
30. A
31. D
32. A
33. D
34. E
35. B
36. A
37. E
38. B
39. B
40. B
41. A
42. D
43. A
44. E
45. E
46. E

123 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

47. C
48. E
49. E
50. A
51. EC

124 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Resumo direcionado
CONJUNTO DEFINIÇÃO EXEMPLOS OBSERVAÇÕES

Números positivos
Lembrar que o zero não é
Números Naturais construídos com os
N = {0, 1, 2, 3 …} positivo nem negativo, mas está
(N) algarismos de 0 a 9,
incluído aqui.
sem casas decimais
Subconjuntos:
Não negativos: {0, 1, 2...}
Números Inteiros Números naturais
Z = {... -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3...} Não positivos: {..., -2, -1, 0}
(Z) positivos e negativos
Positivos: {1, 2, 3...}
Negativos: { …-3, -2, -1}

Frações: , ;
Podem ser
As dízimas periódicas são
Números representados pela Números decimais de números racionais. Ex.:
Racionais (Q) divisão de 2 números representação finita. Ex.:
0,333333... ou ou
inteiros
1,25 (igual a )

Números Naturais:

• Sucessor: é o próximo número natural.


• Antecessor: é o número natural anterior.
• Números consecutivos: são números em sequência, como {n-1, n e n+1}
• Números naturais pares: podem ser representados sempre na forma 2.n
• Números naturais ímpares: podem ser representados na forma 2n+1
Números Inteiros:

• todos os números Naturais são também Inteiros;


• zero não é positivo e nem negativo, e sim nulo;

SINAIS NA MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO

- números de mesmo sinal: resultado positivo

- números de sinais diferentes: resultado negativo

Dividendo = Divisor x Quociente + Resto

125 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

Números Racionais:

Frações

Números
Decimais (finitos)
racionais
Dízimas

• Para somar ou subtrair frações, é preciso antes escrevê-las com o mesmo denominador, isto é,
com um denominador comum. Para mudar o denominador, lembre que o mesmo número
utilizado para multiplicar o denominador deve ser usado para multiplicar o numerador. Igualados
os denominadores, devemos somar os numeradores e manter o denominador.
• Para multiplicar frações, basta multiplicar o numerador de uma pelo numerador da outra, e o
denominador de uma pelo denominador da outra.
• Para dividir frações, basta multiplicar a primeira pelo INVERSO da segunda.

Podemos simplificar frações dividindo o numerador e o denominador pelo MESMO número

• Se o numerador e o denominador são primos entre si, a fração é irredutível

Trabalhando com frações, podemos substituir a expressão “de” pela multiplicação

Expressões Numéricas:

1. Primeiro resolver o que está dentro dos parênteses, depois o que está entre colchetes, e a seguir o que está entre chaves.

2. Primeiro resolver operações de radiciação ou potenciação, a seguir multiplicação ou divisão, e a seguir resolver
operações de soma ou subtração.

• se tivermos operações equivalentes (somas/subtrações, ou multiplicações/divisões) em


sequência, devemos resolvê-las na ordem que aparecem.

126 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

CONJUNTO DEFINIÇÃO EXEMPLOS OBSERVAÇÕES

Número “pi”:
Não podem ser
representados pela
Números divisão de 2 números
Número de Euler: Fazem parte dos Números Reais
Irracionais (I) inteiros. Infinitas
e = 2,71828...
casas decimais sem
repetição.

R Q Z N
Números Racionais e
Todos os anteriores
Números Reais (R) Irracionais juntos e
R I

• todas as raízes que não têm valor EXATO são números irracionais;
• a soma de números irracionais pode gerar um número racional (ex.: somar números irracionais opostos);
• a soma/subtração entre um número irracional e um número racional tem resultado irracional;
• a multiplicação entre um racional e um irracional pode ter resultado racional (ex.: se o racional for ZERO);
• não é possível localizar exatamente a posição de um número irracional na reta numérica;

• um número é divisível por outro quando esta divisão é exata, não deixando resto nem casas decimais.

Divisor* Critério Exemplos

1 Todos os números 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8...

2 Números pares (terminados em um algarismo par) 0, 2,4, 28, 490, 522 etc.

3 Números cuja soma dos algarismos é divisível por 3 0, 3, 6, 9, 12 (1+2=3), 15 (1+5 = 6), etc.

Se o número formado pelos 2 últimos dígitos for


4 0, 4, 8, 12, 16, 912, 1816 etc.
divisível por 4

5 Números terminados em 0 ou 5 0, 5, 10, 65, 120, 1345 etc.

6 Números divisíveis por 2 e por 3 0, 6, 12, 924 (é par, e 9+2+4=15) etc.

9 Números cuja soma dos algarismos é divisível por 9 126 (1+2+6 = 9), 7155 (7+1+5+5=18) etc.

127 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

10 Números terminados em 0 0, 10, 20, 150, 270, 1580 etc.

*7 e 8 foram omitidos intencionalmente, pois possuem critérios muito difíceis, e praticamente não são cobrados.

• um número é primo quando ele só pode ser dividido, sem deixar resto, por 1 e por si mesmo;
• o 2 é o menor número primo, e é o único número primo par;
• primeiros números primos:

{2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31...}

• fatoração é o processo utilizado para escrever qualquer número natural como sendo a multiplicação entre
números primos;

PASSOS PARA CALCULAR O MMC (FATORAÇÃO SIMULTÂNEA):

1 – Montar tabela com uma coluna para os fatores primos e colunas para cada um dos números;

2 – Começar a divisão dos números pelo menor fator primo (2) e aumentar quando NENHUM dos números puder ser
dividido;

LEMBRANDO QUE:

a) Se algum dos números não puder ser dividido, basta copiá-lo para a próxima linha;

b) O objetivo é fazer com que todos os números cheguem ao valor 1;

c) O MMC será a multiplicação dos fatores primos utilizados.

CÁLCULO DO MMC – FATORAÇÃO SEPARADA DE CADA NÚMERO

1. Decompor cada número em uma multiplicação de fatores primos;

2. O MMC será formado pela multiplicação dos fatores COMUNS E NÃO COMUNS dos dois números, de MAIOR expoente.

• o MMC estará presente naquelas questões que nos apresentam “fenômenos” que ocorrem com
frequências diferentes, e queremos saber quando eles ocorrerão juntos

PASSOS PARA CALCULAR O MDC (FATORAÇÃO SIMULTÂNEA):

1 – Montar tabela com uma coluna para os fatores primos e colunas para cada um dos números;

2 – Começar a divisão dos números pelo menor fator primo (2) e só utilizar fatores capazes de dividir TODOS os números;

LEMBRANDO QUE:

a) Se algum dos números não puder ser dividido, devemos passar para o próximo fator primo;

128 de 129| www.direcaoconcursos.com.br


Prof. Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00

b) Quando não houver um fator primo capaz de dividir todos os números, devemos parar o cálculo;

c) O MMC será a multiplicação dos fatores primos utilizados.

CÁLCULO DO MDC (FATORAÇÃO SEPARADA):

1 - Decompor cada um dos números em fatores primos;

2 - O MDC será formado pela multiplicação dos fatores COMUNS de MENOR expoente;

• o máximo divisor comum é útil em situações onde temos grupos de coisas diferentes e queremos DIVIDIR
os elementos de cada grupo usando um mesmo fator.

129 de 129| www.direcaoconcursos.com.br

Você também pode gostar