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Arthur Lima
Conhecimentos específicos para Professor de Matemática da SEE PE Aula 00
Aula 00 – Conjuntos
Numéricos
Conhecimentos específicos para
Professor de Matemática da SEE PE
Prof. Arthur Lima
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Sumário
SUMÁRIO...........................................................................................................................................................2
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................3
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Apresentação
Olá, tudo bem? Sou o professor Arthur Lima. Seja muito bem-vindo a esse
meu curso! Aqui na DIREÇÃO CONCURSOS sou responsável pelas
disciplinas de Matemática, Raciocínio Lógico, Matemática Financeira e
Estatística. Também sou um dos coordenadores do site.
Caso não me conheça, sou Engenheiro Aeronáutico pelo Instituto
Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Fui aprovado nos concursos de
Auditor-Fiscal e Analista-Tributário da Receita Federal, e exerci o
cargo de Auditor por 6 anos. Na Receita Federal, atuei no combate à
fraude na importação e exportação no Porto de Manaus e no Aeroporto
de Guarulhos. Além disso, assumi a função de chefe da Divisão de
Fiscalização Aduaneira, que tem sede em Brasília e é responsável pela fiscalização do comércio exterior em
todo o Brasil.
Antes da Receita Federal, fui engenheiro na EMBRAER S/A por 5 anos. Sou professor há 11 anos, sendo 4
em preparatórios para vestibular e 7 em preparatórios para concursos públicos. Ao longo deste tempo pude ver
muitos alunos sendo aprovados nos concursos públicos mais disputados do país – e pude ver inúmeros alunos
que tinham MUITA DIFICULDADE em exatas superarem o “trauma” e conseguirem excelentes desempenhos
em suas provas. Espero que o mesmo aconteça contigo! Sempre me preocupo muito em atender os alunos com
maior dificuldade, pois sei que o ensino de exatas no Brasil é muito ruim. Estaremos juntos nesta jornada até
a sua APROVAÇÃO, combinado? E vamos encurtar este caminho!
É com MUITA ALEGRIA que inicio este curso de MATEMÁTICA. A programação de aulas, que você verá
mais adiante, foi concebida especialmente para a sua preparação focada no concurso para PROFESSOR DE
MATEMÁTICA DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE PERNAMBUCO (SEE PE). Tomei por base
o edital publicado dia 01 de junho de 2022, e cobriremos TODOS os tópicos exigidos pela banca
CESPE/CEBRASPE, ok? Nada vai ficar de fora, este curso deve ser o seu ÚNICO material de estudo! E você
também não perderá tempo estudando assuntos que não serão cobrados na sua prova. Deste modo, você
aproveita o tempo da melhor forma possível, estuda de modo totalmente focado, e aumenta as suas chances
de aprovação.
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Você nunca estudou MATEMÁTICA para concursos? Não tem problema, este curso também te atende.
Nós veremos toda a teoria que você precisa e resolveremos centenas de exercícios para que você possa praticar
bastante cada aspecto estudado. Minha recomendação, nestes casos, é que você comece assistindo as
videoaulas, para em seguida enfrentar as aulas em PDF. E fique à vontade para me procurar no fórum de
dúvidas sempre que for necessário.
Caso você queira tirar alguma dúvida antes de adquirir o curso, basta me enviar um email ou um direct
pelo Instagram:
Conheça ainda as minhas outras redes sociais para acompanhar de perto o meu trabalho:
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Organização do curso
Como já adiantei, neste curso nós veremos EXATAMENTE o que foi exigido no seu último edital. Os
tópicos cobrados foram os seguintes:
Conteúdo: 1 Números. 1.1 Propriedades e operações fundamentais com números inteiros, racionais, irracionais e reais. 2
Funções. 2.1 Igualdade de funções. 2.2 Determinação do domínio de uma função. 2.3 Funções injetivas, sobrejetivas e
bijetivas. 2.4 Função inversa. 2.5 Composição de funções. 2.6 Funções crescentes, decrescentes, pares e ímpares; os zeros
e o sinal de uma função. 2.7 Funções lineares, funções do 2º grau, funções modulares, funções polinomiais, logarítmicas e
exponenciais. 3 Equações e inequações. 4 Geometrias plana, espacial e analítica. 5 Trigonometria do triângulo retângulo,
estudo do seno, cosseno e tangente. 6 Sequências. 6.1 Sequências de Fibonacci, sequências numéricas. 6.2 Progressões
aritmética e geométrica. 7 Matrizes. 7.1 Determinantes. 7.2 Sistemas lineares. 7.3 Análise combinatória. 7.4 Binômio de
Newton. 8 Noções de estatística. 8.1 Medidas de tendência central. 8.2 Medidas de dispersão, distribuição de frequência.
8.3 Gráficos. 8.4 Tabelas. 9 Matemática financeira. 9.1 Proporção, porcentagem, juros e taxas de juros, juro simples e juro
composto, sistemas de capitalização, descontos simples, desconto racional, desconto bancário. 9.2 Taxa efetiva,
equivalência de capitais. 10 Cálculo de probabilidade. 11 Números complexos.
Para cobrir este edital integralmente, o nosso curso está organizado da seguinte forma:
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Números. Propriedades e operações fundamentais com números inteiros, racionais, irracionais e reais.
Números complexos.
Aproveito para lembrá-lo de seguir as minhas redes sociais e acompanhar de perto o trabalho que desenvolvo:
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NÚMEROS NATURAIS
Os números naturais têm esse nome por serem aqueles mais intuitivos, de “contagem natural”. Isto é, são
aqueles construídos com os algarismos de 0 a 9. O símbolo desse conjunto é a letra N, e podemos escrever os
seus elementos entre chaves:
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22…}
As reticências indicam que este conjunto não tem fim, ou seja, existem infinitos números naturais.
Apesar de incluído neste conjunto, o zero não é um número natural propriamente dito (pois não é um
número de “contagem natural”). Por isso, utiliza-se o símbolo N* para designar os números naturais positivos,
isto é, excluindo o zero. Vejam: N* = {1, 2, 3, 4…}
• Números consecutivos: são números em sequência. Assim, {2,3,4} são números consecutivos, porém
{2, 5,4} não são. E {n-1, n e n+1} são números consecutivos.
• Números naturais pares: {0, 2, 4...}. Número par é aquele que, ao ser dividido por 2, não deixa resto.
Por isso o zero também é par. A propósito, todos os números que terminam em 0, 2, 4, 6 ou 8 são pares,
ok? Os números pares podem ser representados sempre na forma 2.n, onde n é um número natural.
Por exemplo, 10 é igual a 2.5, da mesma forma que 28 é igual a 2.14, e assim por diante.
• Números naturais ímpares: {1, 3, 5...}. Ao serem divididos por 2, deixam resto 1. Todos os números que
terminam em 1, 3, 5, 7 ou 9 são ímpares, ok? Os números ímpares podem ser representados na forma
2n+1, onde n é um número natural. Por exemplo, o 15 é igual a 2.7+1, já o 29 é igual a 2.14+1.
- a soma ou subtração de dois números pares tem resultado par. Ex.: 12 + 6 = 18; 12 – 6 = 6.
- a soma ou subtração de dois números ímpares tem resultado par. Ex.: 13 + 5 = 18; 13 – 5 = 8.
- a soma ou subtração de um número par com outro ímpar tem resultado ímpar. Ex.: 12 + 5 = 17; 12 – 5 = 7.
- a multiplicação de números pares tem resultado par: 4 x 6 = 24.
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NÚMEROS INTEIROS
Os números inteiros são os números naturais e seus respectivos opostos (negativos). Isto é,
Z = {...-12, -11, -10, -9, -8, -7, -6, -5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12...}
Observem que todos os números Naturais são também Inteiros, mas nem todos os números inteiros são
naturais. Assim, podemos dizer que o conjunto de números naturais está contido no conjunto de números
inteiros, isto é, N Z, ou ainda que N é um subconjunto de Z. O diagrama abaixo explicita esta relação entre N
e Z:
Dentro deste conjunto, podemos destacar alguns subconjuntos de números. Vejam que os nomes dos
subconjuntos são autoexplicativos:
a) Números Inteiros não negativos = {0,1,2,3...}. Veja que são os números naturais.
b) Números Inteiros não positivos = {… -3, -2, -1, 0}. Veja que o zero também faz parte deste conjunto,
pois ele não é positivo nem negativo.
c) Números inteiros negativos = { … -3, -2, -1}. O zero não faz parte.
d) Números inteiros positivos = {1, 2, 3...}. Novamente, o zero não faz parte.
a) Adição:
A adição de dois números é dada pela soma destes dois números. Isto é, a adição de 15 e 6 é:
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15 + 6 = 21
Você se lembra do método para se efetuar a soma de dois números? Vamos exercitar efetuando a soma
728 + 46. Primeiramente, você deve posicionar estes números um abaixo do outro, alinhados pela direita (casa
das unidades):
728
+46
A seguir devemos começar a efetuar a soma pela direita. Somando 8 + 6 obtemos 14. Com isto, devemos
colocar o algarismo das unidades (4) no resultado e transportar o algarismo das dezenas (1) para a próxima
soma:
1
728
+46
Agora, devemos somar os dois próximos números (2 + 4), e adicionar também o número que veio da soma
anterior (1). Assim, obtemos 7. Devemos colocar este número no resultado:
728
+46
74
Temos ainda o algarismo 7 na casa das centenas do número 728. Como o segundo número (46) não possui
casa das unidades, podemos simplesmente levar este 7 para o resultado, obtendo:
728
+46
774
é igual a
(A) 0.
(B) 6.
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(C) 4.
(D) 8.
(E) 7.
RESOLUÇÃO:
Temos a soma:
Podemos começar esta soma, a partir da casa das unidades (direita). Somando as casas das unidades, temos 9
vezes o número 6, o que nos permite fazer rapidamente 9 x 6 = 54. Deixamos o 4 no resultado, e levamos o 5
para a próxima soma:
Somando as casas das dezenas, temos 8 x 6 = 48. Somando o 5 que veio da operação anterior, temos 48 + 5 =
53. Deixamos o 3 no resultado e levamos o 5 para a próxima operação.
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34
Somando as casas das centenas, temos 7 x 6 = 42. Somando as 5 unidades que vieram da operação anterior,
ficamos com 47. Deixamos o 7 no resultado e levamos o 4 para a próxima operação:
734
Somando as casas da milhar, temos 6 x 6 = 36. Somando com o 4 que veio da operação anterior, temos 36 + 4
= 40. Portanto na casa da milhar vai ficar um 0, indo o 4 para a próxima operação:
4
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0734
Podemos parar esta soma por aqui, pois chegamos na casa da milhar.
Resposta: A
• propriedade comutativa: dizemos que a adição de números inteiros possui a propriedade comutativa,
pois a ordem dos números não altera a soma. Isto é, 728 + 46 é igual a 46 + 728.
• elemento neutro: dizemos que o zero é o elemento neutro da adição, pois qualquer número somado a
zero é igual a ele mesmo. Ex.: 2 + 0 = 2; 45 + 0 = 45.
• propriedade do fechamento: esta propriedade nos diz que a soma de dois números inteiros SEMPRE
gera outro número inteiro. Ex: a soma dos números inteiros 2 e 5 gera o número inteiro 7 (2 + 5 = 7).
b) Subtração: efetuar a subtração de dois números significa diminuir, de um deles, o valor do outro. Isto
é, subtrair 5 de 9 significa retirar 5 unidades de 9, restando 4 unidades:
9–5=4
Acompanhe a subtração abaixo para relembrar o método para a subtração de números. Vamos efetuar a
operação 365 – 97:
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365
- 97
Observe que o primeiro passo é posicionar um número abaixo do outro, alinhando as casas das unidades.
Começamos a efetuar a subtração a partir da casa das unidades. Como 5 é menor do que 7, não podemos
subtrair 5 – 7. Devemos, portanto, “emprestar” uma unidade da casa das dezenas de 365. Levando este valor
para a casa das unidades, temos 10 unidades, que somadas a 5 chegam a 15 unidades. Agora sim podemos
subtrair 15 – 7 = 8, e anotar este resultado:
365
- 97
8
Devemos agora subtrair as casas das dezenas. Devemos subtrair 5 – 9, e não 6 – 9, pois já utilizamos uma
unidade na primeira subtração acima. Como 5 é menor que 9, devemos novamente “pegar” uma unidade da
casa das centenas de 365, e somar ao 5. Assim, teremos 15 – 9 = 6. Vamos anotar este resultado:
365
- 97
68
Agora devemos subtrair a casa das centenas. Veja que não temos mais um 3 na casa das centenas de 365,
e sim 2, pois já usamos uma unidade na operação anterior. Como 97 não tem casa das centenas, basta levarmos
este 2 para o resultado:
365
- 97
268
E se quiséssemos efetuar a subtração 97 – 365? Neste caso, como 97 é menor que 365, devemos:
• propriedade comutativa: dizemos que a subtração de números NÃO possui a propriedade comutativa,
pois a ordem dos números ALTERA o resultado. Como vimos acima, 365 – 97 = 268, já 97 – 365 = -268.
• propriedade associativa: a subtração NÃO possui essa propriedade, pois (A – B) – C pode ser diferente
de (C – B) – A
• elemento neutro: o zero é o elemento neutro da subtração, pois, ao subtrair zero de qualquer número,
este número permanecerá inalterado. Ex.: 2 – 0 = 2.
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• propriedade do fechamento: a subtração de números inteiros possui essa propriedade, pois a subtração
de dois números inteiros SEMPRE gera outro número inteiro.
• elemento oposto: para todo número A, existe também o seu oposto, com sinal contrário, isto é, -A.
Exemplos de números opostos: 5 e -5, 29 e -29 etc. Também podemos dizer que o elemento oposto de
A é aquele número que, somado a A, resulta em zero: A + (-A) = 0.
c) Multiplicação: a multiplicação nada mais é que uma repetição de adições. Por exemplo, a multiplicação
15 x 3 é igual à soma do número 15 três vezes (15 + 15 + 15), ou à soma do número 3 quinze vezes (3 + 3 + 3 + ...
+ 3). Vejamos como efetuar uma multiplicação:
57
x 13
Novamente alinhamos os números pela direita. Começamos multiplicando os números das unidades: 3
x 7 = 21. Deixamos o algarismo das unidades (1) no resultado, e levamos o algarismo das dezenas (2) para a
próxima operação:
2
57
x 13
Agora devemos multiplicar os número das unidades do segundo número (3) pelo número das dezenas do
primeiro número: 3 x 5 = 15. Antes de colocar este valor no resultado, devemos adicionar o 2 que veio da
operação anterior: 15 + 2 = 17. Assim, temos:
57
x 13
171
Agora devemos multiplicar o algarismo das dezenas do segundo número (1) pelo algarismo das unidades
do primeiro número (7): 1 x 7 = 7. Devemos levar este número para o resultado, entretanto devemos colocá-lo
logo abaixo do algarismo das dezenas do segundo número (1). Veja:
57
x 13
171
A seguir, devemos multiplicar o algarismo das dezenas do segundo número (1) pelo algarismo das
dezenas do primeiro número (5): 1 x 5 = 5. Assim, temos:
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57
x 13
171
57
57
x 13
171
+570
741
Veja que antes de efetuar a soma, colocamos um zero à direita do 57, transformando-o em 570. Fazemos
isto porque este resultado (57) surgiu da multiplicação do algarismo das dezenas do multiplicador (13). Se fosse
do algarismo das centenas do multiplicador, colocaríamos 2 zeros, e assim por diante.
É importante relembrar as regras de sinais na multiplicação de números. Você deve se lembrar que:
SINAIS NA MULTIPLICAÇÃO
- a multiplicação de números de mesmo sinal tem resultado positivo. Ex.: 5 x 5 = 25, e (-5)x(-5) = 25.
- a multiplicação de números de sinais diferentes tem resultado negativo. Ex.: 5x(-5) = -25.
Portanto, se tivéssemos multiplicado (-57) x 13, ou então 57 x (-13), deveríamos obter -741. E se tivéssemos
multiplicado (-57) x (-13) deveríamos obter 741.
• elemento neutro: a unidade (1) é o elemento neutro da multiplicação, pois ao multiplicar 1 por
qualquer número, este número permanecerá inalterado. Ex.: 5 x 1 = 5.
• propriedade distributiva: apenas a multiplicação possui essa propriedade. Esta propriedade nos
permite dizer que:
Ax(B+C) = (AxB) + (AxC)
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Exemplificando:
5x(3+7) = 5x(10) = 50
B) 4.
C) 5.
D) 6.
E) 7.
RESOLUÇÃO:
Observe que nossa primeira multiplicação será J x J, e o resultado obtido deve terminar com o mesmo
número J. Isto acontece com o 5 (pois 5x5 = 25) e 6 (pois 6x6 = 36), que são os dois valores possíveis para J. Veja
como fica com cada um deles:
15 x 5 = 75
16 x 6 = 96
Fica evidente que o correto é considerar J = 6, pois o resultado deve começar com 9.
Resposta: D
d) Divisão: quando dividimos A por B, queremos repartir a quantidade A em partes de mesmo valor,
sendo um total de B partes. Ex.: Ao dividirmos 10 por 2, queremos dividir 10 em 2 partes de mesmo valor. No
caso, 10 2 = 5 . Vamos relembrar como efetuar divisões com o caso abaixo, onde dividimos 715 por 18:
715 |18
Neste caso, chamamos o 715 de dividendo (número a ser dividido) e o 18 de divisor (número que está
dividindo o 715). Como o divisor possui 2 casas (18), devemos tentar dividir as primeiras duas casas da esquerda
do dividendo (71). Veja que 18x4 = 72 (que já é mais que 71). Já 18x3 = 54. Assim, temos:
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715 |18
3
Devemos multiplicar 3 por 18 e anotar o resultado abaixo de 71, e a seguir efetuar a subtração:
715 |18
-54 3
17
715 |18
-54 3
175
Dividindo 175 por 18, temos o resultado 9. Devemos anotar o 9 no resultado, à direita, e anotar o resultado
da multiplicação 9 x 18 abaixo do 175, para efetuarmos a subtração:
715 |18
-54 39
175
-162
13
Agora temos o número 13, que é inferior ao divisor (18). Portanto, encerramos a divisão. Obtivemos o
quociente (resultado) 39 e o resto igual a 13. Dizemos que esta divisão não foi exata, pois ela deixou um resto.
Observe que o dividendo (715) é igual à multiplicação do divisor (18) pelo quociente (39), adicionada do
resto (13). Isto é:
715 = 18 x 39 + 13
VUNESP – CRO/SP – 2015) Dividindo-se um determinado número por 18, obtém-se quociente n e resto 15.
Dividindo-se o mesmo número por 17, obtém-se quociente (n + 2) e resto 1. Desse modo, é correto afirmar que
n(n + 2) é igual a
(A) 440.
(B) 420.
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(C) 400.
(D) 380.
(E) 340.
RESOLUÇÃO:
Lembrando que:
Temos:
Dividendo = 18 x n + 15
Dividendo = 17 x (n+2) + 1
18 x n + 15 = 17 x (n+2) + 1
18n + 15 = 17n + 34 + 1
18n – 17n = 35 – 15
n = 20
SINAIS NA DIVISÃO
Portanto, se tivéssemos dividido (-10) por 2, ou então 10 por (-2), deveríamos obter -5. E se tivéssemos
dividido (-10) por (-2) deveríamos obter 5.
• propriedade comutativa: a divisão NÃO possui essa propriedade, pois A / B pode ser diferente de B / A.
Ex.: 2 / 5 = 0,4; e 5 / 2 = 2,5.
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• propriedade associativa: a divisão NÃO possui essa propriedade, pois (A / B) / C pode ser diferente de
(C / B) / A. Ex.: (2/5)/3 é diferente de (3/5)/2.
• elemento neutro: a unidade (1) é o elemento neutro da divisão, pois ao dividir qualquer número por 1,
o resultado será o próprio número. Ex.: 5 / 1 = 5.
• propriedade do fechamento: aqui está a grande diferença entre números inteiros. A divisão de números
inteiros NÃO POSSUI essa propriedade, pois ao dividir números inteiros podemos obter resultados
fracionários ou decimais (como no exemplo 2 / 100 = 0,02), que não pertencem ao conjunto dos
números inteiros.
FCC – CETAM – 2014) Analise as três afirmações relativas a operações com inteiros não negativos:
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II.
(E) III.
RESOLUÇÃO:
Vamos avaliar cada uma das afirmações. Vale lembrar que estamos tratando apenas de números inteiros não
negativos, ou seja: 0, 1, 2, 3, 4, ... Note que este é simplesmente o conjunto dos números naturais.
II. Em uma divisão em que o dividendo é 88, e o quociente é igual ao divisor, o maior resto é igual a 7.
Lembrando que:
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88 = 8 x 8 + resto
88 = 64 + resto
resto = 22,
88 = 9 x 9 + resto
88 = 81 + resto
7 = resto
III. O produto de um número de quatro algarismos por outro de três algarismos terá, no máximo, 7 algarismos.
Para verificarmos essa afirmação, basta multiplicar o maior número de 4 algarismos (9.999) pelo maior número
de três algarismos (999):
9.999 x 999 =
9.999 x (1000 - 1) =
9999x1000 - 9999x1 =
9.999.000 - 9.999 =
9.999.000 - 10.000 + 1 =
9.989.000 + 1 =
9.989.001
Veja que esse número tem 7 algarismos, o que confirma a afirmação deste item. CORRETO.
Resposta: C
FCC – SABESP – 2012) Uma montadora de automóveis possui cinco unidades produtivas num mesmo país. No
último ano, cada uma dessas unidades produziu 364.098 automóveis. Toda a produção foi igualmente
distribuída entre os mercados consumidores de sete países. O número de automóveis que cada país recebeu
foi
(A) 26.007
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(B) 26.070
(C) 206.070
(D) 260.007
(E) 260.070
RESOLUÇÃO:
Como são 5 unidades produtivas, o total de automóveis produzidos será: 5 x 364.098 = 1.820.490 automóveis.
Toda essa produção foi distribuída para 7 países. Vamos montar a divisão que resultará no número de
automóveis que cada país recebeu:
NÚMEROS RACIONAIS
Os números racionais são aqueles que podem ser representados na forma da divisão de dois números
inteiros. Isto é, são aqueles números que podem ser escritos na forma (A dividido por B), onde A e B são
números inteiros. Exemplos:
5
é Racional, pois é a divisão do número inteiro 5 pelo número inteiro 4.
4
15
− é Racional, pois é a divisão do número inteiro -15 pelo número inteiro 9, ou a divisão de 15 por -9.
4
73 e -195 são Racionais, pois são a divisão dos números 73 e -195 pelo número 1.
Observe este último exemplo. Já tínhamos visto que qualquer número natural é também inteiro. E agora
vemos que todo número inteiro é também racional! Isto porque qualquer número inteiro é o resultado da
𝐴
divisão dele mesmo por 1, podendo ser representado na forma (A dividido por 1, onde A é um número
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inteiro qualquer). Veja se este novo diagrama, contendo os números Naturais, Inteiros e Racionais, faz sentido
para você:
O zero também faz parte dos Números Racionais (pode ser escrito na forma , concorda?). Porém, quando
escrevemos um número racional na forma , o denominador (isto é, o número B) nunca é zero. Isto porque a
0
divisão de um número por zero é impossível (exceto , cujo valor é indeterminado).
0
No conjunto dos Números Racionais, temos basicamente 3 tipos de números:
simplificá-lo para .
• Dízimas periódicas. Ex.: 0,33333... ou simplesmente (a barra indica que o algarismo 3 repete-se
indefinidamente).
As dízimas periódicas são consideradas racionais porque também podem ser escritas na forma .O
número deste exemplo poderia ser escrito na forma . Existem métodos que nos permitem encontrar qual
fração é equivalente a uma determinada dízima periódica. Outro exemplo de dízima periódica: 1,352525252...
ou .
Guarde isso:
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Frações
Números
Decimais (finitos)
racionais
Dízimas
RESOLUÇÃO:
Repare que o número 0,555... é uma dízima periódica. Como vimos, as dízimas periódicas são um tipo de
número RACIONAL. A afirmativa I está CERTA.
Seja qual for o número inteiro, sempre podemos subtrair 1 unidade dele, obtendo o seu antecessor. Por
exemplo, o antecessor de 57 é o 56. O antecessor de 0 é -1. E o antecessor de -99 é o -100. A afirmativa II está
CERTA também.
Resposta: C C
FCC – SABESP – 2018) Os canos de PVC são classificados de acordo com a medida de seu diâmetro em
polegadas. Dentre as alternativas, aquela que indica o cano de maior diâmetro é
(A) 5/8.
(B) 1/2.
(C) 1 ¼.
(D) 3/4.
(E) 1 ½.
RESOLUÇÃO:
Quando queremos comparar números racionais, o ideal é deixar todos na forma decimal. Isto é, dividir o
numerador pelo denominador da fração. Veja:
5/8 = 0,4
½ = 0,5
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¾ = 0,75
1 ½ = 1 + 0,5 = 1,5
Resposta: E
A adição de dois números decimais segue a mesma lógica da adição comum. Isto é:
- os números devem ser posicionados um embaixo do outro, com a vírgula logo abaixo da vírgula do outro,
e as casas correspondentes uma embaixo da outra;
- as casas correspondentes devem ser somadas, começando da direita para a esquerda;
- à medida que forem sendo formadas dezenas, estas devem ser transferidas para a próxima adição (das
casas logo à esquerda).
Vamos aplicar estes passos na adição de 13,47 e 2,9. Colocando os números um embaixo do outro, com a
vírgula uma embaixo da outra, temos todas as casas correspondentes em uma mesma vertical:
13,47
+ 2,9
Veja que a casa das unidades do primeiro número (3) está logo acima da casa das unidades do segundo
número (2). A primeira casa decimal do primeiro número (4) está logo acima da primeira casa decimal do
segundo (1). E assim por diante. Como não há casa decimal abaixo do 7, podemos considerá-la igual a 0. Agora,
basta começar a somar as casas correspondentes, começando pelas da direita, anotando o resultado. Quando
houver a formação de dezenas (ex.: 4 + 9 = 13), a dezena (1) deve ser transferida para a próxima operação (3 +
2). Com isso, temos:
13,47
+ 2,9
16,37
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FCC – DPE/RS – 2017) Sabendo que o número decimal F é 0,8666 . . . , que o número decimal G é 0,7111 . . . e
que o número decimal H é 0,4222 . . . , então, o triplo da soma desses três números decimais, F, G e H, é igual a
(A) 6,111 . . .
(B) 5,888 . . .
(C) 6
(D) 3
(E) 5,98
RESOLUÇÃO:
0,8666
+ 0,7111
+ 0,4222
Veja que eu coloquei uma vírgula embaixo da outra, de modo que as casas decimais correspondentes também
estão uma embaixo da outra. Começamos a soma pela direita, fazendo 6+1+2 = 9. Essa mesma soma se repete
nas duas casas à esquerda. Na casa logo antes da vírgula, temos 8+7+4 = 19, de modo que devemos deixar o 9
e passar o 1 para a próxima casa, isto é, após a vírgula, ficando com:
0,8666
+ 0,7111
+ 0,4222
1,9999
Note que 1,9999 é aproximadamente 2. Se tivéssemos colocado mais casas decimais em nossos números,
chegaríamos em algo com ainda mais casas decimais, como 1,9999999... Este número pode ser substituído por
2, pois ele fica tão próximo de 2 quanto a gente queira, é só ir colocando mais casas decimais na soma.
Outra forma de resolver seria encontrando a fração geratriz de cada número decimal, o que me parece uma
solução bem mais demorada e trabalhosa.
Resposta: C
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- 2,9
10,57
Repare, neste exemplo, que no momento de efetuar a subtração 4 – 9 foi preciso pegar uma unidade da
casa à esquerda do 4 (no caso, o 3) e “transformá-la” em uma dezena, somando-a ao 4. Assim, subtraimos 14 –
9, obtendo o resultado 5. A seguir, ao invés de subtrair 3 – 2, tivemos que subtrair 2 – 2 pois uma unidade do “3”
já havia sido utilizada.
FGV – CODEBA – 2016) Durante três dias, o capitão de um navio atracado em um porto anotou a altura das
marés alta (A) e baixa (B), formando a tabela a seguir.
(A) 1,0.
(B) 1,1.
(C) 1,2.
(D) 1,3.
(E) 1,4.
RESOLUÇÃO:
Podemos ir calculando as diferenças entre os valores da tabela. Basta subtrairmos valores consecutivos. Veja:
0,3 – 1 = -0,7
1,4 – 0,4 = 1
0,5 – 1,4 = -0,9
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Resposta: B
- devemos posicionar os números assim como fizemos na adição e na subtração, isto é, com a vírgula de
um logo abaixo da vírgula do outro.
- o número de casas decimais do resultado será igual à soma do número de casas decimais dos dois
números sendo multiplicados. Assim você saberá posicionar a vírgula.
13,47
x 2,9
12123
+ 26940
39,063
Repare que a primeira linha abaixo do 2,9 refere-se à multiplicação de 13,47 por 9. Já a segunda linha
refere-se à multiplicação de 13,47 por 2. Nesta linha há um 0 à direita porque o 2 está uma casa decimal à frente
do 9. Efetuando a soma das duas linhas, obtém-se 39063. E, lembrando que existem 3 casas decimais nos
números sendo multiplicados (duas em 13,47 e uma em 2,9), devemos ter 3 casas decimais no resultado, o que
leva ao número 39,063.
Para exemplificar, vamos dividir 3,5 por 0,25. Observe que o número que possui mais casas decimais é o
divisor (0,25), possuindo 2 casas decimais. Assim, devemos multiplicar ambos os números por 100, de modo a
retirar ambas as casas decimais:
Agora, basta efetuar a divisão de 350 por 25, que você sabe fazer, tendo como resultado o número 14.
Faça a próxima questão comigo:
CESPE – CORREIOS – 2011) Suponha que uma pessoa compre 5 unidades de um mesmo produto, pague com
uma nota de R$ 50,00 e receba R$ 15,50 de troco. Nessa situação, cada unidade do referido produto custa
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a) mais de R$ 7,50.
b) menos de R$ 3,00.
c) mais de R$ 3,00 e menos de R$ 4,50.
RESOLUÇÃO:
Como foram adquiridas 5 unidades, então devemos dividir esse valor pago por 5. Para montar a divisão, vamos
multiplicar 34,5 e 5 por 10. Fica:
Resposta: E
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO – NÚMEROS DECIMAIS) Para fixar o que foi visto aqui, efetue as seguintes
operações, cujo gabarito é fornecido em seguida.
a) 2,25 + 1,7
b) 2,25 – 1,7
c) 2,25 x 1,7
d) 2,25 / 1,5
e) 0,898 + 1,12
f) 0,898 – 1,12
g) 0,898 x 1,12
h) 0,898 / 0,01
Respostas:
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a) 3,95
b) 0,55
c) 3,825
d) 1,5
e) 2,018
f) -0,222
g) 1,00576
h) 89,8
a) Para somar ou subtrair frações, é preciso antes escrevê-las com o mesmo denominador, isto é, com
um denominador comum. Este denominador é, simplesmente, um múltiplo comum entre os denominadores
das frações originais. Falaremos sobre múltiplos adiante, de modo que aqui veremos apenas o básico. Vamos
entender isto com o exemplo abaixo:
1 3
+
6 8
Veja o número 24 é um múltiplo de 6 (pois 6x4 = 24) e de 8 (pois 8x3 = 24).
1
Para trocar o denominador da fração
para 24, é preciso multiplicar o denominador 6 por 4. Assim,
6
1 4
também devemos multiplicar o numerador 1 por 4, para manter a fração. Portanto, = .
6 24
3
Já para trocar o denominador da fração
para 24, é preciso multiplicar o denominador 8 por 3. Assim,
8
3 9
também devemos multiplicar o numerador 3 por 3, para manter a fração. Portanto, = .
8 24
Lembre-se disso: o mesmo número utilizado para multiplicar o denominador deve ser usado para multiplicar o numerador!
Agora sim podemos efetuar a soma, mantendo o denominador e somando apenas os numeradores:
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1 3 4 9 4 + 9 13
+ = + = =
6 8 24 24 24 24
A) 59
B) 65
C) 77
D) 83
E) 87
RESOLUÇÃO:
Para somar as frações devemos colocá-las sobre um mesmo denominador. Veja que 100 é múltiplo comum de
5, 20 e 25. Logo:
20 x 3 5 x 3 4 x 3 x
+ + =
100 100 100 100
60 15 12 x
+ + =
100 100 100 100
87 x
=
100 100
X = 87
Resposta: E
b) Para multiplicar frações, basta multiplicar o numerador de uma pelo numerador da outra, e o
denominador de uma pelo denominador da outra. Veja nosso exemplo:
1 3 1 3 3
= =
6 8 6 8 48
Pratique a multiplicação de frações:
FCC – TRF/3ª – 2016) Seja A o quociente da divisão de 8 por 3. Seja B o quociente da divisão de 15 por 7. Seja C
o quociente da divisão de 14 por 22.
O produto A . B . C é igual a
(A) 3,072072072 . . .
(B) 3,636363 . . .
(C) 3,121212 . . .
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(D) 3,252525 . . .
(E) 3,111 . . .
RESOLUÇÃO:
8 15 14
=
3 7 22
8 15 2
=
3 1 22
8 5 1
=
1 1 11
40
=
11
3, 63...
Logo, A x B x C = 3,6363.. que corresponde à letra B.
Resposta: B
c) Para dividir frações, basta multiplicar a primeira pelo INVERSO da segunda. Veja isso em nosso
exemplo:
1
6 = 1 3 = 18 = 8
3 6 8 6 3 18
8
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
A= + + + + e B= + + + +
2 4 8 16 32 3 9 27 81 243
O valor, aproximado, da soma entre A e B é
(A) 1.
(B) 2,5.
(C) 1,5.
(D) 2.
(E) 3.
RESOLUÇÃO:
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Para resolver essa questão você deve lembrar que só podemos somar frações que estejam escritas com o
mesmo denominador. Assim, podemos fazer as seguintes somas:
1 1 1 1 1
A= + + + +
2 4 8 16 32
16 8 4 2 1 31
A= + + + + =
32 32 32 32 32 32
1 1 1 1 1
B= + + + +
3 9 27 81 243
81 27 9 3 1 121
B= + + + + =
243 243 243 243 243 243
Portanto,
31 121
A+ B = +
32 243
Observe que 31/32 é aproximadamente igual a 1 (pois o numerador é praticamente o mesmo valor do
denominador). E observe que 121 é aproximadamente a metade de 243, de modo que 121/243 é
aproximadamente igual a ½, ou seja, 0,5. Portanto, esta soma é aproximadamente igual a 1 + 0,5 = 1,5. Com
este cálculo aproximado, podemos marcar rapidamente a alternativa C.
Observe que, propositalmente, o examinador solicitou o valor aproximado da soma, afinal o cálculo exato da
soma das duas frações seria bastante trabalhoso, a começar pelo fato que precisaríamos encontrar um
denominador comum que fosse múltiplo de 32 e de 243.
Resposta: C
É interessante aproveitar que estamos conversando sobre frações para falar sobre simplificação.
8
Observe a fração logo acima. Perceba que tanto o numerador como o denominador podem ser divididos por
18
4
um MESMO número: 2. Se dividirmos tanto o 8 como o 18 por 2, ficamos com a fração 9. Essa fração é
equivalente à anterior, porém tem números menores, o que geralmente facilita os cálculos. Portanto, guarde
isso:
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FGV – IBGE – 2016) A distância da Terra ao Sol é de 150 milhões de quilômetros e esse valor é chamado de
“1 unidade astronômica” (1UA). A estrela Sírius, a mais brilhante do céu, está a 81 trilhões de quilômetros do
Sol. A distância de Sírius ao Sol em UA é:
(A) 5.400;
(B) 54.000;
(C) 540.000;
(D) 5.400.000;
(E) 54.000.000.
RESOLUÇÃO:
Escrevendo 81 trilhões, temos 81.000.000.000.000 de quilômetros. Veja que 150 milhões de quilômetros são
150.000.000. Assim, o número de UA que representa a distância do Sol à estrela Sirius é:
N = 81.000.000.000.000 / 150.000.000
Podemos simplificar a fração dividindo o numerador e o denominador por 1.000.000 (um milhão). Basta
“cortar” seis zeros de cada número, ficando:
N = 81.000.000 / 150
Podemos dividir numerador e denominador por 10, obtendo:
N = 8.100.000 / 15
N = 5.400.000 / 10
N = 540.000 quilômetros
Resposta: C
b) 3/16
c) 9/32
d) 7/32
e) 5/32
RESOLUÇÃO:
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0,21875
- 0,15625
0,06250
Como as respostas são frações, devemos escrever este número na forma de fração. Veja que:
Precisamos agora simplificar essa fração. Podemos começar dividindo numerador e denominador por 5,
sucessivas vezes. Ficamos com:
A dica abaixo é muito útil para a interpretação do enunciado das questões, isto é, para sermos capazes de
passar a informação escrita no enunciado em língua portuguesa para a “linguagem matemática”:
Trabalhando com frações, podemos substituir a expressão “de” pela multiplicação. Veja como:
1
- quanto é um terço de 1000? Ora, simplesmente 1000 !
3
2
- e quanto é dois sétimos de 25? A resposta é 25 .
7
- quanto vale um quarto da soma do número de homens (700) e de mulheres (600) presentes em um evento? Simplesmente
1
(700 + 600) .
4
5
- quanto vale 5/9 da diferença entre os números X e Y? Aqui, a resposta é dada pela expressão (X −Y) .
9
Certifique-se de que você entendeu isso. Usaremos bastante ao longo dos exercícios! Veja este, por
exemplo:
VUNESP – Câmara de São José do Rio Preto – 2015) Uma brincadeira antiga com números começava com a
pergunta:
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E o interpelado quase sempre respondia com “2”, quando a resposta correta é “3”. Essa brincadeira usa a ordem
de precedência dos operadores, que exige que a divisão venha antes da soma, quando não há parênteses
envolvidos.
Usando a ordem de precedência dos operadores, e considerando que não há parênteses envolvidos, para a
pergunta:
“Quanto é a décima segunda parte de mil duzentos e doze subtraída de doze vezes nove mais doze”?
A resposta correta é
(A) –151.
(B) –85.
(C) 5.
(D) 120.
(E) 762
RESOLUÇÃO:
Juntando:
1
“a décima segunda parte de mil duzentos e doze subtraída de doze vezes nove” = (12)x1212 – 12x9
= 101 – 108 + 12
= 113 – 108
=5
Resposta: C
Agora veja como operações com frações podem aparecer em um problema de raciocínio matemático:
FCC – DPE/RS – 2017) Carlos comeu a terça parte de uma pizza. Angelina chegou depois e comeu a metade do
que Carlos havia deixado da pizza. Por último, Beatriz chegou e comeu o correspondente à metade do que
Angelina havia comido. A fração que sobrou dessa pizza foi
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(A) 1/6
(B) 3/8
(C) 2/9
(D) 1/5
(E) 1/12
RESOLUÇÃO:
Após Angelina comer, havia sobrado P/3 da pizza. Como Beatriz comeu P/6, sobrou ainda:
𝑃 𝑃 2𝑃 𝑃 𝑃
Sobra após Beatriz = 3 − 6 = 6
−6= 6
Portanto, da pizza de tamanho P sobrou apenas a fração P/6, ou seja, sobrou 1/6 da pizza.
Resposta: A
EXPRESSÕES NUMÉRICAS
Uma expressão numérica é uma sequência de números dispostos de acordo com sinais matemáticos, que
indicam as operações a serem efetuadas. Veja um exemplo:
(
25 + 2) (9 − 3) − 7 4 =
A resolução desse tipo de expressão é muito simples, desde que você se lembre das seguintes regras:
1. Primeiro resolver o que está dentro dos parênteses, depois o que está entre colchetes, e a seguir o que está entre chaves.
2. Primeiro resolver operações de radiciação ou potenciação, a seguir multiplicação ou divisão, e a seguir resolver
operações de soma ou subtração.
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Utilizando o nosso exemplo, veja que devemos inicialmente resolver as duas operações que encontram-
se entre parênteses. Dentro desses parênteses, veja que há uma operação de radiciação ( 25 ), que é a
primeira a ser resolvida:
(5 + 2) (9 − 3) − 7 4 =
A seguir, resolvemos as demais operações dentro dos parênteses, obtendo:
7 6 − 7 4 =
Agora devemos resolver a multiplicação dentro dos colchetes:
42 − 7 4 =
Em seguida resolvemos a subtração dentro das chaves:
35 4 =
Por fim, resolvemos a divisão que se encontrava fora das chaves, obtendo:
35 4 = 8, 75
Vale a pena lembrar aqui que uma fração é uma operação de divisão como outra qualquer, e se houver
uma fração em sua expressão numérica, basta resolvê-la no momento que você resolveria aquela operação de
divisão.
20 ÷ 20 ÷ 5
O certo é resolver na ordem, ou seja, primeiramente dividir 20 por 20, obtendo 1, e então dividir o 1 por 5,
obtendo 1/5 ou simplesmente 0,2. Isto é:
20 ÷ 20 ÷ 5 = 1 ÷ 5 = 0,2
ATENÇÃO, pois se você primeiramente quiser dividir segundo número 20 por 5, vai obter o resultado 4.
Dividindo o primeiro 20 por 4, você obteria 5, ERRANDO o cálculo:
20 ÷ 20 ÷ 5 = 20 ÷ 4 = 5
(A) 14.
(B) 22.
(C) 24.
(D) 28.
(E) 52.
RESOLUÇÃO:
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5+3x7–4=
5 + 21 – 4
Agora, podemos fazer as operações na ordem que elas aparecem. Somando o 5 com o 21, e depois subtraindo
4, temos:
26 – 4 =
22
Resposta: B
FCC – TRT/11 – 2017) O valor que corresponde ao resultado correto da expressão numérica
a) 2/5
b) 1/4
c) 3/4
d) 1/5
e) 1/3
RESOLUÇÃO:
Devemos começar resolvendo as potências dentro de cada parênteses:
(132 – 112) / (122 / 3) / (102 – 92 – 42) =
48 / 48 / 3 =
1/3
Resposta: E
(A) - 4.
(B) 8.
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(C) - 6.
(D) 9.
(E) - 12.
RESOLUÇÃO:
1 2 1 3 11 10 3 9 4 5
− .(−6 + 13). − .(−4 − 2). − .(−1 + 11). − . − − =
3 3 5 5 4 4 7 7 9 9
1 2 1 6 9
− .7. − .(−6). .10. − . − =
3 5 4 7 9
1 2 1 6
− .7. − .(−6). .10. − . ( −1) =
3 5 4 7
1 1 1 6
.1. .(1). .10. . ( −1) =
1 5 1 1
60
( −1) =
5
(12 ) . ( −1) =
−12
Resposta: E
VUNESP – PREF. GARÇA – 2018) Considere a resolução da expressão numérica
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RESOLUÇÃO:
Observe que o cálculo foi feito corretamente. A aluna optou por aplicar a propriedade distributiva da
8
multiplicação, multiplicando por ½ cada um dos termos da equação. Repare que, ao multiplicar o termo − 2 por
1 8
2
, obteve-se o valor de − 4, o que está correto. Feito isto, foi realizada primeiramente a operação de divisão,
para só então serem realizadas as demais operações.
Resposta: E
NÚMEROS IRRACIONAIS
Os Números Irracionais são aqueles que não podem ser obtidos da divisão de dois inteiros, ou seja, não
podem ser escritos na forma (onde A e B são números inteiros), ao contrário dos números Racionais. Isto
porque esses números são formados por uma sequência infinita de algarismos.
Exemplo: na obtenção da raiz quadrada do algarismo 2, nos deparamos com um número irracional:
(as reticências indicam que este número é composto por infinitos algarismos)
A propósito, vale dizer que todas as raízes que não têm valor EXATO são números irracionais. Assim,
outros números irracionais são: √3, √5, √7, √10, e assim por diante.
Da mesma forma, o conhecido número (“pi”), muito utilizado na trigonometria, possui infinitas casas
decimais que não se repetem como em uma dízima periódica, o que faz dele um número irracional:
Outro número irracional bastante conhecido é o número de Euler, representado pela letra e, cujo valor é
aproximadamente:
e = 2,718281828459050...
CESPE – SEDUC/AL – 2018) O número de Euler, nome dado em homenagem ao matemático suíço Leonhard
Euler, é um número irracional denotado por e, cuja representação decimal tem seus 4 primeiros algarismos
dados por 2,718. Esse número é a base dos logaritmos naturais, cuja função f(x) = ln x = 𝑙𝑜𝑔𝑒 x tem inúmeras
aplicações científicas.
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RESOLUÇÃO:
O número de Euler é irracional, com os 3 primeiros algarismos sendo por 2,71. Portanto, esse número é
menor do que o número racional 2,72. Alternativa CORRETA.
Toda dízima periódica é um número racional. Na subtração de um número racional por um número
irracional, o resultado será um número irracional. Como o número irracional possui casas decimais que nunca
se repetem, as subtrações também não vão se repetir, o que vai gerar um número no resultado cujas casas
decimais não se repete, isto é, um número irracional. Item ERRADO.
Resposta: C E
Guarde que:
Isto ocorre quando somamos dois números irracionais opostos como, por exemplo:
√7 + (−√7) = 0
Isso ocorre pois o número irracional tem infinitas casas decimais que não se repetem. Ao fazer a soma (ou
subtração), cada uma dessas diferentes casas terá que ser somada à casa correspondente no número racional,
gerando somas diferentes que não terão um padrão de repetição. Portanto, a soma 2 + √2 certamente gera
um resultado irracional.
Lembre-se sempre que o ZERO é um número racional. Se multiplicarmos qualquer número por zero
(inclusive um número irracional), o resultado é SEMPRE igual a zero. Portanto, 0 × √2 = 0, que é racional.
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Antes de avançarmos, deixo uma observação a respeito da representação dos números irracionais na reta
numérica:
• não é possível localizar precisamente um número irracional na reta numérica. Isto porque esses números
A
têm infinitas casas decimais que não se repetem, não sendo possível escrevê-los na forma e usar o
B
mesmo método que vimos para localizar os números racionais.
Obs.: existem formas indiretas para a localização desses números na reta com boa precisão. Ex.: sabemos
que a diagonal de um quadrado de lados iguais a 1 mede exatamente 2 , que é um número irracional.
Portanto, basta desenhar esse quadrado, pegar a sua diagonal e utilizá-la para medir, na reta numérica, a
distância entre a origem (zero) e a posição onde deve estar o número 2
IADES – ELETROBRAS – 2015) Quanto aos números reais, assinale a alternativa correta.
d) Existem dois números racionais distintos, entre os quais não existe nenhum número irracional.
RESOLUÇÃO:
Vamos analisar cada alternativa.
Alternativa A: existem infinitos números irracionais entre 1 e 2. Mais do que isso, entre 2 números quaisquer
sempre teremos infinitos números irracionais. Mesmo entre 1,001 e 1,002 nós temos infinitos números
irracionais.
Alternativa B: existem infinitos números irracionais entre outros dois números irracionais, como afirmei
anteriormente.
Alternativa C: existem infinitos números irracionais entre dois números racionais distintos.
Alternativa D: entre todos os números racionais distintos existem infinitos números irracionais.
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RESPOSTA: E
NÚMEROS REAIS
O conjunto dos Números Reais é formado pela união dos números Racionais e Irracionais. Desta forma,
podemos dizer que:
(O conjunto dos Números Naturais está contido no dos Inteiros, que está contido no dos Racionais, que está contido no dos Reais)
E, além disso,
No diagrama acima, Q/R significa que aquele subconjunto pertence aos Números Racionais e Reais, e I/R
significa que aquele subconjunto pertence aos Números Irracionais e Reais.
RESOLUÇÃO:
A afirmação A está ERRADA. Se somarmos um número irracional com o seu oposto, o resultado é zero. Por
exemplo, somando o número irracional √2 com o número irracional −√2, o resultado é zero – que é um número
RACIONAL.
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A afirmação B está CERTA, pois os números reais de fato são compostos pela união entre racionais e irracionais.
Na afirmação C, ao dizer que a subtração “não é operação no conjunto dos naturais”, o examinador está dizendo
que a subtração não tem a propriedade do fechamento no conjunto dos naturais. Isto é verdade mesmo, pois
se subtraimos 3 – 7, por exemplo, o resultado é -4, número que não faz parte dos naturais. Afirmação CERTA.
A afirmação D está CERTA, pois realmente as dízimas pertencem ao conjunto dos racionais, uma vez que
podem ser escritas na forma de fração.
Resposta: A
Para finalizar o estudo dos números reais, deixo algumas breves observações:
• As propriedades das operações com números reais são as mesmas já vistas para os racionais;
Dado que os números reais são formados por 2 subconjuntos (racionais e irracionais), sabemos que alguns
números reais podem ser posicionados precisamente na reta numérica (os racionais) e outros não podem ser
localizados exatamente (os irracionais).
NÚMEROS COMPLEXOS
A unidade imaginária
Utilizando o conjunto dos números Reais é possível representar tudo o que lidamos no dia-a-dia.
Entretanto, como já vimos, não existe raiz quadrada de número negativo no conjunto dos números reais. Esse
“problema matemático” tem diversas implicações que não estamos tão acostumados a ver, como o
modelamento matemático do eletromagnetismo.
Para “solucionar” este problema, foi criado o conjunto dos números complexos, através da definição da
unidade imaginária, simbolizada pela letra i, sendo que:
i = −1
Partindo dessa definição, podemos calcular algumas potências da unidade imaginária i. Veja:
( )
2
i2 = −1 = −1
( )
2
i3 = i2 i = −1 i = −1 i = −i
i 4 = i 2 i 2 = ( −1) ( −1) = 1
Repare que a sequência i, i2, i3 e i4 é igual a i, -1, -i e 1, respectivamente. Veja o que temos para i5:
i 5 = i 4 i = 1 i = i
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Observe que a partir de i5 voltamos a repetir o ciclo. Veja que i6 = -1, i7 = -i, i8 = 1, e assim por diante. Temos
uma sequência de 4 valores que vai se repetindo.
Veja como essa sequência já foi exigida em prova:
FCC – TCE/SP – 2010) Sabe-se que se i é unidade imaginária do conjunto dos números complexos, então, para
cada número natural n, a potência in é igual a 1, i, -1 ou –i. Usando essa informação, é correto afirmar que a
50
soma i
n =1
n
é igual a:
a) 0
b) -1 – i
c) 1 + i
d) 1 – i
e) i – 1
RESOLUÇÃO:
Sabemos que i1 = i; i2 = -1; i3 = -i e i4 = 1. A partir de i5 a sequência se repete novamente.
Repare que i1 + i2 + i3 + i4 = i – 1 – i + 1 = 0. Isto é, a soma de quatro potências de i consecutivas é igual a
zero. Veja, por exemplo, que:
i5 + i6 + i7 + i8 = i – 1 – i + 1 = 0
Assim, ao efetuar o somatório de in, para n = 1 a 50, teremos 12 conjuntos de 4 potências consecutivas de
i (totalizando 48 números) e mais i49 e i50. Portanto,
50
i
n =1
n
= i 49 + i 50
Para saber o valor de i49, você deve calcular o resto da divisão de 49 por 4. Neste caso, o resto é igual a 1.
Assim, i49 = i1 = i.
Da mesma forma, o resto de 50 dividido por 4 é igual a 2. Portanto:
i50 = i2 = -1
Assim,
50
i
n =1
n
= i 49 + i 50 = i 1 + i 2 = i − 1
Resposta: E
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Assim como representamos os números reais na reta numérica, os números complexos são representados
no Plano de Argand-Gauss, que nada mais é que um plano com um eixo real e um eixo imaginário, como vemos
abaixo:
2º quadrante 1º quadrante
3º quadrante 4º quadrante
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Eixo imaginário
z = 3 + 5i
Eixo real
w = 2 - 3i
Nessa representação, chamamos de “afixo” o par que representa as coordenadas real e imaginária do
número complexo, nessa ordem. Por exemplo, o afixo do número z é (3, 5). Já o afixo do número w é (2, -3).
Repare que:
- o número z ficou no 1º quadrante, pois tanto a parte real como a parte imaginária são positivas;
- o número w ficou no 4º quadrante, pois a parte real é positiva e a parte imaginária é negativa.
- se a parte real for negativa e a parte imaginária positiva, o número estará no 2º quadrante;
- se a parte real for negativa e a parte imaginária também, o número estará no 3º quadrante.
Positiva Positiva 1º 3 + 5i
Negativa Positiva 2º -3 + 5i
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z = a + bi
w = c + di
Para que esses números complexos z e w sejam iguais, precisamos ter a = c e também b = d.
Para somar dois números complexos, basta somar a parte real de um com a parte real do outro, e a parte
imaginária de um com a parte imaginária do outro. O mesmo vale para a subtração. Ex.:
CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2010) Sejam w = 3 - 2i e y = m +pi dois números complexos, tais que m e p são
números reais e i, a unidade imaginária. Se w + y = -1 + 3i, conclui-se que m e p são, respectivamente, iguais a
a) -4 e +1
b) -4 e +5
c) +2 e +1
d) +2 e +5
e) +4 e -1
RESOLUÇÃO:
Veja que:
w + y = 3 – 2i + m + pi
Ao efetuar a soma de números complexos, devemos somar a parte real de um com a parte real do outro,
e a parte imaginária de um com a parte imaginária do outro. Isto é,
w + y = (3 + m) + (-2 + p)i
Como o enunciado disse que w + y = -1 + 3i, então:
w + y = (3 + m) + (-2 + p)i = -1 + 3i
Se dois números complexos são iguais, isso significa que suas partes reais são iguais, e suas partes
imaginárias também são iguais. Ou seja:
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3 + m = -1 → m = -4
-2 + p = 3 → p = 5
Resposta: B
(3 + 5i) x (2 – 4i) =
6 – 2i – 20x(-1) =
26 – 2i
Antes de ver a divisão de números complexos, precisamos lembrar de um famoso Produto Notável.
Dados dois números A e B, então:
(A + B) x (A – B) = A2 – AB + BA – B2 = A2 – B2
3 + 5i
2 + 4i
Ao invés de efetuar uma operação de divisão propriamente dita, vamos utilizar a propriedade que
3 + 5i
acabamos de ver acima e multiplicar tanto o numerador como o denominador da fração por 2 – 4i.
2 + 4i
Dizemos que o 2–4i é o conjugado do número complexo 2+4i, pois a diferença entre ambos é somente o sinal
da parte imaginária. Veja o que acontece:
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3 + 5i
=
2 + 4i
3 + 5i 2 − 4i
=
2 + 4i 2 − 4i
3 2 + 3 ( −4i ) + 5i 2 + 5i ( −4i )
=
22 + 2 ( −4i ) + 4i 2 + 4i ( −4i )
6 − 2i + 20
=
4 + 16
26 − 2i
20
Veja que a unidade imaginária “desapareceu” do denominador. Portanto, sempre que precisarmos dividir
um número por um número complexo do tipo z = a + bi, basta multiplicar o numerador e o denominador pelo
conjugado a – bi.
CESPE – SEDUC/AM – 2011 - adaptada) Com relação a números complexos, julgue os itens subsequentes.
1+ i
( ) A parte real do número complexo é positiva.
1− i
RESOLUÇÃO:
Precisamos realizar a operação de divisão entre esses dois números complexos. Para isso, vamos
multiplicar o numerador e o denominador por 1+i, que é o conjugado do denominador 1-i:
1 + i 1 + i 1 + i 1 + 2i + i 2 1 + 2i − 1 2i
= = = = =i
1− i 1− i 1+ i 1− i2 1 − (−1) 2
A parte real do número complexo i é zero, que não é positivo (nem negativo). Proposição errada.
Resposta: E
| z |=| a + bi |= a 2 + b 2
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| z |=| 2 + 3i |= 22 + 32 = 13 3, 60
FCC – TRF/2ª – 2012) Considere a igualdade x + (4 + y) . i = (6 − x) + 2yi , em que x e y são números reais e i é a
unidade imaginária. O módulo do número complexo z = x + yi, é um número
(C) irracional.
(D) racional não inteiro.
(E) primo.
RESOLUÇÃO:
Dois números complexos são iguais quando as suas partes são iguais entre si, e suas partes imaginárias
são também iguais entre si. Desta forma, se:
x + (4 + y) . i = (6 − x) + 2yi
x=6–x
e
4 + y = 2y
2x = 6
x=3
4 + y = 2y
y=4
| z |=| 3 + 4i |= 32 + 42 = 25 = 5
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Resposta: E
Repare que o conjunto dos números complexos engloba todos os que estudamos anteriormente. Isto
porque os números reais são os números complexos nos quais a parte imaginária (“b”) é nula, isto é, b = 0.
Observe na figura abaixo o ângulo 𝛼 formado entre o eixo horizontal (parte real) e o segmento que liga o
número complexo à origem do gráfico:
O número complexo Z = 2 + 2i pode ser reescrito em função do seu módulo 𝜌 e do seu argumento 𝛼. Esta
é chamada representação em coordenadas polares:
𝑧 = 𝜌 . (𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝑖. 𝑠𝑒𝑛𝛼)
Para exemplificar, vamos transformar o número z = 2 + 2i em coordenadas polares. Note que o módulo
deste número é:
𝜌 = √22 + 22 = √8 = 2√2
O seno do ângulo 𝛼 é simplesmente a divisão entre o cateto oposto (que é a altura 2) e a hipotenusa do
triângulo retângulo na figura (que é o próprio módulo do número complexo). Isto é,
2 2 √2 √2
𝑠𝑒𝑛𝛼 = = . =
2√2 2√2 √2 2
√2
Note que é o seno de 45 graus. Logo, neste caso temos 𝛼 = 45 𝑔𝑟𝑎𝑢𝑠. Podemos reescrever nosso
2
número complexo como:
𝑧 = 2√2 ∠ 45𝑜
O símbolo ∠ separa o módulo do número complexo do seu argumento. Veja abaixo uma questão na qual
é preciso representar o número complexo em coordenadas polares:
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ESPP – BANPARÁ – 2013) O conjugado da razão entre o número complexo z = 4 - 8i e o número complexo de
argumento igual a 180° e módulo igual a 4 é igual a:
a) -1 + 2i
b) 1 - 2i
c) -1 + 4i
d) -1 - 2i
e) -1 - 4i
RESOLUÇÃO:
Um número complexo com argumento igual a 180o e módulo igual a 4 pode ser representado em
coordenadas polares assim:
W = 4 . (cos180 + i.sen180)
W = 4 . (-1 + i.0)
W = 4 . (-1)
W = -4
Veja que este número tem apenas parte real, afinal ele está sobre o eixo real.
A razão entre z e w é:
z / w = (4 – 8i) / (-4) = -1 + 2i
O conjugado deste número encontrado é -1 - 2i (basta trocar o sinal da parte imaginária).
Resposta: D
A representação em coordenadas polares é muito útil quando queremos elevar um número complexo a
uma determinada potência. Se temos:
𝑧 = 𝜌 . (𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝑖. 𝑠𝑒𝑛𝛼)
Podemos elevar o número complexo z à potência “n” de uma forma bem simples:
Usando 𝑧 = 2√2 . (𝑐𝑜𝑠45 + 𝑖. 𝑠𝑒𝑛45), podemos elevar este número ao quadrado fazendo:
2
𝑧2 = (2√2) . (cos (2.45) + 𝑖. 𝑠𝑒𝑛(2.45))
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𝑧2 = 8 . (0 + 𝑖. 1)
𝑧2 = 8𝑖
DIVISIBILIDADE
Dizemos que um número é divisível por outro quando esta divisão é exata, não deixando resto nem casas
decimais. Para saber se um número é divisível por outro, basta efetuar a divisão e verificar se existe resto. Ex.:
25 5 = 5 e o resto é ZERO, portanto 25 é divisível por 5.
O problema surge quando queremos julgar, por exemplo, se o número 1765830275 é divisível por 5.
Efetuar esta divisão à mão consome muito tempo. Para identificarmos rapidamente essa divisibilidade, existem
os critérios de divisibilidade. Vamos passar por cada um deles rapidamente?
Divisibilidade por 1
Divisibilidade por 2
Os números PARES são divisíveis por 2. Vale lembrar que pares são os números que terminam em 0, 2, 4,
6 ou 8. Portanto, o número 365978 certamente é divisível por 2, afinal ele termina em 8, sendo um número par.
Divisibilidade por 3
Os números divisíveis por 3 são aqueles cuja SOMA DOS ALGARISMOS é divisível por 3.
Por exemplo, 257 é divisível por 3? Podemos somar os seus algarismos, obtendo 2+5+7 = 14. Como 14
NÃO é divisível por 3, podemos garantir que 257 também NÃO é divisível por 3.
E 801, será que é divisível por 3? Somando os algarismos, temos 8+0+1 = 9. Como 9 É divisível por 3,
podemos garantir que 801 também É divisível!
Divisibilidade por 4
Para checar se um número é divisível por 4, basta olhar para o número formado pelos DOIS ÚLTIMOS
dígitos.
Por exemplo, será que o ano de 2018 é divisível por 4? NÃO, pois o número formado pelos dois últimos
dígitos é o 18, e sabemos que 18 não é divisível por 4.
E será que 1980 é divisível por 4? SIM, pois os últimos dígitos são 80, e este número é divisível por 4.
Divisibilidade por 5
Este é bem simples: qualquer número terminado em 0 ou em 5 é divisível! Assim, certamente 930 e 935
são divisíveis por 5, mas 934 não.
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Divisibilidade por 6
Para saber se um número é divisível por 6, basta testar se ele é divisível por 2 e TAMBÉM é divisível por 3.
Ou seja, os números pares divisíveis por 3 são também divisíveis por 6. Nenhum número ímpar é divisível por 6.
Será que 801 é divisível por 6? Certamente NÃO, pois embora seja divisível por 3 (vimos acima), ele não é
par, de modo que não é divisível por 2.
Será que 642 é divisível por 6? Veja que este número é par, sendo divisível por 2. E é divisível por 3, afinal
6+4+2=12, que é um número divisível por 3. Logo, 642 é divisível por 6.
Divisibilidades por 7 e 8
Quanto ao 7 e 8, eu recomendo que você faça o “arroz com feijão”. Isto é, caso você queira testar se 97 é
divisível por 7, o melhor a fazer é realizar rapidamente a divisão, identificando se há resto ou não. O mesmo
vale para o 8 (mas neste caso é bom notar que nenhum número ÍMPAR é divisível por 8, portanto podemos
descartar o 97).
Existem critérios de divisibilidade para 7 e 8, mas eles são muito trabalhosos, de modo que considero mais
interessante você fazer a divisão.
Divisibilidade por 9
Aqui temos uma situação parecida com a divisibilidade por 3. Basta SOMAR OS ALGARISMOS e checar
se a soma é divisível por 9. Por exemplo, 729 é divisível por 9, afinal 7+2+9 = 18, que é um número divisível por
9.
Divisibilidade por 10
Essa é fácil! Qualquer número terminado em ZERO é divisível por 10. Assim, 790 certamente é divisível
por 10, mas 791 não é.
Veja na tabela abaixo a compilação dos critérios de divisibilidade que trabalhamos acima.
2 Números pares (terminados em um algarismo par) 0, 2,4, 28, 490, 522 etc.
3 Números cuja soma dos algarismos é divisível por 3 0, 3, 6, 9, 12 (1+2=3), 15 (1+5 = 6), etc.
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9 Números cuja soma dos algarismos é divisível por 9 126 (1+2+6 = 9), 7155 (7+1+5+5=18) etc.
*7 e 8 foram omitidos intencionalmente, pois possuem critérios muito difíceis, e praticamente não são cobrados.
Qualquer número natural pode ser representado como uma multiplicação de números primos. Por
exemplo, 6 pode ser representado por 2 x 3. Este processo de transformar um número qualquer em um produto
de números primos é chamado de fatoração.
Vamos fatorar o número 24. Devemos começar tentando dividi-lo por 2, que é o menor número primo.
Esta divisão é exata (não possui resto), e o resultado é 12. Podemos dividir novamente por 2, tendo resultado
6, e dividir o 6 outra vez por 2, tendo resultado 3. Agora não é mais possível dividir por 2. Assim, devemos partir
para o próximo número primo, que é o 3. Dividindo 3 por 3 temos resultado 1. Repare que para chegar no
resultado 1 foi preciso dividir 24 por 2 em 3 etapas, e a seguir dividir por 3 em uma etapa. Portanto, 24 = 2 x 2 x
2 x 3, ou simplesmente 24 = 23 x 3. Visualize este processo abaixo:
24 2
12 2
6 2
3 3
1 Logo, 24 = 23 x 3
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450 2
225 3
75 3
25 5
5 5
1 Logo, 450 = 2 x 32 x 52
Vejamos ainda a fatoração do número 1001. Observe que ele não é divisível (ou seja, deixa resto) por 2, 3
ou 5. Apenas ao chegar o fator primo 7 é que conseguimos dividi-lo. Acompanhe abaixo:
1001 7
143 11
13 13
1 Logo, 1001 = 7 x 11 x 13
A fatoração será muito útil na obtenção do Mínimo Múltiplo Comum e Máximo Divisor Comum entre dois
números, como veremos a seguir.
MÚLTIPLOS E DIVISORES
Para a resolução de diversas questões que podem cair em sua prova, vale a pena você desenvolver a
rapidez na obtenção de múltiplos e divisores de um dado número, calcular o mínimo múltiplo comum e máximo
divisor comum entre dois números, e conhecer regras práticas para saber se um número é ou não divisível por
outro (critérios de divisibilidade).
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Observe que os seguintes números são múltiplos de 8 e também de 12: 24, 48, 72. Isto é, são múltiplos
em comum desses 2 números. O menor deles, neste caso o 24, é chamado de mínimo múltiplo comum (MMC)
entre 8 e 12. O cálculo do MMC se mostra útil na resolução de diversos exercícios, como veremos adiante.
Podemos obter rapidamente o MMC entre 2 ou mais números fazendo a fatoração simultânea dos dois
números. O primeiro passo é montar uma tabela como esta abaixo, onde temos uma coluna para cada número
(8 e 12) e uma coluna para os Fatores Primos:
Fatores Primos 8 12
Veja que eu já coloquei na tabela o fator primo 2, que é o menor de todos. Podemos dividir 8 e 12 por 2, obtendo
4 e 6. Podemos novamente dividir ambos os números por 2, obtendo 2 e 3. Veja isso na tabela:
Fatores Primos 8 12
2 4 6
2 2 3
Agora temos uma situação interessante: o 2 pode ser dividido por 2, mas o 3 não pode. Como proceder?
Como o cálculo é de MMC, devemos dividir aquele número que é possível (2) e simplesmente copiar o outro.
Atenção, pois essa é uma diferença importante em relação ao cálculo de MDC! Veja como ficamos:
Fatores Primos 8 12
2 4 6
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2 2 3
2 1 3
A coluna do 8 já chegou no nosso “objetivo”, que é o valor 1. A coluna do 12 ainda precisa de mais uma
divisão. Agora não dá mais para dividir ninguém por 2, motivo pelo qual tentamos o próximo fator primo, que
é o 3. Ficamos com:
Fatores Primos 8 12
2 4 6
2 2 3
2 1 3
3 1 1
Veja que chegamos ao objetivo, que é o valor 1 em cada coluna. Com isso, basta multiplicar os fatores
primos para obter o MMC, como fiz acima, obtendo MMC = 23x3 = 8x3 = 24.
Compreendeu? Em síntese, os passos são os seguintes:
1 – Montar tabela com uma coluna para os fatores primos e colunas para cada um dos números;
2 – Começar a divisão dos números pelo menor fator primo (2) e só ir aumentando quando NENHUM dos números puder
ser dividido;
LEMBRANDO QUE:
a) Se algum dos números não puder ser dividido, basta copiá-lo para a próxima linha;
Esse método permite calcular o MMC de quantos números você quiser. Por exemplo, que tal calcularmos
o MMC entre 30, 40 e 50? Veja a tabela:
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Fatores Primos 30 40 50
2 15 20 25
Note que eu já preenchi a primeira linha, dividindo todos os números por 2. Vou continuar dividindo por
2, pois é possível dividir o 20. O 15 e 0 25 precisam ser copiados, pois não é possível fazer a divisão:
Fatores Primos 30 40 50
2 15 20 25
2 15 10 25
Podemos dividir por 2 mais uma vez, obtendo o 5 no lugar do 10. Então ficamos só com números ímpares
(15, 5, 25). Precisamos partir agora para a divisão por 3, pois o 15 pode ser dividido por este número. Cuidado
para não “pular” essa etapa e ir direto para a divisão por 5!
Fatores Primos 30 40 50
2 15 20 25
2 15 10 25
2 15 5 25
3 5 5 25
Podemos agora continuar dividindo todos os números por 5, obtendo 1, 1 e 5. Dividindo mais uma vez por
5, teremos o nosso objetivo, e podemos multiplicar a coluna dos fatores primos:
Fatores Primos 30 40 50
2 15 20 25
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2 15 10 25
2 15 5 25
3 5 5 25
5 1 1 5
5 1 1 1
Entendeu bem agora? Se você gostou deste método, nem precisa se preocupar com o próximo.
Por via das dúvidas, vou te apresentar uma outra fórmula de calcular o MMC. São os seguintes passos:
2. O MMC será formado pela multiplicação dos fatores COMUNS E NÃO COMUNS dos dois números, de MAIOR expoente.
Decompondo 8 em fatores primos, temos que 8 = 2x2x2 = 23. E decompondo 12 em fatores primos, temos
que 12 = 2x2x3 = 22x3.
Assim, o MMC será formado pelos fatores comuns (2) e não comuns (3) de maior expoente. O 2 aparece
com um expoente 3 na fatoração do 8, então devemos pegar o 23. Já o 3 aparece com um expoente 1 na
fatoração do 12, portanto devemos pegar o 31. O MMC será 23 x 31 = 24.
E como fica o MMC entre 30, 40 e 50? Fatorando rapidamente os números, temos:
30 = 2x3x5
40 = 23x5
50 = 2x52
Para montar o MMC, devemos pegar os fatores que aparecem nessas multiplicações, que são o 2, o 3 e o
5. O 2 com maior expoente é o 23. O 3 só aparece assim. Já o 5 de maior expoente é o 52. O MMC será, portanto:
23 x 3 x 52 =
8 x 3 x 25 =
600
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Uma dúvida muito comum dos alunos é: quando devo usar o MMC nas minhas questões de prova? Como
regra, eu digo que o MMC estará presente naquelas questões que nos apresentam “fenômenos” que ocorrem
com frequências diferentes, e queremos saber quando eles ocorrerão juntos. Por exemplo, 2 pessoas que
dão festas com regularidades diferentes (uma a cada 9 dias e a outra a cada 15 dias), e queremos saber quando
teremos festas simultâneas. Ou então 3 funcionários de uma empresa tais que um folga a cada 5 dias, o outro
a cada 7 dias e o outro a cada 9 dias, e queremos saber quando eles terão folga juntos. Vejamos um exemplo:
Dois colegas de trabalho, João e José, gostam de realizar festas em suas casas periodicamente. João costuma
realizar festas de 9 em 9 dias, enquanto José costuma realizar festas de 15 em 15 dias. Sabendo que hoje houve
festa na casa de ambos, daqui a quanto tempo as datas das festas de ambos coincidirão novamente?
Veja que temos 2 fenômenos (festas do João e festas do José) que ocorrem com frequências diferentes –
a cada 9 e 15 dias, respectivamente. Queremos saber quando os fenômenos coincidem. Questão clássica de
MMC!
Ora, se João dá festas de 9 em 9 dias, sua próxima festa será daqui a 9 dias, a seguinte daqui a 18, a outra
daqui a 27, e assim por diante. Já a próxima festa de José será daqui a 15 dias, depois daqui a 30, depois 45 etc.
Observe que os dias em que ambos darão festas devem ser um múltiplos de 9 e também de 15, isto é, múltiplos
comuns de 9 e 15. A próxima festa ocorrerá no menor desses múltiplos, isto é, no mínimo múltiplo comum entre
9 e 15. Calculando rapidamente este MMC:
Fatores Primos 9 15
3 3 5
3 1 5
5 1 1
MMC = 32x5 = 45
VUNESP – CÂMARA DE DOIS CÓRREGOS – 2018) Uma caixa-forte tem 3 sistemas eletrônicos de segurança
independentes, conectados a órgãos distintos. No momento de qualquer violação, os três sistemas enviam
sinais codificados simultaneamente. A partir daí, um deles repete o envio da mensagem a cada 15 segundos, o
outro a cada 25 segundos, e o terceiro, a cada 30 segundos. Caso ocorra qualquer violação, o menor intervalo
de tempo decorrido entre dois envios simultâneos de mensagens pelos três sistemas será igual a
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RESOLUÇÃO:
Veja que os envios simultâneos ocorrerão nos múltiplos comuns entre 15, 25 e 30 segundos. Assim,
podemos descobrir o menor tempo entre dois envios simultâneos calculando o MÍNIMO múltiplo comum, que
é:
Portanto, a cada 150 segundos teremos envios simultâneos pelos três sistemas. Veja que:
150 segundos =
120 + 30 =
2x60 + 30 =
2 minutos + 30 segundos
Resposta: C
FCC – TRT/PR – 2015) Para um evento promovido por uma determinada empresa, uma equipe de funcionários
preparou uma apresentação de slides que deveria transcorrer durante um momento de confraternização. Tal
apresentação é composta por 63 slides e cada um será projetado num telão por exatos 10 segundos. Foi ainda
escolhida uma música de fundo, com duração de 4min40s para acompanhar a apresentação dos slides. Eles
planejam que a música e a apresentação dos slides comecem simultaneamente e “rodem” ciclicamente, sem
intervalos, até que ambas finalizem juntas. A fim de estudar a viabilidade desse plano, eles calcularam que a
quantidade de vezes que a música teria de tocar até que seu final coincidisse, pela primeira vez depois do início,
com final da apresentação seria
(A) 35.
(B) 9.
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(C) 5.
(D) 42.
(E) 12.
RESOLUÇÃO:
Temos 63 slides que ficarão por 10 segundos cada, totalizando 63 x 10 = 630 segundos para a apresentação. Já
a música tem 4 minutos e 40 segundos, ou seja, 4x60 segundos + 40 segundos = 240 + 40 = 280 segundos.
A apresentação finaliza nos múltiplos de 630 segundos (630, 1260 etc), e a música finaliza nos múltiplos de 280
segundos (280, 560 etc). Para sabermos quando a música e a apresentação terminarão juntas, podemos obter
o mínimo múltiplo comum entre 630 e 280:
O mínimo múltiplo comum é 8 x 9 x 5 x 7 = 2520. Portanto, a música e a apresentação vão terminar juntas após
2520 segundos. Até este momento, a música terá tocado 2520 / 280 = 9 vezes.
Resposta: B
IBFC – PM/SE – 2018) Um comerciante vende balas em pacotinhos, sempre com a mesma quantidade. Ao fazer
isso, percebeu que dentre as balas que possuía poderia colocar 8, 12 ou 20 balas em cada pacote. Nessas
condições, assinale a alternativa que apresenta o número mínimo de balas que o comerciante dispunha:
a) 120
b) 240
c) 360
d) 60
RESOLUÇÃO:
Observe que o número de balas que o comerciante tinha era um múltiplo de 8, pois seria possível colocar 8 balas
por pacote. Este número de balas também é múltiplo de 12 e de 20, pois seria possível montar pacotes com 12
e pacotes com 20 balas. Portanto, o número de balas é um MÚLTIPLO COMUM entre 8, 12 e 20. Podemos
calcular o menor múltiplo comum entre esses números, que nos dará o MÍNIMO de balas que o comerciante
dispunha:
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Portanto, o comerciante tinha pelo menos 120 balas. Esse é o menor número, sendo o gabarito a alternativa A.
Podemos aproveitar para calcular o MMC pela fatoração separada dos números. Veja:
8 = 2³
12 = 2² x 3
20 = 2² x 5
O MMC será o produto dos fatores comuns e não comuns de maior expoente. Logo:
MMC (8, 12, 20) = 2³ x 3 x 5 = 8 x 15 = 120 balas
Resposta: A
CESPE – BNB – 2018) Situação hipotética: Carlos possui uma quantidade de revistas que é maior que 500 e
menor que 700. Separando as revistas em conjuntos de 8 revistas, Carlos verificou que sobrou um grupo com 3
revistas. O mesmo acontecia quando ele separava as revistas em conjuntos de 14 ou em conjuntos de 20
revistas: sempre sobrava um conjunto com 3 revistas. Assertiva: Nesse caso, é correto afirmar que Carlos possui
563 revistas.
RESOLUÇÃO:
Veja que o número de revistas NÃO é múltiplo de 8, 14 nem de 20, pois ao dividir o número de revistas por esses
divisores, obtemos o resto 3. Assim, o número de revistas deve ser 3 unidades maior do que um múltiplo
COMUM entre 8, 14 e 20. Calculando o MMC entre esses três números:
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Portanto, o MMC é 280. Outro múltiplo comum entre 8, 14 e 20 seria 2x280 = 560. Somando 3 unidades,
chegamos a 563. Portanto, de fato 563 é uma possibilidade para o número de revistas. Mas será que é a única
possibilidade? SIM, pois se somarmos mais 280 unidades, passaremos de 700 (e a questão disse que o número
de revistas está entre 500 e 700).
Item CERTO. Vale dizer que você poderia também resolver rapidamente dividindo 563 por 8, 14 e 20. Você
notaria que o resto da divisão é 3 em todos os casos.
Resposta: C
O método mais interessante para calcular o MDC entre 2 ou mais números é a fatoração simultânea. Para
você compreender, vamos calcular o MDC entre 32 e 40. Podemos montar uma tabela com uma coluna para os
Fatores Primos, e colunas para cada número. Veja:
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Fatores Primos 32 40
Agora podemos ir dividindo os números pelos fatores primos, começando pelo menor deles (2). Mas
ATENÇÃO: no cálculo do MDC, só podemos dividir os números por fatores que sejam capazes de dividir OS
DOIS NÚMEROS AO MESMO TEMPO! Veja isso abaixo:
Fatores Primos 32 40
2 16 20
2 8 10
2 4 5
Perceba que não há nenhum número que seja capaz de dividir o 4 e o 5 ao mesmo tempo! Portanto,
devemos parar o cálculo por aqui. O MDC será a multiplicação dos fatores primos, ou seja, 2x2x2 = 23 = 8.
Vamos praticar mais um pouco, agora calculando o MDC entre 3 números: 30, 40 e 50. Montei a tabela
abaixo e comecei a divisão pelo 2, o menor fator primo:
Fatores Primos 30 40 50
2 15 20 25
Perceba que somente o 20 pode continuar sendo dividido por 2. Não podemos fazer isso no cálculo do
MDC! Devemos buscar um fator primo capaz de dividir todos os números. Veja que o 3 é capaz de dividir
somente o 15. E note que o 5 é capaz de dividir TODOS! Vamos utilizá-lo:
Fatores Primos 30 40 50
2 15 20 25
5 3 4 5
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Perceba que não há nenhum número capaz de dividir 3, 4 e 5 ao mesmo tempo. Devemos parar o cálculo
por aqui. O MDC será a multiplicação dos fatores primos, ou seja, 2x5 = 10.
Compreendeu? Vamos anotar esse procedimento:
1 – Montar tabela com uma coluna para os fatores primos e colunas para cada um dos números;
2 – Começar a divisão dos números pelo menor fator primo (2) e só utilizar fatores capazes de dividir TODOS os números;
LEMBRANDO QUE:
a) Se algum dos números não puder ser dividido, devemos passar para o próximo fator primo;
b) Quando não houver um fator primo capaz de dividir todos os números, devemos parar o cálculo;
Uma outra forma de calcular o MDC utiliza a fatoração de cada número separadamente. Os passos são os
seguintes:
2 - O MDC será formado pela multiplicação dos fatores COMUNS de MENOR expoente;
Vamos utilizar este método para obter o MDC entre 32 e 40. Fatorando os números separadamente,
temos:
32 = 25
40 = 23x5
O único fator COMUM nas duas fatorações é o 2. Ele aparece com MENOR expoente em 23. Logo, o MDC
é igual a 23, ou seja, 8.
30 = 21x31x51
40 = 23x51
50 = 21x52
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Os fatores comuns nas 3 fatorações são o 2 e o 5. O 2 aparece com menor expoente em 21. E o 5 aparece
com menor expoente em 51. Assim, o MDC é 21 x 51 = 2 x 5 = 10.
O máximo divisor comum é útil em situações onde temos grupos de coisas diferentes e queremos DIVIDIR
os elementos de cada grupo usando um mesmo fator. Veja este exemplo:
Temos 20 cães e 30 gatos. Queremos criar grupos de gatos e grupos de cães, sem misturá-los, porém todos os grupos
devem ter o mesmo número de integrantes. Qual o menor número de grupos possível?
Perceba que nós temos grupos de “coisas” (animais) diferentes: cães e gatos. Queremos dividir os cães
em grupo, e dividir os gatos em grupos. O nosso objetivo é que todos os grupos tenham o mesmo número de
integrantes. Para isso, precisaremos encontrar um número “n” de integrantes para cada grupo que seja capaz
de dividir tanto o 20 como o 30. Ou seja, o número de integrantes do grupo deve ser um Divisor Comum entre
20 e 30. Se queremos o MENOR número de grupos possível, precisamos de grupos com a MAIOR quantidade
de elementos cada. Ou seja, precisamos do MAIOR Divisor Comum que pudermos utilizar – o MDC!
Decompondo 20 em fatores primos, temos que 20 = 22x5. Temos também que 30 = 2x3x5. Portanto,
MDC(20,30) = 2x5 = 10. Portanto, devemos formar grupos de 10 elementos.
Repare que, formando grupos de 10 elementos, ficaremos com 2 grupos de cães e 3 grupos de gatos.
Assim, o menor número de grupos possível é 5.
VUNESP – CÂMARA SJC– 2018) Dois grupos, um contendo 126 técnicos legislativos e outro contendo 72
analistas legislativos, todos recém-contratados, serão divididos em grupos menores para participarem de
cursos de formação, cada grupo contendo o mesmo número x de técnicos legislativos e y de analistas
legislativos, sendo x e y os menores números possíveis. Sabendo que nenhum desses recém-contratados
poderá ficar fora dos grupos menores, o valor de y corresponderá, do número total de recém-contratados em
cada grupo menor, aproximadamente, a
(A) 32%
(B) 34%
(C) 36%
(D) 38%
(E) 40%
Resolução:
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Perceba que temos 2 grupos (126 técnicos e 72 analistas) e queremos dividi-los de modo a ter x técnicos
e y analistas em cada subgrupo, isto é, cada subgrupo terá número de grupos de técnicos e de analistas. Ou
seja, o número de grupos que vamos dividir deve ser um DIVISOR COMUM entre 126 e 72.
Queremos que cada grupo seja composto pelo menor número possível de integrantes, de modo que
precisamos ter o MAIOR número de grupos possível. Para isso, o número de grupos deve ser o MAIOR divisor
comum entre 126 e 72.
Serão 18 grupos de técnicos e analistas. Como temos 126 técnicos, teremos x = 126 / 18 = 7 técnicos em
cada um dos 18 grupos. Como temos 72 analistas, teremos y = 72 / 18 = 4 analistas em cada um dos 18 grupos.
Resposta: C
VUNESP – Pref. Cotia/SP – 2017) Em um congresso, estão presentes 56 pessoas da região Norte, 84 pessoas
da região Sul e 98 pessoas da região Centro-Oeste. A organização do congresso deseja dividir essas pessoas
em grupos contendo representantes das três regiões, de modo que o número de representantes de cada região,
por grupo, seja igual. Dessa maneira, o menor número de grupos que podem ser formados é
(A) 13.
(B) 14.
(C) 15.
(D) 16.
(E) 17.
RESOLUÇÃO:
Veja que devemos dividir 56, 84 e 98 pelo mesmo número, ou seja, devemos buscar um divisor COMUM.
A ideia é pegar o MAIOR divisor comum, para formar o menor número de grupos possível. Calculando o MDC:
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Cada grupo terá 14 elementos. O total de grupos é 4+6+7 = 17 (veja que basta somar a linha em negrito na
tabela.
Resposta: E
FCC – TRT/20 – 2016) Uma entidade assistencial pretende montar kits com vestimentas de inverno para
distribuir em creches da cidade. Para a montagem dos kits, a entidade dispõe de 60 cobertores idênticos, 72
casacos idênticos e 108 calças idênticas. Se todos os kits são iguais e se todas as 240 vestimentas são utilizadas
nos kits, o número máximo de kits que a entidade conseguirá montar é igual a
(A) 24.
(B) 180.
(C) 60.
(D) 12.
(E) 6.
RESOLUÇÃO:
Precisamos achar um mesmo número que seja capaz de dividir os 60 cobertores, os 72 casacos e as 108 calças
sem deixar resto. Estamos falando de um divisor comum desses números. Como queremos o maior número
possível de kits, devemos buscar o MÁXIMO divisor comum entre eles. Fazemos isso assim:
Como não há mais nenhum fator primo que divide 5, 6 e 9 simultaneamente, podemos parar por aqui. O MDC
é 2x2x3 = 12. Este é o total de kits.
Resposta: D
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Questões comentadas
1. FGV – BANESTES – 2018)
3 3 3 x
Na igualdade 5 + 20 + 25 = 100 o valor de x é:
A) 59
B) 65
C) 77
D) 83
E) 87
RESOLUÇÃO:
Para somar as frações devemos colocá-las sobre um mesmo denominador. Veja que 100 é múltiplo comum de
5, 20 e 25. Logo:
20 x 3 5 x 3 4 x 3 x
100
+ 100 + 100 = 100
60 15 12 x
+ + =
100 100 100 100
87 x
=
100 100
X = 87
Resposta: E
(A) 14.
(B) 22.
(C) 24.
(D) 28.
(E) 52.
RESOLUÇÃO:
Devemos começar primeiro pela operação de multiplicação. Logo:
5 + 3 x 7 – 4 = 5 + 21 – 4 = 26 – 4 = 22
Resposta: B
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(B) 2016;
(C) 2018;
(D) 2020;
(E) 2022.
RESOLUÇÃO:
Veja que 1 – 2 é igual a -1. Da mesma forma, 3 – 4 também é igual a -1. Do número 1 até o 2016, temos 2016/2
= 1008 pares de números cuja soma é -1, o que totaliza -1008. Assim, ficamos com a expressão:
2.(1 – 2 + 3 – 4 + 5 – 6 + 7– ... + 2015 – 2016 + 2017) =
= 2.(-1008 + 2017) =
= 2.1009 =
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= 2018
Resposta: C
(A) 1;
(B) 2;
(C) 3;
(D) 4;
(E) 6.
RESOLUÇÃO:
Veja que a#b significa o primeiro número (a) menos o dobro do segundo (2b). Assim,
1#N = 1 – 2N
Logo,
2#(1#N) = 12
2#(1 – 2N) = 12
2 – 2.(1 – 2N) = 12
2 – 2 + 4N = 12
4N = 12
N = 12/4
N=3
Resposta: C
Em certo concurso inscreveram-se 192 pessoas, sendo a terça parte, homens. Desses, apenas a quarta parte
passou. O número de homens que passaram no concurso foi:
(A) 12;
(B) 15;
(C) 16;
(D) 18;
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(E) 20.
RESOLUÇÃO:
Os homens são a terça parte de 192, ou seja, 192/3 = 64 homens. Destes, apenas 1/4 passou, ou seja, 64/4 = 16
homens foram aprovados.
Resposta: C
Altair tem uma barraca de peixes no mercado e, certo dia, começou sua venda com 24 tambaquis, todos de
mesmo peso. De manhã vendeu a terça parte por 13 reais cada um e, de tarde, reduziu o preço para 9 reais cada
peixe e acabou vendendo todos. Nesse dia, Altair arrecadou a quantia de
Gastão comprou quatro latas de refrigerante. Cada lata custou R$ 2,60 e Gastão pagou com uma nota de R$
20,00. Gastão tem que receber um troco de:
(A) R$ 8,40;
(B) R$ 8,60;
(C) R$ 8,80;
(D) R$ 9,40;
(E) R$ 9,60.
RESOLUÇÃO:
Como cada uma das 4 latas custa 2,60 reais, o custo total é de 4×2,60 = 10,40 reais. Pagando com 20 reais, o
troco é de 20 – 10,40 = 9,60 reais.
Resposta: E
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Dados os números: a = 0,34; b = 0,4; c = 0,19 e d = 0,312, a diferença entre o maior desses números e o menor
deles é
(A) 0,15.
(B) 0,21.
(C) 0,293.
(D) 0,308.
(E) 0,31.
RESOLUÇÃO:
(A) 1.
(B) 3.
(C) 5.
(D) 7.
(E) 9
RESOLUÇÃO:
Se D = 1 teremos 681, que é divisível por 3, afinal a soma dos seus algarismos é 15. Também serão divisíveis por
3 os números 684 e 687. D também não pode ser par, pois neste caso o número seria divisível por 2.
Descartamos assim o 682, 686 e 688. D também não pode ser nem 0 e nem 5, pois estes números serão
divisíveis por 5. Descartamos assim o 680 e o 685.
Sobram o 683 e o 689 apenas. Testando alguns divisores, veja que 689 é divisível por 13 (o quociente é igual a
53). Assim, se algum dos números é primo, este só pode ser o 683. Logo, D = 3.
Resposta: B
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(A) 1,0.
(B) 1,1.
(C) 1,2.
(D) 1,3.
(E) 1,4.
RESOLUÇÃO:
Podemos ir calculando as diferenças entre os valores da tabela. Veja:
0,3 – 1 = -0,7
1,1 – 0,3 = 0,8
0,2 – 1,1 = -0,9
1,3 – 0,2 = 1,1
0,4 – 1,3 = -0,9
1,4 – 0,4 = 1
0,5 – 1,4 = -0,9
1,2 – 0,5 = 0,7
0,4 – 1,2 = -0,8
1,0 – 0,4 = 0,6
Note que a maior diferença é 1,1.
Resposta: B
Assinale a opção que indica a expressão numérica com mesmo resultado da expressão acima.
a) 7² – 3 x 100 – 4 + 10
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b) 7² – 3 x 100 – 4 – 10
c) 7² – 3 x 100 – 3 x 4 + 10
d) 7² – 3 x 100 + 3 x 4 – 10
e) 7² – 3 x 100 + 3 x 4 + 10
RESOLUÇÃO:
Vamos resolver passo-a-passo a expressão dada:
7² – {[3 x (100 – 4)] + 10} =
= 49 – {[3 x (96)] + 10} =
= 49 – {[288] + 10} =
= 49 – {288 + 10} =
= 49 – {298} =
= - 249
Agora, vamos analisar cada alternativa:
a) 7² – 3 x 100 – 4 + 10
49 – 300 – 4 + 100 = 45 – 200 = -155
b) 7² – 3 x 100 – 4 – 10
49 – 300 – 4 – 10 = 49 – 300 – 14 = 35 – 300 = -255
c) 7² – 3 x 100 – 3 x 4 + 10
49 – 300 – 12 + 10 = 49 – 300 – 2 = 47 – 300 = - 253
d) 7² – 3 x 100 + 3 x 4 – 10
49 – 300 + 12 – 10 = 49 – 300 + 2 = 51 – 300 = - 249
Esse é o nosso gabarito.
e) 7² – 3 x 100 + 3 x 4 + 10
49 – 300 + 12 + 10 = 49 – 300 + 22 = 71 – 300 = 229
Resposta: D
(A) 52.
(B) 54.
(C) 55.
(D) 56.
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(E) 57.
RESOLUÇÃO:
Sejam A e B os algarismos corretos das dezenas e das unidades. Ou seja, temos um número do tipo AB.
Trocando-os, ficamos com BA. A diferença entre eles é:
AB – BA =
10A + B – (10B + A) =
9A – 9B =
9(A – B)
Veja que a diferença deve ser um número múltiplo de 9. Entre 50 e 60, o único múltiplo de 9 é o 54.
Resposta: B
Paula escreveu um número inteiro três vezes e um outro número inteiro quatro vezes. A soma dos sete números
é 200 e um dos números é 36. O outro número é
(A) 56.
(B) 42.
(C) 32.
(D) 26.
(E) 23.
RESOLUÇÃO:
Sabemos que o 36 é um dos números, mas não sabemos se ele foi escrito 3 ou 4 vezes. Vamos testar as duas
possibilidades e ver em qual delas o outro número será inteiro também, como disse o enunciado.
Suponha que o 36 é o número que foi escrito três vezes. Assim, teríamos a soma 3x36 = 108, faltando 200 – 108
= 92, afinal a soma de todos os números é 200. Assim, o número escrito quatro vezes seria o 92/4 = 23. Veja que
foi possível obter um valor inteiro. Logo, nossa resposta é o 23 (letra E).
Se você assumisse que o 36 é o número que foi escrito quatro vezes, teria a soma 36x4 = 144, restando 200 –
144 = 56 para o outro número. Assim, o número escrito três vezes seria o 56/3 = 18,66 (veja que este NÃO é um
número inteiro).
Resposta: E
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Fernanda tem cinco filhas. Algumas das filhas de Fernanda também têm cinco filhas e as outras não têm filha
alguma. No total, Fernanda tem 20 filhas e netas e nenhuma bisneta. O número de filhas e netas de Fernanda
que não têm filhas é
(A) 10.
(B) 12.
(C) 15.
(D) 17.
(E) 18.
RESOLUÇÃO:
Fernanda tem 5 filhas, portanto as netas somam 20 – 5 = 15. Como as filhas de Fernanda que também são mães
possuem 5 filhas cada uma, fica claro que 3 filhas de Fernanda tem 5 filhas cada uma, totalizando as 3x5 = 15
netas de Fernanda.
Assim, das 5 filhas de Fernanda, 3 também são mães e 2 não tem filhas. Ao todo, as mulheres que NÃO tem
filhas são as 2 filhas de Fernanda e as 15 netas de Fernanda, totalizando 17.
Resposta: D
(B) 3.
(C) 5.
(D) 7.
(E) 9.
RESOLUÇÃO:
Como trabalhou 12 dias, Hércules recebeu 12 x 65 = 780 reais. O restante foram as horas extras, que somaram
845 – 780 = 65 reais. Como ele recebe 13 reais por hora extra, o total de horas extras é de 65 / 13 = 5. E, como ele
faz apenas uma hora extra por dia, o total de dias com horas extras é igual a 5.
Resposta: C
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Para quaisquer números reais diferentes x e y, representemos por M(x, y) o maior entre x e y e por m(x, y) o
menor entre x e y. Sejam a, b, c, d, e números reais tais que a b c d e . O valor de M(m(b,d),m(M(a,e),c)) é
(A) a.
(B) b.
(C) c.
(D) d.
(E) e.
RESOLUÇÃO:
Vamos por partes. Veja que m(b,d) é o menor número entre b e d, que neste caso é b. Ou seja, m(b,d) = b.
Veja ainda que M(a,e) é o maior número entre a e e, que é o número e. Ou seja, M(a,e) = e. Assim,
m(M(a,e), c) = m(e, c) = c
(pois c é menor que e)
Assim,
M(m(b,d),m(M(a,e),c)) =
M( b, c) =
c
Resposta: C
(A) 45 minutos.
(B) 48 minutos.
Veja que 1/5 de 4 horas corresponde a 1/5 x 4 = 4/5 = 0,8 horas. Passando para minutos, temos 0,8 x 60 minutos
= 48 minutos.
Resposta: B
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RESOLUÇÃO:
Se o primeiro é 16 (maior que 9 e par), aplica-se a regra 2, dividindo-o por 2 e obtendo o 2º termo, que é 8. Este
é menor ou igual a 9, aplicando-se a regra 1, chegando a 8x7 = 56, que é o 3º termo. Agora aplicamos a regra 2,
obtendo o 4º termo, que é 56 / 2 = 28. Novamente aplicamos a regra 2, obtendo o 5º termo, que é 28/2 = 14.
Novamente aplicamos a regra 2, obtendo o 6º termo, que é 14/2 = 7. Agora aplicamos a regra 1, obtendo o 7º
termo, que é 7x7 = 49. Temos isso na letra C.
Resposta: C
Quatro máquinas mantêm uma indústria em operação, sem interrupções, 24 horas por dia, 7 dias na semana.
Das quatro máquinas, há sempre três em operação e uma em manutenção. Nos últimos 30 dias, a manutenção
foi feita de tal maneira que as quatro máquinas ficaram em operação o mesmo número de horas. Nos últimos
30 dias, o número de horas que cada máquina ficou em operação foi
(A) 180.
(B) 240.
(C) 360.
(D) 480.
(E) 540.
RESOLUÇÃO:
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Veja que a cada dia 1 máquina está em manutenção e 3 trabalhando, ou seja, temos ¾ das máquinas
funcionando. Isto indica que cada máquina funcionou durante ¾ do período de 30 dias, ou seja, durante ¾ x 30
= 22,5 dias de 24 horas cada, totalizando 22,5 x 24 = 45 x 12 = 540 horas.
Resposta: E
João e Maria estão em uma fila e Maria está à frente de João. Há 8 pessoas à frente de Maria, e 14 pessoas atrás
dela. Há 7 pessoas atrás de João. O número de pessoas que está à frente de João é
(A) 13.
(B) 14.
(C) 15.
(D) 16.
(E) 17.
RESOLUÇÃO:
Veja que a fila possui 8 pessoas à frente de Maria, 14 atrás dela, e mais a própria Maria, totalizando 8 + 14 + 1 =
23 pessoas. Se há 7 pessoas atrás de João, à frente dele teremos 23 – 7 – 1 = 15 pessoas (veja que subtraí mais 1
unidade, afinal João não está à frente dele mesmo).
Resposta: C
(A) 5.400;
(B) 54.000;
(C) 540.000;
(D) 5.400.000;
(E) 54.000.000.
RESOLUÇÃO:
Escrevendo 81 trilhões, temos 81.000.000.000.000 de quilômetros. Veja que 150 milhões de quilômetros são
150.000.000. Assim, o número de UA que representa a distância do Sol à estrela Sirius é:
N = 81.000.000.000.000 / 150.000.000
N = 81.000.000 / 150
N = 8.100.000 / 15
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N = 2.700.000 / 5
N = 540.000 quilômetros
Resposta: C
(C) é negativo.
(D) é um múltiplo de 6.
RESOLUÇÃO:
Observe que:
3x/4 – 2x/3 =
9x/12 – 8x/12 =
x/12
Note que 12 = 2x2x3. Assim, como x/12 é um número inteiro, então x deve ser um múltiplo de 12. Como 12 é
2x2x3, podemos dizer que x deve ser também múltiplo de 2, de 3, de 4 e de 6 (que são divisores de 12).
Resposta: D
Em um canil há 42 cães adultos, dos quais metade são fêmeas. Um terço das fêmeas teve filhotes e, em média,
cada uma destas fêmeas teve cinco filhotes. O número total de cães, adultos e filhotes, nesse canil é
(A) 70.
(B) 77.
(C) 84.
(D) 91.
(E) 98.
RESOLUÇÃO:
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Sabemos que metade dos 42 cães adultos são fêmeas, portanto podemos dizer que temos 21 fêmeas adultas.
Um terço dessas fêmeas, ou 21x(1/3) = 7 fêmeas, possuem 5 filhotes em média cada uma, totalizando 7x5 = 35
filhotes. O total de cães nesse canil é igual a 42 + 35 = 77.
Resposta: B
(A) 10;
(B) 11;
(C) 12;
(D) 13;
(E) 14.
RESOLUÇÃO:
Para dar o menor número possível de caixas, devemos usar o máximo de caixas de 8 bombons que pudermos.
Dividindo 90 por 8, temos o resultado 11 e o resto 2. Assim, caso usemos 11 caixas de 8 bombons, restarão 2
(que não é múltiplo de 6, portanto não forma caixas de 6 bombons). Se usarmos 10 caixas de 8 bombons, temos
10×8 = 80, sobrando 10 bombons (que também não é múltiplo de 6). Se usarmos 9 caixas de 8 bombons, temos
9×8 = 72, sobrando 18 bombons, que podem ser acomodados em 3 caixas de 6 cada.
Assim, o menor número de caixas é 9 + 3 = 12.
Resposta: C
(A) 3h45min;
(B) 3h55min;
(C) 4h15min;
(D) 4h25min;
(E) 4h35min.
RESOLUÇÃO:
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Veja que 2 minutos correspondem a 2 x 60 = 120 segundos. Assim, 2 minutos e 45 segundos são 120 + 45 = 165
segundos. Para encadernar 100 livros são necessários 100 x 165 = 16500 segundos.
Para transformar em minutos, basta dividirmos por 60, ficando com 16500 / 60 = 275 minutos. Veja que 275
minutos correspondem a 240 + 35 minutos, ou seja, 4x60 + 35 minutos, que são 4 horas e 35 minutos.
Resposta: E
(A) 70.
(B) 77.
(C) 84.
(D) 91.
(E) 98.
RESOLUÇÃO:
Sabemos que metade dos 42 cães adultos são fêmeas, portanto podemos dizer que temos 21 fêmeas adultas.
Um terço dessas fêmeas, ou 21x(1/3) = 7 fêmeas, possuem 5 filhotes em média cada uma, totalizando 7x5 = 35
filhotes. O total de cães nesse canil é igual a 42 + 35 = 77.
Resposta: B
Mario fez uma viagem de ônibus que durou três horas e meia. Assim que o ônibus partiu, Mario dormiu. Quando
acordou, dois quintos do tempo da viagem haviam passado. O tempo que Mario passou dormindo nessa
viagem foi de:
(A) 1h 10min;
(B) 1h 24min;
(C) 1h 32min;
(D) 1h 48min;
(E) 2h 12min.
RESOLUÇÃO:
Mario dormiu 2/5 de 3,5 horas (três horas e meia), ou seja:
Tempo dormindo = (2/5) x 3,5
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Resposta: B
Regina fez este ano 50 anos. Ela acredita que um ano é místico quando a soma dos algarismos é 7 ou múltiplo
de 7. Por exemplo, para ela o próximo ano de 2014 será místico. Desde que Regina nasceu até hoje, o número
de anos místicos desse período foi:
(A) 3.
(B) 4.
(C) 5.
(D) 6.
(E) 7.
RESOLUÇÃO:
Se ela fez 50 anos em 2013, então ela nasceu em 2013 – 50 = 1963.
Somando seus algarismos, temos 1 + 9 + 6 + 3 = 19, que não é múltiplo de 7. Em 1964 temos 1 + 9 + 6 + 4 = 20,
que também não é múltiplo de 7. Já em 1965 temos 1 + 9 + 6 + 5 = 21, que é múltiplo de 7. Portanto, 1965 é o
primeiro ano místico. Repare que até 1969 não teremos mais anos místicos, pois vamos apenas somando uma
unidade a mais, e depois de 21 o próximo múltiplo de 7 é 28.
Em 1970 a soma é 1 + 9 + 7 + 0 = 17. Assim, o próximo ano místico é 1974, pois a soma é 21.
Em 1980 a soma é 18, de modo que o próximo ano místico é 1983, cuja soma é 21.
Em 1990 a soma é 19, e o próximo ano místico é 1992, cuja soma é 21. Note ainda que o mesmo ocorrerá em
1999, cuja soma é 28.
Em 2010 a soma é 3, e o próximo ano místico é somente em 2014, como dito no enunciado.
Assim, ao todo os anos místicos são SEIS: 1965, 1974, 1983, 1992, 1999, 2005.
Resposta: D
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a b = a + b + 1
a b = a x(b+1)
I. 2 1 = 2 1
II. a b = b a
III. a (b c) = (a b) (a c)
Assinale:
a b = a + b + 1
a b = a x(b+1)
2 1=2+1+1=4
2 1 = 2 x (1 + 1) = 4
a b = a x (b + 1) = axb + ax1 = ab + a
b a = b x (a + 1) = bxa + bx1 = ab + b
a (b c) = a (b + c + 1) = a x (b + c + 1 + 1) = ab + ac + 2a
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AB8
BBC
77A
(B) 4.
(C) 5.
(D) 6.
(E) 7.
RESOLUÇÃO:
AB8
BBC
77A
Observe que A deve ser menor do que 7, pois na última operação (à esquerda) temos A + B = 7. Da mesma
forma, é preciso que B seja menor do que 7.
Repare ainda na operação do meio, que é B + B. Ela deve dar um número terminado em 7. Como B + B é par, é
preciso que venha 1 unidade da operação 8 + C. Assim, na verdade temos B + B = 6, de modo que B = 3. Ficamos
com:
A38
33C
77A
Na operação da esquerda, note que é preciso ter A = 4, de modo que A + 3 = 7. Até aqui, temos:
438
33C
774
Logo, é preciso ter C = 6, para que 8 + C = 14, ficando o 4 e passando 1 unidade para a próxima conta. De fato:
438
336
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774
Resposta: D
RESOLUÇÃO:
O número de soldados em cada um dos 3 pelotões é de 6 x 8 = 48. Ao todo, temos 3 x 48 = 144 soldados nos três
pelotões.
Das opções de resposta, apenas a alternativa A contempla 144 soldados, pois 16 x 9 = 144.
Resposta: A
(A) 15 .
(B) 19 .
(C) 9.
(D) 13 .
(E) 17 .
RESOLUÇÃO:
Quando um número N é dividido pelo divisor D, deixando quociente Q e resto R, podemos dizer que:
N=DxQ+R
Se 121 dividido por D deixa resto 4, podemos dizer que:
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121 = D x Q121 + 4
Na equação acima, Q121 é o quociente da divisão de 121 por D. Igualmente, se 349 dividido por D deixa resto 11,
podemos dizer que:
349 = D x Q349 + 11
Pela equação acima, diríamos que a divisão da soma de 121 com 349 (470) por D deixa resto 15. Entretanto, o
enunciado disse que esse resto é de apenas 2. Isso indica que parte do resto 15 também é divisível pelo divisor
D, deixando resto igual a 2. Das alternativas de resposta, vemos que 15 dividido por 13 deixa resto igual a 2.
Portanto, o divisor é D = 13.
Resposta: D
5
I– 6 é maior do que
2
II – 0,555... é um número racional
Assinale:
RESOLUÇÃO:
5
I– 6 é maior do que
2
5
Vamos assumir que essa afirmativa é verdadeira e testá-la. Se 6 , então, elevando os dois lados ao
2
quadrado:
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( 6) 5
2
2
25
6
4
6 4 25
24 25
5
Veja que 24 > 25 é um absurdo. Portanto, só se pode concluir uma coisa: 6 , ou seja, a alternativa I é falsa.
2
II – 0,555... é um número racional
0,555... ou 0,5 é uma dízima periódica. Como vimos, as dízimas periódicas também são números racionais,
A
pois podem ser escritos na forma , onde A e B são números inteiros. Essa alternativa está correta.
B
III – Todo número inteiro tem um antecessor
De fato, todo número inteiro tem um antecessor. Basta visualizar a reta numérica, e veremos que para
cada número inteiro n, existe um número inteiro n-1, que é o seu antecessor:
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Assim, essa alternativa também está correta.
Resposta: E.
(C) {3 }.
RESOLUÇÃO:
Lembrando que o módulo de um número |a| é igual ao valor absoluto deste número, isto é, tem valor positivo,
a
vemos que só pode assumir 2 valores:
a
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a 5 5
= 1, se a for maior que zero. Ex.: = =1
a 5 5
a −5 5
= -1, se a for menor que zero. Ex.: = = −1
a −5 −5
a b c
Portanto, tanto como como podem assumir o valor 1 ou -1. Se os três forem 1, temos:
a b c
k=1+1+1=3
Se os três forem -1, temos:
k = -1 + (-1) + (-1) = -3
Já se dois forem iguais a 1 e apenas um for igual a -1, temos k = 1. E se dois forem iguais a -1 e apenas 1 for igual
a 1, temos k = -1.
Portanto, os valores possíveis para k são { -3, -1, 1, 3}.
Resposta: B
(A) 5.
(B) 6.
(C) 7.
(D) 8.
(E) 10.
RESOLUÇÃO:
Se a lesma sobe 5m e escorrega 3, o valor “líquido” que ela sobe por dia é:
V = 5 – 3 = 2m
A uma primeira vista, você poderia marcar a letra B (6 dias), afinal 6 x 2m = 12m. Entretanto, repare que no final
do 4º dia a lesma já subiu 8m. No 5º dia, ela subirá 5m, atingindo 13m (isto é, já saindo do poço). Normalmente
ela escorregaria 3m, retornando à posição 10m. Como ela já saiu do poço, isso não mais se aplica.
Resposta: A
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O valor de A + B + C é:
(A) 10.
(B) 11.
(C) 12.
(D) 13.
(E) 14.
RESOLUÇÃO:
Observe nesta multiplicação que o algarismo C, quando multiplicado por 3, tem como resultado um número
terminado em 4. Sabendo disso, só há uma possibilidade para C: ele deve ser o 8, pois 8x3 = 24.
Portanto, ao multiplicar C=8 por 3, colocamos o algarismo 4 no resultado. O algarismo das dezenas de 24 (o 2)
deve ser somado ao resultado da multiplicação de B por 3, tendo como resultado um número terminado em
C=8. Veja que o único algarismo que multiplicado por 3 termina em um número com final 6 (que, somado com
2, leva ao número 8) é o algarismo B=2.
Multiplicando A por 3, devemos ter como resultado um número terminado em B=2. A única possibilidade é que
A seja igual a 4, pois 4x3 = 12. Assim, temos A = 4, B = 2 e C = 8. Veja que, de fato:
1428
x3
4284
Portanto, A + B + C = 14.
Resposta: E
Marcelo coleciona lápis. O número de lápis que Marcelo possui é maior que 150 e menor que 200. Ele possui
também muitas caixas, todas iguais, e experimenta guardar seus lápis nessas caixas. Colocando 8 lápis em cada
caixa, sobra 1 lápis. Colocando 11 em cada caixa, sobram 6 lápis. Então, colocando 10 lápis em cada caixa,
sobrarão:
(A) 2 lápis.
(B) 3 lápis.
(C) 5 lápis.
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(D) 7 lápis.
(E) 8 lápis.
RESOLUÇÃO:
Se dividirmos por 8, o resto é 1. Os números entre 150 e 200 que, divididos por 8, deixam resto 1, são 153, 161,
169, 177, 185 e 193 (basta você descobrir o primeiro e ir somando 8).
Se dividirmos L por 11, o resto é 6. Entre 150 e 200, os números que deixam resto 6 ao serem divididos por 11
são: 160, 171, 182 e 193 (novamente, basta descobrir o primeiro e ir somando 11).
Veja que apenas o número 193 é comum a ambos os casos. Portanto, temos 193 lápis. Dividindo por 10, temos
quociente 19 e resto 3 (conforme a letra B).
Resposta: B
De uma caixa que continha 200 lápis, João retirou N lápis. Ele reparou então que dividindo esses N lápis em
grupos de 9 ou em grupos de 12 ou em grupos de 15 lápis, sempre sobrava 1 lápis. A soma dos algarismos desse
número N é
(A) 8.
(B) 10.
(C) 12.
(D) 13.
(E) 14.
RESOLUÇÃO:
Se os N lápis estão sendo divididos em grupos de 9, 12 e 15 e sempre há resto 1, então N-1 dará resto 0. Isso
quer dizer que 9,12 e 15 são divisores de N-1.
Vamos achar o múltiplo comum desses três números. Fatorando cada um, teremos:
9 = 3²
12=2²x3
15=3x5
MMC =3²x2²x5
MMC = 9x4x5
MMC =180
Portanto, N-1= 180. Então N=181 lápis. A soma dos três algarismos será: 1+8+1=10.
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Resposta: B
João recebeu 32 relatórios verdes e 40 relatórios vermelhos. Ele deve colocar esses relatórios em envelopes da
seguinte forma:
Cumprindo essas exigências, o menor número de envelopes que ele precisará utilizar é:
(A) 8;
(B) 9;
(C) 12;
(D) 16;
(E) 18.
RESOLUÇÃO:
Precisamos encontrar um número que permita dividir tanto os 32 verdes como os 40 vermelhos, sem deixar
resto. Ou seja, estamos buscando um divisor comum entre 32 e 40. E precisamos do MAIOR divisor comum
possível, pois a ideia é ter o menor número possível de envelopes.
Calculando o MDC entre 32 e 40, obtemos o valor 8. Assim, teremos 32/8 = 4 envelopes contendo relatórios
verdes e 40/8 = 5 envelopes contendo relatórios vermelhos, totalizando 4+5 = 9 envelopes.
Resposta: B
Seja N o menor número natural de quatro algarismos que é divisível por 2, 3, 4, 5, 6 e 7. A soma dos algarismos
de N é
(A) 9.
(B) 10.
(C) 12.
(D) 15.
(E) 16.
RESOLUÇÃO:
Vamos construir o mínimo múltiplo comum entre esses números do enunciado, pois sabemos que o MMC é
divisível por todos eles. Veja que:
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2 = 21
3 = 31
4 = 22
5 = 51
6 = 2x3
7 = 71
Para construir o MMC, devemos pegar os fatores comuns e não comuns de MAIOR expoente. Ou seja,
A questão não quer o mínimo múltiplo comum, e sim o menor múltiplo de 4 algarismos. Podemos obter os
múltiplos de 420, afinal todos eles serão também divisíveis por todos os números do enunciado. Temos:
420, 840, 1260, ...
A razão entre o mínimo múltiplo comum e o máximo divisor comum de 144 e 180 é
(A) 10.
(B) 12.
(C) 15.
(D) 20.
(E) 24.
RESOLUÇÃO:
Vamos calcular o MMC:
2 72 90
2 36 45
2 18 45
2 9 45
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3 3 15
3 1 5
5 1 1
Calculando o MDC:
2 72 90
2 36 45
3 12 15
3 4 5
MDC = 22.32 = 36
(A) 21 .
(B) 18 .
(C) 12 .
(D) 14 .
(E) 15 .
RESOLUÇÃO:
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Olegário faz sua barba de 3 em 3 dias. Portanto, ele fará sua barba nos seguintes dias, contados a partir de hoje:
3, 6, 9, 12, 15 etc.
Sabemos que a cada 7 dias temos um domingo. Portanto, contando a partir de hoje, temos domingo nos
seguintes dias: 7, 14, 21, 28 etc.
O próximo dia que Olegário fará a barba deve ser um múltiplo de 3. E para que seja um domingo, esse dia
também deve ser múltiplo de 7. Portanto, deve ser um múltiplo comum entre 3 e 7. O primeiro múltiplo comum
entre esses dois números é justamente o mínimo múltiplo comum entre 3 e 7.
Como 3 e 7 já são números primos, não é possível decompô-los em fatores primos. Basta, portanto, multiplicá-
los para obter o MMC. Isto é, MMC (3,7) = 21.
Portanto, daqui a 21 dias Olegário fará a barba novamente em um domingo.
Resposta: A
Em virtude de necessidades contábeis da época, os egípcios tinham a preferência pela utilização das frações
unitárias, isto é, aquelas em que o número 1 é o numerador. Parte do Papiro de Rhind, um importante registro
matemático dos egípcios, trata da decomposição de frações a partir de frações unitárias. As frações unitárias
1 1 1
na forma 1/n sempre podem ser decompostas em exatamente duas frações unitárias, por exemplo, 2 = 4 + 4 .
1 1 1 1 1 1
Nesse contexto, é correto afirmar que as únicas decomposições da fração unitária 1/4 são 4 = 8 + 8 e 4
= 6 + 12.
RESOLUÇÃO:
Item errado.
Resposta: E
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As figuras I e II a seguir ilustram recipientes cilíndricos retos, idênticos, que contêm suco. Em cada recipiente
foram feitas marcações igualmente espaçadas, mas diferentes nos recipientes I e II. Há mais suco no recipiente
I que no II.
Nessa situação, a fração do volume que o recipiente I tem a mais que o II é igual a
a) 8/15 .
b) 8/13 .
c) 3/10 .
d) 4/3 .
e) 7/20 .
RESOLUÇÃO:
Veja que na figura 1 temos 8 partes, sendo que só há suco em 6 partes. Logo, o recipiente 1 possui 6/8 de suco.
Na figura 2, o recipiente é dividido em 5 partes, sendo que só há suco até a segunda parte. Logo, o recipiente 2
possui 2/5 de suco.
A diferença de volume do recipiente 1 para 2 é dada por:
6 2 3 2
–5 =4 –5
8
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
Como temos 4 secretarias, cada uma com 3 diretorias, temos 4 x 3 = 12 diretorias ao todo.
Como cada uma das 12 diretorias tem 4 coordenações, temos 12 x 4 = 48 coordenações ao todo.
Cada uma dessas coordenações tem 5 divisões, totalizando 48 x 5 = 240 divisões.
E cada divisão tem 8 servidores (1 chefe + 7 funcionários), totalizando 240 x 8 = 1920 funcionários nas divisões.
Item ERRADO.
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
Para a fração resultar em um número inteiro, o denominador “2r + 1” deve ser divisor de 14. Podemos, então,
ter os divisores 1, 2, 7, 14 e ainda os negativos -1, -2, -7, -14. Vejamos quais resultam em números inteiros:
2r + 1 = 1 → 2r = 0 → r = 0
2r + 1 = -1 → 2r = -2 → r = -1
2r + 1 = 2 → 2r = 1 → r = 1/2
2r + 1 = -2 → 2r = -3 → r = -3/2
2r + 1 = 7 → 2r = 6 → r = 3
2r + 1 = -7 → 2r = -8 → r = -4
2r + 1 = 14 → 2r = 13 → r = 13/2
Realmente temos 4 valores inteiros para r para os quais a fração será um número inteiro. Item CORRETO.
Resposta: C
( ) Considere que, nos primeiros dez dias desse mês, um atleta tenha intensificado seu treinamento físico,
executando a seguinte rotina de corrida: nos dias pares, ele percorria o dobro da distância percorrida no dia
anterior; nos dias ímpares, ele percorria a mesma distância percorrida no dia anterior. Se no décimo dia o atleta
percorreu 32 km, então no primeiro dia ele percorreu 2 km.
RESOLUÇÃO:
1º dia (ímpar): mesma distância que seria percorrida no dia “0”, ou seja, metade da distância percorrida no 2º
dia, totalizando 1km.
Item ERRADO.
Resposta: E
Suponha que uma pessoa compre 5 unidades de um mesmo produto, pague com uma nota de R$ 50,00 e receba
R$ 15,50 de troco. Nessa situação, cada unidade do referido produto custa
a) mais de R$ 7,50.
b) menos de R$ 3,00.
RESOLUÇÃO:
Suponha que, no envio, por SEDEX, de encomendas entre as cidades de São Paulo – SP e Rio Branco – AC, a
parcela fixa seja de R$ 35,10 e a constante de proporcionalidade, R$ 13,20. Com base nessa situação, considere
o envio, por SEDEX, de duas encomendas de 3 kg cada uma e quatro encomendas de 2 kg cada uma, todas para
pessoas diferentes, de São Paulo para Rio Branco. Assinale a opção correspondente à expressão numérica que
representa o valor a ser pago pelo envio dessas encomendas.
d) [35,10 + 13,20] × [3 × 2 + 2 × 4]
e) 35,10 × 3 × 2 + 13,20 × 2 × 4
RESOLUÇÃO:
O valor é calculado somando-se uma parcela fixa a uma quantia proporcional à massa da encomenda. Foi dito
que a parcela fixa é de R$ 35,10 e a constante de proporcionalidade, R$ 13,20. Esta constante de
proporcionalidade é que será multiplicada pela massa (em kg) da encomenda. Assim, para 1 encomenda de 3kg
o valor será:
35,10 + 13,20 x 3
E para 1 encomenda de 2kg será:
35,10 + 13,20 x 2
Resposta: A
( ) Com o que foi gasto com os cadernos seria possível comprar determinada quantidade de frascos de corretor
líquido, e essa quantidade é inferior a 25.
RESOLUÇÃO:
Observe que se a pessoa tivesse comprado 10 unidades apenas de cadernos, teria gasto 10 x 15 = 150 reais. Já
se tivesse comprado 10 unidades apenas de corretor líquido, teria gasto 10 x 5 = 50 reais. Como o gasto total foi
entre 125 e 135 reais, podemos ver que a pessoa comprou dos 2 produtos.
Se ela tiver comprado 9 cadernos e 1 corretor, o gasto seria superior a 135:
9 x 15 + 1 x 5 = 140 reais
Note ainda que se ela tiver comprado 7 cadernos e 3 corretores, o gasto já fica abaixo da faixa indicada:
7 x 15 + 3 x 5 = 120 reais
Logo, podemos concluir que foram comprados 8 cadernos e 2 corretores, gastando um total de 130 reais.
Assim, vamos analisar os itens.
( ) O gasto na compra dos frascos de corretor líquido foi superior a R$ 11,00.
( ) Com o que foi gasto com os cadernos seria possível comprar determinada quantidade de frascos de corretor
líquido, e essa quantidade é inferior a 25.
Foi gasto com cadernos um total de 8 x 15 = 120 reais. Como cada corretor custa 5 reais, se este mesmo valor
fosse empregado para comprar corretores teríamos 120 / 5 = 24 corretores. Item CORRETO.
Resposta: E C
Saudações,
Prof. Arthur Lima
A) 59
B) 65
C) 77
D) 83
E) 87
O resultado da operação 5 + 3 x 7 – 4 é:
(A) 14.
(B) 22.
(C) 24.
(D) 28.
(E) 52.
Uma corda de 7 metros e 20 centímetros de comprimento foi dividida em três partes iguais. O comprimento de
cada parte é:
(A) 2 metros e 40 centímetros;
(A) 2014;
(B) 2016;
(C) 2018;
(D) 2020;
(E) 2022.
(A) 1;
(B) 2;
(C) 3;
(D) 4;
(E) 6.
(A) 12;
(B) 15;
(C) 16;
(D) 18;
(E) 20.
Gastão comprou quatro latas de refrigerante. Cada lata custou R$ 2,60 e Gastão pagou com uma nota de R$
20,00. Gastão tem que receber um troco de:
(A) R$ 8,40;
(B) R$ 8,60;
(C) R$ 8,80;
(D) R$ 9,40;
(E) R$ 9,60.
Dados os números: a = 0,34; b = 0,4; c = 0,19 e d = 0,312, a diferença entre o maior desses números e o menor
deles é
(A) 0,15.
(B) 0,21.
(C) 0,293.
(D) 0,308.
(E) 0,31.
(B) 3.
(C) 5.
(D) 7.
(E) 9
(C) 1,2.
(D) 1,3.
(E) 1,4.
Em algumas expressões numéricas, é possível economizar parênteses, colchetes ou chaves sem alterar o
resultado.
b) 7² – 3 x 100 – 4 – 10
c) 7² – 3 x 100 – 3 x 4 + 10
d) 7² – 3 x 100 + 3 x 4 – 10
e) 7² – 3 x 100 + 3 x 4 + 10
(A) 52.
(B) 54.
(C) 55.
(D) 56.
(E) 57.
(A) 56.
(B) 42.
(C) 32.
(D) 26.
(E) 23.
(B) 12.
(C) 15.
(D) 17.
(E) 18.
(A) 1.
(B) 3.
(C) 5.
(D) 7.
(A) a.
(B) b.
(C) c.
(D) d.
(E) e.
Certo dia, por causa do engarrafamento, João demorou 4 horas para fazer um percurso que, normalmente, leva
um quinto desse tempo. Normalmente, João faz esse percurso em
(A) 45 minutos.
(B) 48 minutos.
Uma sequência de números inteiros positivos é formada seguindo três regras. A partir de um número inteiro
positivo, aplica-se a regra adequada a ele para se obter o segundo termo da sequência. Para cada novo termo
obtido, aplica-se a regra adequada a ele para se obter o termo seguinte. As três regras são:
Regra 1: se o inteiro é menor ou igual a 9, multiplique-o por 7;
Quatro máquinas mantêm uma indústria em operação, sem interrupções, 24 horas por dia, 7 dias na semana.
Das quatro máquinas, há sempre três em operação e uma em manutenção. Nos últimos 30 dias, a manutenção
foi feita de tal maneira que as quatro máquinas ficaram em operação o mesmo número de horas. Nos últimos
30 dias, o número de horas que cada máquina ficou em operação foi
(A) 180.
(B) 240.
(C) 360.
(D) 480.
(E) 540.
João e Maria estão em uma fila e Maria está à frente de João. Há 8 pessoas à frente de Maria, e 14 pessoas atrás
dela. Há 7 pessoas atrás de João. O número de pessoas que está à frente de João é
(A) 13.
(B) 14.
(C) 15.
(D) 16.
(E) 17.
(A) 5.400;
(B) 54.000;
(C) 540.000;
(D) 5.400.000;
(E) 54.000.000.
(C) é negativo.
(D) é um múltiplo de 6.
Em um canil há 42 cães adultos, dos quais metade são fêmeas. Um terço das fêmeas teve filhotes e, em média,
cada uma destas fêmeas teve cinco filhotes. O número total de cães, adultos e filhotes, nesse canil é
(A) 70.
(B) 77.
(C) 84.
(D) 91.
(E) 98.
(B) 11;
(C) 12;
(D) 13;
(E) 14.
(A) 3h45min;
(B) 3h55min;
(C) 4h15min;
(D) 4h25min;
(E) 4h35min.
(A) 70.
(B) 77.
(C) 84.
(D) 91.
(E) 98.
Mario fez uma viagem de ônibus que durou três horas e meia. Assim que o ônibus partiu, Mario dormiu. Quando
acordou, dois quintos do tempo da viagem haviam passado. O tempo que Mario passou dormindo nessa
viagem foi de:
(A) 1h 10min;
(B) 1h 24min;
(C) 1h 32min;
(D) 1h 48min;
(E) 2h 12min.
Regina fez este ano 50 anos. Ela acredita que um ano é místico quando a soma dos algarismos é 7 ou múltiplo
de 7. Por exemplo, para ela o próximo ano de 2014 será místico. Desde que Regina nasceu até hoje, o número
de anos místicos desse período foi:
(A) 3.
(B) 4.
(C) 5.
(D) 6.
(E) 7.
a b = a + b + 1
a b = a x(b+1)
I. 2 1 = 2 1
II. a b = b a
III. a (b c) = (a b) (a c)
Assinale:
AB8
BBC
77A
(B) 4.
(C) 5.
(D) 6.
(E) 7.
Uma companhia de soldados é composta por três pelotões. Em um dia de solenidades em que compareceram
todos os soldados da companhia, os três pelotões estavam formados, cada um deles em forma retangular de 6
colunas com 8 soldados em cada uma delas. Uma formação possível para essa companhia, em forma retangular
única, com exatamente todos os soldados a ela pertencentes é:
(A) 15 .
(B) 19 .
(C) 9.
(D) 13 .
(E) 17 .
5
I– 6 é maior do que
2
II – 0,555... é um número racional
III – Todo número inteiro tem um antecessor
Assinale:
(C) {3 }.
(A) 5.
(B) 6.
(C) 7.
(D) 8.
(E) 10.
O valor de A + B + C é:
(A) 10.
(B) 11.
(C) 12.
(D) 13.
(E) 14.
Marcelo coleciona lápis. O número de lápis que Marcelo possui é maior que 150 e menor que 200. Ele possui
também muitas caixas, todas iguais, e experimenta guardar seus lápis nessas caixas. Colocando 8 lápis em cada
caixa, sobra 1 lápis. Colocando 11 em cada caixa, sobram 6 lápis. Então, colocando 10 lápis em cada caixa,
sobrarão:
(A) 2 lápis.
(B) 3 lápis.
(C) 5 lápis.
(D) 7 lápis.
(E) 8 lápis.
(A) 8.
(B) 10.
(C) 12.
(D) 13.
(E) 14.
João recebeu 32 relatórios verdes e 40 relatórios vermelhos. Ele deve colocar esses relatórios em envelopes da
seguinte forma:
Cumprindo essas exigências, o menor número de envelopes que ele precisará utilizar é:
(A) 8;
(B) 9;
(C) 12;
(D) 16;
(E) 18.
Seja N o menor número natural de quatro algarismos que é divisível por 2, 3, 4, 5, 6 e 7. A soma dos algarismos
de N é
(A) 9.
(B) 10.
(C) 12.
(D) 15.
(E) 16.
A razão entre o mínimo múltiplo comum e o máximo divisor comum de 144 e 180 é
(A) 10.
(B) 12.
(C) 15.
(D) 20.
(E) 24.
(A) 21 .
(B) 18 .
(C) 12 .
(D) 14 .
(E) 15 .
Em virtude de necessidades contábeis da época, os egípcios tinham a preferência pela utilização das frações
unitárias, isto é, aquelas em que o número 1 é o numerador. Parte do Papiro de Rhind, um importante registro
matemático dos egípcios, trata da decomposição de frações a partir de frações unitárias. As frações unitárias
1 1 1
na forma 1/n sempre podem ser decompostas em exatamente duas frações unitárias, por exemplo, 2 = 4 + 4 .
1 1 1 1 1 1
Nesse contexto, é correto afirmar que as únicas decomposições da fração unitária 1/4 são 4 = 8 + 8 e 4
= 6 + 12.
As figuras I e II a seguir ilustram recipientes cilíndricos retos, idênticos, que contêm suco. Em cada recipiente
foram feitas marcações igualmente espaçadas, mas diferentes nos recipientes I e II. Há mais suco no recipiente
I que no II.
Nessa situação, a fração do volume que o recipiente I tem a mais que o II é igual a
a) 8/15 .
b) 8/13 .
c) 3/10 .
d) 4/3 .
e) 7/20 .
Determinado órgão público é composto por uma diretoria geral e quatro secretarias; cada secretaria é formada
por três diretorias; cada diretoria tem quatro coordenações; cada coordenação é constituída por cinco divisões,
com um chefe e sete funcionários subalternos em cada divisão. A respeito desse órgão público, julgue o item
seguinte, sabendo que cada executivo e cada funcionário subalterno só pode ocupar um cargo nesse órgão.
14
Existem exatamente quatro números inteiros r para os quais a fração 2r+1 é um número inteiro.
( ) Considere que, nos primeiros dez dias desse mês, um atleta tenha intensificado seu treinamento físico,
executando a seguinte rotina de corrida: nos dias pares, ele percorria o dobro da distância percorrida no dia
anterior; nos dias ímpares, ele percorria a mesma distância percorrida no dia anterior. Se no décimo dia o atleta
percorreu 32 km, então no primeiro dia ele percorreu 2 km.
Suponha que uma pessoa compre 5 unidades de um mesmo produto, pague com uma nota de R$ 50,00 e receba
R$ 15,50 de troco. Nessa situação, cada unidade do referido produto custa
a) mais de R$ 7,50.
b) menos de R$ 3,00.
O cálculo do preço para o envio de encomendas por SEDEX depende das localidades de origem e destino e da
massa da encomenda. Fixados a origem e o destino, o valor é calculado somando-se uma parcela fixa a uma
quantia proporcional à massa da encomenda, medida em quilogramas.
Suponha que, no envio, por SEDEX, de encomendas entre as cidades de São Paulo – SP e Rio Branco – AC, a
parcela fixa seja de R$ 35,10 e a constante de proporcionalidade, R$ 13,20. Com base nessa situação, considere
o envio, por SEDEX, de duas encomendas de 3 kg cada uma e quatro encomendas de 2 kg cada uma, todas para
pessoas diferentes, de São Paulo para Rio Branco. Assinale a opção correspondente à expressão numérica que
representa o valor a ser pago pelo envio dessas encomendas.
d) [35,10 + 13,20] × [3 × 2 + 2 × 4]
e) 35,10 × 3 × 2 + 13,20 × 2 × 4
( ) Com o que foi gasto com os cadernos seria possível comprar determinada quantidade de frascos de corretor
líquido, e essa quantidade é inferior a 25.
Gabarito
1. E
2. B
3. A
4. C
5. C
6. C
7. E
8. E
9. B
10. B
11. B
12. D
13. B
14. E
15. D
16. C
17. C
18. B
19. C
20. E
21. C
22. C
23. D
24. B
25. C
26. E
27. B
28. B
29. D
30. A
31. D
32. A
33. D
34. E
35. B
36. A
37. E
38. B
39. B
40. B
41. A
42. D
43. A
44. E
45. E
46. E
47. C
48. E
49. E
50. A
51. EC
Resumo direcionado
CONJUNTO DEFINIÇÃO EXEMPLOS OBSERVAÇÕES
Números positivos
Lembrar que o zero não é
Números Naturais construídos com os
N = {0, 1, 2, 3 …} positivo nem negativo, mas está
(N) algarismos de 0 a 9,
incluído aqui.
sem casas decimais
Subconjuntos:
Não negativos: {0, 1, 2...}
Números Inteiros Números naturais
Z = {... -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3...} Não positivos: {..., -2, -1, 0}
(Z) positivos e negativos
Positivos: {1, 2, 3...}
Negativos: { …-3, -2, -1}
Frações: , ;
Podem ser
As dízimas periódicas são
Números representados pela Números decimais de números racionais. Ex.:
Racionais (Q) divisão de 2 números representação finita. Ex.:
0,333333... ou ou
inteiros
1,25 (igual a )
Números Naturais:
Números Racionais:
Frações
Números
Decimais (finitos)
racionais
Dízimas
• Para somar ou subtrair frações, é preciso antes escrevê-las com o mesmo denominador, isto é,
com um denominador comum. Para mudar o denominador, lembre que o mesmo número
utilizado para multiplicar o denominador deve ser usado para multiplicar o numerador. Igualados
os denominadores, devemos somar os numeradores e manter o denominador.
• Para multiplicar frações, basta multiplicar o numerador de uma pelo numerador da outra, e o
denominador de uma pelo denominador da outra.
• Para dividir frações, basta multiplicar a primeira pelo INVERSO da segunda.
Expressões Numéricas:
1. Primeiro resolver o que está dentro dos parênteses, depois o que está entre colchetes, e a seguir o que está entre chaves.
2. Primeiro resolver operações de radiciação ou potenciação, a seguir multiplicação ou divisão, e a seguir resolver
operações de soma ou subtração.
Número “pi”:
Não podem ser
representados pela
Números divisão de 2 números
Número de Euler: Fazem parte dos Números Reais
Irracionais (I) inteiros. Infinitas
e = 2,71828...
casas decimais sem
repetição.
R Q Z N
Números Racionais e
Todos os anteriores
Números Reais (R) Irracionais juntos e
R I
• todas as raízes que não têm valor EXATO são números irracionais;
• a soma de números irracionais pode gerar um número racional (ex.: somar números irracionais opostos);
• a soma/subtração entre um número irracional e um número racional tem resultado irracional;
• a multiplicação entre um racional e um irracional pode ter resultado racional (ex.: se o racional for ZERO);
• não é possível localizar exatamente a posição de um número irracional na reta numérica;
• um número é divisível por outro quando esta divisão é exata, não deixando resto nem casas decimais.
2 Números pares (terminados em um algarismo par) 0, 2,4, 28, 490, 522 etc.
3 Números cuja soma dos algarismos é divisível por 3 0, 3, 6, 9, 12 (1+2=3), 15 (1+5 = 6), etc.
9 Números cuja soma dos algarismos é divisível por 9 126 (1+2+6 = 9), 7155 (7+1+5+5=18) etc.
*7 e 8 foram omitidos intencionalmente, pois possuem critérios muito difíceis, e praticamente não são cobrados.
• um número é primo quando ele só pode ser dividido, sem deixar resto, por 1 e por si mesmo;
• o 2 é o menor número primo, e é o único número primo par;
• primeiros números primos:
• fatoração é o processo utilizado para escrever qualquer número natural como sendo a multiplicação entre
números primos;
1 – Montar tabela com uma coluna para os fatores primos e colunas para cada um dos números;
2 – Começar a divisão dos números pelo menor fator primo (2) e aumentar quando NENHUM dos números puder ser
dividido;
LEMBRANDO QUE:
a) Se algum dos números não puder ser dividido, basta copiá-lo para a próxima linha;
2. O MMC será formado pela multiplicação dos fatores COMUNS E NÃO COMUNS dos dois números, de MAIOR expoente.
• o MMC estará presente naquelas questões que nos apresentam “fenômenos” que ocorrem com
frequências diferentes, e queremos saber quando eles ocorrerão juntos
1 – Montar tabela com uma coluna para os fatores primos e colunas para cada um dos números;
2 – Começar a divisão dos números pelo menor fator primo (2) e só utilizar fatores capazes de dividir TODOS os números;
LEMBRANDO QUE:
a) Se algum dos números não puder ser dividido, devemos passar para o próximo fator primo;
b) Quando não houver um fator primo capaz de dividir todos os números, devemos parar o cálculo;
2 - O MDC será formado pela multiplicação dos fatores COMUNS de MENOR expoente;
• o máximo divisor comum é útil em situações onde temos grupos de coisas diferentes e queremos DIVIDIR
os elementos de cada grupo usando um mesmo fator.