Você está na página 1de 12

34º Congresso de Pesquisa e Ensino em Transporte da ANPET

100% Digital, 16 a 21 de novembro de 2020

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DE PROPRIEDADES DE AGREGADOS NA


RESISTÊNCIA À DEFORMAÇÃO PERMANENTE DE MISTURAS ASFÁLTICAS

Larissa Montagner de Barros1


Fábio César Maximiniano Otaviano2
Luis Alberto Herrmann do Nascimento3
Francisco Thiago Sacramento Aragão4
1, 4
Programa de Engenharia Civil - COPPE/UFRJ
2
Stratura Asfaltos S.A.
3
CENPES/Petrobras

RESUMO
Este artigo avalia o efeito da granulometria na resistência à deformação permanente de misturas asfálticas, com
base nos métodos Bailey e Faixa de Agregados Dominantes (FAD), e em propriedades físicas dos agregados.
Quatro misturas com Tamanho Máximo Nominal (TMN) e agregados distintos foram caracterizadas pelo ensaio
uniaxial de carga repetida. Apesar de uma das misturas apresentar porosidade FAD insatisfatória, esta teve melhor
resultado de Flow Number. Isso impossibilitou o estabelecimento de uma correlação entre a porosidade FAD e o
desempenho. As demais misturas tiveram comportamento indicado para tráfego de leve a médio. Uma das
misturas, com número de giros de projeto (Ndes) igual a 100, foi resistente à deformação permanente, embora a
porosidade FAD tenha ficado no limite marginal. Uma correlação razoável entre o parâmetro relacionado ao
agregado graúdo (AG) do método Bailey e o desempenho foi identificada. O parâmetro Compaction Densification
Index (CDI) foi o que melhor se correlacionou com este desempenho.

ABSTRACT
This paper evaluates the effect of the gradation on the resistance to rutting of asphalt mixtures, based on the Bailey
and Dominant Aggregate Size Range (DASR) methods, and on physical properties of the aggregates. Four
mixtures with distinct Nominal Maximum Aggregate Size (NMAS) and aggregate type were characterized in
repeated load uniaxial tests. Although one of the mixtures presented unsatisfactory DASR results, its Flow Number
was the best among all evaluated. This compromised the establishment of a correlation between DASR porosity
and performance. The other mixtures presented performance adequate for light to medium traffic. One of the
mixtures, with a number of design (Ndes) gyrations equal to 100, was resistant to permanent deformation, although
its FAD porosity remained within a marginal limit. A reasonable correlation between the Bailey AG parameter
related to coarse aggregates and the performance was identified. The parameter Compaction Densification Index
(CDI) was the best correlated with the mixture performance.

1. INTRODUÇÃO
As solicitações impostas pelas crescentes cargas dos veículos nos pavimentos asfálticos
resultam em defeitos no revestimento, destacando-se entre estes o trincamento por fadiga e a
deformação permanente.

Apesar de causar problemas de conforto ao usuário e aumentar os custos de manutenção das


rodovias, só recentemente, em termos de dosagem, a deformação permanente do revestimento
asfáltico passou a ser analisada com mais cuidado no âmbito do novo Método de
Dimensionamento Mecanístico-Empírico (MeDiNa) brasileiro, lançado em 2018 e em fase de
implementação, por meio do ensaio uniaxial de carga repetida (Flow Number) (NBR
16505/2016; DNIT 184/2018 - ME).

O mecanismo de falha relacionado à deformação permanente das misturas está fortemente


ligado à sua dosagem, especificamente a fatores como o esqueleto mineral, o tipo e a proporção
de agregado e de ligante, as temperaturas de operação, a pressão dos pneus e a velocidade dos
veículos. Os três últimos fatores só são analisados em esquemas mais avançados de modelagem
da deformação permanente como o Shift Model proposto por CHOI (2013) e nacionalmente
estudado por BORGES (2014) e BASTOS (2016).

879
34º Congresso de Pesquisa e Ensino em Transporte da ANPET
100% Digital, 16 a 21 de novembro de 2020

Como a deformação permanente do revestimento asfáltico, ou afundamento de trilha de rodas,


é um defeito funcional relevante, tem sido foco de muitas pesquisas (NÚÑEZ et al., 1999;
WITCZAK et al., 2002; NASCIMENTO, 2008; DONGRÉ et al., 2009; MOURA, 2010;
APEAGYEI e DIEFENDERFER, 2011; CHOI, 2013; KIM, 2015; BASTOS, 2016; KUTAY et
al., 2017), mas carece de estudos e análises experimentais adicionais.

No Brasil, o ensaio uniaxial de carga repetida tem sido usado como um indicador do
desempenho quanto à deformação permanente das misturas. Neste contexto, são adotados
ensaios que avaliam o desempenho dos ligantes como o Multiple Stress Creep and Recovery
(MSCR) e análises dos agregados e das granulometrias empregadas para que se obtenha o
melhor desempenho em campo (NASCIMENTO, 2008; BORGES, 2014; BASTOS, 2016;
BASTOS et al., 2017a; BASTOS et al., 2017b; BARROS, 2017; FACCIN 2018).

Assim, este artigo aborda o desempenho quanto à deformação permanente de diferentes


misturas e ligantes a partir de ensaios como o Flow number, e o MSCR, respectivamente, além
de parâmetros de agregado como a curva granulométrica e a origem. A curva granulométrica
foi analisada com as metodologias Bailey e da Faixa de Agregado Dominante (FAD), buscando-
se correlacionar seus parâmetros com a deformação permanente da mistura.

2. REVISÃO DA LITERATURA
2.1. Ensaio uniaxial de carga repetida - Flow Number (FN)
O ensaio consiste na aplicação de um carregamento cíclico de compressão uniaxial no formato
haversine, com frequência de 0,1 s de carregamento seguido por 0,9 s de repouso, e as
deformações acumuladas são registradas para cada ciclo de carga. A tensão máxima aplicada
durante a fase de carregamento é de 204 kPa (± 4,0 kPa) e durante a fase de repouso aplica-se
5% da tensão de carregamento (10,2 kPa ± 0,5 kPa). O ensaio é realizado em corpos de prova
cilíndricos, com 150 mm (± 2,5 mm) de altura e 102 mm (± 2,0 mm) de diâmetro e volume de
vazios (VV) de 7% (± 0,5 %), submetidos à temperatura de 60°C (com condicionamento prévio
de no mínimo três horas). O número de ciclos máximo é 7.200 (aproximadamente duas horas)
ou até que seja identificada a ruptura do corpo de prova, que corresponde à transição para a
zona terciária de deformações plásticas excessivas (NBR 16505/2016; DNIT 184/2018 - ME).

O número de ciclos onde o ensaio passa da fase secundária (deformações crescentes a uma taxa
praticamente constante) para a fase terciária (deformações crescentes a volume constante e uma
taxa crescente) é referido como número de fluxo ou Flow Number (FN) (Figura 1).
Deformação plástica vertical Taxa de deformação plástica vertical
25000 40.00
Taxa de deformação plástica vertical

35.00
Deformação plástica vertical

20000
30.00
[microstrain/ciclo]
[microstrain]

15000 25.00
Zona
Zona
Primária 20.00
Terciária
10000 Zona FN
Secundária
15.00
10.00
5000
5.00
0 0.00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
Ciclo, N

880
34º Congresso de Pesquisa e Ensino em Transporte da ANPET
100% Digital, 16 a 21 de novembro de 2020

Figura 1: Curvas típicas obtidas dos ensaios de Flow Number (BARROS et al., 2019).
A Tabela 1 apresenta os critérios de FN adotados na classificação das misturas pelo MeDiNa.

Tabela 1: Critérios de FN para diferentes níveis de tráfego (NASCIMENTO, 2014)


Nível de Tráfego Nível de Tráfego
Classe Flow Number (FN) Recomendado Recomendado
Condições Normais Condições Severas
1 FN ≥ 100 ciclos N < 1e6 Não recomendado
2 100 ciclos ≤ FN < 300 ciclos 1e ≤ N < 1e7
6
N < 1e6
3 300 ciclos ≤ FN < 750 ciclos 1e7 ≤ N < 1e8 1e ≤ N < 1e7
6

4 750 ciclos ≤ FN < 2000 ciclos N ≥ 1e8 1e7 ≤ N < 1e8


5 FN ≥ 2000 ciclos - Nser ≥ 1e8

2.2. Multiple stress creep and recovery (MSCR) test


O ensaio de MSCR visa mensurar as propriedades de deformação permanente dos ligantes
asfálticos. Foi desenvolvido nos Estados Unidos para estimar a resistência dos ligantes a este
defeito. O procedimento de ensaio é descrito na norma AASHTO MP 19-10.

O MSCR caracteriza a fluência e a recuperação em um Reômetro de Cisalhamento Dinâmico


(Dynamic Shear Rheometer, DSR, em inglês) a partir de dois índices: a compliância não-
recuperável (Jnr) e a diferença percentual entre as compliâncias não-recuperáveis (Jnr diff) obtidas
em dois níveis de tensão. O ensaio consiste na aplicação de um carregamento de 1 s e de um
período de repouso subsequente de 9 s, iniciando com a aplicação de uma tensão baixa de 0,1
kPa por 10 ciclos de carga e descarga, seguido pela aplicação de 10 ciclos a uma tensão de 3,2
kPa (D’ANGELO e DONGRÉ, 2009).

A compliância não recuperável, Jnr, está sendo considerada como uma alternativa ao parâmetro
|G*|/sen (δ) adotado pela metodologia Superpave, em que as medidas são realizadas na região
viscoelástica linear (D’ANGELO e DONGRÉ, 2009), pois trata-se de um parâmetro que
descreve melhor o comportamento reológico e a sua resistência à deformação permanente
(BENESOVÁ e VALENTIN, 2017). Quanto menor o valor de Jnr, maior a capacidade do ligante
de absorver e propagar as tensões impostas, sendo este menos suscetível à deformação plástica
(BENESOVÁ e VALENTIN, 2017). A Tabela 2 apresenta valores de Jnr em função do tráfego
preconizados pela norma AASTHO M 332-2019.

Tabela 2: Classes de MSCR para diferentes níveis de tráfego (AASTHO M 332-2019)


Classe Limite Jnr3200 Tráfego - volume por ESAL e velocidade típica
S - Padrão ≤ 4,5 kPa -1
< 10 milhões e velocidade padrão ( > 70 km/h)

H - Pesado ≤ 2,0 kPa -1 > 10 a 30 milhões ou tráfego lento (20 a 70 km/h)

V - Muito Pesado ≤ 1,0 kPa -1 > 30 milhões ou tráfego parado (< 20 km h)


E - Extremamente Pesado ≤ 0,5 kPa -1 > 30 milhões e tráfego parado (< 20 km/h)

2.3. Metodologias Bailey e Faixa de Agregados Dominantes (FAD)


O método Bailey foi apresentado na década de 1980 por Robert Bailey do Departamento de
Transportes de Illinois (IDOT). Tem por objetivo analisar o empacotamento dos agregados,
visando maximizar o travamento do esqueleto pétreo, mas ao mesmo tempo manter os vazios
nos agregados minerais necessários para garantir um teor de ligante adequado à durabilidade

881
34º Congresso de Pesquisa e Ensino em Transporte da ANPET
100% Digital, 16 a 21 de novembro de 2020

da massa asfáltica. Adota um critério racional para resistir a deformação permanente, baseado
no Tamanho Máximo Nominal (TMN) da curva granulométrica. A partir do TMN, caracteriza-
se a fração da mistura de agregados em graúda ou miúda por meio dos vazios deixado pelo
agregado graúdo e que será preenchido pela fração de agregado miúdo. A distinção entre os
agregados graúdos e miúdos se correlaciona às peneiras de controle do método, denominadas
Peneira Média (PM), Peneira de Controle Primário (PCP), Peneira de Controle Secundário
(PCS) e Peneira de Controle Terciário (PCT), conforme ilustrado na Tabela 3.

Tabela 3: Peneiras de controle aplicadas ao método de Bailey


Peneira Tamanho Máximo Nominal (TMN) (mm)
Controle
37,50 25,00 19,00 12,50 9,50 4,75
PM 19,00 12,50 9,50 6,25 4,75 2,36
PCP 9,50 4,75 4,75 2,36 2,36 1,18
PCS 2,36 1,18 1,18 0,60 0,60 0,3
PCT 0,60 0,30 0,30 0,15 0,15 0,075

Os parâmetros das faixas de graduação para a avaliação do arranjo pétreo na mistura segundo
o método Bailey são proporção de Agregados Graúdos (AG), que está relacionada com a
segregação e a trabalhabilidade da mistura, e proporção Graúda dos Agregados Miúdos (GAM),
que está associada à instabilidade da mistura asfáltica e a problemas de compactação. Já a fração
fina dos agregados miúdos (FAM) é um parâmetro de enchimento e afeta o Vazio do Agregado
Mineral (VAM). Os valores abordados nas Tabelas 3 e 4 referem-se ao arranjo pétreo das
misturas com comportamento graúdo. Para as misturas em que prevalece o comportamento
miúdo, considera-se o percentual passante na PCP como sendo o total da mistura de agregados.
Deste modo, são estabelecidas novas peneiras de controle e novos parâmetros de proporção.
Maiores detalhes sobre o método Bailey podem ser obtidos em VAVRIK et al., 2002;
NASCIMENTO, 2008; MENDES, 2011; BASTOS, 2016; FERREIRA et al., 2016;
FERREIRA, 2017 e FACCIN, 2018.

Tabela 4: Parâmetros da fração dos agregados com comportamento graúdo


Tamanho Máximo Nominal (TMN) em mm
Parâmetros
37,50 25,00 19,00 12,50 9,50 4,75
AG 0,80-0,95 0,70-0,85 0,60-0,75 0,50-0,65 0,40-0,55 0,30-0,45
GAM 0,35-0,50
FAM 0,35-0,50

Outra alternativa para a seleção da granulometria é a metodologia da FAD, que foi apresentada
por KIM (2006) na Universidade da Florida. Esta metodologia possibilita avaliar a curva
granulométrica da mistura asfáltica em relação a uma ou mais dimensões de agregados,
permitindo maximizar a estabilidade e conferindo resistência entre os grãos na mistura. Em
resumo, o método determina que partículas de tamanho igual ou maior que 1,18 mm (n°16)
contribuem efetivamente para tal resistência. Observa-se que a característica principal da
técnica é a composição da granulometria associada aos parâmetros volumétricos da dosagem,
porém, faz-se necessário analisar as características dos agregados visando um bom
comportamento mecânico na mistura (KIM, 2006).

Uma das propriedades consideradas na FAD é a porosidade. Em tese, o método FAD tende a

882
34º Congresso de Pesquisa e Ensino em Transporte da ANPET
100% Digital, 16 a 21 de novembro de 2020

conferir à mistura um esqueleto mineral melhor, mais travado e mais resistente, sendo a
porosidade a medida do seu grau de resistência à deformação permanente. Segundo KIM
(2006), misturas asfálticas com porosidade da FAD inferior a 48% apresentam comportamento
mecânico satisfatório em relação à deformação permanente. Por outro lado, porosidades entre
48% e 52% são consideradas marginais, ou seja, os grãos não possuem um contato efetivo entre
eles, e valores superiores a 52% são considerados indesejáveis por possuírem a tendência a não
resistir à deformação permanente. Entretanto, é recomendado analisar outros parâmetros
importantes para compreender a ação no comportamento interno granular dos agregados e que
podem afetar a durabilidade do revestimento asfáltico. Neste contexto, destaca-se o Fator de
Ruptura (FR), que determina o potencial da fração mais fina da granulometria de romper a
estrutura da FAD e a Relação de Agregados Finos (RAF), que está correlacionada à fluência da
mistura asfáltica. A Tabela 5 apresenta os limites dos parâmetros da FAD. Uma abordagem
mais refinada da metodologia pode ser encontrada em KIM, 2006; Roque et al., 2011; CHUN
et al., 2012; BASTOS, 2016; FERREIRA et al., 2016 e FACCIN, 2018.

Tabela 5: Parâmetros recomendados para FAD


Parâmetros da Porosidade % FR RAF
FAD
< 48 0,50-0,95 0,28-0,36

3. MATERIAS E MÉTODOS
3.1 Dosagens das misturas asfálticas e análise dos constituintes
Neste trabalho, quatro misturas foram produzidas com TMNs de 19,0 mm (M1 e M4), 9,5 mm
(M2) e 12,5 mm (M3) e dois CAPs 50/70. Um granito-gnaisse foi usado nas misturas M1, M2
e M3 e um sienito na M4. Todas as misturas foram dosadas segundo a metodologia Superpave
(AASTHO M 323 -2013). A Figura 2 e a Tabela 6 apresentam informações das misturas.

As misturas M1 e M4 foram dosadas com número de giros de projeto (Ndes) de 100,


correspondente a tráfegos médio e pesado, enquanto que as misturas M2 e M3 foram dosadas
com Ndes de 75 giros, recomendado para tráfegos leve e médio.

As misturas M3 e M4 se enquadram na Faixa C do DNIT, enquanto que M1 e M2 ficaram


próximas dos limites da faixa, excedendo os limites superior (M2) e inferior (M1) na parte
graúda da granulometria. Isso mostra que os limites das faixas granulométricas dos órgãos
rodoviários são amplos, possibilitando a seleção de composições granulométricas indesejadas
para projetos de pavimentos. As metodologias FAD e Bailey também foram avaliadas para
caracterizar o comportamento destas curvas.

O parâmetro Compaction Densification Index (CDI), oriundo das curvas de compactação do


compactador giratório (MAHMOUD e BAHIA, 2004), também foi determinado para servir
como um indicador da estabilidade e da compactabilidade das misturas dosadas. Misturas com
CDIs baixos tendem a compactar com baixa energia, ou seja, poderão ter problemas de
estabilidade, enquanto que misturas com CDIs altos podem ser de difícil compactação e/ou
pouca trabalhabilidade (NASCIMENTO, 2008).

883
34º Congresso de Pesquisa e Ensino em Transporte da ANPET
100% Digital, 16 a 21 de novembro de 2020

100
M1

80 M2

M3
% Passante

60
M4

40 Faixa C DNIT

20

0
0.25 0.5 1 2 4 8
Abertura da peneira (mm0,45)

Figura 2: Curvas Granulométricas das misturas estudadas

Tabela 6: Características das misturas asfálticas estudadas


Teor de Gmb Gsb Vv Ndes
Mistura Pedreira Tipo TMN Gmm CDI
Cap (%) (g/cm³) (g/cm³) (%)

M1 19,0 4,3 2,466 2,700 2,569 4,0 81 100


Granito 75
M2 I 9,5 5,8 2,394 2,685 2,494 4,0 40
gnaisse
M3 12,5 5,3 2,402 2,690 2,502 4,0 33 75
M4 II Sienito 19,0 5,5 2,322 2,617 2,419 4,2 122 100

Características morfológicas dos agregados foram identificadas no Aggregate Imaging


Measurement System 2 (AIMS 2). Nesta pesquisa, foram seguidos os limites propostos por
IBIAPINA et al. (2018) para classificação dos agregados. Para os ligantes, além dos ensaios de
classificação padronizados no Brasil, foi realizado o MSCR na temperatura de 64°C.

2.5 Procedimentos Experimentais


O programa experimental consistiu na análise do FN de cada mistura estudada a partir de
ensaios em uma prensa servo-hidráulica MTS, segundo diretrizes das normas brasileiras do
DNIT e ABNT. Também foram realizadas as análises da influência do ligante asfáltico, da
curva granulométrica e da origem do agregado empregados buscando-se compreender o efeito
dos constituintes na deformação permanente da mistura.

3. RESULTADOS
3.1. Caracterização dos agregados e das curvas granulométricas
A Tabela 7 apresenta os resultados obtidos a partir dos ensaios no AIMS2. Observa-se que os
agregados possuem características similares de angularidade, esfericidade e forma 2D, mas não
na textura. Os agregados da pedreira II apresentaram textura muito lisa, o que pode prejudicar
o desempenho da mistura, já que agregados com textura mais rugosa tendem a gerar misturas
asfálticas mais estáveis e resistentes às deformações permanentes. Observa-se também que os
agregados da pedreira II foram mais lamelares, o que não é desejável.

884
34º Congresso de Pesquisa e Ensino em Transporte da ANPET
100% Digital, 16 a 21 de novembro de 2020

Tabela 7: Resultados dos ensaios no AIMS2.


Resultado
Propriedade do AIMS
Pedreira I Pedreira II
Angularidade 2.965 Subarredondado 3.674 Subarredondado
Rugosidade
Textura 645 Moderada 158 Muito Liso
Esfericidade 0,7 Baixa Esfericidade 0,68 Baixa Esfericidade
Forma 2D 7,7 Semicircular 8,5 Semicircular
F&E 2:1(%) 35,88% 56,10%
F&E 3:1(%) 8,99% 22,81%
F&E 5:1(%) 0,00% 3,51%

A Figura 3 apresenta o diagrama de interação da metodologia FAD e indica interações entre as


seguintes peneiras para as misturas M1, M2, M3 e M4, respectivamente: 12,5 a 4,75 mm; 4,75
a 1,18 mm; 9,50 a 1,18 mm; e 12,50 e 9,50 mm e 2,36 e 1,18 mm. Neste último caso, apenas a
interação de menor porosidade é considerada, ou seja, entre as peneiras 2,36 e 1,18 mm.

5.0

Proporção relativa do percentual retido


M1

M2 4.0

M3
3.0
M4 2.33

2.0

1.0
0.43

0.0
2,36 - 1,18
4,75 - 2,36
19,0 - 12,5

9,5 - 4,75
12,5 - 9,5
25,0 - 19,0

Par de peneiras (mm)

Figura 3: Diagrama da interação FAD

A Tabela 8 sumariza os resultados obtidos nas análises das metodologias FAD e Bailey.
Adicionalmente, resultados de abrasão Los Angeles indicam que os agregados são de boa
qualidade.

A tabela indica que as misturas com agregados da pedreira I, M2 e M3, apresentaram valores
de porosidade inferiores a 48%, o que, pela metodologia FAD, representa um comportamento
satisfatório em relação à deformação permanente. Já a mistura M1 apresentou porosidade
dentro da faixa marginal de 48% a 52%, podendo apresentar comportamento satisfatório ou
não. Por fim, a mistura M4 apresentou porosidade superior a 52%, o que indica uma potencial

885
34º Congresso de Pesquisa e Ensino em Transporte da ANPET
100% Digital, 16 a 21 de novembro de 2020

suscetibilidade à deformação permanente.

Contrariamente, a análise pela metodologia Bailey indicou que as quatro misturas têm bom
potencial de resistência à deformação permanente, uma vez que AG, GAM e FAM ficaram
dentro dos limites recomendados, indicando misturas asfálticas bem equilibradas em termos
volumétricos.

Tabela 8: Resultados das análises dos agregados pelas metodologias FAD e Bailey.

Metodologia FAD Metodologia Bailey


Perda por
TMN Abrasão
Mistura Porosidade
(mm) FR RAF AG GAM FAM Los
FAD (%) Angeles
FAD Graduação
(0,50 - (0,28 - (0,6 - (0,35 - (0,35 -
< 48%
0,95) 0,36) 1,0) 0,55) 0,55)
M1 19,0 12,5 - 1,18 51,1 0,35 0,42 0,75* 0,45 0,45 Graúda
M2 9,5 4,75 - 1,18 45,7 0,74 0,83 0,98 0,39 ** Miúda 27%
M3 12,5 9,50 -1,18 40,6 0,85 0,75 0,90 0,38 ** Miúda
M4 12,5 2,36 - 1,18 66,8 1,19 0,57 0,79 0,41 ** Miúda 17%
* (0,60 - 0,75) limite AG para misturas graúdas e TMN de 19,0 mm.
** Para estas misturas, somente a AG e a GAM puderam ser determinadas.

3.2. Caracterização e classificação dos ligantes


A Tabela 9 apresenta os resultados de caracterização dos ligantes asfálticos utilizados nas
misturas estudadas.

Tabela 9: Resultados da caracterização dos ligantes.


Ligante
Ensaio
M1, M2 e M3 M4
Ponto de Amolecimento (°C) 48,2 50,1
Penetração a 25°C (dmm) 52 62
Viscosidade Brookfield 135 °C (cP) 321 395
Performance Grade 64 -22 64 -16

A Tabela 10 apresenta os resultados do ensaio MSCR dos dois CAPs 50/70 adotados. De acordo
com os resultados obtidos a 64oC, os ligantes não são adequados para tráfegos acima do padrão
(AASTHO M 332-2019).

Tabela 10: Resultados do ensaio de MSCR nos ligantes.


Classificação de Nível de
Mistura CAP Jnr 3200(kPa -1) 64°C
Tráfego
M1
M2 50/70 3,76 S - Padrão
M3
M4 50/70 3,40 S - Padrão

886
34º Congresso de Pesquisa e Ensino em Transporte da ANPET
100% Digital, 16 a 21 de novembro de 2020

3.3. Classificação das misturas pelos ensaios uniaxiais de carga repetida


Os resultados do ensaio uniaxial de carga repetida são apresentados na Figura 4 e indicam que
a mistura M4 foi a de melhor desempenho. Considerando as classificações encontradas na
literatura brasileira (NASCIMENTO, 2008 e BASTOS et al., 2016; FACCIN, 2018), esta
mistura poderia ser aplicada em uma pista de tráfego pesado e, segundo o MeDiNa, é
classificada como de classe 4. Já as misturas M1, M2 e M3 poderiam ser adequadas para tráfego
médio, segundo os critérios de BASTOS et al. (2016), e tráfego lev,e segundo NASCIMENTO
(2008) e FACCIN (2018), enquanto que, pelo MeDiNa, são classificadas como de classe 2.

1200
972
1000
Flow Number

800

600

400 296
200 110 121

M1 M2 M3 M4

Figura 4: Resultados de Flow Number das misturas estudadas.

3.4. Correlações entre os parâmetros FN e os das metodologias Bailey e FAD


A partir dos resultados da Tabela 6, percebe-se uma tendência geral de queda do FN à medida
em que o AG aumenta. Apesar disso, não foi possível estabelecer uma correlação direta entre a
metodologia Bailey e o parâmetro de desempenho FN. Observa-se que os parâmetros da
metodologia Bailey não foram suficientes para garantir o bom desempenho das misturas, já que
todas apresentaram bons resultados de acordo com seus limites, mas desempenhos distintos.

De maneira semelhante, não houve correspondência clara entre os parâmetros da metodologia


FAD e o desempenho, já que misturas com valores de porosidade violando o limite aceitável
apresentaram bom desempenho, que deve ter sido influenciado por outros fatores.

3.5. Correlação entre os parâmetros FN e CDI


As Figuras 8(a) e 8(b) apresentam, respectivamente, as correlações entre o FN e o CDI e entre
o FN e o Ndes. Como observado, o CDI foi o parâmetro que melhor se correlacionou com o
desempenho das misturas. O maior Ndes proporciona um melhor contato pedra a pedra, por meio
do aumento da energia de compactação associado ao menor teor de ligante, elevando o CDI e,
consequentemente, o FN. Estes resultados estão alinhados com as observações feitas por
Nascimento (2008), que indicou que para que misturas tenham desempenho satisfatório para
tráfegos médio e pesado, estas devem apresentar valores de CDI maiores do que 50. Misturas
com CDIs inferiores a 50 são potencialmente mais suscetíveis a afundamentos acentuados,
porém valores muito elevados podem comprometer a trabalhabilidade.

887
34º Congresso de Pesquisa e Ensino em Transporte da ANPET
100% Digital, 16 a 21 de novembro de 2020

140 140 120

120 R² = 0.8911 120 100


100 100
80
80 80

Ndes
CDI
CDI

60
60 60
40
40 40
20 20 20
0 0 0
0 200 400 600 800 1000 296 110 121 972
FN (ciclos) FN (ciclos)
(a) FN versus CDI (b) Relação FN, CDI e Ndes
Figura 7: Correlação CDI e FN e Ndes das misturas estudadas
Por fim, observa-se que a mistura M4 apresentou FN satisfatório em relação às demais. Apesar
dos parâmetros da metodologia FAD terem ficado fora dos limites sugeridos para uma faixa
granulométrica resistente à deformação permanente, o parâmetro AG, neste caso, capturou
melhor o desempenho da mistura, já que respeitou os limites sugeridos para um bom
desempenho. As misturas M1, M2 e M3, que foram dosadas com mesmo ligante asfáltico e
agregados, tiveram um comportamento indicado apenas para tráfego leve, porém foi possível
identificar que a mistura M1, de TMN de 19,0 mm e Ndes de 100, apresentou um ganho na
resistência à deformação permanente (ficando no limite superior da classe), embora a
porosidade FAD tenha ficado no limite marginal.

4. CONCLUSÕES
Este trabalho avaliou a influência da curva granulométrica e da origem dos agregados
empregados em quatro misturas asfálticas no desempenho quanto à deformação permanente.
Para isso, foram caracterizados parâmetros das metodologias FAD e Bailey, além de
propriedades morfológicas das partículas pelo AIMS 2. Também foram realizados ensaios
MSCR de ligantes e uniaxiais de carga repetida de misturas. A partir das análises dos resultados,
conclui-se que:

• Os parâmetros das metodologias Bailey e FAD não são suficientes para permitir a
previsão acurada do desempenho das misturas em termos de deformação permanente.
• Os agregados da pedreira I, embora mais rugosos e mais cúbicos do que os da pedreira
II, resultaram em misturas mais suscetíveis à formação de trilha de roda.
• Os agregados da pedreira II, mesmo sendo mais lisos e lamelares do que os da pedreira
I, apresentaram ótimo desempenho com relação à deformação permanente. É possível
que a lamelaridade maior dos agregados da pedreira II tenha, juntamente com a sua
maior resistência à abrasão, colaborado para o melhor desempenho da mistura,
compensando sua menor rugosidade. Uma maior lamelaridade, desde que não seja
excessiva, pode possivelmente contribuir para a melhoria do desempenho das misturas,
ainda que não seja desejável em termos de trabalhabilidade.
• Os dois ligantes utilizados na composição das misturas apresentaram resultados de
MSCR semelhantes e, portanto, não foram responsáveis pelas variações nos valores de
FN das misturas.
• A análise da metodologia FAD não foi completamente satisfatória, já que uma das
misturas, cuja granulometria foi caracterizada como inadequada, apresentou bom
resultado de FN.

888
34º Congresso de Pesquisa e Ensino em Transporte da ANPET
100% Digital, 16 a 21 de novembro de 2020

• O parâmetro CDI apresentou forte correlação com o desempenho das misturas podendo
potencialmente ser adotado como um indicador preliminar da resistência à deformação
permanente.
• Apesar de não serem suficientes para a previsão da resistência à deformação
permanente, as metodologias FAD e Bailey são importantes ferramentas para ajudar no
bom equilíbrio volumétrico das misturas, permitindo adequação do teor de ligante e
contribuindo para a durabilidade do material, já que a resistência à deformação
permanente não é a única característica de desempenho das misturas que deve ser
avaliada.
• Fica clara a importância da realização de ensaios mecânicos na dosagem das misturas
asfálticas, onde verifica-se que o CDI, oriundo da compactação giratória, e o FN, juntos,
têm grande potencial de fornecer informações relevantes para o projetista, de modo a
evitar o projeto de misturas suscetíveis à deformação permanente.

Agradecimentos
Este trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
- Código de Financiamento 001 e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AASHTO M 323 Standard specification for Superpave volumetric Mix design. American Association of State Highway
and Transportation Officials, Washington, DC, 2013
AASHTO M 332. Standard specification for performance-graded asphalt binder using Multiple Stress Creep Recovery
(MSCR) Test. American Association of State Highway and Transportation Officials, 2019.
AASHTO MP 19-10. Standard Specification for Performance-Graded Asphalt Binder Using Multiple Stress Creep and
Recovery (MSCR). American Association of State Highway and Transportation Officials, 2010.
ABNT (2016) NBR 16505: Misturas Asfálticas – Resistência à Deformação Permanente Utilizando o Ensaio Uniaxial
de Carga Repetida. Rio de Janeiro, 2016.
Apeagyei, A. K.; Diefenderfer, B. K. “Asphalt concrete rutting resistance assessment by the flow number test.”
Transportation and Development Institute Congress, ASCE, 2011, p 406-417.
Barros, L. M. (2017) Deformação Permanente de Misturas Asfálticas: Avaliação do Desempenho Conforme
Critério de Flow Number De Misturas Quentes e Mornas. Tese de Mestrado. Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, RS. 179 p.
Barros, L. M.; Lima, C. D. A.; Nascimento, L. A. H; Motta, L. M. G. e Aragão, F. T. S. (2019) Aspectos dos
Ensaios de Deformação Permanente e a Perspectiva para Utilização no Dimensionamento de Pavimentos
Asfálticos. 33° ANPET – Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes, Balneário Camboriú – SC. p. 1156
- 1167 2.
Bastos, J.B.S. (2016) Considerações sobre a Deformação Permanente de Pavimentos Asfálticos no Dimensionamento
Mecanístico-Empírico. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE. 200 f.
Bastos, J. B. S.; Babadopulos, L. A. L. e Soares, J. B. (2017) Relationship between multiple stress creep recovery
(MSCR) binder test results and asphalt concrete rutting resistance in Brazilian roadways. Construction and
Building Materials, Vol. 145, pp. 20-27, 2017a.
Bastos, J. B. S.; Soares, J. B. e Nascimento, L. A. H. (2017) Critérios para os Resultados do Ensaio Uniaxial de Carga
Repetida de Misturas Asfálticas em Laboratório a Partir do Desempenho em Campo. Revista Transportes, v. 25, n. 2
Benesová, L; Valentin, J. “Influence of selected test parameters on measured values during the MSCR test.” IOP
Conf. Series: Materials Science and Engineering 236, 2017b.
Borges, R. L. (2014) Deformação permanente em misturas asfálticas a partir do shift model viscoplástico e ensaios
triaxiais de carga repetida. Tese de Mestrado. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE.
Choi, Y. Development of a Mechanistic Prediction Model and Test Protocol for the Permanent Deformation os
Asphalt Concrete. Dissertação de Doutorado, North Carolina State University, Raleigh, North Carolina, USA, 2013.
Chun, S; Roque, R.; Zou, J. (2012) Effect of gradation characteristics on performance of Superpave mixtures in the field.
Transportation Research Record 1540, Washington D.C.
DNIT (2018) DNIT 184/2018-IE Pavimentação - Misturas Asfálticas - Ensaio uniaxial de carga repetida para determinação da
resistência à deformação permanente - Método de ensaio. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.
Brasil.
D’angelo, J.; Dongré, J. Practical Use of Multiple Stress Creep and Recovery Test Characterization of Styrene–Butadiene–
Styrene Dispersion and Other Additives in Polymer-Modified Asphalt Binders. Transportation Research Record:

889
34º Congresso de Pesquisa e Ensino em Transporte da ANPET
100% Digital, 16 a 21 de novembro de 2020

Journal of the Transportation Research Board, Vol. 2126, Washington, D.C., pp. 73-82, 2009.
Dongré, R.; D’angelo, J.; Copeland, A. Refinement of Flow Number as Determined by Asphalt Mixture Performance Tester.
Use in Routine Qualit Control Quality Assurance Practice. Transportation Research Record: Journal of the
Transportation Research Board, No. 2127, Washington, D. C., pp. 127-136, 2009.
Faccin, C. (2018) Concretos Asfálticos em Utilização no Rio Grande do Sul: Comportamento Mecânico e Desempenho em
Campo Quanto à Deformação Permanente. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Maria, Santa
Maria, RS.
Ferreira, J. L.S. (2017) Novas Diretrizes para Seleção Granulométrica de Misturas Asfálticas Densas com Foco na Deformação
Permanente. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE.
Ferreira, J. L. S.; Soares, J. B. E Bastos, J. S. Métodos de seleção granulométrica com foco na resistência à deformação
permanente. Revista Transportes, v. 24, n. 2. p. 46-52, 2016.
Greene, J., Chun, S., Choubane, B. Enhanced gradation guidelines to improve asphalt mixture performance. Transp. Res.Rec.,
v. 2456, p. 3-10, 2014.
Ibiapina, D. S.; Branco, V. T. F. C.; Diógenes, L. M.; Motta, L. M. G; Freitas, S. M. Proposição de um sistema de classificação
das propriedades de forma de agregados caracterizados com o uso do processamento digital de imagens a partir de
materiais oriundos do Brasil. Revista Transportes, v. 26, n. 4, 2018.
Kim, D. Modulus and permanent deformation characterization of asphalt mixtures and pavements. Dissertação de Doutorado,
North Carolina State University, Raleigh, North Carolina, USA, 2015.
Kim, S. Identification and assessment of the dominant aggregate size range (DASR) of asphalt mixture. Tese de
Doutorado, Florida University, Gainesville, Florida, EUA, 2006.
Kutay, E. M.; Jamrah, A.; Bayraktaroglu, H. Analysis of Flow Number Test Data on Asphalt Mixtures from Michigan for use
in Pavement ME. 96th Annual Meeting TRB Committee, Washington, D. C., USA, 2017
Mahmoud, A. F. F. e Bahia, H. Using the gyratory compactor to measure mechanical stability of asphalt mixtures, Wisconsin
highway research program. Projeto Número 0092-01-02, 2004.
Mendes, L. O. Utilização do Método Bailey para a seleção de agregados em dosagem de Misturas Asfálticas. Tese Mestrado.
Programa de Pós-graduação em ambiente construído da Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais, 2011.
Moura, E. Estudo de deformação permanente em trilha de roda de misturas asfálticas em pista e em laboratório. Tese de
Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, 2010.
Nascimento, L. A. H. do. (2008) Nova Abordagem da Dosagem de Misturas Asfálticas Densas com Uso Compactador Giratório
e Foco na Deformação Permanente. Tese de Mestrado. Programa de Engenharia Civil da COPPE/UFRJ. Rio
de Janeiro, Brasil.
Nascimento, L. A. H. do. (2014) Critérios Para Flow Number - Camada Final De Revestimento Asfáltico. Relatório
Interno, CENPES - PETROBRAS, Rio de Janeiro.
Neto, M.G.P (2018) Avaliação da Faixa de Agregados Dominantes e Componentes Interticiais em Misturas Asfalticas.
Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE
Núñez, W. P.; Ceratti, J. A.; Nakahara, S; Oliveira, J. A. Um estudo experimental sobre os afundamentos nas trilhas de rodas
de pavimentos delgados com basaltos alterados. Revista Transportes, Vol. 7, N. 1, pp. 10-29, 1999.
Roque, R.; Chun, S.; Zou, J.; Lopp, G.; Villiers, C. (2011) Continuation of Superpave Projects Monitoring. Florida Department
of Transportation.
Vavrik, W. R.; Huber, G.; Pine, W. Bailey Method for gradation selection in HMA mixture design. Transportation
Research Board: Transportation Research Circular Number E-C044, Washington, D. C., EUA, 2002.
Witczak, M. W.; Kaloush, K.; Pellinen, T. et al., 2002, Simple performance test for Superpave mix design, National
Cooperative Highway Research Program - NCHRP Report 465, Washington, D. C., EUA.

890

Você também pode gostar