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Aline Calheiros Espíndola

Revestimento h1
Base h2
Sub-base h3
Reforço do subleito

Subleito
MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS DE DIMENSIONAMENTO DE
PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

h1 Revestimento

h2 Base

DIMENSIONAR SELECIONAR h3 Sub-base

PAVIMENTOS MATERIAIS +
h4 Reforço do subleito

Subleito

MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS DE DIMENSIONAMENTO

Tipo 1 Não empregam ensaios Método do Índice de Grupo (IG)


de resistência dos solos Método do H.R.B.

Método do CBR
Método de Hveem
Empregam ensaios Método do DNER
Tipo 2 de resistência dos solos Método do USACE
Método do Texas
Método da AASHTO
MÉTODO DO CBR - (California Bearing Ratio)

Origem  O. J. Porter (1939) + Modificações do Corpo de Engenheiros (1942, 1962)

Espessura do pavimento = f(tráfego + CBR subleito)

70
Gráfico de Porter (1939)
60

50
Tráfego
Pesado
40
CBRSL
30

20
Tráfego
Leve
10

0
0 3 6 9 12 15 18 21 24
Espessura mínima do pavimento (pol)
MÉTODO DO CBR - (California Bearing Ratio)

Modificações do Corpo de Engenheiros (1942)  dimensionamento de aeroportos

0
Espessura do pavimento (cm)

Carga na roda
10
4.000 lb
8.000 lb
20
12.000 lb

30 25.000 lb

40 40.000 lb

50 70.000 lb

60
1 3 10 100

CBR (%)
MÉTODO DO CBR - (California Bearing Ratio)

Método do Corpo de Engenheiros  adaptação a rodovias

0
Espessura do pavimento (cm)

10

20
Carga da roda

30
7.000 lb
tráfego leve
40
9.000 lb
tráfego médio
50
12.000 lb
tráfego pesado
60
1 10 100

CBR (%)
MÉTODO DO CBR

Foster e Alvhin (1962)  Modificações do Corpo de Engenheiros de 1942

Gráfico de dimensionamento
0
N x espessura
CBR = 50
40
5
Espessura do pavimento (pol)

30

20
10

15

20

25

30

35
103
1,0E+03 104
1,0E+04 10 5
1,0E+05 10 6
1,0E+06 10 7
1,0E+07 1081,0E+08 1091,0E+09

Número de repetições do eixo de 18.000 lb


MÉTODO DO DNER

• Método Murillo Lopes de Souza (1964)


- método CBR (O. J. Porter)
- método do Índice de Grupo (Steele)
- método USACE (Foster & Alvhin)
- método AASHTO (coeficiente de equivalência estrutural)

SUBLEITO
IS CBR = CBR
Índice de Suporte
IG ISIG
0 20
1 18
2 15
IS = f(CBR, IG) 3 13
4 12
5 10
6 9
7 8
ISIG  ISCBR 8 7
IS   CBR 9/10 6
2 11/12 5
13/14 4
15/17 3
18/20 2
MÉTODO DO DNER

ÁBACO DE DIMENSIONAMENTO Ht  77,67N0,0482CBR0,598

0
10
20
30
40
Espessura (cm)

50
60
70
80
90
100
110
120
130
140
103 104 105 106 107 108 109
Número de repetições do eixo padrão - N
MÉTODO DO DNER

DIMENSIONAMENTO
Coeficiente
de equivalência
estrutural

REVESTIMENTO KR R
H20
Hn BASE CBR > 80 KB B

Ht SUB-BASE CBR  20 KSB h20

REFORÇO DO SL CBR ou IS = n KREF hn

SUBLEITO CBR ou IS = m
MÉTODO DO DNER

DIMENSIONAMENTO

R.K R  B.K B  H 20 Espessura aproximada


R.K R  B.K B  h20 .K SB  H n H t  77,67 N 0,0482CBR 0,598

R.K R  B.K B  h20 .K SB  hn .K ref  H t

Espessura do revestimento Coeficientes de


equivalência estrutural
N R K
até 106 TSD CBUQ 2,0
Pré-misturado a quente 1,7
de 106 a 5 x 106 5,0 cm
Pré-misturado a frio 1,4
de 5 x 106 a 107 7,5 cm Revestimento por penetração 1,2
de 107 a 5 x 107 10,0 cm Solo – cimento 1,2 a 1,7
Camadas granulares 1,0
mais de 5 x 107 12,5 cm
MÉTODO DO DNER

DIMENSIONAMENTO

Coeficientes de Equivalência Estrutural K

Reforço do subleito

1 3
𝐶𝐵𝑅1
𝐾𝑟𝑒𝑓 𝑜𝑢 𝐾𝑠 =
3. 𝐶𝐵𝑅2
Sendo:
CBR1 - CBR do reforço do subleito;
CBR2 - CBR do subleito.
Recomendações do Manual de Pavimentação - DNIT:

 Espessura de compactação das camadas granulares:


 Máxima: 20cm;
 Mínima: 10cm

 Espessura construtiva para as camadas inferiores do pavimento


 Mínima: 15cm;

 Para definição da espessura do acostamento utilizar 1% do tráfego da


pista de rolamento;
 Faixas Granulométricas para as camadas:
Características das Camadas

 Exigências do Manual de Pavimentação - DNIT:


 Subleito:
 CBR ≥ 2%;
 Expansão ≤ 2%;

 Reforço do Subleito:
 CBR > CBR do Subleito;
 Expansão ≤ 1%;

 Sub-Base:
 CBR ≥ 20%;
 IG = 0;
 Expansão ≤ 1%;

 Base:
 CBR ≥ 80%;
 Se N ≤ 5 x 106 → CBR ≥ 60%
 LL ≤ 25%;
 IP ≤ 6%;
 Expansão ≤ 0,5%;
Exemplo 1

Dimensionar o pavimento de uma rodovia com N = 106, sabendo-se que o subleito apresenta
CBR = 10 e IG = 10. A base e a sub-base serão feitas com solo estabilizado granulometricamente,
oriundo da mesma jazida. Será usado CBUQ no revestimento.

REVESTIMENTO KR = 2 R
H20
HIS=? BASE CBR > 60 KB = 1 B

SUB-BASE CBR  20 KSB = 1 h20

SUBLEITO CBR = 10
IS = ?

• Cálculo do IS do subleito
• Cálculo da espessura da base
IG = 10  ISIG = 6 IS  ISCBR
IS  IG 8
CBR = 10  ISCBR = 10 2 R.K R  B.K B  H20
• Espessura do revestimento  R = 5 cm
(5x2)  (Bx1)  25 B 15 cm
H8 = 44 cm
• Do gráfico de dimensionamento 
H20 = 25 cm
Exemplo 1

• Adotando B = 15 cm

• Cálculo da espessura da sub-base

R.K R  B.K B  h20 .K SB  H8

(5x2)  (15x1)  (h 20 x1)  44 cm h20  19 cm

CBUQ 5 cm

BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE 15 cm

SUB-BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE 19 cm

SUBLEITO
Exemplo 2

Dimensionar o pavimento de uma rodovia com N = 5 x 107, sabendo-se que o subleito apresenta
IS = 6. Dispõe-se de material para reforço do subleito com IS = 15 e de material para base granular.
Será usado CBUQ no revestimento.

REVESTIMENTO KR =2 R
H15
BASE CBR > 80 KB = 1 B
H6
REFORÇO DO SL IS = 15 KREF=0,71 h15

SUBLEITO IS = 6

Cálculo da espessura da base


• Espessura do revestimento  R = 10 cm
R.K R  B.K B  H15
• Pela equação de dimensionamento 
H6 = 63 cm
H15 = 36 cm
(10x2)  (Bx1)  36 B 16 cm
Exemplo 2

• Adotando B = 16 cm

• Cálculo da espessura do reforço do subleito

R.K R  B.K B  h15 .K ref  H6

(10x2)  (16x1)  (h15 x0,71)  63 cm h15  38 cm

CBUQ 10 cm

BASE GRANULAR 16 cm

REFORÇO DO SUBLEITO 38 cm

SUBLEITO

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