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EXERCÍCIOS
VALDIR ESTEVAM
E&P – ENGP/TPP/EE
17/04 – 20/04/2007
1
EXERCÍCIOS
NÚMEROS ADIMENSIONAIS
Exercício 1
Exercício 2
Exercício 3
1
TABELA 01
Fluido água
2385 24.7 16 55
3180 24.4 19 64
4769 20.1 20 72
5564 13.4 19 60
OBS:
Bomba 1- série 675 Qo - 4293 m3/d H - 22 m Pot - 20 HP Ef. - 73 % 3500 rpm 1 estágio
Bomba 2- série 675 Qo - 3100 m3/d H - 18,5 m Pot - 17 HP Ef. - 71,0 % 3500 rpm 1 estágio
Bomba 3- série 540 Qo - 1113 m3/d H – 33.5 m Pot -10 HP Ef. - 73 % 3500 rpm 1 estágio
1
OBTENÇÃO DOS COEFICIENTES DE PERDA DE CARGA
Exercício 1
Vamos considerar a bomba 1 (Tabela 01) e as seguintes informações:
β1 e β2 (ângulos definidos pela tangente as aletas, na entrada e saída do canal
do impelidor, respectivamente), iguais a 24º e 32º; número de aletas das
bombas: 7, espessuras das aletas: 3 mm;
a) Obter a velocidade absoluta de escoamento de um fluido com densidade
0,952 (API 17) na entrada e na saída do canal do rotor;
b) Obter os coeficientes Ca, K1, K2 e Qo, escolhendo a melhor alternativa entre
Ca fixo ou Qo fixo;
c) Calcular a altura de elevação e as perdas por atrito e por
choque/turbulência para as vazões de líquido 3000, 3500 e 4000 m3/d
d) Obter a curva parametrizada da bomba (curvas de altura de elevação,
potência e eficiência);
e) Considerando as correções para escoamento em duto curvo e com rotação,
obter as perdas de carga e comparar graficamente com os resultados
obtidos através dos coeficientes;
f) Considerando a metodologia da Unicamp (tese Gilmar) obter as perdas por
choque e por atrito e a curva de head para a bomba.
4
ESCOAMENTO MONOFÁSICO
Exercício 1
a) Calcular e plotar as curvas de H, HP e EFF para um óleo de 17 API,
viscosidade 357 cP @ temperatura de 50 º C + o incremento de
temperatura devido ao aquecimento do óleo pelo motor.
b) Considerando que haverá formação de emulsão, quando se atingir um BSW
de 10 %, corrigir as curvas para essa condição.
Exercício 2
Será colocado em produção um poço vertical, produtor de óleo, situado
em um campo offshore, com LDA de 1270 m e distante 3000 m da plataforma
de produção (LDA 1340 m), com uma vazão de líquido de 3500 m3/d. Uma das
alternativas de elevação artificial a ser estudada será o Bombeio Centrífugo
Submerso Submarino (BCSS).
No projeto de BCSS devem ser utilizados os seguintes dados:
Pressão estática do reservatório 260 kgf/cm2
Índice de Produtividade da formação 40 m3/d/kgf/cm2
Profundidade dos canhoneados (Datum) 2870 m (relativo ao nível do mar)
Pressão de saturação do óleo 180 kgf/cm2
Razão Gás-Óleo 40 m3/m3
API do óleo 17º
BSW 0%
Densidade da água produzida 1,05
Fator Volume de formação do óleo (Assumir= 1,0)
Disponibilidade de energia Rede elétrica em 11.0 kV– 60 Hz
Transformador rebaixador de tensão Taps secund. 5000 V
Classe de tensão dos equip. de superfície 4000 V
Pressão na plataforma de produção 20 kgf/cm2
Pressão na ANM 150 Kgf/cm2
Coluna de Produção 6 5/8 pol
Revestimento de Produção 13 3/8 “OD (11,265” ID)
Profundidade de assentamento da bomba 2300 m
5
Temperatura de reservatório 76 º C
Temperatura na ANM esperada 50 º C
Temperatura fundo do mar 4º C
Viscosidade do óleo (T=76ºC e T=50ºC) 35 cP e 357 cP
Gradiente geotérmico 1º / 30m
Obter o seguinte:
a) A curva IPR na formação e na entrada da bomba para a condição atual.
b) Estimar a perda de carga na tubulação considerando o fator de atrito
definido por Blasius e obter a pressão requerida na saída da bomba;
c) Verificar se a bomba 1 (Tabela 01) atende ao projeto. Se positivo,
determinar a altura de elevação disponibilizada pela bomba para a vazão de
projeto.
d) Determinar o número total de estágios
e) Selecionar o motor elétrico (potência nominal, voltagem e amperagem) com
o critério de se obter a menor perda de energia através dele, respeitando-se
a classe de tensão dos equipamentos de superfície (tabelas e gráficos
anexos).
f) Selecionar o cabo elétrico e determinar a perda de voltagem através dele,
considerando a temperatura média ao longo da coluna. (Vide gráfico
anexo);
g) Qual a potência requerida na superfície em KVA usando uma segurança de
5%? Selecionar o melhor tap do secundário do transformador.
h) Considere que após 2 anos de produção, a pressão estática do reservatório
terá um valor em torno de 230 Kgf/cm2 e o BSW será da ordem de 10%,
formando emulsão. Nessa data, o equipamento anteriormente escolhido
atenderá ao requerido pelo sistema? Qual deveria ser a potência do motor
para atender a essa situação?
6
Vamos considerar a bomba 1 (Tabela 01) e a seguinte informação:
β1 e β2 (ângulos definidos pela tangente as aletas, na entrada e saída do
canal do impelidor, respectivamente), iguais a 18º e 22º.
Obter a velocidade absoluta de escoamento de um fluido com densidade
0,94 (API 20) na entrada e na saída do canal do rotor.
Obter os coeficientes Ca, K1, K2 e Qo, escolhendo a melhor alternativa entre Ca
fixo ou Qo fixo.
7
ESCOAMENTO BIFÁSICO
Exercício 1:
Considerando o item B, exercício 1, calcular:
8
Exercício 3 - Dimensionamento considerando escoamento monofásico e
viscosidade com emulsão:
a) Dados de reservatório
PEST = 260 kgf/cm²;
PSAT = 183,7 kgf/cm²;
TRES = 76,3 ºC;
IP = 40 (sm³/d)/(kgf/cm²)
TVD = 2830 m;
LDAANM = 1270 m;
b) Dados do Fluido
API = 17,2 º;
BS&W = 0, 30 e 50 %;
RGO = 46 m³/m³;
TIAC = 15,2 ºC;
Densidade água = 1,106;
Densidade do gás = 0,619;
c) Correlações
Rs, Pb = Standing;
Bo = Standing;
Viscosidade ASTM: 30 ºC @ 1411 cP; 50 ºC @ 357 cP;
Emulsão (modelo exponencial): Saturação = 60% 10 % - aumento de 1,3
vezes; 40 % - aumento de 3,5 vezes;
d) Geometria poço
e) Sistema de coleta
RISER = 6”;
FLOWLINE = 6”;
TECRISER = 6,2 W/m.K
TECFLOWLINE = 5,4 W/m.K
f) UEP
PUEP = 20 kgf/cm²;
LDAUEP = 1340 m
QPRETENDIDA = 3.500 m³/d;
g) BCSS
TVDBCSS = 2300 m;
8
h) Esquema de escoamento
500
1000
1500
2000
2500
3000
Centrilift HC 27000
9
Perguntas:
Considerando os seguintes valores para o escoamento:
Condições Escoamento
10
Exercício 4 - Dimensionamento considerando escoamento bifásico
a) Dados de reservatório
PEST = 405 kgf/cm²;
PSAT = 249 kgf/cm²;
TRES = 95,4 ºC;
IP = 72 (sm³/d)/(kgf/cm²)
TVD = 3800 m;
LDAANM = 1400 m;
b) Dados do Fluido
API = 39,5 º;
BS&W = 0, 30 e 50 %;
RGO = 221 m³/m³;
TIAC = 19,9 ºC;
Densidade água = 1,106;
Densidade do gás = 0,657;
c) Correlações
Rs, Pb = Glaso;
Bo = Standing;
Viscosidade ASTM: 30 ºC @ 82.4 cP; 50 ºC @ 20.8 cP;
Emulsão (modelo exponencial): Saturação = 60% 10 % - aumento de 1,3
vezes; 40 % - aumento de 3,5 vezes;
d) Geometria poço
COMPRIMENTO HORIZONTAL = ± 1000 m;
Ø COLUNA = 65/8”;
Ø REVESTIMENTO = 135/8”;
LDAANM = 1400 m;
e) Sistema de coleta
RISER = 6”;
FLOWLINE = 6”;
TECRISER = 6,2 W/m.K
TECFLOWLINE = 1,9 W/m.K
f) UEP
PUEP = 20 kgf/cm²;
LDAUEP = 1400 m
QPRETENDIDA = 3.500 m³/d;
g) BCSS
11
h) Esquema de escoamento
500
1000
1500
2000
2500
3000
Centrilift HC 27000
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Perguntas:
Considerando os seguintes valores para o escoamento:
Condições Escoamento
a) Obter a curva IPR para a condição fração de água 30%, Pr=250 Kgf/cm2
e verificar se haverá condição de surgência na entrada da bomba
instalada no leito marinho. Considerar que a perda de carga na
tubulação será constante e da ordem de 120 Kgf/cm2.
b) Utilizando correlações determinar as frações de gás livre na entrada da
bomba para as condições de escoamento citadas acima;
c) Utilizando as teorias de Turpin, Dunba e Estevam definir se haverá
bloqueio de gás, surging e indicar a necessidade ou não de se utilizar
equipamento tipo gas handler e/ou separador centrífugo de fundo;
d) Qual seria o número de estágios requerido caso fosse adotado o
procedimento Estevam/Unicamp?
e) Dimensionar o conjunto BCSS (mobo ou skid) utilizando os softwares
subpump e wellflo.
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DIRETRIZES DE PROJETO PARA BCSS – REV 1
AUTORES:
Valdir Estevam (coordenador)
Jurandir Gomes da Silva
Pedro da Silva Oliveira
Marcos Pellegrini Ribeiro
Carlos José Ueta
Outubro de 2006
Diretrizes de Projeto para BCSS
1-Objetivo:
2- Documentos Complementares
3- Nomenclatura
4- Disposições Gerais:
5.1.1- Reservatório
5.1.3.1- Poço:
• Comprimento e inclinação;
• Diâmetro interno;
• Espessura de parede;
• Rugosidade da parede;
• Espessura de isolamento;
• Condutividade térmica do material da linha/riser;
• Condutividade do isolamento.
• Conexão direta a UEP ou via manifold
5.1.3.3- UEP:
• Pressão de separação;
• Geometria de escoamento na superfície e dimensões das
tubulações.
5.1.4- Ambiente:
• Vazão
o Verificar se há limitação imposta por motivo de reservatório;
o Considerar a capacidade de processamento do sistema;
o Levar em consideração a curva de produção fornecida pelo
reservatório;
o Verificar se há limitação para o diâmetro da bomba;
o Verificar a refrigeração do motor;
o Verificar a velocidade erosional (ver Anexo I – Velocidade
erosional API e Anexo II – Velocidade erosional Thresh2).
• Profundidade de assentamento
o O conjunto deve ser assentado preferencialmente na menor
profundidade capaz de atender a vazão e o horizonte de
projeto, levando-se em conta algumas variáveis: percentual de
gás livre, viscosidade do fluido na bomba, revestimentos e
liners, doglegs, temperatura do fluido, formação de
parafina/incrustrações e produção de areia.
• Pressão na ANMH
o Prever um valor mínimo capaz de assegurar o envio dos fluidos
até o ponto mais a jusante do sistema durante a vida da
instalação.
• Temperatura do fluido
o Considerar a temperatura do fluido na profundidade do motor
para fins de sua refrigeração;
o Para a especificação e o dimensionamento do cabo elétrico,
considerar a maior temperatura de fundo a qual está submetido
o cabo, considerando o aquecimento do fluido por troca térmica
com o motor.
• Configuração de coluna
5.3- Simuladores
6- Seleção de Equipamentos
6.1- Motor
6.1.1- Potência
6.1.3- Temperatura
6.3- Admissão
6.4- Bomba
• Optar por bombas do tipo Compression pump, por ter uma faixa de
operação mais ampliada, sem apresentar desgaste tipo
downthrust em vazão mais baixa;
• Parafina e Asfaltenos
• Areia
• Corrente elétrica
o A seção mínima do condutor necessária é determinada pela
corrente requerida pelo motor e a queda de tensão permissível
que não deve ultrapassar 30V/1000 pés.
• Dimensional
o Selecionar os cabos de acordo com as folgas disponíveis entre
os equipamentos da coluna de produção e o revestimento.
Utilizar procedimento de cálculo e as tolerâncias de cada
fabricante que leva em consideração as dimensões de cada
componente do sistema;
o Usar preferencialmente cabo redondo;
o Exigir que o cabo redondo tenha uma camada externa de
borracha especial em torno da armadura, para proteger o cabo
contra danos mecânicos.
• Classe de Tensão
o É determinada em função das características do motor
selecionado e da queda de tensão calculada. Normalmente os
fabricantes disponibilizam cabos para 3 kV ou para 5 kV.
• Classe de Pressão
o Considerar que os cabos são usualmente fabricados para
suportarem pressão de operação de até 3000 psi. A depender
do projeto, cabos de 5.000 psi poderão ser necessários.
• Temperatura de operação
o Definir a temperatura de operação em função da temperatura
do poço e da temperatura do condutor, considerando as
informações fornecidas pelo fabricante baseadas na corrente e
na temperatura de fundo;
o Considerar, na seleção do cabo, que a temperatura de
operação não deve superar a temperatura máxima permitida
pelo fabricante do cabo;
o Considerar que o material isolante Termofixo (EPDM) tem como
limite de utilização a temperatura de operação de 204 oC. Já o
material Termoplástico (Polipropileno) poderá ser usado para
temperaturas de operação de até 96 oC.
• Ataque químico
c) Condutores
o Nas aplicações em ambientes com a presença de CO2, H2S e
outras substâncias quimicamente agressivas deverá ser
prevista na configuração do cabo uma barreira mecânica à
penetração de fluido, sendo a mais eficiente um revestimento
de chumbo.
d) Armadura
o Para aplicações usuais, deve ser dada prioridade ao uso do aço
galvanizado devido ao menor custo. Em ambientes severos,
com alta concentração de CO2, H2S ou alto BSW, deve ser
consideradas as opções de Monel ou Aço Inox 316L.
e) Gás
o Em poços com presença de gás deve ser prevista, na
configuração do cabo, camadas que funcionem como barreira
mecânica à penetração do gás no próprio cabo e nos
conectores e de contenção ao efeito de descompressão.
• Configuração do condutor
a) Sólido
o É a configuração que proporciona menor diâmetro;
o Minimiza a migração de gás e deterioração por H2S;
o Proporciona menor flexibilidade.
b) Trançado
o É a configuração que resulta em maior diâmetro;
o Permite a migração de gás ao longo do condutor;
o Confere excelente flexibilidade
c) Compactado
o Esta configuração tem diâmetro de aproximadamente 92% do
trançado;
o Dificulta a migração de gás;
o Confere flexibilidade intermediária entre o sólido e o trançado.
b) plug-in
o É feita através de uma conexão do tipo macho-fêmea de
encaixe;
o É bem menos sensível às condições de ambiente bem como
sua execução é muito mais rápida;
o É recomendável dispor de qualificação do fabricante para este
tipo de conexão, tendo em vista seu maior número de modos de
falha.
• Fixação
o Utilizar sistema de fixação do cabo elétrico à coluna de
produção através do uso de dispositivos (cintas metálicas em
inox ou clamps), que aumentam a confiabilidade da instalação,
melhor fixando e protegendo o cabo de danos mecânicos e
evitando riscos à instalação;
6.8- Transformador
9- Conectores Elétricos
• Conector do TH, conector da ANMH e o Penetrador do Packer ou
do Tubing-Mounted: atender à classe de pressão, temperatura,
tensão e corrente previstas;
10- ANMH
1. Introdução
• A análise do potencial de erosividade de um sistema de produção pode ser
feita com o uso da Recomendação Prática da API RP-14E ou com o uso de
correlações levantadas experimentalmente como a proposta pelo Centro de
Pesquisa de Corrosão/Erosão (E/CRC) da Universidade de Tulsa, EUA;
• O único modelo em domínio público existente é o apresentado pela API
RP-14E. Este modelo apresenta valores conservativos para sistemas com
predominância de líquidos, como é o caso de aplicações de BCSS. Este
modelo não leva em consideração a viscosidade do fluido, a presença ou não
de sólidos e o teor de sólidos presente no fluxo. O procedimento descrito
abaixo é a reprodução do que a API RP-14E estabelece para o cálculo da
velocidade erosional;
• No âmbito da PETROBRAS, que participa desde 1995 do projeto
multicliente E/CRC citado acima, recomenda-se utilizar as correlações
desenvolvidas pela Universidade de Tulsa para a análise do potencial de
erosão dos sistemas de fluxo multifásicos;
• Para a aplicação desta correlação é necessário que se tenha os valores de
viscosidade e densidade de cada fluido (O-G-A), os valores das velocidades
superficiais de cada fluido, a dimensão dos equipamentos e as características
dos materiais submetidos à erosão em cada ponto a ser verificado. Estes
valores devem ser obtidos com o uso de programas simuladores de fluxo
multifásicos do tipo: Marlim, Wellflo, Pipesim, etc. De posse de tais dados, e
com a estimativa dos teores de sólidos presente no fluxo, utiliza-se a
correlação do E/CRC para análise do potencial erosivo em cada ponto com o
uso da planilha thresh2.xls em anexo. Cabe alertar que esta planilha é para
uso exclusivo no âmbito da PETROBRAS.
onde:
Ve: velocidade erosional em ft/s
c: constante empírica
pm: peso específico da mistura gás-líquido na pressão e
temperatura de escoamento (lbf/ft3)
b) Cálculo:
c = 100
onde:
P: pressão de operação (psia)
dL: densidade do líquido nas condições normais de temperatura e
pressão (CNTP)
R: razão gás-líquido (ft3/bbl)
T: temperatura de operação (R)
dG: densidade do gás (CNTP)
Z: fator de compressibilidade do gás
c) Critério:
onde:
V: velocidade do escoamento (ft/s)
Q: vazão máxima do escoamento (ft3/s)
A: área da tubulação ( ft2)
12,0
Bolhas Dispersas
10,0
8,0
IS
6,0 Surging
4,0
2,0
Bloqueio de gás
0,0
0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 0,92 0,94 0,96 0,98 1,00
(1-α) r1
• Cálculo do adimensional IS
onde:
com:
α: fração de vazio na entrada do canal (em r1)
ar1: largura do canal na direção radial (em r1);
b1: altura do canal (em r1);
β 1: ângulo β na entrada do canal (em r1);
dbm: diâmetro médio da bolha em r1 (adotar 0,5 mm)
Q L: vazão de líquido
QG r1: vazão volumétrica de ar em r1
r1 : raio interno do rotor;
r 2: raio externo do rotor;
ρ L: densidade do líquido
μm: viscosidade da mistura
ω: velocidade de rotação
Setembro/2005
Introdução
Objetivo
Procedimento
Resultados
Componente do
Sistema BCSS Especificação mínima para o componente
Cabo de superfície 1. Cabo naval armado para instalação em plataforma
- da caixa de de petróleo;
conexão( após 2. Trifásico;
queixo duro) do 3. Condutores de cobre com seção compatível com a
cabo submarino ao seção do cabo submarino (120, 150 ou 240 mm2);
secundário do 4. Isolamento em EPR;
transformador / 5. Blindagem metálica em cada condutor;
variador de 6. Armado contra esforços radiais e transversais;
frequência 7. Classe de tensão 6/10 KV.
Variador de 1. Qualificado para aplicação em plataformas
frequência / offshore e certificado em caso de unidades flutuantes;
transformador 2. Experiência de 3 anos de aplicação em cenários
similares;
3. Drive de média tensão para potência superior a 400
HP. Para potência inferior a 400 HP é aceitável drive
de baixa tensão com transformadores;
4. O drive deve estar apto a operar continuamente
com uma fase à terra na saída;
5. O drive deve ser capaz de proporcionar as
proteções elétricas minimas ao conjunto de fundo , tais
como subcarga , sobrecarga , curto circuito e
desequilíbrio entre fases;
6. O rendimento global considerando a entrada do
drive e a saída para o conjunto de fundo deverá ser
superior a 96%;
7. O THD de tensão (THDv ) na saída do drive
deverá ser inferior a 3%;
8. O THD da corrente de alimentação do drive (THDi
) deverá ser menor que 5% e atender à tabela 10.3 do
IEEE STD 519;
9. As harmônicas individuais devem atender o IEEE
STD 519;
10. O drive deverá permitir operação entre 35 e 75 hz.
Conector elétrico 1. Classe de tensão 5 KV;
do tubing 2. Classe de temperatura de 370 oF;
mounted/packer 3. Classe de pressão de 5000 psi;
4. Trifásico, com seção de cobre compatível com a
corrente de operação;
5. Possuir histórico de utilização em poços de
petróleo.
Cabo redondo 1. Condutor de cobre, sólido ou trançado e
compactado;
2. Isolamento em EPDM;
3. Barreira mecânica com capa de chumbo;
4. Jaqueta em EPDM;
5. Armadura dupla em aço galvanizado;
6. Classe de tensão do cabo de 5 KV(fase terra) para
os sistemas com motores de classe de tensão da ordem
de 4,16 KV;
7. Classe de temperatura de 400 oF;
8. Classe de pressão de 5.000 psi.
Cabo chato 1. Condutor de cobre;
2. Isolamento em EPDM;
3. Barreira mecânica com capa de chumbo;
4. Jaqueta em EPDM;
5. Corpo do pot head em ni resist ou monel;
6. Armadura em monel;
7. Classe de tensão do cabo de 5 KV para os sistemas
com motores de classe de tensão da ordem de 4,16
KV;
8. Classe de temperatura de 400 oF;
9. Classe de pressão de 5.000 psi.
Cabeça de 1. Corpo em aço com 9% Cr e 1%Mo ou superior;
descarga 2. Caixa com rosca compatível com a coluna de
produção.
Bomba centrífuga 1. Housing, cabeça e base da bomba em aço com
de múltiplos 9%Cr e 1%Mo ou superior;
estágios 2. Impelidores e difusores em Ni resist tipo I;
3. Bombas resistentes a abrasão com mancais
intermediários de zircônia ou carbeto de tungstênio a
pelo menos cada 2 estágios;
4. Eixo de alta resistência;
5. Range de operação ampliado, para reduzir o
desgaste por downtrust, atendendo o range de vazão
solicitado pela Petrobras a 60 hz.
Manuseador de 1. Housing, cabeça e base do manuseador de gás em
gás aço com 9% Cr e 1%Mo ou superior;
2. Impelidores e difusores em Ni resist tipo I;
3. Eixo de alta resistência;
4. Equipamento resistente a abrasão com mancais
intermediários de zircônia ou carbeto de tungstênio a
pelo menos cada 2 estágios.
Intake 1. Corpo em aço com 9% Cr e 1%Mo ou superior;
2. Eixo de alta resistência;
3. Resistente a abrasão com mancal de zircônia ou
carbeto de tungstênio.
Selo 1. Housing, cabeça e base em aço com 9% Cr e
1%Mo ou superior;
2. Selo mecânico da cabeça resistente a abrasão;
3. Selos mecânicos resistentes a alta temperatura;
4. Mancais radiais da cabeça e base resistentes a
abrasão;
5. Mancal de escora do selo de alta carga(high load) e
alta temperatura;
6. Deve possuir um mínimo de 4 a 6 câmaras entre
bolsas e labirintos, podendo ser montado algumas
câmaras em série ou paralelo. As configurações
possíveis são BSBSL S BSBSL ou BPBSL S BPBSL.
Em situações onde o labirinto não seja aplicável
(grande inclinação) serão possíveis as configurações
BSBSBSB ou BPBSBPB. O material das bolsas,
o’rings e óleo dielétrico de preenchimento do selo
devem ser compatíveis com o ambiente de aplicação;
7. Eixo de alta resistência.
Motor 1. Motor trifásico de 2 polos, preenchido com óleo
mineral de alta resistência dielétrica(mesmo utilizado
para preencher o selo), com rotação em torno de 3500
RPM em plena carga a 60 hz, de alto desempenho;
2. Housing, cabeça e base em aço com 9% Cr e
1%Mo ou superior;
3. Mancal de escora do motor de alta carga(high
load) e alta temperatura;
4. Classe de temperatura de 400 oF;
5. Resistência de isolamento mínima a 500 volts de
10.000 MegaOhms;
6. Deve permitir a conexão do sensor de pressão e
temperatura.
Sensor 1. Housing em aço com 9% Cr e 1%Mo ou superior;
2. Classe de temperatura de 250 oF;
3. Sensor deverá fornecer os seguintes sinais:
Pressão na descarga, pressão na admissão, temperatura
na admissão, temperatura do óleo do motor, vibração e
corrente de fuga.
Clamps para luvas 1. Atender ao projeto do poço( capilares, linha de
da coluna de injeção, PDG etc);
produção e 2. Classe de temperatura de 250 oF;
protetores dos 3. Classe de pressão de 5.000 psi;
componentes do 4. Deve possuir histórico de aplicações em poços
conjunto BCS satélites offshore.
Observações
Conclusões
De acordo com a experiência da Petrobras é possível estabelecer uma
especificação mínima que pode levar uma boa durabilidade e desempenho do
sistema de BCSS.
Quando houver a boa quantidade de agentes corrosivos, deve-se buscar a
melhor solução junto ao fornecedor.
Recomendações
Elaborado por:
46
Correção de Viscosidade 80
Curvas p/ água e corrigida
Head agua
70
Eff p/ água
HP p/água/n stg
N. de estágios da bomba = 100
API 15 30
densidade 0.966 20
0
y -1.140445574 0 1000 2000
47
48
Determinação do aumento de temperatura do fluido com o uso do BCS
49
Determinaçãodoaumentodetemperatuta dofluidoaopassar emtornodomotor epelabomba
ExpressãoparaCálculo:
H m = 914.4 ( head)
ηB (0-100%) = 64.4 ( eficiênciadabomba)
ηM (0-100%) = 86 ( eficiênciadomotor)
?T o
C = 3.45( aumentodetemperaturaaopassar pelomotor ebomba)
Q Q
OBS: Estecálculoconsideraquetodaaenergiaperdidaserá
T1 absorvidapelofluido. Deve-seatentar para:
1- Numasituaçãotransienteinicial, osmetaisdosequipam
absorverãocalor;
2- Haveráalgumatrocacomoambiente, logoo ΔTserá
umpoucoinferior aocalculado
3- Estecálculoéválidoparasituaçãodinâmica- poçoem
Elaboradopor: PedrodaSilvaOliveira
Setembro/2003
Ex. decurvadabomba- headeeficiênciadependemdavazão
50
CORRELAÇÃO PARA VISCOSIDADE DO ÓLEO NA PRESENÇA DE GÁS
51
Correlação para viscosidade do óleo – Beggs/Robinson (1975)
μ OD = 10 X − 1 (cP)
X = y T −1,163 T = ºF
y = 10 Z
μ o = A μ OD B
A = 10,715 (Rs + 100 )
− 0 , 515
com Rs = scf / STBO
B = 5,44 (Rs + 150 )
− 0 , 338
⎛ 1 ⎞
ΔT = 2,347 10 −3
H
⎜⎜ − 1⎟⎟ (º C )
c ⎝ η Bη M ⎠
H →m
c → g / cal º C
η B , η M → fração
52
SIMULAÇÃO DE BCS PARA ESTUDOS DE RESERVATÓRIOS
53
SIMULAÇÃO DE BCS
PARA ESTUDOS DE RESERVATÓRIOS
Fevereiro / 2004
54
INTRODUÇÃO:
Este anexo decorre da necessidade de geração de tabelas de pressão
requerida no fundo do poço, para estudos de reservatórios, quando se utiliza o
BCS (BCSS) como método de elevação artificial.
Há algum tempo temos sido consultados por alguns ATPs quanto à
simulação de BCS para Estudos de Reservatórios, tendo em vista a
possibilidade de utilização deste método de elevação artificial em algumas
áreas.
Objetivando o atendimento da demanda por simulação de BCS para estudos
de reservatórios, foi solicitado ao coordenador do GTe então incluído no texto,
um item relativo ao assunto contendo algumas orientações acordadas pelo
grupo.
No sentido de reunir as principais informações disponíveis sobre projeto de
BCS e também auxiliar a utilização de software com a finalidade de gerar
tabelas de pressão de fundo requerida para BCS, foi preparada a nota a seguir,
que acreditamos poderá ser útil no desempenho da tarefa.
O software considerado para geração de tabela de pressão de fundo foi o
FloSystem, já amplamente utilizado em poços com GL.
A visão adotada no desenvolvimento do texto é a de que as tabelas devem
refletir as pressões requeridas no fundo, representando diversos projetos
elaborados para diferentes valores de parâmetros estabelecidos pelo pessoal
da área de reservatórios. Neste sentido devem corresponder a condições
operacionais possíveis de serem obtidas com as práticas atualmente
conhecidas e recomendadas pelos especialistas no assunto.
Deve ser lembrado que os valores de pressão calculados serão aqueles
levados para a Gerência de Reservatórios elaborar a curva de produção por
BCS, que poderá ser confrontada com a curva de GL, onde aplicável. Para
cada método estarão também associados custo de investimento e de
operação, que poderão ser bastante diferentes, traduzindo portanto as
repercussões da opção selecionada.
Deve-se acrescentar que o objetivo é de orientação, não devendo limitar as
ações do projetista.
55
Diversas dificuldades são apontadas e precisam ser superadas, tendo
em vista que o BCS é o método alternativo ao Gas Lift que se apresenta com
maior possibilidade de utilização nos poços da UN-RIO e da UN-BC.
Vale lembrar que, em se tratando de poços de GL, o processo é
bastante conhecido dos técnicos que trabalham com simulação na área de
Elevação Artificial.
2-O Problema
O problema consiste em determinar a pressão requerida no fundo para
diversos valores de pressão a jusante do sistema, RGO, vazões de líquido,
BSW e freqüência de operação do BCS.
Não se têm estabelecido, no momento, os critérios a serem seguidos,
que devem servir de orientação, bem como as limitações do processo
(associadas a equipamentos e operação).
3-Situação
Trata-se de nova demanda técnica na área de elevação artificial que
requer do técnico, além do conhecimento dos conceitos e das disciplinas
normalmente envolvidas nos estudos de elevação, alguma experiência em BCS
nos aspectos relacionados a dimensionamento e operação.
Alguns softwares se propõem à geração das tabelas de pressão requerida
no fundo, mas são pouco conhecidos quanto à metodologia empregada
internamente nos cálculos, necessitando portanto de melhor investigação e
análise dos resultados encontrados.
4- Objetivo
Fornecer aos técnicos envolvidos na atividade uma visão resumida do
processo, destacando as principais variáveis que afetam o resultado nos
aspectos relacionados a dimensionamento dos equipamentos de BCS, que
influenciarão as tabelas de pressão.
Não se pretende limitar as ações do projetista, mas orientá-lo nas
questões relevantes relacionadas à adequação às condições requeridas pela
operação.
56
5- Verificações
Os principais pontos que necessitam ser investigados são:
- Existência de bombas capazes de manusear as vazões a serem
estudadas;
- Potências requeridas para cada combinação dos parâmetros
estudados (vazão, BSW, RGO, pressão a jusante do sistema e
freqüência;
- Viabilidade técnica da faixa de freqüência de operação;
- Fração de gás livre na entrada da bomba;
- Curvas de desempenho dos equipamentos nas condições de
operação;
- Profundidade de assentamento do conjunto de BCS.
Cada item precisa ser investigado e limitado a valores que sejam
representativos de situações realmente possíveis de operação do BCS.
57
Figura 01 – Esquema de etapas da solução
Pressão
Q1 Pressão descarga
Pressão de fundo
Vazão
Q2
Pressão de admissão
Q3
Q4
58
7-Análise das etapas da solução:
a) Simuladores
O simulador disponível utilizado para fornecimento direto dos valores das
pressões requeridas de fundo é o FloSystem (modo WellFlo-ESP),
desenvolvido pela EPS. Há necessidade, todavia, de simulações prévias,
utilizando o próprio simulador e softwares auxiliares, tais como o simulador
MARLIM, que tratam do problema do escoamento multifásico, cálculo térmico,
fluidos emulsionados e fluidos viscosos, para se verificar se há boa
convergência nos valores das pressões requeridas na descarga da bomba.
Nas situações de discrepâncias maiores que as desejadas é recomendável que
se proceda a uma verificação nos dados de entrada e, se necessário, ajustes
de algumas variáveis.
b) Ajustes
Os ajustes necessários devem ser feitos nesta etapa da solução e envolvem
as variáveis usualmente utilizadas pelos técnicos da área de elevação com
esta finalidade, tais como: propriedades dos fluidos, correlações de
escoamento, fatores de correção de pressão e de temperatura, etc.
59
assentamento, poderemos ter curvas de produção muito otimistas ou
pessimistas, com as respectivas repercussões.
O conjunto deve ser assentado preferencialmente na menor profundidade
capaz de permitir a vazão de projeto. Embora seja preferível operar com a
pressão de fluxo na entrada da bomba superior à pressão de saturação (Psat),
deve-se compatibilizar o percentual de gás livre com o modelo de bomba a ser
utilizado.
A possibilidade de produção de areia também deve ser levada em
consideração na determinação da profundidade de assentamento do conjunto
de BCS.
Em suma, a profundidade deve ser definida após a simulação de um número
suficiente de casos para proporcionar ao técnico uma visão clara de cada
opção.
60
A seleção mais econômica usualmente recai sobre a de maior série
(diâmetro) que o revestimento permite;
• Selecionar o modelo de bomba considerando que a vazão deverá estar
dentro da faixa de operação recomendada pelo fabricante, levando-se em
conta as correções das curvas de desempenho pelas propriedades do fluido
bombeado;
• Optar, na seleção, por bomba superdimensionada;
• Optar por bomba que atenda ao projeto com freqüência menor ou igual a 60
Hz;
• Para a definição do número de estágios da bomba deve ser previsto um
valor mínimo de pressão no recalque capaz de assegurar o envio dos
fluidos até o ponto mais a jusante do sistema durante a vida da instalação;
• Embora seja possível a composição em “tandem” devem ser verificados os
seguintes itens:
- Potência máxima tolerada pelo eixo;
- Pressão máxima de operação da carcaça.
Escolha do motor
Após a seleção da bomba é feita a escolha do motor elétrico, levando-se em
consideração:
• Os limites de potência associados às séries, às quais os fabricantes
relacionam diâmetros externos dos motores. A série define o tamanho do
revestimento mínimo em que o motor pode ser instalado;
• Em determinadas situações os motores podem ser utilizados em “tandem”,
ou seja, montados em série para que se possa obter maiores potências;.
• A potência máxima requerida pela bomba, até a presente data, deve ficar
limitada a 900 HP.
61
fricção e hidrostática) para a vazão considerada, obtendo-se a pressão a
montante.
Os valores calculados diferem quando se varia a pressão na admissão,
geometria do sistema (comprimento, diâmetro interno do revestimento,
rugosidade) e características do fluido (RGL, BSW, etc).
Os valores calculados nesta etapa são aqueles que serão repassados para a
Gerência de reservatórios a fim de se estabelecer as curvas de produção com
a utilização de BCS.
Exemplo numérico
A seguir são apresentados alguns resultados práticos para ilustração e
melhor entendimento das etapas do processo de geração de tabelas de
pressão requerida de fundo com BCS, destacando alguns pontos relevantes
identificados a partir das simulações. O exemplo é desenvolvido seguindo a
seqüência de etapas descritas anteriormente como “Encaminhamento para
solução do problema”.
62
Linha de produção: 3000m X 6 pol ID (horizontal)
Tubing: 4,892 pol ID
Revest. de produção: 8,681 pol ID
PDA UEP: 1500m
PDA poço: 1500m
Prof. Reservat: 3000m
IP: 15m3/d/kgf/cm2
API óleo: 14
BSW: 0 e 50%
RGO: 45 m3/m3
Densidade do gás: 0,7
Temp. Reservat: 34°C
Temp. UEP: 20°C
T fundo mar: 4°C
Pressão a jusante: 15 kgf/cm2
Correlações escoamento: Riser / Poço (Hagedorn & Brown); Linha (Dukler &
Eaton)
Correlações Pb, RS e Bo: Glaso
63
Pressão Requerida X Vazão
R=1500m, L=3000m, P=1500m
(bomba @ 2000 m)
240
220
Pressão (kgf/cm2)
200
180
160
140
120
0 400 800 1200 1600 2000 2400 2800 3200
Vazão (m3/d)
Preq_Marlim Preq_WellFlo
64
Figura 03- Data Preparation / ESP data
Esta tela do WellFlo, específica para o caso de uso de BCS, deve ser
preenchida com as informações básicas do BCS com a opção “Design pump
only” acionada. As informações servirão para a identificação, em passo
seguinte, dos conjuntos de fundo que atendem às condições aqui
estabelecidas, notadamente quanto ao diâmetro.
A tela mostrada na Figura 04, a seguir, foi obtida a partir do caminho:
WellFlo/Analysis/ESP Design e complementa as informações necessárias ao
“design pump”.
65
Figura 04 – Analysis / ESP design
66
Figura 05 – ESP design (verificações auxiliares)
67
Figura 06: Gradientes de pressão e de Temperatura
68
Figura 08: “Head” total X Profundidade de assentamento
69
Figura 09 – Equipamentos habilitados
70
o Embora possam ser utilizados em “Tandem”, ou seja, montados em série
para que se obter maiores potências, deve-se limitar, em projetos atuais, a
potência máxima dos motores em 900 HP;
71
selecionados no “ESP System Editor” e atualiza a caixa de diálogo, conforme
mostra a Figura 11, a seguir:
72
Nesta etapa são fornecidos os diversos valores dos parâmetros (vazão de
líquido, BSW, RGO, pressão a jusante e freqüência da rede elétrica ou número
de estágios da bomba) para os quais serão calculadas as pressões de fundo.
Deve ser seguido o caminho WellFlo/Analysis/Export do Simulator/VFP
for Eclipse para se chegar a tela mostrada na Figura 12, mostrada a seguir.
Na tela mostrada na Figura 13, obtida a partir da tela anterior, os valores dos
parâmetros são informados para um “Applet” (programa que controla o
WellFlo).
73
Figura 13 - Export to Eclipse
Os cálculos são desenvolvidos pelo WellFlo mas controlados pelo “Applet”.
Portanto, todas as informações básicas necessárias aos cálculos de pressão
devem ser alimentadas previamente no WellFlo, da maneira usual.
Os valores das variáveis que constituem o caso base e que constam da
tabela do “Applet” são sobrepostos quando o “Applet” é alimentado.
Entrada de dados no “Applet”:
- No menu “File” selecionar DOS Format ou Unix Format para o arquivo de
saída;
- No menu “Units” selecionar “oilfield” ou “metric”;
- Entrar com o número da tabela VFP.
74
Figura 14 – Vazão de líquido
75
Figura 17 – Water Cut Values
A Figura 17 representa a tela obtida pelo acionamento do botão “ESP
Values” da Figura 13. A seleção pode ser feita entre o número de estágios e a
freqüência de operação. Qualquer que seja a alternativa selecionada, o valor
do Caso Base do WellFlo será usado para a outra alternativa.
76
Figura 18 – Pressure Values
Executando o “Applet”:
- Selecionar o botão “Create File” (Figura 13) para gerar a caixa de diálogo
mostrada na Figura 19, a seguir;
- Informe o local de armazenamento e o nome do arquivo a ser salvo;
- Salvar.
77
Figura 19 – Save VFP export file
O “Applet” então conduzirá o WellFlo com o conjunto de valores de vazão e
sensibilidades definidos pelo executante.
Quando os cálculos forem concluídos, selecione OK na caixa de diálogo de
informação de execução, mostrada nas figuras 20a ou 20b, a seguir.
78
O arquivo exportado pode ser visualizado no Windows NotePad, WordPad,
ou editor de texto similar, como mostrado a seguir:
--PRODUCTION WELL VFP TABLE 1
VFPPROD
1 3000.02 'LIQ' 'WCT' 'GOR' 'THP' 'PUMP' 'METRIC' 'BHP' /
200.00 400.00 600.00 800.00 1000.00 1200.00 1400.00 1600.00 1800.01
2000.00 /
15.723 /
0.0000 0.5000 /
44.23 /
50 60 /
1 1 1 1 1.0E10 219.649 211.010 218.174 226.052 237.506
251.495 268.038 286.432 1.0E10 /
1 2 1 1 255.181 245.826 239.619 243.564 248.335 256.890
271.337 289.014 307.982 1.0E10 /
1 1 1 2 1.0E10 1.0E10 198.482 202.482 209.539 218.314
229.761 243.857 262.743 281.933 /
1 2 1 2 254.244 227.465 220.352 223.595 227.912 233.037
243.366 257.398 275.560 297.363 /
• Observações:
- A profundidade do ponto médio do intervalo canhoneado reportada no
arquivo está definida como TVD abaixo do MSL.
• Configuração do “Applet”
Quando o botão “Exit” é selecionado na caixa de diálogo de controle do
“Applet” (Figura 13), o conjunto de valores de entrada é salvo nos registros,
sobre valores anteriormente existentes. Da próxima vez que o “Applet” fôr
79
chamado, a partir do WellFlo, os valores usados da última vez aparecerão
como default nas diversas caixas de entrada.
320
300
Pressão (kgf/cm2)
280
260
240
220
200
180
160
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
Vazão (m3/d)
80
Pressão Requerida de fundo X Vazão
R=1500m, L=3000m, P=1500m
Caso 1: GN10000 - 67stg - 447Kw
Caso 2: GN10000 - 80stg - 671Kw
Caso 3: JN10000 - 40stg - 477Kw
Caso 4: JN10000 - 61stg - 671Kw
(bomba @ 2000 m)
320
Pressão (Kgf/cm2)
300
280
260
240
220
200
180
160
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
Vazão (m3/d)
320
Pressão (kgf/cm2)
300
280
260
240
220
200
0 400 800 1200 1600 2000
Vazão (m3/d)
BSW=0 BSW=50%
81
Pressão requerida de fundo X Vazão
GN10000 - 80stg - 671kw
320
300
Pressão (kgf/cm2)
280
260
240
220
200
180
160
0 500 1000 1500 2000 2500
Vazão (m3/d)
300
Pressão (kgf/cm2)
280
260
240
220
200
180
0 500 1000 1500 2000 2500
Vazão (m3/d)
82
Conclusões e Recomendações:
1) Efetuar simulações prévias, utilizando também simulador auxiliar (Marlim,
por exemplo), para verificar se há boa convergência dos valores de
pressão requerida na descarga da bomba. Caso necessário, efetuar os
ajustes no FloSystem antes de utilizá-lo na determinação das pressões
requeridas de fundo.
2) Definir a profundidade de assentamento do conjunto de BCS de acordo
com os diversos critérios de projeto estabelecidos no item 5.2 do padrão
“Diretrizes de Projeto de BCSS”, com destaque para as limitações impostas
pela geometria do poço, presença de gás livre e possibilidade da presença
de areia no fluido produzido. A profundidade deve ser definida após a
simulação de um número suficiente de casos para proporcionar ao técnico
uma avaliação completa de cada situação.
3) Após a definição da profundidade de assentamento do conjunto de BCSS,
o especialista deverá selecionar os equipamentos de fundo, conforme
indicado no item 6 do padrão “Diretrizes de Projeto de BCSS”, com
destaque para as limitações impostas por dimensões, potências, pressões
máximas de operação e freqüência.
4) Optar, na seleção, por bomba superdimensionada em vazão e utilizar a
série de maior diâmetro compatível com o revestimento na profundidade de
assentamento.
5) Atender, em projetos atuais, a potência máxima requerida pela bomba de
900hp.
6) Com o conjunto escolhido para um determinado período de produção, o
especialista deverá utilizar software específico (Wellflo, PipeSim etc) para
gerar as tabelas de pressões de fundo requeridas que serão utilizadas nos
estudos de reservatórios. O especialista poderá gerar, se forem
necessárias, tabelas com diferentes conjuntos visando atender às
variações de parâmetros de reservatórios ao longo da vida produtiva do
poço.
7) O especialista em BCS deverá repassar os resultados obtidos, para uma
freqüência de operação que julgar mais conveniente, alertando sobre as
limitações do equipamento, que deverão ser consideradas nas simulações
dos estudos de reservatórios;
83
8) A utilização, na simulação, de valores de freqüência superiores a 60hz,
gera valores de pressão requerida menores que aqueles que seriam
obtidos com freqüência inferiores a 60 hz. Estes valores de pressão,
entretanto, podem não representar condições reais de operação e implica
em menor vida útil do conjunto de BCS.
9) Os valores de pressão requerida no fundo, para um dado conjunto de
parâmetros fornecido, tendem a aumentar à medida que diminuímos a
profundidade de assentamento do conjunto de BCS no poço. A presença
de gás livre deteriora o desempenho da bomba ocasionando menor
incremento de pressão (delta P).
84