Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AULA 1
• Definições preliminares;
• Objetivos específicos.
CONTEXTUALIZANDO
3
bancos de dados relacionais, teoria de sistemas distribuídos, e, em especial, na
inteligência artificial.
A lógica é bastante utilizada como método representacional para
comunicar conceitos e teorias dentro da comunidade de inteligência artificial.
Diferentemente de algumas outras representações (como quadros), a lógica
permite raciocinar facilmente sobre negativas (como “este livro não é vermelho”)
e disjunções (“ele é um soldado ou um marinheiro”). E ela também é usada para
representar linguagem em sistemas que sejam capazes de compreender e
analisar a linguagem humana.
Uma das principais fraquezas da lógica tradicional é a sua incapacidade
de lidar com incerteza. Sentenças lógicas devem ser expressas em termos de
verdade ou falsidade – não é possível raciocinar, em lógica clássica, sobre
possibilidades.
Há versões de lógicas, tais como lógicas modais, que fornecem alguma
capacidade para raciocinar sobre possibilidades, bem como métodos
probabilísticos e lógica nebulosa, os quais, por sua vez, fornecem modos bem
mais rigorosos para raciocinar em situações de incerteza (Coppin, 2017).
4
Figura 1 – Aristóteles
Crédito: thelefty/Shutterstock.
Crédito: Nicku/Shutterstock.
5
1.1.3 Período booleano: (± 1840 a ± 1910)
Crédito: D. Ribeiro/Shutterstock.
6
Figura 4 – Bertrand Russell
7
implica sempre na veracidade da conclusão. Os argumentos são definidos em
tópico específico deste roteiro.
A lógica dedutiva trata apenas da verificação da validade de argumentos,
e não de sua solidez (assunto das outras ciências).
Ela pode ser dividida em:
• lógica clássica;
• lógicas complementares da clássica;
• lógicas não clássicas.
8
TEMA 2 – CONCEITOS
2.1 Argumentos
9
Esse conjunto de sentenças é considerado válido, pois a conclusão (Mary
é azul) segue logicamente as outras duas sentenças (premissas) (Coppin, 2017).
O mesmo autor, Coppin (2017), cita que a razão pela qual validade e
veracidade podem ser separadas desse modo é simples: um raciocínio é
considerado válido se sua conclusão for verdadeira, nos casos em que suas
premissas também sejam verdadeiras.
Assim, um conjunto válido de sentenças, como as anteriores, pode chegar
a uma conclusão falsa, desde que uma ou mais das premissas também sejam
falsas.
Portanto, “um raciocínio é válido se ele conduzir a uma conclusão
verdadeira em todas as situações nas quais as premissas sejam verdadeiras”.
A lógica está envolvida com valores-verdade. Os possíveis valores-
verdade são verdadeiros e falsos. Estes podem ser considerados as unidades
fundamentais da lógica, e quase toda lógica está, em última análise, envolvida a
tais valores-verdade.
Exemplo A Exemplo B
Premissa: “Todo homem é mortal.” “Se x > 0, x é positivo.”
Premissa: “José é homem.” “x = 4.”
Conclusão: “Logo, José é mortal.” “Logo, 4 é positivo.”
10
Premissas
Conclusão
11
Se as premissas de um argumento dedutivo forem de fato verdadeiras, e
a conclusão for verdadeira no sentido da forma (argumento válido), então o
argumento também é sólido.
• “𝟐𝟐 + 𝟐𝟐 = 𝟒𝟒” 𝒆𝒆 “𝟐𝟐 + 𝟐𝟐 = 𝟑𝟑” é uma proposição composta (no caso, 𝑭𝑭).
13
Como a lógica que trata apenas das proposições singulares é mais
simples do que a que trata de conjuntos de objetos, os autores preferiram
separar o estudo da lógica matemática em duas partes: o cálculo
proposicional, ou lógica sentencial, que se ocupa das proposições singulares,
e o cálculo de predicados, ou lógica dos predicados, que trata dos conjuntos
de objetos e suas propriedades.
Para tratar dos objetos e suas propriedades, o cálculo de predicados
apresenta dois conceitos matemáticos: a variável, para se referir a um objeto
genérico de uma categoria; e os quantificadores, expressões como “para todo”
e “existe algum” para se referirem à quantidade de objetos que partilham o
mesmo predicado.
Assim, a proposição “todos os homens são mortais” assume a forma “para
todo 𝒙𝒙, se 𝒙𝒙 é um homem, então 𝒙𝒙 é mortal” e as proposições “alguns astronautas
foram à Lua” e “nem todos os gatos caçam ratos” assumem respectivamente as
formas “existe um 𝒙𝒙 tal que 𝒙𝒙 é um astronauta e 𝒙𝒙 foi à Lua” e “existe um 𝒙𝒙 tal
que 𝒙𝒙 é um gato e 𝒙𝒙 não caça ratos”.
Quando as variáveis e quantificadores se referem apenas aos objetos, o
cálculo de predicados também é chamado lógica de primeira ordem; mas
podemos pensar em uma situação na qual as variáveis e quantificadores se
refiram também aos predicados; por exemplo, considere o enunciado “existe um
predicado que todas as pessoas possuem”, que pode ser expresso por “existe
um 𝒑𝒑 tal que 𝒑𝒑 é um predicado e tal que para todo 𝒙𝒙, se 𝒙𝒙 é uma pessoa, 𝒙𝒙 possui
𝒑𝒑”.
Quando as variáveis e quantificadores se referem também aos
predicados, como na expressão anterior, temos o que chamamos lógica de
segunda ordem. Um exemplo importante é o principio de indução matemática:
“se o numero 𝟏𝟏 tiver um predicado, e o fato de 𝒏𝒏 possuir esse predicado implica
em que 𝒏𝒏 + 𝟏𝟏 também o possua, então o predicado se aplica a todos os
números naturais”.
Os predicados de primeira ordem são, pois, aqueles que se aplicam a
indivíduos; de segunda ordem são aqueles que se aplicam a indivíduos e aos
predicados de primeira ordem. A generalização pode prosseguir,
considerando−se predicados de terceira ordem, de quarta ordem, e assim por
diante, cada um deles aplicando-se aos indivíduos e aos predicados das ordens
anteriores.
14
TEMA 5 – CÁLCULO PROPOSICIONAL E DE PREDICADOS
15
Operação Conectivo Símbolo
Negação Não ∼
Conjunção E ∧
Disjunção Ou ∨
Implicação ou condicional se... então →
Bi-implicação ou bicondicional se e somente se ↔
~, ∧ , ∨, ⟶ , ⟷
• “𝒙𝒙 > 𝟎𝟎” e “𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 = ‘𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂’”: será 𝑽𝑽 se 𝒙𝒙 for positivo e cor for azul.
16
FINALIZANDO
17
REFERÊNCIAS
18