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A história da lógica e da computação é uma narrativa fascinante que remonta a milhares de anos,
mas pode ser resumida de forma breve os principais marcos:
Antiguidade:
Idade Moderna:
● George Boole (1815-1864): Criou o cálculo booleano, um sistema algébrico que formaliza o
raciocínio lógico;
● Charles Babbage (1791-1871): Concebeu os primeiros projetos de máquinas computacionais, como
a Máquina Analítica, embora não tenha conseguido construí-las em vida.
Século XX:
● Alan Turing (1912-1954): Desenvolveu o conceito de máquina de Turing, um modelo teórico que se
tornou a base para o estudo da computabilidade e da inteligência artificial;
● John von Neumann (1903-1957): Propôs a arquitetura de computadores conhecida como arquitetura
de von Neumann, que se tornou o modelo padrão para a construção de computadores modernos;
● Desenvolvimento de linguagens de programação: Ao longo do século XX, diversas linguagens de
programação foram desenvolvidas, facilitando a interação entre humanos e computadores e
permitindo o desenvolvimento de software cada vez mais sofisticado.
Disciplina: LÓGICA
1 - Introdução
Desde então, a história da lógica e da computação tem sido marcada por avanços contínuos
em hardware, software e teoria da computação; levando a um mundo digital complexo e
interconectado em que vivemos hoje.
Disciplina: LÓGICA
1 - Introdução
Classificação da lógica e definições básicas
A lógica pode ser classificada de várias maneiras, dependendo de diferentes critérios. Aqui
estão algumas das principais classificações e definições básicas:
● Lógica Formal: Trata da manipulação de símbolos de acordo com regras precisas para
inferir conclusões válidas. Ela é usada principalmente em matemática, ciência da
computação, filosofia e áreas afins.
● Lógica Informal: Refere-se ao raciocínio que não é formalizado e lida com argumentos
cotidianos, muitas vezes envolvendo linguagem natural e inferências intuitivas.
Disciplina: LÓGICA
1 - Introdução
Classificação da lógica e definições básicas
2. Lógica Clássica vs. Lógica Não-clássica:
● Binariedade: Este é o sistema dicotômico mais básico, que divide algo em apenas duas
categorias. Por exemplo, luz e escuridão, verdadeiro e falso, positivo e negativo, etc;
● Dualidade: Este é um conceito mais amplo que pode ser aplicado em diversos contextos,
como filosofia, psicologia e ciência. Alguns exemplos incluem mente e corpo, bem e mal,
céu e terra, masculino e feminino, entre outros;
● Lógica Booleana: Na lógica booleana, os valores são representados por verdadeiro (1) ou
falso (0). Isso é fundamental na lógica de circuitos digitais e na computação, onde
operações lógicas como AND, OR e NOT são aplicadas a esses valores;
Disciplina: LÓGICA
2 - Sistemas Dicotômicos
● Polaridade elétrica: Na eletrônica, os sinais elétricos são frequentemente representados
como positivos ou negativos, refletindo a presença ou ausência de uma carga elétrica.
● Estado Aberto vs. Estado Fechado: Um interruptor pode estar em um de dois estados: aberto, onde o
circuito elétrico é interrompido e a corrente não pode fluir, ou fechado, onde o circuito está completo e a
corrente pode fluir.
● Representação Binária: Em muitos sistemas digitais, os interruptores são usados para representar
valores binários. Por exemplo, no sistema binário (0 e 1), um interruptor aberto pode ser interpretado
como 0 e um interruptor fechado como 1.
● Conjuntos universais e complementares: pode ser definido em relação a um conjunto universal, e seus
elementos podem ser divididos em dois conjuntos complementares: aqueles que pertencem ao conjunto e
aqueles que não pertencem. Por exemplo, em um conjunto de números naturais, podemos ter o conjunto dos
números pares e o conjunto dos números ímpares, que são complementares um ao outro.
● Conjuntos verdadeiros e falsos: podem ser definidos com base na veracidade de suas proposições. Por
exemplo, em lógica booleana, um conjunto pode conter proposições verdadeiras e outro conjunto pode conter
proposições falsas.
● Conjuntos inclusivos e exclusivos: podem ser divididos em conjuntos inclusivos e exclusivos. Por exemplo, em
uma pesquisa de mercado, um conjunto pode incluir pessoas que compraram um produto, enquanto o outro
conjunto pode incluir pessoas que não compraram. Os conjuntos são mutuamente exclusivos, pois uma pessoa
só pode pertencer a um ou outro conjunto, mas não a ambos.
Disciplina: LÓGICA
2 - Sistemas Dicotômicos - Conjuntos
● Conjuntos ativos e inativos: em sistemas operacionais ou em ambientes de programação, conjuntos de
processos podem ser divididos em conjuntos ativos e inativos. Os processos ativos estão em execução,
enquanto os inativos estão em espera ou foram encerrados.
● Conjuntos de condições satisfeitas e não satisfeitas: em sistemas de controle de qualidade, conjuntos podem
ser criados com base nas condições de um produto ou processo. Um conjunto pode conter itens que atendem a
determinadas condições de qualidade, enquanto o outro conjunto pode conter itens que não atendem a essas
condições.
Esses são apenas alguns exemplos de como os conjuntos podem ser organizados em sistemas dicotômicos,
refletindo a divisão de elementos em duas categorias distintas com base em critérios específicos.
Disciplina: LÓGICA
2 - Sistemas Dicotômicos - Proposições
Proposições em sistemas dicotômicos podem ser expressas de maneira binária, representando uma divisão
entre duas possibilidades distintas. Aqui estão alguns exemplos de proposições em sistemas dicotômicos:
● Presença ou Ausência:
Em alguns contextos, as proposições podem ser formuladas em termos de presença ou ausência de
algo. Por exemplo: "O paciente tem febre?" (Presença ou Ausência).
Disciplina: LÓGICA
2 - Sistemas Dicotômicos - Proposições
● Aceito ou Rejeitado:
Em processos de tomada de decisão ou avaliação, as proposições podem ser sobre a aceitação ou
rejeição de algo. Por exemplo: "A proposta de projeto foi aceita?" (Aceito ou Rejeitado).
● Ativado ou Desativado:
Em sistemas computacionais ou eletrônicos, proposições podem ser expressas em termos de ativação
ou desativação de componentes. Por exemplo: "O alarme está ativado?" (Ativado ou Desativado).
● Presente ou Ausente:
Em contextos de classificação ou contagem, as proposições podem ser sobre a presença ou ausência
de um atributo ou característica. Por exemplo: "O produto está presente no estoque?" (Presente ou
Ausente).
Esses são apenas alguns exemplos de como as proposições podem ser formuladas em sistemas
dicotômicos, onde a divisão entre duas possibilidades distintas é fundamental para expressar informações de
maneira clara e precisa.
Disciplina: LÓGICA
3 - Operações lógicas sobre proposições
As operações lógicas sobre proposições são métodos utilizados para combinar ou manipular
proposições em sistemas lógicos. Aqui estão as principais operações lógicas sobre
proposições:
Negação (NOT):
● Representada pelo símbolo "¬" (ou às vezes por "~" ou "!").
● A negação de uma proposição inverte o seu valor lógico: se a proposição é verdadeira, a negação será falsa,
e vice-versa.
● Tabela verdade:
p | ¬p
----------
V | F
F | V
Disciplina: LÓGICA
3 - Operações lógicas sobre proposições
Conjunção (AND):
● Representada pelo símbolo "∧" (ou às vezes por ".", "&" ou "^").
● A conjunção de duas proposições é verdadeira somente se ambas as proposições forem verdadeiras.
● Tabela verdade:
p | q | p∧q
---------------------------
V | V | V
V | F | F
F | V | F
F | F | F
Disciplina: LÓGICA
3 - Operações lógicas sobre proposições
Disjunção (OR):
● Representada pelo símbolo "∨" (ou às vezes por "+" ou "∥").
● A disjunção de duas proposições é verdadeira se pelo menos uma das proposições for verdadeira.
● Tabela verdade:
p | q | p∨q
---------------------------
V | V | V
V | F | V
F | V | V
F | F | F
Disciplina: LÓGICA
3 - Operações lógicas sobre proposições
p | q | p⊕q
---------------------------
V | V | F
V | F | V
F | V | V
F | F | F
Disciplina: LÓGICA
3 - Operações lógicas sobre proposições
Condicional:
● Representada pelo símbolo "→" (ou às vezes por "⇒").
● A implicação de duas proposições, p → q, é falsa apenas quando p é verdadeira e q é falsa; caso contrário, é
verdadeira.
● Tabela verdade:
p | q | p→q
---------------------------
V | V | V
V | F | F
F | V | V
F | F | V
Disciplina: LÓGICA
3 - Operações lógicas sobre proposições
Bicondicional:
● Representado pelo símbolo "↔".
● O bicondicional de duas proposições, p ↔ q, é verdadeiro quando ambas as proposições têm o mesmo valor
lógico (ambas verdadeiras ou ambas falsas).
● Tabela verdade:
p | q | p↔q
---------------------------
V | V | V
V | F | F
F | V | F
F | F | V
Disciplina: LÓGICA
4 - Construção da Tabela Verdade
● Uma tabela-verdade, também conhecida como tabela de verdade, é uma ferramenta usada na
lógica para representar todas as combinações possíveis de valores de verdade para um
conjunto de proposições. Ela permite analisar o comportamento lógico de expressões
compostas, determinando o valor de verdade de uma expressão para cada possível
combinação de valores de verdade das proposições componentes.
p | q | ¬p | (p ∧ q) | (p ∧ q) ∨ ¬p
-----------------------------------------------------
V | V | F | V | V
V | F | F | F | F
F | V | V | F | V
F | F | V | F | V
Tautologia:
● Uma tautologia é uma expressão lógica que é verdadeira para todas as combinações
possíveis de valores de verdade de suas proposições componentes. Em outras
palavras, uma tautologia é verdadeira em todas as linhas da tabela-verdade.
● Por exemplo, a expressão p ∨ ¬p é uma tautologia, pois é verdadeira
independentemente do valor de verdade de p. Sua tabela-verdade seria assim:
Disciplina: LÓGICA
4 - Construção da Tabela Verdade
p | ¬p | p ∨ ¬p
---------------------------
V | F | V
F | V | V
● Uma contradição é uma expressão lógica que é falsa para todas as combinações possíveis
de valores de verdade de suas proposições componentes. Em outras palavras, uma
contradição é falsa em todas as linhas da tabela-verdade.
● Por exemplo, a expressão p ∧ ¬p é uma contradição, pois é falsa independentemente do
valor de verdade de p. Sua tabela-verdade seria assim:
p | ¬p | p ∧ ¬p
---------------------------
V | F | F
F | V | F
● Uma contingência é uma expressão lógica que pode ser verdadeira ou falsa, dependendo dos
valores de verdade de suas proposições componentes. Em outras palavras, uma contingência
é verdadeira em algumas linhas e falsa em outras linhas da tabela-verdade.
● Por exemplo, a expressão p ∨ q é uma contingência, pois seu valor de verdade depende dos
valores de verdade de p e q. Sua tabela-verdade seria assim:
p | q | p∨q
---------------------------
V | V | V
V | F | V
F | V | V
F | F | F
Implicação:
A relação de implicação entre duas expressões lógicas é definida pela seguinte proposição
condicional: "Se a primeira expressão é verdadeira, então a segunda expressão também deve
ser verdadeira." Essa relação é simbolizada pelo operador condicional "→" ou "⇒".
● Por exemplo, se temos duas expressões p e q, a implicação p → q significa que se p é
verdadeira, então q também deve ser verdadeira.
● Na tabela-verdade, a implicação é verdadeira em todas as linhas, exceto quando a
primeira expressão é verdadeira e a segunda expressão é falsa.
Disciplina: LÓGICA
5 - Relações de Implicação e de Equivalência
Equivalência:
Essas relações são fundamentais para a análise e simplificação de expressões lógicas, pois nos
permitem entender como diferentes partes de uma expressão se relacionam entre si em termos de
seus valores de verdade.
Disciplina: LÓGICA
5 - Relações de Implicação e de Equivalência
Existem várias equivalências notáveis na lógica proposicional que são úteis para simplificar
expressões lógicas e demonstrar relações entre diferentes operadores lógicos. Aqui estão algumas
das equivalências mais comuns:
Lei da Identidade:
● p∧V≡p
● p∨F≡p
● Essas equivalências afirmam que uma proposição combinada com uma verdade resulta
na própria proposição.
Lei Comutativa:
● p∧q≡q∧p
● p∨q≡q∨p
● Isso indica que a ordem das proposições não importa para as operações de conjunção
e disjunção.
Lei Associativa:
● (p∧q)∧r≡p∧(q∧r)
● (p∨q)∨r≡p∨(q∨r)
● Isso indica que a associação das proposições não importa para as operações de
conjunção e disjunção.
Disciplina: LÓGICA
5 - Relações de Implicação e de Equivalência
Lei Distributiva:
● p∧(q∨r)≡(p∧q)∨(p∧r)
● p∨(q∧r)≡(p∨q)∧(p∨r)
● Isso mostra como as operações de conjunção e disjunção se distribuem entre si.
Essas são apenas algumas das equivalências notáveis que podem ser úteis na simplificação
de expressões lógicas e na demonstração de relações entre diferentes proposições.
Disciplina: LÓGICA
5 - Relações de Implicação e de Equivalência
Nas relações de implicação e de equivalência na lógica proposicional, algumas propriedades
importantes podem ser observadas. Aqui estão algumas delas:
Propriedades da Implicação:
Reflexividade:
● p→p é sempre verdadeiro. Uma expressão é sempre implicada por si mesma.
Antissimetria:
● Se p→q e q→p, então
● p e q são logicamente equivalentes.
Transitividade:
● Se p→q e q→r, então
● p→r.
Disciplina: LÓGICA
5 - Relações de Implicação e de Equivalência
Propriedades da Equivalência:
Reflexividade:
● p↔p é sempre verdadeiro. Uma expressão é sempre logicamente equivalente a si
mesma.
Simetria:
● Se p↔q, então q↔p.
Transitividade:
● Se p↔q e q↔r, então p↔r.
Substitutividade:
● Se p↔q, então p e q podem ser substituídos um pelo outro em qualquer contexto
sem alterar o valor de verdade da expressão.
Disciplina: LÓGICA
5 - Relações de Implicação e de Equivalência
Um argumento é válido se e somente se não houver nenhuma situação em que todas as premissas são
verdadeiras e a conclusão é falsa.
Premissas:
Conclusão:
Regras de Inferência:
As regras de inferência são princípios ou padrões lógicos que são usados para justificar
passos em um argumento, permitindo-nos inferir novas informações ou conclusões a
partir das premissas dadas. No contexto de um argumento válido, as regras de inferência
são aplicadas de maneira consistente para demonstrar que a conclusão é uma
consequência lógica das premissas.
Disciplina: LÓGICA
6 - Argumento Válido - Regra de inferência
As regras de inferência são princípios ou padrões lógicos que são usados para justificar passos em um
argumento, permitindo-nos inferir novas informações ou conclusões a partir das premissas dadas. No
contexto de um argumento válido, as regras de inferência são aplicadas de maneira consistente para
demonstrar que a conclusão é uma consequência lógica das premissas. Aqui estão algumas regras de
inferência comuns:
Prova Direta:
● Numa prova direta, você demonstra diretamente que a conclusão é verdadeira, seguindo uma
sequência de passos lógicos a partir das premissas dadas, sem recorrer a técnicas adicionais
de prova. Cada passo é justificado pela lógica ou por definições conhecidas.
Disciplina: LÓGICA
7 - Técnicas Dedutivas
Prova Condicional:
● Uma prova condicional é uma demonstração que assume que uma condição específica é
verdadeira e, em seguida, mostra que, sob essa condição, a conclusão desejada também é
verdadeira. Se a condição é verdadeira, então a conclusão é verdadeira.
Prova Bicondicional:
● Uma prova bicondicional é uma demonstração que mostra que a conclusão desejada é
verdadeira se, e somente se, uma determinada afirmação é verdadeira. Isso envolve a
demonstração de ambas as direções da implicação: se a afirmação é verdadeira, então a
conclusão é verdadeira, e vice-versa.
Disciplina: LÓGICA
7 - Técnicas Dedutivas
● Uma prova indireta, também conhecida como prova por redução ao absurdo, envolve
assumir a negação da conclusão desejada e, em seguida, demonstrar que essa suposição
leva a uma contradição lógica. Isso implica que a negação da conclusão é falsa, então a
própria conclusão é verdadeira.
● Uma prova indireta condicional é uma variação da prova indireta que assume a negação da
conclusão desejada e, a partir dessa suposição, demonstra que outra afirmação é
verdadeira. Em seguida, conclui-se que, se essa outra afirmação é verdadeira, então a
conclusão original também deve ser verdadeira.
Disciplina: LÓGICA
7 - Técnicas Dedutivas: Exemplos
Prova Direta:
Prova Condicional:
Afirmação: Dois triângulos são congruentes se, e somente se, possuem os mesmos três lados.
Prova:
● Premissas: Se dois triângulos são congruentes, então eles têm os mesmos três lados.
● Conclusão: Se dois triângulos têm os mesmos três lados, então eles são congruentes.
● Demonstração (ida):
● Suponha que dois triângulos ABC e DEF tenham os mesmos três lados.
● Pelo critério SSS (lado-lado-lado), os triângulos são congruentes.
● Demonstração (volta):
● Suponha que os triângulos ABC e DEF sejam congruentes.
● Então, pelo critério CPCTC (partes congruentes de triângulos congruentes), eles têm os
mesmos três lados.
Disciplina: LÓGICA
7 - Técnicas Dedutivas: Exemplos
Prova Indireta (por Redução ao Absurdo):
Prova:
Suponha, por contradição, que existem números inteiros m e n que satisfaçam m2=2n2.
Considere m e n na forma mais simples possível, ou seja, com o menor valor possível para m e n e
sem fatores comuns.
Como m2=2n2, isso implica que m2 é par, o que significa que m é par.
Se m é par, então m2 é divisível por 4, pois o quadrado de um número par é sempre divisível por 4.
Assim, 2n2 também é divisível por 4, o que implica que n2 é par e, portanto, n é par.
Se n é par, então n2 é divisível por 4.
Mas se n2 é divisível por 4, isso implica que m2=2n2 é divisível por 4.
Disciplina: LÓGICA
7 - Técnicas Dedutivas: Exemplos
Prova Indireta (por Redução ao Absurdo):
Prova:
No entanto, se m2 é divisível por 4, isso significa que m é divisível por 2, o que contradiz a suposição
de que m é o menor valor possível.
Portanto, nossa suposição inicial de que existem m e n tais que m2=2n2 leva a uma contradição.
Consequentemente, não podem existir números inteiros m e n que satisfaçam m2=2n2.
Essa é uma prova por redução ao absurdo de uma afirmação sobre números inteiros. A suposição inicial de
que existem m e n que satisfazem a equação leva a uma contradição, demonstrando assim que a afirmação
original é verdadeira.
Disciplina: LÓGICA
7 - Técnicas Dedutivas: Exemplos
Prova Indireta Condicional:
Os fluxogramas são muito utilizados em projetos de software para representar a lógica interna dos
programas, mas podem também ser usados para desenhar processos de negócio e o workflow
que envolve diversos atores corporativos no exercício de suas atribuições.
O fluxograma pode ser definido também como o gráfico em que se representa o percurso ou
caminho percorrido por certo elemento (por exemplo, um determinado documento), através dos
vários departamentos da organização, bem como o tratamento que cada um vai lhe dando.
Diagrama de fluxo de dados com armazenamento de dados, fluxos de dados, função e interface
Disciplina: LÓGICA
8 - Fluxogramas: Símbolos
Disciplina: LÓGICA
9 - Quantificações
● O quantificador universal, representado pelo símbolo ∀, é usado para expressar que uma
determinada afirmação é verdadeira para todos os elementos de um conjunto. Por exemplo, a
afirmação "Para todo x, x>0" é verdadeira se todos os números x em consideração forem
maiores que zero.
Exemplo:
● O quantificador existencial, representado pelo símbolo ∃, é usado para expressar que pelo
menos um elemento de um conjunto satisfaz uma determinada afirmação. Por exemplo, a
afirmação "Existe um x tal que x>5" é verdadeira se pelo menos um número x em consideração
for maior que cinco.
Exemplo:
● Uma sentença aberta é uma proposição que contém uma ou mais variáveis não
especificadas, que precisam ser quantificadas para se tornarem afirmações verdadeiras ou
falsas. Por exemplo, "x > 3" é uma sentença aberta, enquanto "Para todo x, x > 3" ou "Existe
um x tal que x > 3" são sentenças quantificadas que tornam a proposição verdadeira ou
falsa.
Exemplo:
A sentença aberta "x + 2 = 5" contém a variável x e se torna uma proposição quando a variável é
atribuída um valor específico.
Disciplina: LÓGICA
9 - Quantificações
Valores Lógicos de Sentenças Quantificadas:
● O valor lógico de uma sentença quantificada depende se a proposição é verdadeira ou falsa
para todos os elementos do domínio (para quantificadores universais) ou se pelo menos um
elemento do domínio satisfaz a proposição (para quantificadores existenciais). Se todas as
instâncias da proposição forem verdadeiras, a sentença quantificada é verdadeira; caso
contrário, é falsa.
Exemplo 1: Considerando o quantificador universal no exemplo "Todos os números inteiros são positivos":
● Verifique se a sentença é verdadeira ou falsa: ∀x∈Z,x>0
Se verificarmos todos os números inteiros, perceberemos que essa afirmação é falsa, já que zero e os números negativos não são
positivos.
Exemplo 2: Considerando o quantificador existencial no exemplo "Existe um número inteiro que é negativo":
● Verifique se a sentença é verdadeira ou falsa: ∃x∈Z,x<0
Para esta afirmação, só precisamos encontrar um único número inteiro negativo para que a afirmação seja verdadeira. Se encontrarmos
qualquer número negativo, a sentença é verdadeira.
Disciplina: LÓGICA
9 - Quantificações
Negação de Sentenças Quantificadas:
Exemplo 1: A negação da sentença "Todos os números inteiros são positivos" é "Existe um número inteiro
que não é positivo", que pode ser expressa como:
¬(∀x∈Z,x>0)≡∃x∈Z,x≤0
Exemplo 2: A negação da sentença "Existe um número inteiro que é negativo" é "Todos os números inteiros
são não negativos", que pode ser expressa como:
¬(∃x∈Z,x<0)≡∀x∈Z,x≥0
Disciplina: LÓGICA
9 - Quantificações
Esses conceitos são fundamentais na lógica formal e são utilizados para expressar
afirmações generalizadas sobre conjuntos de objetos ou elementos. Eles desempenham
um papel importante na matemática, ciência da computação, filosofia e em muitos
outros campos.