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Fórum Disciplina Lógica Computacional

Fórum de Lógica Computacional por Adriane Aparecida Loper 3 meses atrás


Bem-vindos à disciplina de Lógica Computacional!
Iniciamos a disciplina que nos traz uma visão dos princípios fundamentais da
matemática e da lógica, álgebra de conjuntos, fundamentos da Lógica e Tabela
Verdade.
Lógica computacional é o uso da lógica para executar ou raciocinar sobre
computação.
Algumas leituras sugeridas:
1.Lógica: uma ferramenta indispensável na programação de computadores
https://www.devmedia.com.br/logica-uma-ferramenta-... acesso 01ago22
2.Mapa Mental
https://www.mindmeister.com/pt/1928727555/l-gica-c... acesso 01ago22
3.Lógica: uma ferramenta indispensável na programação de computadores
https://www.devmedia.com.br/logica-uma-ferramenta-... acesso 01ago22
4.Tabelas-Verdade
http://www.proanpec.org.br/orientacao-para-exame-l... acesso 01ago22
5.Trouxe um tutorial para orientar vocês na ferramenta Padlet, onde você pode
incluir vídeos, imagens, textos entre outros.
https://www.tecmundo.com.br/software/214055-padlet... acesso 01ago22
Vamos reforçar algumas definições fundamentais:
1.O que é lógica?
2.O que é Proposição?
3.O que são Premissas?
4.O que são Argumentos?
5.O que é Silogismo?
6.O que é Falácia?
7.O que é inferência? Quais os tipos?
Dentro das visões trazidas em nossa disciplina, vamos construir um mural com a
ferramenta Padlet, sobre como a lógica funciona e como podemos trabalhar com ela
em nosso cotidiano?
Respoda às perguntas e escolha a parte da Lógica Computacional que você mais se
identifica e mãos à obra!
Coloque o link aqui no fórum para que sua professora, seu tutor e seus colegas
consigam acessar seu mural!
Boa atividade!
Profa Adriane Ap. Loper
Profª Ms. Adriane Ap. Loper

Ta1 – Vídeo 1: Princípios Fundamentais da Matemática e da Lógica


Princípios Fundamentais da Matemática e da Lógica
Lógica é a arte de ordenar os pensamentos.
Os computadores entendem a linguagem binária (0 ou 1) para executar aquilo que os
programadores escreveram por meio de uma linguagem de computação, com o auxílio
de um compilador, são assim os problemas propostos são resolvidos.
Primeiro entende-se a lógica de programação, depois monta-se os algoritmos e por
último utiliza-se uma linguagem de programação.
É importante aprender e aplicar o raciocínio lógico.
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Ta1 – Vídeo 2: Princípios Fundamentais da Matemática e da Lógica


Conceitos – Fundamentos da lógica
Conceitos de lógica indutiva e dedutiva.
Lógica é a arte de pensar corretamente.
Lógica é um estudo dos modos corretos do pensamento.
A lógica nos ajuda a pensar de forma organizada.
A lógica é a ciência que estuda os argumentos, suas premissas e conclusões, os
métodos e princípios que possibilitam a distinção de argumentos válidos e não válidos.
Definições: proposição, premissas, argumento, silogismo e falácia.
Proposição: consiste em um enunciado, uma frase declarativa
Premissas: consiste em proposições que são utilizadas com base para um raciocínio.
Pode-se dizer que são proposições do silogismo
Argumento:
Silogismo:
Falácia:
Lógica formal é quando analisa e representa a forma de qualquer argumento para que
possa ser considerado válido para alguma conclusão.
Classificação da lógica: indutiva ou dedutiva.
Para a lógica indutiva partiremos da experiência com as verdades e fatos particulares
na busca de uma conclusão geral (campo das probabilidades).
Para a lógica dedutiva, partiremos de premissas gerais para concluirmos verdades
específicas e particulares (lógica clássica).
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Ta1 – Vídeo 3: Princípios Fundamentais da Matemática e da Lógica


Conceitos – Evolução da lógica: Período Aristotélico (Lógica Clássica)
Lógica é o estudo da estrutura e dos princípios relativos ao raciocínio, à estruturação
do pensamento, com ênfase na argumentação, que pode ser considerada como válida
ou inválida.
Com base em premissas, ela permite a construção do raciocínio indutivo ou dedutivo, e
também a realização de operações lógicas simbólicas e demonstrações matemáticas.
Pode-se classificar o estudo da lógica em três grandes períodos: o Período Aristotélico,
o Período Booleano e o Período Atual.
Silogismo nada mais é do que um argumento constituído de proposições das quais se
infere (extrai) uma conclusão. Não se trata de conferir valor de verdade ou falsidade às
proposições (frases ou premissas dadas) nem à conclusão, mas apenas observar a
forma como foi constituído. É um raciocínio mediado que fornece o conhecimento de
uma coisa a partir de outras coisas (buscando, pois, sua causa).
Em um silogismo, as premissas e conclusões se encaixam de tal forma que, uma vez
você aceita as premissas como verdadeiras, fica obrigado a aceitar que a conclusão
também o é, independentemente do teor do real argumento que está sendo
construído.
O argumento lógico é deduzido a partir daquilo que é colocado como verdade, e a
nossa opinião sobre a validade das premissas não pode interferir na elaboração da
conclusão.
Período Aristotélico – Lógica Clássica
A Lógica Clássica é regida, basicamente, por três princípios: o da identidade, o da não
contradição e o do terceiro excluído.
O mais importante é que esses princípios funcionam como leis que permitirão a
formulação de conclusões lógicas sobre proposições, mesmo que não estejamos
familiarizados com a natureza daquilo que está sendo discutido.
Princípios Fundamentais da Lógica Clássica
Identidade: Uma proposição verdadeira é verdadeira. Uma proposição falsa é falsa.
O princípio da identidade garante que uma proposição é igual a si mesma. Isso parece
estranho em um primeiro momento, mas do ponto de vista formal é necessário
garantir isto.
Não Contradição: Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.
O princípio da não-contradição assegura que uma proposição não pode ser verdadeira
e falsa ao mesmo tempo.
Terceiro Excluído: Toda proposição ou é verdadeira ou é falsa.
O princípio do terceiro excluído determina que uma proposição ou é verdadeira ou é
falsa; não existe uma terceira alternativa.
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Ta1 – Vídeo 4: Princípios Fundamentais da Matemática e da Lógica


Conceitos – Evolução da lógica: Álgebra Booleana
George Boole foi o inventor da chamada Álgebra Booleana, que foi o primeiro sistema
totalmente detalhado que lida com a lógica como cálculo.
A Álgebra Booleana se caracteriza por utilizar apenas dois números (dígitos), 0 e 1, que
significam, respectivamente, falso e verdadeiro, e que por meio de propriedades
essenciais dos operadores lógicos e de conjuntos oferece uma estrutura para se lidar
com proposições.
Na Álgebra Booleana a adição (+) é associada ao conectivo ou.
E na Álgebra Booleana a multiplicação (X) é associada ao conectivo e.
Embora o cálculo dos valores seja parecido ao da aritmética convencional, o significado
dessas operações é puramente lógico.
Álgebra dos Conjuntos
Georg Cantor foi o idealizador da Teoria de Conjuntos.
A Álgebra dos Conjuntos, advinda da Teoria de Conjuntos, com operações particulares
como União (U) e Intersecção (∩) serviu não apenas como uma estrutura de linguagem
para a lógica formal, mas também como alicerce de toda a Matemática Moderna.
Operadores lógicos (estudar).
~ = negação
^ = conjunção (and ou e)
v = disjunção (ou)
> = condicional (se então)
<> = bidirecional (se e somente se)
Combinação de valores lógicos (estudar).
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Ta1 – Vídeo 5: Princípios Fundamentais da Matemática e da Lógica


Conceitos – Princípios matemáticos
A matemática discreta (também conhecida como matemática finita ou matemática
combinatória) é um ramo da matemática voltado ao estudo de objetos e estruturas
discretas ou finitas (estruturas discretas são estruturas formadas por elementos
distintos desconexos entre si).
Genericamente, a matemática discreta é usada quando contamos objetos, quando
estudamos relações entre conjuntos finitos e quando processos (algoritmos)
envolvendo um número finito de passos são analisados.
Nos últimos anos tornou-se uma disciplina importantíssima porque nos computadores
a informação é armazenada e manipulada de forma discreta.
A matemática discreta aborda fundamentalmente três tipos de problemas que surgem
no estudo de conjuntos e estruturas discretas:
Problemas de existência (existe algum arranjo de objetos de um dado conjunto
satisfazendo determinada propriedade?);
Problemas de contagem (quantos arranjos ou configurações desse tipo existem?);
Problemas de otimização (de todas as configurações possíveis, qual é a melhor, de
acordo com determinado critério?).
Arranjos
Dado um conjunto com n elementos distintos, chama-se arranjo dos n elementos,
tomados p a p, a qualquer sequência orientada de p elementos distintos escolhidos
entre os n existentes.
Para determinar o número de arranjos podemos utilizar a formula An,p = n! / (n-p)!
Permutação
Um caso especial de arranjo, denominado permutação, é obtido quando dado um
conjunto com n elementos distintos, selecionamos exatamente n elementos para
formar a sequência ordenada (n=p).
Formula permutação => Pr = n! / (n-r)!
Combinação
A combinação considera cada sequência obtida como um conjunto não ordenado.
Dado um conjunto com n elementos distintos, chama-se combinação dos n elementos,
tomados p a p, a qualquer subconjunto formado por p elementos distintos escolhidos
entre os n existentes.
Para determinar o número de combinações podemos utilizar a formula:
Cn,p = n! /p! (n-p)!
Mais importante do que nos preocuparmos com as fórmulas é sabermos interpretar o
problema e dispormos de ferramentas variadas para sua resolução.
Árvore de Decisão
A árvore de decisão é uma importante ferramenta para auxiliar na tomada de decisões
e pode ser muito utilizada em diversos algoritmos, o qual se trata de uma sequência
ordenada de instruções a serem seguidas para se chegar a um objetivo, resultado e ou
uma ação.
Outra forma de representarmos os possíveis resultados de uma ordenação (listas) é a
utilização de um diagrama chamado Árvore de Decisão.
Uma árvore de decisão é uma estrutura hierárquica que representa um mapeamento
de possíveis resultados de uma série de escolhas relacionadas.
Elas podem ser usadas tanto para conduzir diálogos informais quanto para mapear um
algoritmo que prevê a melhor decisão (escolha), matematicamente, além de auxiliar na
criação de planos de ação.
Em geral, uma árvore de decisão inicia a partir de um único nó de origem (chamado de
nó raiz), que se divide em possíveis resultados. O nó raiz é representado pro um
elemento no topo da árvore.
Importante, mapear os cenários dos problemas a serem tratados e estimar as
probabilidades da ocorrência (ERM).

Ta1 – Vídeo 6: Princípios Fundamentais da Matemática e da Lógica


Interação
O entendimento da constituição e evolução da lógica foi alcançado?
A lógica é o fundamento de como ordenar (trabalhar) com os computadores.
Pontos chave da Ta1 – Princípios Fundamentais da Matemática e da Lógica:
- Fundamentos da Lógica;
- Evolução da Lógica; e
- Princípios Matemáticos.
Passos:
Lógica;
Algoritmos; e
Linguagens de Programação.

Estudar
Silogismo
Princípios Fundamentais da Lógica Clássica: identidade, não-contradição e terceiro
excluído.
Operadores lógicos
Combinação de valores lógicos

Ta2 – Vídeo 1: Lógica Computacional


Álgebra de Conjuntos
Estudar o conceito matemático dentro da lógica computacional.
A Álgebra de Conjuntos é um importante ramo da Matemática e com aplicações em
diferentes áreas de conhecimento, entre elas a Computação.
A linguagem de conjuntos se caracteriza por ser uma linguagem clara, concisa, rigorosa
e que não dá margens a interpretações equivocadas.
Por apresentar essas características, ela é utilizada na organização de informações e
resolução de problemas ligados a várias áreas, como a computação.
A Álgebra de Conjuntos é utilizada em situações em que seja necessário contabilizar o
número de subconjuntos (possibilidades) derivados de outro conjunto; identificar a
quantidade de elementos que gozam de determinada característica e/ou propriedade;
e estudar as relações entre conjuntos.

Ta2 – Vídeo 2: Lógica Computacional


Teoria de Conjuntos
Para determinar quantos subconjuntos podem ser formados, independentemente do
seu “tamanho” (número de elementos) e identifica-los (um a um) é uma tarefa que
exige raciocínio combinatório, metodologia e organização.
Teoria de Conjuntos
Conjunto: podemos entender intuitivamente como sendo uma coleção, um
agrupamento, uma reunião ou um grupo de elementos que possui alguma
característica em comum.
Conjuntos podem ser definidos como coleções não ordenadas de objetos que podem
ser, de alguma forma, relacionados.
Pode-se ter:
Conjunto finito: conjunto dos estados do Brasil;
Conjunto infinito: conjunto dos números ímpares.
Geralmente usa-se letras maiúsculas para denotar conjuntos e letras minúsculas para
denotar elementos de conjuntos.
Para ser um conjunto deve haver algo em comum entre seus elementos.
Conjunto: coleção qualquer de objetos, números, formas ou outros elementos com
características semelhantes e que pode receber o nome que se desejar.
Inserir figura slide Teoria de Conjuntos
A= {1,2,3,4} B={ , , }
Conjunto A e formado por números e o conjunto B é formado por figuras geométricas.
Conjunto dos números reais: R
R= Q U I
Q∩I=Ø
Onde Q é conjunto de números racionais e I é o conjunto de números inteiros.
Tipos especiais de conjuntos
Conjunto unitário: contém um único elemento. Exemplo: A = {4}.
Conjunto vazio: Ø – não possui elementos. Exemplo: A = {x ɛ R x² < 0}.
Conjunto universo: U – conjunto ao qual pertence todos os elementos que
pretendemos utilizar. Exemplo: U = Z e A = {x ɛ U – 2 ≤ x ≤ 2}.
N = conjunto de todos os números inteiros não negativos.
Percebe-se que 0 ɛ N.
Z = conjunto de todos os números inteiros.
Q = conjunto de todos os números racionais.
R = conjunto de todos os números reais.
C = conjunto de todos os números complexos.
Diagrama de Venn
Os diagramas de Venn consistem em círculos (que podem estar intersectados), os
quais representam os conjuntos.
No interior dos círculos são listados os elementos do conjunto.
Inserir figura slide Diagrama de Venn
Subconjuntos
A é subconjunto de B se, e somente se, todos os elementos de A pertencem a B.
Inserir figura slide Subconjuntos
A=BAⴀBeBⴀA
Representação de cardinalidade: dado um conjunto A = {a, b, c}; |A| = 3, qualquer
subconjunto de A pode ter de zero a três elementos. 2³ = 8 (ou seja, o conjunto A pode
ter até 8 subconjuntos).
Inserir figura slide Subconjuntos Quadro 2.1 – Subconjuntos de A (Cardinalidade 3)
Sempre haverá um subconjunto vazio.
O número de subconjuntos possíveis é igual a 2 elevado a cardinalidade (número de
elementos de um conjunto).
Inserir figura slide Subconjuntos Quadro 2.21 – Subconjuntos de A (Cardinalidade 4)

Ta2 – Vídeo 3: Lógica Computacional


Conceitos Álgebra de Conjuntos
Operações com conjuntos – União U
União de conjuntos: dados os conjuntos A e B, a união de A e B é o conjunto formado
por todos os elementos que pertencem a A ou a B
A U B = {x| x ɛ A ou x ɛ B}
Inserir figura slide Operações com conjuntos – União U
Operações com conjuntos – Intersecção ∩
Intersecção de conjuntos: dados os conjuntos A e B, a intersecção de A e B é o
conjunto formado pelos elementos que pertencem a A e a B.
A ∩ B = {x| x ɛ A e x ɛ B}
Inserir figura slide Operações com conjuntos – Intersecção ∩
O conjunto A ∩ B consiste no conjunto formado pelos elementos comuns aos
conjuntos A e B.
Intersecção é o conjunto formado entre os elementos em comum entre os conjuntos
em estudo.
Teoria dos Conjuntos
Ta2 – Vídeo 4: Lógica Computacional
Conceitos Álgebra de Conjuntos
Operações com conjuntos – Diferença (-)
Diferença de conjuntos: dados os conjuntos A e B, a diferença de A e B é o conjunto
formado pelos elementos que pertencem a A, mas não a B.
A – B = {x ɛ A e x Ɇ B}
Sejam A e B dois conjuntos, a diferença de A – B é o conjunto de todos os elementos
de A que não estão em B, ou seja: A – B = {x| x ɛ A e x Ɇ B}.
Analogamente, pode-se definir o conjunto B – A, que consiste em todos os elementos
pertencentes a B, mas que não pertencem ao conjunto A, ou seja: B – A = {x| x ɛ B e x
Ɇ A}.
Estudar exercícios propostos nesta aula (easy).
Estudar aplicação do diagrama de Venn (more less).

Ta2 – Vídeo 5: Lógica Computacional


Conceitos Aplicações de Teoria dos Conjuntos
Conseguir pensar nas relações entre conjuntos de maneira genérica é um componente
importante daquilo que chamamos de raciocínio computacional.
Além disso, saber representar tais relações de uma forma inteligível, que se faça
compreender por outras pessoas de sua equipe de trabalho, é um exercício
importante, pois muitas vezes não conseguimos expressar nossas ideias no papel.
Operações com conjuntos – Complementar
Uma nova relação que aprenderemos é a operação denominada complemento ou
complementar de um conjunto.
O complemento de um conjunto é um conceito estreitamente relacionado com a
operação de diferença de conjuntos.
Complemento é um elemento que integra a um todo para completa-lo ou aperfeiçoá-
lo.
Relacionando essa definição com a Teoria de Conjuntos, pode-se, de forma simplista,
assumir que o complemento de um conjunto significa preencher o que falta.
Complementar: dados dois conjuntos A e B, tais que B ⴀ A chama-se complementar de
B em relação a A (inserir representações do slide Complementar) o conjunto formado
pelos elementos que pertencem a A e não pertencem a B.
Inserir representações do slide Complementar + figura
O complemento de B em relação a A consiste no conjunto constituído por todos os
elementos pertencentes a A que não pertencem a B.
Em outras palavras, podemos dizer que o complemento de B em relação a A consiste
no conjunto formado por elementos que pertencem exclusivamente a A, quando
comparados com os elementos de B.
Produto Cartesiano
Outra aplicação que estudaremos no âmbito da Teoria de Conjuntos é a operação
denominada produto cartesiano.
Um conjunto, por si só, não é objeto de muito interesse até que se faça algo com seus
elementos. Pode-se, por exemplo, realizar diversas operações aritméticas sobre os
elementos de um determinado conjunto numérico.
Plano Cartesiano
O plano cartesiano é formado por uma região geométrica plana, cortada por duas retas
perpendiculares entre si.
Inserir figura do slide Plano Cartesiano
Abscissas e Ordenadas
Reta horizontal: eixo das abscissas – representado por x, x ɛ R.
Reta vertical: eixo das ordenadas – representado por y, y ɛ R.
Ponto de encontro das retas x e y: origem – indicado pelo par ordenado (0,0), ou seja,
x =0 e y = 0.
Par ordenado: par (x, y), no qual o primeiro elemento pertence ao domínio (ou ao 1º
conjunto) e o segundo elemento pertence a imagem (ou ao 2° conjunto).
Produto Cartesiano
O produto cartesiano (A X B) dos conjuntos A e B é formado pelos pares ordenados
(x,y) com x ɛ A e y ɛ B.
A X B = {(x,y): x ɛ A e y ɛ B}
Exemplo: Dado os conjuntos A = {1,2,3} e B = {2,3}
A X B = {(1,2), (1,3), (2,2), (2,3), (3,2), (3,3)}
Inserir figura do slide Produto Cartesiano
Diagramas e Plano Cartesiano
Representação em diagramas e no plano cartesiano:
Inserir figura do slide Diagramas e Plano Cartesiano
A X B = {(1,2), (1,3), (2,2), (2,3), (3,2), (3,3)}
Produto Cartesiano
Note que A X B ≠ B X A.
Isso acontece porque a operação produto cartesiano não é uma operação comutativa.
Representação de um conjunto
O Diagrama de Venn, além de ser um esquema para ajudar o raciocínio, também
consiste em uma representação diagramática capaz de atender a todas as possíveis
relações lógicas entre as classes em estudo, sendo úteis, inclusive, para demonstrar
relações arbitrárias entre conjuntos.
Portanto, utiliza-se o Diagrama de Venn para demonstrar uma relação arbitrária entre
conjuntos.
Utiliza-se uma numeração binária, composta apenas pelos algarismos 0 e 1, em que o
primeiro algarismo é 0 ou 1, conforme um objeto desse compartimento pertença ou
não ao conjunto A, o segundo algarismo é 0 ou 1, conforme um objeto desse
compartimento pertença ou não ao conjunto B e o terceiro algarismo é 0 ou 1,
conforme um objeto desse compartimento pertença ou não ao conjunto C.
Inserir figura do slide Numeração Binária.

Inserir figura do slide tabela-verdade

Ta2 – Vídeo 6: Lógica Computacional


Interação
A lógica pode ser aplicada em diversas áreas para solucionar problemas no dia a dia.
Se não ordenarmos nossos pensamentos não conseguimos tomar as melhores
decisões.
A lógica contribui no entendimento e na solução dos problemas.
Temas abordados na Ta2 – Lógica Computacional
Teoria dos Conjuntos;
Álgebra dos Conjuntos; e
Aplicação da Teoria dos Conjuntos.

Ta3 – Vídeo 1: Lógica Computacional


Introdução à Lógica Proposicional
A lógica é a base para estruturarmos nossos pensamentos para entender as ordens
que serão dadas ao computador.
Os algoritmos são criados a partir da lógica computacional.
A lógica computacional se traduz nos números binários 0 e 1.
Desenvolver um programa é transformar proposições (frases onde são atribuídas a
condição de verdadeira ou falsa, ou ainda, 0 ou 1), em premissas (razões, pontos de
vista), em conclusões (resultados prováveis) e em estruturas condicionais usando
operadores lógicos.

Ta3 – Vídeo 2: Lógica Computacional


Introdução à Lógica Proposicional
O objetivo fundamental de um curso de lógica é desenvolver a competência na
argumentação, compreender as razões próprias e dos outros nas tomadas de posição
diante dos acontecimentos e nas decisões.
Ao construirmos algoritmos capazes de tomar decisões, e para isso, é preciso
implementar regras baseadas na Lógica Formal (Lógica de Aristóteles).
Na lógica computacional, utiliza-se as mesmas regras da Lógica Formal, porém, são
valorados os conteúdos como verdadeiro ou falso, a fim de extrair nossas conclusões.
Lógica computacional
Em nosso cotidiano, usamos a linguagem natural para nos expressar por meio de
frases, que em alguns casos podem ser argumentativas sendo assim compostas por
premissas e conclusões.
Inserir figura do slide Lógica Computacional
Proposições
Proposição é uma sentença declarativa que pode ser classificada como verdadeira ou
falsa, jamais ambas ao mesmo tempo. Ou seja, não pode haver dúvida quanto à
classificação da sentença.
Também podemos dizer que trata-se de uma classificação binária, pois só existem dois
resultados possíveis: V ou F, ou ainda 1 ou 0.
As proposições podem ser classificadas como simples ou compostas.
A proposição será simples quando existir uma única afirmação na frase.
A preposição é composta quando for constituída de, pelo menos, duas proposições
simples “ligadas” por um conectivo lógico (e, ou, não, se e somente se, etc), também
chamado de conector lógico, conectivo proposicional ou operação lógica.
Proposições Simples
Tais estruturas serão designadas pelas letras latinas minúsculas tais como: p, q, r, s, u,
v...
Exemplos:
p: 12>2.
q: Joana é uma excelente professora.
s: Adriane foi a um aniversário no sábado.
t: Rone é um jogador de truco.
Valor lógico de uma proposição p:
Verdadeiro: V(p) = V;
Falso: V(p) = F.
Proposições Compostas
Pode ser chamada de fórmula proposicional ou uma molécula ou ainda uma
proposição molecular. É uma sentença declarativa, afirmativa, de sentido completo
constituída pela combinação de duas ou mais proposições simples.
As proposições compostas serão designadas pelas letras maiúsculas tais como: P, Q, R,
S, U, V, Z.
Exemplos:
“Os suíços fabricam os melhores relógios e os franceses, o melhor vinho”
= E + 2 proposições simples
P: Os suíços fabricam os melhores relógios.
S: Os franceses fabricam o melhor vinho.
As proposições simples (átomos) combinam-se com outras ou são modificadas por
alguns operadores (conectivos).
Exemplos:
P(p,q): José é dançarino e Carlos é estudante.
Q(p,q): José é dançarino ou Carlos é estudante.
R(p,q): Se José é dançarino então é feliz.
S(p,q): Comprarei uma Ferrari se e somente se eu ganhar na sena da virada!
Inserir figuras Proposições Simples ou Atômicas e Compostas ou Moleculares
Estudar os conectivos lógicos e suas aplicações.
Ta3 – Vídeo 3: Lógica Computacional
Operadores ou conectivos lógicos
Desafio: Construir proposições simples e compostas que representam as regras
necessárias para a construção de um triângulo, de um quadrado e de um retângulo.
Dicas:
- Para que um triângulo possa ser construído é necessário que a soma de dois lados
seja sempre maior que o outro lado.
- Um quadrado é composto por quatro lados com medidas iguais e quatro ângulos de
noventa graus.
- Um retângulo é composto por quatro lados com medidas paralelas iguais e quatro
ângulos de noventa graus.
Conectivos lógicos
Conectivos lógicos são termos empregados para formar novas proposições
(compostas) a partir de proposições existentes (simples).
Proposições compostas representadas por letras maiúsculas (P, Q, R, T, .....).
Valor lógico de uma proposição composta P(p,q...) depende unicamente dos valores
lógicos das proposições p, q, .....
Exemplos:
√2 é irracional e 2 é racional.
Se a é par então a² é par.
Inserir figura Conectivos: símbolos e representações
Negação (não)
Negação (~)
V(p) = V => V (~p) = F
V(p) = F => V (~p) = V
Exemplos:
p: 2 é primo
~p: 2 não é primo
q: A lua é azul
~q: A lua não é azul
Conjunção (e)
Conjunção (^)
Se p e q são proposições, a conjunção de p e q (denotada por p^q será uma proposição
verdadeira apenas quando os valores lógicos de p e q forem, ao mesmo tempo,
verdadeiros.
V(p) = V e
V(q) = V => V(p^q) = V
Exemplo:
p: 2 é um número par
q: 2 é um número primo
p^q: 2 é um número par e 2 é um número primo
Disjunção (ou)
Disjunção (^)
Se p e q são proposições, a disjunção de p e q (denotada por pvq será uma proposição
verdadeira quando, ao menos, uma das proposições assumir o valor lógico verdadeiro.
V(p) = V e V(q) = V; ou
V(p) = V e V(q) = F; ou
V(p) = F e V(q) = V; ou => V(pvq) = V
Exemplo:
p: √9 = 7
q: 2² = 4
pvq: √9 = 7 ou 2² = 4
Resolução do Desafio: Construção das proposições simples e compostas que
representam as regras necessárias para a construção de um triângulo, um quadrado e
um retângulo.
O primeiro passo é construir as proposições simples.
Triângulo:
A: A soma das medidas do lado a com o lado b do triângulo abc é maior que a medida
do lado c (a+b >c = V).
B: A soma das medidas do lado b com o lado c do triângulo abc é maior que a medida
do lado a (b+c >a = V).
C: A soma das medidas do lado a com o lado c do triângulo abc é maior que a medida
do lado b (a+c >b = V).
Agora que as proposições simples foram formuladas, vamos usar a dica 1 para
construir uma expressão lógica que traduza essa regra.
Como as três proposições precisam ser verdadeiras para que seja possível construir um
triângulo, teremos como resultado a expressão: A^B^C (construção lógica). Ou seja, é
necessário usar a conjunção para construir a proposição composta que representa a
regra.
Quadrado:
P: A medida do lado d é igual à do lado e (V).
Q: A medida do lado f é igual à do lado e (V).
S: A medida do lado g é igual à do lado f (V).
T: A medida do ângulo r é diferente de noventa graus (F).
Com a criação das proposições simples, agora pode-se criar a proposição composta
que representa a regra: P^Q^S~T (construção lógica).
Veja, que na maneira como construímos a proposição simples T, foi necessário usar a
negação para construir a regra correta.
É importante estar atento ao aspecto sintático da expressão.
Retângulo:
X: A medida do lado h é igual à do lado j (V).
Z: A medida do lado i é igual à do lado l (V).
W: A medida do ângulo r é igual de noventa graus (v).
Agora, basta usar os conectores corretos para criar a proposição composta, que
representa a regra: X^Z^W (construção lógica).
Veja que, a partir da utilização de proposições simples e conectivos lógicos, é possível
construir formas e regras que podem ser implementadas computacionalmente.
Estudar resolução do desafio proposto (figuras geométricas).

Ta3 – Vídeo 4: Lógica Computacional


Conectivos e classificação textual
Desafio: Criar estruturas condicionais usando os operadores lógicos para resolver um
problema com fórmulas.
Inserir figura fórmula de Bhaskara e cálculo proposicional de uma das leis de De
Morgan.
Foco na fórmula de Bhaskara.
ax² + bx = c
Utilizando as constantes (a,b,c) da equação do segundo grau e da fórmula de Bhaskara,
escrever proposições simples e, a partir delas, criar implicações lógicas, utilizando a
notação simbólica, para as seguintes regras:
Se coeficiente a for positivo (a>0), então a parábola tem a concavidade virada para
cima.
Se coeficiente a for negativo (a<0), então a parábola tem a concavidade virada para
baixo.
Se coeficiente do valor delta for positivo, então a equação possui duas raízes reais
distintas (∆>0 => x’ e x’’).
Se coeficiente do valor delta for negativo, então a equação não possui duas raízes reais
(∆<0 => não existe x’ real).
Interpretação lógica da fórmula de Bhaskara:
Se a>0 e ∆>0 parábola para cima e duas raízes distintas x’ e x’’.
Cálculo Proposicional
O cálculo proposicional fornece mecanismos para validar argumentos, tais como
envolvem a utilização de proposições, que podem ser simples (apenas uma afirmação)
ou compostas. Nesse segundo caso, temos um encadeamento de proposições simples
usando conectivos lógicos.
Uma proposição composta pode ser criada fazendo a conjunção de duas proposições
simples, neste caso são utilizadas as palavras “e”, “mas”, “no entanto”, dentre outras
para fazer a conexão.
Também pode-se criar uma proposição composta fazendo a disjunção de duas
preposições simples, nesse caso usamos a palavra “ou” para a conexão.
Condicional (se então)
Condicional (=>)
Corresponde a uma proposição do tipo “se p então q” denotada por p => q, que
assume valor lógico falso apenas quando V(p) = V e V(q) = F.
V(p) = V e V(q) = V; ou
V(p) = F e V(q) = V; ou
V(p) = F e V(q) = F; ou => V(p=>q) = V
Bicondicional (se e somente se)
Bicondicional (<=>)
Corresponde a uma proposição do tipo “p se, e somente se, q” denotada por p <=> q,
que assume valor lógico verdadeiro quando p e q forem simultaneamente verdadeiras
ou falsas.
V(p) = V e V(q) = V; ou
V(p) = F e V(q) = F; ou => V(p<=>q) = V
Regras de precedência para conectivos
(1) ~ (não)
(2) ^ ou v (e; ou)
(3) => (se então)
(4)  (se e somente se)
Portanto, o conectivo mais “fraco” é a negação e o mais “forte” é a bicondicional.
Exemplo:
pvq  r => S
1. pvq
2. r=>
3. pvq  r => S
Fórmula bem-formulada ou fbf
Assim como fez Aristóteles, a partir de agora, vamos focar na forma e nos valores
lógicos que as expressões podem assumir.
Sabemos que é possível criar proposições compostas, fazendo conexões entre
proposições simples.
Na verdade, podemos encadear preposições, conectivos e parênteses (ou colchetes) e
formar novas expressões lógicas, as quais chamamos fórmula.
Embora “uma sequência qualquer de elementos do vocabulário do cálculo
proposicional constitui uma fórmula, nem toda fórmula é válida”.
Certas regras de sintaxe precisam ser seguidas, assim como acontece em qualquer
linguagem de programação.
Podemos fazer uma analogia entre as fórmulas do cálculo proposicional com as
fórmulas matemáticas.
Os conectivos lógicos são como os operadores matemáticos (soma, subtração, etc.),
portanto sempre teremos um conectivo entre duas proposições. O operador de
negação é como o sinal negativo na matemática e, por isso, ele pode aparecer perto de
outro conector. Uma fórmula que segue as regras de sintaxe é chamada de fórmula
bem-formulada ou ainda, em inglês, well-formed formula – WFF.
Exemplos de fórmulas matemáticas, de fórmulas válidas (fbf) e de fórmulas inválidas.
Inserir figura fórmulas matemáticas e proposicional
1ª regra: uma proposição simples é uma fórmula bem formada.
2ª regra: a negação de uma fórmula bem formada é uma fórmula bem formada.
3ª regra: se p e q são fórmulas bem formadas, então (p^q). (pvq), (p=>q) e (p q) são
também fórmulas bem formadas.
Exemplo:
pvq  r => s é bem formada / p=> v q não é bem formada.
Estudar conceito de fórmulas bem-formadas.
Resolução do Desafio: Fórmula de Bhaskara.
O primeiro passo é escrever as proposições simples, as quais nos possibilitarão
construir as implicações lógicas para a equação do segundo grau e a fórmula de
Bhaskara.
Inserir figura fórmula de Bhaskara e cálculo proposicional de uma das leis de De
Morgan.
A seguir, uma das possibilidades de se escrever essas proposições.
A: O coeficiente a da equação é positivo e diferente de zero.
B: A parábola tem a concavidade virada para cima.
C: A parábola tem a concavidade virada para baixo.
D: O valor do delta é positivo e diferente de zero.
E: A equação possui duas raízes reais distintas.
F: A equação não possui raízes reais.
Com as proposições simples definidas, agora podemos escrever os condicionais que
representam, simbolicamente, as regras elencadas.
Para a regra 1, podemos escrever: A => B (se A acontece então B acontece).
Para a regra 2, podemos escrever: ~A => C (se A não acontecer então C acontece).
Para a regra 3, podemos escrever: D => E (se D acontece então E acontece).
Para a regra 4, podemos escrever: ~D => F (se D não acontece então F acontece).
Para a regra 5, podemos escrever: (A^D) => (B^E) (se o A e D acontecem então B e E
acontece).
Veja que na regra 5 temos uma condição que envolve a conjunção entre duas
proposições.
Para construir, basta ficar atento aos conectivos que estão sendo usados na frase e na
forma como se anunciou as proposições simples.

Ta3 – Vídeo 5: Lógica Computacional


Métodos dedutivos e inferência lógica
Desafio: Traduzir para forma simbólica os dois argumentos e provar a veracidade,
usando as regras de dedução da Lógica Formal.
Dados os dois argumentos (argumentos são compostos por hipóteses + conclusões):
a. Se o papel de tornassol ficar vermelho, então a solução é ácida. O papel de
tornassol ficou vermelho. Portanto, a solução é ácida.
b. Se treino, eu venço o campeonato de xadrez. Se não jogo vôlei, então eu treino
xadrez. Não venci o campeonato de xadrez. Portanto, joguei vôlei.
Cada passo na sequência de demonstração deve ser comentado. Determinar quantos
passos serão necessários para demonstrar cada argumento. Fazer uma demonstração
usando somente regras de inferência.
Por ser mais importante conhecer o processo do que decorar regras, as regras de
equivalência e inferência lógica serão fornecidas.
Argumento, hipótese e conclusão
Um argumento é composto por hipóteses e conclusão, e ambas podem ser compostas
por proposições simples ou fbf.
No argumento, as proposições são ligadas logicamente pelo conectivo de conjunção
(e), as quais implicam logicamente a conclusão.
Por isso, a ligação entre as hipóteses e a conclusão é feita por meio do conectivo
condicional.
Dado um argumento é importante validar se ele é válido ou inválido, o grande desafio
é como fazer essa validação.
A lógica possui mecanismos que permitem validá-lo, os quais são compostos pelas
regras de equivalência e inferência lógica.
Essas regras vão nos permitir avaliar a relação entre as hipóteses e a conclusão, que
também pode ser chamada de consequência lógica, dedução lógica, conclusão lógica
ou implicação lógica.
“Uma proposição pode ser verdadeira ou falsa e não pode ser válida ou inválida; do
mesmo modo, um argumento pode ser válido ou inválido e não pode ser verdadeiro
ou falso”.
Um argumento pode ser representado de forma simbólica por: P1^P2^P3^...^Pn => C,
onde P1, P2, P3 e Pn são as hipóteses.
A letra representa C a conclusão do argumento, a qual também pode ser uma
proposição simples como uma fbf.
Exemplo:
D. Pedro I proclamou a independência do Brasil e Thomas Jefferson escreveu a
Declaração de Independência dos Estados Unidos. Portanto, todo dia tem 24 horas.
Vamos separar as proposições do argumento em hipóteses e conclusão.
A: D.Pedro I proclamou a independência do Brasil.
B: Thomas Jefferson escreveu a Declaração de Independência dos Estados Unidos.
C: Todo dia tem 24 horas.
Nosso conhecimento nos permite valorar as três proposições logo A, B, C são todas
verdadeiras.
Embora, tanto as hipóteses, quanto a conclusão sejam proposições verdadeiras, o
argumento é inválido, pois a conclusão nada tem a ver com as hipóteses.
Esse exemplo deixa claro que, basear-se apenas no conteúdo de um argumento não é
suficiente para dizer se ele é válido ou não.
Para notação simbólica, logo temos a seguinte fórmula:
A^B => C.
Nessa fórmula quando o valor lógico de entrada da preposição A for verdadeiro e de B
for falso, o resultado da implicação será falso, ou seja, existe pelo menos uma
combinação de entradas, para a qual a fórmula resultará em falsa, logo essa fórmula
não é uma tautologia e, consequentemente, não é um argumento válido.
Tautologia
Para saber se um argumento é válido ou não, é preciso saber se ele é uma tautologia.
Para fazer essa checagem, poderíamos testar todas as combinações de entrada
possíveis para o argumento. Porém, se tratando da Lógica Formal, podemos usar um
sistema de regras de dedução e, seguindo uma sequência de demonstração provar de
o argumento é válido ou não. “Uma sequência de demonstração é sequência de fbfs
nas quais cada fbf é uma hipótese ou o resultado de se aplicar uma das regras de
dedução do sistema formal a fbfs anteriores na sequência.
Regras de equivalência
Inserir figura Regras de equivalência
Equivalências lógicas
As equivalências logicas são usadas para demonstração de argumentos válidos e para
conjuntos e suas propriedades por ter características semelhantes a aritmética sobre
números, tais propriedades são conhecidas como “Álgebra das Proposições”.
Inserir figura Equivalências Lógicas
Principais regras de inferência:
Modus ponens;
Modus tollens;
Regra da adição;
Regra da simplificação;
Regra da absorção;
Silogismo hipotético;
Silogismo disjuntivo;
Regra da bicondicional;
Dilema construtivo; e
Dilema destrutivo.
Modus Ponens
A partir de A=> B e A, infere-se B.
O argumento tem duas premissas:
- A condição “se – então”, nomeadamente que A implica B.
- A é verdadeiro.
Destas duas premissas pode ser logicamente concluído que B tem de ser também
verdadeiro.
Exemplos:
Se chover, então fico em casa.
Choveu.
Então fico em casa.
Premissa 1: ~p
Premissa 2: ~p => q
Premissa 3: q => r => Conclusão: r
Demonstração:
1.~p (premissa 1)
2. ~p => q (premissa 2)
3. q => r (premissa 3)
4. q (modus ponens de 1 e 2)
5. r (modus ponens de 3 e 4)
Resolução do Desafio: Argumento a
Se o papel de tornassol ficar vermelho, então a solução é ácida. O papel de tornassol
ficou vermelho. Portanto, a solução é ácida.
Tradução do argumento em proposições:
P: O papel de tornassol fica vermelho.
Q: A solução é ácida.
Agora é possível traduzir o argumento para a forma simbólica: P=> Q^P => Q.
Agora pode-se começar a sequência de demonstração, iniciando pela enumeração das
hipóteses, seguida da aplicação de regras de dedução:
1. P => Q (hip).
2. P (hip).
3. Q (1,2 MP).
No item 1 tem-se a primeira hipótese P=>Q.
No segundo item, a segunda hipótese, lembrando que cada hipótese é conectada pela
conjunção e, que cada uma delas pode ser fbf.
Após elencar as hipóteses, consultamos o Quadro3.6 e vimos que era possível aplicar a
regra de Modus Ponens, ao aplica-la na linha 3, chegamos exatamente na conclusão do
argumento, logo esse argumento é válido.
Inserir figura Quadro 3.6.
Uma hipótese implica na outra. Estudar muito Métodos dedutivos e inferência lógica.
Enorme chance de transformar este conhecimento em negócio.

Ta3 – Vídeo 6: Lógica Computacional


Interação
Temas abordados na Ta3 – Lógica Computacional
Introdução à Lógica Proposicional;
Conectivos e Classificação Textual; e
Inferências.
Proposições (frases que podemos definir V ou F) simples e compostas (proposições
simples ligadas por conectivos ~ negação ^ e v ou => se então  se e somente se).

Ta4 – Vídeo 1: Lógica Computacional


Tabela Verdade
Desafios:
1° Construir uma tabela verdade com os resultados dos conectores de conjunção,
disjunção e negação para insights de vendas.
2º Completar a tabela verdade com novos insights baseados no conector da
implicação, a fim de direcionar uma companha promocional.
3ª Com base em novos dados recebidos para extrair insights para uma campanha
promocional personalizada.
Algoritmos são a estruturação dos nossos pensamentos em linguagem de
computação.
Para solucionar os desafios propostos será utilizado o aprendizado adquirido de
construir tabelas verdades com os conectores lógicos, analisar os resultados obtidos e
solucionar fórmulas mais complexas.

Ta4 – Vídeo 2: Lógica Computacional


Construção da Tabela Verdade
Lógica Computacional
Assim como no hardware, o software também possui operações lógicas. Por exemplo,
pode-se escrever um programa que irá somar dois valores se, e somente se, ambos,
forem positivos. Nesse caso, teremos que construir o algoritmo utilizando o operador
AND (E).
Como pode-se ver, tanto o hardware como o software computacional dependem da
Lógica Formal.
Sabe-se que os fundamentos da lógica computacional estão baseados nas proposições
(simples e compostos) e nos conectivos (ou operadores) lógicos, mas como é possível
organizar os resultados das operações lógicas para facilitar o trabalho? Pode-se como
sugestão, e construir matrizes de conectivos.
Matrizes de Conectivos – AND (E)
Inserir figura Matrizes de Conectivos Quadro 4.1.
No canto superior esquerdo, tem-se a operação lógica a ser feita, no caso AND (E).
Nas linhas abaixo da operação, tem-se a proposição “P” e os possíveis valores que ela
pode assumir, ou seja, verdadeira/falsa.
Nas colunas ao lado da operação, tem-se os valores da proposição “Q” , ou seja,
também verdadeira/falsa.
No centro da matriz estão os possíveis resultados lógicos para a operação AND.
Veja que, quando P E Q são verdadeiras, o resultado e V.
Para todos os demais casos, o resultado é falso (F).
Inserir figura Matrizes de Conectivos Quadro 4.1.
A representação dos resultados lógicos por meio de matrizes de conectores ajuda na
organização, porém, limita uma operação por matriz. Como meio de organizar os
resultados e facilitar a operação entre vários conectores em uma mesma estrutura,
pode-se utilizar a Tabela Verdade.
Construção da Tabela Verdade
Esquema geral de uma tabela verdade:
Inserir figura Esquema geral de uma tabela verdade Figura 4.1.
Inserir as proposições (colunas sucessivas)
Inserir Operações (colunas sucessivas)
Dentro da tabela coloca-se V ou F, ou 1 e 0 (proposições)
Tabela-verdade
Recurso empregado na avaliação do valor lógico de uma proposição a partir dos
valores lógicos das proposições que a constituem.
Inserir figura Tabela-verdade.
Construção de Tabela-Verdade
Para se construir a tabela-verdade de uma proposição composta dada, procede-se da
seguinte maneira:
a) Determina-se o número de linhas da tabela-verdade que se quer construir; 2n
b) Observa-se a precedência entre os conectivos, isto é, determina-se a forma das
proposições que ocorrem no problema;
c) Aplicam-se as definições das operações lógicas que o problema exigir.
Tabela-Verdade
Criar uma aplicação que precisa informar se uma determinada pessoa irá pagar
imposto ao não, a depender da sua renda, de acordo com a seguinte regra:
Se o salário for superior a 5 mil e a idade menor que 40 anos, a pessoa pagará de
imposto 10% do seu salário.
Considerar as seguintes proposições:
A: o salário é maior que R$ 5 mil.
B: a idade é menor que 40 anos.
Com base na tabela-verdade da conjunção (E), analisar qual seria o resultado da
fórmula A^B para uma pessoa que recebe um salário de R$ 4 mil e possui 32 anos.

Ta4 – Vídeo 3: Lógica Computacional


Construção da Tabela Verdade
Dada uma planilha com os dados de compras de clientes, conforme ilustrado na Tabela
4.1.
Dadas as seguintes proposições:
p: o cliente é do sexo feminino,
q: o cliente tem idade entre 20 e 30 anos.
O desafio é construir uma Tabela-Verdade que generalize a solução fazendo a
conjunção (e) e a disjunção (ou) para as proposições p e q, além de criar resultados
para a negação de ambas as fórmulas.
Inserir figura Tabela 4.1. Dados de Compra dos Clientes.
Após criar a tabela-verdade, analisar cada registro informando se o resultado é
verdadeiro ou falso para cada um dos conectores lógicos propostos na Tabela 4.1. Tal
resultado ajudará a equipe de vendas a criar rotinas para tomada de decisões.
Tabelas-verdade
Tabela-verdade da negação:

p ~p
V F
F V

p: Montevidéu é a capital da Espanha (F)


~p
q: As baleias são peixes (F)
~q
r: A metade de 12 é 6 (V)
r
Conjunção (e)
O conector lógico de conjunção (AND – E) é utilizado para realizar uma operação
binária entre duas proposições, quando se deseja obter um resultado verdadeiro se e
somente se, as duas proposições forem verdadeiras.
Inserir figura Tabela 4.3. Tabela Verdade da conjunção.
Disjunção (ou)
O conector lógico de disjunção (OR – OU) é utilizado para realizar uma operação
binária entre duas proposições, quando se deseja obter um resultado falso se e
somente se, as duas proposições forem falsas.
Inserir figura Tabela Verdade da disjunção.
Tabelas-verdade de clientes
Dadas as seguintes proposições:
p: o cliente é do sexo feminino,
q: o cliente tem idade entre 20 e 30 anos.
Construir uma Tabela-Verdade para as operações de conjunção e disjunção, além de
criar a negação para as fórmulas. Com a Tabela-Verdade criada, avaliar os registros de
clientes conforme Tabela 4.1, completando as colunas E/OU com V ou F.
Inserir figura Tabela 4.1. Dados de Compra dos Clientes.
Respostas E
1- gênero V; idade F; Resposta F
2- gênero F; idade F; Resposta F
3- gênero V; idade F; Resposta F
4- gênero V; idade F; Resposta F
5- gênero F; idade F; Resposta F
6- gênero V; idade F; Resposta F
7- gênero F; idade F; Resposta F
8- gênero F; idade F; Resposta F
9- gênero F; idade F; Resposta F
10- gênero F; idade V; Resposta F
Respostas OU
1- gênero V; idade F; Resposta V
2- gênero F; idade F; Resposta F
3- gênero V; idade F; Resposta V
4- gênero V; idade F; Resposta V
5- gênero F; idade F; Resposta F
6- gênero V; idade F; Resposta V
7- gênero F; idade F; Resposta F
8- gênero F; idade F; Resposta F
9- gênero F; idade F; Resposta F
10- gênero F; idade V; Resposta V

A Tabela-Verdade pode ser usada como um gabarito para as operações lógicas, pois
contempla todas as entradas possíveis e suas combinações para as fórmulas em
estudo.
Com esse gabarito em mãos, pode-se passar para a segunda etapa do desafio, que é
fazer a valoração das fórmulas p^q e pvq para cada registro da base de clientes.
Pois bem, vejamos na tabela 4.2, como ficaram os resultados:
2 proposições – 2² = 4

p q p^q pvq ~(p^q) ~(pvq)


V V V V F F
V F F V V F
F V F V V F
F F F F V V

Quadro 4.2 | Tabela-Verdade para time de analytics

Ta4 – Vídeo 4: Lógica Computacional


Resultado na Tabela Verdade
Dada as proposições:
A: o cliente é do sexo feminino.
B: o cliente fez uma compra com valor superior a R$ 50,00
C: ganhar cupom com 10% de desconto
O desafio consiste primeiro em avaliar a fórmula A^B para cada um dos registros da
Tabela 4.3.
Essa avaliação lhe permitirá classificar a proposição C para cada um dos clientes, ou
seja, se o cliente ganhará ou não o cupom de 10% de desconto.
Após a classificação, generalizar por meio de uma Tabela Verdade, as possíveis
respostas para a fórmula P->Q (se P então Q), sendo P e Q duas proposições genéricas.
Para cumprir o desafio, nesta seção vê-se a Tabela Verdade do conector de implicação,
bem como outros importantes resultados da Tabela Verdade
Inserir figura Tabela 4.1. Dados de Compra dos Clientes.
Condicional (se...então) ->
As proposições podem ser combinadas na forma “se proposição 1, então proposição 2”
O conectivo lógico dessa combinação é o condicional representado por ->, e significa
que a proposição 1 é verdadeira, implicará na verdade da proposição 2.
Em outras palavras, pode-se dizer que dada uma sequência de proposições, a partir da
operação condicional é possível chegar a uma conclusão (um resultado), que é uma
nova proposição.
A primeira parte, antes do conector, é chamada de antecedente, e a segunda de
consequente.
Inserir figura Tabela 4.8. Tabela Verdade para condicional.

A B A->B
V V V
V F F
F V V
F F V

Dada as proposições:
A: o cliente é do sexo feminino.
B: o cliente fez uma compra com valor superior a R$ 50,00
C: ganhar cupom com 10% de desconto
Inserir figura Tabela 4.3.
Se (A^B) for V -> C
Respostas Cupom 10%
1- gênero V; Valor V; Resposta V
2- gênero F; Valor V; Resposta F
3- gênero V; Valor V; Resposta V
4- gênero V; Valor V; Resposta V
5- gênero F; Valor F; Resposta F
6- gênero V; Valor F; Resposta F
7- gênero F; Valor V; Resposta F
8- gênero F; Valor V; Resposta F
9- gênero F; idade V; Resposta F
10- gênero F; idade V; Resposta F
11- gênero V; idade V; Resposta V
12- gênero F; idade V; Resposta F
Primeiro avaliar a fórmula A^B para cada um dos registros da Tabela 4.3 classificando a
proposição C, como V ou F, para cada um dos clientes, se o cliente ganhará ou não o
cupom de 10% de desconto.
Pois bem, ao analisar o primeiro registro:
A: O cliente é do sexo feminino (SIM – V).
B: O cliente fez uma compra com valor superior a R$ 50,00 (SIM – V).
Portanto, para o primeiro registro a fórmula A^B resulta em V.
V^V = V, então a proposição C é V.
Já para o segundo registro, temos F V F, pois o cliente é do sexo masculino. Então a
proposição C é falsa para esse caso.
Ao analisar todos os registros, chega-se ao resultado da Tabela 4.4.
Inserir figura Tabela 4.4. Resultado para equipe de marketing.

Ta4 – Vídeo 5: Lógica Computacional


Aplicações Tabela Verdade
Considerar uma base com novas informações, conforme ilustra a Tabela 4.5. Nessa
base é possível encontrar o valor gasto na última compra do cliente, o total de compras
já feito por ele e o ticket médio (valor médio gasto em cada compra). A partir desses
dados usar as regras da lógica para classificar se o cliente tem potencial para comprar
na nova campanha e, se tiver, então ele ganhará um cupom como desconto de 10%.
Caso não seja um cliente com potencial então ele ganhará somente um cupom com
5%.
Vamos às regras: para ser classificado como um cliente com potencial de compra, não
importa o gênero (pode ser feminino ou masculino), o cliente deve ter idade entre 30 e
45 anos, ter feito acima de 10 compras e ter um ticket médio acima de R$ 50,00. O
desafio é montar uma fórmula que traduza essa regra e, então preencher a coluna
“cliente_potencial” com o resultado da fórmula para cada registro.
Dada a classificação, você deve escrever uma nova fórmula que traduza “Se o cliente
tem potencial de compra, então ele deve ganhar um cupom com 10% de desconto”, e
outra fórmula que traduza “Se é falso que o cliente tem potencial de compra, então ele
deve ganhar um cupom com 5% de desconto”. Por fim, use a lógica de programação
para preencher as colunas “cupom_10” e “cupom_5” valorando as condicionais.
Inserir figura Tabela 4.5.
Exemplificando
Exemplo: (p -> q) -> (^q -> ~p)

p q ~p ~q p -> q ~p -> ~q (p -> q) -> (^q -> ~p)


V V F F V V V
V F F V F F V
F V V F V V V
F F V V V V V
Proposições simples Proposições compostas
Construção com duas proposições simples
T(p,q): (p^~q) v (q^~p)
É necessário determinar o número de linhas da tabela verdade, sabendo que para duas
proposições são 2² = 4 linhas, pois temos a proposição p e q. Montando a tabela com 4
linhas:

p q
V V
V F
F V
F F

Resultados das validações


Quando se trabalha com proposições compostas é comum realizar a validação entre as
suas proposições, mesmo que cada proposição seja composta por outras proposições
combinadas por conectivos.
Os resultados das validações recebem nomes especiais: tautologia, contradição e
contingência.
Tautologia
Proposições compostas que sempre assumem valor lógico verdadeiro.
Proposição composta cuja última coluna de sua tabela-verdade assume o valor lógico
verdadeiro, independentemente dos valores lógicos das proposições simples que a
constituam.
Exemplo:
(p -> q) -> (~q -> ~p)
Contradição
Proposições compostas que sempre assumem valor lógico falso.
Proposição composta cuja última coluna de sua tabela-verdade assume o valor lógico
falso, independentemente dos valores lógicos das proposições simples que a
constituam.
Exemplo:
p <-> ~p
Contingência
Proposição que não é tautologia e nem contradição.
Proposição composta que pode assumir tanto valores lógicos verdadeiros quanto
falsos, em função dos valores das proposições simples que a constituam.
Exemplo:
~p -> q
Resolução do desafio:
Ao receber uma nova base de dados, identificar os clientes que têm potencial de
comprar na nova campanha. A regra para dizer se o cliente tem ou não potencial para
comprar é dada pelas seguintes condições.
Não importa o gênero (pode ser feminino ou masculino).
Ele ou ela deve ter idade entre 30 e 45 anos.
Ele ou ela deve ter um ticket médio acima de R$ 50,00.
A primeira parte do desafio consiste em escrever uma fórmula que traduza essas
regras e, então classificar o resultado da fórmula para cada registro da base de dados.
Primeiro ponto importante para montar a fórmula é entender que todas as condições
precisam ser satisfeitas, ou seja, estamos diante de conjunções. Como não importa o
gênero – pode ser F ou M – usaremos a disjunção. Agora é montar essa disjunção com
as várias conjunções, utilizando os parênteses para iniciar a ordem da valoração.
Vamos começar escrevendo os itens já em fórmulas:
(feminino OU masculino). (idade ≥ 30 E idade ≤ 45). (compra ≥ 10). (ticket médio ≥ 50).
Agora é só juntar os itens com a conjunção:
(feminino OU masculino) E (idade ≥ 30 E idade ≤ 45) E (compra ≥ 10) E (ticket médio ≥
50).
Veja que temos conectores que não são tão evidentes, como no caso da idade, em que
precisamos usar a conjunção para delimitar a idade procurada. Agora vamos avaliar a
fórmula para os dados. Observe os resultados na coluna “cliente_potencial” na Tabela
4.7.
Vamos analisar alguns registros. Na linha 1, o gênero, a idade e o valor da última
compra são satisfeitos, porém o total de compras e o ticket médio não são, o que
resulta em falso para a coluna que indica se o cliente é ou não potencial. Já na linha 4,
todos os itens são atendidos, logo o cliente é classificado como V, ou seja, é um cliente
com potencial de compra na campanha.
(feminino OU masculino) E (idade ≥ 30 E idade ≤ 45) E (compra ≥ 10) E (ticket médio ≥
50).
Inserir figura Tabela 4.7.
Respostas Desconto 10% e Desconto 5%
1- Idade V; Valor V; Ticket médio - Resposta 5%
2- Idade V; Valor V; Ticket médio - Resposta 5%
3- Idade V; Valor V; Ticket médio - Resposta 5%
4- Idade V; Valor V; Ticket médio V - Resposta 10%
5- Idade V; Valor V; Ticket médio - Resposta 5%
6- Idade V; Valor V; Ticket médio - Resposta 5%
7- Idade V; Valor V; Ticket médio - Resposta 5%
8- Idade V; Valor V; Ticket médio - Resposta 5%
9- Idade V; Valor V; Ticket médio - Resposta 5%
10- Idade V; Valor V; Ticket médio - Resposta 5%
11- Idade V; Valor V; Ticket médio - Resposta 5%
12- Idade V; Valor V; Ticket médio - Resposta 5%

Inserir figura Tabela 4.8.

Ta4 – Vídeo 6: Lógica Computacional


Interação
Compreensão da Tabela-Verdade.
A importância da lógica e as diversas situações que surgem muito diferentes do que se
imagina.
As tabelas-verdades são ferramentas para trabalharmos com verdades e falsidades
das proposições.
Toda a programação é feita por meio da lógica computacional. É por meio da lógica
computacional que escrevemos os algoritmos. Não é possível programar se o
entendimento da lógica computacional. A lógica computacional é o início.
Lógica se aprende fazendo.
Lógica – Algoritmos – Linguagem de Programação.
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1)
Silogismo nada mais é do que um argumento constituído de proposições das quais
se infere (extrai) uma conclusão. Assim, não se trata de conferir valor de verdade
ou falsidade às proposições (frases ou premissas dadas) nem à conclusão, mas
apenas de observar a forma como foi constituído. É um raciocínio mediado que
fornece o conhecimento de uma coisa a partir de outras coisas (buscando sua
causa) (CABRAL, 2020).
 
Considere, por exemplo, o seguinte argumento lógico dedutivo:
 
Premissas:
- Todos os Japoneses torcem pelo Japão.
- Nakagima é japonês.
Com base nas Premissas do exemplo acima, chegamos a seguinte conclusão lógica:

Alternativas:

 a)

Nakagima é Japonês.

 b)

Nakagima torce pelo Japão.

 c)

Todos que nascem no Japão é Japonês.

 d)

Quem torce pelo Japão é Japonês.

 e)

Todo Japonês nasce no Japão.

2)
As Operações Lógicas obedecem a regras de um cálculo, denominado cálculo
proposicional, semelhante ao da aritmética sobre números. Os conectivos
sentenciais correspondem a várias palavras nas linguagens naturais que servem
para conectar proposições declarativas.
 
ALENCAR FILHO, E. Iniciação à lógica matemática. São Paulo: Nobel, 2002.
 
Sejam as proposições
p: André vai correr.
q: Luiz vai andar.
Assinale a alternativa que traduz corretamente para a linguagem corrente a
proposição:  .

Alternativas:

 a)

André vai correr se e somente se Luiz vai andar.


 b)

André não vai correr ou Luiz não vai andar.

 c)

André vai correr e Luiz vai andar.

 d)

Se André não vai correr, então Luiz não vai andar.

 e)

Se André vai correr, então Luiz não vai andar.

3)
O estudo da lógica permite, que de forma prática, possamos entender como nosso
raciocínio lógico é formado, fundamentar nossos argumentos, escrever e registrar
de forma organizada, nos comunicarmos melhor, além de fazer conexões entre
diversos assuntos e entender melhor o mundo que está a nossa volta. Com base
nos termos amplamente utilizados na lógica, analise as afirmativas a seguir.
 
I. Premissas: consistem de proposições que são utilizadas para como base para um
raciocínio.
II. Argumento: conjunto de enunciados que se relacionam uns com os outros.
III. Silogismo: consiste de um raciocínio dedutivo (premissas), possibilita a dedução
de uma conclusão a partir das premissas.
Dentro deste contexto, é correto o que se afirma em:

Alternativas:

 a)

I, apenas.

 b)

III, apenas.

 c)

I e II, apenas.

 d)

II e III, apenas.

 e)
I, II e III.

4)
As listas podem conter ou não conter elementos repetidos e que, para determinar o
número de listas que podem ser formadas, além de utilizarmos o princípio
multiplicativo, podemos também utilizar as Árvores de Decisão. Em Combinatória,
existem diferentes tipos de agrupamentos (ordenados ou não) que recebem os
nomes específicos de Arranjos, Permutações e Combinações. Com base em seu
conhecimento, analise as afirmativas a seguir.
 
I. Permutação é um caso especial de combinação.
II. Os agrupamentos do tipo combinação, por não serem ordenados, não são
considerados listas;
III. No arranjo, se mudarmos a ordem dos elementos de certo agrupamento,
obteremos um novo agrupamento;
IV. Na combinação, mudando a ordem dos elementos de certo agrupamento,
obtemos o mesmo agrupamento.
Dentro do contexto apresentado, é correto o que se afirma em:

Alternativas:

 a)

I e II, apenas.

 b)

III e IV, apenas.

 c)

I e II e III, apenas.

 d)

I, II e IV, apenas.

 e)

II, III e IV, apenas.

5)
Existem princípios relacionados a matemática discreta que nos ajudam a resolver
problemas (como os de contagem, de existência e de otimização) e a compreender
melhor algumas situações lógico-matemáticas que estão por trás dos mais diversos
sistemas computacionais. Um princípio imprescindível na matemática discreta é o
princípio da contagem, e o ramo da Matemática que trata da contagem é a
Combinatória. Tomando como referência este contexto, analise as afirmativas a
seguir.
 
I. Suponha que precisa combinar 5 brinquedos distintos 3 a 3, para elaborar um
presente para uma criança. Para calcular as possibilidades podemos usar arranjo.
II. Existem 10 vagas de estacionamento e há 10 carros para serem dispostas. O
cálculo das possibilidades é feito utilizando permutação.
III. Para criar uma placa com 3 números, estão dispostos 10 números, de 0 a 9. A
possibilidade é calculada utilizando a combinação.
Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:

Alternativas:

 a)

I, apenas.

 b)

II, apenas.

 c)

I e II, apenas.

 d)

II e III, apenas.

 e)

I, II e III.

Colocar resumo dos slides

Linguagens e códigos
Português, gramática e língua estrangeira
 Variação linguística
 Funções de linguagem
 Figuras de linguagem
 Interpretação de textos
 Intertextualidade
 Semântica
 Gêneros textuais
 Linguagem não verbal
 Inglês ou Espanhol para o Enem

Literatura

 Renascentismo
 Pré-modernismo e Modernismo
 Barroco e Arcadismo
 Trovadorismo
 Poesia, poema e prosa

Ciências Humanas
História

 Grécia antiga
 Roma antiga
 Feudalismo
 Absolutismo
 Reforma Protestante
 Revolução Francesa
 Revolução Industrial
 1ª Guerra Mundial
 Revolução Russa
 Comunismo
 Regimes Totalitários (Facismo, Nazismo)
 2ª Guerra Mundial
 Guerra Fria
 Formação de Israel, Questão Palestina
 Expansão Marítima
 Escravidão
 Brasil Colônia
 Brasil Império
 República Velha e revoltas
 Independência do Brasil e da América Espanhola
 Era Vargas
 Ditadura Militar no Brasil

Geografia

 Climas do Brasil e do Mundo


 Cartografia e leitura de mapas
 Acordo de Paris
 Conferências ambientais
 Efeito estufa e Aquecimento Global
 Bacias Hidrográficas
 Estruturas geológicas
 Tipos de relevo
 Biomas do Brasil e do Mundo
 Matriz de transporte
 Fontes de energia
 Geografia Urbana e migrações
 Globalização
 Blocos Econômicos e OMC
 Crescimento da China
 Setores da economia brasileira
 Neocolonialismo na África e Conferência de Berlim
 Questão Agrária

Sociologia

 Foucault
 Bauman
 Augusto Comte e o Positivismo
 Cultura MAterial e Imaterial
 Patrimônio histórico e cultural
 Internet e redes sociais
 Sociologia do trabalho
 Movimentos sociais

Filosofia

 Filosofia clássica pré-socráticos


 Sócrates e seu legado
 Platão e Aristóteles
 Filósofos medievais
 Renascentismo
 Descartes e Bacon
 Iluminismo

Redação

A redação é a grande surpresa do Enem. Isso porque, somente no dia da prova dá


para saber qual será o tema. No entanto, algumas normas precisam ser seguidas
independentemente do assunto. Veja abaixo:

 Entre 7 e 30 linhas
 Escrita em caneta de tinta preta
 Domínio da norma padrão da língua portuguesa
 Seleção e organização das informações
 Coerência e coesão
 Redação dissertativa
 Argumentação clara
 Introdução, desenvolvimento e conclusão

Ciências da Natureza
Física

 Movimento uniforme e Movimento uniformemente variado


 Cinemática
 Aceleração; Aceleração Escalar; Aceleração da Gravidade
 Leis de Newton
 Acústica
 Eletrostática
 Circuitos elétricos
 Força magnética
 Refração e Lentes
 Hidrostática
 Energia e trabalho
 Calorimetria
 Termodinâmica
 Fenômenos Ondulatórios

Química

 Ligações químicas
 Forças intermoleculares
 Química inorgânica
 Funções Orgânicas e Reações Orgânicas
 Estequiometria
 Soluções
 Cinética Química
 Equilíbrio Químico
 pH e pOH
 Termoquímica
 Oxirredução, Pilhas e Eletrólise
 Química ambiental
 Isomeria Plana
 Separação de misturas

Biologia

 Biologia Celular; células procariontes e células eucariontes


 Fisiologia Humana (sistemas digestivo, respiratório, reprodutor, nervoso,
circulatório etc)
 DNA e RNA
 Células tronco e clonagem
 1ª Lei de Mendel e 2º Lei de Mendel
 Grupos sanguíneos
 Imunologia
 Soro e vacinas
 Ciclos biogeoquímicos
 Evolução e seleção natural
 Poluição
 Ecologia e relações ecológicas
 Vertebrados
 Parasitoses humanas
 Vírus, bactérias e fungos

Matemática

 Porcentagem
 Regra de Três
 Unidades de medida
 Leitura de gráficos
 Plano Cartesiano
 Funções e equações de 1º grau
 Funções e equações de 2º grau
 Equação exponencial e função exponencial
 MMC e MDC
 PA e PG
 Inequações de 2º grau
 Probabilidade
 Análise combinatória
 Circunferências
 Funções trigonométricas
 Área de sólidos
 Volume de cone
 Estatística (moda, média e mediana)
 Geometria analítica
 Razões trigonométricas

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