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MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO

RACIOCÍNIO LÓGICO QUALITATIVO

1. PROPOSIÇÕES LÓGICAS

A lógica qualitativa visa a lógica de argumentação.

Proposição lógica é uma sentença declarativa, fechada e que possui um valor lógico de
verdadeiro (V) ou falso (F).

Exemplos:
- Fortaleza é a capital do Ceará. (Verdadeiro, logo é uma proposição lógica) É uma sentença
afirmativa e verdadeira.
- Dois ao quadrado não é igual a quatro. (Falso) É uma sentença negativa e falsa.
- A vaca é uma ave. (Falso) É uma sentença afirmativa e falsa.
- O mar não é doce. (Verdadeiro, logo é uma proposição lógica) É uma sentença negativa e
verdadeira.

Não há problema em a afirmação ser negativa ou afirmativa, o que é necessário para que seja
considerada uma proposição é que seja declarativa fechada e possuir um valor lógico.

Em uma proposição não é necessário dizer se a mesma é verdadeira ou falsa para determinar
se é uma proposição ou não.

Proposição simples: declara uma única coisa sobre um único objeto.

Exemplos:
- Maria é advogada.
- O Chile fica na Ásia.
- O gato é um mamífero.

Proposição composta: é a conexão de duas ou mais proposições simples.

Exemplos:
- Rui é réu E João é juiz.
- SE Ana é feia, ENTÃO Clara é alta.
- O boi late OU a cabra nada.

Observação 01:

1º - Pedro e Paulo são médicos;


2º - As retas R e S são paralelas.

As letras “e” podem trazer uma composição, contudo por si só não torna a proposição como
composta, pois para caracterizar o mesmo é necessário quebrar a frase em 2 proposições
compostas ou mais, assim:

- Pedro é médico. (Proposição Simples)


- Paulo é médico. (Proposição Simples)
Logo a primeira frase trata-se de uma proposição composta, por se ter a presença de duas
proposições simples.

- A reta R é paralela.
- A reta S é paralela.

Não há sentido em ambos os casos da segunda frase, pois dizer que algo é paralelo é um
conceito relativo, sendo necessário informar a quem ou a o que determinada objeto é
paralelo.
Assim nesse caso a segunda frase não se trata de uma junção de duas proposições simples,
logo não pode ser uma proposição composta.
A segunda frase é uma proposição simples de sujeito composto.

Observação 02:

- X é ímpar.
- Ele é médico.

Essas duas sentenças tem um termo em aberto que impede de dizer se as mesmas são
verdadeiras ou falsas.
Assim nos casos acima é impossível de dizer se X é ímpar ou se Ele (a quem se refere a
sentença) é médico, pois não sabemos o valor representado por” X” e o sujeito representado
por “Ele”.
Com isso nas sentenças possui termos em aberto impedindo que se decida o seu valor, ela não
é uma proposição e sim uma sentença aberta.
Para ser uma proposição é preciso que a sentença seja fechada.

- Maria é médica.

No caso acima é uma sentença fechada e uma proposição, pois não possui termo em aberto.

Não é sempre que aparecer X em uma sentença que ela terá termo aberto, veja-se:

- X.0 é igual a zero. (X vezes 0 é igual a zero)

Na sentença acima não temos nenhum termo aberto na sentença, logo X não impede nos dizer
o resultado da multiplicação, pois qualquer número multiplicado por 0 o seu resultado será 0.

2. OPERADORES LÓGICOS

2.1. Negação: “Não” (~)

A negação troca ou modifica o valor, assim uma proposição originalmente verdadeira com o
operador lógico de negação o seu valor vai modificar para falso.
E quando se tem uma proposição que é originalmente falsa, com o operador lógico de negação
o seu valor vai modificar para verdadeiro.
Por isso é conhecido como modificador lógico, pois modifica o valor.

“O rio é sujo.” Afirmativa.


“O rio NÃO é sujo” negativa

“O leão NÃO é brabo.” Negativa.


“Não é verdade que o leão não é brabo” Positiva – Dois NÃO em uma frase a torna positiva,
assim seria o mesmo que dizer “O leão é brabo”.

“A máquina está ligada.” Afirmativa.


“A máquina está desligada.” Negativa.

Na frase acima se utiliza um antônimo, o DESLIGADA no lugar de NÃO LIGADA o que é


permitido.

~ V = F (negação em algo verdadeiro resulta em algo falso)


~ F = V (negação em algo falso resulta em algo verdadeiro)

Contudo as proposições lógicas podem ser substituídas pela letra P.


Para saber o valor de ~P, primeiro é necessário saber o valor de P.
Se P for falso, ~P será verdadeiro, assim deve-se observar a tabela-verdade abaixo:

Toda a proposição ou ela é verdadeira, ou ela é falsa, logo só há essas duas possibilidades.

Outras observações:

Quando negamos duas vezes na verdade estamos afirmando, um não elimina o outro.

Assim quando eu digo a proposição:

“Eu não entendi nada”

Isso significa dizer que eu entendi algo, o que eu não entendi foi nada, mas algo eu aprendi.

O E implica em concordância.

“2 é par e 3 é ímpar” Verdadeiro


Na frase acima o E concorda com ambas e é uma proposição verdadeira.

“2 é par e 4 é ímpar” Falso

Para o E produzir verdade é necessário estar conectando somente verdades.


Conforme tabela-verdade abaixo, somente quando estivermos diante de duas verdades com a
concordância E é que a proposição será verdadeira.
Se a concordância E ligar uma mentira, mesmo que a uma verdade no começo ou no final e
outra mentira, teremos uma proposição falsa.

Assim conforme a tabela se observa os exemplos:

“2 é par e 3 é ímpar” - Verdadeiro


“2 é par e 3 é par” - Falso
“2 é ímpar e 3 é par” - Falso
“2 é impar e 3 é par” – Falso

Para saber se P ou Q é falso é necessário saber o conteúdo de uma delas ao menos. Se não for
dado o valor de um ou de outro se deve desenhar a tabela abaixo com as 04 possibilidades de
combinações da tabela-verdade:

P^Q=?

V ^ V = Verdadeiro
V ^ F = Falso
F ^ V = Falso
F ^ F = Falso

Com se tivermos a proposição:

“2 é par ou o sol é frio”

A proposição acima é verdadeira, pois uma das frases é verdade. Contudo se as duas frases
forem falsas a proposição será considerada falta também.

Observação: Existem outras expressões que podem substituir o “E”.

Tenho sono, MAS vou estudar.


APESAR DE ter sono, vou estudar.
EMBORA tenha sono, vou estudar.

Assim, as 03 proposição acima é igual à proposição “tenho sono E vou estudar”.


Quando se declara uma coisa OU outra, não se está garantindo as duas, diferentemente do e
visto acima.

“Vou lhe trazer sorvete ou chocolate”

Na proposição acima o sujeito está prometendo uma das coisas e não ambas, de modo que
realizando uma das suas o sujeito já cumpriu com a afirmação.

V v V = Verdadeiro – Nesse caso o sujeito trouxe ambos.


V v F = Verdadeiro – Nesse caso o sujeito trouxe a primeira coisa (sorvete).
F v V = Verdadeiro – Nesse caos o sujeito trouxe a segunda coisa (chocolate).
F v F = Falso – Nesse caso o sujeito não trouxe nada.
Assim quando o OU se conecta a duas frases ao menos uma deve ser cumprida para ser
considera verdadeira.

Aqui basta uma verdadeira, podendo ter mais de uma. Sendo que nenhuma será considerada
falso.

Aqui se promete OU uma coisa OU coisa. Ex.:

“Ou eu vou de tar um gato ou eu vou te dar um cachorro”

Aqui não se pode ter verdade nas duas, bem como não se pode ter mentira nas duas, pois
agora é exclusiva a disjunção, sendo OU uma prestação OU outra.
Assim se for cumprido mais de uma obrigação ou menos de uma obrigação, a proposição será
falsa, assim haverá somente uma.
Aqui o entendimento é de um antecedente e um consequente, uma espécie de causa e efeito.

Ex.: “Se bebo, então passo mal.”

Analisando a frase:

“Se você for, então eu vou”

Isso não quer dizer que se você não for eu não vou, somente que se você for é certo que eu
vou.
Com isso nasce uma promessa “se você for, então eu vou”, mas se você não for, não há
promessa, não há possibilidade de descumprimento de promessa.

“Se você for, então eu vou”

VOCÊ EU
P Q = P --> Q

V V = Verdadeiro (Aqui você foi e eu cumpri a promessa e fui)


V F = Falso (Você foi mas eu não fui, logo falhei na promessa)
F V = Verdadeiro (Você não foi, e eu fui, pois eu não prometi nada caso você não
fosse)
F F = Verdadeiro (Você não foi e eu também não fui, pois eu não prometi nada
caso você não fosse)

Assim, a única forma da proposição ser falsa é se houver promessa, você cumprir a sua parte e
eu não cumprir a minha. Assim, somente dará resultado falso de V para F.

Como resolver uma proposição a primeira vista complicada:

“Se gato voa, então porco pia”

Gato voa = FALSO


Porco pia = FALSO

Como só será falsa a proposição se for de V para F, como não é o caso, a proposição é
verdadeira.

O condicional também tem outras formas de se apresentar, como por exemplo:


“Quando bebo, passo mal.”
“Sempre que bebo, passo mal.”
“Toda vez que bebo, passo mal.”
“Bebo, logo passo mal.”
“Passo mal, pois bebo.”

Todas as proposições acima, mantem a mesma, primeiro a causa e depois a consequência,


com exceção da última proposição.
No último exemplo a estrutura com o POIS primeiro exige que se fale a consequência e depois
se diz a causa.
Sempre que tiver POIS será um condicional, mas o que é citado primeiro é a consequência e só
depois vem o antecedente.

Assim em todos os caso será P  Q com exceção das proposições com o POIS, que será Q 
P.

Conclusão:

VACA  ANIMAL

“Se é vaca, então é animal”

Mas ainda pode ser:

“Quando é vaca, é animal”


“Sempre que é vaca, é animal”
“Toda vaca, é animal”
“É vaca, logo é animal”

E por último o uso do POIS:

“É animal, pois é vaca”

Como pode ser observado, com o uso do POIS primeiro teremos a consequência e depois o
antecedente.

“Ser vaca é uma condição suficiente para ser animal”


Sendo vaca já é considerado um animal, logo proposição verdadeira.

“Ser animal é uma condição necessária para ser vaca”


Para ser uma vaca, necessariamente deverá ser um animal, então ser animal é uma condição
necessária para quem quer ser vaca, logo proposição verdadeira.

Suficiente = Se

Necessária = Então

“Carlos cantar é condição necessária para Diana dançar”

Contudo quando utiliza-se necessário antes de utilizar o Se, deve-se inverter o P e o Q assim
como é no POIS.
Com isso teremos:
“Se Diana dança, então Carlos canta”

Contudo se a proposição fosse:

“Carlos cantar é condição suficiente para Diana dançar”

Está correta a proposição acima, não sendo necessário inverter o P (consequência) e o Q


(causa).

O Bi condicional refere-se a duas condições. Iguais da V (verdadeiro) e diferentes da F (falso)

“Se você for, então eu vou e somente se você não for então eu não vou”

Conforme tabela-verdade:

- V e V (ambos indo) será uma proposição verdadeira.


- F e F (ambos não indo) será uma proposição verdadeira.
- Já no meio da tabela como se observa acima, um indo e o outro não, nas duas hipóteses, será
uma proposição falsa.

“Cinco é par, se e somente se, o sol não é frio”

Cinco é par = F
O sol não é frio = V

Logo teremos uma proposição Bi condicional falsa.

P é condição suficiente pra Q = P Q


P é como condição necessária para Q, troca-se as posições = P Q ficando Q  P
P é condição suficiente e necessária para Q = P Q

Somente a terceira é uma proposição Bi condicional, as outras duas são somente proposições
condicionais.

“Chover é condição necessária e suficiente para eu não sair de casa”


Assim, C  ~S.

Regra de prioridade:
Observação quanto a prioridade dos operadores lógicos vistos acima: (~) (^) (v) () ()

Na ausência de qualquer indicação a multiplicação tem preferência sobre a adição:

Assim: 3 + 5 x 4 = 23 – Primeiro se rosolve a multiplicação e depois a adição. Essa é uma regra


básica de preferência.
Diferente seria se tivessemos: (3 + 5) x 4 - pois nesse caso teríamos que primeiro resolver a
adição e depois a multiplicação.

E do mesmo jeito teremos preferêmcias aqui nos operadores lógicos, SE NÃO HOUVER
ENNHUMA INDICAÇÃO DE PREFERÊNCIA, devendo seguir:

(~) – Primeiro: as Negações ”NÃO”.


(^) – Segundo: as Conjunções “E”.
(v)(v) – Terceiro: Disjunção Inlusiva “OU” e Disnjunção exclusiva “OU, OU”
() – Quarto: Condicional = “Se, então”.
() – Quinto: Bi condicional “Se e somente se”.

Obs o segundo (v) na Terceira regra, teremos um orderline em baixo do v, que é o sinal
referente a disjunção exclusiva.

Assim, se não nenhuma indicação:

P  Q v R = Primeiro se resolvera o Q v R verificando se é V (verdadeiro) ou F (falso). Depois


será operado o P atráves do condicional obtido no resultado anterior.

3. TABELA-VERDADE

É uma tabela usada para determinar o valor das proposições compostas, a partir dos valores
atribuídos a suas proposições simples.

“Cachorro late ou gato não voa”

Cachorro late = Verdadeiro


Gato não voa = verdadeiro

Ou = Disjunção inclusiva, basta um verdadeiro.

Logo a proposição será verdadeira.

P v (~Q) = Cachorro late ou gato não voa.

O é a P (consequência) e o Q é a (causa).

Contudo de não tivéssemos como exemplo a frase acima, teríamos que construir uma tabela-
verdade com todas as hipóteses, assim:

P v ~Q = ?

Para resolver, primeiro deve-se criar as hipóteses de P e Q.


1º Passo: Primeiramente a tabela possui 04 linhas, pois as linhas se baseiam na conta de 2
elevado ao números de proposições simples.
Por termos P e Q temos 02 proposições simples, logo teremos 2 ao quadrado (2²) que o
resultado é 04, logo 04 linhas.

2º Passo: Quantidades de V e F.
Se tem 04 linhas divide a quantidade de linhas ao meio, logo teremos 2 V e 2 F no P.
Cada metade possui 02 linhas, divido por dois, teremos 1 V e 1 F para cada metade, que será
colocado para representar o Q.
Com isso teremos as duas primeiras colunas preenchidas.

3º Passo: Devemos negar com base nos valores de Q, e como visto acima, a negação troca o
valor.
Aonde tem Q verdadeiro, a negação ficará falsa (1º coluna e 1º linha)
Aonde tem Q falso, ficará verdadeiro.

4º Passo: Em seguida devemos conectar os valores de P aos valores de não Q, observado o


operador v que em regra, traduz-se em OU.
Lembrando que para o OU basta uma verdadeira que o resultado será verdadeiro, dois
verdadeiros terão um resultado verdadeiro também.

Assim:

Conforme tabela-verdade acima, a última coluna traz todos os valores para cada hipótese de
partida que se teve no início.

Outro exemplo:

(P ^ Q)  r

1º Passo: São 3 os termos simples que aparecem, P, Q e r. Logo devemos calcular 2³ para
termos a quantidade de linhas.

2º Passo: Obtivemos 08 linhas (2 x 2 x 2), com isso devemos estipular a quantidade de V e F


para os termos simples.
P: Se são 08 linhas, divide-se pela metade, logo teremos 4 V e 4 F.
Q: O número anterior (4) dividido pela metade, vamos obter 02, logo 2 V, 2 F, 2 V e 2 F.
r: O número anterior (2) dividido pela metade, teremos 1 V, 1 F, 1 V, 1 F até completar o
número de linhas.

3º Passo: Conectaremos os P e Q com base nas regras de ^, ou seja, “E”.


A regra das conjunções E é que apenas teremos verdadeiro em caso que dois sejam
verdadeiros.
Mas como o ^ está referindo-se apenas a P e Q a princípio analisaremos apenas esses dois
termos simples.
4º Passo: Com os valores de P^Q em mãos, iremos conectar aos valores de r através do
condicional .

O antecedente é P^Q, logo a seta () vai partir de P^Q e apontar para r.
Pode ser observado na tabela o r está a esquerda de P^Q, logo deveremos analisar indo da
direita para esquerda (), primeiro iremos analisar P^Q e depois r.
Como regra básica do condicional tem que somente dará falso de V para F.

Regras básicas:

a) (~) – Primeiro: as Negações ”NÃO”.

- A negação troca o valor, assim aonde temos F vira V e aonde temos V fica F.

b) (^) – Segundo: as Conjunções “E”.

- Apenas teremos verdadeiro em caso de todas sendo verdadeiras. (V e V = V)

c) (v)(v) – Terceiro: Disjunção Inlusiva “OU” e Disnjunção exclusiva “OU, OU”


Obs o segundo (v) na Terceira regra, teremos um orderline em baixo do v, que é o sinal
referente a disjunção exclusiva.

Disjunção Inlusiva “OU”


- Lembrando que para o OU basta uma verdadeira que o resultado será verdadeiro, dois
verdadeiros terão um resultado verdadeiro também. Assim F e F = F.

Disnjunção exclusiva “OU, OU”


- V e V = F.
- F e F = F.
- V e F ou F e V = V.

d) () – Quarto: Condicional = “Se, então”.

- Somente dá falso de V para F. Assim V e F = Falso.

e) () – Quinto: Bi condicional “Se e somente se”.

- V e V = Verdadeira.
- F e F = Verdadeira.
- V e F ou V e F = Falso.
Lembrando a regra de prioridade se não houver indicação de qual deve-se resolver primeiro:
(~) (^) (v) () ()

A indicação normalmente virá representado pelo parenteses com os operadores lógicos


dentro.

2. PROPOSIÇÕES EQUIVALENTES

Proposições equivalentes são proposições que apresentam a mesma tabela-verdade.

Como pode ser visto acima:

1º Passo: Estabelecer valor de P e Q conforme visto acima.


Se tem 04 linhas divide a quantidade de linhas ao meio, logo teremos 2 V e 2 F no P.
Cada metade possui 02 linhas, divido por dois, teremos 1 V e 1 F para cada metade, que será
colocado para representar o Q.
Com isso teremos as duas primeiras colunas preenchidas.

2º Passo: Calcular valor de P Q, somente de V para F dá F no condicional.

3º Passo: Para calcular o valor de ~Q e ~P basta inverter de V para F e de F para V os valores de


P e Q obtidos no início.

4º Passo: Somente de V para F dá F no condicional ()

Conforme podemos observar os valores de P  Q e ~Q  ~P, ambos são equivalentes, pois


possuem exatamente o mesmo resultado.

Uma observação é que as tabelas com resultado V F V V serão equivalentes ao condicional, a


tabela acima é um exemplo, mas não é o único.
~PvQ também dará V F V V, logo podemos dizer que as 3 proposições se equivalem.

Uma proposição não tem somente uma equivalente, ela tem várias equivalentes.

São 04 as regras para descobrir se uma proposição é equivalente ou não:

a) Equivalência do condicional:

Trata-se justamente do exemplo visto acima.

Assim:
~PvQ = ~Q ~P = P Q São proposições equivalentes, com resultado V F V V.

Qualquer proposição, utiliza-se a regra “Volta negando” que ela se transforma em equivalente,
como o caso do P Q, que ao utiliza a regra “volta negando” teremos ~Q ~P, sendo
equivalentes.

Para evitar nos perder na hora de transformar utilizaremos as letras referentes aos verbos.

Exemplo 01:

Passo 1: Analisar o texto e transformar: “Se beber, não dirija”


B~D
O então seria a vírgula, que pode substituída por então, assim “Se beber então não dirija”.

Passo 2: Utilizar a regra.


B  ~ D utilizando a regra “volta negando”, teremos D  ~B. Sendo esta uma proposição
equivalente.

Passo 3: O resultado obtido D  ~B deve ser transformado novamente para texto, “Se dirigir,
não beba”.

Lembrar das regras acerca das palavras “necessário” e “suficiente”.

“Não beber é condição necessária para dirigir”

~B  D

Contudo, a palavra necessária inverte a ordem da proposição, ficando então:

D  ~B

Suficiente = Se (Antecedente)

Necessária = Então (Consequente)

Exemplo 02:

Passo 1: Analisar o texto e transformar: “Se não como, desmaio”


~C  D
O então seria a vírgula, que pode substituída por então, assim “Se não como então desmaio”.

Passo 2: Utilizar a regra.


~C  D utilizando a regra “volta negando”, teremos ~D  C. Sendo esta uma proposição
equivalente.

Passo 3: O resultado obtido ~D  C deve ser transformado novamente para texto, “Se não
desmaio, como”

Nos 02 exemplos acima utilizamos a regra “volta negando”, contudo agora iremos analisar a
regra “Nega a 1º OU copia a 2º”. Será utilizado quando a regra do “volta negando” não
corresponder as alternativas do enunciado.
Observação, deve-se negar a primeira, acrescentar OU (v) e copiar a 2º, realizar estes 3 passos.
Exemplo 03:

Passo 1: Analisar o texto e transformar: “Se beber, não dirija”


B~D
O então seria a vírgula, que pode substituída por então, assim “Se beber então não dirija”.

Passo 2: Utilizar a regra.


B  ~ D utilizando a regra “Nega a 1º OU copia a 2º” teremos ~Bv~D Sendo esta uma
proposição equivalente.

Passo 3: O resultado obtido ~Bv~D deve ser transformado novamente para texto, “Não beba
ou não dirija”
Ainda poderá ser ~Bv~D ou ~Dv~B. “Não dirija, ou não beba”

Todas as estruturas podem ter sua ordem alterada sem alterar o sentido, com exceção do
condicional.

Assim A  B se for invertido para B  A, o seu significado será diferente, sendo a única
exceção, todas as demais o seu significado não muda quando invertido.

Mesmo no exemplo 01 utilizando a regra “volta negando” o sentido poderá ser trocado,
contudo nos exemplos dados acima como tem condicional () o mesmo não pode ser feito,
mas se fosse qualquer outro exemplo no lugar do condicional, seria possível.

Exemplo 04:

Passo 1: Analisar o texto e transformar: “Se não durmo, como”


~D  C
O então seria a vírgula, que pode substituída por então, assim “Se não durmo então como”.

Passo 2: Utilizar a regra.


~D  C utilizando a regra “Nega a 1º OU copia a 2º” teremos DvC Sendo esta uma proposição
equivalente.

Passo 3: O resultado obtido DvC deve ser transformado novamente para texto, “Durmo ou
como”
DvC ou CvD, ambos estão corretos.

b) Negação do “E” e do “OU”

~(P^Q )= ~Pv~Q
~(PvQ)= ~P^~Q

Regra: “Troca tudo”

Exemplo 01:

Passo 1: Analisar o texto e transformar: “Não é verdade que janto e não almoço”
~(J^~A)

Passo 2: ~(J^~A) utilizando a regra “Troca tudo” teremos ~JvA


Passo 3: O resultado obtido ~JvA deve ser transformado novamente para texto, “Não janto ou
almoço” ou então “Almoço ou não janto”.

Exemplo 02:

Passo 01: Analisar o texto e transformar: “Não é verdade que não sou rico ou sou famoso”
~(~RvF)

Passo 02: ~(~RvF) utilizando a regra “troca tudo”, então teremos R^~F.

Passo 03: O resultado obtido R^~F deve ser transformado novamente para texto “Sou rico e
não sou famoso” ou então “Não sou famoso e sou rico”.

Ainda está correto:

“Embora eu seja rico, não sou famoso” ou “Embora não seja famoso, sou rico”
“Sou rico, mas não sou famoso” ou “Não sou famoso, mas sou rico”.
“Apesar de ser rico, não sou famoso” ou “Apesar de não ser famoso, sou rico”

Conforme acima, estarão certas essas formas alternativas se estiverem trocado os


antecedentes e consequentes.

c) Equivalência do “OU”

Primeiramente, não se deve confundir regra anterior, negação do “E” e do “OU” com a
equivalência do “OU”. Saberemos quando utilizar cada uma das regras com base no
enunciado, se ele pedir a negação é a regra anterior, se pedir a equivalência é essa regra aqui.

(P v Q) = ~PQ ou ~QP

Regra: “Se negar um, então copia o outro”

Exemplo 01:

Passo 1: Analisar o texto e transformar: “Não estudo ou brinco”

~E v B

Passo 02: ~E v B utilizando a regra “Se negar um, então copia o outro”, assim teremos E  B
ou ~B  ~E

Passo 03: O resultado obtido E  B ou ~B  ~E deve ser transformado em frase novamente


“Se estudo então brinco” ou “Se não brinco, então não estudo”

d) Negação do condicional

Aqui também não se deve confundir com a regra “volta negando”, pois se tratava de
equivalência do condicional, aqui estamos diante a sua negação.

Lembrando que o condicional dá falso somente de V para F.

~(PQ) = P^~Q
Regra “Copia a primeira e nega a segunda”

Passo 1: Analisar o texto e transformar: “Não é verdade que se bebo, não como”
~(B~C)

Passo 02: ~(B~C) utilizando a regra “Copia a primeira e nega a segunda” aonde teremos B^C

Passo 03: O resultado obtido B^C deve ser transformado em frase novamente “Como e bebo”,
“Bebo, mas como”, “embora beba, como”, “Apesar de beber, como” ou “Apesar de comer,
bebo”.

3. DIAGRAMAS LÓGICOS

Um diagrama lógico é uma forma gráfica de se representar determinadas expressões, que se


chamam quantificadores lógicos ou expressões quantificadoras, que são todo, algum ou
nenhum.

Expressão:

1º Circulo: Todo A é B;
2º Circulo: Algum A é B, pelo menos um A é B e existe A que é B.
3º Circulo: Nenhum A é B

Negação:

1º Circulo: Algum A não é B, Existe A que não é B, Pelo menos um A não é B e nem todo A é B.
2º Circulo: Nenhum A é B.
3º Circulo: Algum A é B.

4. LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO

Um argumento é uma afirmação de que, partindo de determinadas premissas, chegamos a


certa conclusão.

Exemplo 01:
Meu lápis está na minha pasta. Minha pasta está no carro. Logo, meu lápis está no carro.

Argumento válido, não se trata de uma conclusão possível e sim inevitável.

Exemplo 02:
Minha camisa está no banheiro. E o cesto está no banheiro. Logo, minha camisa está no cesto.

Argumento inválido.
Um argumento que é construído com duas premissas é chamado de silogismo e quando o
argumento é invalido ele é chamado de falácia ou sofisma.
O primeiro exemplo acima é somente um silogismo, enquanto o segundo argumento é um
silogismo sofismático, sendo um argumento com duas premissas que não possui validade.

Embora o lugar de uma conclusão seja normalmente no final do raciocínio, não é obrigado que
a conclusão do argumento apareça ao final.

A expressão “logo” aponta para conclusão;


A expressão “uma vez que” ou “visto que” aponta uma premissa.

Validade de um argumento

A) Através dos diagramas

Os diagramas são utilizados quando se tem expressões quantificadoras.

Contudo deve-se tentar realizar as duas premissas querendo descumprir a conclusão. Assim, se
a conclusão é EVITÁVEL, o argumento não é válido.
Assim, do mesmo jeito que o argumento pode ser viabilizado, ele pode ser evitável, logo o
argumento não é válido.

Exemplo:

Todo A é B;
Todo C é B;
Logo algum A é C.
No exemplo 01 temos o argumento acima sendo demonstrado por diagrama como sendo
inválido.
No exemplo 02 temos o argumento acima sendo demonstrado por diagrama como sendo
válido.
Logo por ter duas ou mais formas de se evitar a conclusão, o argumento é inválido.

O argumento acima foi construído com duas premissas, logo é um silogismo, mas também é
uma falácia, pois a conclusão pode ser evitável.
E como visto acima, se uma conclusão é evitável, o argumento não é válido.

B) Através dos conectivos

Os conectivos serão utilizados para testar a validade dos argumentos, quando ao invés de
expressões quantificadoras tivermos conectivos: “E”, “OU, “Se então”, etc.

“Se eu bebo muito, passo mal. Como não estou passando mal, não bebi muito”

O que ocorre nas premissas é que temos de favorecê-las para que o resultado aconteça com
base em seu cumprimento.

Bebo muito = P
Passo mal = Q

Este sinal significa traço de asserção, o que substitui a expressão “logo”

1º Passo: Pegar a premissa que tiver uma proposição apenas, (~Q) e iremos forçar que ela seja
verdade.
Consequentemente, como ~Q = verdadeiro, o primeiro Q deve obrigatoriamente ser falso.
Com isso a premissa 2 já está verdadeira.
2º Passo: Iremos deixar a premissa 1 verdadeira. Verifica-se a presença de um condicional (Se,
então). Lembrando que o condicional somente dá falso dá falso de V para F, exatamente como
temos no caso acima depois de realizado as trocas.
A premissa não pode partir de verdadeira, ela deve ser alterada.
Logo iremos considerar P como verdadeiro e o condicional não será válido.

Logo, como temos dois verdadeiros, o resultado não pode ser falso, logo ~P é verdadeiro.

Com esses dois passos realizados, conforme exemplo citado, não conseguimos evitar o
resultado da conclusão, com isso a proposição é verdadeira.

O exemplo acima trata-se de uma proposição válida, agora vamos lidar com uma proposição
invalida:

1º Passo: pegaremos a premissa simples (sozinha) ~P e transformaremos em verdadeira, e


consequentemente o primeiro P deve ser considerado falso.

2º Passo: Como o condicional somente dar falso de verdadeiro para falso e nosso antecedente
P é falso, não teremos a possibilidade de obtermos um falso, logo a proposição é verdadeira.

3º Passo: Com isso temos um condicional que parte de falso, logo ele já é verdadeiro.
O Q fica solto, podendo ser tanto verdadeiro quanto falso, logo se for verdadeiro o argumento
é inválido, pois o resultado deve ser ~Q, assim diante da possibilidade do resultado ser
verdadeiro ou falso, ou seja, evitável, estamos diante de um argumento inválido, ou seja, uma
falácia ou uma sofisma.

Assim, para que um argumento seja verdadeiro, a conclusão deve ser inevitavelmente
verdadeira, sem chance de obter outro resultado.

RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO

1. ANÁLISE COMBINATÓRIA

Trata-se de uma técnica de contagem que está baseada em dois princípios de contagem.

a) Há quantos itens neste cardápio?


5 itens, sendo 3 carnes e 2 saladas. 3 + 2 = 5.

b) Quantos pratos (uma carne com uma salada) podem ser montados?

3X2 = 6. Assim 6 possibilidades de pratos.

Exemplo 02: Dispondo de 10 camisas, 6 calças e 3 pares de sapato, de quantas maneiras uma
pessoa poderia se vestir?

10 camisas X 6 calças X 3 pares de sapato

10 X 6 X 3 = 180
Exemplo 03:

Neste exemplo temos 02 partes, referente a números de dois algarismos.


O 5 refere-se a quantidade de elementos que se tem para começar.
E o 4 refere-se a cada um dos algarismos que somente terão 4 possibilidades de associação,
por conta dos algarismos terem que ser distintos conforme enunciado.
Assim tem-se 20 associações possíveis no exemplo acima.

Exemplo 04: Quantas duplas conseguimos formar a partir dessas 05 pessoas abaixo.

As duplas possuem 02 partes.


Possuímos0 5 pessoas distintas para formar as duplas e possuímos 04 possibilidades de
associação, visto que a pessoa escolhida não pode ser escolhida novamente, pois a dupla
pressupõe pessoas distintas.
Com isso temos 20 associações, porém cada dupla está contada duas vezes, invertendo apenas
a sua ordem, como por exemplo, dupla AB e BA, apesar de ser combinação diferente é a
mesma dupla.
Com isso é necessário dividir 20 por 2 para obtermos a real quantidade de duplas que
conseguimos formar, sem que essas duplas sejam iguais.
ARRANJO SIMPLES:
Seis atletas disputam uma corrida. De quantas maneiras poderá ser formada a classificação
dos três primeiros colocados?

Se são 3 colocações, teremos 3 parte, sendo composta por 6 atletas na primeira parte.
Quem está em primeiro lugar na classificação não pode aparecer em segundo lugar, por isso
na segunda parte teremos o número 5, sendo a combinação restante.
E quem aparece em primeiro e em segundo lugar não podem aparecer em terceiro lugar, por
isso a terceira parte refere-se as 4 quantidade de combinações possíveis.

Não é necessário realizar a divisão, pois qualquer modificação na posição dos algarismos irá
modificar a classificação.

Trata-se de um arranjo simples porque os elementos não podem ser repetidos, e o A com o 3
em cima e 6 em baixo significa que estamos indo em um conjunto de 6 elementos aonde
somente 3 serão escolhidos. O exemplo acima também pode ser chamado de arranjo simples
de seis, 3 a 3.

ARRANJO COM REPETIÇÃO:


Quantas senhas de três dígitos podem ser formadas usando-se apenas os algarismos pares?

São 3 dígitos para a senha, logo será dividido em 3 partes, sendo que são 5 os algarismos pares
possíveis, logo a primeira parte da combinação será o número 5.
Por conta de o enunciado ter sido omisso sobre se os dígitos deveriam ser distintos, pressupõe
que eles podem ser iguais, logo a segunda e terceira parte também possuem 5 combinações,
logo todas as partes serão 5.

O zero é par. O que zero não é positivo ou negativo, ou seja, é neutro.


PERMUTAÇÃO SIMPLES:
De quantas maneiras 5 pessoas podem se organizar numa fila?

São 05 pessoas a serem organizadas em uma reta (fila), logo será divido em 5 partes. A
primeira parte será 5 porque são 5 pessoas o número que tenho para iniciar a conta.
A segunda parte será 4 porque a mesma pessoa não pode ficar em duas posições, logo em
cada parte o número será menor que o anterior em 1.

Trocando os elementos de posição se muda a fila, por isso não é necessária a divisão ao final.

Apesar de se ter o nome de permutação simples é um arranjo. Toda a permutação é um caso


particular de arranjo.
Quando um arranjo utiliza todos os elementos do conjunto ele se chama permutação.
E no caso em concreto é simples porque não pode repetir o elemento.

A permutação será sempre fatorial, ou seja, sempre multiplicará o número maior e na casa
subsequente irá decaindo em 1 até chegar ao número 1, conforme caso acima.

COMBINAÇÃO SIMPLES:
Uma equipe de dez alunos precisa eleger três deles para representantes. De quantas maneiras
poderão fazer a escolha do trio?

Trios devem ser escolhidos, assim a combinação terá 3 partes. 10 refere-se ao número inicial
de alunos que temos para iniciar, portanto será o número referente a primeira parte.
Uma mesma pessoa não pode figurar dois ou mais lugares nesse trio, logo a possibilidade
diminuem em 1 a cada parte.
Com isso obtemos 720 combinações, contudo os trios diferentes mas com a mesma
combinação podem aparecer como por exemplo ABC ou BCA, assim é necessário realizar uma
divisão por 6.
O 6 equivale a quantidade de repetições que um mesmo trio pode ter, sendo obtido através do
fatorial de 3, assim 3x2x1 = 6.
PERMUTAÇÃO COM REPETIÇÃO:
Quantos são os anagramas da palavra:

Um anagrama é uma arrumação das letras da palavra e não precisa ter sentido de fato,
qualquer arrumação formará um anagrama.

a) SALADA

A palavra SALADA possui 6 letras, logo será dividido em 6 partes, devendo realizar o fatorial de
6.

6x5x4x3x2x1 = 720 possibilidades.

Contudo não são todos os 720 anagramas que são diferentes, pois temos 3 letras iguais na
palavra SALADA a letra. Assim devemos dividir 720 por fatorial de 3, assim teremos:

3x2x1 = 6
720/6 = 120 possibilidade sem repetir letras.

Normalmente os fatoriais somente são indicados pela letra P e o número como, por exemplo:

O fatorial acima indica que somente teremos o 3 fatorial, assim 3x2x1 = 6.

Contudo de haver um número acima será necessário realizar uma correção, como por exemplo
nosso exemplo da palavra SALADA, aonde realizamos o fatorial de 6 e dividimos pelo fatorial
de 3, assim seria representado por:

O 3 fatorial é representado por 3!

Ainda o nosso exemplo acima poderia ter sido:

6x5x4 x 3! dividido por 3! Assim os 3! Se anulariam e poderíamos ter o resultado somente pela
conta de 6x5x4 = 120.
b) AURORA

Por serem 6 letras trata-se de fatorial de 6 ou 6!.


Como temos repetidos a letra A e a letra R duas vezes cada ao invés de termos P² teremos P²,².

6! dividido por 2! X 2! = 6x5x4x3x2x1/2x1 x 2x1 = 720/2x2 = 720/4 = 180.

c) MATEMÁTICA

Trata-se de permutação de 10.


Os elementos que se repetem são 2 M, 3 A e 2 T, logo teremos P²,³,².

Assim ficará 10x9x8x7x6x5x4x3x2x1 dividido por 2x1 x 3x2x1 x 2x1 = 3.628.800/24 = 151.200.

Outros exemplos:

Como simplificar as combinações (C):


Exemplos complexos:

A) Em um partido temos 06 pernambucanos e 8 cariocas, deve-se fazer uma comissão com 05


membros sendo 2 pernambucanos e 3 cariocas.

Trata-se de uma combinação, pois alterar a ordem não se muda as pessoas da comissão.
Ex: ABCDE ou ABCED apesar de diferentes é a mesma comissão.

Assim teríamos 6x5/2x1 x 8x7x6/3x2x1 = 30/2 x 336/6 = 15 x 56 = 840.

Se o enunciado desse outras opções, como por exemplo tanto faz se fosse 3 ou 2 cariocas e 3
ou 2 pernambucanos, basta realizar:

E ao final obteríamos 2 resultamos, ai então teríamos que somar estes dois resultados. Somar
840 o resultado da primeira combinação + 560 o resultado da segunda combinação, então
teríamos 1.400 combinações ao total se o enunciado pedisse que formássemos comissões com
05 membros podendo estes membros ser 3 ou 2 pernambucanos ou 3 ou 2 cariocas.

B) Em uma estante temos 3 livros de raciocínio lógico, 2 livros de matemática e 3 livros de


financeira.

De quantas maneiras estes 8 livros poderiam ser arrumados na estante conforme figura acima,
lado a lado? Basta fazer a permutação de 8 com 8 fatorial:

= 8x7x6x5x4x3x2x1= 40.320 possibilidades.

Contudo, se o enunciado pedisse que ao arrumar os livros, os livros de cada matéria devessem
ficar juntos, teríamos:

3! X 3! X 2! X 3!
O primeiro 3 fatorial refere-se as 3 matérias que são distintas e os outros referem-se aos livros
de cada matéria.
Assim teríamos:

3x2x1 X 3x2x1 X 2x1 X 3x2x1 = 6 x 6 x 4 x 6 = 864 possibilidades.

C) em uma mesa com 4 cadeiras aonde se sentarão 4 pessoas, de quantas maneiras


poderemos arrumar essas pessoas nessas cadeiras?

Para tanto basta fazer permutação das 4, com 4 fatorial (4!) 4x3x2x1 = 24.

Agora se as pessoas estivessem em torno de uma mesa redonda, ocorrerá a chamada


permutação circular. Aonde teremos a permutação de fatorial de 4 (4!) dividido por 4, visto
que teremos a mesma arrumação 4 vezes na mesa redonda. 24/4 = 6. Se fosse 5 lugares e 5
pessoas, teríamos o 5 fatorial (5!) dividido por 5 e assim sucessivamente.

PROBABILIDADES

A probabilidade estuda a chance de uma experiência apresentar este ou aquele resultado.

Conceitos:

Experimento aleatório: lançamento de um dado.

Espaço amostral: conjunto que reúne todos os resultados possíveis para aquela experiência.
Normalmente representado pela letra ômega . Também é conhecido como conjunto dos
possíveis.
Ex.:  = {1, 2, 3} o que significa dizer que todos os resultados possíveis são estes, 1, 2 e 3.

Evento: Esse conjunto reúne somente os resultados que são favoráveis ao que se está
querendo estudar, por isso também pode ser chamado de conjunto dos favoráveis.

A conta da probabilidade é a quantidade de elementos favoráveis sobre a quantidade de


resultados possíveis.

2.1 O CASO BÁSICO (“Favoráveis / Possíveis”):

Exemplo: Oito amigos, entre eles Carlos, Paulo e Ricardo, fazem parte de um grupo, do qual
serão escolhidos três pessoas para representantes. Qual é a probabilidade de os três amigos
citados serem os escolhidos?
Outro exemplo seria se Carlos, Paulo e Ricardo fossem ao cinema com mais 5 pessoas, qual
seria a probabilidade de eles sentarem juntos.

Para termos a quantidade de arrumações em que os 3 estão juntos é necessário juntar os 3 em


um bloco apenas, e deixar separado os outros 5 membros restantes.

Assim a conta seria 6! X 3!

6! Referente ao bloco com os 3 amigos mais os outros 5 membros e 3! Referente a quantidade


de arrumações entre os 3 amigos.

Assim utilizamos a conta favoráveis/possíveis, assim teremos 6! X 3! dividido por !8, o que nos
leva ao resultado de 3/28 (três sobre 28 avos)

2.2. PROBABILIDADE CONDICIONAL:

Exemplo: Observe a tabela abaixo. Sorteando-se uma pessoa, e sabendo-se que tem olhos
claros, qual é a probabilidade de que seja um homem?

Aqui deve-se pegar a quantidade de homens com olhos claros (10) e dividir pela quantidade
total de pessoas com olhos claros (40).

Redução do espaço amostral: a expressão acima “sabendo-se que” reduz ao espaço amostral,
somente referindo-se a pessoas com olhos claros, logo de cara excluímos da conta as pessoas
com olhos escuros.

Ainda refere-se a um favoráveis/possíveis (favoráveis divididos por possíveis) mas reduzidos de


acordo com a dica, delimitação ou redução dada pelo enunciado.

2.3. EVENTOS SUCESSIVOS E UNIÃO DE EVENTOS

Também conhecido como “regra do E” e “regra do OU” aonde no caso do “E” se multiplica e
no caso do “OU” se soma. Ainda, para aplicar a regra do “E” os eventos tem que ser
independentes.

Exemplo: Numa caixa há 5 bolas pretas e 7 vermelhas. Sorteando-se, sucessivamente e sem


reposição, duas dessas bolas, qual é a probabilidade de que ocorram cores iguais?
No enunciado acima o que se pede é a probabilidade de a primeira bola ser preta e a segunda
bola ser preta ou a primeira bola ser vermelha e a segunda bola ser vermelha.

A probabilidade de a primeira bola ser preta é de 5 bolas pretas sobre 12 bolas possíveis, e a
probabilidade de a segunda bola ser preta é de 4 bolas pretas restantes sobre 11 bolas
possíveis restantes.
O mesmo se aplica as bolas vermelhas, temos a probabilidade de a primeira bola ser vermelha
de 7 bolas vermelhas sobre 12 bolas possíveis e a segunda bola ser vermelha de 6 bolas
vermelhas restantes sobre 11 bolas possíveis restantes.

Primeiro resolve-se a multiplicação e depois a adição. Somente mudará o denominador


(número em baixo) na multiplicação, na adição ele permanece o mesmo. E para simplificar ao
final, divide por dois se possível.

Exemplo simples de eventos sucessivos e união de eventos:

Se eu tenho 10% de chance de ganhar de você no xadrez e você tem 90% de chance de me
vencer no xadrez, jogando duas partidas seguidas qual é a probabilidade e eu vencer as duas?

Assim minha probabilidade de vencer duas partidas seguidas é de 1%.

Trata-se da “regra do E”, ou seja, quando for a probabilidade de acontecer “isso e aquilo”,
multiplicaremos, trata-se da associação de ocorrências e quem associa é a multiplicação.

Ainda temos a “regra do OU” onde somamos.

Observações:

Quando os fatos são subjetivos e um tem interferência no outro, não podemos multiplicar, a
menos que se considere que eles não têm interferência.
Todas as vezes que o enunciado considerar os eventos como independentes, poderá ser
utilizada a multiplicação.

Exemplo 02: Digamos que a probabilidade de um casal ter um filho homem seja de ¼ (um
quarto) e de ter um filho mulher seja de ¾ (três quartos).
Se o casal quiser ter 5 filhos, qual a probabilidade de 3 serem mulheres e de 2 serem homens,
independente da ordem de nascença?
MMMHH

Para saber quantas combinações são possíveis é necessário:

Logo como resultado de combinações possíveis teremos 10 combinações possíveis.

Logo teremos:

10 = resultado de combinações possíveis como 3 mulheres e 2 homens (já feito acima);


¾ (três quartos)= probabilidade de uma mulher nascer;
³ (ao cubo)= quantidade de filhos do sexo feminino que o casal quer;
¼ (um quarto) = probabilidade de um homem nascer);
² (ao quadrado) = quantidade de filhos do sexo masculino que o casal quer.

Exemplo 03: O time de futebol A possui 70% (0,7) de chance de ganhar um jogo e o time de
futebol B possui 30% (0,3) de chance de ganhar um jogo.
Qual é a probabilidade de em 7 jogos A ganhar 05 e B ganhar 02 jogos.

7! dividido por 5! X 2! = 21 probabilidades.

Logo teremos como resposta:

QUESTÕES COMENTADAS:
1) (FCC) Três irmãs caminham pelo parque de mãos dadas. Cada irmã traz uma fita amarrada
ao cabelo, nas seguintes cores: verde, rosa e amarela. Elas usam vestidos destas mesmas três
cores, mas somente Lúcia usa um vestido da mesma cor da fita presa no cabelo. Nem a fita
nem o vestido de Sílvia são amarelos. Márcia usa um vestido verde. Deste modo:

(A) a fita de Sílvia é verde e a de Lúcia é rosa.


(B) a fita de Márcia é amarela e seu vestido é rosa.
(C) a fita de Lúcia é rosa e o vestido de Márcia é verde.
(D) o vestido de Sílvia é rosa e a fita de Lúcia é amarela.
(E) o vestido de Lúcia é rosa e a fita de Márcia é verde.

Lucia – Somente Lucia utiliza a fita no cabelo da mesma cor que o seu vestido;
- Fita: Amarelo
- Vestido: Amarelo

Silvia – A fita e o vestido de Silvia não são amarelos;


- Fita: Verde – É verde, pois somente quem repetiu a fita da mesma cor que o vestido foi Lucia.
- Vestido: Rosa – Já que verde é de Marcia e Lucia não usa amarelo.

Marcia – Marcia usa um vestido verde.


- Fita: Rosa, pois somente quem repetiu a fita da mesma cor que o vestido foi Lucia.
- Vestido: Verde

Logo a alternativa correta é a letra D.

2) (FCC) Em uma mesa circular com quatro cadeiras igualmente espaçadas irão se sentar
Arnaldo, Bruno, Carlos e Dalton. Bruno não se senta em frente a Carlos. Arnaldo senta-se junto
e à esquerda de Carlos. Sendo assim, é correto afirmar que:

(A) Bruno senta-se junto e à esquerda de Dalton.


(B) Carlos senta-se junto e à direita de Bruno.
(C) Dalton e Bruno não estão juntos lado a lado.
(D) Arnaldo senta-se junto e à esquerda de Dalton.
(E) Carlos está em frente a Arnaldo.

3) (FCC) Seis pessoas, dentre as quais está Elias, estão aguardando em uma fila para serem
atendidas pelo caixa de uma loja. Nesta fila, Carlos está à frente de Daniel, que se encontra
imediatamente atrás de Bruno. Felipe não é o primeiro da fila, mas está mais próximo do
primeiro lugar do que do último. Sabendo que Ari será atendido antes do que Carlos e que
Carlos não é o quarto da fila, pode-se concluir que a pessoa que ocupa a quarta posição da fila:

(A) certamente é Bruno.


(B) certamente é Daniel.
(C) certamente é Elias.
(D) pode ser Bruno ou Daniel.
(E) pode ser Bruno ou Elias.

Carlos a frente de Daniel


Daniel através de Bruno
Felipe não é o primeiro da fila – mas está mais próximo do primeiro lugar que do último
Ari será atendido antes do que Carlos

Primeiro é necessário estabelecer quantos lugares terão a fila e iniciar a colocar os membros a
fila conforme ordem acima.

Logo temos 2 possibilidades de fila, e devemos observar os dois que figuram o quarto lugar da
fila, sendo eles Elias e Bruno. Como alternativa correto teremos o E.

4) (FCC) Seis pessoas, entre elas Flávia, estão sentadas em torno de uma mesa circular. Sabe-se
que:

− Danilo está sentado ao lado de Célia e de Evandro.


− André não está sentado ao lado de Bruna.
− Bruna está na cadeira imediatamente à esquerda de Evandro.

A pessoa que está na cadeira imediatamente à direita de Flávia é:

(A) Bruna.
(B) André.
(C) Célia.
(D) Danilo.
(E) Evandro.

Aqui não importa aonde se coloca a primeira pessoa, pois as outras vão se posicionar em
relação a ela.
5) (FCC) Cada um dos rapazes, Carlos, Júlio e Marcos possui apenas um animal de estimação,
cachorro, gato e peixe, não necessariamente nessa ordem. Cada um dos rapazes faz seu lazer
com apenas um dos veículos moto, kart e bicicleta, também não necessariamente nessa
ordem. Sabe-se que Júlio anda de kart em uma pista que aluga. O rapaz que tem o cachorro
leva o cachorro em um cesto que tem na bicicleta. Marcos não tem gato e não tem bicicleta.
Dessa forma, pode-se concluir corretamente que:

(A) Carlos faz seu lazer com moto.


(B) Marcos é dono do peixe.
(C) Marcos faz seu lazer com bicicleta.
(D) Carlos é o dono gato.
(E) Júlio é o dono do peixe.

- Júlio anda de kart em uma pista que aluga;


- O rapaz que tem o cachorro leva o cachorro em um cesto que tem na bicicleta;
- Marcos não tem gato e não tem bicicleta.

Júlio
- Animal: Gato.
- Veículo: Kart.

Carlos
- Animal: Cachorro.
- Veículo: Bicicleta.

Marcos
- Animal: Peixe.
- Veículo: Moto.

6) (FCC) Em uma concessionária de automóveis, cinco carros de cores diferentes (vermelho,


azul, branco, preto e prata) foram expostos em fila, em ordem decrescente de preço. O carro
vermelho que foi exposto é mais caro do que o prata, mas é mais barato do que o branco.
Além disso, sabe-se que o carro preto ficou imediatamente depois do carro prata na fila.
Apenas com essas informações, pode-se concluir que o carro mais barato do grupo:

(A) pode ser o azul ou o preto.


(B) certamente é o branco.
(C) pode ser o branco ou o azul.
(D) certamente é o preto.
(E) pode ser o branco ou o preto.

- Vermelho = mais caro que o prata;


- Vermelho = mais barato que o branco;
- Preto = depois do prata da fila.

Com isso tem que se respeitar a ordem:


Todas as possibilidades fora as duas acima, ou no final se tem o carro preto ou prata, ou não
respeitam a ordem do enunciado.

7) (FCC/2014) Brasil, Colômbia, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile disputam um torneio de


futebol. Na primeira rodada, acontecem, simultaneamente, três jogos desse torneio. Antes
dessa rodada, três amigos deram seus palpites sobre os vencedores dos três jogos, não
necessariamente na ordem dos jogos. Os palpites foram:

Alberto: Brasil, Paraguai, Colômbia.


Cléber: Paraguai, Uruguai e Chile.
Renato: Colômbia, Argentina e Chile.

De acordo com as informações dadas, o país que disputou a partida com o Brasil nessa rodada
foi:

(A) o Uruguai.
(B) o Paraguai.
(C) a Colômbia.
(D) o Chile.
(E) a Argentina.

1º passo: Colocar X em todas as possibilidades de o pais enfrentar si próprio;

2º passo: de acordo com Alberto, se os 3 times venceram, isso significa que ambos não se
enfrentaram, assim Brasil não enfrentou Paraguai ou colômbia, Paraguai não enfrentou brasil e
colômbia, e Colômbia não enfrentou brasil e Paraguai.

3º passo: Deve-se colocar X em todos os países que não se enfrentaram conforme os 3 palpites
acima.

4º passo: Ao final teremos apenas os times que se enfrentaram.


8) (FCC/2014) P, Q, R, S, T e U são seis departamentos de uma repartição pública, sendo que
cada um ocupa exatamente um andar inteiro do prédio de seis andares dessa repartição (os
andares vão do 1º ao 6º). A respeito da localização de cada departamento nos andares do
prédio, sabe-se que:

− R está a “tantos andares” de Q como Q está de P;


− S está no andar logo abaixo de R;
− T e U não estão em andares adjacentes;
− T não está no 1º andar;
− U está em andar imediatamente acima de P.

Nas condições descritas, o segundo andar do prédio da repartição pública é ocupado pelo
departamento:

(A) Q.
(B) T.
(C) S.
(D) R.
(E) U.

Conforme a descrição acima se pode concluir que:


- Q está entre R e P, mas não sabemos as posições de R ou P, logo iniciaremos 2 tabelas com
ambas as possibilidades e partimos o seu inicio daí. Assim ao final teremos:

9) (FCC) Em relação a uma família em que todos os filhos são de uma mesma união entre pai e
mãe, sabe-se que a mãe de Maria é irmã do meu irmão gêmeo. Sendo assim, o avô materno de
Maria é meu:

(A) tio.
(B) irmão.
(C) primo.
(D) filho.
(E) pai.

Todos os filhos são do mesmo pai e mãe.

A mãe de Maria é irmã do meu irmão gêmeo. Logo também é minha irmã. Se a mãe de Maria é
minha irmã, Maria é minha sobrinha.

O avô materno de Maria é pai de minha irmã, mãe de Maria, logo é meu pai.

Outro jeito de resolver o problema acima é desenhando a árvore genealógica:


10) (FCC/2014) Álvaro, Benedito, Cléber e outros dois amigos participam de uma corrida. Se
apenas os cinco participaram dessa corrida, o número de possibilidades diferentes de maneira
que Álvaro chegue antes que Benedito e este, por sua vez, chegue antes de Cléber é igual a:

(A) 22.
(B) 26.
(C) 20.
(D) 24.
(E) 18.

Não é arranjo porque eu quero exatamente a possibilidade de A em 1º, B em 2º e C em 3º,


mas não na colocação geral, e sim na colocação do grupo dos 3, assim sempre a ordem dos 3
deve ser A, B, C, independente se há alguém entre eles, antes deles, ou depois deles.
Portanto, a conta deverá ser feita por combinação, pois A, B e C devem estar sempre em
posições predefinidas em relação a eles próprios.

Assim será combinação de 5, 3 a 3.


O 5 refere-se a 5 posições na corrida e o 3 refere-se a A, B e C (partes).

5x4x3/3x2x1 = 60/6 = 10 maneiras.

Contudo referente a essas 10 maneiras podemos variar de 02 formas (D e E ou D e E) resultado


obtido com Fatorial de 2.

Assim multiplicamos 10 por 2 porque são eventos independentes, se fossem dependentes,


seriam somados.

Assim temos o resultado de 20 possibilidades.

11) (FCC/2014) Um torneio de futebol foi disputado por dez times, entre eles Grêmio, Bahia,
Cruzeiro, Avaí e Goiás. Veja o que declararam quatro analistas esportivos antes do início do
torneio.

Analista 1: o Grêmio montou um excelente time e será o campeão.


Analista 2: o Bahia não será o campeão, pois tem enfrentado muitas dificuldades.
Analista 3: o Cruzeiro tem um time muito forte e, por isso, será o campeão.
Analista 4: como o Avaí não tem um bom elenco, não será o campeão.

Sabendo que apenas um dos quatro analistas acertou a previsão, é correto concluir que,
necessariamente, o campeão do torneio foi o:

(A) Goiás.
(B) Bahia ou o Avaí.
(C) Grêmio ou o Bahia.
(D) Cruzeiro ou o Avaí.
(E) Grêmio ou o Cruzeiro.

No exercício acima temos que testar o comentário dos 04 analistas assim:

Analista 1: Não pode estar correto ao dizer que o grêmio será campeão, pois automaticamente
o analista 2 também estará correto ao dizer o Bahia não será campeão. E sabemos que
somente um analista está correto.

Analista 2: Pode estar correto, pois todas as demais passam como sendo falsas, assim o grêmio
e o cruzeiro não foram campeões, e o Avaí foi o campeão, já que o analista 4 diz que o Avaí
não foi campeão e ele está errado.

Analista 3: Não pode estar correto ao dizer que o cruzeiro foi campeão, pois assim como o
analista 1, aqui teríamos mais de um analista correto, pois automaticamente o analista 2 e 4
acertariam ao dizer que os times que disseram não foram campeões.

Analista 4: Pode estar correta, pois todas as demais passam como sendo falsas, assim o grêmio
e o cruzeiro não foram campeões e o Bahia foi campeão, já que o analista 2 diz que o Bahia
não foi campeão e ele está errado.

12) (FCC/2014) Miguel, Érico, Ricardo, Jaime e Caio são interrogados em um Tribunal para
averiguação de um crime certamente cometido por, apenas, um dos cinco. Nos
interrogatórios, cada um fez a seguinte afirmação:

Miguel: − o culpado é Jaime.


Érico: − Ricardo não é culpado.
Ricardo: − o culpado é Caio.
Jaime: − eu não sou culpado.
Caio: − o culpado é Miguel.

Se apenas um dos cinco interrogados diz a verdade, então o crime foi cometido por:

(A) Miguel.
(B) Érico.
(C) Ricardo.
(D) Jaime.
(E) Caio.

Assim como no caso acima, aqui deve-se analisar a frase de cada um e considerar somente
uma como sendo verdade, se mais uma tiver que ser verdade a assertiva está falsa.
Miguel: Se “o culpado é Jaime” fosse verdadeiro automaticamente Érico ao dizer que Ricardo
não é culpado também seria verdade, logo a primeira alternativa é necessariamente falsa,
assim Ricardo NÃO é culpado.

Érico: Considerando a fala de Érico como verdade, Jaime ao dizer que não é culpado seria
falso, sendo falso ele seria o culpado, o que é justamente o que diz Miguel na primeira fase,
que é falsa, logo o que Érico diz também não é verdade.

Ricardo: Se aplica o mesmo que acima (Érico), portanto é falso o que diz Ricardo.

Jaime: Jaime ao dizer que não é o Culpado logo todas as afirmações acima pode ser
consideradas falsas.
Assim, Érico ao dizer que Ricardo não é culpado estará mentindo, logo Ricardo é o culpado.

13) (FCC)

Adriano disse: Beto mente.


Beto disse: Cadu mente.
Cadu disse: Adriano e Beto mentem.

Para não haver contradição lógica nas três afirmações, das três pessoas, diz a verdade apenas:

(A) Cadu.
(B) Beto e Cadu.
(C) Adriano.
(D) Adriano e Cadu.
(E) Beto.

Adriano disse: Beto mente: Se for considerado verdadeiro, logo Beto diz que Cadu fala a
verdade e Cadu diz que Adriano e Beto mentem o que não pode ser verdadeiro já que
partimos da premissa de que Adriano fala a verdade. Assim o que Adriano diz necessariamente
tem que ser Falso, pois se não entraríamos em uma contradição lógica.

Beto disse: Cadu mente: Se for considerado verdadeiro, logo Cadu mente, assim ao dizer que
Beto mente, Cadu está mentindo, assim teremos como verdadeiro somente a fala de Beto, não
entrando em contradição lógica.

Cadu disse: Adriano e Beto mentem: Se for considerado verdadeiro, entraríamos em


contradição lógica. Pois ao ser verdade que Beto e Adriano mentem, logo Adriano ao dizer que
Beto mente, é falso, logo Beto fala a verdade, se Beto fala a verdade, Cadu mente, logo
entramos em contradição lógica.

14) (FCC) Dadá, Cazuza, Timbó, Birito e Piloto são cinco meninos espertos que gostam de jogar
futebol no gramado da casa de seu Nonô, um simpático senhor. Certo dia, um chute dado por
um dos meninos fez com que a bola quebrasse o vidro de uma das janelas da casa, o que levou
seu Nonô a chamar a atenção dos garotos, perguntando a eles quem foi o responsável pelo
estrago. Os meninos disseram o seguinte:

− Dadá: o responsável não é o Timbó.


− Cazuza: o responsável está mentindo.
− Timbó: o responsável não é o Dadá.
− Birito: o responsável é o Cazuza ou é o Dadá.
− Piloto: o responsável é o Birito ou o Timbó.

Também se sabe que o responsável sempre mente e os demais sempre falam a verdade. Neste
sentido, é possível afirmar que quem chutou a bola e quebrou a vidraça foi:

(A) Timbó.
(B) Birito.
(C) Piloto.
(D) Dadá.
(E) Cazuza.

Diferente dos exercícios anteriores, aqui somente um está mentindo, sendo ele o responsável
por quebrar a vidraça.

Dadá: não pode ser o responsável, pois ela dizer que não foi o timbó e como não foi o timbó
ela diz a verdade, logo Dadá diz a verdade.

Cazuza: se a mentira foi dita por cazuza, logo ele quebrou a vidraça, contudo sua fala de “O
responsável está mentindo” é uma verdade, pois o responsável sempre mente assim Cazuza
diz a verdade.

Timbó: Se a mentira estiver com timbó, assim ao dizer que responsável não é o Dadá, logo o
Dadá teria que ser o responsável. Contudo se o responsável fosse o Dadá, ele não estaria
falando a verdade acima, ele estaria mentindo, e Dadá, conforme já vimos, fala a verdade.
Assim Timbó necessariamente fala a verdade.

Birito: Se Birito está mentindo ele que é o responsável. Logo ao dizer que Dadá é o responsável
ele está mentindo, já que vimos que Dadá não foi responsável. Logo Birito diz a mentira e logo
é o responsável.

Piloto: Diz a verdade ao falar que o responsável é Birito ou Timbó. Utilizando a expressão “OU”
basta que um seja verdadeiro para que a proposição seja verdadeira.

15) (FCC) Sabe-se que exatamente quatro dos cinco grupos de letras abaixo têm uma
característica comum.

BCFE − HILK − JKNM − PQTS − RSUV

Considerando que a ordem alfabética adotada é a oficial, o único grupo de letras que NÃO
apresenta a característica comum dos demais é:

(A) BCFE
(B) HILK
(C) JKNM
(D) PQTS
(E) RSUV

Todas as alternativas pegam 2 letras, pula a próxima e fala as outras ao contrario, voltando a
ordem do alfabeto. Para A alternativa E estar correta, deveria ser RSVU.

15.1) A sequência abaixo apresenta uma lógica, qual é a próxima palavra da sequência?
“Leis, teatro, pois,....”

A) Casa
B) Zeugma
C) Eclipse
D) Homero
E) Camarão

Uma observação há de ser feita.


As 3 palavras acima possuem duas vogais com duas consoantes ao lado de cada vogal, mas isso
não é uma lógica e sim uma características das mesmas.

A lógica entre elas está na fonética ou pronúncia (som) de ambas. A pronúncia de “leis” parece
com o número “seis”, “teatro” com “quatro” e “pois” com “dois”, logo o próximo número da
sequência seria o “zero” e para combinar a fonética a palavra “Homero” é o que mais se
aproxima conforme as assertivas acima.

16) (FCC) Considere os seguintes grupos de letras:

ABCA−JKLJ−DEFD−NOQN−TUVT

Desses grupos, o único que NÃO tem a mesma característica dos demais é:

(A) A B C A
(B) J K L J
(C) D E F D
(D) N O Q N
(E) T U V T

N O Q N não possui a característica dos demais, pois a característica é a sequencia de 3 letras


do alfabeto e termina com a primeira letra dessa sequência.

17) (FCC) Os dois primeiros grupos de letras representados abaixo guardam entre si uma
relação. Essa mesma relação deve existir entre o terceiro e o quarto grupo, que está faltando.

(K P Q R) está para (K S T U) assim como (M C D E) está para ( ? )

Considerando que a ordem alfabética é a oficial, o grupo de letras que deve substituir
corretamente o ponto de interrogação é:

(A) M B C D
(B) M F G H
(C) M J K L
(D) N K L M
(E) N S T U

18) (FCC/2014) Bruno criou um código secreto para se comunicar por escrito com seus amigos.
A tabela mostra algumas palavras traduzidas para esse código.
A palavra MEL, no código de Bruno, seria traduzida como:

(A) LDK.
(B) NFM.
(C) LFK.
(D) NDM.
(E) OGN.

A lógica na tradução de Bruno é:


A primeira letra é substituída pela próxima do alfabeto, a seguinte é substituída pela anterior a
do alfabeto e assim sucessivamente até traduzir por completo.

19) (FCC) A seguinte sequência de palavras foi escrita obedecendo a um padrão lógico:

PATA − REALIDADE − TUCUPI − VOTO − ?

Considerando que o alfabeto é o oficial, a palavra que, de acordo com o padrão estabelecido,
poderia substituir o ponto de interrogação é:

(A) QUALIDADE.
(B) SADIA.
(C) WAFFLE.
(D) XAMPU.
(E) YESTERDAY.

O final de cada palavra é composto por vogais, sendo respectivamente, A, E, I e O logo o ponto
de interrogação seguindo a lógica deveria ser de uma palavra terminada em U, nas assertivas
acima somente a palavra XAMPU se aproxima.

20) (FCC) Uma senha formada por três letras distintas de nosso alfabeto possui exatamente
duas letras em comum com cada uma das seguintes palavras: ARI, RIO e RUA. Em nenhum dos
três casos, porém, uma das letras em comum ocupa a mesma posição na palavra e na senha. A
primeira letra dessa senha é:

(A) R
(B) O
(C) L
(D) I
(E) A

Para resolver devemos pegar as dicas:

- 2 letras em comum com cada palavra acima;


- Senha de 3 letras distintas;
- Em nenhum dos casos as letras em comum ocupa a mesma posição na palavra e na senha.

R: Se tirarmos a letra R não é possível, pois ficaria as letras A, I, O, U e nossa senha somente
tem 3 letras.

A e O: Se tirarmos A, O ficaríamos com 3 letras distintas, R,I,U, contudo ainda temos de


verificar as posições. Contudo também não é possível, visto que o R necessariamente deveria
final ao final, visto as posições em que se encontra acima e o I ou o U não combinam nas
posições restantes.

I e U: Se retirarmos I, U nos resta A, R, O. Contudo ao posicionar o R necessariamente ficará ao


final, o A necessariamente ficaria ao meio. A letra O por fim caberia a primeira letra da senha,
assim seria possível essa combinação.

21) (FCC) Considere que os termos da sucessão seguinte foram obtidos segundo determinado
padrão.

(20, 21, 19, 22, 18, 23, 17, ...)

Se, de acordo com o padrão estabelecido, X e Y são o décimo e o décimo terceiro termos dessa
sucessão, então a razão Y/X é igual a:

(A) 44%.
(B) 48%.
(C) 56%.
(D) 58%.
(E) 64%.

O enunciado está chamado o X = décimo termo da sucessão e Y o décimo terceiro termo da


sucessão.

A sequência se inicia com 20 e 21. O Grupo do 20 diminui de 1 em 1 e o do 21 aumenta de 1


em 1 intercalando entre si.

“20, 21, 19, 22, 18, 23, 17, 24, 16, 25, 15, 26, 14”

X = 25
Y = 14

Y/X = 14/25 = 0,56%

22) (FCC) Assinale a alternativa correspondente ao número que falta na seguinte série:

(A) 134
(B) 37
(C) 233
(D) 335
(E) 50
O acréscimo começou de +1, depois +2, depois +4, depois +8 e o final da sequência seria 21 + o
acréscimo de 16, assim teríamos 37 na sequência.

23) (FCC) Na sequência (1; A; 2; 3; B; 4; 5; 6; C; 7; 8; 9; 10; D; 11; . . .) o terceiro termo que


aparece após o aparecimento da letra J é:

(A) 63.
(B) 69.
(C) 52.
(D) K.
(E) 58.

A sequência acima é de para cada letra do alfabeto que se passa, teremos +1 número. Assim:
1,A - 2,3,B, etc.

Ao chegar a letra J, contamos 3 termos, estaremos diante o número 58.

24) (FCC/2014) Jorge é o funcionário responsável por criar uma senha mensal de acesso ao
sistema financeiro de uma empresa. A senha deve ser criada com 8 caracteres alfanuméricos.
Jorge cria as senhas com um padrão dele e não divulgou. Observe as senhas de quatro meses
seguidos.

Janeiro: 008CA511
Fevereiro: 014DB255
Março: 026EC127
Abril: 050FD063

Jorge informou que as senhas seguem um padrão sequencial, mês a mês. Sendo assim, a única
alternativa que contém 3 caracteres presentes na senha preparada para o mês de Junho é:

(A) 1 - I - 6
(B) 9 - H - 5
(C) 1 - G – 2
(D) 4 - F - 3
(E) 8 - J – 1

Primeiro devemos separar as senhas:

Janeiro: 008/CA/511
Fevereiro: 014/DB/255
Março: 026/EC/127
Abril: 050/FD/063

a) 03 primeiros números:

008 para 014 = +6


014 para 026 = +12
026 para 050 = +24

Assim maio será 050+48 = 098 e junho será 98 + 96 = 194.


Ainda outro jeuto de chegar ao resultado acima, é tirar -1 e depois dobrar.
Assim, 008 – 1 = 007 que dobrado ficará 014, e assim por diante.

b) Quanto às duas letras do meio elas se dividem em 2, contudo ambas continuam de onde
pararam na anterior.

Assim: 1º parte C, D, E, F e 2º parte A, B, C, D


Maio será: GE
Junho será: HF

c) Quanto aos 3 últimos números:

511 subtrai 1 e divide por 2, assim teremos 510 e dividindo por 2 teremos 255.
255 subtrai 1 e divide por 2, assim teremos 254 e dividindo por 2 teremos 127.
127 subtrai 1 e divide por 2, assim teremos 126 e dividindo por 2 teremos 063.
063 subtrai 1 e divide por 2, assim teremos 062 e dividindo por 2 teremos 031.
Maio: 031 subtrai 1 e divide por 2, assim teremos 030 e dividindo por 2 teremos 015
Junho: 015

Maio: 098/GE/031

Junho: 194/HF/015

Assim a resposta certa conforme mês de Junho será: (B) 9 - H - 5

25) (FCC) Efetuando as multiplicações 2 × 2 , 4 × 4 , 6 × 6 , 8 × 8 , ... , obtemos uma sequência


de números representada a seguir pelos seus quatro primeiros elementos: (4 , 16 , 36 , 64 , ...).
Seguindo a mesma lógica, o 1000° elemento dessa sequência será 4.000.000 e o 1001°
elemento será 4.008.004. Dessa forma, o 1002° elemento será:

(A) 4.008.016.
(B) 4.016.016.
(C) 4.016.008.
(D) 4.008.036.
(E) 4.016.036.

Observando a lógica do enunciado são todos os números pares vezes eles mesmos, ou seja, ao
quadrado.
Assim o 1000º elemento da sequencia será 2.000 vezes 2.000 que dará 4.000.000, depois o
1001° elemento será 2.002 vezes 2.002 = 4.008.004 e por fim o 1002º elemento será 2.004
vezes 2.004 = 4.016.016.

26) (FCC) Considere que os termos da sequência seguinte foram sucessivamente obtidos
segundo determinado padrão:

(3, 7, 15, 31, 63, 127, 255, ...)

O décimo termo dessa sequência é:

(A) 1537.
(B) 1929.
(C) 1945.
(D) 2047.
(E) 2319.

Observando a lógica as sequência o que temos é o número vezes dois acrescido de 1.


Assim a sequencia será:

3, 7, 15, 31, 63, 127, 255, 511, 1023, 2047.

27) (FCC) A partir do número 9, a sequência de números segue um padrão na criação dos
novos termos.
Dessa maneira, pode-se concluir que a soma entre o sétimo termo e o segundo termo dessa
sequência é:

(A) 5319255.
(B) 5319234.
(C) 6319283.
(D) 5319265.
(E) 6319291.

9
19 – 2º
192
3192
31924
531924
5319246
75319246
753192468
9753192468 – 7º

Lógica da sequência: Suponhamos que o 9 seja o meio, a esquerda se adiciona um número


impar a partir do 1 e na direita um número par a partir do 2, sempre 1 número por termo.

28) (FCC) Observando os resultados das multiplicações indicadas a seguir, pode-se identificar
um padrão.

De acordo com esse padrão, o resultado da multiplicação 1010101 × 1010101 é igual a:

(A) 1234321.
(B) 102343201.
(C) 10023032001.
(D) 1020304030201.
(E) 1002003004003002001.
Basta multiplicar 1010101 x 1010101.

29) (FCC/2014) Uma urna contém 14 bolas vermelhas, 15 pretas, 5 azuis e 11 verdes.
Retirando-se ao acaso uma bola por vez dessa urna, o número mínimo de retiradas para se ter
certeza que uma bola azul esteja entre as que foram retiradas é:

(A) 6.
(B) 20.
(C) 1.
(D) 41.
(E) 40.

15 + 11 + 14 = 40

Assim temos 40 bolas que não são azuis, assim para termos certeza de que ao menos uma bola
retirada será azul, deveremos tirar 41 bolas.
O entendimento aqui é que se deve fazer de tudo para que o exposto não aconteça assim em
um momento será impossível que o objetivo não seja alcançado, nesse entendimento ao
retirar 40 bolas, não sendo nenhum azul, é impossível que a 41º bola retirada não seja azul.

30) (FCC) Em um setor público com 24 funcionários, 10 são advogados, 8 são contadores, 4 são
administradores e 2 são economistas. Um grupo de trabalho deverá ser formado com estes
funcionários, sabendo-se que nenhum deles possui mais de uma formação. Escolhendo
aleatoriamente funcionários deste setor, o número de funcionários que se deve escolher para
ter certeza de que pelo menos três possuem a mesma formação é:

(A) 7
(B) 8
(C) 9
(D) 10
(E) 12

24 funcionários:
10 advogados
8 contadores
4 administradores
2 economistas

Os trabalhadores são divididos em 4 grupos, logo ao escolher 9 pessoas, necessariamente 3


deverão ter a mesma formação.

2 vezes 4 + 1 = 9

31) (FCC) Um baralho convencional possui 52 cartas, sendo 13 de cada naipe (paus, copas,
espadas e ouros). O número mínimo de cartas que devem ser retiradas de um baralho
convencional para que se possa afirmar que necessariamente, dentre as cartas retiradas,
haverá pelo menos uma de cada naipe é igual a:

(A) 4
(B) 40
(C) 27
(D) 26
(E) 13

52 cartas:
13 paus
13 copas
13 espadas
13 ouros

Retirando 40 cartas é garantido que teremos ao menos 1 de cada naipe, visto que com 39
esgotamos 3 naipes de cartas e na 40º carta, necessariamente tiraremos o último naipe caso
ainda não tenha sido tirado.

32) (FCC/2014) Em uma floresta com 1002 árvores, cada árvore tem de 900 a 1900 folhas. De
acordo apenas com essa informação, é correto afirmar que, necessariamente:

(A) ao menos duas árvores dessa floresta têm o mesmo número de folhas.
(B) apenas duas árvores dessa floresta têm o mesmo número de folhas.
(C) a diferença de folhas entre duas árvores dessa floresta não pode ser maior do que 900.
(D) não há árvores com o mesmo número de folhas nessa floresta.
(E) a média de folhas por árvore nessa floresta é de 1400.

Temos 1002 árvores com uma média de 900 a 1900 folhas.

De 900 a 1900 temos 1001 as possibilidades de folhas, logo se teremos 1002 árvores,
necessariamente ao menos duas árvores terão o mesmo número de folhas.

Os restantes das assertivas não se podem afirmar com certeza como sendo corretas.

Porque as demais assertivas estão erradas:

B – Não podemos afirmar com certeza, pois sabemos que no mínimo duas árvores terão o
mesmo número de folhas, contudo mais árvores poderão ter o mesmo número de folhas;
C – Temos 1001 possibilidades de folhas, logo a diferença pode ser sim maior do que 900;
D – Como vimos, necessariamente 2 árvores ao menos devem ter o mesmo número de folhas;
E- Não podemos afirmar a média de folhas, visto que cada árvore pode ter de 900 a 1900
folhas, assim se 1001 árvores tiverem 900 folhas e uma árvore tiver 1900 folhas, estaremos
dentro do limite do enunciado e a alternativa E automaticamente estará errada.

33) (FCC/2014) Ricardo nasceu em 2001 e, exatamente 53 semanas depois de seu nascimento
nasceu Gabriela, sua irmã. Se Gabriela nasceu em 2003, então ela faz aniversário no mês de:

(A) junho.
(B) fevereiro.
(C) janeiro.
(D) novembro.
(E) dezembro.

01 ano = 52 semanas.
53 semanas = 1 ano + 1 semana

Final de Dezembro/2001 + 1 ano e 1 semana = Janeiro/2003


34) (FCC) A audiência do Sr. José estava marcada para uma segunda-feira. Como ele deixou de
apresentar ao tribunal uma série de documentos, o juiz determinou que ela fosse remarcada
para exatos 100 dias após a data original. A nova data da audiência do Sr. José cairá em uma:

(A) quinta-feira.
(B) terça-feira.
(C) sexta-feira.
(D) quarta-feira.
(E) segunda-feira.

100 dias equivalem a 14 semanas e 2 dias.

O prazo de Sr. José inicia na terça, logo terça será dia 1º e a segunda será o 7º dia. Assim ao
final das 14 semanas, será segunda-feira.
Acrescentando 2 dias à segunda-feira, será então quarta-feira.

35) (FCC/2013) Em nosso calendário, há dois tipos de anos em relação à sua duração: os
bissextos, que duram 366 dias, e os não bissextos, que duram 365 dias. O texto abaixo
descreve as duas únicas situações em que um ano é bissexto.

- Todos os anos múltiplos de 400 são bissextos − exemplos: 1600, 2000, 2400, 2800;
- Todos os anos múltiplos de 4, mas não múltiplos de 100, também são bissextos − exemplos:
1996, 2004, 2008, 2012.

Sendo n o total de dias transcorridos no período que vai de 01 de janeiro de 1898 até 31 de
dezembro de 2012, uma expressão numérica cujo valor é igual a n é:

(A) 29 + 365 x (2012 − 1898 + 1).


(B) 28 + 365 x (2012 − 1898).
(C) 28 + 365 x (2012 − 1898 + 1).
(D) 29 + 365 x (2012 − 1898).
(E) 30 + 365 x (2012 − 1898).

Primeiramente devemos observar:

- A quantidade de um número a outro é a diferença + 1, assim a quantidade entre 4 a 9 é a


diferença + 1 ou seja, 9-4+1 = 6.

- Para calcular a quantidade de um número a outro, com intervalo de 2 em 2. É necessário se


pegar a diferença, e como o intervalo é de 2, é necessário se dividir por 2 e acrescentar + 1 ao
resultado.
Exemplo: contando de 2 em 2 a partir de 3 e até 11, teremos: 11-3 = 8/2 = 4 + 1 = 5

- Para calcular a quantidade de um número a outro, com intervalo de 3 em 3. É necessário se


pegar a diferença, e como o intervalo é de 3, é necessário se dividir por 3 e acrescentar + 1 ao
resultado.
Exemplo: contando de 3 em 3 a partir de 5 e até 23, teremos: 23-5 = 18/3 = 6 + 1 = 7.

Assim é correto afirmar que a formula é A-B dividido pelo intervalo + 1.

Agora começaremos avaliar a questão 35.


O ano será bissexto se ele for múltiplo de 04, mas não serão considerados os anos múltiplos de
100 e também de 04 como sendo bissextos. Contudo, se o ano for múltiplo de 400 e múltiplo
de 100, ele poderá ser considerado bissexto.

Para descobrir se um número é múltiplo de 04 basta dividir a sua dezena, como por exemplo, o
número 2034, basta que divida 34 por 04, logo 2034 é múltiplo de 04, logo ele será um ano
bissexto, não só porque é múltiplo de 04 e sim porque além de ser múltiplo de 04 não é
múltiplo de 100. Somente será bissexto o ano que for múltiplo de 100 e de 400.

O enunciado quer saber quantos dias tem de 01 de janeiro de 1898 até 31 de dezembro de
2012, contado os dias bissextos.

01/JAN/1898 --- 31/DEZ/2012

1º Passo: Contar quantos anos tem no período em questão, adicionando 365 dias para cada
um desses anos.

2012-1898 = 114 + 1 = 115 anos.


115 x 365 (dias) = 41.975 dias.

Logo a expressão final será (2012 − 1898 + 1).

2º Passo: Contar quantos anos foi bissexto e para cada ano bissexto acrescenta-se +1 dia à
conta acima.

1898 = não é múltiplo de 4, logo não é bissexto.


1899 = impar não pode ser bissexto.
1900 = Apesar de ser múltiplo de 4 é múltiplo de 100 e não é múltiplo de 400.
1901 = impar não pode ser bissexto.
1902 = não é múltiplo de 4, logo não é bissexto.
1903 = impar não pode ser bissexto.
1904 = É múltiplo de 4 somente, logo é bissexto.
1905 = impar não pode ser bissexto.
1906 = não é múltiplo de 4, logo não é bissexto.
1907 = impar não pode ser bissexto.
1908 = É múltiplo de 4 somente, logo é bissexto.
1909 = impar não pode ser bissexto.
1910 = não é múltiplo de 4, logo não é bissexto.
[...]
2000 = múltiplo de 4, múltiplo de 100 e múltiplo de 400 logo é bissexto.

Nesse entendimento são bissextos, 1904, 1908, 1912, 1916,..., 2000, 2004, 2008, 2012.

Assim é contado de 1904 até 2012 sem quebrar a corrente de 4 em 4 anos.


Então 2012-1904 = 108/4 = 27 + 1 = 28.

28 dias bissextos+ 365 dias por ano x (2012 − 1898 + 1).

36) (FCC) Um ano bissexto possui 366 dias, o que significa que ele é composto por 52 semanas
completas mais 2 dias. Se em um determinado ano bissexto o dia 1º de janeiro caiu em um
sábado, então o dia 31 de dezembro cairá em:
(A) um sábado.
(B) um domingo.
(C) uma segunda-feira.
(D) uma terça-feira.
(E) uma quarta-feira.

Como fazer:
1º de janeiro = sábado. Assim a semana inicia no sábado e termina na sexta.
Logo no último dia na 52º semana, será sexta. Acrescento 2 dias à sexta, logo será domingo.

37) (FCC) Suponha que, no dia 15 de janeiro de 2011, um sábado, Raul recebeu o seguinte e-
mail de um amigo:

"Este é um mês especial, pois tem 5 sábados, 5 domingos e 5 segundas-feiras e isso só


ocorrerá novamente daqui a 823 anos. Repasse esta mensagem para mais 10 pessoas e,
dentro de alguns dias, você receberá uma boa notícia.“

Tendo em vista que é aficionado em Matemática, Raul não repassou tal mensagem, pois, após
alguns cálculos, constatou que a afirmação feita na mensagem era falsa. Assim sendo,
lembrando que anos bissextos são números múltiplos de 4, Raul pode concluir corretamente
que o próximo ano em que a ocorrência de 5 sábados, 5 domingos e 5 segundas-feiras
acontecerá no mês de janeiro será:

(A) 2022.
(B) 2021.
(C) 2020.
(D) 2018.
(E) 2017.

O ano que não é bissexto termina e começa no mesmo dia, assim se começar no domingo,
terminará no domingo. Assim 1º de janeiro será domingo e 31 de dezembro será domingo.
Assim o próximo ano começará na segunda-feira e terminará na segunda-feira.

Já o ano que é bissexto, se ele começar na segunda-feira, ele terminará na terça-feira. Logo o
ano subsequente ao bissexto começará na quarta-feira.

De ano bissexto para ano bissexto (4 em 4 anos) anda-se 5 dias. Assim, se no inicio de um ano
bissexto é segunda-feira, no inicio do ano bissexto subsequente (+4 anos) será sexta-feira.

Com isso, vamos para o exercício:

15/01/2011 = Sábado

Dias no mês:
- Sábado: 1, 8, 15, 22 e 29.
- Domingo: 2, 9, 16, 23 e 30.
- Segunda: 3, 10, 17, 24 e 31.

Com isso se em algum ano, dia 15 cair no sábado novamente, o mês terá 5 sábados, 5
domingos e 5 segundas-feiras.

Anos: Os anos em negritos são bissextos.


2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2018 2020 2021 2022
S+1 = D+2 = 3º+1 = 4º+1 = 5º+1 = 6º+2 = D+1 = 2º+1 = 3º+1 = 4º+2 = 6º+1 = Sábado

Partiremos dia 15/01/2017, como sendo sábado, assim quando dia 15 for sábado novamente,
será a resposta.
Sempre que for atravessado o fevereiro de um ano bissexto, se conta +1, e sempre que se
passar um ano, também se conta +1.

38) (FCC) Sabe-se que, no ano de 2004 o mês de fevereiro teve 5 domingos. Isso acontecerá
novamente no ano de:

(A) 2018.
(B) 2020.
(C) 2024.
(D) 2032.
(E) 2036.

Aqui deve-se pensar:


Somente há 5 domingos no mês de fevereiro que é bissexto, assim além cair domingo no mês
de fevereiro, deve cair em ano bissexto.

Para que seja possível ter 5 domingos em fevereiro, o ano deve ser bissexto e os domingos
serão: dia 01, 08, 15, 22 e 29, logo partiremos do dia 01. Assim sairemos do ano bissexto de
2004 contando +1 e de 2004 para 2005 +1 novamente.

Anos: Os anos em negritos são bissextos.

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
D+2 = 3º+1= 4º+1 = 5º+1 = 6º+2 = D+1 = 2º+1 = 3º+1 = 4º+2 = 6º+1 = S+1 = Domingo+1

2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
2º+2 = 4º+1 = 5º+1 = 6º+1 = Sº+2 = 2º+1 = 3º+1 = 4º+1 = 5º+2 = S+1 = Domingo+1

2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036.
2º+1 = 3º+2 = 5º+1 = 6º+1 = S+1 = D+2 = 3º+1 = 4º+1 = 5º+1 = 6º.

Assim o único domingo que caiu novamente em ano bissexto foi em 2032, logo essa é a
resposta.

Também temos outro jeito de fazer o calculo, aonde somente entram os anos bissextos:

2004 2008 2012 2016 2020 2024 2028 2032 2036


D+5 = 6º+5 = 4º+5 = 2º+5 = S+5 = 5º+5 = 3º+5 = D+5 = 6º

Por conta de todos os anos acima serem bissextos (4 em 4 anos) acrescentaremos 5 dias na
semana.

39) (FCC) O século XIX é o período que se estende de 1801 até 1900. Alberto nasceu no século
XIX. Em 1872, ao comemorar seu aniversário, Alberto notou que sua idade coincidia com os
dois últimos algarismos do ano em que nasceu. Nessas condições, Alberto completou 5 anos
de idade em:

(A) 1853.
(B) 1836.
(C) 1825.
(D) 1841.
(E) 1848.

Alberto nasceu em XIX.


XIX = 1801 até 1900.

1872 ao comemorar seu aniversário, Alberto notou que sua idade coincidia com os dois
últimos algarismos do ano em que nasceu.

1853 – 5 = 1848 – Em 1872 ele teria: 24


1836 – 5 = 1831 - Em 1872 ele teria: 41
1825 – 5 = 1820 - Em 1872 ele teria: 52
1841 – 5 = 1836 - Em 1872 ele teria: 36
1848 – 5 = 1843 - Em 1872 ele teria: 29

Outro jeito de se fazer:

1872: aniversário de X anos.


1800 + X (século 18 +ano em que nasceu)
X = idade em que nasceu.

1872 – (1800 + X) = X

Trocaremos o sinal entre parênteses e retiraremos os parênteses.

1872 – 1800 – X = X

72 = 2X

X = 72/2
X = 36

36 + 5 = 41 – logo ele nasceu em 1841.

40) (FCC/2014) Uma pessoa nasceu em 1º de janeiro do ano 19XY e morreu em 2 de janeiro do
ano 19YX, sendo X e Y algarismos diferentes entre si. A idade dessa pessoa quando ela morreu
era igual à soma dos algarismos do ano de seu nascimento. Dessa forma, podemos concluir
que o ano 19XY está entre:

(A) 1920 e 1940.


(B) 1900 e 1920.
(C) 1940 e 1960.
(D) 1960 e 1980.
(E) 1980 e 2000.

Nascimento: 1º de janeiro do ano de 19XY;


Morte: 2 de janeiro do ano de 19YX.

Nascimento: 1900 + 10 X + Y
Morte: 1900 + 10 Y + X

Os foram acrescidos o número 10 porque a posições de X e Y representa as dezenas.

Ainda 1 + 9 + X + Y (soma dos algarismos do nascimento) equivale a idade com que essa pessoa
morreu.

Para calcular teremos que pegar a data da morte e subtrair dela a data de nascimento, assim:

1900 + 10 Y + X – (1900 + 10 X + Y) = 1 + 9 + 10 X + Y

Aqui inverteremos os sinais dentro dos parênteses e depois retiraremos os parênteses.

1900 + 10 Y + X – 1900 – 10 X – Y = 10 + X + Y

1900 – 1900 = se igualam e, portanto saem da conta.


10 Y – Y = 9 Y
X – 10 X = - 9 X

9 Y – 9 X = 10 + X + Y

Agora passaremos o Y do resultado para o inicio, assim seu sinal inverte. Logo Teremos 9 Y – Y
= 8 Y.
E o – 9 X passaremos ele passa o final invertendo seu final, assim 9 X + X = 10 X.

Assim teremos:
8 Y = 10 + 10 X

Então dividimos por 2 para deixar a conta menor possível:

4Y=5+5X

Por fim 4 passa dividindo, assim:

Y = 5 + 5 X/4
Y = 5.(1+X)/4

Ao chegar nesse resultado basta ir substituindo o X e o Y por algarismos diferentes conforme


dado pelo enunciado.
Por conta de o X e o Y serem algarismos diferentes, eles devem ser números inteiros e ainda
devem ser somente um algarismo, logo não poder ser de 10 para cima.

Imaginemos que X = 3. Logo:


Y = 5.(1+3)/4 = 5.4/4 = 20/4 = 5, Assim Y = 5.

As demais possibilidades o valor de Y fica 10 ou maior ou não fica um número inteiro, logo essa
é a única possibilidade.
Assim ele nasceu em 1935 e morreu em 1953 – morreu com 18 anos de idade, 18 é justamente
a soma de 1+9+3+5 = 18.

41) (FCC) Usando exatamente 27 peças idênticas de um jogo de montar, Lucas construiu o
cubo da figura 1. Mais tarde, acrescentando ao cubo original as peças escuras, também
idênticas, Lucas formou um cubo maior, mostrado na figura 2.

O total de peças escuras que Lucas acrescentou ao cubo original é igual a:

(A) 98.
(B) 60.
(C) 76.
(D) 84.
(E) 42.

O cubo da figura 1 tem 27 peças. 3³ = 27.


Já o cubo da figura 2 calcula-se com 5³, logo ela possui 125 peças.

Assim, 125 – 27 = 98 peças adicionadas.

42) (FCC) Em um voo com 117 viajantes, todos nascidos no Brasil, 35 viajantes eram homens
nascidos em algum estado da região sul do país e 38 viajantes eram mulheres não nascidas em
estados da região sul do Brasil. Sabe-se ainda que o número de viajantes homens não nascidos
em estados da região sul do Brasil é o triplo do número de viajantes mulheres nascidas em
algum estado da região sul do Brasil.
Sendo assim, o número de viajantes desse voo não nascidos em estados da região sul do Brasil
era de:

(A) 73.
(B) 71.
(C) 68.
(D) 44.
E) 76.

117 viajantes:
- 35 = homens do Sul
- 38 = mulheres não do Sul
- 44 = viajantes restantes

44 viajantes restantes (dividiremos por 4):


- 11 = Mulheres do Sul
- 33 (triplo do anterior) = Homens não do Sul

Assim 33+38 = 71 pessoas não nascidas no Sul.

Jeito matemático de se fazer:

4x + 73 = 117
4x = 44
X = 11.

43) (FCC) A eleição de representante de classe de uma turma teve apenas três candidatos: Bia,
Pedro e Marcelo. Todos os 40 alunos da turma votaram, sempre em um único dos três
candidatos. Se Bia foi a vencedora da eleição, então ela recebeu, no mínimo:

(A) 13 votos.
(B) 20 votos.
(C) 19 votos.
(D) 14 votos.
(E) 21 votos.

40/3 = 14 pois se fossem 13 votos.

44) (FCC) O dinheiro de Antônio é a quarta parte do de Bianca que, por sua vez, é 80% do
dinheiro de Cláudia. Mexendo apenas no dinheiro de Antônio, um aumento de x% fará com
que ele fique com o mesmo dinheiro que Cláudia tem. Nas condições dadas, x é igual a:

(A) 300.
(B) 500.
(C) 800.
(D) 900.
(E) 400.

Antônio = 1/4 de Bianca.


Bianca = 80% de Claudia.

Para fazer é simples basta colocar qualquer valor como sendo o dinheiro de Antônio e seguir
as regras acima.

20 reais Antônio, logo Bianca 40 reais.

80 = 80%
40 = 40%
20 = 20%

80 + 20 = 80% + 20% =100 reais de Claudia.

Para que Antônio obtenha o dinheiro que Claudia tem, seus 20 reais deverão a passar a ser
100 reais.

R$ %
20 = 100
80 = X
20*X = 80.100
20X = 8.000
X = 8.000/20 = 400.

Assim o percentual de Antônio deverá ser de 400%.

45) (FCC) Um tabuleiro de xadrez possui 64 casas. Se fosse possível colocar 1 grão de arroz na
primeira casa, 4 grãos na segunda, 16 grãos na terceira, 64 grãos na quarta, 256 na quinta, e
assim sucessivamente, o total de grãos de arroz que deveria ser colocado na 64ª casa desse
tabuleiro seria igual a:

1º casa: 1 = 2 elevado a 0;
2º casa: 04 = 2 elevado a 2 (2²);
3º casa: 16 = 2 elevado a 4;
4º casa: 64 = 2 elevado a 6;
5º casa: 256 = 2 elevado a 8;

Toda quantidade de grão é sempre uma potencia de base 2.

O expoente, dividido por 2 + 1 = casa. Ex.:


- 0 dividido por 2 = 0 + 1 = primeira casa.
- 2 dividido por 2 = 1 + 2 = segunda casa.
- 4 dividido por 2 = 2 + 3 = terceira casa.

Com isso: e = expoente.

e/2+1 = 64.

1 passa negativo, assim:

e/2 = 63

Assim, 63*2 = 126.

e = 126. Logo a resposta será 2 elevado a 126. Logo a resposta correta será a letra (C).

46) (FCC) O século 20 foi do ano 1901 até o ano 2000. Renato nasceu no mês de outubro de
em um ano do século 20. Seu ano de nascimento é múltiplo de 23, com soma dos quatro
algarismos igual a 20. De acordo com essas informações, no dia da aplicação desta prova (Abril
de 2015) Renato tem a idade, em anos completos, igual a:

(A) 81.
(B) 59.
(C) 37.
(D) 82.
(E) 60.

Deve-se ver os múltiplos de 23:


1*23 = 23;
10*23 = 230;
82*23 = 1886;
83*23 = 1909;
84*23 = 1932;
85*23 = 1955;
86*23 = 1978
87*23 = 2001
100*23 = 2300.

1909 é múltiplo de 23. Logo para descobrir outros múltiplos de 23, basta adicionar 23 a ele,
assim 1909 + 23 = 1932 e assim sucessivamente.
Conforme tabela acima temos 04 possibilidades de anos de entre 1901 a 2000 que Renato
pode ter nascido.

Contudo as somas dos algarismos da data de nascimento de Renato é igual a 20, assim:

1909 = 1+9+0+9 = 19
1932 = 1+9+3+2 = 15
1955 = 1+9+5+5 = 20
1978 = 1+9+7+8 = 25

Assim Renato nasceu em outubro de 1955. Se a data da prova é de Abril/2015, 59 anos, e em


outubro deste mesmo ano Renato completará 60 anos.

47) (FCC) Renato e Luís nasceram no mesmo dia e mês. Renato tem hoje 14 anos de Idade e
Luís tem 41 anos. Curiosamente, hoje as duas idades envolvem os mesmos algarismos, porém
trocados de ordem. Se Renato e Luís viverem até o aniversário de 100 anos de Luís, a mesma
curiosidade que ocorre hoje se repetirá outras:

(A) 2 vezes.
(B) 3 vezes.
(C) 5 vezes.
(D) 4 vezes.
(E) 6 vezes.

AB = 10*A + B
78 = 10*7 + 8

BA = 10*B + A

ABC = 100*A + 10*B + C

Primeiramente a diferença de idade de Luís e Renato é: 41 – 14 = 27 anos. E esta diferença


será constante.
Renato AB = 10*A + B
Luís BA: 10*B + A

(10*B + A) – (10*A + B) = 27 anos.


10*B + A – 10*A – B = 27 anos.
9B – 9A = 27 anos.

Tudo pode ser dividido por 9, assim:

3B – 3A = 9 anos.

Com isso podemos concluir que todas as vezes que tivermos 3B – 3A ocorrerá o que o
enunciado está questionando.

Assim aumentando o valor de A:

Renato Luís
14 41
25 52
36 63
47 74
58 85
69 96
7+3 = 10 e 10 não é algarismo logo não pode ser. Ainda iria extrapolar a idade de 100 anos de
Luís.

Visto que o primeiro evento já ocorreu, ocorrerão mais 5 eventos deste.

48) (FCC) Seja F um dos divisores positivos, par, de 156 e seja G um dos divisores positivos,
impar, de 165 e maior que F. Sabe-se que o produto F . G é divisor de 140. A alternativa que
corresponde à diferença entre G e F é:

(A) 9.
(B) 3.
(C) 5.
(D) 2.
(E) 7.

Primeiro iremos fatorar 156.


156/2 = 78
78/2 = 39
39/3 = 13
13/13 = 1

O número 1 é divisor universal de todos.

2*1 = 2 (o 1 é divisor universal)


2*2 = 4
3*1 = 3 (passa para 3 porque não temos mais 2)
3*3 = 6
3*4 = 12 (passa para o 13 porque não temos mais 3)
13*1 = 13
13*2 = 26
13*4 = 52
13*3 = 39
13*6 = 78
13*12 = 156
Assim esses são os divisores de 156.

Deve-se fatorar o 165 agora:

165/3 = 55
55/5 = 11
11/11 = 1

3*1 = 3 (o 1 é divisor universal)


5*1 = 5 (passa para 5 porque não temos mais 3)
5*3 = 15
11*1 = 11 (passa para 11 porque não temos mais 5)
11*3 = 33
11*5 = 55
11*15 = 165
Assim esses são os divisores de 165.

Deve-se fatorar o 140 agora:

140/2 = 70
70/2 = 35
35/5 = 7
7/7 = 1

2*1 = 2 (o 1 é divisor universal)


2*2 = 4
5*1 = 5 (passa para 5 porque não temos mais 2)
5*2 = 10
5*4 = 20
7*1 = 7 (passa para 7 porque não temos mais 5)
7*2 = 14
7*4 = 28
7*5 = 35
7*10 = 70
7*20 = 140

Com os dados fornecidos no enunciado:


- F é um divisor positivo par de 156, assim pode ser: 2, 4, 6, 12, 26, 52, 78 ou 156.
- G é um dos divisores positivos ímpar de 165, assim pode ser: 1, 3, 5, 11, 15, 33, 55 ou 165.
- F*G é divisor de 140, assim terá que ser divisível por: 2, 5 ou 7.

Com isso, o G necessariamente tem que ser 5, porque somente há o 5 em comum com relação
aos divisores.
Como G deve ser maior que F e F deve ser par, então F necessariamente somente pode ser 2
ou 4.

F = 2 e G = 5 = F.G = 10
F = 4 e G = 5 = F.G = 20

Ambos são resultados possíveis que apareceram ao fatorar o 140, assim ambos até agora
estão corretos.

Contudo a assertiva correta seria G – F :


5–4=1
5–2=3

Conforme visto nas assertivas, somente uma é a correta, no caso a letra (B).

49) (FCC) Luiz Silva, Ana Kan e uma terceira pessoa Investiram, juntos, 180 mil reais em uma
sociedade. Coincidentemente a quantia investida por cada um nessa sociedade foi
diretamente proporcional ao número de letras do seu nome e sobrenome contando também
as letras repetidas. Se a terceira Pessoa investiu 72 mil reais na sociedade, e se seu nome e
sobrenome estilo assinalados em apenas uma das alternativas abaixo, então a terceira pessoa
é:

(A) Ida Lopes.


(B) Davi Santos.
(C) Calo Teixeira.
(D) Beatriz Borges.
(E) Cristiana Dutra.

180 – 72 = 108 mil investidos por Luiz e Ana.

Luiz Silva = 9 letras


Ana Kan = 6 letras

108/15 = 7,2 mil por letra no nome.


72mil = 10 letras no nome.

50) (FCC) Um casal e seus dois filhos pesaram-se em uma balança de diversas formas
diferentes. Primeiro, o casal subiu na balança e ela Indicou 126 kg. Depois, o pai subiu na
balança com o filho maior, e ela Indicou 106 kg. Por fim, a mãe subiu na balança com o filho
menor, e ela indicou 83 kg. Sabendo-se que o filho maior pesa 9 kg a mais do que o menor, o
peso do filho maior, em quilogramas é igual a:

(A) 36.
(8) 27.
(C) 45.
(D) 58.
(E) 47.

Pai (P) + Mãe (M) = 126kg


P + Filho maior (F) = 106kg ou P + f+9
M + Filho menor (f) = 83kg

O filho maior pesa 9kg a mais do que o filho menor. Assim F = f+9.

Assim:
P + M + 2.f + 9 = 189
126 + 2.f+9 = 189
2f + 135 = 189
2f = 189 – 135
2f = 54
f = 54/2 = 27.

27 + 9 = 36.

51) (FCC) Renato comprou um cartucho de tinta e dois pacotes de papel para sua Impressora
gastando, no total. RS 69.00. Sabe-se que o cartucho de tinta custou 30% mais caro do que os
dois pacotes de papel juntos. Se cada um dos pacotes de papel custou o mesmo preço, então,
em RS o preço do cartucho de tinta superou o de um único pacote de papel em:

(A) 24,00.
(B) 21,00.
(C) 28,00.
(D) 26,00.
(E) 23,00.

1 cartucho (C) + 2 pacotes de papel (P) = 69,00.


C +2*P = 69
C = 130%*2*P
C = 1,30*2*P
C = 2,60*P

2,60 P + 2 P = 69
4,60 P = 69
P = 69/4,60 = 15

Assim um pacote equivale a 15 reais.

C = 2,60 * 15 = 39,00

Assim o cartucho custou 39,00 reais e cada pacote de papel custou 15,00 reais.

39-15 = 24

Assim cada cartucho de tinta é 24,00 reais mais caro do que cada pacote de papel.

52) (FCC) O cadastro dos pacientes que se consultaram em uma clinica odontológica, em
janeiro, indica que apenas 2/5 eram homens. Desses pacientes homens, 2/7 fizeram
tratamento que se estendeu ate depois de janeiro, e os demais, que totalizaram 140 homens,
concluíram seu tratamento no próprio mês de Janeiro. De acordo com essas informações o
total de homens e mulheres que se consultaram nessa clinica em janeiro foi igual a:

(A) 420.
(B) 620.
(C) 490.
(D) 380.
(E) 350.
Total = T;
T = 2/5*T = homens e 3/5*T = mulheres.

2/7*2/5*T (quer dizer que 2/7 dos homens terminaram depois de janeiro)
5/7*2/5*T = 140 (quer dizer que5/7 dos homens terminaram em janeiro)

Lógica: 140/5 = 28 (cada 1/7 = 28 homens) 28*7 = 196.


196 = 2/5
196/2 = 98 (cada 1/5 = 98)
98 * 5 = 490

53) (FCC) Dos funcionários do departamento administrativo de uma repartição pública, 5/8
trabalham diretamente com computadores. Se o total de funcionários desse departamento
que não trabalham diretamente com computadores igual a 120 pessoas, entalo esse
departamento tem um total de funcionados Igual a:

(A) 286.
(B) 200.
(C) 195.
(D) 320.
(E) 192.

120/3 = 40 assim 1/8 = 40


8*40 = 320

54) (FCC) O mês de fevereiro tem 28 dias em anos regulares e 29 dias em anos bissextos. Em
qualquer ano (regular ou bissexto), os meses de abril, junho, setembro e novembro têm 30
dias, e os demais meses tem 31 dias. Sabe-se, ainda, que nunca temos dois anos consecutivos
que sejam bissextos. Se 1° de janeiro de um ano bissexto caiu em uma sexta-feira, o dia 1º de
março do ano seguinte cairá em uma:

(A) quarta-feira.
(B) segunda-feira.
(C) sexta-feira.
(D) terça-feira.
(E) quinta-feira.

01/01 = Sexta-feira – Ano Bissexto


01/01 = Domingo – Ano seguinte

JAN = 31 dias
FEV = 28
01/03 = ?

01/01 = Domingo;
08/01 = Domingo;
15/01 = Domingo;
22/01 =Domingo;
29/01 = Domingo;
05/02 = Domingo;
12/02 = Domingo;
19/02 = Domingo;
26/02 = Domingo;
27/02 = 2ª feira;
28/02 = 3ª feira;
01/03 = 4ª feira.

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