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Matemática & Lógica


SIMPLES, FÁCIL E PRÁTICA

RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
PEDRO EVARISTO

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Aula 2
LÓGICA SENTENCIAL
INTRODUÇÃO
A Lógica Matemática, em síntese, pode ser considerada como a ciência do raciocínio e da demonstração. Este
importante ramo da Matemática desenvolveu-se no século XIX, sobretudo através das idéias de George Boole, matemá-
tico inglês (1815 - 1864), criador da Álgebra Booleana, que utiliza símbolos e operações algébricas para representar pro-
posições e suas inter-relações. As idéias de Boole tornaram-se a base da Lógica Simbólica, cuja aplicação estende-se por
alguns ramos da eletricidade, da computação e da eletrônica.

LÓGICA MATEMÁTICA
A lógica matemática (ou lógica simbólica), trata do estudo das sentenças declarativas também conhecidas como
proposições, as quais devem satisfazer aos dois princípios fundamentais seguintes:
• PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO: uma proposição só pode ser verdadeira ou falsa, não havendo alternativa.
• PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO: uma proposição não pode ser ao mesmo tempo verdadeira e falsa.
Diz-se então que uma proposição verdadeira possui valor lógico V (verdade) e uma proposição falsa possui valor
lógico F (falso). Os valores lógicos também costumam ser representados por 0 (zero) para proposições falsas ( 0 ou F) e 1
(um) para proposições verdadeiras ( 1 ou V ).
As proposições são geralmente, mas não obrigatoriamente, representadas por letras maiúsculas.
De acordo com as considerações acima, expressões do tipo, "O dia está bonito!", “Que horas são?”, “x é um nú-
mero par” e “x + 2 = 7”, não são proposições lógicas, uma vez que não poderemos associar a ela um valor lógico definido
(verdadeiro ou falso).
Exemplificamos a seguir algumas proposições, onde escreveremos ao lado de cada uma delas, o seu valor lógico
V ou F. Poderia ser também 1 ou 0.
• A: "Fortaleza é a capital do Ceará” (V)
• B: “O Brasil é um país da Europa” (F)
• C: "3 + 5 = 2" (F)
• D: "7 + 5 = 12" (V)
• E: "O Sol é um planeta" (F)
• F: "Um pentágono é um polígono de dez lados" (F)
SENTENÇA ABERTA: Não pode ser atribuído um valor lógico
EX.:
“X é um número par” → Pode ser Verdadeiro (V) ou Falso (F), não se pode afirmar.
SENTENÇA FECHADA: Pode ser atribuído um valor lógico V ou F.
EX.:
“O professor Pedro Evaristo ensina Matemática” → Sentença Verdadeira (V)
“A soma 2 + 2 é igual a 5” → Sentença Falsa (F)

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SÍMBOLOS UTILIZADOS NA LÓGICA (CONECTIVOS E QUALIFICADORES)

CONECTIVOS E QUALIFICADORES
 NÃO
 E
 OU
 OU ... OU
→ SE ... ENTÃO
 SE E SOMENTE SE
 TAL QUE
 IMPLICA
 EQUIVALENTE
 EXISTE
 NÃO EXISTE
 EXISTE UM E SOMENTE UM
 QUALQUER QUE SEJA

O MODIFICADOR NEGAÇÃO

Dada a proposição p, indicaremos a sua negação por ~p ou p. (Lê-se "não p" ).
LINK:
EXEMPLOS:
p: “2 pontos distintos determinam uma única reta” (V) IMPORTANTE:
Afirmação e negação sempre
~p: “2 pontos distintos não determinam uma única reta” (F) possuem valores lógicos contrá-
rios!
q: “João é magro” • Se A é V, então ~A é F
~q: “João não é magro” • Se A é F, então ~A é V
~q: “Não é verdade que João é magro” A ~A
V F
s: “Fernando é honesto” F V
s: “Fernando não é honesto”
s: “Não é verdade que Fernando é honesto”
s: “Fernando é desonesto”

OBS.:
Duas negações equivalem a uma afirmação, ou seja, em termos simbólicos: ~(~p) = p.

p: “Diego dirige bem”


~p: “Diego não dirige bem”
~(~p): “Não é verdade que Diego não dirige bem”

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ESTRUTURAS E OPERAÇÕES LÓGICAS

As proposições lógicas podem ser combinadas através dos operadores lógicos , , → e , dando origem ao que
conhecemos como proposições compostas. Assim, sendo p e q duas proposições simples, poderemos então formar as
seguintes proposições compostas: pq, pq, p→q, pq.
Estas proposições compostas recebem designações particulares, conforme veremos a seguir:

• CONJUNÇÃO:
p  q (lê-se "p e q" )
• DISJUNÇÃO NÃO EXCLUDENTE:
p  q (lê-se "p ou q")
• DISJUNÇÃO EXCLUDENTE:
p  q (lê-se "ou p, ou q")
• CONDICIONAL:
p → q (lê-se "se p então q")
• BI-CONDICIONAL:
p  q (lê-se "p se e somente se q")

Conhecendo-se os valores lógicos de duas proposições simples p e q, como determinaremos os valores lógicos
das proposições compostas acima? Isto é conseguido através do uso da tabela a seguir, também conhecida pelo sugestivo
nome de TABELA VERDADE.

TABELA VERDADE

A tabela verdade mostra o valor lógico de proposições compostas, com base em todas as possíveis combinações dos
valores lógicos para as proposições simples que a formam. Ou seja, devemos julgar a veracidade (ou não) da proposição
composta, mediante todas combinações de V e F das proposições simples envolvidas.
O número de linhas da tabela verdade depende do número de proposições, como cada proposição simples pode
assumir duas possíveis valorações (V ou F), temos então:

LINK:
FÓRMULA
n de linhas da tabela = 2(nº de proposições simples)
o

LINK:

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CONJUNÇÃO (E)

A  B (lê-se “Premissa A e premissa B”)

A conjunção só será verdadeira em apenas um caso, se a premissa A for verdadeira e a premissa B também for verdadeira,
ou seja, caso uma delas seja falsa a conjunção toda torna-se falsa.

EXEMPLO:
Analise a afirmação: “Pedro vai à Argentina e à Bolívia”.
A: “Pedro vai à Argentina”
B: “Pedro vai à Bolívia”

TABELA VERDADE
A B AB
V V V
V F F
F V F
F F F

CONCLUSÕES:
• Só existe uma possibilidade de essa proposição composta ser verdadeira, que é no caso de Pedro realmente ir aos
dois países.

Observe que a afirmação é falsa, se pelo menos uma das premissas forem falsas.

LINK:
A  B
“Premissa A e premissa B”

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DISJUNÇÃO INCLUDENTE (OU)

A  B (lê-se “Premissa A ou premissa B”)

• PROPOSIÇÕES INCLUDENTE (INCLUISIVA OU NÃO EXCLUDENTE) são aquelas que podem ocorrer simultaneamente.
Portanto, nesse caso o “ou” significa dizer que pelo menos uma das premissas deverá ser verdadeira. Nesse caso o
“ou” significa que pelo menos uma das premissas é verdadeira.

EXEMPLO:
Analise a afirmação: “Pedro vai à Argentina ou à Bolívia”.
A: “Pedro vai à Argentina”
B: “Pedro vai à Bolívia”

TABELA VERDADE
A B AB
V V V
V F V
F V V
F F F

CONCLUSÕES:
• Sabendo que Pedro foi à Argentina, conclui-se que ele pode ter ido ou não à Bolívia.
• Sabendo que ele não foi à Argentina, conclui-se que certamente foi à Bolívia.
• Sabendo que ele foi à Bolívia, conclui-se que ele pode ter ido ou não à Argentina.
• Sabendo que ele não foi à Bolívia, conclui-se que certamente foi à Argentina.

Observe que, nesse caso, o “ou” significa que Pedro vai a “pelo menos” um desses lugares (nada impede que ele vá aos
dois países).

LINK:
A v B
“Premissa A ou premissa B”

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DISJUNÇÃO EXCLUDENTE (OU...OU)

A  B (lê-se “Ou premissa A, ou premissa B”)

Quando estamos trabalhando com disjunções, devemos analisar inicialmente se as premissas são excludentes ou não
excludentes.

• PROPOSIÇÕES EXCLUDENTES (INCLUSIVAS) são aquelas que não podem ocorrer simultaneamente. Portanto, nesse
caso o “ou” significa dizer que exatamente uma das premissas deverá ser verdadeira. Caso seja usado “ou...ou”, de-
vemos entender que se trata de disjunção excludente.

EXEMPLO:
Analise a afirmação: “Felipe nasceu ou em Fortaleza, ou em São Paulo”.
A:”Felipe nasceu em Fortaleza”
B:”Felipe nasceu em São Paulo”

TABELA VERDADE
A B AB
V V F
V F V
F V V
F F F

CONCLUSÕES:
• Sabendo que ele nasceu em Fortaleza, conclui-se que não nasceu em São Paulo.
• Sabendo que ele não nasceu em Fortaleza, conclui-se que nasceu em São Paulo.
• Sabendo que ele nasceu em São Paulo, conclui-se que não nasceu em Fortaleza.
• Sabendo que ele não nasceu em São Paulo, conclui-se que nasceu em Fortaleza.
Observe que na tabela verdade é falso o caso de A e B serem verdade ao mesmo tempo, pois fica claro que ninguém pode
nascer em dois lugares ao mesmo tempo. Então, a afirmação só será verdadeira, se exatamente um das duas premissas
for verdadeira.

LINK:
A v B
“Ou premissa A, ou premissa B”
(Premissas excludentes)

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CONDICIONAL (SE ... ENTÃO)

A → B (lê-se “Se premissa A, então premissa B”)

Essa condição deixa clara que se a premissa A for verdadeira, então a premissa B será necessariamente verdadeira tam-
bém, mas a recíproca não é válida, ou seja, mesmo que A seja falsa nada impede que B seja verdadeira.

EXEMPLO:
Analise a afirmação: “Se Pedro receber dinheiro na sexta-feira então irá à praia no fim de semana”.
A:”Pedro recebe dinheiro na sexta-feira”
B:”Pedro vai à praia no fim de semana”

TABELA VERDADE
A B A→B
V V V
V F F
F V V
F F V

CONCLUSÕES:
• Sabendo que Pedro recebeu dinheiro, conclui-se que necessariamente ele foi à praia.
• Sabendo que Pedro não recebeu dinheiro, então ele pode ter ido ou não à praia.
• Sabendo que Pedro foi à praia, então ele pode ter recebido ou não o dinheiro.
• Sabendo que Pedro não foi à praia, conclui-se que ele necessariamente não recebeu o dinheiro.

Observe que a afirmação só será falsa, se Pedro receber o dinheiro e mesmo assim não for à praia.
LINK:
A → B
“Se premissa A, então premissa B”

Do quadro acima podemos concluir que A → B é equiva-


lente a
~B → ~A
“Se não for verdadeira a premissa B, então não será ver-
dadeira a premissa A”

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BI-CONDICIONAL (SE E SOMENTE SE)

A  B (lê-se “Premissa A, se e somente se a premissa B”)

Nessas condições, fica claro que a premissa A só será verdadeira no caso da premissa B também ser. Fica ainda implícito
que a recíproca é válida, ou seja, a premissa B também só será verdadeira no caso da premissa A também ser.

EXEMPLO:
Analise a afirmação: “Pedro irá à praia no fim de semana, se e somente se ele receber dinheiro na sexta-feira”.
A:”Pedro recebe dinheiro na sexta-feira”
B:”Pedro vai à praia no fim de semana”

TABELA VERDADE
A B AB
V V V
V F F
F V F
F F V

CONCLUSÕES:
• Sabendo que Pedro recebeu dinheiro, conclui-se que certamente foi à praia.
• Sabendo que Pedro não recebeu dinheiro, conclui-se que ele não foi à praia.
• Sabendo que Pedro foi à praia, conclui-se que é porque ele recebeu o dinheiro.
• Sabendo que Pedro não foi à praia, conclui-se que certamente ele não recebeu o dinheiro.
Observe que a afirmação só será verdadeira, se as duas premissas tiverem o mesmo valor lógico.

LINK:

A  B
“Premissa A, se e somente se Premissa B”

Do quadro acima podemos concluir que A  B é equiva-


lente a
~A  ~B
“Premissa ~A, se e somente se Premissa ~B”

OBS.:
• A é condição necessária e suficiente para que B ocorra
• B é condição necessária e suficiente para que A ocorra

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NECESSÁRIO x SUFICIENTE

CONDIÇÃO SUFICIENTE: condição máxima que deve ser atendida (basta que A ocorra para B ocorrer)

CONDIÇÃO NECESSÁRIA: condição mínima que deve ser atendida (caso B não ocorra, A não ocorre)

Para um condicional (A → B), temos:


• A é condição suficiente para que B ocorra
• B é condição necessária para que A ocorra
• ~B é condição suficiente para que ~A ocorra
• ~A é condição necessária para que ~B ocorra

RESUMINDO:
Quem está do lado esquerdo do condicional é sempre condição suficiente para quem fica do lado direito.

A → B ~B → ~A

A é SUFIENTE para B
~B é SUFIENTE para ~A

Quem está do lado direito do condicional é sempre condição necessária para quem fica do lado esquerdo.

A → B ~B → ~A

B é NECESSÁRIO para A
~A é NECESSÁRIO para ~B

OBSERVAÇÃO:
No caso do bi-condicional, sabemos que A implica em B e, ao mesmo tempo, B implica em A, logo tanto A quanto B
funcionam simultaneamente como condição necessária e suficiente.

A  B (A → B)  (B → A)

A é NECESSÁRIO e SUFI-
A é SUFICIENTE A é NECESSÁRIO
CIENTE para B
para B para B

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TABELA VERDADE

Podemos resumir em uma única tabela verdade todos os conectivos vistos. Dadas as proposições simples A e B, cujos valores lógicos
representaremos por (F) quando falsa e (V) quando verdadeira, temos a tabela simplificada:
TABELA VERDADE
A B AB AB AB A→B AB
V V V V F V V
V F F V V F F
F V F V V V F
F F F F F V V

Da tabela acima, infere-se (deduz-se) que:


• a conjunção é verdadeira somente quando ambas as proposições são verdadeiras.
• a disjunção é falsa somente quando ambas as proposições são falsas.
• a condicional é falsa somente quando a primeira proposição é verdadeira e a segunda falsa.
• a bi-condicional é verdadeira somente quando as proposições possuem valores lógicos iguais.

EQUIVALÊNCIAS

Duas proposições são equivalentes quando possuem os mesmos valores lógicos na tabela ver-
dade, ou ainda, quando podem substituir uma à outra sem perda do sentido lógico. Na tabela ao lado,
quando A é verdade (V) temos que B também é verdade (V) e quando A é falso (F) temos que B também é
falso (F), logo A e B são equivalentes.
O importante nesse caso é não confundir implicação com equivalência. Por exemplo, dizer que A:“João é rico”
implica em dizer que B:“João não é pobre”, no entanto, dizer B:“João não é pobre” não implica em dizer que A:“João é
rico”, portanto A e B não são equivalentes, mas podemos afirmar que A implica em B (A  B). Por outro lado, se P:”João
é honesto” então implica que Q:”João não é desonesto” e de forma recíproca se Q:”João não é desonesto” então implica
que P:”João é honesto”, portanto nesse caso P e Q são equivalentes pois uma proposição implica na outra (P  Q).
Observe das principais equivalências para proposições compostas:

A → B = ~B → ~A

EXEMPLOS:
A → P: “Se João está armado, então será preso”.
~P → ~A: “Se João não foi preso, então ele não está armado”

R → V: “Se Pedro receber dinheiro, então ele viaja”


~V → ~R: “Se Pedro não viajou, então ele não recebeu dinheiro”

~S → C: “Caso não faça sol, ficarei em casa”


~C → S: “Caso não fique em casa, fez sol”

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LINK:
EQUIVALÊNCIAS:
Algumas formas equivalentes de escrever uma proposição
composta condicional.

S→P
“Se fizer sol então vou à praia”
“Se fizer sol, vou à praia”
“Fazer sol implica em ir à praia”
“Fazendo sol, vou à praia”
“Quando fizer sol, vou à praia”
“Sempre que faz sol, vou à praia”
“Toda vez que faz sol, vou à praia”
“Caso faça sol, irei à praia”
“Irei à praia, caso faça sol”
“Fazer sol é condição suficiente para que eu vá à praia”
“Ir à praia é condição necessária para ter feito sol”

S → P  ~P → ~S
“Se não for à praia então não fez sol”
“Não ir à praia é condição suficiente para não ter feito sol”
“Não fazer sol é condição necessária para não ir à praia”

A → B = ~A  B
EXEMPLOS:
A → P: “Se João está armado, então será preso”.
~A  P: “João não está armado ou será preso”

~S → C: “Caso não faça sol, ficarei em casa”


S  C: “Faz sol ou fico em casa”

A  B = B  A = (A → B)  (B → A)
EXEMPLOS:
S  P: “Se e somente se fizer sol, então irei à praia”
P  S: “Se e somente se for à praia, então fez sol”
(S → P)(P → S): “Se fizer sol, irei à praia e se for a praia, fez sol”

V  R: “Viajo se e somente se receber dinheiro”


(R → V)(V → R): “Se receber dinheiro, viajo e se viajar, recebi”

P  E: “Passo se e somente se estudar”


(P → E)(E → P): “Se passar, estudei e se estudei, passei”

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A  B = (A  B)  (~A  ~B)
EXEMPLOS:
V  R: “Viajo se e somente se receber dinheiro”
(R  V)(~R  ~V): “Ou recebo dinheiro e viajo, ou não recebo e não viajo”

P  E: “Passo se e somente se estudar”


(E  P)(~E  ~P): “Ou estudo e passo, ou não estudo e não passo”

NEGAÇÕES (~) ou ()


A negação de uma proposição (A) é outra proposição (~A) que possui sempre valor lógico con-
trário, ou seja, sempre que A for verdadeiro então ~A é falso e quando A for falso então ~A é verdadeiro.
Observe na tabela ao lado que as proposições A e B possuem sempre valores lógicos contrários, pois
sempre que A é verdade (V) temos que B será falso (F) e quando A é falso (F) temos que B será verdadeiro (V),
logo A é a negação de B.
É comum o aluno confundir antônimo com negação! Mas cuidado, são coisas diferentes. Por exemplo, “rico” e
“pobre” são antônimos, mas “João é pobre” não é a negação de “João é rico”, afinal se João não for rico não quer dizer
que seja pobre, quer dizer apenas que “João não rico”. Mas existe caso em que o antônimo é a negação, tais como:
culpado e inocente, honesto e desonesto, vivo e morto, dentre outros.

EXEMPLOS DE NEGAÇÕES
• A: “Aline é bonita”  ~A: ”Aline não é bonita”
(o fato dela “não ser bonita” não significa que “ela é feia”)

• B: “Kleyton é alto”  ~B: ”Kleyton não é alto”


(o fato dele “não ser alto” não significa que “ele é baixo”)

• C: “Daniel é magro”  ~C: “Daniel não é magro”


(o fato dele “não ser magro” não significa que “ele é gordo”)

• E: “Carol foi aprovada”  ~D: “Carol foi reprovada”


(nesse caso, reprovado significa não aprovado)

• F: “Lia é culpada”  ~F: “Lia é inocente”


(nesse caso, inocente significa não culpado)

LEIS DE AUGUSTUS DE MORGAN


Todas as propriedades a seguir podem ser verificadas com a construção das tabelas verdades.

~(A  B) = ~A  ~B

A conjunção só é verdade se as duas proposições forem verdades, portanto se não é verdade (A  B) é por que pelo menos
uma das proposições é falsa (não precisa que as duas sejam falsas).
TABELA VERDADE
A B A  B ~(A  B) ~A ~B ~A  ~B
V V V F F F F
V F F V F V V
F V F V V F V
F F F V V V V

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EXEMPLO:
Qual a negação da proposição "Carol estuda e aprende"?
A negação é "Carol não estuda ou não aprende".
EXEMPLO:
Qual a equivalência de “Não é verdade que Ribamar é cearense e é bancário”?
Equivale a “Ribamar não é cearense ou não é bancário”.

~(A  B) = ~A  ~B
A disjunção não-excludente é verdade se pelo menos uma das duas proposições for verdadeira, portanto se não é verdade
(A  B) é por que as proposições têm que ser falsas.
TABELA VERDADE
A B A  B ~(A  B) ~A ~B ~A  ~B
V V V F F F F
V F V F F V F
F V V F V F F
F F F V V V V

EXEMPLO:
Qual a negação da proposição "O Brasil é um país ou a Bahia é um estado"?
A negação é "O Brasil não é um país e a Bahia não é um estado".

EXEMPLO:
Qual a equivalência de “Não é verdade que Rosélia foi à praia ou ao cinema”?
Equivale a “Rosélia não foi à praia e não foi ao cinema”

~(A → B) = A  ~B

O condicional (A → B) só é falso se A for verdade e que B for falso, portanto se não é verdade (A → B) é por que as
proposições A e ~B têm que ser verdadeiras.
TABELA VERDADE
A B A → B ~(A → B) A ~B A  ~B
V V V F V F F
V F F V V V V
F V V F F F F
F F V F F V F

EXEMPLO:
Qual a negação da proposição: "Se Maria estuda então aprende"?
A negação procurada é: "Maria estuda e não aprende"

EXEMPLO:
Qual a equivalência de “Não é verdade que se Milena receber dinheiro então viajará”?
Equivale a “Milena recebe dinheiro e não viaja”.

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LINK:
EQUIVALÊNCIAS NEGAÇÕES
A  B = (A  B) v (~A  ~B) ~(A  B) = ~A v ~B
A  B = (A → B)  (B → A) ~(A v B) = ~A  ~B
AB=BA ~(A v B) = (A  B) v (~A  ~B)
A → B = ~B → ~A ~(A v B) = A  B
A → B = ~(A  ~B) = ~A v B ~(A  B) = A v B
A = ~(~A) ~(A → B) = A  ~B

LINK:

TAUTOLOGIA

Dizemos que uma proposição composta é uma tautologia quando é inevitavelmente verdadeira, ou seja, quando
tem sempre o valor lógico verdadeiro independentemente dos valores lógicos das proposições simples usadas na sua
elaboração.

Para provar que essa proposição é uma tautologia podemos usar dois métodos:
• construir uma tabela verdade verificando que tal proposição é sempre verdade (V) para todas as combinações de
V e F das proposições simples usadas na sua elaboração;
• tentar atribuir valores lógicos (V e F) para forçar que a proposição composta se torne falsa (F), caso isso não seja
possível deduz-se que é uma tautologia e portanto inevitavelmente verdadeira (V).

EXEMPLO:
P  ~P: “João está de preto ou não está de preto”
(Obrigatoriamente VERDADEIRA)

EXEMPLO:
P  ~P: “Ou Daniel é culpado, ou Daniel é inocente”
(Obrigatoriamente VERDADEIRO)

EXEMPLO:
P → P: “Se todas as lâmpadas estão acesas, então nenhuma lâmpada está apagada”
(Obviamente é inevitavelmente VERDADEIRA)

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EXEMPLO
Uma forma de provar que a proposição composta (AB) → (AB) é uma tautologia é construindo sua tabela verdade e
verificando que não importam os valores lógicos atribuídos as proposições simples A e B, a última coluna da tabela-ver-
dade só possui valor verdade (V).

A B AB AB (AB) → (AB)


V V V V V
V F F F V
F V F F V
F F F V V

CONTRADIÇÃO

Dizemos que uma proposição composta é uma contradição quando é inevitavelmente falsa, ou seja, quando tem
sempre o valor lógico falso independentemente dos valores lógicos das proposições simples usadas na sua elaboração.

Para provar que essa proposição é uma contradição podemos usar dois métodos:
• construir uma tabela verdade verificando que tal proposição é sempre falsa (F) para todas as combinações de V e
F das proposições simples usadas na sua elaboração;
• tentar atribuir valores lógicos (V e F) para forçar que a proposição composta se torne verdadeira (V), caso isso não
seja possível deduz-se que é uma contradição e portanto inevitavelmente falsa (F).

EXEMPLO:
P  ~P: “Maria é culpada, mas é inocente”
(Obrigatoriamente FALSO)

EXEMPLO:
P  ~P: “O gato está é preto, se e somente se o gato não for preto”
(Obrigatoriamente FALSO)

EXEMPLO
Uma forma de provar que a proposição composta (AB)  (AB) é uma contradição é construindo sua tabela verdade e
verificando que não importam os valores lógicos atribuídos as proposições simples A e B, a última coluna da tabela-ver-
dade só possui valor falso (F).

A B AB AB (AB)  (AB)


V V F V F
V F V F F
F V V F F
F F F V F

CONTINGÊNCIA

Dizemos que uma proposição composta é uma contingência quando depende do contingente de informações
envolvidas nas proposições simples para que possa ser verdadeira (V) ou falsa (F), ou seja, a tabela verdade de uma con-
tingência teremos resultados de valores lógico verdadeiro, quanto falso.

EXEMPLO:
A  B: “João é rico e Maria é bonita”
(Dependendo da outras proposições pode ser VERDADE ou FALSO)

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EXEMPLO

01. Dadas às proposições simples:


• A: “Sophia é arquiteta”
• B: “Sophia gosta de viajar”
• C: “Sophia é feliz”
Traduza para a linguagem natural às proposições dadas a seguir, de acordo com a simbologia.

a) ~A: “Sophia não é arquiteta”

b) ~(~A): “Não é verdade que Sophia não é arquiteta”

c) ~B: “Sophia não gosta de viajar”

d) A  B: “Sophia é arquiteta e gosta de viajar”

e) A  B: “Sophia é arquiteta ou gosta de viajar”

f) A  B: “Ou Sophia é arquiteta, ou Sophia gosta de viajar”

g) ~A  B: “Sophia não é arquiteta ou gosta de viajar”

h) A  ~B: “Sophia é arquiteta ou não gosta de viajar”

i) ~(A  B): “Não é verdade que Sophia é arquiteta ou gosta de viajar”

j) A → B: “Se Sophia é arquiteta então gosta de viajar”

k) A  B: “Se e somente se Sophia é arquiteta então gosta de viajar”

l) ~A → B: “Se Sophia não é arquiteta então gosta de viajar”

m) ~(A → B): “Não é verdade que se Sophia é arquiteta, gosta de viajar”

n) (A  B) → C: “Se Sophia é arquiteta e gosta de viajar, então é feliz”

o) A → (B  C): “Se Sophia é arquiteta, então gosta de viajar e é feliz”

p) ~A → (B  C): “Se Sophia não é arquiteta, gosta de viajar ou é feliz”

02. Dadas às proposições simples:


• A: “Daniel é rico”
• B: “Daniel é honesto”
Passe da linguagem natural para a linguagem simbólica, às proposições compostas dadas a seguir.
a) “Daniel é rico, mas é honesto”: A  B

b) “Daniel não é rico, mas é honesto”: ~A  B

c) “Daniel é rico, mas é desonesto”: A  ~B

d) “Não é verdade que Daniel é rico e é honesto”: ~(A  B)

e) “Daniel é rico ou é honesto”: A  B

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f) “Daniel não é rico ou é honesto”: ~A  B

g) “Não é verdade que Daniel é rico ou é honesto”: ~(A  B)

h) “Se Daniel é rico, então ele é honesto”: A → B

i) “Se Daniel é rico, então ele é desonesto”: A → ~B

j) “Se Daniel não é rico, então ele é honesto”: ~A → B

k) “Não é verdade que se Daniel é rico, então ele é honesto”: ~(A→B)

l) “Daniel é rico se e somente se ele é honesto”: A  B

03. Dadas das proposições simples A: “Felipe é piloto” e B: “Diego é tenista”, responda as questões a seguir.

TABELA VERDADE
A B AB AB AB A→B AB
V V V V F V V
V F F V V F F
F V F V V V F
F F F F F V V

a) Qual uma proposição equivalente a A→B: “Se Felipe é piloto, então Diego é tenista”?

RESPOSTA:

Existem várias formas de equivalência, dentre ela a mais usada é


~B→~A: “Se Diego não é tenista, então Felipe não é piloto”
Mas também pode ser dada por
A→B: “Felipe ser piloto é condição suficiente para Diego ser tenista”
Ou ainda
A→B: “Diego ser tenista é condição necessária para Felipe ser piloto”

b) Qual uma possível negação de A→B: “Se Felipe é piloto, então Diego é tenista”?

RESPOSTA:

Uma possibilidade é
~(A→B): “Não é verdade que se Felipe é piloto, então Diego é tenista”
Ou seja, como não é verdade, temos que
A~B: “Felipe é piloto, mas Diego não é tenista”

c) Qual a negação de AB: “Felipe é piloto e Diego é tenista”?

RESPOSTA:

A negação pode ser dada por


~(AB): “Não é verdade que Felipe é piloto e Diego é tenista”
Ou ainda
(~A~B): “Felipe não é piloto ou Diego não é tenista”

d) Qual a negação de AB: “Felipe é piloto ou Diego é tenista”?

RESPOSTA:

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@pedroevaristo

A negação pode ser dada por


~(AB): “Não é verdade que Felipe é piloto ou Diego é tenista”
Logo
(~A~B): “Felipe não é piloto e Diego não é tenista”
Ou ainda
(~A~B): “Nem Felipe é piloto, nem Diego é tenista”

e) Qual a negação de AB: “Ou Felipe é piloto, ou Diego é tenista”?

RESPOSTA:

A negação pode ser dada por


~(AB): “Não é verdade que ou Felipe é piloto, ou Diego é tenista”
Logo, para que AB não seja verdade, temos que:
(AB)(~A~B): “Ou Felipe é piloto e Diego é tenista, ou Felipe não é piloto e Diego não é tenista”

f) Qual a negação de AB: “Felipe é piloto, se e somente se Diego é tenista”?

RESPOSTA:

Lembre-se que o bi-condicional só é verdade quando as duas proposições forem verdade ou as duas forem falsas.
(AB)(~A~B): “Ou Felipe é piloto e Diego é tenista, ou Felipe não é piloto e Diego não é tenista”
Logo, para que AB não seja verdade, temos que:
~(AB) = (AB): “Ou Felipe é piloto, ou Diego é tenista

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@pedroevaristo

EXERCÍCIOS
01. Qual dos itens a seguir pode representar a negação da conjunção (A  B)?
A) A  B
B) ~A  ~B
C) A  ~B
D) ~A  ~B

02. Considere a afirmação: “Sou Médico e Perito Criminal.” e assinale a alternativa que apresenta a negação dessa afir-
mação.
A) “Sou Médico ou sou Perito Criminal.”.
B) “Sou Médico ou não sou Perito Criminal.”.
C) “Não sou Médico e não sou Perito Criminal.”.
D) “Não sou Médico ou não sou Perito Criminal.”.
E) “Não sou Médico e sou Perito Criminal.”.

03. Considere a afirmação:


“Eu recebi o boleto e não paguei”.
A negação lógica dessa afirmação é
A) “Eu não recebi o boleto e não paguei.”
B) “Eu não recebi o boleto e paguei.”
C) “Eu recebi o boleto e paguei.”
D) “Eu não recebi o boleto ou não paguei.”
E) “Eu não recebi o boleto ou paguei.”

04. Considere a sentença:


“Todo cearense gosta de tapioca e é torcedor do Fortaleza”.
A negação lógica da sentença dada é:
A) Nenhum cearense gosta de tapioca ou é torcedor do Fortaleza;
B) Todo cearense gosta de tapioca, mas não é torcedor do Fortaleza;
C) Todo cearense não gosta de tapioca ou não é torcedor do Fortaleza;
D) Algum cearense não gosta de tapioca ou não é torcedor do Fortaleza;
E) Algum cearense não gosta de tapioca e não é torcedor do Fortaleza.

05. Qual dos itens a seguir pode representar a negação da disjunção (A  B)?
A) A  B
B) ~A  ~B
C) A  ~B
D) ~A  ~B

06. A negação lógica da sentença “Paulo torce pelo Vasco ou é carioca” é:


A) Paulo não torce pelo Vasco ou não é carioca;
B) Paulo torce pelo Vasco ou não é carioca;
C) Paulo torce pelo Vasco ou é carioca;
D) Paulo não torce pelo Vasco e não é carioca;
E) Se Paulo é carioca, então não torce pelo Vasco.

07. Considere a sentença:


“Todo catarinense gosta de camarão ou é torcedor do Figueirense”.
A negação lógica da sentença dada é:
A) Nenhum catarinense gosta de camarão ou é torcedor do Figueirense;
B) Todo catarinense gosta de camarão, mas não é torcedor do Figueirense;
C) Todo catarinense não gosta de camarão e não é torcedor do Figueirense;

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@pedroevaristo

D) Algum catarinense não gosta de camarão e não é torcedor do Figueirense;


E) Algum catarinense não gosta de camarão ou não é torcedor do Figueirense.

08. Qual dos itens a seguir pode representar a negação do condicioanal (A → B)?
A) ~B → ~A
B) A → ~B
C) ~A  B
D) A  ~B

09. Qual a negação da proposição “Se fizer sol no domingo, então Pedro vai à praia”?
A) “Se não fizer sol no domingo, então Pedro não vai à praia”.
B) “Se Pedro vai à praia no domingo, então faz sol”.
C) “Se Pedro não vai à praia no domingo, então não faz sol”.
D) “Faz sol no domingo, mas Pedro não vai à praia”.
E) “Não sol no domingo e Pedro vai à praia”

10. A negação lógica da sentença “Se como demais, então passo mal” é
A) “Se não como demais, então não passo mal”.
B) “Se não como demais, então passo mal”.
C) “Como demais e não passo mal”.
D) “Não como demais ou passo mal”.
E) “Não como demais e passo mal”.

11. Qual a negação da sentença “Se Pedro é torcedor da Chapecoense, então ele nasceu em Chapecó”?
A) Se Pedro não é torcedor da Chapecoense, então ele não nasceu em Chapecó;
B) Se Pedro nasceu em Chapecó, então ele é torcedor da Chapecoense;
C) Pedro é torcedor da Chapecoense, mas não nasceu em Chapecó;
D) Pedro não é torcedor da Chapecoense ou nasceu em Chapecó;
E) Pedro é torcedor da Chapecoense e nasceu em Chapecó.

12. Considere a sentença:


“Se todo sapo é amarelo, então alguma perereca é vermelha”
A negação lógica dessa sentença é:
A) Se todo sapo é amarelo, então nenhuma perereca é vermelha
B) Todo sapo é amarelo e nenhuma perereca é vermelha
C) Se nem todo sapo é amarelo, então alguma perereca é vermelha
D) Se nenhum sapo é amarelo, então toda perereca é vermelha
E) Nem todo sapo é amarelo ou alguma perereca é vermelha

13. Qual dos itens a seguir pode representar uma equivalência do condicioanal (A → B)?
A) ~B → ~A
B) ~A → ~B
C) B → A
D) A  ~B

14. Qual a contrapositiva do condicional “Se fizer sol no domingo, então Pedro vai à praia”?
A) “Se não fizer sol no domingo, então Pedro não vai à praia”.
B) “Se Pedro vai à praia no domingo, então faz sol”.
C) “Se Pedro não vai à praia no domingo, então não faz sol”.
D) “Faz sol no domingo, mas Pedro não vai à praia”.
E) “Não sol no domingo e Pedro vai à praia”

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@pedroevaristo

15. Considere a sentença: “Se Carla gosta de peixe, então Carla sabe nadar”. Uma sentença logicamente equivalente à
sentença dada é:
A) Se Carla sabe nadar, então Carla gosta de peixe;
B) Se Carla não sabe nadar, então Carla não gosta de peixe;
C) Se Carla não gosta de peixe, então Carla não sabe nadar;
D) Carla gosta de peixe e sabe nadar;
E) Carla gosta de peixe ou não sabe nadar.

16. Aponte a sentença logicamente equivalente a “Se o cão late, então o gato mia”.
A) Se o cão não late, então o gato não mia.
B) Se o gato mia, então o cão late.
C) Se o cão não mia, então o gato não late.
D) Se o gato não mia, então o cão não late.
E) O cão late, mas o gato não mia.

17. Considere a afirmação:


“Se um animal não tem dentes então não morde”.
Uma afirmação logicamente equivalente é
A) “Se um animal tem dentes então morde.”
B) “Se um animal não morde então não tem dentes.”
C) “Se um animal morde então tem dentes.”
D) “Existe um animal que não tem dentes e morde.”
E) “Um animal não tem dentes ou morde.”

18. Além da contrapositiva, podemos ter outras formas de equivalência do condicional. Dos itens a seguir, qual deles
pode representar uma equivalência do condicioanal (A → B)?
A) A  ~B
B) ~A  B
C) A  ~B
D) ~A  B

19. Qual dos itens representa uma equivalência do condicional “Se fizer sol no domingo, então Pedro vai à praia”?
A) “Se não fizer sol no domingo, então Pedro não vai à praia”.
B) “Se Pedro vai à praia no domingo, então faz sol”.
C) “Faz sol no domingo, mas Pedro não vai à praia”.
D) “Não faz sol no domingo ou Pedro vai à praia”.
E) “Não sol no domingo e Pedro vai à praia”

20. Se o sino da igreja toca e minha avó o escuta, então minha avó vai para a igreja. Uma afirmação equivalente a essa,
do ponto de vista lógico, é:
A) Se minha avó não vai para a igreja, então o sino da igreja não toca ou minha avó não o escuta.
B) Se minha avó não o escuta, então o sino da igreja não toca e minha avó não vai para a igreja.
C) Minha avó não o escuta ou o sino da igreja toca ou minha avó vai para a igreja.
D) Se o sino da igreja toca e minha avó vai para a igreja, então minha avó o escuta.
E) Se o sino da igreja não toca ou minha avó não o escuta, então minha avó não vai para a igreja.

GABARITO
01.B 05.D 09.D 13.A 17.C
02.D 06.D 10.C 14.C 18.B
03.E 07.D 11.C 15.B 19.D
04.D 08.D 12.B 16.D 20.A

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