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PROPOSIÇÃO
Chama-se proposição toda oração declarativa que admite um dos valores lógicos: falso (F) ou
verdadeiro (V), mas não as duas valorações simultaneamente.
Expressões do tipo imperativo, interjeições, exclamativa, interrogativa, indefinida (aberta) NÃO SÃO
PROPOSIÇÕES.
(ex.: que bela manhã! - EXCLAMATIVA) não é proposição
(ex.: quer uma xícara de café! - INTERROGATIVA) não é proposição
(ex.: pare!!! – IMPERATIVA – indica ordem) não é proposição
(ex.: feliz natal – OPTATIVA – exprime desejo) não é proposição
(ex.: ele foi o melhor jogador do campeonato – SENTENÇA ABERTA – não se sabe quem é “ele” e,
assim, não podemos valorar tal expressão) não é proposição
(ex.: o reitor declarou estar contente com as politicas relacionadas à educação superior
adotadas pelo governo de seu país e com os rumos atuais do movimento estudantil)
COMPOSTA
(ex.: o sistema judiciário igualitário e imparcial promove o amplo direito de defesa do réu ao
mesmo tempo que assegura uma atuação investigativa completa por parte da promotoria!)
SIMPLES, pois não tem conectivos.
Portanto,
- uma proposição: X = 21 =1, portanto, duas linhas (V ou F)
- duas proposições: X = 22 =4, portanto, quatro linhas, resultantes das combinações dos
valores (V ou F) de cada proposição simples
- três proposições: X = 23 = 8, portanto, oito linhas, resultantes das combinações dos valores
(V ou F) de cada proposição simples
MONTAGEM: divida o total de linhas por 2 (8 divido por 2 é igual a 4) e este valor será
o numero de repetições dos valores lógicos V e depois , F, para a primeira proposição,
depois, diminua sucessivamente ao meio este valor obtido para as demais proposições,
alternando-as. VEJA: 4, 2, 1 (um tipo de progressão)
RESUMO NEGAÇÃO
EQUIVALÊNCIA
A equivalência entre preposições compostas ocorre quando suas tabelas verdades forem
idênticas, mesmo expressas com o uso de diferentes formas. Porém, “diríamos a mesma coisa de
maneiras ou formas diferentes”.
Duas proposições compostas são equivalentes quando apresentam o mesmo valor logico,
independentemente dos valores lógicos das proposições simples que as compõem (mesma tabela-
verdade).
Duas proposições são equivalentes quando elas dizem EXATAMENTE a mesma coisa; quando
elas têm o mesmo significado; quando uma pode ser substituída pela outra; quando elas possuem os
mesmos valores lógicos. Ou seja, quando uma for verdadeira, a outra também será; quando uma for
falsa, a outra também será.
Para expressarmos a ocorrência de uma equivalência usaremos a seguinte simbologia (indica-
se pela notação P ⇔ Q – o símbolo ⇔ é uma forma abreviada de dizer que duas proposições são
logicamente equivalentes, ou as vezes por esse símbolo: ≡)
EQUIVALÊNCIA DA CONDICIONAL
- COM UMA DISJUNÇÃO (~p V q): onde nega a primeira parcela, acrescenta o conectivo OU
e copia a segunda parcela
- COM OUTRA CONDICIONAL CONTRAPOSITIVA (~q ~p): onde inverte as parcelas,
negando as duas parcelas
(RESUMO)
TAUTOLOGIA
Tautologia são proposições compostas que apresentam tabela-verdade sempre com valores
lógicos VERDADEIROS, independentemente dos valores lógicos das proposições simples que as
compõem.
(ex.: ou faz calor ou não faz calor)
TEMOS DUAS PARCELAS
1. Faz calor (p)
2. Não faz calor (~p)
Portanto, neste caso, p V ~p (tautologia)
Para verificar se uma proposição composta é uma tautologia, construiremos a sua tabela-verdade
p ~p p V ~p
V F V
F V V
CONTRADIÇÃO
São proposições compostas (moleculares) formada por duas ou mais proposições que são
sempre FALSAS, independentemente do valor logico das proposições (atômicas) que a compõem.
(ex.: p ↔ ~p é uma contradição, pois)
p ~p p↔p
V F F
F V F
Para verificar se uma proposição composta é uma contradição, construiremos a sua tabela-
verdade. Se desta tabela resultar sempre valor logico FALSO (ultima coluna da tabela-verdade) não
apresentando NENHUM VERDADEIRO, trata-se de uma contradição.
CONTINGÊNCIA
Uma proposição composta será chamada de contingencia sempre que não se caracterizar
como uma tautologia e nem como uma contradição. Para verificar se uma proposição composta é uma
contingencia, construiremos a sua tabela-verdade. Se desta tabela resultar valores lógicos FALSO e
VERDADEIRO (última coluna da tabela-verdade) trata-se de uma contingencia.
ARGUMENTAÇÃO LÓGICA
Chama-se uma sequencia finita de proposições P (P1, P2, P3, ... Pn) que inferem uma
proposição Q (ou c), ou seja, um grupo de proposições iniciais denominadas premissas, que findam
em uma proposição final, denominada de conclusão do argumento, que será consequência das
premissas iniciais
ARGUMENTO VÁLIDO: é um argumento composto pelas premissas (P1, P2, ... Pn)
sendo todas estar verdadeiras e uma conclusão Q também verdadeira. Há um caso de
argumento em que temos duas premissas e uma conclusão. Tal argumento recebe o
nome de silogismo categórico.
ARGUMENTO INVÁLIDO: um argumento invalido é quando:
a) A verdade das premissas não é suficiente para garantir a verdade da conclusão; ou
b) Quando possuir premissas verdadeiras e a conclusão falsa. (MAIS USADA)
Quando o argumento não é válido, diz-se que é um sofisma.
Identificar e enumerar (com letras) as premissas (5 P --> X = 25 = 32) (tabela com 32 linhas)
Uma possibilidade interessante quando se usa a tabela-verdade é a possibilidade de eliminar
as linhas que podem originar premissas falsas (já que elas devem ser sempre verdadeiras para
o argumento poder ser válido e partimos sempre desta consideração). Mas dependendo do
número de premissas, ainda assim seria trabalhosa
Ex.: PREMISSAS:
1. Se Manuel vai ao mercado, então Cláudia vai ao cinema;
2. Cláudia vai ao cinema ou Pedro vai ao porto;
3. Beatriz vai ao boliche e Suelen vai ao shopping; (PREMISSA FÁCIL - conjunção)
4. Suellen não vai ao shopping ou Pedro não vai ao porto.
CONCLUSÃO: Manuel não vai ao mercado.
Resolvendo:
1. Identificar a premissa fácil (partindo do ponto de que todas as premissas são
verdadeiras)
2. Ver onde mais usa-se as mesmas parcelas, e (partindo do ponto de que todas as
premissas são verdadeiras) resolve-se a tabela verdade da premissa
V V
3. Beatriz vai ao boliche e Suelen vai ao shopping; V
F V
4. Suellen não vai ao shopping ou Pedro não vai ao porto. V
V F
2. Cláudia vai ao cinema ou Pedro vai ao porto; V
F V V
1. Se Manuel vai ao mercado, então Cláudia vai ao cinema; V
Na condicional, para que a primeira parcela seja falsa, a segunda também tem q ser falso, se
a segunda já é verdadeira, não interessa qual é o valor logico da primeira parcela, pois se for verdade
ou falso, o resultado sempre será falso. Então, se Manuel vai ou não ao mercado, tanto faz, não
garantindo a conclusão, tendo assim um ARGUMENTO INVÁLIDO.
Ex.: PREMISSAS:
1. Se fizer sol então vou nadar ou jogar futebol
2. Se eu nadar então não fez sol
3. Se chover então não vou jogar futebol
CONCLUSÃO: se fizer sol então não chove
Resolvendo:
1. Começa analisando a conclusão (partindo do ponto que ela é falsa), e depois distribui os
valores lógicos obtidos, (tendo em vista que todas as premissas são verdadeiras)
V F
CONCLUSÃO: se fizer sol então não chove F
V V F
1. Se fizer sol então vou nadar ou jogar futebol V
F F
2. Se eu nadar então não fez sol V
V V
3. Se chover então não vou jogar futebol V
Resolvendo:
Portanto, independentemente do número natural que escolhermos, o seu produto com zero
resultará em zero.
Existe um único valor para n que possibilita que essa igualdade seja verdadeira. Esse valor
é n = 1 e não há qualquer outro número natural que valide essa equação.