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Belezuuura Futuro(a) Agente/ Escrivão da Polícia Federal! Aqui é a professora Danielle Guimarães na
área! Vamos revisar tudo aquilo que você não pode fazer a prova sem saber!
DIRETO AO PONTO: Você precisa saber 2 aspectos principais do que é uma proposição no estudo da
Lógica Proposicional:
Uma proposição lógica é uma sentença/frase que transmite uma ideia que é:
possui um verbo e
DECLARATIVA declara algo sobre
objetos ou fatos
Proposição
É uma frase
Lógica
possui certeza quanto a
VALORATIVA sua veracidade V ou
falsidade F, mas não
ambos ao mesmo tempo
Assim, denomina-se proposição (ou sentença), toda frase DECLARATIVA da qual que podemos
classificá-la como Verdadeira ou Falsa, mas não ambas ao mesmo tempo.
Quando o valor lógico de uma proposição for verdadeiro, representamos por V, e se for Falso, F
(ambos em letra maiúscula). Ex: Ana passou em um concurso. (V)
#APOSTACICLOS A banca Cespe adora cobrar esse tópico do que é ou não uma proposição.
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Profª Danielle Guimarães @adaniguima
Você pode perceber que nem toda frase será um proposição lógica. Geralmente elas não declaram
algo ou são apenas expressões do pensamento humano. São apresentadas como sentenças abertas,
expressam um sentimento ou pensamento subjetivo e não podemos acolher uma interpretação formal nem
um valor de veracidade ou falsidade.
Exemplos:
1. Princípio da Identidade: Se uma proposição é verdadeira, então ela é verdadeira sempre. Se ela
for falsa, continuará sendo falsa.
2. Princípio do Terceiro Excluído: Toda Proposição tem um dos dois valores lógicos: V ou F,
excluindo-se qualquer outro. Exclui-se o hipotético valor “talvez”, “pode ser”, etc.
3. Princípio de Não Contradição: Uma proposição não pode ser Verdadeira e Falsa ao mesmo
tempo.
MODIFICADORES
Costuma aparecer antes das proposições (p, q, r, ...), sendo utilizado para modificar o valor lógico das
proposições, sendo representado simbolicamente por (¬) ou (~).
Geralmente está presente nas frases: “É falso que...”, “Não é verdade que ...”, etc.
Vamos supor que temos uma proposição simples qualquer, que vamos chamar de p. O modificador
dessa proposição p é ~p, e seus valores lógicos serão sempre opostos ao valor lógico de p.
Em termos mais simples: Se p possui valor lógico V (verdadeiro), então ~p possui valor lógico F
(falso). Analogamente, se p é Falso, então ~p é Verdadeiro.
p ~p
V F
F V
Exemplos: Seja p uma proposição simples qualquer, ~ é a negação ou o modificador, logo ~p vai negar a
proposição p.
p: Hoje choveu.(V)
Perceba que todas as proposições com o modificador possuem valor lógico oposto ao valor da proposição
simples p.
A Tabela-Verdade dispõe sobre as relações entre os valores lógicos das proposições. São muito
utilizadas para determinar os valores lógicos de proposições compostas (construídas a partir de proposições
simples). A banca Cespe, no geral, não cobra a sua construção, mas cobra o número de linhas e algumas
características observadas a partir dela. Por isso, vamos aprender como construí-la, para então podermos
analisá-las.
Regra Geral: Uma proposição é simples quando declara algo sem o uso de conectivos.
Regra do Cespe: Uma proposição é simples quando comunica uma única ideia. Isto é: as
proposições simples são formadas por uma única oração, logo, possuem um único verbo.
Exemplos:
s: Estou com fome e quero comer. (composta – 2 proposições simples unidas pelo conectivo “e”)
CONECTIVOS LÓGICOS
Os conectivos lógicos são aqueles que irão unir, conectar duas ou mais proposições simples. Veremos
todos eles, a seguir:
É representado pelo símbolo (∧) e pode ser representado na frase como a conjunção (e), a mesma
que aprendemos em Língua Portuguesa.
#ATENÇÃO Esse conectivo vai trazer a ideia de VERDADE, pois duas proposições simples unidas por
ele só admitirá o valor V se ambas as proposições forem V.
Essas duas proposições estão combinadas pelo conectivo “e”, que é a nossa “conjunção” das 2
proposições lógicas simples, formando, assim, uma proposição composta.
Lembra que escrevi acima que esse conectivo da Conjunção (∧) vai trazer a ideia de VERDADE, pois
duas proposições simples unidas por ele só admitirá o valor V se ambas as proposições forem V? Então:
p q p∧q
V V V
V F F
F V F
F F F
A disjunção (ou disjunção inclusiva) é representada pelo símbolo (˅). Sendo utilizado o operador (ou).
Simbolicamente, podemos representar por 𝒑˅𝒒.
#ATENÇÃO O uso desse conectivo só vai fazer a proposição composta ser FALSA se AMBAS AS
PROPOSIÇÕES forem FALSAS.
Se as proposições simples p, q são ambas FALSAS, simultaneamente, então a disjunção será FALSA.
E, caso qualquer uma delas for verdadeira, a disjunção já será necessariamente VERDADEIRA. Perceba que é
bem diferente do caso da conjunção!
V V V
V F V
F V V
F F F
→ DICAS #OLHAOGANCHO
A disjunção exclusiva é representada pelo símbolo (∨). Sendo utilizado o operador (ou ... ou).
Simbolicamente, podemos representar por 𝒑˅𝒒. É o mesmo símbolo da disjunção, vista acima, com esse
“tracinho” embaixo.
#ATENÇÃO O uso desse conectivo só vai fazer a proposição composta ser FALSA se AMBAS as
proposições forem tiverem o MESMO VALOR LÓGICO, ao mesmo tempo. Sejam elas ambas verdadeiras ou
ambas falsas, simultaneamente. Nos demais casos, será VERDADEIRA.
V V F
V F V
F V V
F F F
#PARATUDO #ATENÇÃO
É chamado de Condicional, pois apresenta uma condição “Se...” que, caso ocorra, necessariamente
vai ocorrer a consequência “então ...”. Sua representação simbólica é esta setinha (→).
Com as proposições:
p = eu estudo
q = eu aprendo
#DESPENCA EM PROVAS O componente da proposição composta que está entre “se ... então” é
chamado de ANTECEDENTE, (no caso: “eu estudo” é o antecedente) e o componente que se encontra após o
“então” é chamado CONSEQUENTE, (no caso: “eu aprendo” é o CONSEQUENTE)
No exemplo, se “Eu estudo é V” e “eu aprendo é F”, isto é, ocorre: 𝑽 → 𝑭, então a condicional será
Falsa.
Alguns concurseiros utilizam o mnemônico “Vera Fischer é Falsa”, ou seja, as proposições p com
valor V e q com seu valor lógico Falso, implicará que a condicional será Falsa.
Também podemos representar por: 𝑽 → 𝑭 é Falsa (Vera Fischer é Falsa). Nada contra a Vera
Fischer, é só para você lembrar no dia da sua prova, ok! Rsrsrs!
Vamos à tabela-verdade da Condicional. Perceba que apenas a 2ª linha da tabela-verdade é FALSA.
p q 𝒑→𝒒
V V V
V F F
F V V
F F V
→ DICAS #OLHAOGANCHO
O condicional também pode ser lido como:
• p implica q;
• Quando p, q;
• Sempre que p, q;
• Se p, q;
• P é condição suficiente para q;
• Q é condição necessária para p
• p, logo q
• p, consequentemente q;
• Pois (invertendo a ordem da sequência padrão): q, pois p.
• Porque (invertendo a ordem da sequência padrão): q, porque p.
#FICAADICA O esquema acima é muito útil quando você estiver em dúvida na hora de resolver as questões!
O conectivo “se e somente se” é conhecido como bicondicional, também chamado de dupla
implicação/ condicional. Simbolicamente, é representado por essa “flecha dupla” (↔), sendo comparado à
união de duas condicionais.
→ DICAS #OLHAOGANCHO
V V V
V F F
F V F
F F V
Note que a primeira e a última linha resulta no valor lógico V, pois são os casos em que as duas
proposições simples têm o mesmo valor lógico. Na 2ª e 3ª linha temos o valor lógico F, pois as duas
proposições têm valores lógicos distintos, uma é V e a outra é F, ao mesmo tempo.
TABELAS-VERDADE
Quando temos uma única proposição p, a tabela-verdade que podemos montar é aquela da negação
de p, pois nem conectivo temos para trabalhar ainda, certo?
Vamos revê-la:
p ~p
V F
F V
Uma proposição simples apenas pode receber 2 valores lógicos, quais sejam: V ou F. Logo para uma
proposição simples temos 2 linhas de tabela-verdade. Sempre desconsideramos o cabeçalho ou título que
contém as proposições, beleza?
Outro ponto, vamos começar sempre colocando o valor V na 1ª linha da 1ª coluna. Ok!
Outro ponto importante: o número de linhas para cada caso! Quando tínhamos 1 única proposição,
tínhamos 2 linhas, e agora com 2 proposições, temos 4. E Se tivéssemos 3 proposições simples, p, q e r, por
exemplo? Seriam 8 linhas, e assim por diante.
Por isso, o número de linhas de uma tabela-verdade é dado por 2n, onde n = é o número total de
proposições trabalhadas.
→ DICAS #OLHAOGANCHO
• o número de linhas (nº de valorações) de uma tabela-verdade é dado por 2n, onde n = total de
proposições
• Se na proposição composta houver a repetição de uma proposição, como (𝒑 ∧ 𝒓) → (𝒒⋁𝒑), só
contamos aquelas que não se repetem. No exemplo, n = 3, pois a proposição p se repete 2 vezes.
• A negação de uma ou mais proposições não entra nessa fórmula, pois é apenas um modificador, o
que será acrescentado é uma outra coluna (não linha). Mas, isso vamos vendo no avançar da matéria,
beleza?
PRECEDÊNCIA DE CONECTIVOS
Quando temos separadores (parênteses, colchetes ou chaves) em nossa expressão, devemos realizar
as operações lógicas de acordo com a seguinte ordem:
• 1º parênteses ( )
• 2º colchetes [ ]
• 3º chaves { }.
Por exemplo, seja a seguinte proposição composta:
{P→(¬Q)}→{Q∨[(¬Q)∨R]}
No momento de construir a nossa tabela-verdade, vamos precisar seguir a ordem de precedência de
acordo com os separadores lógicos:
3. Construir a tabela-verdade
Vamos lá:
• Como temos 8 linhas, a metade (4 linhas) da 1ª coluna (proposição P) terá valor lógico V, e a outra
metade, F.
• Já para a proposição Q (2ª coluna), vamos intercalar 2 V e 2 F, V e F, começando sempre por V.
• Para a proposição R (3ª coluna), vamos intercalar V e F, começando sempre por V, também.
• Note que as combinações de P, Q e R não se repetem, pois aqui a ordem importa!
• Na coluna 4ª coluna (¬Q) vamos ter que olhar APENAS para a 2ª coluna (Q) e nas linhas
correspondentes trocar os valores dela. Isto é: onde for V na 2ª coluna, será F na 4ª coluna, na linha
correspondente. Veja abaixo:
P Q R ¬Q P→(¬Q) [(¬Q)∨R] Q∨[(¬Q)∨R] {P→(¬Q)}→{Q∨[(¬Q)∨R]}
1ª V V V F
2ª V V F F
3ª V F V V
4ª V F F V
5ª F V V F
6ª F V F F
7ª F F V V
8ª F F F V
• Finalmente, vamos resolver a proposição composta apresentada, que une todas as outras que
preenchemos na tabela. Analogamente, vamos utilizar apenas as colunas P→(¬Q) e Q∨[(¬Q)∨R],
unidas pelo conectivo da CONDICIONAL (→).
• Percebeu que seguimos a ordem de precedência dos separadores (parênteses, colchetes, chaves)?
Agora, vamos resolver a CONDICIONAL que une as duas proposições maiores:
{P→(¬Q)}→{Q∨[(¬Q)∨R]}. Qual a regra da Condicional? Vera Fischer é Falsa! Ou seja: só teremos
valores F na última coluna, quando tivermos, simultaneamente, V na coluna {P→(¬Q)} e F na coluna
{Q∨[(¬Q)∨R]}, nessa ordem.
1ª V V V F F V V V
2ª V V F F F F V V
3ª V F V V V V V V
4ª V F F V V V V V
5ª F V V F V V V V
6ª F V F F V F V V
7ª F F V V V V V V
8ª F F F V V V V V
Tabela 1: TAUTOLOGIA
• Mas, olha que interessante: Todos os valores da coluna Q∨[(¬Q)∨R] são V, logo, não há nenhuma
chance da Condicional ser Falsa, isto é, não tem nenhuma possibilidade de termos 𝑉 → 𝐹.
• Portanto, temos que o resultado da nossa tabela-verdade é uma TAUTOLOGIA, ou seja, só apresenta
valores V, para quaisquer valores de P,Q ou R.
Trabalhoso, não? Mas, com a prática, você resolve isso rapidinho e vai até gostar de montar as
tabelas ao invés de usar as propriedades dos conectivos, você vai ver!
Agora, no caso de NÃO termos esses separadores (parênteses, colchetes, chaves), é necessário que
você saiba a ordem de precedência dos conectivos lógicos para trabalharmos com os valores lógicos na ordem
correta de resolução.
Por exemplo, veja esta proposição:
𝒑 ∧ 𝒒 ∨ ~𝒒 ∧ 𝒓 → ~𝒑
Desse jeito, sem parênteses, colchetes ou chaves, as operações devem ser feitas na seguinte ordem:
Com os conceitos acima, para analisar se uma determinada proposição é uma tautologia, uma
contradição ou uma contingência, basta prepararmos uma tabela-verdade e analisar a última coluna da
mesma! Se esta tabela ficar com o valor lógico V em todas as linhas (como na tabela que elaboramos juntos
acima), estamos diante de uma tautologia. Se ficar F em todas as linhas, temos uma contradição. Se em
algumas linhas tivermos V e em outras tivermos F, esta é uma contingência.
EQUIVALÊNCIAS lÓGICAS
A Equivalência é representada pelo símbolo (⇔) e não se confunde com a bicondicional (↔), ok ;))
EQUIVALÊNCIA DA BICONDICIONAL
𝑷 ↔ 𝑸 ⇔ (𝑷 → 𝑸) ∧ (𝑸 → 𝑷)
EQUIVALÊNCIA DA CONDICIONAL
São equivalências
Lógicas entre si
~Q→~P ~P∨Q
Contrapositiva
"NeYmar"
Como esses três proposições realmente “despencam” em provas de concursos, vou te passar alguns
macetes para você lembrar na hora de resolver questões e, principalmente, no dia da sua prova:
• CONDICIONAL: Vamos supor que a temos uma proposição composta Condicional, então, a sentença
dada pode ser representada logicamente por: p→q.
Para utilizarmos as equivalências lógicas da condicional, então, podemos ter as seguintes proposições:
Exemplo: Se =>>>>>>>>?>>>>>>>>@
𝑛ã𝑜 𝑠𝑜𝑢 𝑑𝑎 á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑠𝑎ú𝑑𝑒, então =>>>>>>?>>>>>>@
𝑛ã𝑜 𝑣𝑜𝑢 𝑡𝑜𝑚𝑎𝑟 𝑣𝑎𝑐𝑖𝑛𝑎.
~0 ~/
• (~𝑃 ∨ Q) “NEYMAR” NEga a primeira, troca a condicional pela disjunção “∨” que já está sinalizada no
topo da letra Y e MAntém a segunda. Esses mnemônicos ajudam demais a memorizar. #FICAADICA!
Use-os sem moderação ;))
LEIS DE DE MORGAN
~(𝒑 ∧ 𝒒) ⇔ ~𝒑 ∨ ~𝒒
~(𝒑 ∨ 𝒒) ⇔ ~𝒑 ∧ ~𝒒
• Já posso te adiantar que você vai utilizar bastante essas leis, que basicamente são: a negação da
conjunção ∧ e da disjunção ∨. Nas quais, nega-se todas as proposições e troca-se a conjunção “e” pela
disjunção “ou” e vice e versa.
•
NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES COMPOSTAS
•
• Para irmos direto ao ponto, vamos analisar a tabela a seguir que faz um paralelo entre as proposições
compostas e suas respectivas negações.
Proposições Negação em “português”
Simples 𝑝 ~𝑝 Negue a proposição simples
Negue as 2 proposições simples e troque o
Conjunção 𝑝∧𝑞 ~𝑝 ∨ ~𝑞
conectivo “e” pelo conectivo “ou”.
Negue as 2 proposições simples e troque o
Disjunção 𝑝∨𝑞 ~𝑝 ∧ ~𝑞
conectivo “ou” pelo conectivo “e”
“Regra da amante”: mantém a primeira “e”
Condicional 𝑝→𝑞 𝑝 ∧ ~𝑞 negue a segunda. Também conhecida como:
“MANÉ”
Lembra que a Bicondicional é formada por
duas Condicionais:
𝑝 ↔ 𝑞 ⇔ (𝑝 → 𝑞) ∧ (𝑞 → 𝑝)?
Bicondicional 𝑝↔𝑞 (𝑝 ∧ ~𝑞) ∨ (𝑞 ∧ ~𝑝)
Agora é só negar isso tudo, i.é.: aplica a regra
da negação da condicional nas duas e troca o
“e” pelo “ou”
Primeiro, vamos definir o que são Proposições Categóricas, que alguns autores também chamam de
Proposições Quantificadas.
Proposições Categóricas: são proposições que utilizam expressões do tipo: Todo, Algum, Nenhum,
Existe um, etc... Elas estão muito presentes na Lógica da Argumentação, que veremos adiante.
Mas, por agora, bora para uma tabelinha estratégica para você não ficar perdendo muito tempo com
teoria? Sim ou Claro!? Simbora!
Agora, vejamos a tabela acima com exemplos, para ficar mais claro:
DIAGRAMAS LÓGICOS
Também chamados de Diagramas de Euler-Venn, os Diagramas lógicos são muito úteis na resolução
de questões que envolvem a análise de Proposições Categóricas.
A
CATEGÓRICAS
𝐴⊂𝐵
Todo elemento de A também é elemento
Todo A é B
de B.
𝐴∩𝐵 ≠∅
Os conjuntos A e B possuem pelo menos 1 A B
Algum A é B
elemento em comum.