Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Conceitos:
● “SENTENÇA”: Expressão de um pensamento completo, são compostas por um sujeito (algo
que se declara) e por um predicado (aquilo que se declara sobre o sujeito).
● Podem ser afirmativas, negativas, imperativas, exclamativas ou interrogativas.
● SENTENÇAS ABERTAS:
○ São aquelas que não podemos determinar o sujeito da sentença. Uma forma mais
simples de identificar uma sentença aberta é quando a mesma não pode ser nem V
(verdadeira) nem F (falsa).
OBS: Frases exclamativas são consideradas como sentenças abertas, pois expressam
pensamentos subjetivos, aos quais não temos uma interpretação formal. CONTUDO, se for
possível analisar o contexto e valorar a frase, torna-se uma sentença fechada.
OBS: As frases interrogativas e imperativas são sempre abertas, pois realmente não temos como
valorá-las.
● SENTENÇAS FECHADAS:
○ Tratam-se de pensamentos completos, aos quais podemos determinar o sujeito. As
sentenças fechadas possuem valoração lógica, isto é, podem ser verdadeiras ou falsas,
porém, nunca ambas. É uma proposição.
Proposição:
- Uma sentença fechada afirmativa ou negativa que pode ser classificada em verdadeira ou falsa.
Também podemos falar que esta valoração é chamada de valor-lógico, ou valor-verdade.
- As proposições podem ser representadas por letras, sendo estas maiúsculas ou minúsculas.
OBS: Não são proposições frases interrogativas, exclamativas, imperativas, frases sem verbo,
sentenças abertas e paradoxos.
● Tipos de proposição:
○ Proposição simples ou básica: possui apenas uma ideia (NÃO TEM QUE TER
CONECTIVO LÓGICO)
○ Proposição composta ou fórmula proposicional: possui duas ou mais ideias (TEM
QUE TER CONECTIVO LÓGICO)
● Princípios da proposição:
○ Princípio da identidade: Se qualquer enunciado é verdadeiro, então ele é verdadeiro,
se for falso, será falso. Não pode estar alternando sua valoração, isto é, sua
interpretação.
○ Princípio da não-contradição: Dizemos que uma mesma proposição não pode ser,
ao mesmo tempo, verdadeira e falsa. Isto é, a proposição lógica só pode assumir um
ÚNICO valor por vez.
○ Princípio da exclusão do terceiro termo: A lógica de proposições também é
conhecida como “lógica bivalente” e afirma que um enunciado ou é verdadeiro, ou é
falso. Não temos como ter um terceiro valor, caso exista, deverá ser excluído
Portanto, se sabemos que uma determinada proposição NÃO é verdadeira, ela
CERTAMENTE será falsa. E vice-versa.
Conectivos lógicos:
● Simbologia:
○ “não”: ~ ou ¬ (negação) - vem antes da representação da proposição. Exemplo: ~p ou
¬p
○ “e” ou “mas”: ∧ (conjunção) - também podem utilizar de forma implícita
○ “ou”: v (disjunção inclusiva)
○ “ou… ou…”: ⊻ (disjunção exclusiva)
○ “se…então…”: → (condicional) - também utilizado “quando, quem, aquele, como,
todo”. Na verdade, pode ser qualquer termo, desde que expresse a ideia de condição -
NÃO POSSUI PROPRIEDADE COMUTATIVA. Exemplo: P → Q ≠ Q → P.
○ “se somente se”: ↔ (bicondicional) - também utilizado “assim como”
● Ordem de precedência:
○ bicondicional (↔)
○ condicional (→)
○ disjunção/disjunção exclusiva (∨/⊻)
○ conjunção (∧)
○ negação (~)
O “não” é chamado de modificador lógico porque ao ser inserido em uma proposição, muda
seu valor lógico, ou seja, faz a negação da proposição.
OBS: O uso dos parênteses evita qualquer tipo de ambiguidade. Há casos em que os parênteses
podem ser retirados para que simplifiquem as proposições colocadas, caso não apareça alguma
ambiguidade. Porém, para que se possa retirar os parênteses, é preciso seguir a ordem de
precedência.
- Exemplo: r ∧ p ↔ s → q = proposição é bicondicional, mas ((r ∧ p) ↔ s) → q) é uma
condicional ou se r ∧ (p ↔ (s → q)) é uma conjunção.
● Outros símbolos:
Tabela verdade ou veretativas:
● O primeiro passo é sabermos quantas linhas temos para cada tabela, pois bem, para isso,
temos que saber se temos uma proposição simples ou composta.
● Em uma proposição composta formada por n variáveis proposicionais, ou seja, “n”
pensamentos simples, a sua tabela verdade possuirá 2n linhas. A base é o número 2, por se
tratar da lógica bivalente, e “n” significa o número de proposições simples.
● Exemplo:
a) Quantas linhas possui a tabela verdade da proposição P? 2n= 21= 1 linha.
b) Quantas linhas possuem a tabela verdade da proposição composta P ˄ Q? 2n= 22= 4 linhas.
c) Quantas linhas possuem a tabela verdade da proposição composta (P ˄ Q) ˅ (R ˄ S)?
2n= 24= 16 linhas.
a) b) c)
● Preenchimento inicial:
a) Para uma proposição: n=1 - Preencher a coluna alternando verdadeira (V) e uma falsa (F).
b) Para duas proposições: n=2 - Alternando de duas em duas e alternando de uma em uma.
c) Para três proposições simples: n=3 - Alternando de quatro em quatro, alternando de duas em
duas e alternando de uma em uma.
d) Para quatro proposições simples: n=4 - Alternando de oito em oito, alternando de quatro em
quatro, alternando de duas em duas e alternando de uma em uma.
● Preenchimento para cada um dos operadores lógicos:
○ Conjunção (˄) : “E” ou “MAIS”
■ O operador “e” tem o sentido de “ambos”, “simultaneidade”, “ao mesmo
tempo”. O operador “e” em operações de conjuntos dá ideia de “intersecção”,
e uma ideia de “multiplicação”.
OBS: O conectivo condicional não pode (comutar), ou seja, se eu falar: “Se estudo, então
eu passo”, não é o mesmo que falar: “ Se eu passei, então estudei”.
Principais equivalências:
1) p → q ⇔ ¬q → ¬p (INVERTE, NEGA, NEGA)
Ex: Se Pedro é cantor, então Carla é atriz ⇔ Se Carla não é atriz, então Pedro não é cantor.
Quantificadores:
● Universal (∀): representa a totalidade de elementos.
○ Principais ocorrências: Todo/qualquer
■ Ex: Todo carioca é brasileiro.
○ Simbologia: considerando A o conjunto dos cariocas, B o conjunto dos brasileiros e x
elementos desses conjuntos, temos:
∀x(A(x) → B(x))
Para todo (qualquer) elemento, se pertence ao conjunto A, então pertence ao conjunto B.
○ Não é comutativo - Toda A é B não significa que Todo B é A.
○ Na lógica proposicional, pode-se considerar uma lógica condicional (se… então…).
■ Ex: Se é carioca, então é brasileiro.
● Existencial (∃): Representa a existência de no mínimo um elemento dentro de uma
determinada característica.
○ Principais ocorrências: existe/pelo menos um/algum (EPA)
■ Ex: Existem brasileiros que gostam de samba.
○ Simbologia: Considerando A o conjunto de brasileiros, B o conjunto de quem gosta
de samba e x elementos desses conjuntos, temos:
∃x(A(x) ⋀ B(x))
Existe elemento que pertence ao conjunto A e pertence conjunto B
¬∃x(A(x) ⋀ B(x))
Não existe elemento que pertence ao conjunto A e pertence ao conjunto B.
Validade do argumento:
- O argumento é válido quando a conclusão é verdadeira, sempre que as premissas forem todas
verdadeiras.
- O argumento é inválido quando as verdades das premissas são insuficientes para sustentar a verdade
da conclusão.
Tipos:
● Analogias: este raciocínio faz comparações (semelhanças) entre casos conhecidos e
desconhecidos. Ela defende que existe alguma semelhança entre as proposições.
○ É uma premissa parcial que nos leva a uma outra premissa que nos deve dar
informações para que cheguemos a uma conclusão.
■ Ex: P1: Todos os animais são irracionais. P2: Todos os coelhos são animais.
Conclusão: Todos os coelhos são irracionais.
● Deduções: a dedução parte de uma certeza (premissa universal) para poder chegar a uma
conclusão, ou seja, ela vai do todo a uma parte. Ela parte de algo abrangente para descobrir
uma verdade particular.
○ Ex: P1: Pedro é natural de BH. P2: BH é uma cidade de MG. P3: Quem nasce em MG
é mineiro. C: Logo, Pedro é mineiro.
○ Silogismo: É uma maneira de deduzir o que é formado por duas premissas e uma
conclusão. Você chega a uma conclusão através da dedução de informações contidas
nas duas premissas.
MACETE: No conectivo de disjunção, se uma proposição é falsa, a outra tem que ser
verdadeira.
● (p ∧ q)
○ P1: (p ∧ q)
○ P2: p
○ C: q
■ Ex: P1: Vou ao cinema e vou ao teatro. C1: Vou ao cinema. C2: Vou ao teatro.
MACETE: No conectivo de conjunção, as duas proposições têm que ser verdadeiras, logo há
duas conclusões.
PRINCÍPIOS DE PROBABILIDADE:
- É a chance de um dado evento acontecer.
- A probabilidade de um evento acontecer é calculada pela divisão entre o número de casos favoráveis
e o número de casos possíveis.
Propriedades:
● P(U) = 1
● P(∅) = 0
● 0 ≤ P(A) ≤ 1
● P(A) + P(Ā) = 1
● P(A) = 1 – P(Ā) ou P(Ā) = 1 – P(A)
União de dois eventos:
● Se tivermos dois eventos A e B de um espaço amostral U, como mostra a figura a seguir:
Probabilidade condicional:
● É a probabilidade da ocorrência de um determinado evento condicionado à ocorrência de
outro evento.
PRINCÍPIOS DE CONTAGEM:
- É a área da matemática que estuda os problemas envolvendo a contagem na ocorrência de um
determinado evento, sem a necessidade de reproduzirmos todas as possibilidades
● Princípio Multiplicativo:
○ Sendo A e B dois conjuntos com, respectivamente, x e y elementos, para escolher um
elemento de A e um elemento de B, tem-se x . y maneiras de escolher.