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PRÁTICA DE SEDIMENTAÇÃO
Professor: Peçanha
16 de junho de 2022
1. INTRODUÇÃO
2. MATERIAIS E MÉTODOS
● Proveta 2 litros
● Água da torneira
● Cronômetro
● Balança semi analítica
● Carbonato de cálcio
● Bastão de alumínio
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Figura 1- massa de carbonato de cálcio pesada
2
Figura 3- interface clarificada
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
3 35,4 31 11,3
4 33,2 36 10,1
6 30,6 41 9,1
8 28 46 8,2
10 25,6 52 7,4
13 22 58 6,6
16 18,8 64 6
Tabela 1. Dados de altura da suspensão na proveta por tempo obtidos experimentalmente
3
A área da seção transversal (S) do sedimentador é calculada a partir dos
parâmetros de Kynch obtidos abaixo.
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A 1a e a 2a coluna da Tabela 2 representam os eixos do diagrama cartesiano do
teste da proveta. A partir deles, por geometria, conseguimos calcular a altura da
interface clarificado-sedimento de uma suspensão hipotética de concentração de
sólidos homogênea como na figura abaixo :
z iL −z L
v L=
tL
C0 z 0
C L=
z iL
QL C L vL
=
S 1 1 vL
( − ) ¿ ρ' > ¿ ≈ ¿
C L CR ❑ ρP 1 1
( − )
CL CR ❑
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Gráfico 1 - Determinação do parâmetro a
QLCL
S❑=
a
3
Vazão do carbonato de cm
cálcio QA 3 3
∗1 dia 3
m 6 m 5 cm
700 ∗10 ❑ =4.86 10 ❑
dia 1440 min min
5
Área da seção 2.1∗10 ∗0.065 2 2
transversal do S S= =493000 c m =49.3 m
0.066
sedimentador
Tabela 3 - Valores e unidades de cálculo utilizadas
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Com os dados experimentais foi plotado o gráfico de zl vs. t (gráfico 1) para
a realização dos ajustes estatísticos e obtenção da altura corrigida zil. Foi possível
identificar uma região linear e uma região com progressão exponencial.
A região linear foi considerada entre até 16 minutos e foi encontrada a reta do
gráfico para o cálculo da altura:
−0,0164t
h=18 , 6 e com R2=0,959
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Considerando os fatores de correção da área transversal por segurança e
pelo tamanho do diâmetro (15ft < D < 100 ft), a área real pelos métodos de Kynch e
de Biscaia Jr. serão multiplicados por 1,25 e 1,5:
S 1 μ 1 955
= = =1 , 46
S 2 μ 2 653
Com o fator de correção, foi possível calcular os novos valores das áreas
transversais do sedimentador para ambos os métodos:
μ1 S1
S 2= × S 1=¿
μ2 1, 46
t rs =t R−t c
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obtém-se um par ( tR, zR) traçando uma reta que partindo de ziR tangencia a curva
de z versus t.
A determinação de tC também é geométrica. Para a mesma curva, deve-se
traçar duas tangentes à essa, uma passando por z 0 e outra coincidindo no infinito
com a curva. Do encontro dessas duas retas traça-se uma bissetriz e podemos
então determinar o par (tC,zC).
Ambos tempos foram calculados graficamente, sendo que no anexo 1 no final
deste relatório está representado o traçado da bissetriz.
tR 67 min
tC 34 min
Tabela 4 - tempos calculados graficamente
Wl ρ CL
= (1− )
WS CL ρS
o que gera :
[ ]
tR
( t R −t c )
t rl =ρ ∫ C1 dt−
ρS
tc L
9
64 6,0 12,4 4,929437
Tabela 5 - parâmetros para o cálculo de trl
Finalmente obtemos a curva oriundas desses dados:
que será usado para calcular Z. Tira-se um valor médio lambda para o cálculo da
área sobre a curva. Com isso calculamos o valor da integral definida levando à nova
expressão de trl :
(
t rl =ρ ( t R−t c ) λ−
1
ρS )
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O conjunto das equações resulta na expressão de V e consequente de Z, e
podem ser observadas em mais detalhes em Peçanha (2014).
V =Q A C A ( t R −t c ) λ
Q A C A ( t R −t c ) λ
ZD=
S
Para o método de Dorr e Lasseter, define-se uma razão média (em volume) :
VL
( )❑ ≡ Xm
V S médio
que servirá para o cálculo do volume :
QA C A
V= (t R −t C )(1+ X m )
ρS
ρ S− ρ
onde 1+ X m=
ρm−ρ
4 ρ S−ρ
1+ X m ≃
3 ρR −ρ
4 QA C A ρ S−ρ
ZD= (t R −t C )
3 S ρS ρR −ρ
onde a densidade do sólido é (ρs) 2.71 g/cm3, a densidade do líquido é (ρ) 0.997
g/cm3 e a densidade da lama (ρR) é 1.16 g/cm3.
4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Anexo 1 : Gráfico para o método de Kynch e Foust
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