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ABC DO OPERADOR - MEDIDA DA MASSA ESPECÍFICA E
DA DENSIDADE RELATIVA
1ª Edição - 1984
2ª Edição - 1986
3ª Edição - 1989
4ª Edição - 1992
5ª Edição - 1997
6ª Edição - 1998
7ª Edição - 2002
8ª Edição - 2005
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PREFÁCIO
Tendo como meta o treinamento dos Operadores, e para conveniência do
usuário, o "ABC DO OPERADOR" foi dividido em módulos trazendo
informações sobre a terminologia utilizada no comércio grossista dos
derivados de petróleo bem como instrumentos, metodologias e recomendações
de segurança.
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Assim sendo, o TESIABA, espera que este trabalho seja de utilidade para
todos os Operadores, capacitando-os a aplicar os conceitos transmitidos,
permitindo garantir a qualidade e exatidão dos volumes apurados nas
transações concretizadas.
CLÁUDIO RAMALHO
Gerente Geral
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ABC DO OPERADOR - MEDIDA DA MASSA ESPECÍFICA E
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ÍNDICE
1. GENERALIDADES 9
2. DEFINIÇÕES 10
2.1. MASSA ESPECÍFICA 10
2.2. DENSIDADE RELATIVA 10
2.3. DENSIDADE API 10
2.4. MASSA ESPECÍFICA (NO AR) 11
3. EQUIPAMENTOS 12
3.1. DENSÍMETRO 12
3.1.1. APLICAÇÃO 12
3.1.2. NORMA TÉCNICA 12
3.1.3. CARACTERÍSTICAS/DIMENSÕES 12
3.1.4. ESCALA 12
3.1.5. INSCRIÇÃO 13
3.2. PROVETA 13
3.2.1. APLICAÇÃO 13
3.2.2. CARACTERÍSTICAS 13
3.3. TERMÔMETROS 14
3.3.1. LEITURA DA TEMPERATURA 14
3.4. BANHO DE TEMPERATURA CONSTANTE 14
4. METODOLOGIA 14
4.1. APLICAÇÃO 14
4.2. NORMA TÉCNICA 14
4.3. PROCEDIMENTO 14
4.4. EXPRESSÃO DOS RESULTADOS 17
4.4.1. CÁLCULOS 17
4.4.2. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 17
5. PRECISÃO DA LEITURA 17
5.1. REPETITIVIDADE 17
5.2. REPRODUTIBILIDADE 18
6. INSPEÇÃO DO EQUIPAMENTO 18
6.1. INSPEÇÃO DE LABORATÓRIO 18
6.2. INSPEÇÃO DE CAMPO 18
6.3. CERTIFICADO DE VERIFICAÇÃO DO INMETRO 18
7. RECOMENDAÇÕES 19
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1. GENERALIDADES
A cada movimentação de produto devem ser retiradas amostras para fins de
determinação de sua massa específica ou de sua densidade relativa.
Conhecendo-se o valor indicado no densímetro e a temperatura da amostra, é
possível calcular qual é massa específica ou a densidade relativa a 20ºC/4ºC.
Como a mudança de temperatura não altera a massa do produto no interior do
tanque, afetando apenas o volume ocupado pela massa líquida, é possível,
através da nova densidade calculada, obter o fator de correção do volume
conhecido à temperatura ambiente para o volume desse mesmo produto,
referido à temperatura de 20ºC que é a temperatura de referência para efeito de
valorização das operações comerciais.
Alguns fatores podem introduzir imperfeições na determinação da densidade,
como o uso inadequado do equipamento, imperfeições na leitura dos
instrumentos e no cálculo de conversão volumétrica.
As fontes possíveis de erro na determinação de densidade, são as seguintes:
∗ Do próprio instrumento de medida pelo erro absoluto máximo tolerado
para um densímetro de 5 unidades na quarta casa decimal, ou seja,
mais ou menos 0,6/1.000;
∗ De paralaxe (ângulo da leitura do densímetro) em condições favoráveis
este erro é da ordem de 3 unidades na quarta casa decimal, ou seja, de
mais ou menos 0,4/1.000;
∗ Da amostragem do produto contido no tanque;
∗ Da falha de calibração dos instrumentos;
∗ Um erro de leitura de 0,001g/cm3 na determinação da densidade
propaga uma variação percentual de 0,10 a 0,20 no cálculo da massa
de um produto armazenado no interior de um tanque, a depender do
produto;
∗ Não fazer a correção do menisco da densidade observada nos produtos
escuros;
∗ Presença de pequenas bolhas em suspensão, aderidas ao densímetro
dispersas pelo produto;
∗ Tempo insuficiente para que o termômetro alcance a temperatura de
equilíbrio.
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2. DEFINIÇÕES
2.1. MASSA ESPECÍFICA
A NBR nº 7148 da ABNT, define massa específica como a massa de um
líquido por unidade de volume, a uma dada temperatura de referência.
No Brasil, a temperatura de referência para os álcoois e combustíveis líquidos
derivados de petróleo, é 20 ºC. Podemos então definir massa especifica como a
massa do líquido por unidade de volume à temperatura de 20ºC
kg
A unidade de medida padrão para massa específica é a 20ºC.
m3
kg g
Também são usadas as unidades: ou , ambas referidas a 20ºC.
L mL
g
Ex.: Massa específica à 20 ºC = 0,8592 cm 3
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141,5
ºAPI = - 131,5
Dens.60/60ºF
Uma vez que a temperatura de referência (60ºF) está implícita na definição, não
há necessariamente obrigatoriedade de expressar o API com a indicação dessa
temperatura.
A notação será:
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3. EQUIPAMENTOS
3.1. DENSÍMETRO
3.1.1. APLICAÇÃO
Na determinação da densidade das
amostras obtidas de petróleo e seus
derivados líquidos (PVR de 26 lb/in2
ou menos) a serem analisados.
3.1.3.
CARACTERÍSTICAS/DIM
ENSÕES
Fabricado com vidro liso,
transparente, quimicamente inerte, sem defeitos e resistente a temperatura de
até 80ºC.
Forma cilíndrica, diâmetro máximo do bulbo igual a 23 mm, e comprimento
que varia de 330 mm a 360 mm.
O densímetro deve flutuar mantendo seu eixo na posição vertical.
O lastro deve estar imobilizado na parte inferior do corpo do densímetro, e o
material usado para sua fixação deve resistir à temperatura de 80ºC sem
amolecer.
O densímetro não deve ter termômetro em seu interior.
3.1.4. ESCALA
A escala deve ser impressa em papel de boa qualidade, inalterável até 80ºC,
fixada no interior da haste por dispositivo que impeça seu deslocamento.
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3.1.5. INSCRIÇÃO
Deve ser feita de forma indelével, indicando a finalidade, número, série de
fabricação, marca do fabricante, temperatura de referência e a de água tomada
como base.
Deve-se indicar por D20ºC/4ºC a densidade do produto à 20ºC referida à água a
4ºC tomada como unidade.
3.2. PROVETA
3.2.1. APLICAÇÃO
Para o acondicionamento da amostra utilizada no ensaio de determinação da
densidade.
3.2.2. CARACTERÍSTICAS
Fabricada em vidro liso, transparente, quimicamente inerte e resistente ao calor
e, para facilitar o manuseio, pode ter um bico na borda.
Forma cilíndrica, diâmetro pelo menos 25 mm maior que o diâmetro externo do
densímetro, e altura mínima suficiente para que a altura da coluna de amostra
permita que a extremidade inferior imersa do densímetro fique a pelo menos 25
mm acima do fundo, após completo equilíbrio. Para facilitar o manuseio do
produto, pode ter um bico na borda.
Quando fabricado em vidro, pode conter escala graduada para medição das
quantidades de produtos, na preparação das amostras compostas.
A proveta de plástico deve ser resistente para descolorização ou para ataques
por amostras de óleo e, não pode afetar o produto que está sendo testado. Não
deve se tornar opaca sob prolongada exposição ao sol.
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3.3. TERMÔMETROS
Devem seguir as especificações ASTM E1 ou IP - apêndice A e, as
especificações descritas na tabela abaixo:
4. METODOLOGIA
4.1. APLICAÇÃO
Na determinação da massa específica e, da densidade relativa do petróleo e seus
derivados líquidos (tendo uma pressão de vapor Reid - PVR de 1,8 kgf/cm2 ou
menor).
4.3. PROCEDIMENTO
∗ Transferir cuidadosamente, sem respingar, a amostra para uma proveta
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limpa.
∗ Α proveta deverá estar aproximadamente à mesma temperatura da amostra,
de modo a evitar a formação de bolhas de ar e reduzir ao mínimo a
evaporação das frações mais leves de amostras muito voláteis.
∗ Remover as bolhas de ar formadas, após terem subido à superfície do
produto, tocando-as levemente com um pedaço de papel absorvente, antes
de inserir o densímetro.
∗ Colocar a proveta contendo a amostra na posição vertical, numa superfície
plana.
∗ O ambiente no qual o ensaio está sendo realizado deve estar livre de
corrente de ar e sua temperatura média não deve variar mais do que 2 ºC ,
durante o tempo necessário para completar o ensaio. Caso contrário torna-
se necessário o uso de um banho a temperatura constante.
∗ Inserir o termômetro apropriado na proveta e agitar a amostra com o
próprio termômetro, para fazer a 1ª determinação de temperatura:
o Manter a coluna de mercúrio totalmente mergulhada.
o Combinar movimentos vertical e rotacional para assegurar
temperatura e densidade uniformes na amostra.
o Esperar o tempo de estabilização da temperatura:
5 minutos para produtos não aquecidos.
15 minutos para produtos aquecidos.
o Efetuar a leitura da temperatura da amostra, com aproximação de
0,1ºC.
o Retirar o termômetro, após a leitura.
Nota: É necessário aquecer produtos muito viscosos, como o óleo
combustível, em banho-maria até uma temperatura tal que permita
suficiente fluidez ao produto para a realização do ensaio.
Normalmente entre 60ºC e 70ºC.
∗ Mergulhar o densímetro cuidadosamente na amostra evitando molhar a
haste acima do nível provável de flutuação.
∗ Em produtos transparentes e com baixa viscosidade, rebaixar o densímetro
no produto cerca de duas divisões na escala e então soltá-lo dando um leve
giro, para que alcance rapidamente o equilíbrio e flutue livremente na
amostra, sem tocar as paredes da proveta.
Nota: A parte da haste do densímetro que flutua acima da superfície do
produto deve permanecer seca (o densímetro não deve mergulhar
desnecessariamente na amostra). A camada de produto eventualmente
aderida a esta parte da haste, quando ela está úmida com o produto,
afeta a exatidão da leitura.
∗ Aguardar o tempo suficiente para que o densímetro estabilize, flutuando
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5. PRECISÃO DA LEITURA
5.1. REPETITIVIDADE
Para ensaios realizados sob as mesmas condições de medição, com o resultado
da temperatura no intervalo de -2ºC a +25ºC são aceitáveis as seguintes
variações entre ensaios:
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5.2. REPRODUTIBILIDADE
Para ensaios realizados sob condições variadas de medição, com o resultado da
temperatura no intervalo de -2ºC a +24,5ºC são aceitáveis as seguintes
variações entre ensaios:
Produtos claros e pouco viscosos: +/- 0,0012 g/mL.
Para produtos opacos: +/- 0,0015 g/mL.
A precisão não é estabelecida para produtos muito viscosos e/ou para ensaios
efetuados em temperaturas diferentes das acima indicadas.
6. INSPEÇÃO DO EQUIPAMENTO
6.1. INSPEÇÃO DE LABORATÓRIO
Antes de ser usado pela primeira vez e pelo menos uma vez por ano, o
densímetro deve ser calibrado em laboratório do órgão metrológico oficial, ou
laboratório credenciado na Rede Brasileira de Calibração, através de
comparação de suas medidas com a de um densímetro padrão, com a emissão
do respectivo certificado de calibração, em três pontos distintos, em cada terço
da graduação, para verificar a sua exatidão.
O erro absoluto máximo tolerado para qualquer ponto da escala de um
densímetro com o intervalo de 0,0005, será de 0,0005.
7. RECOMENDAÇÕES
* A determinação da massa específica do petróleo e seus derivados líquidos, é
mais exata quando realizada à 20ºC ou próximo desta temperatura de
referência. Os ensaios entretanto podem ser realizados entre -18ºC e +90ºC
desde que a temperatura adotada seja compatível com a natureza da
amostra.
* Quando a leitura no densímetro à temperatura observada for usada para
determinar fatores de correção, esta leitura deverá ser feita a uma
temperatura que não difira de +/-3ºC da temperatura em que foi
determinado o volume do produto no tanque, a menos que tal temperatura,
possa acarretar perdas consideráveis de frações leves durante a
determinação.
* As tabelas para correção de volume e densidade são baseadas nas expansões
médias para grande número de materiais típicos. Como os mesmos
coeficientes foram usados para o preparo das duas tabelas, correções feitas
no mesmo intervalo de temperaturas diminuem os erros decorrentes de
possíveis diferenças entre os coeficientes padrões. Este efeito se torna mais
importante quando as temperaturas se afastam muito de 20ºC.
* Durante o ensaio de determinação da massa específica, o densímetro, na
posição de equilíbrio, deve ficar flutuando com sua extremidade inferior a
pelo menos 2,5 cm acima do fundo da proveta.
* Antes de fazer o ensaio da leitura no densímetro, selecione o densímetro
adequado ao produto que irá ser ensaiado e verifique se o lastro está fixo no
fundo do instrumento, se a haste de vidro está íntegra e se a escala
apresenta-se legível e bem fixada em sua posição.
* O ensaio da leitura no densímetro, deve ser feito em laboratório, em
ambiente protegido de correntes de vento e intempérie. Evite fazer este
ensaio ao tempo, em cima de tanques, de vagões-tanques e caminhões-
tanques, etc.
* Use densímetros que tenham Certificado de Verificação expedido pelo
INMETRO e Certificado de Calibração.
* A Norma NBR 5992/80 do INMETRO prescreve o método para
determinação da massa específica e do teor alcoólico do álcool etílico e suas
misturas com água.
* A Norma NBR 5995/83 da ABNT padroniza os densímetros utilizados na
determinação da massa específica do álcool etílico e suas misturas com
água, à temperatura de 20ºC.
* A Norma ASTM D 1657 prescreve o método para determinação da
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