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CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA FABRICAÇÃO DE EG - S - 401 REV.
ESTRUTURA METÁLICA
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C EMISSÃO INICIAL ETO WCJ RSF MP 28/03/08

1 C REVISADO ITENS 3.0; 4.1.3 RCR RVM FSP MB 17/12/10

2 C REVISADO ITENS 2.0; 3.0 E ANEXOS AGR RVM MB PP 14/05/12


REV. GERAL, INCLUSÃO DE REQ. PARA
3 C PROJ. DE FERROSOS, FERTILIZANTES, RSH RVM MB PP 06/11/12
COBRE, ENERGIA
4 C REVISÃO GERAL EMG JP MB GJ 27/12/13

ATUALIZAÇÃO DE TEMPLATE COM


5 C INCLUSÃO DA CLASSIFICAÇÃO, RPS EMG MB GCC 20/12/17
REVISÃO DOS ITENS 3.0; 4.0 E 8.0
REVISADOS ITENS 3.0; 4.0; 7.1.1; 7.1.2;
6 C LTM EMG MB CIU 13/04/21
7.1.3 E INCLUSÃO DO ITEM 9.0 (PNR)

Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicaç ão e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 4

2.0 APLICAÇÃO 4

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4


4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4

5.0 DEFINIÇÕES 6

6.0 ESCOPO 6

7.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS 6


7.1 MATERIAIS E PROCEDIMENTOS 6

7.2 MARCAÇÃO 10

7.3 TOLERÂNCIAS 10

7.4 PINTURA 10
8.0 REQUISITOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 10

9.0 ATENDIMENTO A PADRÕES NORMATIVOS DA VALE 10

10.0 INSPEÇÃO E TESTES 11

10.1 INSPEÇÃO 11
10.2 QUALIDADE 12
10.3 TESTES 12

11.0 EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 12

11.1 EMBALAGEM 12
11.2 EXPEDIÇÃO 12

ANEXOS 13

ANEXO A - FOLHA DE DETALHES TÍPICOS PARA INDICAR AS CHAPAS QUE


DEVERÃO SER VERIFICADAS A ULTRASSOM 13

ANEXO B - TOLERÂNCIAS DE PERFIS “I” SOLDADOS (FABRICAÇÃO) 13

ANEXO C - ABAULAMENTO DA ALMA 13


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ANEXO D - CORDÃO DE SOLDA 13
ANEXO E - TOLERÂNCIAS ENTRE FUROS DE LIGAÇÕES PARAFUSADAS 13

ANEXO F - TOLERÂNCIAS PARA FURAÇÃO DE VIGAS E COLUNAS 14

ANEXO G - TOLERÂNCIAS NA FABRICAÇÃO DE COLUNAS 14

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os requisitos técnicos, informações gerais e instruções para a fabricação de


estruturas metálicas a serem utilizadas nas instalações da Vale.

2.0 APLICAÇÃO

Esta especificação aplica-se a todas as áreas de desenvolvimento e implantação de projetos


da Vale.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Deverão ser utilizados na sua revisão
mais recente.

PNR-000047 Integridade Estrutural-Geral


PNR-000048 Integridade Estrutural -Estruturas de Aço
CP-N-501 Critérios de Meio Ambiente para Projetos de Engenharia
CP-R-501 Critérios de Saúde e Segurança para Elaboração de Projetos de
Engenharia
CP-S-501 Critérios de Projeto para Estruturas Metálicas
EG-G-401 Especificação Geral para Embalagem, Identificação, Manuseio,
Armazenamento, Preservação e Embarque
EG-M-402 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de
Proteção e Acabamento
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos
PR-E-255 Procedimento para Inspeção de Estruturas Metálicas
PR-E-261 Procedimento para Inspeção de soldas
PR-E-275 Procedimento para Inspeção de Pintura e Galvanização

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Deverão ser utilizados
na sua revisão mais recente.

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• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 5884 Perfil I Estrutural de Aço Soldado por Arco Elétrico – Requisitos
Gerais
NBR 6355 Perfis Estruturais de Aço Formados a Frio — Padronização

• AISC - American Institute of Steel Construction

AISC Manual Steel Construction Manual


AISC Manual Detailing for Steel Construction

• ASME - American Society of Mechanical Engineers

B1.1 Unified Inch Screw Threads, (UN, UNR and UNJ Thread Forms)
B18.2.1 Square, Hex, Heavy Hex, and Askew Head Bolts and Hex, Heavy
Hex, Hex Flange, Lobed Head, and Lag Screws (Inch Series)
B18.2.6M Metric Fasteners for Use in Structural Applications
B18.5 Round Head Bolts (Inch Series)

• ASTM - American Society for Testing and Materials

A6/A6M Standard Specification for General Requirements for Rolled


Structural Steel Bars, Plates, Shapes, and Sheet Piling
A307 Standard Specification for Carbon Steel Bolts, Studs, and
Threaded Rod 60 000 PSI Tensile Strength
Standard Specification for High Strength Structural Bolts and
ASTM F3125/F3125M Assemblies, Steel and Alloy Steel, Heat Treated, Inch Dimensions
Grade A 325 120 ksi and 150 ksi Minimum Tensile Strength, and Metric
Dimensions 830 MPa and 1040 MPa Minimum Tensile Strength
ASTM F3125/F3125M Standard Specification for High Strength Structural Bolts and
Grade A 490 Assemblies, Steel and Alloy Steel, Heat Treated, Inch Dimensions
120 ksi and 150 ksi Minimum Tensile Strength, and Metric
Dimensions 830 MPa and 1040 MPa Minimum Tensile Strength
A563 Standard Specification for Carbons and Alloy Steel Nuts
F436/F436 M Standard Specification for Hardened Steel Washers Inch and
Metric Dimensions

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• AWS - American Welding Society

A5.1/A 5.1M Specification for Carbon Steel Electrodes for Shielded Metal Arc
Welding
A5.5/A 5.5M Specification for Low-Alloy Steel Electrodes for Shielded Metal
Arc Welding
A5.17/A 5.17M Specification for Carbon Steel Electrodes and Fluxes for
Submerged Arc Welding
D1.1/D1.1 M Structural Welding Code - Steel

A Vale exige o atendimento integral às normas regulamentadoras – NRs da Consolidação


das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, conforme portaria
3214, de 08/06/1978 e suas atualizações, bem como o atendimento integral aos requisitos
de saúde e segurança da legislação local vigente.

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste


documento, com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser


encontradas no GU-E-400.

6.0 ESCOPO

Fornecimento de estruturas metálicas como unidades operacionais completas, conforme


indicado nesta especificação geral, com todos os materiais e acessórios necessários à
pronta instalação e entrada em operação, incluindo, sem a eles se limitar, os seguintes itens:

• Pintura de proteção e acabamento conforme especificados;


• Embalagem adequada para transporte até o local de montagem;
• Ferramentas especiais requeridas para a montagem, quando aplicável.

7.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS

7.1 MATERIAIS E PROCEDIMENTOS

Todos os materiais a serem utilizados na fabricação deverão ter certificados de ensaios e


testes emitidos na sua origem ou relatórios de ensaios complementares executados pelo
fabricante.
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Qualquer substituição de material só poderá ser efetuada por outro com características
iguais ou superiores, com certificados de ensaios e testes, sem aumento de custos, e
somente após aprovação expressa da Vale.

Os requisitos do CP-S-501 deverão ser atendidos.

Os requisitos do AISC Manual-Detailing for Steel Construction deverão ser observados.

7.1.1 Perfis

Os perfis laminados a serem utilizados na fabricação deverão atender às tolerâncias


dimensionais definidas na norma ASTM A6/A6M.

Os perfis compostos de chapas soldadas serão produzidos pelo fabricante da estrutura


metálica ou adquiridos de terceiros, devendo apresentar-se dentro das tolerâncias
dimensionais definidas na NBR 5884.

Perfis de chapa fina formados a frio adquiridos de fornecedores ou executados pelo próprio
fabricante da estrutura deverão ter os comprimentos previstos nos desenhos de fabricação a
fim de que sejam eliminadas soldas intermediárias. Tais perfis deverão seguir as prescrições
da NBR 6355.

Qualquer desempeno que se fizer necessário poderá ser realizado por processos mecânicos
ou pela aplicação localizada de uma quantidade limitada de calor; nesse caso, a temperatura
das áreas aquecidas não deverá exceder 650 ºC.

Os cortes das chapas, quando feitos pelo método de oxicorte, deverão ser realizados por
meios de equipamentos e estar com as arestas livres de rebarbas e outras imperfeições.

O aplainamento ou o acabamento de arestas de chapas ou perfis cortados em tesoura ou a


gás somente serão realizados quando especificamente indicados nos desenhos de
fabricação, ou quando estiverem incluídos em uma determinada preparação para soldagem.

7.1.2 Ligações Parafusadas

Os materiais para os parafusos, porcas e arruelas de alta resistência deverão seguir as


normas ASTM F 3125 Gr. A325, ASTM F 3125 Gr A490, ASTM A563 e ASTM F 436/F436M.
Os demais parafusos e porcas deverão seguir a norma ASTM A 307.

Os parafusos deverão ter cabeça e porca hexagonais de dimensões conforme ASME


B18.2.6, para ASTM F 3125 Gr. A325, e ASTM F 3125 Gr A490 e ASME B18.2.1, para
ASTM A 307. Aqueles com cabeça escarificada deverão ter suas dimensões segundo a
norma ASME B18.5.

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As arruelas deverão ser circulares, planas e lisas, exceto para o caso de emendas nas abas
de perfis “I” ou “C” laminados, quando deverão ser usadas arruelas chanfradas. As arruelas
a serem utilizadas em ligações com parafusos de alta resistência deverão ter dimensões
conforme indicado no AISC - Steel Construction Manual.

Todas as roscas deverão ser da Série Unificada Grossa (UNC), como especificado na norma
ASME B1.1, devendo respeitar as tolerâncias da Classe 2A para os parafusos e da Classe
2B para as porcas.

Os parafusos e respectivas porcas deverão ser estocados limpos de sujeira e ferrugem,


principalmente nas roscas, sendo indispensável armazená-los levemente oleados.

O diâmetro padrão de furos para parafusos deverão ter folga de 1,5 mm a mais que o
diâmetro nominal do respectivo parafuso.

Se a espessura do material não for maior que o diâmetro nominal do parafuso acrescida de
3 mm, os furos poderão ser puncionados. Caso contrário, os furos deverão ser executados
em furadeiras ou então puncionados e posteriormente alargados.

Quando necessário, os furos para parafusos deverão ser alargados por meio do uso de
alargadores, não sendo permitida a utilização de maçarico. As rebarbas externas de orifícios
furados e alargados deverão ser removidas.

As regiões com furos para ligações por atrito deverão apresentar-se perfeitamente
desempenadas e isentas de pintura, óleo, graxa, ferrugem e poeira, para evitar a redução do
coeficiente de atrito.

7.1.3 Ligações Soldadas

Todas as soldas deverão obedecer às especificações da norma AWS D1.1/D1.1M. A


dimensão mínima para solda de filete deverá ser de 5 mm, a menos que a solda não seja
estrutural. A dimensão máxima do filete deverá ser igual à espessura da chapa mais fina que
estiver sendo soldada, desde que o filete não ultrapasse 14 mm, caso em que deverá ser
usada solda de penetração.

Todas as juntas de topo deverão ser de penetração total, usando-se para isso um chanfro
duplo ou simples, ou de cobre-junta, conforme as dimensões da peça e a posição da junta, e
de acordo com os detalhes indicados nos desenhos de fabricação.

Atenção especial deverá ser dada às juntas sujeitas à fadiga, para as quais deverão ser
tomados cuidados de esmerilhamento ou arredondamento de acordo com os desenhos de
fabricação, para evitar a concentração de tensões.

As superfícies preparadas para a soldagem deverão estar livres de rebarbas, graxas, tintas e
outros resíduos. Caso o chanfro das chapas seja executado por maçarico, as bordas
deverão ser esmerilhadas.

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Os eletrodos para solda manual deverão ser conforme AWS-A 5.1/A5.1M ou A 5.5/A5.5M E-
70XX e, para solda automática de arco submerso, deverá ser seguida a norma AWS-A
5.17/A5.17M F7X-EXXXX. Para lista completa de metais de base e consumíveis pré-
qualificados, consultar a AWS D1.1/D 1.1M.

Todos os materiais a serem utilizados nos processos de soldagem deverão ser


armazenados e manuseados em locais limpos e secos, não devendo ser utilizados
elementos úmidos, danificados ou sujos, nem arames enferrujados, conforme normas da
AWS.

Os serviços de soldagem somente poderão ser executados por soldadores qualificados,


avaliados por testes específicos para o tipo de solda que irão executar. Os resultados
desses testes deverão ser registrados e acompanhados pela Vale. Deverá ser mantido pelo
fabricante um registro completo com as indicações do soldador responsável por cada solda
importante executada. Os custos dessa qualificação e registro correrão por conta do
fabricante e deverão constar na requisição técnica.

Quando solicitado pela Vale, o fabricante deverá apresentar Especificação de Procedimento


de Soldagem – EPS, Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem - IEIS ou Registro de
Qualificação do Procedimento de Soldagem - RQPS, devidamente certificados, para cada
tipo de junta.

Quando necessário, em função da espessura das chapas a serem soldadas, deverá ser
executado seu pré-aquecimento, antes da soldagem, de acordo com as definições da EPS.

A soldagem, sempre que possível, deverá ser feita em posição plana, usando-se para isso
dispositivos adequados.

Todas as juntas de topo deverão ser executadas com a utilização de “chapas de espera”
para início e fim das soldas. O primeiro passe das soldas de penetração total deverá ter sua
raiz extraída antes de se iniciar a solda do outro lado, possibilitando, assim, uma penetração
completa e sem descontinuidade, devendo também ser feita uma cuidadosa limpeza de
escória após cada passe.

As soldas deverão ser executadas em uma sequência adequada para cada tipo de peça, de
forma a minimizar os efeitos causados por tensões residuais e empenos.

As soldas automáticas deverão ser executadas por meio de operação contínua, sem
paradas ou partidas intermediárias.

As soldas que apresentarem defeitos, tais como, trincas, inclusão de escória, porosidade,
mordeduras, penetração incompleta, etc., e que estiverem fora das tolerâncias indicadas
nesta especificação, deverão ser removidas por meio de esmerilhamento ou goivagem e
convenientemente refeitas.

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Atenção especial deverá ser dada às dimensões dos filetes de solda, que serão medidos
com o auxílio de gabaritos adequados, evitando-se tanto a falta quanto o excesso de solda.

Deverão ser removidos, por meio de esmeril, todas as rebarbas, respingos e marcas feitos
por solda de dispositivos temporários usados na fabricação. Cuidado especial deverá ser
tomado na operação de esmerilhamento, pois a espessura final do material não poderá ficar
abaixo das tolerâncias permitidas.

7.2 MARCAÇÃO

Todos os elementos estruturais deverão receber, no seu lado esquerdo, “marcas de


montagem” com altura mínima de 38 mm, anotadas a tinta e puncionadas, de forma a
permitir sua fácil e segura identificação no campo quando dos trabalhos de montagem. Os
requisitos de marcação descritos no PR-E-255 deverão ser atendidos.

7.3 TOLERÂNCIAS

As estruturas metálicas deverão ser fabricadas obedecendo-se prioritariamente às


tolerâncias indicadas nos desenhos de fabricação, bem como às apresentadas nesta
especificação. Para os casos não previstos, deverão ser seguidas as recomendações
contidas nas normas citadas nesta especificação.

7.4 PINTURA

A pintura de proteção contra corrosão ou de acabamento deverá estar em conformidade


com a EG-M-402, inclusive quanto às cores padrão.

O sistema de pintura a ser adotado e a especificação das tintas deverão levar em


consideração a agressividade do local de implantação da estrutura e as condições de
abrasividade do material.

8.0 REQUISITOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Deverá ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Esta análise
deverá englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com
outras atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.

Os requisitos de saúde e segurança descritos no CP-R-501 e os requisitos de meio


ambiente descritos no CP-N-501 deverão ser atendidos.

9.0 ATENDIMENTO A PADRÕES NORMATIVOS DA VALE

Os ativos, componentes e diretrizes relacionados ao objeto deste documento deverão seguir


integralmente os padrões normativos de gestão, meio ambiente, segurança, integridade de

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ativos da Vale (PNR). Caso eventualmente ocorra alguma divergência entre requisitos
estabelecidos neste documento e no PNR, esse último deverá prevalecer.

Para este fornecimento, o fornecedor deverá atender os requisitos estabelecidos nos PNR-
000047 e PNR-000048 .

10.0 INSPEÇÃO E TESTES

10.1 INSPEÇÃO

A mão de obra, os materiais e as estruturas cobertos por esta especificação estarão sujeitos
à inspeção por parte da Vale ou seus representantes credenciados, que deverão ter livre
acesso, durante a jornada de trabalho, a todas as instalações do fabricante das estruturas
metálicas.

O fabricante deverá proporcionar aos inspetores as facilidades e equipamentos necessários


à realização das inspeções e testes requeridos.

O exercício do direito de inspeção pela Vale ou seus representantes credenciados não


exime o fabricante de qualquer ônus decorrente da infração de algum item das normas e
especificações relacionadas ou de fidelidade ao representado nos desenhos de fabricação.

Quando for necessária a pré-montagem de parte das estruturas metálicas, aquela deverá
ser realizada antes de se iniciarem os trabalhos de pintura e na presença de inspetores da
Vale.

A amostragem de conjuntos ou subconjuntos a serem pré-montados será efetuada de


acordo com o PIT – Plano de Inspeção e Testes.

Os serviços de inspeção deverão seguir basicamente o roteiro a seguir, sendo que poderá
sofrer modificações ou acréscimos quando da contratação dos serviços:

• Inspeção visual das estruturas metálicas;


• Controle dimensional de acordo com os desenhos de fabricação e
tolerâncias admissíveis;
• Controle da matéria prima através de certificados de teste de qualidade
emitidos na sua origem, ou de relatórios de ensaios executados pelo
fabricante;
• Controle das soldas por meio da verificação dos certificados de pré-
qualificação de soldadores, dos processos de soldagem, da preparação das
juntas para solda, das dimensões das soldas, dos alívios de tensão e dos
ensaios não destrutivos (ultrassom, gamagrafia, líquido penetrante etc.), ou
conforme aplicabilidade;

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• Controle de furações e respectivos acabamentos;


• Controle de acabamento, limpeza e pintura das superfícies metálicas;
• Acompanhamento e controle de pré-montagem, e embarque das estruturas.

10.2 QUALIDADE

O fornecedor deverá apresentar o Plano de Controle e Garantia da Qualidade (QA/QC) ou o


Plano de Inspeção e Testes (PIT), em conformidade com o nível de garantia de qualidade
estabelecido na requisição técnica (RT).

Todos os registros de inspeções, correções, aprovações e testes, inclusive os de campo,


deverão constar no manual de projeto, instalação, operação e manutenção.

10.3 TESTES

O fornecedor deverá atender aos requisitos de inspeção e testes relacionados no PR-E-255,


PR-E-261, PR-E-275 e nesta especificação.

11.0 EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Para particularidades referentes à embalagem, identificação, manuseio, armazenamento,


preservação e embarque, a EG-G-401 deverá ser consultada.

11.1 EMBALAGEM

Todo o material pronto para ser embarcado deverá ser devidamente acondicionado. A
embalagem deverá ser nova e permitir o seu fácil manuseio.

As peças menores como parafusos, porcas, arruelas, chapas de ligação e outras, deverão
ser acondicionadas em caixas com peso bruto máximo de 100 kgf.

Todas as peças pertencentes a um mesmo tipo de estrutura deverão ser acondicionadas em


volumes com a mesma identificação.

As embalagens, caixas e volumes deverão ser marcados claramente, indicando-se o tipo da


estrutura, conteúdo e quantidade, de tal forma que, no recebimento, possam ser facilmente
conferidos.

11.2 EXPEDIÇÃO

Nenhum material ou estrutura poderá ser embarcado sem que tenha sido anteriormente
liberado pela inspeção. A fim de que possa ser programada a inspeção, o fabricante deverá
notificar a Vale com antecedência mínima de cinco dias úteis da data em que as estruturas
metálicas estarão liberadas para inspeção.
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A responsabilidade do fabricante na expedição se estende à entrega do material fabricado


no local estabelecido no contrato.

Dentro deste limite de responsabilidade, caberá ao fabricante o embarque das estruturas


devidamente protegidas contra empenos, perdas e outras avarias durante o transporte.

As peças de grande porte deverão ser convenientemente imobilizadas com cabos de aço e
esticadores, ou por meio de calços de madeira fixados ao veículo de transporte. Também
deverão ser providenciados dispositivos que evitem danos à pintura.

Especial atenção deverá ser dada à colocação de calços de madeira para evitar o atrito
entre as peças, bem como deformações ocasionadas por solicitações de transporte.

ANEXOS

ANEXO A - FOLHA DE DETALHES TÍPICOS


PARA INDICAR AS CHAPAS QUE DEVERÃO
ANEXO A - FOLHA
SER VERIFICADAS A ULTRASSOM
Formato:
DE DETALHES TÍPICOS PARA INDICAR ASPDF
CHAPAS QUE DEVERÃO SER VERIFICADAS A ULTRASSOM.pdf
(2 páginas)

ANEXO B - TOLERÂNCIAS DE PERFIS “I”


SOLDADOS (FABRICAÇÃO)
ANEXO B - Formato: PDF
TOLERÂNCIAS DE PERFIS “I” SOLDADOS (FABRICAÇÃO).pdf
(1 página)

ANEXO C - ABAULAMENTO DA ALMA


ANEXO C -
Formato: PDF
(1 página)
ABAULAMENTO DA ALMA.pdf

ANEXO D - CORDÃO DE SOLDA


ANEXO D -
Formato: PDF
CORDÃO DE SOLDA.pdf (2 páginas)

ANEXO E - TOLERÂNCIAS ENTRE FUROS DE


LIGAÇÕES PARAFUSADAS
ANEXO E - Formato: PDF
TOLERÂNCIAS ENTRE FUROS DE LIGAÇÕES PARAFUSADAS.pdf
(1 página)

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ANEXO F - TOLERÂNCIAS PARA FURAÇÃO DE


VIGAS E COLUNAS
ANEXO F - Formato: PDF
TOLERÂNCIAS PARA FURAÇÃO DE VIGAS E COLUNAS.pdf
(1 página)

ANEXO G - TOLERÂNCIAS NA FABRICAÇÃO DE


COLUNAS
ANEXO G - Formato: PDF
TOLERÂNCIAS NA FABRICAÇÃO DE COLUNAS.pdf
(2 páginas)

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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