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CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

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ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS ES - G - 402 REV.
INSPEÇÃO
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C INCLUSÃO NO SPE MMS NMP CFD MIB 30/03/10


REVISÃO GERAL, E ITENS 2.0, 7.1, 7.6 A MMS
1 C NMP MB PP 04/05/12
7.6.6, 7.7, 7.9.3 E 8.1 ACRESCENTADOS
ALTERADOS ITENS 7.6, 7.9.2 E 7.10 E
INCLUSÃO DE REQUISITOS NOS
2 C PSC NMP MB PP 27/09/12
PROJETOS DE FERROSOS,
FERTILIZANTES, COBRE E ENERGIA
ALTERADOS OS ITENS 2.0, 3.0, 5.0, 6.0,
3 C 7.2, 7.3, 7.4, 7.6, 7.7, 7.9, 7.9.1, 7.9.2, OMC VB JP GJ 18/06/13
7.9.3, 7.10, 7.11, 7.12, 7.13, 8.0 e 9.0.
RETIRADA DE TERMOS QUE
4 C INCENTIVAM A IMPRESSÃO VZB HLL JP JP 30/04/15
DESNECESSÁRIA.

Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua ap licação e
adequação é de responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3

2.0 APLICAÇÃO 3

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3

4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4


5.0 DEFINIÇÕES 5

6.0 NÍVEIS DE INSPEÇÃO 5

7.0 SERVIÇOS DE INSPEÇÃO 6

7.1 GERAL 6
7.2 DOCUMENTOS DE INSPEÇÃO 6

7.3 PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES 7

7.4 REUNIÃO PRELIMINAR - PRÉ- INSPEÇÃO (PRE-INSPECTION MEETING) 7

7.5 PROGRAMAÇÃO DAS VISITAS DE INSPEÇÃO 8


7.6 DOCUMENTOS A SEREM SUBMETIDOS PELO FORNECEDOR 8

7.7 REUNIÃO SEMANAL DE COORDENAÇÃO 8

7.8 INSPEÇÃO DA MATÉRIA PRIMA E DE RECEBIMENTOS 9

7.9 INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO E MONTAGEM 10


7.10 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO 15

7.11 RELATÓRIO DE NÃO CONFORMIDADE (RNC) 16

7.12 COMPROVAÇÃO DE EVENTOS 17

7.13 DATA BOOK 19


8.0 IDENTIFICAÇÃO, MARCAÇÃO, EMBALAGEM, PRESERVAÇÃO E
TRANSPORTE 19
9.0 CERTIFICADO DE LIBER AÇÃO (CL) 19

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os requisitos mínimos para a execução dos serviços de inspeção em contratos e


ordens de compra de materiais, equipamentos ou serviços.

O objetivo da inspeção é assegurar que os materiais e equipamentos sejam fornecidos, e os


serviços sejam realizados, com processos adequados, e que sua qualidade e desempenho
estejam em conformidade com as Especificações Técnicas da Vale, e com os códigos,
normas, projetos e desenhos, que são parte integrante dos instrumentos contratuais.

2.0 APLICAÇÃO

Aplica-se à execução da inspeção de materiais, equipamentos e serviços adquiridos pela


Vale, no fornecedor e em seus subfornecedores além das inspeções de recebimento e
montagens no site com a finalidade de verificar sua conformidade com os requisitos do
projeto e instrumento contratual.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos


PR-C-013 Procedimento de Preservação de Materiais para Projetos de
Capital
GU-G-601 Requisitos de Qualidade para Fornecimento de Materiais,
Serviços e Equipamentos para Projetos
EG-G-401 Especificação Geral para Embalagem, Identificação, Manuseio,
Armazenamento, Preservação e Embarque
PE-Q-605 Relatório de Inspeção
PE-Q-607 Relatório de Não Conformidade
PE-Q-608 Relatório de Comprovação de Eventos
PE-Q-609 Certificado de Liberação
PR-E-271 Requisitos Mínimos para o Plano da Qualidade para
Fornecedores de Equipamentos e Serviços
PR-G-225 Procedimento para Gestão de Almoxarifado de Obra
PR-G-363 Procedimento para Elaboração de Data Book

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4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na
sua revisão mais recente.

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


AGMA American Gear Manufacturers Association
AISC American Institute of Steel Construction
AISI American Iron and Steel Institute
ANSI American National Standards Institute
API American Petroleum Institute
ASME American Society of Mechanical Equipment
ASNT American Society of Nondestructive Testing
ASTM American Society for Testing and Materials
AWS American of Welding Society
CEMA Conveyor Equipment Manufacturers Association
CEN European Committee for Standardization
DIN Deutsche Institute fur Normung
FEM Fédération Européenne de La Manutention
HI Hydraulic Institute
HVAC Duct Construction Standards, Metal and Flexible
IBC International Building Code
IEC International Electro Technical Commission
IEEE Institute of Electrical and Electronic Engineers
ISA Instrument Society of America
ISO International Organization for Standardization
JIS Japanese Industrial Standards
MSHA Mine Safety and Health Administration
NEC National Electrical Code
NEMA National Electrical Manufacturers Association
NFPA National Fire Protection Association
NOSA National Occupational Safety Association

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OSHA Occupational Safety and Health Act
RMA Rubber Manufacturers’ Association
SMACNA Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National
Association
SSPC Steel Structure Painting Council

A utilização de normas alternativas sempre estará sujeita à aprovação, por escrito, da Vale.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos podem ser


encontradas no GU-E-400.

6.0 NÍVEIS DE INSPEÇÃO

Existem 4 (quatro) níveis de inspeção que estabelecem o critério a ser adotado para a
garantia da qualidade dos equipamentos, materiais e serviços. A Vale deverá definir na RT o
nível de inspeção a ser utilizado durante a execução dos serviços de inspeção. Esses níveis
são:

 Nível 1 – Qualidade assegurada antes do início dos serviços:


O Inspetor realizará auditoria inicial para conhecimento do Sistema de
Qualidade do fornecedor. Há previsão de ao menos uma visita de inspeção.
 Nível 2 – Qualidade assegurada durante os serviços:
Aplicam-se as instruções do Nível 1. Adicionalmente o inspetor realizará
visitas esporádicas para a verificação da evolução de fabricação,
fornecimento ou serviço, ou de etapas que a Vale julgar necessárias.
 Nível 3 – Qualidade assegurada ao final dos serviços:
Aplicam-se as instruções do Nível 2. Adicionalmente o inspetor realizará
visitas periódicas, devidamente convocadas com antecedência pelo
fornecedor, com o propósito de verificar a efetiva utilização dos
procedimentos constantes no Plano de Qualidade, e de inspecionar os WP e
HP, indicados no PIT.
 Nível 4 – Qualidade assegurada Integral:
Nesse nível, a fabricação ou a prestação de serviços e todos os controles
serão acompanhados em tempo integral por inspetor residente, até a
chegada do material/equipamento na obra ou o final dos serviços prestados.

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7.0 SERVIÇOS DE INSPEÇÃO

7.1 GERAL

As atividades de inspeção deverão atender aos seguintes requisitos gerais:

 O fornecedor e subfornecedor deverão ser avaliados e qualificados pela


Vale;
 As atividades de inspeção realizadas pelo inspetor nos subfornecedores
deverão seguir os mesmos critérios adotados para a inspeção nas
instalações do fornecedor;
 As atividades de inspeção nos subfornecedores deverão ser coordenadas
pelo fornecedor, e realizadas necessariamente na sua presença.
NOTA:

A equipe de projeto deve avaliar os documentos e registros que gera, dando preferência
para a utilização destes por meio digital e vindo assim a imprimir apenas os documentos e
registros que obrigatoriamente necessita em cópia física.

7.2 DOCUMENTOS DE INSPEÇÃO

A inspeção deverá ser baseada nos seguintes documentos:

 EG, ET, FD, RT, PR da Vale;


 Instrumento Contratual;
 Desenhos aprovados pela Vale;
 Plano da Qualidade;
 PIT aprovado pela Vale (item 7.3).

No caso de conflito entre esses documentos, deverá ser adotado o documento que
prescrever maior rigor.

Todos os documentos, desenhos, normas, códigos e especificações deverão ser adotados


nas suas últimas revisões.

Documentos alternativos deverão ser submetidos à aprovação da Vale antes de iniciar a


fabricação, fornecimento ou execução do serviço.

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7.3 PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES

O fornecedor deverá elaborar um PIT, chamado também de roteiro de inspeção, em


conformidade com o PR-E-271 e submetê-lo à aprovação da Vale. O inspetor da Vale
deverá analisar o PIT, confirmar ou sugerir pontos de inspeções adicionais, revisões etc.

O PIT deverá definir / estabelecer entre outros pontos:

 Ensaios a serem realizados durante a fabricação, para cada material,


componente ou equipamento, e seu porcentual;
 Normas e códigos a serem utilizadas em cada ensaio;
 Critérios de aceitação adicionais, caso sejam requisitados pela Vale;
 Documentos, certificados e relatórios gerados pelo fornecedor, e
apresentados para análise e aprovação do inspetor da Vale;
 Pontos de inspeção previstos durante a fabricação, fornecimento ou
execução de serviço que devem ser convocados com antecedência pelo
fornecedor (item 7.5), sendo:
- WP – Pontos de Testemunho - Witness Points
Pontos de inspeção com testemunho da Vale ou da empresa de
Inspeção e Diligenciamento – I&D. O fornecedor é obrigado a convocar
a inspeção Vale. No entanto, a presença do inspetor é opcional
dependendo de decisão da Vale. No caso de impossibilidade da
presença do inspetor durante a inspeção, o fornecedor poderá, se
formalmente aprovado pela Vale, realizar as inspeções previstas,
documentá-las e dar sequência ao processo;
- HP – Pontos de parada ou pontos de espera - Hold Points
Pontos de espera são definidos como marcos críticos na fabricação e
inspeção do fornecimento e ou execução do serviço em questão. O
fornecedor não poderá realizar os ensaios e inspeções previstas ou dar
sequência na fabricação ou execução sem a presença do inspetor
Vale. No caso de impossibilidade da presença do inspetor durante a
inspeção, o fornecedor não poderá dar continuidade ao processo, e
deverá convocar o inspetor para uma nova data de inspeção. Caso
seja autorizado formalmente pela Vale, o fornecedor poderá prosseguir
com a inspeção prevista, documentá-la e dar sequência ao processo.

7.4 REUNIÃO PRELIMINAR - PRÉ- INSPEÇÃO (PRE-INSPECTION MEETING)

Antes do início das atividades de fabricação, fornecimento, execução de serviço e inspeção,


deverá ser realizada uma reunião chamada reunião de pré-inspeção - Pre-Inspection

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Meeting (PIM); entre Vale, inspetor e fornecedor, em que deverão ser discutidos, definidos e
esclarecidos os seguintes itens:

 Discussão do PIT, e sua aprovação pela Vale;


 Verificação e discussão dos procedimentos, normas e padrões aplicáveis;
 Verificação dos requisitos técnicos e de qualidade dos documentos de
aquisição;
 Identificação dos subfornecedores;
 Atividades de inspeção a serem desenvolvidas no fornecedor e nos
subfornecedores;
 Aderência do sistema da qualidade do fornecedor aos níveis de inspeção
definidos na RT, e periodicidade de visitas do inspetor;
 Qualificação e certificação do pessoal no fornecedor e nos subfornecedores;
 Controle de atividades de soldagem – EPS, RQPS, RQS.

7.5 PROGRAMAÇÃO DAS VISITAS DE INSPEÇÃO

As convocações de inspeção deverão ser informadas pelo fornecedor à Vale e ao inspetor,


por escrito, com antecedência mínima de 05 dias úteis, caso o prazo não esteja definido nos
documentos contratuais.

Quando a Vale desejar participar da inspeção, o fornecedor deverá comunicar a Vale, por
escrito, com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis, ou conforme estabelecido
diferentemente pela Vale.

O fornecedor deverá apresentar a cada mês o plano de visitas de inspeção previstas para o
mês seguinte.

7.6 DOCUMENTOS A SEREM SUBMETIDOS PELO FORNECEDOR

Os documentos a serem preparados pelo fornecedor e submetidos à aprovação da Vale,


antes do início das atividades de fabricação e inspeção, estão desc ritos na GU-G-601.

7.7 REUNIÃO SEMANAL DE COORDENAÇÃO

Nessa reunião, o fornecedor deverá apresentar, no mínimo:

 Curva de progresso físico, até a semana anterior, em comparação com o


progresso previsto no contrato;

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 Quantitativos, por item, previstos e realizados na semana anterior e


acumulados no mês;
 Recursos alocados de mão de obra e equipamentos, por frente de serviços;
 Motivos do atraso nos serviços (se houver);
 Plano de ação para recuperação do atraso, como alocação de mão de obra
adicional, ou aumento de horas trabalhadas;
 Pendências e não conformidades do período, e ações para sua correção.

7.8 INSPEÇÃO DA MATÉRIA PRIMA E DE RECEBIMENTOS

No início da inspeção, e de acordo com o nível de inspeção adotado, o inspetor deverá


realizar as seguintes atividades, sem se limitar a elas:

 Realizar exame visual e controle dimensional dos materiais recebidos pelo


fornecedor e/ou subfornecedor para a fabricação do objeto do contrato, e
verificar sua origem, identificação e marcação;
 Verificar o sistema de armazenamento e preservação de chapas, e sua
adequada separação de acordo com sua qualidade, por exemplo, por cor, ou
outra marcação visível e indelével;
 Verificar o sistema de armazenamento de componentes para montagem,
como motores, redutores ou painéis elétricos, e de materiais como
solventes, tintas, lubrificantes e outros que necessitam cuidados especiais
como aquecimento ou ventilação, e sua devida proteção e identificação por
desenho, projeto e aplicação;
 Verificar o correto armazenamento dos consumíveis de soldagem de acordo
com as normas aplicáveis e as instruções dos fabricantes;
 Acompanhar e testemunhar as inspeções de matéria prima ou outros
recebimentos realizados pelo fornecedor nos subfornecedores, quando
previstos no PIT;
 Verificar a qualidade e conformidade das chapas com as especificações
contratuais, mediante a análise dos certificados de qualidade das usinas
e/ou certificados dos ensaios executados pelo fornecedor/subfornecedor
quanto a:
- Análise química e propriedades físicas, limite de escoamento, limite de
resistência e alongamento;
- Requisitos adicionais, como ensaio por ultrassom (US) para
determinadas espessuras e classe de chapas, ensaios de dureza,
impacto, ou outros especificados por norma ou pela Vale.

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 Verificar o sistema de rastreabilidade adotado pelo fornecedor e certificar-se


de que o N° das corridas e o N° de inspeção das chapas a serem utilizadas
na fabricação estejam identificados pelo fornecedor nos certificados de
usina, mediante códigos que devem ser transferidos necessariamente às
chapas correspondentes, por marcas indeléveis;
 Testemunhar ensaios comprobatórios ou complementares, quando
solicitados pela Vale;
 Analisar os certificados e gráficos de tratamento térmico (TT), quando
chapas, estruturas ou peças forem submetidas ao TT, confrontando os
seguintes parâmetros com as normas contratuais:
- Temperatura inicial do TT;
- Taxa de aquecimento;
- Temperatura do patamar;
- Tempo de permanência no patamar;
- Taxa de resfriamento;
- Temperatura final do TT.
 Verificar a qualidade de componentes recebidos de terceiros, quando não
inspecionados pelo inspetor na origem, de acordo com os certificados de
materiais e de qualidade dos fabricantes, em confronto com as
especificações técnicas contratuais. No caso de peças em grande
quantidade, como por exemplo: elementos de fixação (parafusos, porcas,
arruelas etc.), o inspetor deverá realizar a inspeção visual, dimensional e de
identificação e marcação por amostragem. O nível de amostragem, quando
não estabelecido nos documentos contratuais, deverá ser definido em
comum acordo entre Vale / inspetor / fornecedor;
 Submeter à aprovação da Vale a utilização de matéria prima ou componente
de características similares ou diferentes do especificado;
 Testemunhar ensaios executados pelo fornecedor, aprovados pela Vale,
especificados em ET ou RT e não contemplados nos certificados de usina.
Caso contrário, o material deverá ser rejeitado;
 Liberar os materiais para o início da fabricação.

7.9 INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO E MONTAGEM

7.9.1 Geral

O inspetor deverá realizar os seguintes controles durante a fabricação, recebimento ou


montagem, de acordo com o nível de inspeção estabelecido pela Vale:

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 Analisar os desenhos de fabricação, e comprovar que o equipamento ou


componente está sendo fabricado de acordo com a última revisão aprovada
pela Vale;
 Analisar o contrato de serviço e comprovar que o serviço está sendo
executado de acordo com o que foi aprovado pela Vale.

NOTA:

Em casos especiais, e quando aprovado pela Vale, o inspetor poderá realizar a inspeção
com desenhos comentados pela Vale (ainda não aprovados), desde que o objeto da
inspeção seja fabricado atendendo aos comentários.

 Verificar a traçagem e corte dos materiais;


 Verificar e testemunhar a rastreabilidade nas diversas fases de fabricação,
mediante transferência de sinete ou de outra marcação visível e indelével;
 Verificar a conformação mecânica, pré-montagem, limpeza e preparação de
juntas para soldagem (quando aplicável);
 Realizar exames visuais e controles dimensionais de peças avulsas ou
componentes montados, para a verificação do estado das superfícies e da
conformidade das tolerâncias de fabricação e de montagem com os
desenhos aprovados pela Vale;
 Certificar-se da boa condição dos instrumentos de medição utilizados na
inspeção, da sua devida identificação, e da validade da sua calibração,
mediante a verificação dos certificados de calibração;
 Certificar-se de que todos os equipamentos de produção estejam
compatíveis com a precisão exigida do componente a ser fabricado, e
estejam devidamente aferidos e com a certificação atualizada;
 Verificar se os procedimentos de ensaios destrutivos, não destrutivos, de
tratamento térmico, elétricos, de instrumentação, de pintura, galvanização, e
qualquer outro utilizado na fabricação ou na execução de serviços, tenham
sido elaborados e aprovados por pessoas qualificadas e/ou certificadas;
 Certificar-se da qualificação do pessoal executante dos ensaios e sua
aprovação pela Vale, ou por órgão ou empresa certificadora reconhecida;
 Verificar o uso correto dos procedimentos aprovados e dos critérios de
aceitação.

7.9.2 Soldas

O inspetor deverá:

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 Verificar os seguintes documentos de soldagem e sua devida aprovação


pela Vale:
- Plano de Soldagem (PS): que indica as juntas a soldar em todo o
equipamento e suas posições nos desenhos;
- Especificação de Procedimento de Soldagem (EPS), que indica:
 Os processos de soldagem a serem utilizados;
 Os materiais de base, e sua classificação;
 A faixa de espessuras;
 A geometria das juntas;
 A sequência de execução;
 As posições de soldagem;
 Os consumíveis (eletrodos, arames, fluxos e gases, com tipo,
classificação, características e vazão);
 As características elétricas (tipo de corrente, polaridade,
amperagem e voltagem);
 A técnica de soldagem (limpeza inicial e de interpasse, passes
retilíneos ou trançados);
 A velocidade e energia de soldagem;
 As temperaturas de pré e pós-aquecimento e as temperaturas
máximas de interpasse;
 O TTAT (Tratamento térmico de Alivio de Tensões), quando
aplicável;
 As variáveis essenciais para cada processo de soldagem;
 Referências aos RQPS de suporte.

- Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem (IEIS): que informa


como executar a soldagem de cada junta, indicando:
 O croqui da junta e a EPS aplicável;
 O processo de soldagem e todos os demais parâmetros da EPS
acima citados aplicáveis a cada junta;
 Ensaios a serem realizados e seu porcentual.

- Registro da Qualificação de Procedimento de Soldagem (RQPS): que


indica os parâmetros de soldagem utilizados para a soldagem do corpo
de prova e os resultados dos ensaios que qualificaram a EPS conforme
a norma especificada;

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- Registro de Qualificação de Soldador ou operador (RQS): que


comprova a habilidade do soldador em utilizar a EPS. Essa qualificação
é limitada pelas variáveis essenciais de cada processo de soldagem.

NOTA:

Esses documentos deverão fazer parte do data book.

 Certificar-se das seguintes condições:


- Boa condição das máquinas de soldagem e sua aferição atualizada;
- A EPS está fixada no local da soldagem;
- Correta aplicação dos parâmetros de soldagem, em confronto com
EPS e IEIS;
- As soldas são realizadas por soldadores qualificados, nas posições
corretas, e com as variáveis qualificadas, mediante a verificação da
lista de soldadores fornecida pelo fornecedor ou subfornecedor;
- As soldas são identificadas ao lado dos cordões pelos sinetes dos
soldadores ou outra marcação indelével que identifica o soldador;
- Os certificados de origem dos consumíveis de soldagem (eletrodos,
arames, fluxos e gases) analisados correspondem aos utilizados na
fabricação;
- Correta utilização dos consumíveis de soldagem, de acordo com as
normas aplicáveis e as instruções do fabricante.
 Realizar exame visual e dimensional das soldas para certificar-se da
ausência de defeitos de solda, como porosidades, mordeduras, aspecto
irregular do cordão (excesso de concavidade ou convexidade, reforço
excessivo, etc.), e da conformidade das tolerâncias dimensionais com as
normas técnicas, especificações e os desenhos aprovados pela Vale;
 Monitorar o índice de reparos de solda durante a fabricação, e solicitar
providências ao fornecedor ou subfornecedor, quando detectar um alto
índice de reparos em soldas realizadas por determinado soldador ou
processo.

7.9.3 Ensaios e Inspeção Final e de Recebimento

O inspetor deverá realizar os seguintes controles durante a fabricação de equipamentos,


materiais ou durante a execução de serviços de montagem:

 Testemunhar os ensaios realizados, dentre os quais:

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- Ensaios destrutivos e não destrutivos;
- Pré-montagens;
- Ensaios elétricos e de instrumentação e controles;
- Ensaios de tipo e de rotina;
- Testes de balanceamento estático e dinâmico;
- Testes funcionais;
- Testes de desempenho.
 Inspecionar a qualidade da preparação das superfícies para pintura ou
galvanização, (por processo químico ou jateamento), e a qualidade da
pintura ou galvanização;
 Analisar e assinar os certificados e relatórios apresentados pelo fornecedor e
subfornecedores, testemunhados ou não, indicando, em todos os
documentos, a condição de aprovado ou não, e testemunhado ou não;
 Dependendo do equipamento ou serviço, esses certificados e relatórios são
normalmente:
- Certificados de usina (matéria prima);
- Certificados de análise química e propriedades mecânicas de materiais
ensaiados pelo fornecedor a pedido da Vale;
- Relatórios de controles visuais e dimensionais;
- Relatórios de ensaios destrutivos;
- Relatórios de ensaios não destrutivos (END);
- Certificados de tratamentos térmicos (TT) e seus gráficos;
- Relatórios de pré-montagens;
- Relatórios de ensaios de pintura ou galvanização;
- Relatórios de ensaios elétricos;
- Relatórios de ensaios de instrumentação e controles;
- Certificados de ensaios de tipo e de rotina;
- Certificados de prova à explosão para materiais ou equipamentos que
devem operar em áreas classificadas;
- Relatórios de testes funcionais com curvas, temperaturas, índice de
vibrações, etc.;
- Relatórios de testes de desempenho (performance);
- Outro certificado ou relatório gerado durante a fabricação.
 Verificar identificação, marcação e embalagem (item 8.0);

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 Acompanhar o carregamento do material ou equipamento para transporte


terrestre, marítimo, ou aéreo, e verificar a documentação pertinente;
 Gerar Relatório de Inspeção (RI) para cada visita de inspeção realizada, e
Relatório de Não Conformidade (RNC), se necessário;
 Gerar Relatório de Comprovação de Eventos de pagamento, quando
pertinente;
 Analisar o relatório mensal de inspeção e diligenciamento gerado pelo
fornecedor, quando solicitado pela Vale, fazer comentários e indicar
possíveis desvios;
 Verificar o data book simultaneamente à evolução do fornecimento;
 Gerar o Certificado de Liberação (CL);
 Efetuar a inspeção de recebimento em conformidade com o PR-G-225.

7.10 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO

O RI deverá ser finalizado em, no máximo, 48 horas após o término da inspeção, e deverá
conter todas as atividades de inspeção realizadas na visita e seus resultados. Deverá conter
também fotos mostrando peças inspecionadas, particularidades da inspeção, evidências de
progresso de fabricação, confirmação de eventos, entre outros.

O inspetor deverá emitir sua opinião em relação ao progresso da fabricação ou serviço,


apresentar sua estimativa de entrega, e mencionar qualquer desvio que poderá afetar o
cronograma. O inspetor deverá compartilhar tais informações com o diligenciador que esteja
acompanhando o mesmo fornecimento (em caso de fabricação de equipamentos e
materiais) e ao gestor de contratos (ou outra pessoa designada pela Vale) no caso de
acompanhamento de montagens.

Adicionalmente, o fornecedor deverá gerar um relatório mensal de inspeção, se determinado


pela Vale.

O RI deverá conter no mínimo as seguintes informações conforme modelo PE-Q-605:

 Nome do cliente: Vale;


 Nome do fornecedor;
 Referências do instrumento contratual (OC e/ou CT);
 N° e data do RI;
 N° da ordem de serviço (OS) da Vale;
 Referências do material ou equipamento inspecionado conforme descrito no
instrumento contratual;

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 Nome do Projeto;
 Nomes dos participantes da inspeção: inspetor e fornecedor;
 Data da próxima visita;
 Documentos utilizados na inspeção: especificações, normas, e desenhos
com o N° da revisão e seu estado de aprovação pela Vale;
 Ensaios realizados e sua correlação com o PIT;
 TAG dos instrumentos de medição utilizados e data de validade da
calibração;
 Resultados obtidos, com clara indicação de aprovação ou rejeição,
ressaltando, nesse último caso, as não conformidades, e referenciando o N°
do relatório de não conformidade emitido, em conformidade com o PE-Q-
607;
 Datas de entregas: contratuais e previstas pelo fornecedor e pelo inspetor,
com comentários sobre as causas de eventuais atrasos, no caso de
divergências com as datas contratuais;
 Comentários sobre diferentes fases do fornecimento, tais como: projeto,
matéria prima, fabricação, ensaios, data book, transporte, opiniões sobre
andamento da fabricação, pontos críticos na sequência de fabricação ou de
montagem, medidas urgentes a adotar, necessidade de alterações, etc.;
 Comentários sobre o relatório mensal quando o mesmo for gerado pelo
fornecedor;
 Data e assinatura do inspetor e número do certificado de qualificação
quando aplicável.

7.11 RELATÓRIO DE NÃO CONFORMIDADE (RNC)

Deverá ser gerado pelo inspetor no formulário da Vale, conforme modelo PE-Q-607, e
eventualmente pelo fornecedor num formulário próprio, quando a qualidade dos materiais ou
equipamentos diverge das especificações ou normas contratuais.

O RNC deverá conter no mínimo os seguintes itens:

 Nome do Cliente: Vale;


 Nome do Projeto;
 Nome do fornecedor;
 Nº da ordem de serviço (OS) da Vale;
 Data;

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 Documentos associados: Nº do documento ou desenho;


 Referências do instrumento contratual, Nº do item da OC ou Contrato e sua
descrição;
 Descrição da Não Conformidade (NC);
 Disposição da NC, assinada pelo responsável fornecedor, normalmente do
departamento de engenharia;
 Resultado da ação;
 Aprovação ou Reprovação da ação pelo inspetor ou responsável Vale;
 Data e assinatura do inspetor.

O RNC deve ser submetido à aprovação da Vale, e na disposição, deve ser proposta uma
das seguintes alternativas:

 Usar como está: o produto poderá ser utilizado como se encontra com a
devida justificativa do responsável para tal decisão;
 Reparar: tomar ações para tornar o produto não conforme em aceitável ou
adequado ao uso pretendido inicialmente;
 Retrabalhar: tomar ações para tornar o produto conforme aos requisitos
estabelecidos inicialmente;
 Reclassificar ou reaproveitar: tomar ações para utilizar o produto em outra
aplicação, diferente daquela inicialmente prevista;
 Rejeitar: tomar ações para impedir o uso do produto e dar destinação
adequada.

Em caso de retrabalho ou reparo, o inspetor deverá acompanhar a ação corretiva pelo


procedimento aprovado pela Vale, e inspecionar o material corrigido, sendo que:

 Se o material corrigido for aprovado, o RNC deverá ser fechado, e assinado


pelo inspetor e pelo fornecedor como aprovado;
 Se o material corrigido for reprovado, um novo RNC deverá ser emitido pelo
inspetor.

Todos os RNCs deverão fazer parte do data book.

7.12 COMPROVAÇÃO DE EVENTOS

Essa atividade tem a finalidade de verificar o cumprimento, pelo fornecedor, de eventos pré-
definidos contratualmente, e que liberam total ou parcialmente pagamentos indicados no

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instrumento contratual. Esta atividade deve preferencialmente ser efetuada em conjunto com
o diligenciador responsável pelo acompanhamento do fornecimento em questão. Os eventos
normalmente comprovados pelo inspetor são os seguintes:

 Validação e aprovação de recebimento de determinados materiais e


componentes;
 Cumprimento de estágios de fabricação, execução de serviços, ou
finalização de ensaios;
 Pré-montagem ou montagem;
 Conclusão da pintura ou galvanização;
 Entrega de manuais e catálogos;
 Embalagem, marcação e identificação;
 Embarque parcial ou total de um equipamento ou componente;
 Entrega do data book;
 Aprovação de recebimento de equipamentos ou materiais no site;
 Conclusão de serviços de instalação ou montagem.

O não cumprimento de eventos programados deve ser comunicado à Vale, para a adoção
das medidas contratuais pertinentes, como multas, reprogramação de inspeção, ações
corretivas, etc.

Após a comprovação do evento pelo inspetor, o fornecedor deverá gerar o relatório para
torná-lo oficial. Esse documento deverá ser anexado ao relatório de visita correspondente do
inspetor, e uma cópia deverá ser entregue ao fornecedor para trâmites com a Vale.

O Relatório de Comprovação de Eventos deverá conter, no mínimo, a seguinte informação


conforme modelo PE-Q-608:

 Nome do cliente: Vale;


 Nome do fornecedor;
 Ordem de Compra / Nº do Contrato;
 Nº e Data do RI da comprovação do evento;
 N° da Ordem de Serviço (OS) da Vale;
 Nome do Projeto;
 Nomes dos participantes da inspeção: Vale, inspetor, fornecedor;
 Descrição do evento, conforme consta no instrumento contratual;

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 Resultado da verificação, indicando claramente a aprovação ou não do


evento;
 Data e assinatura do inspetor.

7.13 DATA BOOK

Deverá ser elaborado pelo fornecedor, de acordo com o procedimento PR-G-363 quanto ao
conteúdo e formato de apresentação.

O inspetor deverá acompanhar a elaboração e montagem do data book simultaneamente à


evolução do fornecimento, e analisar toda a documentação do fornecedor e subfornecedores
incluída no data book, quanto a conteúdo, lista de documentos, desenhos de conjunto, ET,
FD, certificados de materiais, rastreabilidade de materiais, relatórios de ensaios, relatórios
de inspeção, relatórios de não conformidades, documentos de soldagem, ou outros
documentos pertinentes ao fornecimento.

O método de aprovação do data book deverá ser definido entre Vale e fornecedor.

O inspetor é responsável pela cobrança do envio do data book pelo fornecedor para a Vale
na maior brevidade possível.

8.0 IDENTIFICAÇÃO, MARCAÇÃO, EMBALAGEM, PRESERVAÇÃO E


TRANSPORTE

Consultar a Especificação Geral Vale EG-G-401 e PR-C-013.

9.0 CERTIFICADO DE LIBERAÇÃO (CL)

Após a conclusão satisfatória das atividades de inspeção estabelecidas no PIT, o inspetor


deverá gerar o CL, conforme modelo PE-Q-609.

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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